Centauro II: Velocidade e poder de fogo para a Guerra Moderna
A nova geração do bem-sucedido veículo 8×8 é introduzida com inovações para aumentar sua capacidade de combate em um ambiente de guerra centrado em rede, combinando a velocidade de um veículo blindado com rodas com o poder de fogo de um tanque
Por Santiago Rivas – pucara.org
Há muitos anos foram desenvolvidos diferentes modelos de blindados de rodas armados com canhões, que permitiam maior poder de fogo em missões de reconhecimento ou para apoio de infantaria, principalmente em áreas confinadas onde o tanque não era tão adequado.
Além disso, em missões defensivas permitem impedir o inimigo de liberar os tanques para a manobra. Nos últimos anos, quando o Exército dos EUA desenvolveu a ideia de reconhecimento em vigor, onde armas de grande calibre são usadas para forçar o inimigo a expor suas posições ao defender, mas onde é preciso velocidade para avançar e depois recuar, o blindado sobre rodas é mostrado como uma alternativa válida.
Essa visão foi defendida pelo Exército Italiano, que na década de 1980 começou a avaliar equipar algumas unidades com um veículo que combinasse o poder de fogo e a letalidade do tanque principal da força, na época o Leopard 1, com mobilidade estratégica pela rede de estradas e que poderia dar o combate inicial a qualquer ameaça até a chegada das forças pesadas. Assim, foi criado o Consórcio Iveco – OTO Melara (CIO), com participação igualitária entre a Iveco Veículos de Defesa, empresa do Grupo Iveco, e a antiga Oto Melara, hoje Leonardo, que em 1987 apresentou o blindado Centauro sobre rodas, com tração 8X8, pesando 24 toneladas, dotado de motor de 520 HP e equipado com canhão OTO Melara 105/52 de 105 mm.
O veículo foi incorporado pelo Exército Italiano a partir de 1989, que comprou 400, seguido pelos Exércitos da Espanha (84 exemplares), Omã (9) e Jordânia (141), e também foi avaliado pelos Estados Unidos, Rússia, Colômbia e Brasil. Em maio de 2001, um Centauro do Exército Italiano foi testado pelo Centro de Avaliação do Exército Brasileiro (CAEx) no Campo de Testes de Marambaia, no Rio de Janeiro (RJ), onde foi submetido a mobilidade off-road, terrenos acidentados, arenosos e lamacentos, disparando tiros estáticos e em movimento a distâncias entre 1.000 e 2.000 metros, todos resultando em acertos. Essa apresentação impressionou os militares do Exército Brasileiro (EB), mas não houve avanço na compra por falta de orçamento.
O canhão do Centauro podia disparar todo tipo de munição no padrão da OTAN, tanto cinética, como APFSDS-T (“perfuração de blindagem, estabilização de aleta, descarte sabot-tracer”), quanto explosiva (“anti-tanque de alto explosivo”) e HESH (“cabeça de squash de alto explosivo”), possuindo 14 cartuchos prontos para uso e outros 26 no chassi. O tubo foi coberto por uma manga aquecida para evitar distorções e por um extrator para evitar que a fumaça entrasse no compartimento de combate após o disparo, envenenando a tripulação.
O armamento secundário consistia em três metralhadoras MG42/59, no calibre 7,62x51mm, uma coaxial ao canhão e as demais em suportes antiaéreos no teto, operadas pelo comandante do veículo e carregador.
Além da capacidade antitanque, que permitia engajar os tanques mais pesados e protegidos, o veículo também servia reconhecimento tático, apoio de fogo para infantaria mecanizada, escolta de comboios, patrulha rodoviária, interdição e dissuasão.
Um novo Centauro
Nos anos desde a introdução do Centauro, as necessidades mudaram no ritmo em que a guerra mudou. A experiência adquirida com o sistema Centauro, implantado em diferentes ambientes (Somália, ex-Iugoslávia, Iraque, etc.) tecnologias disponíveis para maior mobilidade, letalidade, conectividade e capacidade de sobrevivência.
Assim, por um lado, havia a necessidade de um chassi resistente a minas e engenhos explosivos improvisados (IED, Improvised Explosive Device), um canhão mais potente devido à crescente adoção do calibre 120 mm nos tanques, aumento da demanda por armas táticas e mobilidade estratégica e mira, controle de fogo, sistemas de comunicação e proteção alinhados com a tecnologia do século XXI. A exigência inicial era desenvolver um sistema com o mesmo poder de fogo de um tanque pesado, mas em uma plataforma com rodas, garantindo alta estabilidade durante o disparo (estático e em movimento) e excelente mobilidade estratégica e tática.
Assim, o CIO e o Exército Italiano assinaram um contrato no final de 2011 para o desenvolvimento do sucessor do Centauro. Assim, o Centauro II foi introduzido em 2015, projetado para operar em qualquer cenário, desde guerra convencional até missões de fiscalização e/ou manutenção da paz em reconhecimento tático, apoio de fogo de unidades de combate e defesa territorial. Ele pode escoltar comboios e ser usado para missões de patrulhamento rodoviário. Ao contrário de seus concorrentes, não é uma combinação de um sistema de armas autônomo e uma plataforma derivada de IFV (Infantry Fighting Vehicle), mas sim um sistema completo projetado especificamente para essa função, como Operações de Cavalaria, para que o sistema seja otimizado em termos de desempenho e dimensões.
O blindado foi concebido como um sistema de armas leves para a doutrina moderna de guerra centrada em rede (Network-Centric Warfare), para servir em missões OOTW (Operations Other Than War) e para guerra urbana, onde a plataforma é muito mais funcional do que outras em termos de mobilidade e poder de fogo. Tem um peso de 30 toneladas, mas com maior poder de fogo, cujo chassis foi especificamente desenhado pela Iveco Defence Vehicles (IDV), mas com maior ênfase na proteção da tripulação, como evidencia a forma do “V” com dupla chapa de aço balístico, que desvia as explosões vindas de baixo. Possui revestimento interno de placas com “spall liner”, o que reduz bastante o número de lascas produzidas por um projétil perfurante; assentos balísticos e outras soluções de engenharia que garantem maior capacidade de sobrevivência.
Além disso, as partes mecânicas inferiores foram colocadas de forma a causar o menor dano possível se uma mina ou IED atingir seriamente o veículo.
A proteção balística possui níveis de proteção significativamente maiores do que os veículos desta categoria, pois o casco possui projeto próprio para este tipo de operação (e não o de um veículo blindado adaptado), soluções técnicas testadas de acordo com a norma AEP 55, capazes de enfrentando ameaças de munição cinética de próxima geração.
Motor
O motor é um Iveco-FPT Vector, 720 cv, com relação peso/potência de 24 cv, e equipado com dois turbocompressores que podem receber diesel, bicombustível ou querosene (JP-8 ou F-34), com injeção realizada através do sistema eletrônico “common rail”, 60% mais potente que a bomba injetora mecânica da Centauro, que confere ao veículo uma capacidade de aceleração capaz de se deslocar rapidamente mesmo em condições off-road, com autonomia de cerca de 800 km, o que o torna um veículo extremamente versátil para missões que exigem grandes deslocamentos.
O monitoramento digital da pressão dos pneus (CTIS), aliado aos sistemas run-flat, a nova suspensão e a baixa pressão nominal no solo permitem que o veículo opere em qualquer tipo de terreno.
A torre Hitfact MkII
Um dos pontos fortes do Centauro II é sua torre, a Hitfact MkII desenvolvida pela Leonardo, que junto com a versão anterior da família já entregou mais de 500 unidades em todo o mundo. Ao contrário da primeira geração da torre Centauro Hitfact, possui um sistema de movimento elétrico em vez de hidráulico, acrescenta a possibilidade de receber um canhão de 120 mm, enquanto o anterior só podia integrar um de 105 mm, possui sistemas ópticos de terceira geração, tanto panorâmica quanto para mira, possui sistema automático de carregamento de munição e proteção contra minas.
