Entre o fortalecimento dos BRICS e a dependência por equipamentos da OTAN, qual é o caminho para o Brasil?

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Norinco ST-1

Norinco ST-1

Sobre os Autores:

Prof. Dr. Vitelio Brustolin, professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard. Website: https://scholar.harvard.edu/brustolin

 Jornalista Alexandre Galante, especializado em assuntos militares e editor-chefe da revista e trilogia de sites Forças de Defesa. Serviu à Marinha do Brasil a bordo da fragata Niterói, colaborou com revistas especializadas e trabalhou no jornal O Globo


Thomas Malthus ficou famoso por calcular, no século XIX, que a população estava crescendo em escala geométrica, enquanto a produção de alimentos crescia em escala aritmética, logo, faltaria alimentos.

Esse conceito ganhou maior visibilidade na área militar em 2004, em um artigo de Jurgen Brauer e Paul Dunne que usa a ideia de “Malthusianismo Militar” (termo que já vinha sendo debatido em economia de defesa desde a década de 1980).[1]

A ideia é simples: o custo da tecnologia cresce em escala geométrica, enquanto o orçamento dos países cresce em escala aritmética (quando cresce). Logo, não haveria dinheiro para se investir em novas tecnologias. Mesmo países com Produto Interno Bruto (PIB) elevado – e percentual significativo alocado em Defesa – precisariam fazer parcerias estratégicas para criar tecnologias bélicas. Esse foi o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, que criaram um consórcio internacional (o Joint Strike Fighter) para desenvolver o caça F-35.

Qual é a consequência dos custos e da produção conjunta de armamentos entre os países? A principal delas é que parcerias militares precisam ser de longo prazo, especialmente quando há compartilhamento de propriedade intelectual sobre tecnologias (inclusive os famosos offsets, os acordos de compensação). Contudo, mesmo a simples compra de um armamento “na prateleira” requer confiança de ambos os lados.

Afinal, que país quer estar na mesma situação da Argentina na Guerra das Malvinas, quando teve dificuldades para usar os mísseis Exocet vendidos pela França? Primeiro porque os instrutores franceses não passaram todas as informações sobre a operação dos mísseis devido ao embargo imposto pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Segundo, porque a França teve que ceder as frequências de operação do radar dos mísseis ao Reino Unido sob demanda de Margareth Thatcher.

Míssil Exocet AM39 sob a asa de um jato Super Étendard argentino

Dito isso, em 2013, quando o Brasil decidiu adquirir os caças Gripen NG da empresa sueca Saab, uma das razões alegadas para a decisão foi o fato de a Suécia não ser membro da OTAN. Esse argumento não é mais válido. Após 200 anos de neutralidade, neste momento a Suécia está em fase de ratificação e irá se tornar tão membro da OTAN quanto a França e os Estados Unidos – países cujas empresas Dassault e Boeing competiam com a Saab no programa de aquisição FX-2.

Em 2021, o Brasil assinou um memorando de cooperação em segurança cibernética com a Finlândia. Esta desenvolveu grandes capacidades na área, após sucessivos ataques provenientes da Rússia. Apesar dos ataques, a Finlândia vinha se mantendo neutra havia 70 anos. Isso também mudou. O ataque da Rússia à Ucrânia abriu uma janela de oportunidade para a Finlândia. Neste momento, ao lado da Suécia, o país está em processo de ratificação de seu ingresso à OTAN.

Suécia e Finlândia não foram obrigadas pela OTAN. A agressão de Putin à Ucrânia levou o apoio das populações e dos parlamentares desses países pelo ingresso à Organização a níveis recordes. A princípio, Putin reclamou e ameaçou, mas após promover sucessivos ataques cibernéticos e invasões do espaço aéreo desses países bálticos, percebeu que não conseguiria impedir o ingresso de ambos na OTAN e acabou declarando que não se importava.

Em 2019, o Brasil foi designado um “parceiro preferencial extra-OTAN” dos Estados Unidos. Para conseguir essa designação, juntamente com o apoio dos EUA para ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil abriu mão do status de país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC). Status esse que nem a China – segunda maior economia do mundo – abriu mão, pois representa perda de proteção para a produção nacional. Em março de 2020, houve um segundo passo: os governos do Brasil e dos EUA firmaram o Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E).

Em 2021, militares da Marinha do Brasil participaram de exercícios militares com a OTAN, justamente no Mar Negro, agora parte do teatro de operações da guerra na Ucrânia.

Ao longo deste artigo elencamos outros fatos que demonstram a dependência das Forças Armadas brasileiras a equipamentos fornecidos majoritariamente por países da OTAN. Ao final, tecemos algumas considerações sobre as consequências disso para a política externa brasileira, sobretudo com relação aos BRICS. O intuito não é apresentar todas as aquisições de armamentos e acordos militares do Brasil, mas sim pontuar alguns dentre os mais relevantes.

Exército

A OTAN foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, para fazer frente à então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sobretudo após o Bloqueio de Berlim de 1948. Poucos anos depois, em 1952, um acordo de cooperação militar com os Estados Unidos acabou por amortecer o desenvolvimento tecnológico militar brasileiro – que passou a ter acesso a equipamentos obsoletos a baixo custo e, por isso, deixou a produção local em segundo plano.

Durante décadas o alinhamento do Brasil com os EUA se manteve. Foi apenas em 1977, quando o governo de Ernesto Geisel denunciou o acordo que havia sido assinado em 1952, que esse alinhamento teve uma breve pausa. A denúncia do acordo levou o Brasil a priorizar, durante algum tempo, a própria indústria bélica.[2]

Engesa EE-T1 Osório
MBT Tamoyo

Apesar de ter desenvolvido projetos próprios de carros de combate nos anos 1980, como o EE-T1 Osório da Engesa e o MB-3 Tamoyo da Bernardini, o Brasil não conseguiu produzi-los em série e continuou dependente de fornecimento externo. No final dos anos 90 recebeu tanques M60 dos EUA e Leopard 1A5 da Alemanha para substituir seus antigos M41 de procedência americana.

Em 2013 o Brasil comprou da Alemanha, outro país membro da OTAN, 34 blindados antiaéreos Gepard 1A2 usados, para a defesa antiaérea da Copa das Confederações, visita do Papa Francisco, Copa do Mundo e Olimpíadas.

Tanque M60 do Exército Brasileiro
Leopard 1A5 do Exército Brasileiro

Em 1978 foi fundada a Helibras, para produzir helicópteros de uso civil e militar (dentre estes os do projeto H-XBR). Em 1988 a Helibras formou um consórcio com Aérospatiale e Engesa, vencendo a concorrência internacional para fornecer helicópteros ao Exército brasileiro. Desde 2006, contudo, a Helibras é uma subsidiária da Airbus Helicopters. A Airbus, por sua vez, é um consórcio europeu, tendo como sedes principais as cidades de Marignane (França) e Donauwörth (Alemanha).

Helicóptero Pantera K2 do Exército Brasileiro montado pela Helibras

É importante ressaltar também que as Forças Armadas brasileiras adotaram o Sistema OTAN de Catalogação (SOC) desde 1972, para atender o gerenciamento de suprimentos. O SOC foi adotado porque é utilizado também pelos principais países produtores dos equipamentos utilizados pelo Brasil.

Em março de 2022 o Brasil tentou se associar ao Centro de Defesa Cibernética da OTAN. Ao longo de 2021 o governo brasileiro instruiu as embaixadas em países-membros do CCDCOE (Centro de Excelência de Defesa Cibernética Cooperativa) a consultar os respectivos governos sobre a aceitação de uma candidatura do Brasil. O setor Cibernético é elencado na Estratégia Nacional de Defesa (END) como um dos três estratégicos para o Brasil e é atribuído prioritariamente ao Exército. Os outros dois setores são o Nuclear (Marinha) e Espacial (Força Aérea).

Marinha

No final dos anos 1960, a Marinha do Brasil decidiu abandonar um contrato de compra de contratorpedeiros de escolta novos dos EUA para comprar fragatas do Reino Unido.

O Brasil decidiu comprar os navios no mercado europeu porque os EUA não queriam ceder ao País os equipamentos mais sofisticados da época para a guerra antissubmarino. Esta era a tarefa principal da Marinha diante da ameaça dos submarinos soviéticos em uma provável nova Batalha do Atlântico, em caso de conflito Leste-Oeste.

A compra das seis fragatas Mk.10 (classe “Niterói”) do estaleiro inglês Vosper Thornycroft, dotadas de um sistema de armas com equipamentos ingleses, americanos, franceses, suecos e italianos possibilitaram um salto tecnológico de 30 anos em relação aos meios navais operados pela Marinha do Brasil até então. Cinco navios da classe ainda estão em serviço depois de passarem por um processo de modernização a partir do início dos anos 2000 e serão finalmente substituídos pelas novas fragatas classe “Tamandaré”, construídas no País pelo consórcio Águas Azuis, composto pelo estaleiro alemão thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa e Segurança e Atech.

Fragata Liberal – F43, da classe Niterói. Cinco navios ainda continuam em serviço e serão substituídos pelas fragatas classe Tamandaré de tecnologia alemã – Foto Edson Lucas
Maquete da fragata classe Tamandaré projetada pela thyssenkrupp Marine Systems da Alemanha para atender aos requisitos da Marinha do Brasil

O Programa Nuclear da Marinha começou a ser desenvolvido em 1979 e, segundo projeções oficiais, deve se estender ao longo da década de 2030. É um dos poucos programas da defesa brasileira que permeia décadas e atravessa diferentes governos e que visa produzir um submarino de propulsão nuclear.

Em meados dos anos 1980, com o objetivo de começar a produzir seus próprios submarinos, a Marinha do Brasil fechou um acordo com o estaleiro alemão HDW para a aquisição de quatro submarinos IKL-209/1400 (classe Tupi). O primeiro foi produzido da Alemanha e os demais construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro com transferência de tecnologia. Um quinto submarino IKL-209 aperfeiçoado, o Tikuna, também foi construído no AMRJ.

Submarinos da classe Tupi de tecnologia alemã – Foto: DPHDM
Submarino Riachuelo S40, de tecnologia francesa

O know-how absorvido na produção dos submarinos alemães deu origem a projetos dos submarinos nacionais SNAC-1/2 e SMB-10, mas que não foram adiante por limitações técnicas e financeiras.

Sendo assim, em 2008, foi firmado um acordo com a França, país membro da OTAN, para a prestação de assistência técnica e capacitação brasileira para a concepção, o projeto, a fabricação, a operação e a manutenção de quatro submarinos convencionais classe Scorpène modificados (S-BR) e um submarino de propulsão nuclear, com a parte da propulsão de projeto e produção exclusivamente brasileiros. Conforme pontuado acima, o setor Nuclear, atribuído à Marinha, é elencado entre os três estratégicos na END.

Força Aérea

Dassault Mirage IIIEBR da Força Aérea Brasileira

No início dos anos 1970 a Força Aérea comprou 16 caças Dassault Mirage IIIE/D da França diante da recusa dos EUA em fornecer os caças Northrop F-5A. Os estadunidenses alegaram preocupação com o equilíbrio de poder da América do Sul.

Após a compra dos Mirage III da França, em outubro de 1974, a FAB recebeu o sinal verde do governo dos EUA e encomendou à Northrop 42 caças F-5 (36 do modelo E, Tiger II e 6 do modelo B).

Primeiro F-5E da FAB

Com a compra dos Mirage III, o Brasil também comprou um sistema de radares da França da empresa Thomson-CSF criando o Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo – SISDACTA, inicialmente cobrindo a região Sudeste com o primeiro CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. Os CINDACTAS II (Região Sul) e CINDACTA III (Região Nordeste) também foram equipados com os sistemas franceses.

Já o CINDACTA IV que cobre a Região Norte, acabou recebendo radares e equipamentos da Lockheed Martin dos EUA, depois de uma concorrência acirrada para fornecer os equipamentos do Projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia.

No início dos anos 1980, o Brasil, a convite da Itália (membro da OTAN desde 1949) decidiu participar do desenvolvimento do caça-tático subsônico AMX. Este – que voou pela primeira vez em 1984 e entrou em serviço na FAB em 1989 – era equipado com sistemas sofisticados e havia restrições para a venda de alguns deles para países não pertencentes à OTAN ou aliados “não preferenciais”, como era o caso do Brasil. Por causa dessas restrições, a FAB teve que optar por dotar o AMX brasileiro com dois canhões franceses DEFA de 30mm no lugar do estadunidense M61A1 Vulcan rotativo de 20 mm usado no avião italiano.

Protótipo brasileiro do AMX

O projeto e a coprodução do AMX pela Embraer permitiram à companhia adquirir conhecimento para os futuros projetos de jatos regionais, como as famílias ERJ e E-Jets, campeões de vendas internacionais. É preciso ressaltar que os jatos da Embraer utilizam sobretudo aviônica, motores e sistemas ocidentais.

Da mesma forma, o novo cargueiro KC-390 da Embraer utiliza o motor V2500-E5 do consórcio International Aero Engines (IAE), de amplo uso comercial.

No ano 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou o Plano de Fortalecimento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, que com o objetivo de fazer a compra de 150 aviões, 4 helicópteros de grande porte e a modernização dos caças F-5 e AMX. Batizado de programa F-X, até teve a Rússia como um dos concorrentes, com o Sukhoi Su-35 da Rosoboronexport, competindo contra o Mirage 2000-5 Mk2 da empresa Dassault (França) em parceria com a brasileira Embraer; o F-16C Falcon da Lockheed Martin (Estados Unidos); e o JAS-39C Gripen da Saab (Suécia). O processo se arrastou, houve uma mudança de governo que ocorreria em 2002 com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, e os exigências da concorrência mudaram. O programa foi relançado com o nome de FX-2 e acabou com a escolha do Gripen NG sueco, já mencionado no início deste artigo.

Caça Saab F-39E Gripen da FAB

Os programas de modernização dos caças F-5E/F e A-1 da FAB incorporaram a aviônica digital produzida pela empresa israelense Elbit, que também forneceu a aviônica do A-29 Super Tucano.

A Elbit, através de sua subsidiária brasileira AEL Sistemas, também desenvolveu o display de grande área (WAD) do caça F-39 Gripen da FAB.

Quanto ao setor Espacial, estratégico vide a END: o Brasil chegou a criar uma empresa binacional com a Ucrânia em 2006, a Alcântara Cyclone Space. Esta deveria servir para lançamentos espaciais a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O acordo foi denunciado (desfeito) em 2015, por conta da anexação da Crimeia pela Rússia, ocorrida em 2014, e do fomento à guerra civil no Donbass.

Naquelas regiões estava o parque tecnológico que interessa ao Brasil. A parceria malsucedida entre Brasil e Ucrânia consumiu quase R$ 1 bilhão dos dois países. Embora a Ucrânia seja apenas aspirante a ingressar na OTAN, cerca de 90% dos mecanismos dos satélites que o Brasil pretende lançar de Alcântara são estadunidenses. Sem acordos de salvaguardas, o Centro de Lançamento de Alcântara é inviável.

BRICS e as transformações na geopolítica global

Neste momento em que o mundo sofre uma reconfiguração no cenário geopolítico, há um anseio pelo fortalecimento (e até apelos para a expansão) dos BRICS. O acrônimo – incialmente chamado de “BRIC”, pela junção das letras iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China – foi formulado pelo economista Jim O’Neil, em 2001, destacando o potencial de crescimento desses países. A ideia pegou e, desde 2009, os chefes de Estado e de governo desses países passaram a se encontrar anualmente. Em 2011, por ocasião da Terceira Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do grupo, que adotou a sigla BRICS. Recentemente, Irã e Argentina pediram adesão ao grupo. Além disso, há poucas semanas, o presidente russo Vladimir Putin retomou a ideia de criação de uma moeda comum para o agrupamento.

O Brasil tem se beneficiado do comércio com países do grupo, sobretudo com a China. Desde 2009, esta tem sido a nossa principal parceira comercial, substituindo os Estados Unidos de uma posição ocupada por praticamente 100 anos. Atualmente, os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

Diante disso e das mudanças motivadas pela guerra na Ucrânia – as maiores transformações na geopolítica global desde a dissolução da União Soviética, em 1991 – alguns analistas têm defendido um maior alinhamento do Brasil com os BRICS. Em termos econômicos e comerciais, esse alinhamento pode fazer sentido, mas e em termos militares? Assuntos militares são eminentemente práticos. O que se pode fazer militarmente está, evidentemente, limitado aos meios disponíveis.

As Forças Armadas brasileiras chegaram a adquirir equipamentos de origem russa e chinesa, mas ainda em quantidades limitadas. Um exemplo é o míssil antiaéreo lançado de ombro Igla-S, usado pelo Exército Brasileiro e a FAB.

Igla-S no Exército Brasileiro
Helicópteros Mi-35 (AH-2 Sabre) da FAB

A FAB também recebeu, em 2010, 12 helicópteros de ataque Mi-35 da Rússia, que começaram a ser desativados no início de 2022. Problemas relacionados à manutenção teriam provocado a desativação prematura das aeronaves.

Já a Marinha do Brasil encomendou à China, em 2013, o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, construído pelo estaleiro Hangtong, em Xinhui.

Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira – H-39 construído na China

Mas a aquisição pelo Brasil de equipamentos mais sofisticados como carros de combate, blindados, aviões de combate e navios de guerra produzidos na Rússia e na China esbarra na cultura operacional militar brasileira, que ao longo de décadas se acostumou com uso de equipamento ocidental.

