Nas crises constitucionais, as democracias nem sempre são democráticas
Quando os líderes políticos enfrentam uma crise constitucional, como a de 6 de janeiro, o processo de decidir coletivamente como responder pode ser confuso, arbitrário e, às vezes, mudar a natureza do próprio sistema
Por Max Fisher – The New York Times
Se você procurar paralelos internacionais com o momento no ano passado, quando o vice-presidente Mike Pence se recusou a ceder à pressão do presidente Donald J. Trump para ajudar a reverter sua derrota eleitoral, algo rapidamente se torna claro.
Tais crises, com o destino da democracia a cargo de um punhado de funcionários, raramente se resolvem puramente em princípios legais ou constitucionais, mesmo que estes possam ser posteriormente citados como justificativa.
Em vez disso, seu resultado geralmente é determinado por qualquer elite política que forme uma massa crítica rápida em favor de um resultado. E esses funcionários são deixados para seguir qualquer motivação – princípio, antipatia partidária, interesse próprio – que os mova.
Em conjunto, a história das crises constitucionais modernas ressalta algumas verdades duras sobre a democracia. Normas supostamente fundamentais, como eleições livres ou estado de direito, embora retratadas como irreversivelmente cimentadas na base nacional, são na verdade tão sólidas quanto o compromisso daqueles que estão no poder. E embora uma crise possa ser uma oportunidade para os líderes reforçarem as normas democráticas, também pode ser uma oportunidade para revisá-las ou revogá-las completamente.
Em meio à eleição da Iugoslávia em 2000, por exemplo, a oposição declarou que havia ganho votos suficientes para derrubar o presidente Slobodan Milosevic, cujo governo alegou falsamente que a oposição estava aquém.
Ambos os lados apelaram para princípios constitucionais, procedimentos legais e, com protestos furiosos, vontade pública. Em última análise, uma massa crítica de funcionários do governo e da polícia, incluindo alguns em cargos necessários para certificar o resultado, sinalizou que, por razões que variavam de indivíduo para indivíduo, eles tratariam Milosevic como o perdedor da eleição. O novo governo mais tarde o extraditou para enfrentar acusações de crimes de guerra em Haia.
Os americanos podem ver mais em comum com o Peru. Lá, o presidente Alberto Fujimori, em 1992, dissolveu o Congresso, controlado pela oposição, que vinha se mobilizando para destituí-lo. Legisladores de todo o espectro votaram rapidamente para substituir Fujimori por seu próprio vice-presidente, que se opôs à tomada de poder presidencial.
Ambos os lados alegaram estar defendendo a democracia do outro. Ambos apelaram para os militares do Peru, que tradicionalmente desempenhavam um papel de árbitro final, quase semelhante ao de uma corte suprema. O público, profundamente polarizado, se dividiu. Os militares também foram divididos.
No momento crítico, elites políticas e militares suficientes sinalizaram apoio a Fujimori para que ele prevalecesse. Eles se reuniram informalmente, cada um reagindo aos eventos individualmente, e muitos apelando para diferentes fins, como a agenda econômica de Fujimori, noções de estabilidade ou uma chance de seu partido prevalecer sob a nova ordem.
O Peru caiu em quase-autoritarismo, com direitos políticos restringidos e eleições ainda realizadas, mas sob termos que favoreceram Fujimori, até que ele foi destituído do cargo em 2000 por alegações de corrupção. No ano passado, sua filha concorreu à presidência como populista de direita, perdendo por menos de 50.000 votos.
A América Latina moderna enfrentou repetidamente essas crises. Isso se deve menos a quaisquer traços culturais compartilhados, argumentam muitos estudiosos, do que a uma história de intromissão da Guerra Fria que enfraqueceu as normas democráticas. Também decorre de sistemas presidencialistas ao estilo americano e de profunda polarização social que abre caminho para o combate político extremo.
As democracias presidencialistas, ao dividir o poder entre os ramos concorrentes, criam mais oportunidades para os cargos rivais se chocarem, até mesmo ao ponto de usurpar os poderes uns dos outros. Esses sistemas também confundem as questões de quem está no comando, forçando seus poderes a resolver disputas informalmente, rapidamente e às vezes pela força.
A Venezuela, que já foi a democracia mais antiga da região, passou por uma série de crises constitucionais quando o presidente Hugo Chávez entrou em confronto com juízes e outros órgãos do governo que bloquearam sua agenda. A cada vez, Chávez, e mais tarde seu sucessor, Nicolás Maduro, apelaram a princípios legais e democráticos para justificar o enfraquecimento dessas instituições até que, com o tempo, as ações dos líderes, ostensivamente para salvar a democracia, a destruíram.
Presidências são raras nas democracias ocidentais. Uma das poucas, na França, viu sua própria crise constitucional em 1958, quando uma tentativa de golpe militar foi desviada apenas quando o líder da guerra, Charles de Gaulle, entregou a si mesmo poderes de emergência para estabelecer um governo de unidade que satisfizesse tanto os líderes civis quanto os militares.
Enquanto outros sistemas podem cair em grandes crises, muitas vezes é porque, como em uma democracia presidencial, os centros de poder concorrentes se chocam a ponto de tentar se sobrepor.
Ainda assim, alguns estudiosos argumentam que os americanos que esperam entender a trajetória de seu país devem olhar não para a Europa, mas para a América Latina.
O Equador chegou perto do limite em 2018 devido ao esforço do então presidente Rafael Correa para estender seus próprios limites de mandato. Mas quando os eleitores e a elite política se opuseram a isso, Correa deixou o cargo voluntariamente.
Em 2019, a Bolívia caiu no caos em meio a uma eleição disputada. Apesar da divisão pública, as elites políticas e militares sinalizaram que acreditavam que o titular, o inflamado de esquerda Evo Morales, deveria renunciar, quase forçando-o a fazê-lo.