É projetado para três ocupantes, com perfil mais baixo, podendo utilizar o OTO Melara (atual Leonardo) 120mm, calibre 45, alma lisa, ou 105mm, calibre 52, tubo raiado, com sistema de carregamento manual ou semiautomático e capacidade para usar munição programável.
Possui uma escotilha do comandante com oito periscópios e uma escotilha do carregador com cinco periscópios. Graças à mais recente tecnologia empregada, é leve para ser integrado em plataformas leves e está equipado com a última geração de optoeletrônica para o comandante e artilheiro, incluindo o periscópio binocular panorâmico estabilizado de dois eixos ATTILA-D (Digital) independente de rotação da torre, permitindo ao comandante controlar o campo de batalha sem ter que girar a torre. Também é equipado com uma câmera infravermelha de formato completo ERICA capaz de detectar alvos acima de 10 km durante o dia ou a noite em todas as condições climáticas.
Ele também monta o LOTHAR-SD (Land Optronic Thermal Aiming Resource) para o artilheiro, capaz de compartilhar imagens com outros veículos ou centros de comando. Em caso de falha do sistema, o artilheiro possui uma mira óptica com ampliação de 10x. Outra melhoria notável é a estabilização independente de três eixos do canhão. Isso significa que, mesmo que o veículo esteja se movendo em terreno acidentado, o artilheiro terá uma imagem clara e estável do alvo em sua tela e poderá disparar com boa precisão.
Para comunicação externa, está disponível uma série de sistemas de comunicação com HF-VHF-UHF-UHF LB-SAT e o SIstema di Comando, COntrollo, e NAvigazione ou SICCONA (Sistema de Comando, Controle e Navegação). Essas melhorias garantem a máxima interoperabilidade com outras unidades blindadas ou de infantaria e a disponibilidade de informações sobre o terreno, meio ambiente, clima e teatro de operações em que o Centauro II opera. No total, são seis antenas na parte traseira da torre, sendo uma anemômetro (para medir a velocidade do vento), outra um transmissor GPS, duas são jammers (Sistema C4ISTAR), enquanto as duas últimas são usadas para comunicação.
A Hitfact MkII tem uma estrutura soldada e oferece proteção contra impactos e estilhaços. A possibilidade de instalação de módulos extras permite proteção contra projéteis de pequeno calibre. As posições da tripulação na torre são equipadas com assentos de absorção de energia. Há também um conjunto de sensores de radiação a laser para alertar se o veículo for alvo de um sistema de telemetria ou mira a laser, possui sistema automático de extinção de incêndio e proteção coletiva contra armas nucleares. Além disso, a torre fornece à tripulação maior segurança contra minas e dispositivos explosivos improvisados.
Na parte traseira da torre está o compartimento de munição, colocado separadamente do compartimento da tripulação, a fim de proteger os operadores de qualquer possível evento de deflagração.
Armamento
O canhão OTO Melara 120/45 LRF (“low recoil force”) é derivado do 120/44, que equipa o tanque italiano Ariete, conferindo ao veículo poder de fogo igual ao dos tanques mais modernos em serviço e sendo compatível com todos os Munições da OTAN, como o APFSDS-T M829, o APFSDS DM 53A1, o HEAT-MP-T ou MPAT (“multi-purpose anti-tank”) M830A1, para alvos menos blindados, HE-OR-T (“alto explosivo – redução de obstáculos – tático”) ou MPAT-OR M908, para construções ou barricadas, o Canister M1028, antipessoal, ou HE (alto explosivo) DM 11, além de outros específicos.
A torre recebeu uma estação de armamento remoto Hitrole Light para metralhadoras de 7,62x51mm ou 12,7x99mm, ou um lançador de granadas automático de 40mm e está equipada com emissores Jammer H3 para defesa contra detonação remota de dispositivos explosivos.
Vendas
Foi assinado um contrato com o Exército Italiano para a produção inicial em baixa taxa de 10 sistemas em 2018, e em 30 de dezembro de 2020, no Palazzo Guidoni, sede da Secretaria Geral de Defesa e da Direção Nacional de Armamento (SGD/DNA) do Ministério da Defesa italiano, o diretor de armamento terrestre, tenente-general Paolo Giovannini, e o diretor comercial do CIO, Giovanni Luisi, assinaram a compra de 86 exemplares do Centauro II, com opção de mais 10 unidades, logística integrada suporte (SLI), equipamentos e peças de reposição. Em 2021 foi confirmada a compra das 10 unidades extras e a necessidade identificada pelo Exército Italiano é de 150 veículos.
Para o Brasil
No primeiro trimestre de 2021, a Diretoria de Materiais (DMat), órgão do Comando Logístico do Exército Brasileiro, publicou consulta pública com o objetivo de sondar o mercado nacional e internacional com o objetivo de executar o projeto de obtenção de o novo Veículo de Combate de Cavalaria Blindada (VBC Cav) e promover um levantamento de custos.
Os requisitos iniciais, posteriormente com a designação VBC AC-MSR e criados no âmbito do antigo Grupo de Trabalho (GT) Nova Couraça, foram publicados em fevereiro de 2020 e deverão sofrer algumas pequenas alterações, mas os principais pontos devem ser mantidos como o sistema de tração 8X8, armamento principal (canhão) com calibres de 105 ou 120 mm, atribuição de um sistema de comando e controle (C2) interoperável com o da Força Terrestre, e máxima comunalidade logística com a família blindada Guarani.
Em 30 de abril de 2021, o RFI foi entregue e diversas empresas ofereceram seus produtos, inclusive o CIO, que se destaca por incluir um dos dois únicos veículos projetados, desde o início, para ser um caça-tanques. Mas não é só isso, apenas o seu veículo tem uma classificação verificada para poder usar o canhão de 120mm.
O Centauro II surgiu como um forte candidato, pois é um sistema de armas “de última geração”, sucessor de um veículo que já foi comprovado muitas vezes ao redor do mundo, oferecendo capacidades muito acima das forças leves e com maior flexibilidade e autonomia do que forças pesadas, permitindo operações mais longas em ambientes grandes e dispersos, com longas distâncias, exigindo menos esforço em termos de apoio logístico. É também um sistema aprovado pelo país da OTAN com recursos e desempenho de última geração.
Recentemente, em 9 de maio, o Exército Brasileiro aprovou os requisitos operacionais do programa Veículo de Combate de Cavalaria Blindada – Rodas Médias (VBC Cav-MSR) e indica que a efetiva fase de início da competição, com a publicação do “Pedido de Licitação” (RFT), para que os fornecedores realmente enviem suas propostas está prestes a começar.
A força indicou que só considerará veículos que estejam em “Produção Serial Inicial ou Consolidada”, que, se aplicada no contexto do sistema de armas (veículo + armas), deixa apenas como candidatos adequados o Centauro II , o Norinco ST-1BR e o LAV 700 Assault Gun da General Dynamics Land Systems (GDLS) e John Cockerill. Destes, apenas o Centauro possui canhão de 120mm e foi desenvolvido especificamente como AFV.
Além do Brasil, o Centauro é uma boa alternativa para substituir outros blindados sobre rodas da América Latina ou para desenvolver capacidade, principalmente em países com ambientes onde o tanque apresenta desvantagens, como áreas montanhosas. Assim, também poderia ser uma boa alternativa para exércitos como os do Peru, Equador, Chile e Colômbia, entre outros.
A Informação que eu tinha era que cada Centauro II poderia custar até U$ 18 milhões. Alguém tem informações maus precisas?
https://www.warfareblog.com.br/2019/08/iveco-oto-melara-centauro-ii-o-caca.html#:~:text=Agora%20entra%20em%20cena%20o,de%20um%20MBT%2C%20somado%20a
Certamente esse valor pago pelos italianos está defasado, diante da inflação global nos últimos anos, em especial a do aço e dos semicondutores. Mas não deve ter chegado aos US$ 18 milhões citados pelo colega.
Obrigado, Ricardo e Rafael. Antecipo aos demais que trouxerem mais informações.