Atualmente os BRICS são um agrupamento informal, ou seja, que não têm status de organização internacional, nem de bloco econômico, militar ou diplomático. Também não são uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia. A despeito disso, em 2014 o grupo criou um Banco, que passou a funcionar em 2016, com capital inicial de US$ 100 bilhões.

O míssil de cruzeiro supersônico indiano Brahmos atraiu a atenção dos militares brasileiros
O HAL Rudra do Exército Indiano
MBT Norinco VT-4 da China, de 52 toneladas
Helicóptero de ataque chinês Z-10
O Norinco ST-1 da China está concorrendo no programa da viatura blindada de combate de cavalaria – média sobre rodas (VBC Cav-MSR) do Exército Brasileiro

Em termos econômicos, o Brasil tem muito a se beneficiar das relações com os demais países dos BRICS. Contudo, conforme exposto ao longo deste artigo, a decisão de alinhamento militar do Brasil vem sendo reiterada há décadas, desde que o País passou a adquirir armamento de países da OTAN, sobretudo dos EUA. Para além da questão geopolítica – a localização do Brasil no Atlântico Sul, distante dos demais integrantes dos BRICS – cabe ressaltar: assuntos militares são eminentemente práticos.

O que se pode fazer militarmente é limitado pelos meios disponíveis. O treinamento das Forças Armadas com determinados equipamentos, os armamentos e munições disponíveis, a superioridade dos meios em relação aos do oponente, o tipo de tecnologia – tudo isso importa. Logo, as decisões de política externa de um país precisam estar alinhadas às suas capacidades de defesa. Mudanças são possíveis, mas tomam tempo, vide o efeito do Malthusianismo Militar.[2]


[1] BRAUER, Jurgen e DUNNE, Paul. Arms Trade Offsets: What do We Know?, 8th Annual Defense and Security – University of the West of En- gland, Bristol, 2004.

[2] A indústria bélica brasileira chegou a ser uma das oito maiores exportadoras do mundo. No seu auge, produziu equipamentos de ponta como o carro de combate EE-T1 Osório, da empresa brasileira Engesa.

[3] Leia mais sobre o Malthusianismo Militar aqui: https://scholar.harvard.edu/files/brustolin/files/brustolin_pedone_martins_-_military_malthusianism_and_the_strategic_partnership_in_the_fx-2_program.pdf

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Allan Lemos
Allan Lemos
2 anos atrás

Não vai acontecer mas acho que o BRICS deveria se tornar uma aliança militar. Vejo isso como a única forma de garantir a nossa integridade territorial já que não temos coragem de construir a bomba atômica.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Com o tempo provavelmente vai virar ..

Henrique USA
Henrique USA
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Nenhum presidente seria tão burro de colocar o Brasil numa enrascada dessas, imagina uma guerra entre China e EUA em Taiwan e o Brasil ter que ser obrigado a tomar uma posição só por causa de uma clausula de contrato igual na OTAN.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Henrique USA
2 anos atrás

Você ainda acha que os EUA vai entrar em guerra com China por causa de Taiwan ? Kkkkk se nem a Ucrânia que a família Biden tem negócios lá ele entrou em guerra ..

Adunlucas
Adunlucas
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Taiwan é outra história. São muito mais importantes economicamente para os EUA, além de tecnologias de ponta que estão lá que os EUA não querem que caiam em mãos chinesas.

Reis36
Reis36
Responder para  Adunlucas
2 anos atrás

Mas já estão em mãos chinesas la também e China

paulo lahr
paulo lahr
Responder para  Adunlucas
2 anos atrás

Os EUA nem reconhecem Taiwan como uma nação independente. Quando a China atacar, se atacar, nao existe o que os EUA fazer. A nao ser uma guerra nuclear. Taiwan sera engolida pela China, isso eh irremediavel.

José Marinho
José Marinho
Responder para  Adunlucas
2 anos atrás

EUA e EU ja estao a investir em fabricas para que Taiwan se torne irrelevante, A China sabe isso e ela vai esperar que o mundo se adapte, Quando o mundo ja náo precisar de Taiwan a China ira tentar conquistar(não digo que vai conquistar porque a Ucrania que parecia um passeio para os russos afinal é um osso duro de roer).

GIL
GIL
Responder para  José Marinho
2 anos atrás

A Ucrania só esta sendo osso, porque a OTAN esta ai lutando por proxy, a OTAN entra com armas, inteligencia, dinheiro e a Ucrania entra com a carne. No campo economico a UE obedeceu o que USA mandou fazer e agora a mesma UE acabou dando um tiro no seu proprio pulmão.
Inflacion, recessão e pode que depressão, com queda do valor da moeda e a aparição de possiveis rachadura na UE, com a clara perda de competitividade para USA e China ja que acabou a energia barata.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Adunlucas
2 anos atrás

É sempre assim “ Taiwan é outra história “ então tá, se você acha que eles vão defender um país que eles nem reconhece, boa sorte .

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Adunlucas
2 anos atrás

com as fábricas que estão sendo feitas nos EUA, Taiwan tem prazo de validade,

João Augusto
João Augusto
Responder para  Henrique USA
2 anos atrás

Cláusula de contrato obriga p**ra nenhuma. Veja a situação da Ucrânia.

Pedro
Pedro
Responder para  João Augusto
2 anos atrás

Ucrania não é da OTAN. Não há obrigação contratual.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Pedro
2 anos atrás

E o tratado que os EUA e Reino Unido assinou pra proteger a Ucrânia em 1994/5 ?

Helder Lopes
Helder Lopes
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Aquele que a russia assinou?

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Helder Lopes
2 anos atrás

Sim , aquele que os EUA bancou pra transferir as armas pra Rússia ..

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

È aquela que a Russia assinou de não violar a soberania Ucraniana. Então é no mínimo obrigação o que eles estão fazendo: fornecer todo o apoio possível para a Ucrânia. Tanto material como econômico.

Chris
Chris
Responder para  Henrique USA
2 anos atrás

“Nenhum presidente seria tão burro de colocar o Brasil numa enrascada dessas”

Olha… Tivemos uma presidente que falava ate em estocar vento ! Se eu fosse voce, nao duvidava nao…

Figueiredo
Figueiredo
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

E por falar em aliança militar, quem será o próximo?

IMG-20220714-WA0000.jpg
Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Figueiredo
2 anos atrás

Talvez Scholz ? 🤣🤣

Augusto
Augusto
Responder para  Figueiredo
2 anos atrás

kkkkkkkkkkkk

Bem que podia ser esse safado do Macron, o velho caquético também seria uma boa, kkkkkk.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Figueiredo
2 anos atrás

Eita, é agora que a aliança vai se espatifar… Ah, lembrei que são democracias, sai um governo e entra outro não depende dos caprichos desse ou daquele líder.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Índia e China juntos?

tsung
tsung
Responder para  Palpiteiro
2 anos atrás

creio que eles foram ironicos. acredite

Figueiredo
Figueiredo
Responder para  tsung
2 anos atrás

Do jeito que os americanos estão agindo, acho difícil é uma aliança com eles.
Imagem queimadissima.
Ontem, a Índia assinou decreto instituindo comércio em moedas locais.
Dólar, nem pensar.

Figueiredo
Figueiredo
Responder para  Palpiteiro
2 anos atrás

A questão e: todos terão de seguir a China.
É a maior potência econômica do Mundo e não para de crescer
Enquanto Europa e EUA começam a se desmanchar com uma grande crise que se aproxima, a China divulgou hoje seus números de comércio exterior.
Aumento de 9,4% no semestre.
Os chineses são incansáveis.
Impossível competir com eles.

Sensato
Sensato
Responder para  Figueiredo
2 anos atrás

Quantos nicks diferentes você usa ao todo?

Capa Preta
Capa Preta
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Como vai virar se Índia, China e Rússia tem um monte de disputas territoriais entre eles? Com a China armando o Paquistão inimigo mortal da Índia?

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Capa Preta
2 anos atrás

China e Rússia continua com suas disputas e advinha quem é o maior apoiador da Rússia nessa guerra ? Exatamente a China .

Nada que dinheiro não resolva ..

Figueiredo
Figueiredo
Responder para  Capa Preta
2 anos atrás

Essa resposta é muito simples
O dinheiro fala mais alto.
Muito mais alto

Capa Preta
Capa Preta
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Da onde será que está gente tira que e possível China, Índia ou Rússia saírem lá do outra lado do mundo no pacífico…para defender território brasileiro? E quem disse que a gente precisa? Vocês já viram um mapa mundi? Não existe a menor possibilidade de nenhum país do mundo ocupar militarmente o Brasil, ou nos aplicam sanções econômicas que e muito improvável em um dos maiores mercados consumidores e exportadores de alimentos do mundo, ou então fazem o que sempre fizeram,comprar político safado de tudo quanto e partido e no enfiam ongs picaretas para se juntarem com um bando de traíras que tem aqui. Ou então apelam para armas de destruição em massa, daí vão abrir um precedente catastrófico no mundo e matar gente de fome em todos os continentes.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Capa Preta
2 anos atrás

“ China, Índia ou Rússia saírem lá do outra lado do mundo no pacífico…para defender território brasileiro “

E quem falou isso ? Só de fazer parte de uma aliança que seja defensiva ninguém vai ser louco de invadir ..

Guacamole
Guacamole
Responder para  Capa Preta
2 anos atrás

Vocês já viram um mapa mundi? Não existe a menor possibilidade de nenhum país do mundo ocupar militarmente o Brasil”

A Inglaterra fez isso com a China e a India usando apenas caravelas e os Estados Unidos com o japão usando alguns gunboats.

E a tecnologia deu um saldo de lá pra cá. 1 Aircraft Carrier tem mais poder aéreo que o toda a Força Aerea Brasileira. 

Capa Preta
Capa Preta
Responder para  Guacamole
2 anos atrás

Na época do império britânico não haviam mísseis anti navio para afundar suas caravelas de madeira, o Japão só se rendeu diante de duas bombas atômicas ,senão capaz de estarem lutando até hoje baseados no fanatismo do bushido. E um grupo Carrier pode nos causar muitos danos sim , porém e extremamente caro de manter, e por os coturnos aqui e manter e um pesadelo logístico que nenhuma nação do mundo quer pagar.

Henrique
Henrique
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Brasil garantir integridade territorial com Rússia/China/Índia no mesmo grupo?
kkkkkkk

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Qual o problema da Índia? Seria um dos poucos parceiros estratégicos realmente confiáveis do Brasil.

Garantir a integridade territorial com os EUA é ótimo, né?

Brasil já é membro do TIAR e veja o nível do equipamento das FAs, cuja culpa é da própria péssima gestão e não necessariamente dos “comunistas russos e chineses” e muito menos dos “sabotadores americanus du olhu azul”. Logo pq não mais uma aliança militar pra prevenir contra outro provável agressor?

E nem me venha com esse papo de parceria Extra-OTAN, pois a Argentina faz parte disso e o nível das FAs dela é lamentável.

Henrique
Henrique
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Se a culpa é da “da própria péssima gestão”… pq raios você ta falando de tiar, eua?
.
Os eua é culpado do Brasil ser muito inteligente e negligenciar a própria defesa agora?
.
e dai a solução é me aliar com países onde: 1 está promovendo uma guerra por expansão territorial, dois tem treta de fronteira ou ta construindo ilhas dentro da ZEE dos outros países e falando “perdeu”?
.
tenha teu ódio pela otan e pelos eua, mas saiba que isso não é desculpa pra ser cego

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Foi você quem começou ironizando os países alheios sem critério nenhum.

“Os eua é culpado do Brasil ser muito inteligente e negligenciar a própria defesa agora?”

Não, foi exatamente isso que eu disse, que se aliando à OTAN/TIAR ou BRICS não MUDA nada devido a problemas estruturais de gestão das FAs… Não conseguiu interpretar a parte que falei dos EUA? Meu Deus.

Sobre o imperialismo russo e chinês: Você esta correto. Mas deixamos de fazer negócios e de nos aproximar com os EUA após a invasão do Iraque, do Panamá e a divisão do unilateral da Sérvia, criando o Kosovo? Não, logo porque deveríamos fazer isso com os demais países? Esse raciocínio seu não tem lógica. Ações não são feitas com base em princípios éticos e morais mas em interesses, e SE fossem feitas baseadas em violação de integridade territorial então não teríamos negócio nem com os EUA e nem com o Iraque devido a invasão do Iraque. Eu sinceramente não vejo problema no Brasil ser mais dependente da aquisição de meios da OTAN, assim como a Índia é majoritariamente dependente de meios russos pois isso vem desde 1945, mas ser totalmente ou majoritariamente dependente é sim perigoso, além de deixar de avaliar ou adquirir meios de determinados países apenas por questões político-ideológicas… Sem contar é claro, que muitas vezes a aquisição de equipamentos militares é feita sem consenso ou discussão alguma com o MD ou a especialistas civis. Sem padronização, sem consulta, sem prestação de contas. Assim fica fácil ver casos como o Mirage, NAe A-12, modernização de Cascavel, modernização de M113 e Leopard 1A5.

Veja os programas militares indianos, valeria muito mais apena o EB ter investido no Barak em parceria com Israel e Índia do que ficar pensando em comprar BAMSE e depois ficar pensando em pagar ToT do Pantsir comprando míseras 3 unidades. Vejo muitos criticando o “entubamento” do Mil Mi35 a FAB, mas e o entubamento feito pela HELIBRAS e que não rendeu, em décadas, nenhum Know-How nacional de produção de helicópteros sem suporte técnico da Airbus? Nessa linha de raciocínio, vamos jogar fora também os Caracal e os Scorpene, igualmente entubados, já que queriam UH-60 e 212, certo? Ou se a entubação for Européia, ai pode? E a compra do A-12? Essa foi uma compra técnica e que preenchia os requisitos operacionais básicos da MB? Óbvio que não, mas pros militares era…

Aliás, veja o nível altíssimos de equipamentos que a França possui, desde CCs até equipamentos individuais pra infantaria. Sem contar as DAAes, artilharias e diversos outros sistemas. Pq os militares, sendo formados em ciências militares, não conseguiram unir o útil ao agradável? Porque ao invés de pagar o triplo num Caracal em relação ao Blackhawk, não encomendassem um combo francês de prateleira que o Brasil, de acordo com as próprias FAs, precisa pois foi requerimento das próprias força?

Porque, já que a França era um parceiro estratégico, ao invés de comprar helicóptero caro francês, não se comprasse um combo francês de prateleira que REALMENTE o Brasil precisa ao invés de tentar reinventar a roda fazendo helicóptero nacional?

Só de cabeça eu me lembro:
HA heli ataque Eurocopter Tiger (requerimento do EB)
CC Leclerc (Nova Couraça). (Os franceses tem 200 na reserva).
FREMM Aquitaine (Prosuper)-MB.

Agora, se voce não tem conhecimento técnico e já sai pro ad hominem de “ódio a OTAN e bla bla bla” me poupe de discussão.

Henrique
Henrique
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

“Foi você quem começou ironizando os países alheios sem critério nenhum.”

obvio que vou ironizar… vocês reclamam do imperialismo dos EUA mas querem correr pro imperialismo da Rússia e China…
.
qual a logica?

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Vocês o que cara? Onde eu reclamei? Disse que não há lógica negar cooperação devido ao imperialismo de um enquanto coopera com outro também comprovadamente imperialista.

Quem esta resumindo isso aqui a uma guerra de torcida é você…

É muito limitado mesmo. Falei X e esta respondendo Y…

Pouco importa se o Brasil faz parte de parceria Extra-OTAN/TIAR ou de uma provável parceria militar com o BRICS, pois o nível das FAs vai continuar o mesmo, logo não há lógica em se negar qualquer parceria e a possibilidade de defesa com qualquer país que seja. É difícil entender, né? Quem é fraco, não pode se dar ao luxo de ficar com “nojinho” de outros países por critérios político-ideológicos, muito menos de integridade territorial.

Henrique
Henrique
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

eu, torcida KKKKKKKKK
.
me acha um comentário meu ai fazendo torcida pra otan ou brics que eu calo boca.

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Restou apenas o “KKKK” em caps lock. E novamente o Non Sequitur. Onde eu disse que você é torcedor? Você responde com perguntas cínicas e irrelevantes como se eu fosse, como fez falando “vcs reclamam do imperialismo americano” sendo que nem reclamei.

1º ironiza sem critério nenhum outros países: Não comprovou nada.
2º Ninguém propôs solução pra defesa brasileira, esse problema é estrutural, logo devemos cooperar com todos os países e organizações independente de qualquer critério de integridade territorial.
4º fala em odio a otan e eua sem comprovação alguma da minha parte.
5º Levanta a tese de que “vocês” vulgo eu estou reclamando de algum imperialismo. (Não fiz isso).

É amigo. Quem esta precisando de provas aqui é tu. Eu não te chamei de torcedor, disse que você resume essa discussão a isso devido a sua limitação intelectual, e de fato resume. Ai só sobra falar do imperialismo chinês/russo, de dizer que o outro esta reclamando do imperialismo americano, de dizer que o outro tem odio a otan e eua e bla bla bla.

E novamente: Eu falei X e esta respondendo Y…

Realista
Realista
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Pra bom entendedor meia palavra basta !

Marcos
Marcos
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Vejamos alguns exemplos dessa péssima gestão.

Durante o programa CBERS, os EUA meteram 170 embargos apenas na câmera MUX. Tudo devidamente registrado no site da OPTO.