Ainda assim, quando o substituto de direita de Morales supervisionou meses de turbulência e depois decidiu adiar as eleições, muitas dessas mesmas elites pressionaram por uma votação rápida, o que elevou o sucessor escolhido a dedo de Morales.
A expressão “elites políticas” pode evocar imagens de poderosos charutos, reunidos em segredo para puxar as cordas da sociedade. Na realidade, os estudiosos usam o termo para descrever legisladores, juízes, burocratas, policiais e militares, autoridades locais, chefes de negócios e figuras culturais, a maioria dos quais nunca coordenará diretamente, muito menos concordará com o que é melhor para o país.
Ainda assim, são essas elites que defendem coletivamente a democracia no dia-a-dia. Assim como o papel-moeda só tem valor porque todos nós o tratamos como valioso, as eleições e as leis só têm poder porque as elites acordam todas as manhãs e as tratam como primordiais. É uma espécie de pacto, em que os poderosos se vinculam voluntariamente a um sistema que também os restringe.
“Uma democracia ordenada e que funciona bem não exige que pensemos ativamente sobre o que a sustenta”, disse-me Tom Pepinsky, cientista político da Universidade de Cornell, logo após o motim do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. “É um equilíbrio; todos são incentivados a participar como se fosse continuar.”
Mas em uma grande crise constitucional, quando as normas e regras destinadas a guiar a democracia ficam em dúvida, ou caem completamente no esquecimento, essas elites de repente enfrentam a questão de como – ou se – manter seu pacto democrático.
Eles nem sempre concordarão sobre qual é o melhor caminho para a democracia, ou para o país, ou para eles mesmos. Às vezes, o choque de ver a vulnerabilidade da democracia os levará a redobrar seu compromisso com ela e, às vezes, a abandonar esse sistema em parte ou no todo.
O resultado é muitas vezes uma confusão de elites pressionando umas às outras diretamente, como muitos republicanos e assessores da Casa Branca fizeram em 6 de janeiro, ou por meio de declarações públicas dirigidas aos milhares de funcionários que operam a máquina do governo.
Os estudiosos chamam isso de “jogo de coordenação”, com todos esses atores tentando entender e influenciar como os outros responderão até que surja um consenso minimamente viável. Pode parecer menos um enredo bem definido do que uma manada de animais assustados, e é por isso que o resultado pode ser difícil de prever.
Antes de 6 de janeiro, havia poucas razões para duvidar do compromisso dos legisladores com a democracia. “Não era uma questão de eles apoiarem ou não a democracia em um sentido interno real – isso nunca esteve em jogo”, disse Pepinsky.
Agora, uma crise os forçou a decidir se anulariam a eleição, demonstrando que nem todos esses legisladores, se tivessem essa escolha, votariam para defender a democracia. “Fiquei chocado com o quanto isso realmente depende de 535 pessoas”, disse Pepinsky, referindo-se ao número de legisladores no Congresso.
FONTE: The New York Times
A democracia é a ditadura perfeita.
Marques de Condorcet demonstrou no século 18 que esse sistema tem uma falha estrutural insanável…a Democracia Liberal para mim é uma fraude!
New York Times o porta-voz da elite globalista mundial…
Tem mídia mais globalista esquerdista e manipuladora do que essa??? Difícil, talvez só a Foice de São Paulo… É o establishment dando o recado pro Brasil na caruda mesmo.
O que ocorre é que estão com medo do retorno do Trump, medo também da vitória já no primeiro turno do Bolsonaro aqui no Brasil.
Isso, evidentemente, se o TSE não passar a mão nas urnas mais seguras do universo, segundo eles…
Esse editorial é também uma forma do establishment legitimar o que eles aprontaram nas eleições dos EUA. A coisa foi descaradamente uma aberrante fraude. Só não foi anulada essa eleição, porque justamente àqueles que deveriam zelar pela integridade do pleito (justiça estadual e federal), se acovardaram para investigar seriamente os crimes cometidos.
O que ocorre, é que os globalistas dos EUA e Europa estão se borrando de medo dos conservadores retornarem ao poder nos EUA, e o pior para eles também acontecer no Brasil. Sem contar o temor de que uma vitória da Rússia na Ucrânia possa faze-los sair mais forte do que antes.
Isso tudo, pode fazer o plano deles (globalistas) o RESET MUNDIAL até 2030 (Agenda 2030) correr sério risco de não ser implementado. Essa gângue está disposta a tudo para que tal não ocorra.
Daí vir com esse blá-blá-blá aí de cima. Querem sim, fazer no Brasil o que fizeram nos EUA. Por isso vemos essa aberração que acontece hoje na justiça brasileira de juízes ativistas políticos.
Só tr○uxa cai nessa conversa mole aí de cima.
Tem coisa mais justa do que um sistema eleitoral ter meios inequívocos da sociedade como um todo apurar a lisura de um pleito eleitoral???
Pois é, na opinião dos nossos magistrados a lisura do pleito depende única e exclusivamente da palavra deles, e ponto final! A sociedade que se contente com isso… Essa é a democracia deles, dos esquerdistas globalistas em todo o mundo.
Grato!
Vc tem razão em muitas coisas
Valeu baba yaga.
O que acho engraçado é que os bolsominions só questionam agora a “lisura “das urnas, quando estamos a poucos meses de nos livrarmos ,democraticamente, desta praga egípcia que é este desgoverno de m#$%@da. Porque não questionaram a lisura dessas mesmas urnas eletrônicas em 2018? Ou acham que todo mundo é idiota?
Ela tambem foi questionada na eleição Dilma Vs Aecio….
Tambem foi manipulada em Color Vs Lula…com materiais sensacionalistas sobre Lula e seu famoso aparelho de som….foi notorio um apoio midiatico em favor de color….