Tudo sobre o centauro II
https://tanks-encyclopedia.com/modern-italy-b2-centauro/
“O preço total para construir os veículos é de aproximadamente € 1,5 bilhão (US $ 1,71 bilhão) e inclui, além dos 150 veículos, peças de reposição e suporte logístico dos especialistas da Leonardo Finmeccanica para os próximos 10 anos.”
Mais provável vencedor da disputa pra fornecimento ao EB o qual vai assinar o contrato de modernização dos Cascaveis no dia 07 próximo. Bacana mesmo seria o EB colocar a torre Hitfact MkII nos Leopard 1A5, padronizando o equipamento principal dos veículos.
Mesma coisa que investir em motor V6 pra um Golzinho Bola. Melhor comprar T-90 da Russia
Estamos querendo um carro de combate, não lançar satélites.
Explique-me pq o Hitfact MKII seria algo bom nos Leo1A5…
Canhão de 120mm, optrônicos e sistema de funcionamento da torre muito mais modernos que os atuais do leopard e padronização com o Centauro 2 em tudo relacionado a ela, inclusive canhão e munição.
Qual país fez isso? É a doutrina da gambiarra, então?
Essa torre ai tem menos blindagem que a atual, e é mais cara que um CC M1 Abrams, custa 3.5 milhões de dólares… Foi feita pra doutrina do Hit and Run em apoio a unidades leves aeromóveis e aerotransportadas italianas. Não foi feito pra operar como CC, pra isso os italianos usam o Ariete…
O EB vai usar o Leo1A5 até se desmanchar, tipo aquelas Kombis de feirante. Talvez por isso…
Se adquirirmos esse tanque e a torre para os Leo, ficamos com uma força blindada de primeira grandeza.
Nossos Leo1A5 nunca poderão ser considerados 1a grandeza. Não é só trocar a torre. Tem que trocar o blindado inteiro.
Trocando a torre e instalando contramedidas como o Trophy, não vejo pq não seriam. Trocar o blindado inteiro pra que? não podemos usar blindados pesados e os MMBTs são igualmente vulneráveis
Só a troca da torre e do canhão, é coisa pra mais de US$ 1,5 milhão… Põe nesse pacote a revitalização do restante da estrutura (troca de motor, transmissão, geração de energia, etc.) e vai ver que será um custo/benefício muito maior adquirir carros M1 do estoque americano… Essa é a realidade…
Pra mi, o EB tem apenas dois caminhos: ou compra um lote ínfimo de Leo2 “qualquer letra” agora ed espreme o Leo1 até onde der (comprando posteriormente a raspa do tacho do Bundeswehr), ou inicia a substituição gradual do Leo 1A5 por ‘Abrams’, coisa que não vai acontecer em 1 pra 1 e que vai durar uns vinte anos pra findar…
Um lote de 100 Abrams de estoques americanos e vai tocando as demais unidades com os Leo1A5 em melhores condições, aposentando M60, Leo1a1 … dá para tocar isto um tempo, priorizando outras necessidades do EB….
Aí você põe o custo de manutenção e consumo do Abrams, fora o peso que ultrapassa a capacidade de muitas pontes em regiões distantes.
Qualquer veículo que o EB vier adquirir terá que rever toda a sua linha de manutenção, os custos de manutenção de um Leo1A5 começam a subir pela falta de peças pois os mesmos não são produzidos há décadas, diferente do Abrams que foi produzidos aos montes e continuam em operação com o US Army….quanto a pontes , já foi discutido bastante aqui , sim dá para utiliza los…
Não sou contra um lote pequeno de blindados pesados para missões de paz e doutrina, mas já sabemos que não temos infraestrutura para esses veículos como arma principal. Minha crítica é contra pagar caro numa porcaria de MMBT com o mesmo desempenho e proteção de um leo1 mas com carinha de bebê.
Boa tarde RR.
Explique isto, ou melhor desenhe para ou a “especialistas nacionais” que ainda não entenderam que é economicamente inviável aproveitar tão somente o chassi e o carro rodante do Léo 1A5 e modernizar o resto.
Parabéns por expressar clara e objetivamente o óbvio pata os discípulos dos “especialistas” .
Não seriam pois estruturalmente o Leo1A5 já deu o que tinha que dar. Seria como modernizar um T-62/T-64. Não tem lógica alguma. Pode colocar todo sistema de defesa passiva e ativa no Leo 1A5 e ainda colocar blindagem adicional até ele parecer a Jojo Todynho que ele terá uma blindagem inferior ao T-72 e ao Leo 2A4… Essa torre ai tem blindagem inferior a atual.
Essa compra foi um dos maiores erros do EB, se tivessem comprado Leopard2 ou M1A1 a preços de 1 milhão lá no passado hoje teríamos uma plataforma pra usar até 2050 e dando pra modernizar igual os australianos estão fazendo.
Eu não entendo é como o EB não tem grana pra financiar compra de MBTs novos e nem pra operar M1A1SA que custou USD 1.8 mi pro Marrocos, porém esse mesmo EB pode aventar a possibilidade de colocar uma torre de USD 3.5-4 milhões – por baixo, tem torre com canhão 30 mm por ai que custa algo similar, sem falar em custo de recondicionamento e adequação do chassis para colocar a torre – numa viatura que nem se encontram mais peças pra motor e também aventa a hipótese de que viaturas MGS que custam mais de USD 7.5 milhões é o ideal pro orçamento do EB.
Olha o estado dos canhões do 1A5 e ainda tem gente propondo modernizar os 1A5. Tem que ser muito retardado mental pra modernizar um MBT que se quer pode disparar APFSDS. O pior é que tudo baseado em achismos e na “foto bonitinha”.
Parece que estamos falando de dois Exércitos diferentes. Eu sinceramente não consigo entender esse tipo de postura, é um tanto quanto estranho, pra não dizer suspeito!
As últimas peças do 1A5 compradas pelo EB, há anos atrás – década passada, não lembro a data – foi da Sabiex, inclusive o Tour feito pelo EB na Europa para avaliar peças de Leos 1 – além dos próprios – disponíveis por alguns países e voltaram relatando o terrível estado que se encontravam, pior que os 1A5 do EB. No CLS fechado com a KMW em 2016-2017, exime totalmente a KMW de fornecer peças, sendo esse ônus do contratante (Exército Brasileiro). Ainda temos os dizeres do Cap. Elígio a respeito da KMW reconhecer a inexistência de boas peças ainda em 2010.
Discordo, com a torre mais moderna o alivio estrutural será considerável, não vejo nenhum impedimento à modernização do powertrain, os turcos já possuem essa modernização e um retrofit em um carro velho desses não é nenhum grande desafio de engenharia.
Minha crítica é quanto a gastar com MMBTs tipo CV90, ai pela sua lógica tb teríamos q transformar numa Jojo todinho da vida.
Não foi um erro, temos limitações de infraestrutura para veículos pesados como o M1, e eu apoio completamente um lote de M1 ou outro pesado no lugar dos M60 para doutrina, operações de paz ou como ponta de lança.
Que alívio estrutural? Por que?
Os turcos modernizaram o M60, NÃO EXISTEM mais peças do Leo 1A5 no mercado de usados e a KMW não produz mais. Que parte disso você se recusa a entender?
O centro da KMW em santa maria é um local de manutenção e de recondicionar peças (reusinadas, não peças novas). Logo não há como o EB, que não tem grana nem pra encomendar Guarani, DAAe, drones e o VBC Cav 8X8, desenvolver um CC novo baseado no Chassi do Leopard ou modernizá-lo, pois o PRÓPRIO Leopard já é inferior ao Leo2A4 e ao T-72 venezuelano. Modernizá-lo NÃO mudaria isso…
Não existe limitação de infraestrutura alguma. Diversos caminhões com 80/90 toneladas passam o Brasil afora exportando grãos de Soja e nunca danificaram as pontes de forma estrutural mas apenas em acabamento. O exército é que não quer mudar sua estrutura logística pra se adequar ao equipamento e reduzir o número de RCBs, pois isso implicaria numa redução de cargos superiores para oficiais superiores.