O falecido MAR-1 foi embargado antes mesmo de sair da fase teórica.

O VLS sofre embargo até hoje.

Posso citar milhares de outras “péssimas gestões” do Brasil.

EUA é um amorzinho

Henrique
Henrique
Responder para  Marcos
2 anos atrás

tenho certeza que China e Rússia tb são amorezinhos

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Um é nosso maior parceiro comercial e o outro tem muito a agregar ..

Henrique
Henrique
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

espero que o outro seja a índia pq se for caras da vodkaKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Marcos
Marcos
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Sem os caras da Vodka tu fica sem comer.

Henrique
Henrique
Responder para  Marcos
2 anos atrás

sim.. Rússia monopólio universal do fertilizante.. havia esquecido kkkkkkk
.
fala nisso cadê os navios e fertilizante.. só chego um até hj

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Duvido muito .

Kornet
Kornet
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Cara,vc tá parecendo que é o cara do relógio quebrado do ataque ao Irã.
Vá ser lambe-botas dos Eua e da. OTAN na casa da zorra.
E não venha dizer que sou de Rússia,China ,pois a minha sempre foi e será brasileira,nem de bandeira vermelha eu gosto,argh!

Figueiredo
Figueiredo
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Acostume-se.
Tirando o G7, os EUA são considerados bolsa fora.
Tóxicos.
Pessoal tá querendo distância.

Carlos Alceu Gonzaga
Carlos Alceu Gonzaga
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Pelo visto você nunca teve negócios com indianos…

Tutor
Tutor
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Não sou grande fã de regimes como o chinês e russo, MAS, uma coisa é fato (já aconteceu): houve uma tentativa de nossos “amigos” ocidentais de se criar uma Resolução na ONU para que questões relacionadas às mudanças climáticas fossem analisadas no Conselho de Segurança da ONU, como uma ameaça à paz. Não citava diretamente nenhum país, mas, isso poderia ter consequências sérias ao Brasil, se fosse implantada.
Foram Rússia e China que votaram contra, e evitaram essa palhaçada.

Sensato
Sensato
Responder para  Tutor
2 anos atrás

Sim mas não por serem bonzinhos ou por nos amarem mas pra não se tornarem alvo também.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

China e Índia sob aliança militar?
Uma aliança aonde nossos “parceiros” estão do outro lado do mundo?
Sério mesmo?

Henrique
Henrique
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

globalização, mundo sem fronteira de certo…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Considerando-se a atual MB ( e o resto das FA’s como um todo ), fico imaginando o tipo de ajuda que ela poderia dar pra nossos “aliados” do outro lado do mundo…

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

“Uma aliança aonde nossos “parceiros” estão do outro lado do mundo?”

Essa é a representação da OTAN e do AUKUS, não?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Compare a diatância dos EUA pra Europa, e depis compare a distância entre Brasil da China ou Índia.
E você se esquece do tamanho da USNavy, e das milhares de bases militares e infra-estrutura que os EUA já tem na Europa.

Seria engraçado ver a MB cruzando metade do mundo com sua meia dúzia de A4 e Niterói, pra dar assistência a China…

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

E quem disse que a China precisaria de ajuda?

Também seria hilário ver a marinha dos países do leste europeu como Estônia, Letônia, Polônia e Romênia tentando cruzar o atlântico pra socorrer os EUA… Mas os EUA também não precisaria de ajuda…

Entre todos os países fracos, a OTAN é aliança mais forte, mas também com os países mais fracos militarmente. Seu argumento de distância se destrói com a AUKUS. Distância geográfica nunca foi critério pra existir ou não aliança ou qualquer parceria, veja o caso do Eixo e da aliança entre Japão e Alemanha. Caso contrário a China não seria nossa maior parceira comercial.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Sobre a questão da AUKUS, o Tio Sam ter centenas de bases e infra-estrutura no Hawaii, Japão, CS e na própria Australia, o que facilita, E MUITO, a ajuda na região, além de sempre terem 2 supercarriers + suas escoltas na região.
E é POR ISSO que a “distância” TAMBEM NÃO É problema no caso da AUKUS.

“Distância geográfica nunca foi critério pra existir ou não aliança ou qualquer parceria, veja o caso do Eixo e da aliança entre Japão e Alemanha”
Bixo, tú tem noção de que você usou como exemplo uma aliança que PERDEU a Segunda Guerra justamente por causa da distância entre eles?
Qual a ajuda que a Alemanha podia dar pro Japão, e vice-versa?

“Caso contrário a China não seria nossa maior parceira comercial.”
Tem certeza que você quer coparar parceria comercial com parceria militar? Tem certza disso?

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

O eixo perdeu a WW2 devido a distância? Caramba. Então as vitórias táticas, estratégicas e operacionais dos aliados foram inúteis? Nunca foi planejamento do eixo lutar de forma cooperativa e enviar suporte aos aliados pra outro continente. A Alemanha inclusive ajudou a Itália na África, na Grécia e nos Balcãs e também se prejudicou bastante mesmo sendo perto, logo esse argumento esta refutado. O que lidera a vitória num combate são fatores operacionais, táticos e estratégicos, não apenas infraestrutura ou logística. Tanto é que a URSS conseguiu derrotar os alemães em Stalingrado antes do Land-Leese surtir efeito.

A aliança militar dos EUA com o Japão foi criada em 1945, muito antes dos EUA criar toda essa infraestrutura, naquela época inclusive eles só possuíam o Havaí como ponte. Idem pra URSS que prometeu defender Cuba a uma grande distância de seu território e mesmo sem grandes infraestruturas militares. O início de qualquer aliança ou parceria é sem infraestruturas. Impressionante como você ignora isso! Ninguém aqui esta falando que a China tem mais que os EUA ou algo do tipo!

Óbvio que a infraestrutura americana é melhor, ninguém negou isso, impressionante como a gente fala X e você responde Y. Mas então como fica o argumento de que o Brasil não poderia auxiliar, sendo que os países fracos da aliança também não podem auxiliar os EUA? Esse argumento seu cai por terra de tão ridículo que é.

Parceria militar=/= aliança militar.

Isso é possível independente da distância, o Gripen comprova isso, você não conseguiu literalmente interpretar o que eu disse e ainda responde erroneamente. Sobre aliança militar: É possível também, desde que cada país lute de forma independente.

Inclusive o desempenho italiano com auxílio alemão foi pior que o japonês sem auxílio!

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Caramba irmão. Cada textão pra negar o óbvio. Você não consegue entender que seria um tipo de aliança impossível? Qual parte de haver uma barreira intransponível entre nós e esses países vocês está fingindo não enxergar? Como chegaríamos no TO para ajudar nossos “aliados”? Desceríamos com nossa poderosa esquadra pelas águas tranquilas do Drake? Passando de lá (supondo que argentinos e chilenos estejam conosco), como nossa esquadra vai passar pelas frotas americanos e de seus vários aliados no pacífico? Não sendo esse o plano, seria passar pelo canal do Panamá? Já sei, cruzar o atlântico, contornar a África e ver se dessa vez acertamos o caminho para a Índia? Kkkkkkkkkkkkkkk tu não consegue mesmo ver que não tem sentido estarem defendendo isso? Agora o caminho contrário, como chineses, russos e indianos iriam nos ajudar? Você acha mesmo que iriam enfrentar as poderosas forças Navais dos EUA só pra dar aquela mão pra gente? Na situação mais louca que existe, nesse completo devaneio, onde uma aliança militar seria firmada, unindo inimigos históricos como Indianos e chineses, cujos soldados se engalfinham o ano todo na fronteira, você não consegue enxergar quem para nós, sob o ponto de vista prático, seria uma imensa burrice? Teríamos uma Gama de aliados que podem nos atacar pelo Atlântico e ninguém que poderia nos ajudar. No máximo, os hermanos ou os venezuelanos, que viriam tomar porrada com a gente. De todas as imbecilidades que já vi comentarem por aqui, essa da aliança militar do Brics foi uma das maiores. Concordo que devemos cooperar sim. Muita oportunidade boa, especialmente junto a China e Índia. Mas esse negócio de aliança militar é uma completa idiotice.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

E a distância entre esses “aliados” e a incapacidade dos mesmos de cobrir e suprir as necessidades do outro estão entre os motivos da derrota. Os EUA e o Império britânico tinha essa capacidade já os demais não.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

A Itália teve suporte alemão e perdeu do mesmo jeito senhor Thiago… Não leu o comentário acima do rapaz?

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Nascimento, não tive a oportunidade de ler essas considerações do colega . O meu comentário é uma reação as colocações antecedentes. Os meus comentários ficam sistematicamente presos na moderação, acompanhar o debate fica complicado.

O colega está equivocado.

Em nenhum momento houve um suporte alemão minimamente comparavel ao que os EUA forneceu aos seus aliados.

Logística e infraestrutura não são fatores secundários. Um dos motivos da derrota do eixo reside na incapacidade de manter viva a cadeia de suprimentos, assegurar o abastecimento para a produção de equipamentos e as operações militares.

Os EUA já possuíam vários territórios no pacífico que conectavam fisicamente com teatro asiático não apenas o Hawaii como o colega afirma, além dos vários territórios dos aliados .

Os britânicos não mantiveram o controle de Gibraltar, Suez e ilhas onde judas perdeu a botas por casualidade ou capricho. Logística, controle e domínio da rotas.

A Itália não estava preparada para entrar em guerra. Quando os alemães solicitaram a participação italiana, Mussolini enviou uma carta que ficou famosa como a “lista de molibdênio ” onde relatava tudo aquilo que era necessário. Os alemães responderam que era impossível satisfazer os pedidos italianos. A Itália precisava no mínimo de 2 anos para se reerguer e preparar para novos grandes conflitos após as intervenções na Líbia, Etiópia, Albânia e Espanha .

As manobras navais da marinha italianas eram muitas vezes limitadas pela falta de combustíveis e a Royal Navy teve um discreto sucesso em manter o bloqueio naval . Ou seja, mais uma vez os aliados dominavam as rotas e a logística.

Gilson Elano
Gilson Elano
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Na cara não!

Tutor
Tutor
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Oxeeee! E as orações, não valem de nada não?

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

E qual problema ?

Alberto
Alberto
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Sim, apesar de a China está do outro lado do mundo já é a maior marinha de guerra do mundo, continua a lançar novos vasos de guerra quase todos os meses e já está em vias de construir uma base naval na costa ocidental da África. O Brasil e América Latina são vistos pelo Ocidente como área de influência e não como parceiros, se aproximando do Oriente o Brasil poderia ter acesso a tecnologias até na área espacial de países como China, Rússia e Índia que são muito mais abertos a fornecer tecnologia do que o Ocidente. Mas fazer oque, se muitos apesar de o Brasil ser tratado de maneira secundária e até mesmo desrespeitosa pelo Ocidente nutrem essa idolatria pelo Ocidente.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Alberto
2 anos atrás

A “maior marinha de guerra ” só considerando o número das unidades porque em termos de capacidade, potência de fogo e toneladas a maior continua a USN…

Quanto ao acesso a tecnologias … Tenho que lembrar para o colega que toda vez que algum país procurar TOT vai sistematicamente parar na EUROPA…. Hoje a Coreia do Sul vende material bélico, fornece assistência e participa de concorrências internacionais inclusive na Índia graças a essas TOT !

Alberto
Alberto
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

A Europa está de “pires na mão” pedindo de Taiwan e Coréia do Sul que os ajudem a construir fábricas de Chips, dos comuns usados na indústria, os avançados então nem almejam …

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Alberto
2 anos atrás

Investir dezenas de bilhões para subsidiar plantas de fabricação de chips é a sua definição de “pires na mão”….

Ações necessárias para reintroduzir em solo nacional alguns processos industriais e manter certa autonomia e independência. Estão tentando reverter alguns efeitos negativos da globalização que garantiram o crescimento da RPC como a deslocalização industrial… Acho que você ainda não percebeu.

Taiwan e Coreia do Sul, ambos aliados ocidentais e mais dois maravilhosos exemplos de como a colaboração com o Ocidente foi profícua…

Sobre os chips que “avançando eles não almejam” , vocês está um pouco desinformado :
Intel Announces 80 Billion euro Investment Plan to Set up Mega-Fab in Germany: Will Produce 2nm and 1.8nm Chips

A nova planta francês é que será para produção de Chips indústriais.

E não confunda o processo de fabricação com a fase do design que ainda é feita principalmente por empresas ocidentais.

Estão tão atrasados que regularmente a RPC compra empresas européias em áreas estratégicas na tentativa de obter tecnologias e patentes…e
com maior frequência os países europeus estão vetando essas aquisições. Você vive mesmo no mundo da lua 🌒

Alberto
Alberto
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Taiwan está superando os EUA na fase de design
Intel terá ajuda de Taiwan para construir sua fábrica
O próprio Pentágono alertou que os EUA perderam a capacidade técnica de construir Chips avançados, tanto é que pediram para Taiwan construir uma fábrica no Texas
Europa ficou para trás até em Chips comuns, avançados nem se fala então…
Estão com o plano agora de pedir para que Taiwan e Coréia do Sul construam fábricas de Chips comuns na Europa.
Leia, é só acompanhar as reportagens e notícias, fatos colega…rs

Alberto
Alberto
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Teve uma reportagem inclusive aqui está semana mostrando isso, LEIA…rs

Kornet
Kornet
Responder para  Alberto
2 anos atrás

Chapéu de alumínio cega,sera que causa retardo tb?
Pois não conseguir enxergar o óbvio das parcerias caracu é preocupante.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

A professora ainda não chegou na parte das conjunções coordenativas adversativas, não é, camarada? Certo, vou esperar você aprender. Depois volte aqui para debater.

Nilson
Nilson
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Ok … eles tem s400 e s500 , su57, missel hiperbólica…. já a OTAN está de olho na Amazônia brasileira. As FA da América Latina são uma piada… será por quê?

Thom
Thom
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Aliança militar China e Índia? kkkkkkkkkk
Jamais vai acontecer isso.

Alberto
Alberto
Responder para  Thom
2 anos atrás

Índia já participa da Organização para Cooperação de Xangai, que também inclui o Paquistão. Apesar das rivalidades, não é de interesse da elite indiana e da elite chinesa uma guerra entre esses dois gigantes.

Alberto
Alberto
Responder para  Thom
2 anos atrás

Lembre-se, entre potências e superpotências militares como China, Rússia, Índia, Japão, Paquistão, Coréia do Sul, Turquia, Irã, Israel, Coréia do Norte, França, Inglaterra, Alemanha, Itália e EUA as relações são por interesse, diferente do que muitos pensam de maneira inocente no Brasil.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Thom
2 anos atrás

Por essa razão eu escrevi “não vai acontecer”. Você ainda não aprendeu a ler direito ou é só obtuso mesmo?

Vendéen
Vendéen
Responder para  Thom
2 anos atrás

Olá, Tom,

Não diga “nunca” porque minha noiva conseguiu me fazer dizer sim ao casamento lol.

Sério (esperando uma boa tradução do Google):
A “realidade básica” prova que você está certo. É óbvio que esses 2 protagonistas estão em modo de hipocrisia “eu também não te amo”.
Além disso, embora seja um participante muito importante na cúpula do BRICS, a Índia também participou recentemente em Tóquio de uma reunião do “Quad” (uma aliança de cooperação militar que reúne EUA, Japão, Austrália e Índia).
https://www.whitehouse.gov/briefing-room/statements-releases/2021/03/12/quad-leaders-joint-statement-the-spirit-of-the-quad/
O paradoxo é que essa aliança visa (não ocultamente) opor-se à influência estratégico-militar (mas não só) da China apesar da participação da Índia nos BRICS. Engraçado não?
 Sendo assim, isso não significa uma possível participação no “clube AUKUS”, mas de alguma forma uma complementaridade anti-chinesa.
“O lugar da Índia no Quad à luz de AUKUS”
https://ras-nsa.ca/fr/la-place-de-linde-dans-le-quad-a-laune-daukus/
Por enquanto tudo isso faz com que uma possível aliança militar eficiente iniciada pelos membros do BRICS possa parecer “um quebra-cabeça chinês” rs

Caso contrário, a última reunião dos BRICS cujos membros representam pelo menos 40% da população mundial contribuíram com até 50% para o crescimento econômico mundial (a ser verificado, salvo engano) é com as circunstâncias da agressão russa na Ucrânia muito, muito particular .
Particular quando se trata de se opor ao G7 (o único propósito é acima de tudo se opor aos EUA lol) enquanto tenta por qualquer meio (muitas vezes muito cômico) justificar radicalmente os méritos da agressão de Putin e necessariamente oferecer os chamados países “em desenvolvimento” um modelo diferente e, portanto, querendo ser melhor.
Modelo obviamente proposto à imagem dos líderes das governanças autocráticas dos BRICS que são:
O “presidente eterno para a vida” da Rússia, o ditador Putin e Xi Jinping da China, que justamente se caracteriza por um comunismo detalhado revisto, flexível à vontade para não morrer dele.

Em suma, apesar da importância intrínseca essencial dos vários acordos internacionais e, portanto, das relações internacionais, tudo isso às vezes parece um patético “banho em um pote de pus” lol.

Bom Dia a todos

Wellington Kramer
Wellington Kramer
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Claro, claro, lutar ao lado da China.