O que tem de parar é esta mania de mudar a regra do jogo no meio do jogo…isto na realidade tem é um nome bem feio….
Mudanças Constitucionais deveriam obrigatoriamente somente viger para mandatos depois de 5 anos…aqui tudo muda de acordo com a conveniencia do momento…o que era deixa de ser…o que nunca foi passa a ser….se alguem muda um ponto questitucional, ele deveria valer somente para o próximo pleito….
É como vc ser convocado para ser tecnico da seleção de futebol, escolhe então seus jogadores, ronaldinho, CR7, etc…..mas depois de 15 min de jogo falam que vale jogar com as mãos…..vira handball ou volei….
Mudanças constitucionais, somente depois de 5 anos da decisão….
Meu caro… Agora nos EUA a Suprema Corte voltou a discutir a legalidade do aborto desde os anos 1970. Lá já mandaram avisar que se o aborto for declarado inconstitucional, a decisão irá valer imediatamente. Essa história de mudanças constitucionais valerem após 5 anos é parte de um projeto de lei bolsominion de tentar barrar a efetividade das decisões do STF, porque este desgoverno de m#%^rda colocou 2 ministros no STF e mesmo assim não conseguiu o controle do Supremo.
Ah sim, agora é que minha mente brilhante descobriu que dois ministros de Bolsonaro são um numero maior do que 9 ministros apadrinhados pela quadrilha petista e psdebista.
Vosso temade exemplo, não abrange a organização politica….não tem relação e abrange ao direito individual…
O que coloco é voce selecionar os atores para o jogo, na regra que voce conhece do jogo, que melhor representam a estratégia que voce deseja para o jogo, e no meio do jogo mudarem as regras do jogo…isto tem é um nome muito feio…..
Simples! Porque antes estava em curso o teatro das tesouras e realmente as urnas eram confiáveis porque todos achavam que tudo já estava dominado e que o FHC era de extrema direita e o Brasil caminhava inexoravelmente para uma hegemonia intelectual de viés esquerdista, progressista, antiocidental e antidemocrática e que portanto, não interessava de fato quem iria vencer as eleições já que era tudo farinha do mesmo saco.
Hoje, com a ascensão da direita conservadora , que não fazia parte da tiurma que dominou o país pós os militares terem deixado o Brasil às traças em 85, há sim o risco das eleições serem fraudadas para que volte a pseudo democracia que existia até a eleição realmente popular e democrática do atual governo.
kkkk Me desculpe, mas você realmente acredita nisso que escreveu?
Vc não, brigadista?
A direita fala sobre uma “ameaça comunista” a esquerda sobre a “ameaça conservadora”…A verdade é que o povo está sendo jogado um contra o outro com discussões políticas sobre esquerda e direita que não leva o pais a lugar nenhum…Militantes de esquerda digladiando-se com militantes de direita e o povo sufocado com essa guerra…não importa direita ou esquerda…o que existe são interesses e estes se moldam de acordo com o clima da opinião publica…eles trabalham com técnicas atuais, inserem seus candidatos e se os mesmos não agradam compram ou se infiltram no programa dos que agradam…
Essa briga de direita e esquerda é um instrumento fantástico nas mãos do poder que nos domina…!!!…
Se você não acredita, é porque estava em outro planeta
Como existia até outro dia no site do PSDB, eles nunca tiveram diferenças ideológicas, só políticas. Ou seja, o povo besta do PT chamando o povo do PSDB de “coxinha” era só mais uma cena do teatro das tesouras.
Veja por você mesmo
https://www.psdb.org.br/acompanhe/noticias/a-luta-de-pt-e-psdb-e-politica-nao-ideologica
Pior que ele acredita viu… kkkkkkkkkkkkk
Então nas últimas cinco vezes, que Bolsonaro foi eleito para deputado federal, vindo a ser, em todos os mandatos, mais um come e dorme da velha política, as urnas eletrônicas foram fraudadas, em eleições sem cunho popular e antidemocrática. Ah bom Isso explica seus votos.
Não sei nada sobre esses escrutínios. Só conheci o Bolsonaro em 2016 quando ele atuou contra o “kit gay” da Dilma.
Olá Bosco. Pois é. De modo geral, acompanho a política de Brasilia com alguma curiosidade. Bolsonaro era um deputado desconhecido, com uma atuação apagada e uma personagem presente em programas humorísticos como CQC. Lembro de algumas entrevistas deles, inclusive no Canal Livre, geralmente muito ruins e cheias de preconceito e retórica vazia. Na campanha de 2018 afirmei aqui várias vezes que Bolsonaro desmontaria nos debates. Talvez alguém o tenha alertado para evitá-los. Talvez a melhor expressão do que é Bolsonaro foi o seu discurso em Davos, em 2019. Esta eleição vai ser interessante por colocar em campos opostos dos presidentes.
E aí acordei e voltei para o meu mundinho, onde o atual presidente, que protege todo tipo de ilícitos e criminoso, é perfeito. Conta outra!
Onde exatamente eu disse que o Bolsonaro é perfeito?
Se deduz de tudo que vc posta…
Volta falar de mísseis Bosco, meu deus nem você acredita nisso ..
Infelizmente não posso de recomendar a voltar a falar sobre nenhum assunto porque você calado é um poeta. rssss
Só faltou a #lacrei famoso lacrador da internet ..
Não é que você é especialista em mísseis mas nesse caso tem Wiki pra te salvar ..
Humm! Me magoei…
Para ontem! vozozona quando fala de política, só dá zapzap na cabeça. Fala de material bélico vovozôna!
Quanto mais eu rezo…
É melhor lê isso do que ser analfabeto.
“É melhor ler isso do que ser analfabeto.”
Já que vai me criticar que o faça com precisão gramatical já que claramente não é analfabeto.