Isso é uma desculpa pro EB não se modernizar e continuar comprando velharia. Tanto é que a Venezuela e o Chile operam CC mais pesados que o nosso e tem uma infraestruturas mais simples e pior do que a nossa, além do fato da Colômbia estar cogitando o M1 há anos e nunca ter usado essa desculpa de peso…
Das bobagens que tu fala, essa é a maior:
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Não existe limitação de infraestrutura alguma. Diversos caminhões com 80/90 toneladas passam o Brasil afora exportando grãos de Soja e nunca danificaram as pontes de forma estrutural mas apenas em acabamento.
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Malditas discussões que sempre se repetem…
Eu desenhei isso faz alguns anos. O rabisco mal feito, ainda é válido:
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Eu não tenho mais paciência para explicar que peso distribuído em 7 metros, não é o mesmo que distribuir ainda mais peso em vários metros a mais, onde existe limitações de peso por eixo de rodagem.
Sim, CV0120T como CC não é bobagem, né?
Resolução CONTRAN n0 640 de 14.12.2016 que autoriza o tráfego, em todas as vias brasileiras, veículos com peso total de 91 toneladas-força, identificados pela sigla TB-910.
https://www.ebanataw.com.br/trafegando/capacidade.php
Aliás, não é da doutrina do EB passar o CC sozinho na ponte pois as esteiras danificam o asfalto mas sim usando caminhões logísticos que aumentariam o espaço de seu peso sobre a ponte, fazendo igual na imagem ai que tu mostrou. Vale lembrar que pistas com capacidade para 36 toneladas e 45 toneladas já levaram coisas muito mais pesadas que isso. Diversos tratores de obras e escavadeiras que pesam mais de 50 toneladas já passaram por rodovias brasileiras e nada ocorreu.
É muita desculpinha mesmo. Já não bastava defender aquele engodo de CV0120T como CC e dizer que ele seria um “baita” substituto agora vem com essa.
Eu quero ver é se o senhor vai achar uma resposta séria sobre essa proposta ridícula do EB de modernizar Leo 1A5 que tu defende, sendo que nem peças mais há no mercado pra esse CC e sendo que a própria KMW já disse não produzir mais…
Tu sequer leu a contextualização histórica de nossa infra, no próprio link amador que tu mandou. Só buscou encontrar o limite definido para algo rodar…
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Tu não quer pensar um pouco e entender a diferença entre peso por eixo e carga concentrada.
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O CONTRAN especifíca os limites de carga por eixo e as distâncias mínimas entre os eixo, para orientar principalmente o projeto de novos implementos. Quem projeta, tem obrigatóriamente que jogar dentro das regras do CONTRAN para viabilizar o implemento que fez.
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Veja o desenho que fiz, que segue a regra do CONTRAN: a maior flecha que tu vai ter em um rodotrem, é no conjunto de eixos que impõe 25,5t sobre a ponte, que é o limite legal. São 74t que tem de ser distribuídas em no mínimo 25 metros, de acordo com a lei.
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E mais: ponte pequena, não sente todos os esforços dessas 74t distribuídas em pelo menos 25 metros, pq boa parte do peso sempre vai estar nas cabeceiras, durante o deslocamento.
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Desenhando ainda mais: um rodotrem, é como ter um “congestinamento de caminhões” sobre uma ponte…
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Agora, pega essas mesmas 74t, que deveríam ser distríbuidas em no mínimo 25 metros, com máximo de 25,5t de flecha e concentra isso em apenas 7 metros. É igual???
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Muito trator pesado, roda encima de implemento que é projetado para distribuir um peso limite, da classe deste trator pesado. O mesmo é válido para o transporte dos próprios Leopard e Guepard…
Ver rascunho em anexo.
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Tem muita ponte velha e de pouca capacidade em uma frente de operação, onde CC não vai estar encima de prancha!
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E sobre sapatas e comprometimento do piso: em operação real, isso não é considerado.
O limite de peso que você colocou ai, também serve pro Leopard 1A5 e as pontes, em teoria, não poderiam aportá-lo por levarem apenas 36 toneladas. Aliás, a maioria das rodovias da região Sul (onde o EB planejou operar CC) possui uma infraestrutura muito superior a região norte/nordeste. Além de tratores e Escavadeiras hidráulicas de 59 tons ou mais são transportadas plataformas quatros eixos a reveria Brasil afora e até mesmo em carga concentrada ao longo do Brasil todo, mesmo fora dos caminhões logísticos. Logo, se elas podem, pq não um CC? Tem lógica isso?
Ou seja: Vamos continuar operando Leopard 1A5 e não teremos nada comparável ao T-72 venezuelano. Qual a lógica de ficar com um CC inferior a adversários da própria América Latina e sequer não saber quais pontes poderiam ou não, devido as suas específicas capacidades estruturais, aguentar ou não a passagem de um CC. Tem lógica isso?
Aliás, o Agnelo já respondeu abaixo:
“O problema dos pesos dos CC não está no transporte pelas rodovias…. sei lá quem inventou isso. Está em se desdobrar uma fração CC no terreno brasileiro, q normalmente, não suporta o peso deles quando úmido, nos locais onde há previsão de emprego de CC.”
E os demais problemas técnicos estruturais do Leopard 1A5 devido a falta de peças que não mudarão após essa modernização, tu vai responder? E o custo de Abrams+Bradley ser mais barato que esse mix ridículo de Leo1A5, M113 e Cascavel modernizado e Centauro II tu vai responder ou não?
Levando em conta APENAS a questão das pontes NÃO faz sentido você limitar o peso em 50 toneladas e exigir que possa passar em pontes classe 60. Se o EB segue o MLC, uma viatura de 50 toneladas passa tranquilanente uma ponte classe MLC 50. Ou o EB estaria considerando blindagem extra, que faça ele ultrapassar as 53 toneladas, que é o limite máximo de uma ponte classe 50? Considere que 50 toneladas de limite é o limite seguro, existe uma tensão extra para ultrapassagem. Tu enrolou, enrolou, enrolou e não disse absolutamente nada!
Ponte serve pra atravessar e só. Uma ponte classe 60 tem limite acima de 60 toneladas devido a sobra de resistência por diversos fatores, como também são consideradas as 60 toneladas de forma concentrada. Todo mundo sabe que se atravessa uma ponte o mais rápido possível, devido a vulnerabilidade. Se o EB pede MBT que passe em ponte classe 60, tanto faz 50, 55 ou 58 toneladas, todos eles passam!
Limite de peso: de acordo com nossa legislação, o limite é de 74 toneladas em rodovias com caminhões de 9 eixos: http://www.guiadotrc.com.br/lei/. Além do mais é comum achar carretas com 90 toneladas em estradas, principalmente se for Urânio.
Por curiosidade, no Texas é permitido que apenas veículos de 7 eixos podem trafegar com 80,000 libras, algo perto de 36-37 toneladas: http://www.txdmv.gov/component/k2/item/ … ight-table. Lá é onde fica baseada a 1st Cavalry Division, com M1A2 e entre outros. Ou seja, possuem um limite de peso menor que o nosso e ainda assim operam blindados como M1A2. Pontes com capacidade insuficiente: pontes adquiridas pelo Exército possuem capacidade de até 80 toneladas: http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa … Id=3369019
Você está completamente certo, apenas que tal regra não é cumprida.
Escavadeiras hidráulicas de 59 tons ou mais dão transportadas plataformas quatros eixos a reveria Brasil afora.
Agora, você tem razão na observação, até porque um gigante de 65 tons simplesmente não conseguiria operar na Pampa úmida. Veríamos cenas semelhantes as que vimos na Ucrânia.
Assista a live do canal Base Militar com Paulo Bastos, ele diz o contrário de você com bastante propriedade.
Sim, o mesmo jornalista que defende CV90120T como CC…
Nascimento….
Tu tá embolando um monte de coisa……
Tecnicamente, a Sit do CC não está em “trocar” a torre dos Leo 1. Isso é ideia de sei lá quem.
O problema dos pesos dos CC não está no transporte pelas rodovias…. sei lá quem inventou isso. Está em se desdobrar uma fração CC no terreno brasileiro, q normalmente, não suporta o peso deles quando úmido, nos locais onde há previsão de emprego de CC.