GoDDrax
GoDDrax
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Isso não vai acontecer, a China tem pendências territorial com índia e também já teve rusgas com a Rússia e a África do Sul não tem peso politico ou militar.
Juntos os 4 estão cagando para Brasil, só vão vir até nós quando for conveniente.
O Brasil dificilmente vai ter uma bomba, falta vontade militar e politica principalmente por não termos nenhuma ameaça concreta a integridade territorial.
Mal estamos conseguindo terminar um Submarinho Nuclear, uma bomba então nem se fala.

pangloss
pangloss
Responder para  GoDDrax
2 anos atrás

A bomba nuclear está muitos degraus acima do nosso estado atual. Precisamos de coisas muito mais triviais.
Se tivéssemos a bomba, como a lançaríamos? Como protegeríamos as instalações militares que a lançariam?
Falta muita coisa.

sergio
sergio
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

O tempo da nossa bomba atomica veio, e passou, não da mais, mais nem por isso deveríamos nos privar de um poder dissuasório semelhante a das armas nucleares, existem outros meios de provocar destruição em massa sem o uso nuclear, novos tipos de materiais de alto desempenho e alta energia ja estão sendo estudados como substitutos a armas nucleares, especialmente na china, e o melhor não a nenhum empecilho legal ou acordo que restrinja seu uso, ate por que esta tudo em fase embrionaria, basta so vontade politica.

Lucas
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Não vejo isso acontecer.
Índia e China são rivais. É muito difícil imaginar eles entrando numa aliança militar.
Assim, é bem difícil mesmo de imaginar se vc realmente conhece um pouquinho de geopolítica.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Lucas
2 anos atrás

Já vi que analfabetismo funcional reina por aqui. Esse é o retrato da educação brasileira.

pangloss
pangloss
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Acho que há rivalidades internas ao BRICS, sobretudo entre China e Índia, que limitam bastante essa possível aliança militar.
O Brasil está distante demais dos demais integrantes do grupo, à exceção da África do Sul – e são exatamente os dois países de menor capacidade militar, entre os cinco membros.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  pangloss
2 anos atrás

A África do Sul tem – ou talvez tinham, atualmente o setor passa por uma crise tão grande que o futuro é muito incerto- uma indústria bélica de fazer inveja ao Brasil.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

A Índia vai entrar para a mesma aliança militar que a China (que recentemente abocanhou um pedaço de território indiano e tem outras disputas territoriais com os mesmos), pode acreditar.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Sim, sim …acredita.

leonidas
leonidas
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Não há como os BRICS se tornar uma aliança militar.
Ao contrário da Otan e do Pacto de Varsóvia não estão no mesmo espaço geográfico e 3 integrantes deles são nações de verdade e não republicas de banana.
São Índia, China e Rússia.
Neste caso temos “3 machos alfa” e alfas não partilham o mesmo terreno por razões óbvias, além do mais China e Índia são potenciais inimigos, seja por questões de fronteira seja pelo apoio decisivo de Pequim à Islamabad inimiga jurada da Índia.
O caminho do Brasil seria tomar vergonha na cara e negociar muito bem de modo a garantir que EUA, Rússia, China e UE possam coexistir com uns tomando a atenção dos outros enquanto a gente corre em desenvolver nossos arsenais militares com tecnologia própria.
Ter armas como o Brasil tem hoje de nada serve em caso de confrontação com um bloco hegemônico ou que consiga aliança com a nação que seja nossa fornecedora.
Temos um serio problemas que foi a adesão ao TNP feita pelo traidor da republica brasileira vulgo FHC, este cara junto com o Collor deveria estar preso por alta traição aos interesses da nação brasileira…

Andre
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Aliança militar incluindo China e India?

Achei que só o Da Lua tinha essa imaginação…é um descolamento da realidade

Filipe L. Constante
Filipe L. Constante
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Concordo Allan. O Brasil não tem coragem de construir não só uma bomba nuclear, mas os meios de entrega.

Figueiredo
Figueiredo
2 anos atrás

Com o agravamento da crise econômica mundial, cada vez menos a pauta da Europa Ocidental e OTAN será relevante para o resto do Mundo.
Ainda mais com o fortalecimento econômico dos países asiáticos e sua relação com o BRICS.
Essa pauta perderá importância.
Na verdade já está perdendo e se acelerando, em vista da expansão do BRICS com países de grande porte como Irã e Argentina e outros que podem se candidatar como Indonésia, Egito e etc.

Nemo
Nemo
Responder para  Figueiredo
2 anos atrás

A Turquia também é candidata.

pangloss
pangloss
Responder para  Figueiredo
2 anos atrás

Irã e Argentina somam mais problemas do que soluções.
Aliás, o Brasil também.

Pedro
Pedro
Responder para  pangloss
2 anos atrás

Pois é..vamos deixar de priorizar parcerias com EUA e Europa para priorizar “potencias” como Irã e Argentina que tem “pautas mais importantes” …..pior que na cabeça de uns faz sentido…
A Embraer e outras empresas poderiam dizer adeus para muitas tecnologias que utilizam em seus produtos…com certeza ia ser um sucesso

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 anos atrás

O que esse artigo deixou claro, ao menos pra mim, foi o quanto os EUA ( e o resto do Ocidente, de modo geral ) nos boicotam tecnologias de ponta, sempre que possível.
A MB, na época da Guerra Fria, tinha como “papel” a guerra anti-submarina contra subs soviéticos, os EUA não pensaram 2X em nos negar tecnologias de ponta em sonares.
Serei negativado por isso, mas já que a China é nosso principal parceiro comercial, porque não eles serem nossos principais parceiros em P&D? Qual o problema de termos projetos tecnológicos em comum?
Não estou dizendo pra que nossas FA’s comprem material chinês de alta trcnologia ( embora eu não veja problema nisso ) e sim aprofundar nossos laços com eles, principalmente na área aeroespacial.
A verdade é que décadas sendo “aliados” da OTAN trouxeram o quê, exatamente, pro Brasil?

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Quem boicotou o Brasil foi o próprio Brasil !!!
O Brasil sempre teve um alinhamento maior com os países Ocidentais e a OTAN, porém os últimos governos Brasileiros preferiram alinhamento com Cuba, Venezuela, China, etc… E mesmo assim 90% do nosso material bélico é de origem Ocidental, o que prova que até um certo ponto eles confiam em nós, mas não ao ponto de entregar para gente o “estado da arte” bélico, o que acho bem normal… Vai lá e vê se a China nos passa a tecnologia de misseis hipersônicos ??
Assim como o Brasil jamais entregaria a tecnologia do Submarino Alvaro Alberto, ou do ASTROS para Argentina por exemplo… Muitas coisa nem a Turquia que é membro OTAN consegue, e acha que o Brasil vai conseguir ?
Tecnologia “sensível” deve ser desenvolvida no próprio país para não ser dependente, e a Turquia é exemplo disso, não adianta mudar o fornecedor (CHINA ou RUSSIA), sempre vai ser assim…
O Brasil comprou os Mi-35 da Russia, e olha o pesadelo que é hoje para manutenção deles, isso só para citar um exemplo de que mudar de fornecedor as vezes não resolve o problema…
O que tem que ser feito de começo, é gastar melhor os recursos, principalmente em pesquisas e desenvolvimentos de novas tecnologias

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Nelson Junior
2 anos atrás

Então pq não entregaram tecnologia de sonares pro Regime Militar? Naquela época não havíamos nada russo/chinês nas FAs.

Então esse brigadeiro é mentiroso?

“Embargos Tecnológicos CONTRA o Brasil praticados pelos Estados Unidos: 2008 FLASHBACK “Força Aérea”!”

https://www.youtube.com/watch?v=G0_pmfML4q0

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Porque era tecnologia “sensível” na época

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
Responder para  Nelson Junior
2 anos atrás

As tecnologias mencionadas pelo brigadeiro não eram todas “sensíveis”…

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  Nelson Junior
2 anos atrás

Investimento pesado em tecnologia, esse é o caminho

LUCAS DA SILVA RIBEIRO
LUCAS DA SILVA RIBEIRO
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Os chineses também não vão nós ajudar muito, pela histórica aliança com os estados unidos, Ter posicionamento é importante, porque quem fica em cima do muro ninguém vai confiar.Quem está em cima do muro não tem opinião própria e pode cair para um lado ou para o outro. Quem vai ceder tecnologias sensíveis ao Brasil??

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  LUCAS DA SILVA RIBEIRO
2 anos atrás

Acho também que o Brasil deve deixar bem claro seu alinhamento com o Ocidente, mas nem por isso deixar de fazer comércio com China e Russia…
Um coisa é alinhamento politico, ideológico e militar e outra coisa é comércio…
E repito, o que for tecnologia “sensível” deve ser desenvolvida aqui, o brasileiro é muito criativo, basta ter investimento que ninguém segura a gente

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
2 anos atrás

BRICS é o futuro ..

E que venha mais países; Argentina, Irã, Arábia Saudita , Indonésia ,Egito e se bobear Turquia ..

É só questão de tempo , ainda é cedo mas o BRICS é inevitável !

pangloss
pangloss
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Tudo bem conjecturar um futuro glorioso para o BRICS. Mas juntar Irã e Arábia Saudita foi um exagero retórico, não?

Realista
Realista
Responder para  pangloss
2 anos atrás

China e Índia não estão juntos no BRICS ?

Mensageiro
Mensageiro
Responder para  Realista
2 anos atrás

Há diferenças religiosas e geopoliticas muito grande entre os dois do oriente médio. Recentemente drones iranianos atacaram refinaria saudita.

Ricardo Hufner
Ricardo Hufner
2 anos atrás

Certa vez eu vim aqui e trouxe o orçamento militar Turco, que é semelhante ao nosso, porém eles possuem uma quantidade de armamento e também qualidade que não há comparativos com o Brasileiro e uma quantidade de tropas ativas ainda maior que a nossa, isso para justificar o quão nosso orçamento de Defesa é pessimamente administrado, mas vieram falar “ain, mas eles tem benefícios por ser da OTAN e sobre o dólar”. Apesar de eu achar esse tipo de argumento extremamente falho, trago outros dois exemplos: Argélia e Marrocos.

Argélia tem uma força em números semelhante a atual nossa e o Marrocos um pouco menor, porém o orçamento deles este ano será de USD 13.9 Bilhões e USD 6.8 Bilhões, respectivamente. O melhor a usar de comparação é a Argélia, que hoje possui inúmeros programas Militares, fabrica sob licença o Boxer, que chegará na sua unidade número 500, é reconhecidamente o APC mais caro do planeta e ainda sim um país como a Argélia consegue sustentar um programa desse tipo e outros; uma quantidade enorme de T-90SA e está negociando T-90MS, que deverá substituir os T-72M1 e T-72M1M, além de outros diversos programas; como também está adquirindo BMPT-72 e modernizará seus T-62 para algo semelhante ao BMPT; e ainda possuem dezenas de S-400, Iskander-E, S-300 e Pantsir…

O Exército Popular Argelino – equivalente a Forças Armadas Brasileiras, o Exército “Exército” deles mesmo é chamado de Forças Terrestres da Argélia ou Algerian Land Forces – possui quantidade e qualidade superior a tudo o que temos aqui, em todos os níveis, com um orçamento equivalente a menos de 2/3 do nosso, que está orçado em aproximadamente USD 21 Bilhões esse ano.

Então não adianta ficar aqui chorando pra ter 1.8% ou 2% do PIB se nós gastamos extremamente mal tudo o que temos, haja vista programas recentes como EE-9M e futuramente Leo 1A5M, cujo programas estão longe de serem baratos. O custo de um protótipo do EE-9M Cascavel será maior do que o Marrocos pagou nos seus M1A1SA e estamos falando de uma viatura infinitamente mais simples e que pesa muito menos. Aliás, para proporções ainda piores, um protótipo do EE-9M será pouco mais que duas vezes mais caro que um VBTP Guarani de fábrica, que chegou a ser orçado em pouco mais de R$ 4.5 milhões cada a um tempo atrás. Além de outros programas milionários que simplesmente já começam fadados ao fracasso, como modernização do M113, MSS 1.2AC, MANSUP e entre outros, que seriam perfeitamente contornados na escolha melhor de outros programas, como aquisição de outros meios ou mesmo compra de licença ou desenvolvimento em conjunto de outros, sendo esses dois algo demonstrado com maestria pela Turquia e Índia, que aproveitou esses tipos de manobras para aquisição de MEM e agora possuem industrias de Defesa robustas com o aprendizado adquirido na compra de licença de fabricação ou desenvolvimento em conjunto.

Outro país que eu poderia citar é a Polônia, que apesar de ser OTAN, não usa o euro, pagando tudo em Zloti Polaco, uma moeda mais fraca do que a Brasileira, tendo uma economia mais fraca que a Brasileira, tendo um gasto militar anual semelhante ao da Argélia (USD 14 Bilhões esse ano), mas a qualidade de material e programas desenvolvidos é algo jamais pensado aqui pro Brasil, apesar da Polônia atualmente ter uma tropa bem menor que a do Brasil, porém estará aumentando seu efetivo para ser maior que o nosso e o aumento previsto em comparação ao PIB tornará o orçamento Polonês praticamente igual ou pouco inferior ao nosso.

Então, antes de qualquer aumento no orçamento de defesa, precisa haver uma reforma séria no Ministério da Defesa, com este centralizando as compras em uma Secretaria Especial tal qual é feita em vários países por ai. Hoje temos a Secretaria de Produtos de Defesa que simplesmente é uma gerenciadora da BID por parte do GF, em que nada interfere nas compras de meios e equipamentos militares que ficam exclusivamente por parte das Forças, apesar de hoje a Força Aérea ter o melhor sistema de escolha de MEM que é o COPAC; o Exército costuma meio que fraudar licitação colocando ROB/RFI com requisitos que somente um ou dois concorrentes podem preencher e muitas vezes esse segundo só existe para fingir concorrência, como é o caso agora do VBC-SR 8×8, em que o LAV 700 tem chances remotíssimas, só podendo ser salvo pelo poder do FMS com total incompetência na oferta de negócio por parte da CIO (Consórcio da Iveco Defense e Oto Melara); e a Marinha, nem precisamos dizer como é, já que seus programas começam de um jeito e no meio deles, mesmo após escolhido o vencedor, vão mudando os requisitos como se não houvess amanhã, como é o caso das FCTs, além dos sonhos do Almirantado se sobressair às verdadeiras necessidades da Força, como ter a pachorra de querer sonhar com Aviação de Caça e NAe enquanto não conseguem patrulhar de forma minimamente aceitável a ZEE Brasileira, o que por si só não seria o suficiente.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Comparar o orçamento da Defesa Brasileira com qualquer outro país é uma grande sacanagem.

O que é gasto com pensões e aposentadorias nas nossas FFAA daria pra nos transformar em potência militar em uma geração.

O correto a ser feito, para o bem das nossas FFAA e do próprio país, era separar isso do orçamento da defesa e transferir o pagamento de aposentadorias e pensões para a Previdência Social. Pois daí a fiscalização sobre os super salários, pensões das filhas casadas que fingem que são solteiras, etc seriam ao menos desmascaradas e combatidas.

Mas e coragem para algum governante mexer nesse vespeiro?

Isso sem falar nas regalias: plano de saúde especial para militares e família, hotéis de trânsito, refeitório de oficiais, carro com motorista para comandante de OM, etc

Se acabassem apenas com essas mamatas, já sobrava MUITO dinheiro.

pangloss
pangloss
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Eu ia responder ao Ricardo Hufner sobre a peça de ficção que é o nosso orçamento, mas você respondeu antes, e melhor.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Cidadão…
Desopila dessas histórias….
O gasto com pensão e aposentadoria sempre virá de um lugar, a União.
Pagar o militar igual ao civil já foi comprovado q sairia muito mais caro. MUITO. Esquerda e Direita já fizeram essa conta e deixaram como está.
As filhas já não tem direito. As q tem, nesses últimos 3 anos tem passado em uma grande inspeção, q a Receita Federal nunca tinha feito. Agora fizeram.
Não existe plano especial de saúde. Tanto é, q não é descontado do IR.
Hotel de Trânsito sai bem mais barato q pagar diária ou hotéis em convênio pra viagens de inspeção e transferências.
Refeitório de oficiais chega a ser risível…. pelo menos onde servo quando estava na ativa. Há muito tempo q a refeição é a mesma com poucas exceções.
O carro com motorista não é luxo, meu caro, é pro Cmt estar disponível 100% do tempo. Comandei 3 vezes e, quando chamado, nunca tive desculpa pra não ir. Nunca tive desculpa pro horário de chegada e saída. E despachei muito muito muito enquanto em deslocamento.
Se preocupe é com corrupção dos governos. Se preocupe é com um judiciário q acha q tem q proibir a Bandeira Nacional pq é “símbolo de um candidato” enquanto deveria ser de todos.