Clinico e certeiro como um Meteor, caro Bosco.
Quando eu digo que o Bosco, virou vovó de Zap, vocês não acreditam…
Já vcs são conhecidos hoje por um nome ¨pomposo¨: Brigadistas!
Nada disso, quando a Vovózôna fala de armamentos e não passa dos limites racionais eu dou like com gosto… agora quando entra no modo vovózôna, sem condições.
Pedro,
Seus comentários são muito inteligentes. Parabéns!
O establishment foi pego de surpresa com a eleição do Bolsonaro e já não tinha como o fato ser revertido . Tiveram que engoli-lo porque o sistema aparelhado foi pego com as calças arriadas.
Agora, 3,5 anos depois, o mecanismo teve tempo hábil de se ajustar e já não será pego de surpresa e farão tudo para que o país volte a ser governado pelos mesmos que faziam do Brasil o quintal da casa da mãe joana.
Após 3 anos de tentativas frustradas do CN, do Judiciário e da grande mídia em tentar derrubar o governo pelas mais diversas vias e de jogar a população contra o atual presidente, impingindo-lhe os mesmos crimes que foram “perdoados” ao nine fingers, numa clara inversão de valores e tentativa de manipulação de massas, a última chance dessa turma será pela via da fraude eleitoral.
Há de se ter cuidado para que a vontade popular seja respeitada, ou então, que se rasgue logo a Constituição de fato e de direito já que ela está sendo aviltada há muito tempo (e não pelo Bolsonaro) e se instale logo uma ditadura.
Cara, sai dessa bolha. Aparelhado está agora o governo. Milhares de militares em postos-chave do Executivo. Até no Ministério da Saúde colocaram um general e veja no que deu. Colocaram um almirante na Petrobras achando que ele conseguiria dar jeito nessa alta louca de preços dos combustíveis e o almirante foi jantado. Do jeito que você fala, parece uma conspiração tramada por 220 milhões de pessoas. Em uma época de acesso livre à internet, você realmente acredita que a decadente mídia corporativa pode manipular mais alguma coisa?
Só queria saber o que esse povo ver de tão maravilhoso nesse Governo que se perde é porque foi fraude.
Parabéns Bosco descreveu muito bem o modo operandis da turma de entreguistas, que botaram o sujeito da fakeada no poder.
Boscolino tiro o chapéu para sua assertiva.
Creio que eu não faria melhor!
Também creio piamente que foi isso que aconteceu!
Onde já se viu, o pleito eleitoral dum país com mais de 215 milhões de habitantes, 5° maior país do mundo, 10° economia do planeta, não ter mecanismos para que outras instituições nacionais, ou partidos, ou grupos da sociedade como um todo, possa auditar a eleição???? Onde já se viu isso!!!??? Se não na Venezuela e Gabão…
Toda uma nação ter que confiar apenas em 3 ou 4 “técnicos” que se reúnem com seu chefe numa “sala cofre” e de lá saem e anunciam quem ganhou o cargo máximo!!!
FAÇA-ME O FAVOR!!! Pelo amor de Deus, será que somos tão tapados assim???
E, se não mudarem esse estado de coisa, escreve aí Bosco e demais… esses caras nunca mais deixaram o poder. Porque como você disse, agora eles se prepararam para nunca mais deixar acontecer o que ocorreu com o Bolsonaro.
É o que vem ocorrendo na Venezuela…. lá tem eleição, mas apenas pra bobo ver. O cargo máximo do país já está decidido de antevéspera. Só saem se forem deposto à força.
Grato!
Vozozôna! Bolsonaro, continue em pé, pq o “stablishment” o está mantendo, lembra quem caiu, quando se distanciou do “stablishment” foi defenestrado. Bolsonaro é centrão, centrão é a escória, logo mais, Bolsonaro = escória
Vai jogar bingo Vozozona!
Vovozona concorda com você. Você está certíssimo.
O povo brasileiro insiste num sistema democrático que não existe…onde o futuro de uma nação é jogado no lixo…num processo democrático falho…na enganação e na ludibriação daqueles que tem esperança…dos inocentes…o povo brasileiro…o sistema mundial político é corrupto…sempre foi…desde os primórdios da sociedade…
a Bíblia é usada pelos algozes da religião para manipular o rebanho divino para chegar ao poder e acumular riquezas para si próprios…o único poder do povo é a união…mas não há união…pois o próprio sistema montado para enganar toda a população pelos os algozes de terno colocam o povo contra o povo…a indústria brasileira é impedida de se desenvolver…as empresas nacionais…os empregos…os únicos que permanecem voando em seus aviões são os algozes de terno que aprontam no teatro do congresso nacional e dentro das salas escuras riem, batem papo e dão tapas nas costas de como estão prosperando em cima da ignorância de um povo que nunca teve uma chance…
não se escolhe hoje uma profissão por gosto mas sim apenas pelo o status e o dinheiro que ela traz…a miséria predomina numa nação com capacidade de plantar para o mundo inteiro…para dar ao seu próprio povo o sustento necessário e a riqueza necessária…mas os engravatados com a Bíblia na mão…os engravatados midiáticos…que são a escolha do povo para representa-los, apenas querem o poder e a riqueza para si…que o povo se vire…o resultado do nosso futuro é a entrega total do pouco que sobrou ao Brasil aos estadunidenses e chineses…e o povo brasileiro ficara cada vez mais carente das estruturas básicas…nunca se existiu direita ou esquerda…sempre existiu uma mão fechada…que bate no povo ano após ano…
New York Times, mídia de esquerda….. Nós EUA…. Tá bom….