Já vi um Esqd CC M-60 atolado, por descuido de um Cmt Esqd…. q teve sua “lambada” devidamente dada.
As pontes de estradas locais é q são problema, pois as pequenas rodovias estaduais, estradas e vias municipais é q muitas vezes não suportariam ,quando em locais q podem ser ZC. Mas isso é outra coisa… depende da fração onde seria desdobrada, Ap Eng Cmb etc
Sobre cargo de oficial superior e RCB, nem falo, pq obviamente tu não sabe qual o emprego de um RCG, e não sabe q um deles tem somente 3 cargos de Of Superior…. o q é facilmente englobado em um QG ou outra OM para cargos Of Sp ou Cap.
O problema e que modernizar torre, canhão, sistema armas secundário, instalar eptronicos novos e ainda colocar um motor diesel de 1000 CVs, uma tranissao automática e seus respectivos redutores novos, e adaptar tudo isto no cofre do Power Train origina vai custar próximo de uma Vtr nova, esquece é gastar pólvora com Ximango.
Trabalho com mecânica pesada e possuo algum conhecimento e sinceramente o que desanima é essa mecânica Iveco, quem conhece sabe bem do que estou falando, para quem não conhece é só pesquisar um pouco sobre o assunto e verá, aliás os produtos italianos motos/carros/caminhões/maquinas etc…carecem de confiança quanto a durabilidade principalmente se comparado com os alemães, quem teve sabe bem.
Como sou apenas um leigo e não tenho conhecimento sobre “mecânica pesada” gostaria de um esclarecimento sobre a criticidade que você enxerga. A concorrência não prevê nenhum blindado alemão, então em relação ao LAV ou o blindado da Norinco, qual a sua opinião ? O Centauro seria menos confiável, sso ?
Caro Thiago A. na minha opinião pela experiência que tive em metalmecânica, metalurgia e mecânica diesel pesada as quais nunca envolveram equipamentos militares seriam pela ordem LAV, Centauro e Norinco, mas como disse é só uma opinião, mas uma coisa a gente aprende as características tanto positivas quanto negativas em produtos civis estão presentes nos produtos militares guardado as devidas proporções é claro, não conheço nenhum país que tenha nessas áreas que citei (metalurgia) produtos civis com qualidade inferior e produtos militares excepcionais, os processos e as indústrias tanto de metalurgia como metalmecânica são os mesmos dentro de um país para produtos civis e militares.
Me permita discordar. A indústria Italiana é extremamente interligada a indústria alemã, é uma das principais fornecedoras
de peças e componentes quando não a primeira na Europa ( não lembro a posição de cabeça, mas é só você pesquisar) e íntegra a cadeia do valor alemã.
Em muitos produtos alemães de alto valor agregado você irá encontrar o toque da indústria Italiana, principalmente do norte/ nordeste. Isso é particularmente verídico no setor automotivo.
A BREMBO ( só para fazer um dos inúmeros exemplos possíveis) fornece freios e embreagens de alto desempenho para BMW, Mercedes e tantas outras marcas alemãs. Uma das melhores nesse segmento.
Oto Melara, Magneti Marelli, Acciai Speciali Terni , Sogefi, Adler e uma infinidade de empresas que integram a cadeia do valor alemã.
A Itália ocupa uma posição de liderança entre os fornecedores da indústria automotiva alemã, a frente da França, Polônia e China.
Então o seu axioma eu o vejo como totalmente infundado. No caso seria o contrário : a indústria Italiana e seus produtos são entre os melhores do mundo, sendo superados por poucos outros, ainda mais excelentes como é o caso alemão.
Como disse caro Thiago é só uma opinião minha mesmo dada em cima das experiências que tive no dia a dia nas áreas que citei, não quer dizer que tenho razão, a própria Brembo que você citou é uma empresa de referência mundial em sua área a qual tive o prazer de visitar uma de suas fabricas perto de Milão, mas como disse e repito pelas experiências que eu tive de uma forma geral não optaria por um produto italiano em detrimento de um alemão principalmente se for relacionado a metalurgia/metal mecânica.
Francisco, o que me preocupa é o tipo de suspensão multilink que carros da iveco, Fiat e jeep está adotando, do tipo barras em vez do tipo bandeja, muito mais reforçadas.
Nas trilhas, onde predominam pedras, da pra perceber a fragilidade do conjunto.
Aqueles 200 Centauros I usados oferecidos ao EB subiram no telhado e pularam?
Tem um monte de boato sobre isso.
De qualquer forma, o EB preferiu modernizar o Cascavel.
Foram examinados estão em péssimo estado.
Meu favorito
Centauro II, velocidade e poder de fogo para guerra moderna?
“sabe nada inocente”
Vem aí Cascavel M!
(rsrsrs)
Além do Brasil, o Centauro é uma boa alternativa para substituir outros blindados sobre rodas da América Latina ou para desenvolver capacidade, principalmente em países com ambientes onde o tanque apresenta desvantagens, como áreas montanhosas. Assim, também poderia ser uma boa alternativa para exércitos como os do Peru, Equador, Chile e Colômbia, entre outros.
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Marketing forçado… Se bem que pra gerar apoio e vender este blindado caríssimo por estas bandas, não tem saída que não seja a de bancar muito marketing e viagens para Europa.
É corrupção mesmo, não tem outra explicação.
Um exército que não tem grana pra comprar drones de vigilancia pra artilharia e nem M1A1 de 1 milhão USD, mas tem grana pra comprar Centauro II com TOT e produção nacional beirando 15-20 milhões a unidade? E mais 10 milhões de reais por Cascavel modernizado? É coisa pra CPI um negócio desse. Se colocar a modernização dos M113 então…
Abrams custaria bem mais do que U$ 1 milhão. Poderiam nos dar os blindados de graça (o que eu dúvido)… Ainda assim, teríamos de bancar revisão e a restauração de todos sistemas, teríamos de modernizar ou instalar outros equipamentos, trocar toda a logística de manutenção e apoio, introduzir novos treinamentos, comprar estoque de peças e consumíveis, bancadas de testes do powertrain, do tubo, dos sensores, novos ferramentais, simuladores, meios para transportar e apoiar um blindado que não cabe em nossas pranchas existentes, munições, etc. É por baixo, U$ 4 milhões cada, fazendo a conta de dividir valor de pacote pelo número de blindados. O custo está na logística. Não existe mágica!
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Com U$ 1 milhão por unidade, o que dá para tentar fazer é modernizar Leopard 1. Sai barato pq está aqui, existe logística estabelecida e gente treinada. O que seria trocado, é o que encarece. E isso, seguindo a receita pé no chão que os argentinos aplicaram ao TAM, junto dos israelenses.
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E veja que para modernizar a porcaria do Cascavel, que na realidade tem de ser reconstruído com um sem fim de novos componentes, vão gastar mais de U$ 1,5 milhão por unidade.
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Agora, o que não faz nenhum sentido, pra não apontar outra coisa, é essa ideia de querer trocar a torre de Leopard 1 por conta de “padronização” com VBC Cav. Isso aí é um total absurdo, que seria tão ou mais caro, que introduzir Abrams, por conta da extensão de mundanças que demanda. É algo complemente sem fundamento. Uma coisa seria propor aquela torre em um bindado novo, em projeto de futuro. Eu mesmo argumento isso faz anos. Agora, outra coisa bem diferente, é querer enfiar aquela torre em Leopard 1…
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E dentro deste assunto, o pessoal da propaganda italiana para essa troca de torre elaborou um dos argumentos mais tenebrosos que eu vi nos últimos tempos, para atacar o produto mais em conta da Cockerill: uma junção do “anel de torre”. Falaram um amontoado de abobrinhas, como se o que pudesse “furar” aquele anel, não fosse furar todo o restante do CC e sua torre, em qualquer outra posição. Ou a própria torre italiana, que tem uma blindagem pífia. Falaram isso e aquilo mais, como se o Leopard 1 tivesse grandes porcaria de blindagem…
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No mais, sobre Centauro: é um baita de um blindado, mas é simplesmente fora da nossa realidade e pra mim é inconcebível ver o EB alocar U$ 700 milhões neste programa, que mata o conceito mais fundamental do programa Guarani.