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

O problema é que a sociedade iria ver abertamente que um militar da União custa 19 vezes o que custa um CLT.
Não existe nada que justifique esse GAP enorme.
Amigo, se a diferença fosse de 2 para 1, já seria algo bem estranho. Agora 19 para 1?
Há absurdos enormes na estrutura de servidores militares no Brasil, são salários, benefícios e verdadeiros privilégios que são MAQUIADOS pelo orçamento.
Isso que eu escrevi os militares sabem, justamente por isso eles “camuflam”.
Servidor aposentado com 48 anos é de matar, pior: aposentadoria INTEGRAL.
Sou de SC, aqui o governador bombeiro militar ganha quase 40 mil de aposentadoria com menos de 50 anos.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Prezado
Bombeiro não é forças armadas. Pra começar.
Segundo, 19 vezes a CLT????
Não é MESMO!!! Os 30 a 35 anos na ativa na base da CLT custa menos q os 30 anos na reserva integral. Essa é a chave.
Agora, calcula 4.000 militares indo pra reserva remunerada por ano mais a pensão da esposa. É o máximo.
Em contrário, põe todos os militares da ativa ganhando a CLT….
Essa é a chave q todas as equipes econômicas viram. Simples assim.
Agora, maquiados…. Desconheço nas FFAA.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

O problema é essa mentalidade: “precisava de motorista pra produzir 100%”. Sempre haverá desculpa pra qualquer coisa. A maioria dos ocupantes de cargos de chefia ou cargo de direção, no âmbito civil, não tem essa palhaçada de “preciso de motorista pra me concentrar”. Isso aí é o tipo de desculpa que vai aparecer pra 100% das palhaçadas que vão criando e, aos poucos, vão minando o orçamento. No âmbito civil, argumentaram: precisamos pagar tudo o que há de melhor para nossos parlamentares ou juízes, de forma que sejam incorruptíveis. Aí pagam: auxílio disso, auxílio daquilo. Verba de gabinete. Verba de custeio. E um monte de patacada. Resolveu? É claro que não resolveu. Ano que vem parece que é o recorde das emendas de relator. O famigerado orçamento secreto. Você acha que não tem pilantragem de todo o tipo nesse montante? O Brasil precisa de um choque pra começar a querer dar certo. Pessoas que realmente gostem do país, que realmente queiram mexer nos problemas e resolver. Esse governo atual, que se dizia “low profile” já mostrou inúmeras vezes que não serão eles que resolverão nada. E enquanto não resolve, continuamos assim…irrelevantes. Com mentalidades institucionais impregnadas quanto a justificativas para absurdos injustificáveis.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Sim, o dinheiro das pensões virá da União.
Então por qual motivo o órgão responsável da União, a Previdência Social, não ser o responsável por pagar e principalmente fiscalizar esses pagamentos?
Ninguém muda isso devido a pressão que os Generais fazem nos péssimos presidentes que nos governam desde sempre.

A “mamata” das filhas do oficiais foi extinta no ano 2.000. Porém pelos cálculos da época, ainda vamos ter que pagar pensões pelos próximos 60 anos!
Muito bom saber que a receita federal foi pra cima delas. O que tem de mulher casada na igreja, com filhos, morando junto com o marido e recebendo pensão como solteira é uma grandeza.

Verdade, não existe Plano de Saúde.
Existe o FUSEX que é muito melhor do que qualquer plano de saúde existente no mercado. Custo mais baixo, atendimento de alta qualidade.
E veja bem, não acho errado a existência do FUSEX, muito pelo contrário, vocês pagam por ele.
Porém o orçamento dele deveria ser separado do orçamento operacional das FFAA.
Porque ver o “dinheiro militar” sendo gasto com viagra e bomba peniana é no mínimo ridículo.

A comida das OMs é a mesma para Soldados e oficiais? Ótimo!
Então que comam todos no mesmo refeitório.
No US Army o General encara a mesma fila do “bandejão” que o soldado.
Aqui ainda tem OM aonde o refeitório dos oficiais tem taifeiro fazendo as vezes de garçom pros oficiais.
Isso em pleno Século 21!!

Hotel de Trânsito “sai bem mais barato q pagar diária ou hotéis em convênio pra viagens de inspeção e transferências”.
A ideia em princípio era boa.
O problema é que virou festa!
Pode ir militar aposentado, com família, pagando tarifas bem mais baratas. Virou um “Candeias” militar funcionando dentro das Forças Armadas.
Aí eu te pergunto: Pra quê gastar tempo e dinheiro com isso?
Repassem todos os hotéis de trânsito para os Clubes Militares e tirem mais esse “penduricalho” das costas do EB!

O carro com motorista não é luxo se o militar for comandante de brigada, divisão, RM ou Comando Militar.
Esses sim precisam estar despachando de qualquer lugar, pois são responsáveis por 5, 10, 15 mil militares e toda sua gestão administrativa e operacional.

Agora me explique o motivo de um Tenente Coronel comandante de Batalhão e até mesmo o Major ou Capitão de alguma Companhia independente precisar de motorista particular?
Conheço cidade com 200 mil habitantes aonde existe um GAC, o comandante mora a 10 minutos do Quartel e o bacana vai de “motorista particular” trabalhar. Isso é injustificável!

E eu me preocupo sim com o Judiciário, o maior câncer desse país, aonde ocorrem o maiores absurdos com dinheiro público, que é usado para pagar regalias dignas dos antigos Sultões muçulmanos.
E também com os políticos picaretas que nos roubam desde sempre.

Porém como ex-militar não aceito que nossas Forças Armadas continuem funcionando da mesma forma desde o tempo do Império.
E enquanto somos obrigados e reformar M113 e Cascavel, os gastos desnecessários comem uma boa parcela do orçamento e a previdência militar sufoca qualquer chance de modernização real das nossas FFAA.

Natan
Natan
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Ouvi dizer que quase 80% do orçamento militar é gasto com folha de pagamento. Confere?

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Prezado
Quando vc fala do padrão do FUSEX com custo baixo é melhor do mercado…………. evidencia q está bastantissimo equivocado sobre o assunto.
No mais, é só retórica de achismo.

Natan
Natan
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

O problema é que o déficit da previdência social do INSS é de 3 mil e poucos reais por pessoa por ano. O déficit da previdência militar chega a mais de 100 mil reais por pessoa, por ano. Levar isso para a previdência social significa mais desequilíbrio para o trabalhador aposentado.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Natan
2 anos atrás

Se levar isso para a Previdência, pode saber que esse déficit militar cai quase pela metade.

O que tem de “vista grossa”, irregularidades e até mesmo falcatruas ali naquelas pensões, não cabe nesse espaço de comentários.

E os principais interessados em resolver isso deveriam ser os prórpios Generais. Mas é aquela coisa.
O cara que é General hoje, tem garantido pensões para suas filhas.

Mudar a fiscalização pra quê?

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Para com a história de falcatrua.
Tem???? Denúncia!!!! Cadê ???? Cadê????

E é bem simples:
Paga plantão, periculosidade, hora extra e noturna pra todos e põe a reserva no teto.

Eu tenho certeza q será melhor pros militares.

Já participei dessa conta pro GF mais de uma vez. Não é por menos q digo: Direita e Esquerda não mudaram.

Moriah
Moriah
Responder para  Ricardo Hufner
2 anos atrás

Eles pelo menos estão estrategicamente posicionados para flertar com os dois lados. Aqui, estamos isolados no lado americano.

Fabricio Lustosa
2 anos atrás

Isso não deveria sequer ser uma questão a ser debatida. Os países da OTAN tem desprezo pelos países latinos e demais não ocidentais, sempre foi assim. Brasil sempre foi uma espécie de aterro sanitário em vários aspectos para esse pessoal, inclusive o militar. BRICS, que tende a se expandir, é o único caminho. Mas vai ser difícil demais sair do jugo do patrão do norte que tem uma parcela de fanáticos brasileiros que simplesmente endeusam esse país como se fosse uma entidade e satisfeitos ao extremo em comer qualquer sobra sanitária que chegue de lá. Difícil ao ponto de ter até conflito armado vez que os EUA jamais vão admitir perder tamanho e rico aterro.

Material arquivo
Material arquivo
2 anos atrás

Estamos ferrados com os 2 grupos políticos que comandam o Brasil.
A tendência do Brasil é pior bastante caso os 2 grupos continuem.
Ambos idiotizam a população e são absolutamente vendidos.

pangloss
pangloss
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

O pior aspecto é que esses dois grupos já perceberam que investir no fanatismo lhes garante o governo ou, na pior da hipóteses, a liderança da oposição.
Cada um desses dois grupos precisa do outro, como seu antípoda a motivar a própria militância.

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  pangloss
2 anos atrás

Exatamente!
O problema é que a maioria não enxerga essa maldade (estratégia) política.
Não existe nesse mundo presente melhor para o PT do que o Bolsonaro, é o estereótipo perfeito de uma oposição. O contrário também é verdadeiro.
Na prática: são idênticos!
Eu falo com tristeza que o Brasil vai piorar substancialmente essa década, sendo que já perdemos a década anterior.
São 2 grupos políticos extremamente ricos e corruptos, dificilmente alguém terá força para enfrentá-los.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Na prática são idênticos. E os fanáticos que lhes sustentam tbm são idênticos.

Jose vians
Jose vians
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Alguem ai já ouviu falar de paises não alinhados ? Na atual conjuntura e porque não ? Brasil, Nigeria, Indonesia, Africa do sul etc

Natan
Natan
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Lula e Bolsonaro precisam um do outro. O primeiro não assinou nenhum pedido de impeachment do segundo. O segundo baseia sua campanha quase que exclusivamente no primeiro. Vou votar no terceiro colocado nas pesquisas, nem que seja pra dar chance a algo diferente.

Wilton Santos
Wilton Santos
2 anos atrás

O artigo não menciona que o Brasil só comprou caças Mirage e F-5, pois os EUA negou vender os F-4 para o Brasil. Eles alegavam que o caça F-4 era muito poderoso para um país subdesenvolvido como o Brasil. A mesma história está se repetindo com o F-35. O governo brasileiro nem cogita adquirir pois sabe que o governo dos EUA vão negar. Outro absurdo são os mísseis ar-ar dos caças F-16 chilenos que ficam armazenados nos EUA e só poderão ser utilizados após aprovação dos norte americanos. É muita cretinice o Brasil continuar a se submeter a esse tipo de humilhação!

santiago
santiago
Responder para  Wilton Santos
2 anos atrás

O Brasil nem cogita simplesmente porque não consegue pagar um f35. A galera está muito mais interessada em aumentar contingente (e suas patentes ) e não em usar tecnologia de ponta, seja ocidental ou não.

Moriah
Moriah
Responder para  santiago
2 anos atrás

O F35 representou um salto enorme em relação ao Harrier, só que foi um salto quântico em preço, praticamente levando a conta dos membros da OTAN que o utilizarão para o vermelho. Não existe alternativa, meio-termo, nada que faça a ligação entre os dois.

Marcos
Marcos
2 anos atrás

Se o Brasil fosse “gente”, meteria logo 8 Brahmos Made in India em cada Tamandaré + 1 CIWS AK730 made in China.

Seria simplesmente o navio com mais poder de fogo no hemisfério sul.

Moriah
Moriah
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Melhor seriam 32 Barak 8 com o ELM 2238 e mais 8 Matador MT-1.

Thiago A.
Thiago A.
2 anos atrás

“Thomas Malthus ficou famoso por calcular, no século XIX, que a população estava crescendo em escala geométrica, enquanto a produção de alimentos crescia em escala aritmética, logo, faltaria alimentos”

Uma teoria comprovadamente erronea e ficou mais que evidente que as previsões catastróficas eram uma furada . Todas as nações desenvolvidas passaram por uma estabilização ou até queda demográfica .

O avanço da técnica permitiu alcançar níveis de produção inimagináveis. Não há escassez de alimentos, pelo contrário há um certo desperdício e consumo excessivo por determinados países que gera escassez em outros que possuem um poder de compra inferior.

A qualidade de vida do ser humano, em média, passou por um melhoramento exponencial e hoje tem acesso a educação e saúde que antes eram privilégio da classe alta e aristocratica.
Isso é comprovado pelas taxas de alfabetização, mortalidade infantil e expectativa de vidas.

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

O artigo não é sobre isso. É sobre a aplicação das ideias de Malthus na área militar (Malthusianismo Militar). Os cálculos de Malthus estavam certos; eram até óbvios, mas a mudança de tecnologia de fertilização e cultivo de terras permitiu maior produção de alimentos. Ainda assim, atualmente mais de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo. Agora voltando à área militar: que novas tecnologias estão barateando a produção de inovações? Quem detém essas tecnologias? Veja o exemplo citado no artigo, do F-35.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Maurício Bart
2 anos atrás

Ok o artigo não é sobre isso, mas foi utilizado para validar o artigo uma premissa equivocada . Os cálculos deles estavam errados, a tecnologia acompanhou o crescimento populacional e o próprio desenvolvimento dessas sociedades estabilizou a demografia.
Sim, atualmente milhões de pessoas passam fome, até no Brasil que é um grande exportador de alimentos, então o motivo não é a escassez mas a desigualdade. O poder de compra dessa camadas da população não é suficiente nem atrativo, os produtores preferem direcionar a própria produção para o exterior. Sem falar do próprio desperdício cotidiano de alimentos.

“Agora voltando à área militar: que novas tecnologias estão barateando a produção de inovações? Quem detém essas tecnologias? Veja o exemplo citado no artigo, do F-35.”

Caramba, difícil dizer, eu deveria trabalhar na DARPA ou fazer uma pesquisa muito bem documentada e relatar todos os novos desenvolvimentos que prometem revolucionar o nosso mundo . Assim de cabeça e de maneira leiga: a tecnologia quântica; a inteligência artificial sempre mais aprimorada; a produção em massa de chips sempre mais baratos; armas de energia dirigida; uma rede de dados mais poderosa e sem necessidade de instalações físicas como cabos submarinos. Imagina como séria simples desenvolver e inovar com esse novo nível de acessibilidade e potência de dados ?

No mais, a inovação sempre foi cara por isso quem lidera são sempre os melhores e os que aplicam mais recursos .

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Na área de defesa o Mathusianismo Militar descreve exatamente o que está acontecendo: o custo das tecnologias continua a crescer muito acima dos orçamentos de defesa. A pesquisa básica e aplicada para o desenvolvimento de novas tecnologias é cara. Aliás, hoje mesmo foi publicada uma matéria aqui na trilogia: Grã-Bretanha e Japão pretendem fundir programas de caças Tempest e F-X Ela foi publicado no Poder Aéreo: https://www.aereo.jor.br/2022/07/15/gra-bretanha-e-japao-pretendem-fundir-programas-de-cacas-tempest-e-f-x/

marcos
marcos
2 anos atrás

Esperava mais do artigo. Não houve sequer ponderações acerca da reação da OTAN a uma (quase impossível) aquisição pelo Brasil de material bélico oriundo de Rússia, Índia e China. O que faria a OTAN, do ponto de vista econômico ou militar? Quais as consequências disso para o Brasil no seu relacionamento com os EUA? E se o BRICS incorporasse o Irã? E a perda ou ganho de influência regional com o veto ou apoio à entrada da Argentina? Se o Egito fosse aceito, venderíamos o KC 390 pra lá?
De todo modo, acredito que o Brasil deve insistir e aprofundar o relacionamento com o BRICS, mas, pragmaticamente falando, acho quase impossível a compra de armamento significativamente capaz dos países do BRICS (talvez, com exceção, do Brahmos), seja por causa de grana, seja pela reação da OTAN e nossos políticos não querem enfrentar isso.

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  marcos
2 anos atrás

O artigo não é especulativo. Ele está fundamentando em fatos. Se fosse para ficar especulando e escrevendo achismos, poderia ter sido publicado no Facebook, não aqui.

Rogério Melo
Rogério Melo
2 anos atrás

Os países da América do Sul deveriam se unirem e criar um centro de desenvolvimento de tecnologias militares e planejamento estratégico da região criando uma indústria de equipamentos militares q abasteceria os países q fizessem parte do grupo.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Rogério Melo
2 anos atrás

Pra que? Pra na primeira oportunidade deixarem de comprar esses produtos e irem mendigar para americanos, europeus, chineses ou russos? Os argentinos não eram parceiros no KC390? Quantos encomendaram até agora?

Claudio Moreno
Claudio Moreno
2 anos atrás

Sem muito que me extender:

_BRICS ademais de independencia em setores chaves de nossa indústria de defesa (ex. motores aeronáuticos, equipamentos de guerra eletrônica entre outros).

CM

Atirador 33
Atirador 33
2 anos atrás

Ótima matéria, bato sempre na mesma tecla, sempre leio comentários que culpam os países membros da OTAN por boicotar nosso projetos militares, por exemplo o programa nuclear da marinha do Brasil.

O problema é que a culpa é única e exclusivamente nossa enquanto nação, por não conseguir desenvolver nossas próprias tecnologias, não temos capital humano, não formamos os profissionais capacitados para desenvolve-las, e sempre culpamos alguma nação do grupo das potência militares por esse atraso.

Quanto a comprar equipamentos made in BRICS, o que eles tem a nos oferecer? A Rússia com equipamentos arcaicos e a invasão da Ucrânia está mostrando isso. A China ainda com capacidades qualitativas questionáveis, é só ver o desespero dos Paquistaneses com os problemas dos navios militares comprados novos da China, que não conseguem resolve-los. A Índia é uma bagunça logística, que faz o dever de casa, mas ainda não é autossuficiente, e vem promovendo a politica da diversificação de fornecedores de meios militares.

Temos diversas dificuldades e desafios nas nossas estruturas educacionais (três esferas), que não serão resolvidos, se forem corrigidas as disfunções do pesado e ineficiente estado Brasileiro.

Hoje não tem para onde correr, nossos projetos são alicerçados pela tal TOT, o problema é que custa caro e não tem escala, o exemplo são os helis franceses, onde foi defendido pelo governo da época, como vendas certas para os hermanos latinos, nunca vendemos nada, nem as manutenções do vizinho Chile, a Helibras realiza.