Prezado, os EUA no obstante se vendam como exemplo de democracia na realidade sempre tiveram um sistema falho e imperfeito . Como maioria das democracias, talvez até mais de outras. Todo mundo sabia dessas falhas e lacunas, nunca
foi uma novidade . Vá pesquisar sobre eleições passadas. pesquise sobre as eleições de 2000, entre Al Gore e Bush, veja o tanto de polêmica que envolveu o tudo . Isso é só um exemplo mas sempre foi presente em toda a história americana, sempre aconteceu, lendário foi o caso de Lyndon Johnson .
Nada mudou e Trump conhecia o sistema, não choramingou quando venceu. Jamais alguém tentou “quebrar o brinquedo” porque era defeituoso como
fez o Trump. Sempre existiu um certo rigor e preceito, digamos um gentlemen’s agreement, que impedia esse tipo de conduta ignóbil de ameaçar uma ruptura institucional.
Caro PRAEFECTUS,
Você pode me tirar uma dúvida?
No seu texto, você disse que a eleição nos EUA foi fraudada. Lá a eleição é feita com cédulas de papel.
No Brasil, você deu a entender que as urnas eletrônicas não são seguras por não serem auditáveis.
Como poderia ser feito um pleito eleitoral seguro na sua opinião, já que nem as cédulas em papel funcionaram nos EUA (sendo sua informação) e as urnas eletrônicas também não são seguras?
Esse PRAEFECTUS está vendo muita conspiração de moleque do YouTube.
Quem manda no Brasil manda na esquerda e na direita sem nenhum problema.
A questão não é ser feito somente em papel ou eletrônico.
O que vocês não entenderam é a questão da auditoria.
A votação pode ser feita através da urna eletrônica como normalmente já é feita. O que se pede é apenas uma forma de se auditar ou seja: A mesma urna gere um comprovante correspondente ao voto dado.
Desta maneira, em caso de dúvidas, basta comparar o eletrônco com o papel.
As milícias vão adorar as urnas com comprovante
Cara, não passa atestado de jênio desinformado não. Ninguém sai da urna com comprovante. Ele , o comprovante de papel, é depositado em uma urna sem que haja a identificação do eleitor.
Caro Dilbert sejamos sinceros em nenhum lugar do mundo voto pelos correios representam algo seguro, auditável e muito menos confiável não concorda, também sabemos que qualquer sistema/software como o das urnas eletrônicas e o de transmissão de dados do tse podem ser corrompidos ou manipulados de forma muito simples por um especialista, o amigo deve recordar da invasão ocorrida e comprovada por um período de 7 meses efetuada por um hacker nos sistemas do tse, e que foi confirmada pelo próprio tribunal, bem como pelos registros desta invasão que de forma muito estranha foram apagado do sistema de “forma acidental” segundo o tse, amigo me parece bastante razoável a proposta de impressão com acesso apenas visual pelo eleitor sem que se tenha acesso físico a este comprovante, o acesso físico ao voto impresso seria possível e feito em caso de dúvidas para que se efetuasse uma averiguação entre os números registrados no sistema eletrônico e comparando ao impresso, por mais custoso que pareça amigo afinal já destinamos bilhões aos partidos mesmo ainda assim seria muito menos danoso para o país do que essas dúvidas que existem quanto as urnas eletrônicas e que não foram levantadas só agora pelo atual governo, isso já vem de muito tempo atrás, fui mesário e sempre tiveram essas desconfianças no processo eleitoral em todas as eleições, seja municipal, estadual ou federal por parte de todos os envolvidos, sejam duvidas dos candidatos, sejam duvidas dos eleitores, sejam duvidas dos partidos, resumido todos tinham e ainda tem desconfiança com as urnas eletrônicas, talvez fosse melhor usar mais esse meio e dar mais uma opção de se garantir um processo com maior lisura do que criar mais desconfiança com essa recusa no mínimo estranha para algo que só pretende dar segurança e transparência as eleições e que já foi defendido por quem hoje inexplicavelmente se tornou contrário.
Hackers invadiram os computadores do TSE e não as urnas ..
Você chegou a ler a parte em que comento sobre as transmissões dos dados até o tse amigo, que por sinal é onde são processados os dados não é mesmo, não me referi somente as urnas que assim como o sistema de transmissão e processamento também são falhas sim, são passíveis de invasão sim, e responda porque antes vocês desconfiavam, cansei de presenciar reclamações por parte do seu espectro político quanto a segurança do sistema quando fui mesário, qual o problema de ter algo que de mais segurança para as eleições, seria a mesma coisa de você recusar o airbag no seu carro porque ele já tem o ABS, menos hipocrisia amigo vamos lutar por coisas que ajudem a garantir nossas escolhas no caso as escolhas políticas independente do lado que apoiemos, isso só daria mais segurança as eleições, pelo menos para quem deseja algo justo.
Muita loucura num post so meu Deus…
Correto é um Zé Mané e sua trupe, mandando até o fim da vida e depois passarem os cargos para seus filhotes?
Dá um tempo chapa.
“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.”
Millôr Fernandes
O único lugar onde existe uma democracia quase que plena são nos países nórdicos.
A democracia americana, brasileira e indiana são mais fake que nota de 3 reais.
Neguinho acha que só porque vota ou porque pode xingar o governo vive numa democracia.
rs
NYT é o “selo Lula” de honestidade intelectual.
”A democracia é a ditadura perfeita.” Entendo. Então, baseado na sua vasta experiência com ditaduras, me diga qual alternativa você propõe?
Engraçado que em uma ditadura essa discussão nunca existiria…rs
Discordo de você e concordo com Winston Churchill: “a democracia é a pior forma de governo, à exceção de todas as demais formas que têm sido experimentadas ao longo da história.”
Que mané democracia!
Sempre quem mandou foi o dinheiro.
O bom padrão de vida
Qualquer ameaça a isso traz reação virulenta.
Basta ver a reação da ‘pacifica e democrática’ Europa a essa guerra na Ucrânia.