Discordo sobre o Abrams. Tem acordos do Egito e do Marrocos onde o Abrams saiu por 1.8 milhão USD. Bem mais barato que esse Centauro.
https://northafricapost.com/23041-morocco-receive-abrams-tanks.html
“Under the $358m foreign military sales (FMS) contract, the General Dynamics Land Systems (GDLS) company was to upgrade a total of 150 M1A1 Abrams tanks for sale to the Kingdom of Morocco.”
Sobre a logística: Aproveite-se e compre diversos equipamentos de logística do US Army pra operarem de suporte ao Abrams. Isso tudo ai é mais barato do que modernizar Cascavel, comprar Centauro e modernizar Leo1A5.
Eu não vejo mais vida útil pro Leo 1A5. A própria KMW disse que não produz mais peças dele e que não tem mais peças. O EB correu a Europa toda e não achou mais nada.
Se o EB acha totalmente plausível modernizar um blindado fabricado na década de 60, na sua versão 1A1A1, que passou por várias usinagens e não tem mais peças no mercado a mais de 12 anos, então o EB ta maluco. O motor da viatura? Suspensão? Canhão? Vai modernizar tudo pra quê, pra manter um L7A3 que não pode disparar APFSDS? Qual a vantagem operacional disso?
Aliás, solução pro VBC Fuz também tem, a Croácia é a prova disso, conseguiu 120 Bradley da versão M2A2-ODS por USD 12 milhões ao todo, com um pouco mais de grana para modernizar os mesmos. Basta o EB fazer o mesmo, remover a torre, adicionar uma não penetrante e adicionar os assentos. Essa versão do Bradley já transporta 7 fuzileiros, basta adicionar mais um assento e, sem a torre penetrante, sobra espaço pra isso. Aliás, uma das propostas do AMPV para transporte de tropas possui 8 assentos compostos, semelhantes ao do Guarani. Os equipamentos de suporte e de modernização do Abrams são uma pexinxa, caro mesmo é as pontes Bridge Launcher e os Recovery.
A modernização do Leo 1A5 será mais cara que a do Cascavel. Por acaso você acha que o 1A5 vai ser mais barato? Em 2016, a KMW ofereceu pro EB uma reforma no 1A5 por EUR 600 mil, modernização apenas no chassis era pra EUR 1,3 milhão.
De onde vão tirar as peças para o motor, suspensão e etc. Canibalização? Já existe um déficit enorme de MBT’s no EB, alguns RCC’s operam com 36 carros de combate, alguns 42, RCB’s idem, tiveram que ressuscitar os 1BE apenas pra rodar pelo campo, não devem poder nem se quer dar 10 tiros no ano devido a restrição da própria KMW, vai canibalizar metade da frota e simplesmente desbandar todos os RCB’s e uma Brigada Blindada, manter sobre a 5ª funcionando? Pra manter o atual estado do EB, é melhor comprar algo novo…
Ok, modernizaremos o 1A5, porém:
Aonde terão peças para motor, suspenção e transmissão? O EB acha que peças retiradas de viaturas antigas se transformam em novas, de forma mágica? Certo, qual o custo disso, considerando que um motor similar, MT 881, não sai por menos de EUR 500 mil? Adicione transmissão e suspensão a isso.
Considerando que o L7A3 não tem peças substituíveis e nem se pode realizar usinagem num canhão com alma raiada, por motivos que um chimpanzé de laboratório saberia, o EB vai trocar a peça? Qual peça? Considerando que hoje o 1A5 não pode disparar munições que são fabricadas no mercado e, no estoque por ai, o EB só achou munição HEAT.
O que irão fazer para corrigir a provável corrosão e fissuras no chassis e na torre, considerando que são de aço puro dos anos 60? Qual o custo disso?
Pra achar que isso ai vai ser barato, O EB tem que ter um problema bem forte na cabeça dos cavalarianos ou é só corrupto mesmo. O protótipo do EE-9, em dólar, já custa 1,5x mais do que um M1A1SA vendido para os Marroquinos, mas sim, o do 1A5 vai ser mais baratinho, porque… porque sim!
Pra que serve um MBT que não consegue disparar munições que são fabricadas hoje em dia, dependendo de HEAT antiguíssimos e APDS que temos em estoque limitado? Se é pra ficar treinando com munição TP, faz simulador, pois pra combate não vai servir. É a primeira modernização na história que se atualiza controle de fogo para padrões atuais e ai continua a disparar munição dos anos 70!
Incoerente é pedir Bradley no lugar dos M113, foda-se se o Bradley tem peça a rodo e modelos na mesma quantidade disponíveis via EDA, com a linha aberta por, ao menos, mais 13 anos sendo produzido pra US Army, com peças novinhas até 2035, que é a previsão máxima de entrega para os AMPV. É bem incoerente mesmo, bom negócio era o Yatagan; bom negócio é pagar milhões pra modernizar o 1A5 sem ter peças pra mobilidade e nem poder disparar APFSDS; bom negócio foram os HX-BR cujo custo é 60 milhões de dólares; bom negócio serão os Centauro de 20 milhões; bom negócio era o M113 custando um M1A2 Bradley; bom negócio era o Kaplan, baita MBT; e assim vai, é um show de bons negócios!
O contrato divulgado pela GD Land Systems, é marketing refente apenas ao envolvimento dela no projeto. E o resto da logística, surge com mágica? E as munições, ferramental, treinamentos, modificações de estrutura, equipamentos de apoio e etc? E os caminhões, pranchas, Hercules e demais meios de engenharia e etc, que precisaríamos comprar?
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Não existe Abrams de “U$ 1 milhão”, fora da tua cabeça!
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O Abrams baratinho do Marrocos, quando foi cotado: https://www.dsca.mil/sites/default/files/mas/morocco_18-08.pdf
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The State Department has made a determination approving a possible Foreign Military Sale to Morocco of enhancements to one hundred sixty-two (162) Abrams tanks for an estimated cost of $1.259 billion
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Olha para o valor dos Hercules, necessários para apoiar estes MBTs, quando cotado:
https://www.dsca.mil/sites/default/files/mas/morocco_20-03.pdf
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The State Department has made a determination approving a possible Foreign Military Sale to Morocco of twenty five (25) M88A2 Heavy Equipment Recovery Combat Utility Lift and Evacuation System (HERCULES) vehicles and/or M88A1 long supply HERCULES refurbished vehicles and related equipment for an estimated cost of $239.35 million
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Ahhh… e aproveita e dá uma olhadinha nos valores que estavam envolvidos no “Bradley de U$ 12 milhões ao todo”, da Croácia, quando foi cotado:
https://www.dsca.mil/sites/default/files/mas/Press%20Release%20-%20Croatia%2020-84%20CN.pdf
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The State Department has made a determination approving a possible Foreign Military Sale to the Government of Croatia of refurbishment/modernization and support for seventy-six (76) M2A2 Operation Desert Storm (ODS) Bradley Fighting vehicles and related equipment for an estimated cost of $757 million
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Tudo aparentemente muito “barato”. Ainda mais quando tu só vê alguns gastos parciais sendo divulgados.
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Pra achar que isso ai vai ser barato, O EB tem que ter um problema bem forte na cabeça dos cavalarianos ou é só corrupto mesmo.
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Ou tu simplesmente não sabe do que tu tais falando…
É só uma possibilidade.
Sim. E esse custo todo ai é mais barato do que VBC Cav 8X8, modernizar Cascavel, M113 e modernizar Leopard 1A5… Tu acha que modernizar o Leopard 1A5 vai ser barato? Vai ser até mais caro, o preço dele vai ficar em média o mesmo do Abrams.