O pior é que o desenvolvimento de tecnologias demanda investimento “orçamento tem outras prioridades como fundo eleitoral e orçamento secreto”, tempo “que não temos”, e capital humano que “os poucos que temos, perdemos”.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Atirador 33
2 anos atrás

O problema é que a culpa é única e exclusivamente nossa enquanto nação…”
Eu discordo, e posso citar inclusive o caso da base de Alcântara…

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Ninguém sede tecnologia, dependência é uma das regras de mercado, quem não pesquisa e não desenvolve os conhecimentos necessário que demanda uma sociedade, está sujeito a ter essas demandas negadas e boicotadas.

Existem casos de sucesso no Brasil, o agro é um desses sucessos, onde somos muito competentes, existem alguns outros casos de sucesso, porém isolados. Cito também a MB como outro caso de sucesso, não teve acesso a tecnologias de outros países, que as estudaram e as desenvolveram, e teve que desenvolver o que a foi negado, ainda que ande a passos lentos, se não chegamos ainda, chegaremos a autossuficiência da produção de todo nosso combustível nuclear consumido e aos fármacos derivados.

Infelizmente os sucessos são poucos e as frustrações são muitas, bilhões do erário público gasto, que não serviram nem como projetos conceitos.

Ronald Reagan
Ronald Reagan
2 anos atrás

Parcerias econômicas pautadas pelo pragmatismo são uma coisa, aliança militar; outra.
Acho que simplesmente o Brasil deve investir em tecnologia em certas áreas sensíveis sobre as quais devemos evitar dependência, como o desenvolvimento de mísseis de curto e médio alcance e torpedos. O resto, compra com transferência de tecnologia ( quando possível) ou compra de material que preencha os requisitos técnicos das FAs, sem alinhamento automático com ninguém.

Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

O primeiro fato a ser levantado é que os europeus e americanos não querem o desenvolvimento do Brasil , não nos consideram ocidentais , já nos sabotaram inúmeras vezes e nos tratam com desprezo. Ou seja não são nossos aliados coisíssima nenhuma! O BRICS nos oferece oportunidades equivalentes , equidade maior nas relações entre os países parceiros e não nos oferece nenhuma ameaça significativa do ponto de vista militar ao contrário da OTAN. Está na hora do Brasil ter maturidade, reconhecer sua grandeza e defender seus próprios interesses.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Os BRICS devem sim criar um sistema próprio de pagamentos internacionais de maneira a se blindar do ataque de potências hostis.

Romão
Romão
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Caro Gabriel, como é dito na máfia: “Não é nada pessoal”.
Os americanos e europeus não nos boicotam simplesmente porque não gostam de nós, eles nos boicotam porque a América Latina é o pátio traseiro norte-americano e reserva estratégica de recursos naturais do hemisfério norte.
A tendência é que o Brasil seja tão pressionado pelos patrões de Washington, que se afaste gradualmente do BRICS. E isso vale também para qualquer outro país da América Latina. A América Latina é a cama macia onde um império em decadência se deitará para definhar aos poucos.

Ronald Reagan
Ronald Reagan
Responder para  Romão
2 anos atrás

Pois é, mas a China é um fator a ser considerado como contraponto à ingerência norte-americana em Pindorama.

Thiago A.
Thiago A.
2 anos atrás

Algumas observações e esclarecimento devem ser feitos porque contráriamente pode levar o leitor a fazer considerações inexatas.

*”Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, construído pelo estaleiro Hangtong, em Xinhui.”

O projeto do navio é de uma empresa norueguês, que inclusive venceu a concorrência.

*”Em termos econômicos e comerciais, esse alinhamento pode fazer sentido, mas e em termos militares? Assuntos militares são eminentemente práticos. O que se pode fazer militarmente está, evidentemente, limitado aos meios disponíveis.”

Não, ” o alinhamento ” não faz sentido. Pode ser UTIL e desejável uma aproximação, uma maior colaboração, algo bem diferente do alinhamento.

Os próprios autores ressaltaram no texto a dependência da indústria brasileira de tecnologias ocidentais. O clássico exemplo é setor aeronáutico que poderia sofrer um revés indesejado. O próprio setor do agronegócio também depende de maquinários, componentes, patentes e tecnologias ocidentais.

*

“Em 1978 foi fundada a Helibras, para produzir helicópteros de uso civil e militar (dentre estes os do projeto H-XBR). Em 1988 a Helibras formou um consórcio com Aérospatiale e Engesa, vencendo a concorrência internacional para fornecer helicópteros ao Exército brasileiro. Desde 2006, contudo, a Helibras é uma subsidiária da Airbus Helicopters. A Airbus, por sua vez, é um consórcio europeu, tendo como sedes principais as cidades de Marignane (França) e Donauwörth (Alemanha). “

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Ah, sobre a Suécia . Se a decisão foi tomada com base no fato desta não fazer parte da OTAN, então poderíamos ter a certeza que nossos
militares são totalmente incompetentes. Até um analista de quinta aprontaria o fato de que a Suécia é um país totalmente alinhado com o OTAN , que possuí uma fortíssima colaboração e dependência em relação aos EUA e o Reino Unido, a neutralidade é mera formalidade.

A França, no obstante faça parte da OTAN, possui um margem de manobra e independência muito mais amplo.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Calma lá Thiago. Nenhum analista previu que, no ano de 2022, suecos e finlandeses tentassem, de fato, entrar na OTAN. Suas populações foram contrários a isso por muitas décadas. E de lavada. Muitos analistas, inclusive, duvidaram que russos iriam promover um ataque, em larga escala na Ucrânia. Enfim, aconteceu o que aconteceu. Agora, é importante diferenciar ter “alinhamento”, parcerias, doutrinas iguais ou parecidas, de ser membro efetivo, o que traz todo um conjunto de repercussões políticas e jurídicas.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Bom dia Felipe,

O meu ponto é que procurar a Suécia para manter certa
equidistancia política entre as principais potências e autonomia estratégica sobre determinados componentes tecnológicos é risível .
Eu não acredito que a escolha foi pautada por esse raciocínio.

A Suécia ser ou não ser parte da
OTAN nesse sentido é irrelevante. A Suécia foi o único país, não membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) além da Liga Árabe, a participar da no fly zone na Líbia. È verdade que tinha o respaldo da ONU, mas sejamos francos, a OTAN decidiu assumir o controle da missão e
a participação ativa dos suecos mostrou um claro apoio à aliança ocidental. A participação da Suécia na operação na Líbia estava, portanto, relacionada a uma ambição mais abrangente do governo de fortalecer ainda mais sua relação com a OTAN.

E isso não é algo recente. As relações e cooperação com o Reino Unido e os EUA sempre foram uma prioridade. Era claro quem a Suécia observava como ameaça a sua integridade, durante a guerra fria chegaram a ensaiar com os EUA planos de defesa em caso de agressão soviética ao território sueco.
A indústria de defesa desse país nunca sentiu a necessidade de se libertar e afastar da dependência anglo-americana.
Que país neutro, rico e desenvolvido manteria esse nível de dependência tecnológica voluntariamente? Evidente que eles não enxergavam a necessidade e o perigo nessa dependência.

Há vários casos onde seria possível apontar essa forte ligação entres eles .

Até a conexão cultural é fortíssima. Com o Reino Unido a monarquia deles compartilha até o parentesco.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

De onde tiraram q o Gripen foi escolhido por não ser da OTAN???

Essas ladainhas tem de ser definidas…
Até pra inventar mentira tem de se ter um pouco de inteligência….

Não ia serão F-18, mas o escândalo do Wicklicks fez mudar? Agora ia ser o Gripen mesmo, pq não era da OTAN???

Pelo amor de Deus….

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Essa é fácil: “O F-18 Super Hornet já tinha a desvantagem de não conseguir garantir a total transferência de tecnologia, além de restringir a exportação de aeronaves para países não aliados dos Estados Unidos.” Ou seja: o F-18 só viria “completo” para o Brasil se este fosse membro da Otan.

O Rafale tinha problemas semelhantes, embora a França pudesse contornar alguns. Aliás, o Rafale chegou a ser anunciado pelo Lula, que depois voltou atrás, lembra?

Veja as notícias da época: https://www.aer.mil.br/notimp/mostra/19-12-2013

Outra coisa: o texto diz que a Suécia não sem membro da Otan foi “uma das razões para a decisão”. Não foi só isso.

M. Bart
M. Bart
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Essa é fácil: “O F-18 Super Hornet já tinha a desvantagem de não conseguir garantir a total transferência de tecnologia, além de restringir a exportação de aeronaves para países não aliados dos Estados Unidos.” Ou seja: o F-18 só viria “completo” para o Brasil se este fosse membro da Otan.
O Rafale tinha problemas semelhantes, embora a França pudesse contornar alguns. Aliás, o Rafale chegou a ser anunciado pelo Lula, que depois voltou atrás, lembra?
Veja as notícias da época: https://www.aer.mil.br/notimp/mostra/19-12-2013
Outra coisa: o texto diz que a Suécia não sem membro da Otan foi “uma das razões para a decisão”. Não foi só isso.

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Essa é fácil. “O F-18 Super Hornet já tinha a desvantagem de não conseguir garantir a total transferência de tecnologia, além de restringir a exportação de aeronaves para países não aliados dos Estados Unidos.” Ou seja, o Brasil precisaria ser membro da Otan para conseguir o F-18 “completo”. O Rafale francês o mesmo problema, mas com um pouco mais de flexibilidade.

Veja as notícias da época. Foi em 2013. Não faz tanto tempo assim: https://www.aer.mil.br/notimp/mostra/19-12-2013

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Além disso, “uma das razões alegadas para a decisão foi o fato de a Suécia não ser membro da OTAN”. Ou seja, não foi só isso, mas é óbvio que pesou.

Oráculo
Oráculo
2 anos atrás

Não se trata de escolher Ocidente/Otan x Brics
Mas sim o que é melhor, mais barato e mais eficiente para nós.

Toda nossa Força Blindada é ocidental. Isso desde sempre.
Mesma coisa a artilharia, comunicações, engenharia…
Creio que no EB somente na artilharia antiaérea – o que existe dela – possuímos mísseis russos(Iglas).

A Marinha então, nem se fala. Está construindo submarinos franceses e fragatas alemãs.

E o que dizer da FAB? Cuja futura composição(Super Tucano, KC 390 e Gripen) possui equipamentos 100% Ocidental/Otan? E que acabou de planejar se desfazer de seus Helicópteros russos pois a turma do Putin é péssima em pós venda, manutenção, etc..

Faz mais de cem anos que toda estrutura de armamentos das nossas FFAA são Ocidentais/Otan.
Ou são comprados deles, doados por eles, montadas aqui com o “kit” de montagem vindo de lá ou fabricadas nacionalmente mas com o “recheio” todo deles.

Daí eu te pergunto. Vão mudar tudo isso?
E o custo? A logística disso? As mudança de doutrinas?
É coisa de bilhões de dólares e décadas de prazo.

Isso é impensável.

O que precisamos realmente fazer é investir na indústria bélica nacional.
Cada vez mais. Fabricar nós mesmos o que puder ser feito aqui.
Mesmo que contando com ajuda externa, como é o caso do Guarani e do Lince, dos Scorpenes e futuramente do Gripen.

O exemplo a ser seguido é o da Turquia.

A 40 anos atrás comprava sobras do US Army.
Hoje fabrica e vende quase tudo o que suas FFAA precisam.
E compram de prateleira o que não conseguem/não vale a pena produzir.
O caminho é esse.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

1º -A Turquia é um membro da OTAN.( A relação deles é outra).
2º -Podemos nos valer do nosso parque industrial para nacionalizar e customizar equipamentos militares.
3º -É muito mais fácil ter acesso a tecnologias de nosso interesse junto aos BRICS.

Marcos
Marcos
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

E desde quando é preciso mudar tudo para comprar equipamentos de outros fornecedores?

Interessante que pulamos de submarinos alemães para submarinos franceses, gastando uma fortuna sem precedentes. E ngn reclama. O problema é comprar algum equipamento chinês ou russo.

Compramos velhos leopards da década de 1960, agora vamos ter que morrer abraçados com a KMW? Vamos ter que comprar Leopard 2A7 caríssimos para não perder a tal da “logística instalada”. E a logística dos submarinos alemães? Que cá entre nós, não devem em nada para os Scorpenes.

Type 209 é tão bom quanto os Scorpenes.

Thiago A.
Thiago A.
2 anos atrás

Sobre a Helibras, nunca foi de propriedade inteiramente brasileira . Antes de ser Airbus, o 45% da propriedade pertencia a a estatal francesa Aerospatiale.

“Em 1973, o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) através do Instituto de Fomento Industrial
(IFI) iniciou uma série de gestões visando à implantação de uma indústria de helicópteros
no país. O projeto previa a constituição de uma joint-venture com uma empresa
estrangeira, que seria responsável em fornecer a tecnologia e também teria uma
participação minoritária no capital da nova empresa.
Neste contexto, a Helibras foi criada há exatos 30 anos, fruto de um projeto do governo
federal para implantação de uma empresa fabricante de helicópteros no país. A criação da
Helibras obedecia a lógica da política econômica do período, de complementar a estrutura
produtiva brasileira através da implantação de setores-chave, como bens de capital, dentro
dos quais se encontram os materiais de transporte, entre eles os helicópteros. Além disso,
um dos objetivos estratégicos do governo militar era dotar o país de uma completa
indústria de material bélico, que produzisse navios, submarinos, aviões, blindados,
foguetes e, também, helicópteros.
Desta maneira, a instalação da Helibras seguiu o modelo tripartite, que consistia na união
entre uma empresa estrangeira, em geral detentora da tecnologia, de um capitalista
nacional e do governo. A empresa estrangeira escolhida foi a estatal francesa Aérospatiale,
que apresentou um projeto de fabricação, além de responder por 45% do capital da joint-
venture. Cabe destacar que a Aérospatiale era a maior fabricante de helicópteros da Europa
e, ao contrário das empresas norte-americanas, estava disposta a transferir tecnologia ao
Brasil. Por sua vez, as empresas russas não foram cogitadas devido à bipolarização na
geopolítica. Pelo lado estatal, observa-se uma situação particular, pois o governo de Minas
Gerais desenvolvia uma política de incentivos à criação de pólos industriais no Estado, de
forma que a Cia. de Distritos Industriais de Minas Gerais e a Minas Gerais Participações
responderam cada uma por 22,5% do capital da Helibras. Por fim, a empresa Serviços Aerofotogamétricos Cruzeiros do Sul se juntou à criação da primeira fabricante de
helicópteros do Brasil, participando com 10% do capital da empresa.
Desta maneira, foi inaugurada a primeira fábrica de helicópteros do país em 1980. A
localização da empresa recaiu sobre a cidade de Itajubá, no Sul de Minas, próxima de São
José dos Campos, o centro da indústria aeronáutica brasileira. Além disso, a cidade mineira
já possuía um pólo industrial, contando assim com certa qualificação da mão-de-obra5
.
O projeto de criação da Helibras estava centrado na fabricação local do recém lançado
helicóptero francês AS-350 Ecureil6
, aqui denominado HB-350 Esquilo, com gradativa
nacionalização de partes e peças, exceto as turbinas e outros componentes de elevada
sofisticação. Em contrapartida, o governo federal concedeu 100% de isenção de pagamento
de impostos sobre a importação de máquinas, equipamentos, partes, peças e turbinas para a
produção de 200 helicópteros, em dez anos. Além disso, as Forças Armadas adquiriram
diversas unidades deste modelo. Em 1979, a Marinha do Brasil foi o primeiro operador
nacional do HB-350 Esquilo, encomendando seis aeronaves. No início da década de 1980,
foi assinado um novo contrato destinando dez novos helicópteros para a Marinha e 30
unidades para a Força Aérea Brasileira (FAB). Em 1987, o Exército Brasileiro adquiriu 16
helicópteros HB-350 Esquilo, além de 36 unidades do helicóptero médio AS-565 Pantera,
que foram montados pela Helibras com a vinda de kits CKD7
da França.'”

Fonte:

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SETORIAL
INDÚSTRIA AERONÁUTICA: SEGMENTO DE
FABRICAÇÃO DE HELICÓPTEROS
Volume II- 2008

Victor Filipe
Victor Filipe
2 anos atrás

Brasil não tem que buscar aliança militar com ninguém.

Tem que buscar parceria militar.

Se o Brasil arrumar uma aliança militar com os EUA a gente arruma problemas econômicos com a China

O mesmo vale para o outro lado, se a gente fazer uma aliança militar com a China a gente arruma problemas econômicos com os EUA e provavelmente alguns problemas militares, afinal eles estão “aqui do lado”

mas parceria? ai não, parceria pode gerar umas notinhas de indignação aqui, uns comentários políticos ali, mas não vai dar nada mais do que isso

A china não vai parar de importar produtos agrários do Brasil porque o Brasil comprou M777 ou mandando alguns homens pra exercício conjunto.

Nem os EUA vai encher o pais de sansões pelo Brasil participar de um exercício naval com a China

O Brasil não deve se comprometer com ninguém e a nossa defesa cabe apenas nas nossas mãos.

É irreal pensar que a China/Russia vai conseguir deslocar algum contingente significativo de ativos militares aqui para o Brasil onde querendo ou não estamos no quintal dos EUA. e o Brasil não tem nenhuma necessidade de se comprometer com questões de defesa na Asia ou Europa.