Não houve reação igual quando as guerras serviram para manter seus interesses.
Vão aprender de pior maneira.
O dinheiro vai continuar mandando.
Apenas, talvez mude de dono.
E os pés de chinelo vão continuar indo para os EUA e UE para melhorar de vida,
Lembranças ao irmão.
Tem trocentas mil evidências de que a eleição americana foi fraudada. Mas a versão oficial, aquela que o establishment corrupto que todos sabem quem é quer, o qual domina todas grandes empresas de mídia, essa tem de ser aceita sem questionamentos. Se não vc é “teórico da conspiração”. Um velho senil e pedófilo que não trazia 50 pessoas nos comícios contra um outro que lotava estádios. Aqui o golpe tb já está preparado, a Globo vai declarar o vencedor a final do dia e a partir daí não se questiona. Democracia já acabou. Estamos em ditadura no mundo todo.
Bobagem, nem mesmo os líderes do partido republicano acreditam que houve fraude. Trump foi um bom presidente em muitos aspectos, principalmente na retirada do país de atoleiros internacionais que vitimavam centenas de americanos a troco de nada, como Síria, Líbia e Afeganistão, mas no geral foi um presidente medíocre, sem nenhum grande projeto para o país.
O que foi? Já está com medo de Biroliro perder a eleição aqui? Eu tenho minhas dúvidas que ele perca, afinal a estatística mostra que raramente um cargo do executivo não consegue ser reeleito. Mas se ele perder não há qualquer injustiça nisso, afinal seu governo foi péssimo, não há nada de números positivos tanto econômicos quanto sociais para mostrar, a própria condução da pandemia pelo governo federal foi criminosa, e o mínimo que se esperava é que o mesmo fosse impedido e preso por crime contra à saúde pública e contra à humanidade, mas todos sabemos que a conivência política da época não permitiu, não é à toa que este governo fez a maior compra de votos parlamentares que se tem conhecimento, inclusive quebrando promessa de campanha de acabar com tal sistema, e loteando o governo com setores da política que o mesmo se reclamava, o famigerado centrão.
Fraude? Algo muito improvável de acontecer por motivos óbvios. Muito admira alguém que passou a vida inteira sendo eleito por este sistema, inclusive já elogiado pelo próprio diversas vezes, agora que se elegeu presidente querer questioná-lo.
Lembro de muitos aqui dizendo que não houve fraude e a eleição do João Bidê foi limpa,será que assistiram o documentário 2000 mules?
Vão dizer que é tudo mentira,uma coisa interessante Bin Laden torcia para que ele fosse o próximo presidente ,pq será?
Os EUA estão que nem esse Bidê,caindo da escada e da bicicleta.
Evidência depende da opinião de qualquer um. Provas não existem.
Auditorias, acho que muitas dezenas e repetidas várias vezes, dirigidas pelo partido Republicano não encontraram nenhuma prova.
Encher estádios é espetáculo, não equivale a votos…
E não tenho a certeza se nos EUA é o partido democrata que domina os meios de comunicação…
Todo governante “eleito” nos EUA faz um juramento de defender os interesses de sua nação, não importe os meios para isso. Portanto não importa que lado político de lá governe, seja ele qual for a política neocolonialista de dominação político-econômica será sempre a mesma que exercem mundo afora.
As grandes corporações ocidentais não só interferem na vida política de seus países como mandam em tudo mesmo, elas ditam todos os rumos da nação. O mundo hoje pertence a corporatocracia, das quais os governos são meros empregados encarregados de aprovarem leis que lhes beneficiam.
O povo de “democracias” como os EUA tem a ilusão de escolha mas quem controla os partidos são as grandes corporações de lá que estão por trás de tudo, dando as cartas. As eleições presidenciais não passam apenas de um espetáculo midiático. O presidente e vice-presidente não são eleitos diretamente pelo voto dos cidadãos. O voto é indireto. Quem decide as coisas são os delegados do colégio eleitoral. Que não são obrigados a votar de acordo com a vontade dos cidadãos.
A Hilary Clinton quando “disputou” a presidência dos eua teve mais votos populares que o Trump, mas não foi “reconhecida” pelo o sistema eleitoral democrático e isento que os chicago boys daqui defendem com tanto contorcionismo intelectual. Enfim, o sistema de lá não é muito diferente de lugares como na China ou Irã, a diferença é que nos EUA o povo vota mas é o “colegiado” de lá quem decide se o governante assume ou não, enquanto que na China é o partido comunista e no Irã os aiatolás. Então nesse sentido o partido comunista chinês e os aiatolás do Irã atuam da mesma maneira que o colegiado eleitoral dos EUA, exercendo a mesma função. O que significa na realidade que todos são iguais no final das contas!
Com ou sem crises as ditaduras são sempre ditaduras.
A democracia liberal é apenas uma forma da elites se alternarem no poder sem causar guerra civil , representatividade não existe. Vide paradoxo de Condorcet
Qual a alternativa que você sugere?
Os “pais fundadores” da América já a fizeram na constituição americana. no texto constitucional a palavra democracia não aparece , a crise americana existe em razão do crescimento do Estado além do estipulado. A consequência de uma grande intervenção estatal no quotidiano das pessoas é inevitavelmente uma disputa fratiscida no âmbito da sociedade e a erosão do tecido social (guerra civil). Em resumo Estado Mínimo ou a democracia se degenera em ditadura ao longo do tempo.
E a solução???
Então, de acordo com seu pensamento, já que o Estado mínimo e as democracias degeneram inevitavelmente para ditaduras (e já que o suicídio coletivo não é uma solução viável) você considera que é melhor já partir logo e diretamente para regimes ditatoriais aceitando que um zé ruela qualquer e sua gang se arvorem a seres iluminados insubstituíveis, a gerir a vida dos outros?
a solução é mitigar o problema com o Estado minimo como os americanos fizeram no inicio. Eu disse Estado Minimo OU o negócio vira ditadura. Não existe governo ideal
E aí a grande vantagem da democracia. Sabe que não é perfeita.