Só o Centauro, com suas 221 unidades, com TOT e custando em média 15-20 milhões de dólares, vai sair no mínimo por 3.3 Bilhões de dólares. A modernização dos M113 foi em média 100 milhões de dólares, que o próprio EB considerou insuficiente para o trabalho logo após a modernização dizendo que o M113 não tem blindagem o suficiente como VBCI.
https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/3111082/brasil-vai-modernizar-150-veiculos-blindados-m113b-enquanto-aguarda-um-novo-veiculo-infantaria
A modernização do Leo 1A5 será mais cara que a do Cascavel. Por acaso você acha que o 1A5 vai ser mais barato? Em 2016, a KMW ofereceu pro EB uma reforma no 1A5 por EUR 600 mil, modernização apenas no chassis era pra EUR 1,3 milhão. Pega esse valor com a inflação atual e da uns 2-3 milhões de dólares.
Agora faça a conta de modernizar 116 Leopard 1A5 por, em média, 3 milhões de dólares/2 milhões de euros. Fica 348 milhões de dólares.
Quase 75 milhões de reais em 9 unidades do lote piloto do Cascavel.
Julgando que a média do preço unitário fique na casa de 10 milhões (desconsiderando completamente o fato de que tudo no Brasil sempre atrasa e fica muito mais caro)…
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8*98 = 800 milhões de reais. Uma montanha de dinheiro no lixo. Para 201, o nível de loucura só aumenta, para a casa do BILHÃO. Isso mesmo, 1.6 bilhões de reais. O que dá uns 400 milhões de dólares, isso sem contar o aumento da inflação.
400+348+200+3.3 bilhões. Isso da no mínimo 4.2 Bilhões de dólares. O dobro do orçamento anual do EB, gasto em modernização de meios arcaicos e na introdução de um veículo que custa mais do que um CC…
E o mais importante: Pra que ganho operacional? Mais vale diminuir a quantidade de meios e manter a qualidade mínima necessária do que modernizar velharia e continuar aquém das necessidades.
O custo todo dos Abrams (358 milhões modernização, mais 259 mi logística, mais outros custos sendo ao todo 1.259+239 bilhões, dando 1.5 Bilhão de dólares).
“Included in the possible sale are one hundred sixty-two
(162) M2 Chrysler Mount Machine Guns; three hundred twenty-four (324) M240 Machine Guns; one thousand
thirty-five (1,035) M865 Training SABOT Rounds; and one thousand, six hundred ten (1,610) M831Al HEAT
Rounds. Also included are one hundred sixty-two (162) Export Single Channel Ground and Airborne Radio
Systems (SINCGARS); one hundred sixty-two (162) RT-1702 Receiver Transmitters; one hundred sixty-two (162)
M250 Smoke Grenade Launchers; M962 .50 caliber rounds; special armor; Hunter/Killer technology, which may
include the Commander’s Independent Thermal Viewer (CITV) or Slew to Cue solution; Commander’s Weapon
Station Variant which may include the Commander’s Weapon Station (CWS), Stabilized Commander’s Weapon
Station (SCWS), or Common Remotely Operated Weapon Station- Low Profile (CROW-LP); spare parts; support
equipment; upgrade/maintenance of engines and transmissions; depot level support; Government-Furnished
Equipment (GFE); repair parts; communication support equipment; tool and test equipment; training; U.S.
Government and contractor engineering, technical, and logistics support services; and other related elements of
logistics and program support. The total estimated program cost is $1.259 billion.”
Dos M2A2 Bradley ficaria por 800 milhões por 72 M2A2 Bradley. Agora multiplica isso por 3 e teremos 2.1 Bilhões de dólares. Ao todo a soma dos Abrams e dos M2A2 dá 3.6 Bilhões de dólares. Sua compra de prateleira mais pacote logístico e de modernização. Só o Abrams e o M2A2 Bradley já custam o preço do VBC Cav 8X8. Estamos gastando o mesmo preço que daria pra substituir 2 meios de cavalaria por apenas 1. Isso se somar as modernizações autistas do EB, percebe-se que poderíamos excluir de vez essa proposta do VBC Cav 8X8, VBR Cascavel, Leopard 1A5 e M113 por um misto entre Abrams e M2A2 Bradley, fazendo o Brasil finalmente equivalente a cavalaria venezuelana e chilena na América Latina que opera T-72B3 e BMP-3, além do Chile que opera Leopard 2A4 e Marder.
E você ainda não provou como o Leopard 1A5 vai continuar operando daqui há uns 10 anos, sendo que a KMW não produz mais peças dele no mercado. E como o M113 é aceitável continuar em operação sendo que tem blindagem mais fraca que a do Guarani… Isso tudo pra manter 116 Leopard 1A5, 200 M113 e 200 Cascaveis?
Pra manter isso, com pouca blindagem é muito melhor manter 116 Abrams e uns 200 M2A2 Bradley, é até mais barato e no mínimo é algo capaz de verdade.
Eu não vejo mais vida útil pro Leo 1A5. A própria KMW disse que não produz mais peças dele e que não tem mais peças. O EB correu a Europa toda e não achou mais nada.
Se o EB acha totalmente plausível modernizar um blindado fabricado na década de 60, na sua versão 1A1A1, que passou por várias usinagens e não tem mais peças no mercado a mais de 12 anos, então o EB ta maluco. O motor da viatura? Suspensão? Canhão? Vai modernizar tudo pra quê, pra manter um L7A3 que não pode disparar APFSDS? Qual a vantagem operacional disso? E é impressionante como você não respondeu meus questionamentos técnicos. Só fica ofendendo os outros “huur duur vosse fala bobagem, eu que defendo CV120T como CC e Guarani 8X8 como VBCI sou um genio hihihi”.
De onde vão tirar as peças para o motor, suspensão e etc. Canibalização? Já existe um déficit enorme de MBT’s no EB, alguns RCC’s operam com 36 carros de combate, alguns 42, RCB’s idem, tiveram que ressuscitar os 1BE apenas pra rodar pelo campo, não devem poder nem se quer dar 10 tiros no ano devido a restrição da própria KMW, vai canibalizar metade da frota e simplesmente desbandar todos os RCB’s e uma Brigada Blindada, manter sobre a 5ª funcionando? Pra manter o atual estado do EB, é melhor comprar algo novo…
Ok, modernizaremos o 1A5, porém:
Aonde terão peças para motor, suspensão e transmissão? O EB acha que peças retiradas de viaturas antigas se transformam em novas, de forma mágica? Certo, qual o custo disso, considerando que um motor similar, MT 881, não sai por menos de EUR 500 mil? Adicione transmissão e suspensão a isso.
Considerando que o L7A3 não tem peças substituíveis e nem se pode realizar usinagem num canhão com alma raiada, por motivos que um chimpanzé de laboratório saberia, o EB vai trocar a peça? Qual peça? Considerando que hoje o 1A5 não pode disparar munições que são fabricadas no mercado e, no estoque por ai, o EB só achou munição HEAT.
O que irão fazer para corrigir a provável corrosão e fissuras no chassis e na torre, considerando que são de aço puro dos anos 60? Qual o custo disso? Você não respondeu.
Pra achar que isso ai vai ser barato e LÓGICO tem que estar louco.
Pra que serve um MBT que não consegue disparar munições que são fabricadas hoje em dia, dependendo de HEAT antiguíssimos e APDS que temos em estoque limitado? Se é pra ficar treinando com munição TP, faz simulador, pois pra combate não vai servir. É a primeira modernização na história que se atualiza controle de fogo para padrões atuais e ai continua a disparar munição dos anos 70!
Nascimento, o Barco o tem razão só ré o custo do M 1, pois a este é necessário acrescentar os custos de treinamento de tripulação, adaptação dos parques de material bélico, treinamento do pessoal da manutenção, mudança do material dos Belogs para transportar, em síntese a coisa vai longe, agora uma coisa tu tens razão:
Um milhao de vezes melhor em termos de apoio logístico porque os americanos tem tudo dele em quantidade.
Comparando apenas o custo de aquisição do M1A1 com o Leopard 1A5 é óbvio que é mais barato modernizar o Leopard 1A5, mas eu quero ver é responderem as questões técnicas a respeito da própria incapacidade da KMW de continuar produzindo peças pra ele.