Repito. Parceria militar, não aliança.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Ao menos um comentário lúcido aqui. Pelo amor de Deus, nego achando que BRICS virará uma aliança militar é o cumulo mesmo.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
2 anos atrás

Eu juro que queria entender de onde o pessoal tira esse otimismo todo com o BRICS.

O Brasil está numa estagnação econômica desde 2014. Nosso PIB per capita está no mesmo patamar de 2007 (2014 se corrigido pelo PPP, que é uma métrica falha em muitos aspectos) e não há esperança de melhora no curto e médio prazos porque os grupos mais abastados da sociedade, tanto no setor público, quanto no setor privado, se recusam a abrir mão de seus privilégios.

A Rússia se tornou um paria mundial. Segundo seu próprio Banco Central, o PIB terá uma retração de 8 a 10% nesse ano, sem perspectiva de recuperação nos próximos anos. E, pior, no que tange a tecnologia de ponta, poucas são as áreas que a Rússia tem domínio (e o país perdeu acesso à importação das que não domina). Vale lembrar também que a Rússia está, senão passando por um inverno demográfico, à beira de um.

A Índia, que de fato possuí um futuro promissor, recentemente teve um pedaço do seu território abocanhado pelos chineses e ainda tem disputas territoriais pendentes com estes. Alguém realmente acredita numa aproximação entre os dois?

A China, outra que tem um futuro promissor, não entraria numa aliança com a Índia pelo mesmo motivo elencado acima.

A África do Sul é outro desastre socioeconômico. PIB per capita em franca retração e desemprego acima dos 30%. Fora o fato de que estão quase que em uma guerra étnica no momento.

Ou seja, das 5 letras do BRICS, apenas duas são iniciais de países com um futuro aparentemente promissor e são justamente as iniciais dos dois países que não se dão bem. Inclusive, vale lembrar, a Índia tem ensaiado uma aproximação com países da OTAN nos últimos anos. A única explicação possível para o contínuo otimismo em relação ao futuro do BRICS que algumas pessoas nutrem é a de que estas ainda vivem em 2010 e não assistiram os eventos da última década.

P.S. e agora temos Argentina e Irã querendo entrar nesse pseudo-bloco. E o pior que tem gente que diz isso como se fosse uma vitória para os BRICS. Sério gente, ARGENTINA e IRÃ são tudo, menos exemplos de proeza econômica, diplomática e social.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Comentário perfeito.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Irretocável!

Enzo Magno Donato Vernille
Enzo Magno Donato Vernille
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Eu faço essa analogia toda a vez
Tem gente que trata o BRICS como se fosse o novo pacto de Varsóvia

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Respondi, submissão aos interesses das grandes nações ocidentais.
Bananasil, lacaio doas potências ocidentais!

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Foxtrot
2 anos atrás

Que tal a gente não ser lacaio de ninguém? se entregar ao Oriente é ser lacaio deles também

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Meu caro, você me pergunta e já me dá a resposta.
“Reply to
Foxtrot
1 hora atrás
Que tal a gente não ser lacaio de ninguém?”
Uma nação soberana não é lacaia de ninguém, negocia em pé de igualdade com todo mundo e não aceita imposições.
Te pergunto, o Brasil é assim?
Estamos implorando quem para produzir mais combustível nuclear?
Tivemos que “alugar” a base de lançamento de Alcântara para quem ?
Isso são alguns exemplos.
Use o cérebro e verá a triste realidade.

Jose vians
Jose vians
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Reviver os paises não alinhados.

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Jose vians
2 anos atrás

Irão e Argentina querem entrar no bloco, e isso fortaleceria ainda mais o bloco, tanto político como militarmente.
Vocês acham que o Brasil aceitará?
Acha que não aceitará por vontade própria.
Se o Brasil se voltasse mais para as BRIC,A, não precisaria ficar comprando projetos europeus e ou Norte americanos, pois China, Índia, Rússia e até mesmo África do Sul (e se caso aceitarem, o Irá) possuem grande nível tecnológico militar.

Bardini
Bardini
2 anos atrás

Como se a “dependência por equipamentos da OTAN” fosse simplesmente desaparecer, sem ser substituída por uma total dependência da China…
.
O único fortalecimento que existe aí, é o da China.

Carvalho2008
Carvalho2008
Responder para  Bardini
2 anos atrás

neste aspecto, correto….um embargo chinês de peça é mais fácil de ocorrer que um embargo ocidental….se o ocidental já é fácil….

Ivan herrera
Ivan herrera
2 anos atrás

Bloco econômico e comercial sim, agora fazer parte de um bloco militar muito difícil , teríamos que mudar toda uma doutrina, não tem solução temos que desenvolver nossos próprios equipamentos militares e o duro é isso acontecer.

Moriah
Moriah
2 anos atrás

O M60 pós-Osório é um dos maiores contrastes militares do Brasil…

Eduardo Angelo Pasin
2 anos atrás

O melhor mesmo é não criar nenhum aliança militar com ninguém somos importantes para ambos os lados, ficar em cima do muro é melhor.

Carvalho2008
Carvalho2008
2 anos atrás

já disse uma vez e repetirei, e agora em específico ao texto:

” O enunciado e preleção é pobre considerando o Brasil como mero cliente a procura de fornecedor que não lhe dê as costas”…..!

Justamente o contrário, onde numa disputa de gigantes, ganha aquele que tiver Brasil ao seu lado. Armas são apenas a ponta do iceberg na geopolítica.

Quem tem Brasil, terá toda a América Latina.

Isto vale muito. Isto vale demais. Vale muito e absurdamente mais do que os ortodoxos estrategistas sempre estiverem acostumados a pensar….e aos poucos, vão despertando.

O caminho Brasileiro? Oras, é o mesmo caminho Indiano….compro de quem não estiver disposto a perder uma venda e um espaço aqui.Obvio que equipamentos alguns realmente de nata, não poderão conviver com seus adversários de teatro operacional ( ex: F35 VS S400/500). Para estes nichos e segmentos, tal qual Índia, só resta desenvolvimento próprio ou até parceiros de 4a via….

Ufanista? Nem um pouco!!!! É a nova realidade. Europa Ocidental não tem cenário nos próximos 10 anos de se reerguer….ficará casada e antagonizada a Rússia até o fim dos tempos….um freiando o outro. EUA já está perdendo terreno com data e hora marcada para a China. EUA já não poderá contar com o colchão europeu….foram fichas que eles queimaram antes da hora. Aliarem-se mais economicamente a Ásia? Causa perdida também…a presença geográfica da China força não somente Índia e sim meus amigos, Austrália….a terem a exemplo de outros até muito mais próximos, terem relação econômica muito mais forte com chineses do que americanos, independente de suas origens culturais.

Bem, sobra África e América do Sul….

Falando em América do Sul, quem tiver o Brasil a seu lado, terá diretamente 50% do PIB da região como parceiro, o que somado a propria influência deste PIB brasileiro aos 10 países fronteiriços, arrasta por simples tabela a influência nos demais.

O Brasil é a pérola, a joia, a bola da vez….

Oras….e diante disto, em cotacao com expectativa de Alta, seria uma besteira colocar o preço na fazenda de porteira fechada….deixem os competidores darem seus lances um atrás do outro e valorizar a posição….

O Brasil para isto não deve pender nem a um, nem a outro….deve marcar passo firme e justamente ao contrário, fustigar e acelerar a abertura do pregão. Comprar equipamentos mesmo chineses não tão críticos , mas com a sinalização firme do pregão aberto.

No entanto um cuidado extremo a zelar!!!!

Nossa fraqueza é não ser uma nação institucionalmente unidade…sociedade desagregada da ensejo a aventuras como a Ucrania….dentre outros…país desagregado socialmente, instituições prostituídas são prato cheio a sabotagem nacional por preço de um Iate e uísque…

Este é o nosso maior cuidado que devemos ter….de resto…um estilo de miscelânea ao estilo indiano….

Nemo
Nemo
2 anos atrás

O BRICS é um grupo informal que começou um processo de institucionalização com a fundação do banco. Com a adesão de mais membros, creio que haverá uma maior formalização do grupo. O modelo, para mim, seria parecido com o G7 ou com a OCDE; mas não similar à UE, Mercosul ou OTAN. O processo é complicado porque com certeza haverá reação do Ocidente.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
2 anos atrás

Uma observação, China e Rússia jah manifestaram que a importância também das inter relações regionais, no caso da AS o Mercosul.

paulof
paulof
2 anos atrás

O Brasil sempre me lembra a Venezuela, era um país com povo amável, tinha grandes riquezas naturais, mas sua elite vivia com discurso anti-americano, enquanto as elite iam (vão) passear lá ou Europa ou mesmo mandar seus filhos estudar (se não são eles mesmos), enquanto o povo procurava empregos para trabalhar, a incapacidade do país é que era péssimo em termos administrativos, ferramentas básicas que usam no discurso, ficam no mesmo, cansei de ver o presidente de Angola da época falando mal dos decadentes europeus, para ir morar e morrer agora em Barcelona, enquanto a culpa era dele e os seus apaniguados de deixar o país naquela condição, assim como via na Venezuela, e sempre vi no Brasil. Nem China ou EUA são o problema ou solução para Brasil, as causas são internas mesmo, investe-se muito mal, gasta-se aqui uma enormidade com festas, seminários, passagens aéreas etc que não levam a nada.

bjj
bjj
2 anos atrás

O caminho que o Brasil deveria seguir é o seguinte: o que der para fazer aqui e tiver escala, deve ser feito aqui. Mas repito, tem que ter escala. Ex: Manpads e mísseis antiaéreos de maior alcance que possam equipar as três forças, mísseis antinavio, mísseis de cruzeiro, radares, sistemas ópticos, canhões de baixo calibre, foguetes guiados e não guiados, sistemas de guerra eletrônica, etc…

O que não der para fazer aqui pela complexidade, custo e falta de escala, deve ter uma divisão de fornecedores, não de forma exagerada como a Índia, mas pelo menos com dois fornecedores que não façam parte de um mesmo bloco ou aliança.
Ex: caças, navios de guerra, MBTs, etc…

Não precisamos abandonar o padrão ocidental totalmente, mas poderíamos fazer uma divisão para que pelo menos uns 30% desses equipamentos que não podemos fabricar fossem de outra origem, preferencialmente escolhidos com base no número de unidades já fabricadas para que pudéssemos nos abastecer rapidamente em caso de necessidade.

A FAB, por exemplo, passada a aquisição de um segundo lote do Gripen, poderia pensar em um caça russo. Uma compra de prateleira, sem transferência de nada, só dos caças e da logística, para pelo menos um único esquadrão. Algo que já tenha sido fabricado em grande número e que existe a rodo por aí, tipo o SU-30. Poderia ser o substituto do AMX.
Já tendo um número modesto de pessoal habilitado e uma linha logística estabelecida, nos meses que geralmente antecedem um conflito poderíamos receber mais unidades rapidamente, quebrando a dependência de um único fornecedor.

A falta de padronização pode dificultar um pouco as coisas? Pode, mas ela já existe. A FAB sempre teve uns 3 tipos diferentes de aviões de combate em operação. A MB possui 4 tipos diferentes de navios de escolta. O EB possui 3 tipos diferentes de carros de combate. A falta de padronização já existe, mas ainda nos deixa totalmente dependentes do mesmo bloco (OTAN). Se é para não ter tudo 100% padronizado, então que isso seja o resultado da divisão de fornecedores que nos brinde com maior independência.

Não precisamos fazer parte de nenhum tipo de aliança militar que nos imponha obrigações, seja com os BRICS ou qualquer outo país. Precisamos apenas quebrar um pouco dessa tradição de achar que só o que vem dos países ocidentais pode nos servir.

Andre
2 anos atrás

Temos que ser pragmático. Alinhar com quem for e quando for melhor para nós.

Apesar que os alinhados com a Otan tem, em média, um IDH bem melhor que no resto do mundo.

PauloOsk
PauloOsk
2 anos atrás

O Brasil tem que manter relacoes amigaveis com os dois blocos.. sem virar as costas pra ninguem. Buscar o maximo de independecia tecnologica, e nao depender nem de um, nem de outro.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
2 anos atrás

Entre o fortalecimento dos BRICS e a dependência por equipamentos da OTAN, qual é o caminho para o Brasil?

Correr atrás da auto-suficiência tecnológica, investimento em P&D e investimento em educação, voltada especialmente para a área militar….

Vejo as forças armadas com seus centros tecnológicos, mas a MB por exemplo não consegue nem desenvolver um navio varredor de minas sequer para substituir os atuais que são peças de museu…

Rafael
Rafael
2 anos atrás

Em minha modesta opinião o Brics é só uma idéia. Nem muito militar, nem muito comercial, nem nada. Uma organização sem leis, sem moeda, sem regras. Cada um de um lado do continente, governos totalmente desalinhados e agora com um país que simplesmente ignora fronteiras. É como a casa da mãe Joana. Entra qualquer um. E sobre os paises que são rivais. Digo: Todos são rivais, dada a necessidade. Um homem por mais civilizado que seja, vira uma besta fera quando a fome lhe bate à porta e se torna um soldado, fazendo do alvo qualquer um que tenha embaixo de seus pés alimentos, como nós no Brasil.

Esteves
Esteves
2 anos atrás

Esteves não vem aqui ou vem pouco. O Forte é uma rinha. Então, faço de conta que estou no Naval pra dar uma pensadinha com poucos pitacos.

Os relatos sobre a Engesa, blindados alemães, Niterói, AMX, helicópteros russos são um somatório de oportunidades. Ou porque havia orçamento até o final da guerra fria e o inicio da CF de 1988 ou o sentimento de independência saltou mais alto que o acordo militar com os norte-americanos, rompimento que custou o arrasto de Angra e também do reator autóctone. Também de Alcântara.

Dentro do guarda-chuva norte-americano teríamos terminado Angra e concluído o reator nuclear embora isso, sem dúvida, tivesse custado a estabilidade na América do Sul. Colombianos, argentinos, chilenos, venezuelanos iriam buscar o mesmo direito e, pior, apostar em uma corrida sem vencedores.

A pergunta é qual o caminho. BRICS ou europeus? A OTAN exige muito de seus sócios incluindo estabilidade nos investimentos militares que poderia exigir uma reforma nos estatutos nossos. A OTAN impõe metas separando as despesas todas com Defesa incluindo custeios, tornando os investimentos maiores que 20%. Aqui fazemos com 2% de 2%. Logo, a OTAN não nos interessa porque seríamos obrigados a racionalizar e a raciocinar. Investir 2% é chutar o balde.a

BRICS ou norte-americanos? Várias manifestações de autoridades militares norte-americanas expressaram e ainda pensam assim…que no Atlântico Sul não precisa haver poder naval ou submarinos poderosos. Um Vigorelli tá bom. Máximo 4.

Europeus têm TOT. Adoramos essa manifestação do deus do conhecimento. Europeus tem royalties. Estamos acostumados a enviar direitos aos donos das propriedades…acho que ainda enviamos grana à Rainha da Inglaterra por conta da ocupação imobiliária que a Cia City fez na São Paulo nos anos 1960/70. Europeus tem rótulos&marcas, outro fator atrativo.

— Meu avião é Gripen. Meu navio é Meko. Meu blindado é Leopard.

Russos e chineses estão contestando a moeda norte-americana, apostando que o excesso circulante pode levar a uma maxidesvalorização que ainda não aconteceu. Isso tornaria mais fácil as compensações e os escambos em moedas locais. Por que a Rússia deve eleger o dólar para negócios com a China e vice-versa?

Penso que nosso presidente perdeu uma boa chance quando visitou os russos recentemente. Poderíamos ter ido a Beijing corrigir o torto. Desde a COVID ficamos distantes do nosso maior parceiro de negócios. Fomos pedir petróleo, diesel e fertilizantes aos russos. Dizem que pedimos combustível para o nosso reator. O que teria custado um jantar com os chineses na China? Um jantar para azeitar a diplomacia e agradecer para depois…firmar negócios sólidos.

Esteves faria isso. Velas para todos. A Rússia garante a entrega daquilo que interessa a nós…fazemos o mesmo. A China ensina como transformar 50 anos em 5…vamos trazer mais indústrias deles para cá. Vamos atrair indústrias chinesas…afinal queremos empregos e impostos. A França quer negociar modinha…vamos também. Aos italianos prometemos parar de copiar o parmesão e abrimos uma jointventure com a Isotta Fraschini para fabricar motores diesel.

Caminhos vários. Preços a pagar também. O mais importante será aprendermos a construir pontes. Pontes que vão e vem como os romanos faziam e várias delas após 2 mil anos ainda estão em pé.

E parem com essa rinha. Malditos egos inflamados pelo vírus do Narciso.

Esteves
Esteves
2 anos atrás

Favor. Comentário do Esteves para liberarem. Grato.