Por isso o princípio da separação de poderes. Não pode haver democracia sem liberdade de imprensa, poder judicial, legislativo, etc independente, entre outras questões.
Estado mínimo ou máximo tem pouca relevância. Desde que seja controlado por outros poderes livres, independentes e legítimos.
Existem espaços para abusos de poder mas também existirão mecanismos para lidarem com isso.
Governos perfeitos só nas ditaduras…
O grande diferencial das democracias em relação aos regimes autoritários é que nas democracias há várias forças e interesses em conflito que servem de contra peso ao poder do Estado.
Já os sistemas claramente não democráticos, fascistas, têm apenas uma força real em ação que é o Estado, que se confunde com o líder/partido, que é soberano.
Não sei, normalmente esses poderes paralelos, diferentes de contra poder, como os grandes empresários, continuam a existir mesmo em ditaduras. Podem serem substituídos por outros, como os oligarcas de Putin. Mas existem em ambos os casos apesar de numa democracia ser necessário alguma justificação e é para isso que servem os “políticos”.
Pelo menos penso que é a isso que refere.
Olá Bosco. O fascismo é apenas um dos vários regimes não-democráticos. Muitos ditadores são assassinos e corruptos, mas não são fascistas. Todos os fascistas são ditadores.
Caro Hcosta. Acredito que ficaria melhor escrever “nem nas ditaduras os governos são perfeitos”. O que acha?
Achei que isso fosse óbvio. A melhor das ditaduras é pior do que as piores democracias…
Olá Hcosta. riso. Atualmente se tornou arriscado confiar no bom-senso. Havia o risco de muita gente acreditar que você defendia a “perfeição” da ditadura. Mas concordo com você. Todas as ditaduras e todos os ditadores são desprezíveis.
Olá Gabriel. A discussão do “Estado Mínimo” ou “Estado Máximo” nada tem a ver com democracia ou ditadura. O tamanho do Estado depende das necessidades da sociedade. Uma sociedade com elevado grau de desigualdade social precisa de um aparato estatal para reverter essa situação. Existem ditaduras, cujo núcleo estatal é montado em torno da repressão politica mas ausente em áreas como educação e saúde. Por outro lado, as democracias escandinavas possuem um enorme aparato estatal nas áreas de educação e saúde elevada carga tributária, mas sem que o Estado possua um aparato forte de repressão política e policia.
Eu já te adianto que me “candidato” a líder absoluto do Brasil.
Todos terão que me obedecer cegamente e lhe garanto que ninguém tem mais capacidade de gerir a nação e todo o povo brasileiro do que eu e alguns amigos meus, e quem ousar duvidar deverá “gentilmente” ser convidado a tomar um copinho de polônio.
Hummm Poderosa kkkkkkkk
Prefiro obedecer a um macaco sem cérebro.
“Prefiro obedecer a um macaco sem cérebro.”
Não se preocupe. Não vai precisar tomar o Polônio. Continuar com sua existência medíocre já será castigo mais que adequado.
Bosco, assino embaixo sua enfática defesa da democracia. Temos divergências políticas, mas isso não significa que não possamos concordar em alguns pontos. Essa é a beleza da democracia. Um cordial abraço.
Ele não tem sugestão. Estes lunáticos são especializados apenas em apontar defeitos.
A democracia é uma maravilha no papel, mas na prática, não funciona, pelo menos não na maioria dos países.
É uma ideia deturpada que empodera os ignorantes com o sufrágio, um bando de idiotas que não têm condições nem mesmo de fazer a melhor escolha na eleição para síndico de condomínio mas acha que têm as mínimas condições de decidir o que é melhor para o país.
Note que o Ocidente começou a desandar justamente quando esse embuste do “sufrágio universal” foi implementado.
Diz aí Napoleão. O que tem faz diferente dos ignorantes?
Para começar, eu não tenho político de estimação.
Olá Bosco. Pois é. A democracia é essencialmente um regime de embate e debate político. Ela não é e nunca será um regime equilibrado porque todos os grupos, minoritários e majoritários terão voz para solicitar demandas. A ideia de um regime político sem conflito é o panorama de uma ditadura. Os grupos alinhados ao regime terão suas demandas atendidas. Os grupos não alinhados são reprimidos e no limite excluídos. Contudo, há uma confusão óbvia nos regimes democrátivos capitalistas que é creditar as crises do capitalismo ao regime democrático. Hoje sabemos que o capitalismo é um regime econômico instável e que possui contradições insolúveis, que é a luta entre a concentração de renda de um lado e a distribuição de renda do outro. Esta luta é inerente ao capitalismo. A diferença é que na democracia essa luta se dá nas regras democráticas e dentro do parlamento. Na ditadura essa luta ocorre nas ruas e é resolvida pela repressão política.
O que sustentava a democracia liberal era a assimetria de informações entre o povo e a as elites. Hoje com a informação descentralizada e distribuída , a fraude da representatividade desmorona e o regime implode.
Engraçado! Pra mim essa “tese” se aplica exatamente a regimes totalitários e não às democracias.
Estamos testemunhando o contrario com fatos , agora se vc quer seguir com Francis Fukuiama tenha uma boa sorte! Que o mundo ruma para regimes autoritários e a democracia está falindo é uma realidade que independe de nós.
Eu não tenho dúvidas que o mundo ruma para regimes autoritários. Nisso concordamos plenamente.
A minha leitura se distancia da sua porque ao meu ver o maior fator responsável pra isso é o avanço da agenda esquerdista em todo o Ocidente e não algo intrínseco à democracia como você acha, citando o marquês lá no alto.