Agora coloque o conjunto que o EB tem em mente, como Leopard 1A5 modernizado, M113 modernizado, Cascavel modernizado e VBC Cav 8X8 e compare com o custo de uns 200 M2A2 Bradley e uns 150-125 M1A1 Abrams. Óbvio que o Abrams ganha, não apenas no preço mais também na qualidade e capacidade.
Perfeito e gente que viaja bancado defendendo o indefensável
Eu espero que essa questão de estar operacional ou em produção seja apenas do blindado e não inclua o sistema de armas. Pois desta forma a concorrência fica bem mais abrangente, incluindo o Eitan israelense (um dos meus favoritos), o Patria AMV XP, etc.
Essa questão de considerar o sistema de armas junto com o blindado e estar em produção, vai limitar muito a disputa, o LAV 700 AG ficará limitado ao canhão 105 mm, o Centauro 2 e o chinês, é muito pouco.
mas abrange as armas também.
Está correto o EB. A escolha é do conjunto, veículo mais torre. O veículo pode ter um desempenho abaixo do esperado com uma torre diferente, que não foi devidamente testada.
O centauro é um ótimo brindado destaque seja produzido 100% no Brasil. Senão e melhor produzir o cascavel modernizado que o Brasil consegui produzir 100% no Brasil. Vámos estudar pessoal. As armas anticarros modernas conseguem destruir qualquer um dos 2. Mas o cascavel o Brasil consegui produzir em qualquer fabriqueta aos milhares.
Eu não li isso…
“Vamos estudar pessoal”
Brindado, vamos estudar pessoal.
Qual seria o custo de se produzir um cascavel novo? Ele teria sensores semelhantes ao centauro 2? Seria apenas mais leve, menos blindado e com canhão mais fraco ou também seria muito inferior em termos de sensores?
Um cascavel Novo de fabrica, todo produzido no Brasil, motores, canhão, e com 2 míssil antitanque, etc. Custaria em torno de 1 milhão de Euros . 18 milhões que estão falando que é o preço do Centauro, daria para o Brasil comprar 18 cascavel novo de fabrica e todo modernizados. Vários países pegam um projeto de blindado, avião, navios,etc. E vai aperfeiçoando e modernizando. Tipo o f-16 que já está no tipo 70. Mas no Brasil infelizmente nada vai para frente. Começam tudo do ser de novo. Vamos estudar pessoal.
Cada Centauro II custa, na saída da linha de montagem, cerca de 3,5 milhões de Euros. O preço final depende do pacote…
Só um canhão novo de alta pressão 90mm com uma torre para esse o Cascavel novo já sai um milhão de Euros…Fechar o ‘Guarani’ em US$ 1 milhão (valor de 2010) já foi uma grande vitória… Na real, improvável fazer esse novo Cascavel em valor abaixo dos US$ 2 milhões.
Multiplica por três, o preço que tu passou dele.
Boa noite, caro Juarez.
Sim! Se for colocar um pacote logístico “basicão”, a coisa vai pra além dos dez milhões de Euros por unidade fácil, fácil…
Este “tanquinho” da GDLS que ganhou a concorrência do USMC custa 12 milhões de dólares.
São para o US Army, não para os Marines. O primeiro contrato foi no no valor de 1,14 bilhão de dólares, à GDLS deverá entregar de uma primeira tranche de 70 tanques .
Tem também a questão que é limitado ao canhão 105 mm.
Nem o Guarani é produzido 100% no Brasil… Aliás, salvo raríssimas exceções, não há mais armas que sejam produzidas 100% em um só país…
Seria ótimo que se pudesse desenvolver tudo, mas a realidade não é essa, quer seja por razões econômicas ou pela simples ausência da capacidade local.
O Cascavel está, sob qualquer aspecto que se olhe, ultrapassado. Qualquer coisa que se faça com ele, deve ser no sentido de cobrir lacunas até que um substituto adequado chegue.
Claro, genial.
LG, se a Rússia invadir o Brasil eu vou dentro do Centauro 2 e você dentro do Cascavel.
Faça igual o Putin, manda militares para a guerra em blindados dos anos 60 e usando tenis da adidas…enquanto isso o Putin dorme em um Palácio de ouro.
Indústria de defesa é muito importante, agora olhar ela isoladamente é um erro.
No tempo do regime militar o brasil vivia na idade ds pedra justamente por causa dessa mentalidade nacional burra.
É preciso ter algo muito bom e de preferencia nacional.
Cheirou cola!
Motor italiano, transmissão alemã, torre italiana, equipamentos de visão italianos, eixos e diferenciais alemães.
Aonde tu leu 100 % Brasil???
Tenho a sensação de já ter lido este texto algum tempo atrás, ele não parece ser novo.
Em breve nas cores do EB!!!
Tomara que seja o escolhido pelo nosso EB para ser o nosso blindado 8×8.
Esquece, IVECO… o EB preferiu gastar o que não tem para modernizar o Cascavel e usá-lo até sabe-se Deus quando…
Cascavel é bom ainda. Maior problema dele o canhão de 90mm que é muito impreciso, já ouvi de oficial do EB que acima de 600m não se acerta nada com ele. A blindagem aguenta 7.62mm com umas chapas de aço adicionar aguenta .50. Melhorando o motor fica ainda mais ágil sua melhor qualidade. Aí a torre dele o ideal é um ZPU-23mm dois canos, com visão noturna, ópticos de boa qualidade e telemetria a laser. Vai ficar ótimo pra tratora Striker e M-113 dos invasores
De acordo com o texto, a torre Hitfact não protege os ocupantes de qualquer tipo de projétil (só com módulos extras teria proteção, assim mesmo contra pequenos calibres – 7,62 AP?). As características gerais do veiculo não ficariam comprometidas, nesse caso, com a elevação do centro de gravidade e maior peso? Em que medida?
Outra dúvida: sem os módulos de proteção balística da torre os ocupantes ficam de todo vulneráveis a disparos – especialmente ao operar em áreas urbanas. O inimigo eventual, claro, saberá disso, e vai usar essa vulnerabilidade a seu favor. Assim, se o comando da força tiver um mínimo de apreço pelas vidas dos tripulantes, o uso dos módulos será permanente. Não seria o caso de construir a torre desde o início com a capacidade de proteção contra armas de pequeno calibre (ou até 12,7mm?).
https://tanks-encyclopedia.com/modern-italy-b2-centauro/
“O CIO desenvolveu três níveis de proteção deste veículo. Na versão do protótipo básico, a defesa é “Tipo A”, que permite que a blindagem de liga resista a tiros perfurantes de canhões de 30 mm na frente, 25 mm nas laterais e 12,7 mm na parte traseira.
Com placas de blindagem compostas adicionais no casco e com a substituição de outras placas de revestimento de estilhaços na torre, o Centauro II aumenta seu peso em 1,5 toneladas, mas atinge a proteção “Tipo B” e fica completamente protegido de munições APFSDS de 40 mm. No interior do veículo, as placas são revestidas com Kevlar que, juntamente com as placas de revestimento, reduz consideravelmente o número de lascas produzidas por um projétil que perfura a blindagem.”
Valeu, RDX, obrigado pela informação!
O Brasil deveria é começar a priorizar, e muito, o Guarani, fazer o básico. Esse Centauro, apesar de ser uma máquina formidável, é um devaneio em nosso E.B.
O que uma coisa interfere na outra ? O Guarani ao que me parece foi desenhado para uma função completamente diferente
Caso essa viatura seja adquirida, qual a possível OM que ela irá mobiliar?
Por mim, melhor seria eliminar todos os ccs Leophard 1A5 e fabricarmos em território nacional, e padronizar a cavalaria blindada com os Centauros II.
Nunca tem grana para comprar equipamento. Mas…nossos generais não podem reclamar, pois o desenho de FAs que temos é o que eles sempre quiseram. Ao invés de gastar com equipamentos, gasta-se com aposentadorias precoces(e pensões). Conclusão temos um orçamento de Defesa igual ao da Turquia, mas nem 1/3 de seu poder de fogo.