OJFL
OJFL
2 anos atrás

Depender da China e da Rússia não é uma boa idéia.

sidney pereira
sidney pereira
2 anos atrás

Sinceramente, defendo a aproximação com a UE em todos os os aspectos, quanto aos BRICs uma aproximação econômica e não militar, Os EUA nesse caso tem que ser levado em consideração principalmente nas questões de defesa e comercial entre esses dois polos, é um tema muito sensível a eles e que não deve ser analisado por amadores do lado de cá.

sub urbano
sub urbano
2 anos atrás

O brasil é um quintal dos Estados Unidos desde a Revolta da Armada em 1894 quando uma esquadra americana sufocou a rebelião contra o candidato deles e futuro ditador Floriano Peixoto. O resultado todos sabemos, o entreguismo de Floriano aos americanos só permitiu que ele cumprisse um pequeno mandato autocrático e seu governo teve um fim precoce após 3 anos de inflação e desemprego. Parece até um cara aí kkk “I Love you Trump” kkk

A verdade é que a origem dos interesses americanos na America Latina foi o medo causado pela rapida industrialização do Paraguai, a resposta foi a Expedição Americana ao paraguai em 1858 com uma esquadra de 19 navios onde os americanos subiriam o rio paraguai até Assunção para forçar os paraguaios a assinar um acordo diplomatico ou então bombardear a capital deles. O navio capitânia teria subido o rio paraguai e ao notar a grande Fortaleza de Humaitá (uma das maiores fortificações do mundo à época) os diplomatas americanos sugeriram uma aproximação mais amigável. Anos depois na Guerra do paraguai, Humaitá levou ao atraso da ofensiva dos aliados brasileiros e argentinos por anos até a entrada da figura do General Caxias que manobrou pelos pantanos atrás da fortaleza forçando os paraguaios a abandonarem suas posições ou enfrentarem um cerco ainda mais agressivo. Depois disso foi questão de tempo até o Paraguai ser derrotado.

Agnelo
Agnelo
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

Q viagem….

francisco Farias
francisco Farias
2 anos atrás

Turquia faz parte da OTAN e comprou S-300 da Russia e caças. Qual o pais membros da OTAN, fora USA, França e Inglaterra, são potencias militares?
A OTAN só serve aos interesses norte-americanos. A russia é mais aberta quando se trata de transferir tecnologia a sues aliados, A China serve muito bem de exemplo.

Tomcat4,4
2 anos atrás

O ideal é não depender de equipamentos de ninguém, investir na sua indústria de defesa como todo país grande faz e continuar comercializando com todos se atendo a seus(Brasil) próprios interesses. Não entrar em nenhuma organização militar como Otan é o melhor caminho e se for entrar, que se crie uma organização de defesa sul-americana apenas com países da América do Sul a qual tem um alvo imenso devido a quantidade de recursos minerais em abundancia .

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
2 anos atrás

Penso que o BRICS é mais uma denominação que criaram para um bloco de paises que estão se destacando no seu desenvolvimento e economia não são exatamente iguais e ou parecidos nas suas posições políticas e digamos ideológicas. Assim militarmente falando na busca de parceria e desenvolvimento e modernização de nossas forças armadas vejo que somos mais aliados a OTAN, estamos no ocidente e no continente  Americano  e historicamente aliados ao EUA., Mais pondero que o problema é que os americanos do norte  não estão interessados em nosso desenvolvimento militar o que querem é vender seus equipamentos para nos  e isso não seria também a mesma posição da China e da Rússia também ? respondo que sim , então destes chamados “Brics” onde temos mais chance de parceria duradouras e vantajosas com certeza é com a Índia e África do Sul, pois estes também almejam mais independência tecnológica de outros blocos e países como nos, programas com o  Brahmos    da Índia são opções de armas para aumentarmos nossas capacidade. Parceria com países extra OTAN como a Suécia com o programa Gripen também acho acertado, atualmente esta entrou na OTAN mais são países que também tem algumas armas modernas e interesse em desenvolve lãs ainda mais e aumentar a escala de produção dessas.

Verdade que nossa posição não é fácil, somos um pais continental e uma potencia econômica mais que na verdade não interessa a nínguem no mundo que nos tornemos também uma potencia militar…. Assim foi o caminho que encontrou no passado e hoje de comprar equipamentos de origens diferente se justificou de acordo com a “maré” política do mundo, mais o que precisamos todos os senhores sabem é de procurar nossa independência cada vês mais e isso passa pela energia atômica,o programa do sub atômico da marinha é sim apesar de todas as criticas o caminho correto precisamos dessa arma e dessas capacidade e por isso estamos enfrentamos  vários obstáculos, nesse sentido também acho que precisamos sim ter a bomba atômica só assim podemos falar firme militarmente com todo o resto do mundo , foi um erro abandona lá , Mais deve ser um acerto retomar seu desenvolvimento,  somos um pais Soberano.     

Heinz
Heinz
2 anos atrás

Creio que o Brasil deve seguir o mesmo caminho da Índia, fabricação nacional dos componentes e equipamentos, mesmo que esses sejam inferiores aos importados, só assim a indústria pode amadurecer e não dependermos tanto de compras do estrangeiro. Obviamente que isso não é em uma escala de 100%, teremos que fazer parcerias e compras fora tbm como a Índia faz, compra dos dois lados.
Inclusive, poderíamos fazer uma parceria com a própria Índia.

Jodreski
Jodreski
2 anos atrás

Amigos me desculpe mas vou fazer uma crítica à Trilogia: me corrijam se eu estiver errado, mas percebi que a cobertura do conflito Rússia x Ucrânia, tem ficado em segundo plano, este é o maior conflito armado em décadas. Certamente tem algum motivo para os editores postarem poucas matérias sob o conflito, gostaria que eles se manifestassem sobre a razão disso. Fontes pouco confiáveis? Visto que em uma guerra a verdade é sempre a primeira baixa.. pode ser!

Esteves
Esteves
2 anos atrás

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dunlop_Tyres

Dunlop inventou o pneumático moderno. Quem produz pneu como a Goodyear precisa acertar a vida com a Dunlop pagando royalties, entregando uma parte da produção, fazendo negócios conjuntamente, desenvolvendo com eles…ou terá problemas. Tem que ajustar.

É isso que os chineses contestam. Por que pagar royalties e direitos de propriedade intelectual sobre a industrialização de produtos fabricados há séculos ou mesmo sobre tecnologias de transmissão de dados como o 5G?

O Brasil parou no G. Transmissão de comunicação por voz. Veio o 2G digital nos anos 1990 para voz e texto. Os fabricantes de infraestrutura de telecomunicações vieram vender redes…software e hardware para o 2G. Siemens, Motorola, Ericsson, Nec. As operadoras começaram a pagar royalties para usar o 2G.

O 3G…voz, texto e dados (internet) chegou no início dos anos 2000 com intranets das próprias operadoras. Naqueles anos o MKT das operadoras de telecomunicações apostaram em quais conteúdos?

Esporte e pornografia. Não enxergaram outro motivo para navegarem em uma intranet. Sexo e futebol. A Microsoft lançou o Windows Mobile. Uma forma licenciada de conseguir acesso móvel à internet. Os planos das operadoras para navegar eram caríssimos porque…tinham que pagar para entrar e pagar para ficar. Durou pouco.

A Google e a Apple fizeram um movimento desruptivo criando o Android e o IOS sem pagamento de royalties. O Android é uma tecnologia aberta. Qualquer Zé pode aplicar o Android sem pagar. O IOS é fechado. Para desenvolver em ambiente IOS precisa acertar a licença de uso com a Apple.

Navegar na internet móvel virou a vida. Milhões de aplicativos surgiram. A conta corrente da Apple virou uma conta corrente maior que o Tesouro Nacional de muitos países. Bilhões de dólares. Fabricantes tradicionais de aparelhos faliram como a LG Mobile, a Motorola, a Nokia. Outros desistiram da distribuição como a Ericsson e a Siemens dedicando-se a fornecer infraestrutura.

Veio o 4G (banda larga para internet móvel) com os smartphones Android da Google e IOS da Apple. Os chineses copiaram o Android. IOS tentaram replicar. Para vender o 4G precisa pagar royalties aos detentores das tecnologias…consórcios europeus de GSM e comprar as redes (hardware e software) de quem fabrica redes nesse caso entraram os chineses da Huawei além de norte-americanos da Qualcomm e europeus.

O 5G está estreando. Estreando para nós usuários. Para as operadoras estrangeiras de telecomunicações no Brasil – TIM italiana, Claro mexicana e Vivo espanhola – é seguir pagando para usar. Sem pagar aos consórcios GSM europeus e norte-americanos ou as chineses que entraram à partir do 4G não tem vida. Para comer a maçã…tem que comprar a maçã.

Essa é a contestação chinesa. Pagamentos de direitos sobre propriedade industrial e intelectual que existem há décadas ou séculos como o pneumático da Dunlop em, claro, dólares. Pagar e pagar em dólares. Pagar eternamente como ainda pagamos aos ingleses para morar na City Butantan, City Caxingui, City Bussocaba…

Isso é soberania. Alguém ocupou e exige o pagamento para ceder o uso. Ou não entra no negócio quem não pagar.

Alternativas. Investir em educação para romper com modelos tradicionais criando marcas próprias e negócios próprios como a CAOA tenta fazer com a Chery. Aprender para depois romper.

Será possível produzirmos veículos elétricos nativos como a Gurgel fez em 1979? Será possível produzir aviões com aviônica e turbinas nacionais? Será possível fabricar navios com propulsão, armas, sistemas autóctones? É possível sonhar com o Osório novamente?

Ou aqui é terra de chacareiros que aprenderam a plantar alface e morrerão assim…abraçados à seus próprios pés?

Os editores da Trilogia tem as respostas. Esteves vai tomar uma cervejinha.

Nilo
Nilo
Responder para  Esteves
2 anos atrás

O Brasil está imbecilizado pelo discurso radical estatizante da esquerda e privatizante da direita, acrescente o dircurso da esquerda de gêneros, liberação de drogas…..e da direita a evangelização do discurso político.
Este é o quadro do Brasil.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Respeitosamente: qual é o ponto do texto? Ele gira em falso sobre uma promessa não explícita, a de autonomia em equipamento militar, de uma nação que nunca teve tal autonomia simplesmente porque, na divisão internacional do trabalho, ficou apenas com a produção industrial periférica e sempre como uma plataforma de extração de recursos que o núcleo do sistema demanda. Se os militares não forem uns tontos venais, devem ter percebido que a própria autonomia política do Brasil já foi rifada sob a hegemonia do sistema neoliberal pela transformação das instituições do Estado em operadoras e garantidoras das rendas do capital privado especulativo/financeiro. Daí o orçamento secreto (escancarado) e o marco regulatório da securitização (discretíssimo), que apontam pro descolamento do ritual eletivo de representantes da essência operativa (pra não dizer teleológica) do Estado. Isso representa uma revolução nos assuntos públicos que demanda repensar todos os pressupostos. Esperemos que o resultado, pensado ou agido, não seja o pior pro país…

Esteves
Esteves
Responder para  Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Entendeu os objetivos? Criar títulos, negócios e especulação com a aposentadoria complementar e seguridade da saúde. O próximo passo será…títulos negociáveis do buraco das Previdências Sociais…CLT, estatutários e fundações…vão especular com os tombos e rombos financeiros. Vender os riscos.

Nada parecido com os títulos hipotecários que originaram os derivativos na Bolsa norte-americana. Ou algo parecido?

Todos vamos morrer.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Esteves
2 anos atrás

Você sabe, amigo Esteves, ao que me refiro. Você já partilhou o gráfico do orçamento federal executado em 2021 da ACD, é só ver os vídeos no YT com a Maria Lucia Fattorelli explicando as tramóias subjacentes ao esquema fraudulento de operação de crédito disfarçada de emissão de debêntures garantidas pelo contrato de alienação de tributos e outras rendas do ente federado (ente que criou a sociedade securitizadora de propósito específico, supostamente estatal não-dependente, pra fazer a corretagem das letras de risco de seguro). E onde está o risco que fundamenta a operação securitária? Isso é gravíssimo pois o Estado toma dinheiro de investidor qualificado, gasta sabe Deus com o quê e lega ao futuro uma dívida virtualmente inauditável que vai secar as rendas do ente federado recolhidas pelo sistema bancário antes mesmo de chegarem ao cofre e à contabilidade desse ente federado. Nesse dia, o ente, embora continue arrecadando não terá dinheiro pra fazer nada além do seu custeio. Pra quê a sociedade precisa de um estado assim?
Veja:
https://auditoriacidada.org.br/conteudo/esquema-de-securitizacao-na-mp-1103/

India-Mike
India-Mike
Responder para  Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Achei fraco tb, e usa as velhas ladainhas do embargo/boicote/traição francesa no caso dos Exocets nas Malvinas (como se os argentinos não tivessem usados TODO o seu estoque, com um percentual de sucesso altíssimo) e tb da ‘oportunidade perdida’ com o Osório.

Enfim, vamos parar de culpar os outros e fazer o dever de casa.

E trocar de ‘mestre’, por si só, realmente não confere independência alguma.

Esteves
Esteves
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

Fazer pensar sempre é Forte.

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

O caso dos Exocets é um exemplo de compra de prateleira que produziu problemas reais. Não é surpresa que a Argentina tenha conseguido usar os mísseis, afinal foram comprados e pagos. A dificuldade que teve para usar o equipamento que comprou, no entanto, é um caso de estudo revisado no mundo todo.

O Osório é outro fato histórico importante. Você pode estar cansado de ler a respeito, mas se não fosse citado, o artigo seria criticado.

Escreve você um artigo e publica aí. É fácil criticar. Quero ver fazer.

Esteves
Esteves
Responder para  Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Aliás…você deve lembrar do PG afirmando que queria lançar títulos das previdências.

Oia só.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Esteves
2 anos atrás

tá tudo engatilhado pra ser desse jeito mesmo…

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Ou você não leu, ou não entendeu. O “ponto do texto” está escrito na introdução: “Ao longo deste artigo elencamos outros fatos que demonstram a dependência das Forças Armadas brasileiras a equipamentos fornecidos majoritariamente por países da OTAN. Ao final, tecemos algumas considerações sobre as consequências disso para a política externa brasileira, sobretudo com relação aos BRICS.”

O artigo tem um recorte claro, fundamentado em fatos. Não é feita uma “promessa não explícita, a de autonomia em equipamento militar”.

Imagino que você tenha ideias melhores para um artigo. Sugiro que escreva e publique.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Maurício Bart
2 anos atrás

A minha modéstia me impede a aventura de escrever artigos mas não de criticá-los em meros comentários despretensiosos. Volto a perguntar: qual é o ponto em girar sobre autonomia se ela nunca existiu? Chato demais ver as disjunções clichês de sempre (OTAN versus BRICS, EUA versus China, etc) adornadas com lista de fatos circunstanciais…

Carlos Esteves de Souza
Carlos Esteves de Souza
Responder para  Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Tua “modéstia” está te impedindo de ler o texto. Aí você vem escrever bobagem aqui. Leia. O “ponto do texto” está escrito na introdução. E história não é clichê. É história. Os fatos narrados são pouco conhecidos e quase não são estudados. Onde tem algo escrito sobre autonomia? Que texto você leu? Outra coisa: não tem discussão de rivalidade. Só alguém que não tem noção de relações internacionais escreveria isso. Chato demais esse mimimi sei aqui.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Carlos Esteves de Souza
2 anos atrás

Então, faz favor, comente apenas sobre a genialidade histórica do artigo (bastante rebarbativo e sem ponto) já que você não entendeu o meu ponto e argumento. Tá bom assim?

Carlos Esteves de Souza
Carlos Esteves de Souza
Responder para  Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

De fato o analfabetismo funcional é imenso. Esse é o retrato da educação brasileira. Você não escreve, não conhece história e crítica quando alguém reúne fatos. É por isso que o Brasil está assim. Ao invés de se discutir os problemas do país tem gente discutindo estilo de texto. Meu caro, a vida não é a sua escolinha onde os colegas passam cola com as respostas prontas. Textos como esse nos ajudam a refletir e não dão respostas prontas. VOCÊ PRECISA PENSAR. Veja a discussão que o texto gerou neste fórum. Vou te dar uma sugestão: leia antes de comentar. Mas leia entendendo.

Nilson
Nilson
2 anos atrás

Parabéns aos autores por trazerem uma discussão interessante, bem embasada em fatos e dados. Uma observação que faço é a questão ideológica, que não foi abordada no texto e que, salvo engano, é muito importante no assunto. Em se tratando de aproximação militar, evidente que deve passar pelos militares. E na nossa caserna há um distanciamento ideológico muito grande com Rússia e China, devido ao histórico socialista, creio que na média haja até aversão. Então, além da questão prática que o texto muito bem ressalta, vejo também a questão ideológica como dificultadora ou até impeditiva de uma aproximação dos nossos militares com o Brics.

Esteves
Esteves
Responder para  Nilson
2 anos atrás

”Nossa bandeira nunca será vermelha.”

Talvez cor de vinho tinto…

Caio
Caio
2 anos atrás

Em resumo sempre entramos nas parcerias caracu, inclusive hoje com o naxionalixo dados cinicos teleguiados, por Pastore parasitas, políticos malandros, e a burrice endemica.

Nilson
Nilson
2 anos atrás

Quanto ao Malthusianismo Militar, questão muito bem trazida também, é uma das causas da redução assustadora na quantidade de meios nas nossas forças armadas. Os meios modernos são muito mais caros, proporcionalmente, do que os meios de décadas atrás. Então, não haverá um Gripen no lugar de cada F-5, não haverá uma Tamandaré no lugar de cada Niteroi, não haverá um Centauro no lugar de cada Cascavel, e assim por diante…

Esteves
Esteves
Responder para  Nilson
2 anos atrás

Uma Niterói custou uns 170 milhões de dólares…em torno. Os ingleses disseram que houve superfaturamento. Uma Tamandaré custará…custará…daqui 6/8 anos saberemos quanto custará um navio para combater moinhos.