Estamos caminhando a passos largos para ditaduras não por incompetência das democracias e sim pela competência das ideias totalitárias em se impor em regimes democráticos “tolerantes” com isso se esmeram em criar dificuldades para vender facilidades. A corrosão vem de fora!
Mas pensando bem, é sim um problema intrínseco das democracias o que as estão levando ao fim já que se colocam altamente vulneráveis à contaminação externa, inclusive aceitam que dentro delas se pregue e se lute pelo seu fim, haja vista a tolerância das democracias em permitirem a existência de partidos políticos de viés comunista.
Realmente você tem razão.
Quantos regimes autoritários são oriundos da esquerda? E quantos são da direita?
Eu tenho dúvidas que o mundo ruma para regimes autoritários. Na Europa perderam eleições e todas essas personagens ficaram para segundo plano. Talvez tenha acabado o dinheiro do Putin e do Bannon. Alguns ainda resistem mais muito menos do que eram…
São os Russos que financiam os movimentos nacionalistas, chamados agora de populistas. Tem o caso da Hungria, da França, da Itália, etc…
E não consigo prever o futuro mas acho difícil a Rússia ganhar um estatuto mais forte na política internacional. Já não estamos no tempo da União Soviética em que conseguiam controlar e manipular toda a informação. Só os mais “distraídos” acham que a Rússia é um bom exemplo de desenvolvimento.
Caro Hcosta, desculpe discordar mas dificilmente existiu outro momento na história em que a informação foi tão manipulada como hoje, excesso de informações bem como a facilidade a estas não tem se mostrado sinônimos de qualidade/veracidade, no fundo tem se mostrado o oposto disso, nada além de desinformação e manipulação, e o amigo há de concordar que infelizmente a grande maioria das pessoas hoje aparentam ser de “distraídos”.
Sim, esse é um problema do mundo ocidental. Rússia, China, etc… não têm esse problema. Mas essa muralha está cada vez mais frágil…
Mas não tenho a certeza se quem acredita nesse tipo de “notícias” sejam a maioria. São os que gritam mais alto.
Basta ver pelos comentários. Serão uma dezena os que divulgam/acreditam na propaganda de Putin, contrariando-se a si mesmos?
Há uns anos houve uma “notícia” de que um grupo de refugiados Sírios tinham violentado alguém na Alemanha. Notícia divulgada por todo o mundo pelas principais fontes.
E chegou-se à conclusão que era tudo mentira e que foi fabricado pela Rússia.
Mas ainda há pouco tempo tinha alguém neste site que afirmava um aumento na violência, até mesmo sexual, devido a esses refugiados, algo que certamente deriva desta notícia.
Existem muitas pessoas racistas e fascistas que aproveitam estas “notícias” para, discretamente, propagarem as suas ideologias aos outros. Mas é assim que estes sobrevivem, com mentiras e beneficiando da ignorância dos outros.
Há uma diferença básica entre as democracias e o comunismo: as democracias são imperfeitas e podem se tornar ditaduras, já o comunismo já é uma ditadura que tem pretensão de um dia se tornar uma democracia.
Hora, é melhor tentarmos sempre a democracia ainda que imperfeita e que possa descambar para uma ditadura do que aceitar uma ditadura que promete se tornar uma democracia em algum momento incerto num futuro distante.
Esperar que um regime comunista se torne uma democracia é igual jogar gasolina num incêndio com a pretensão de apagá-lo.
Até hoje estou esperando a CN e Cuba (que de acordo com alguns são países socialistas marxistas) se transformarem num paraíso de homens naturais e livres em harmonia com a natureza e onde cada um tem o que precisa e toda a opressão foi abolida.
hora = ora
Ola Bosco. Eu discordo da dicotomia comunismo x democracia, adotada durante a Guerra Fria. O correto é democracia x ditadura (regime político) em um plano e capitalismo x comunismo (regume econômico) em outro plano. Aliás, o fascismo é um exemplo clássico de um regime político não democrático capitalista.
Pois eu não vejo assim.
O contrário de comunismo é liberdade.
O contrário de capitalismo é socialismo.
O contrário de democracia é autoritarismo (ditadura) nas suas diversas formas.
Ideias socialistas existem desde antes da Revolução Francesa , muito antes de Marx. Ao socialismo marxista dá-se o nome genérico de “comunismo” que está longe de ser um sistema econômico.
Se no passado o socialismo marxista pregava o fim da propriedade privada isso não era um fim em si e sim um meio de controle social absoluto pelo Estado.
Não havia melhor maneira na época de Marx de controlar as massas se não através da coletivização dos meios de produção e do fim da propriedade privada, privando os seres humanos de um de seus direitos mais sagrados e com isso não apenas tirando a liberdade e promovendo a igualdade, mas permitindo o controle completo e absoluto da sociedade.
Hoje, um regime comunista não precisa lançar mão da coletivização dos meios de produção e da abolição da propriedade privada para estabelecer o controle social absoluto.
A China tem 400 milhões de câmaras públicas capazes de reconhecimento facial, 1 bilhão de celulares, dois bilhões de cartões de crédito, tudo que se fala é monitorado por sistemas avançados de IA. A propriedade privada na China é uma concessão do Estado , que a revoga quando bem entender. A China para controlar o povo (que é apenas uma peça na máquina, não tendo a soberania sobre o Estado) não precisa lançar mão de métodos imaginados há 150 anos para promover o controle social. Continua comunista como era na época de Mao.
E a social-democracia?
H,
A social democracia é um tipo de socialismo não marxista mas que tem no seu âmago o problema de toda democracia ocidental , que é permitir que floresça o socialismo marxista (comunismo).
Com uma grande parte da sociedade vivendo às custas do Estado inexoravelmente cada vez mais os cidadãos exigirão direitos , regalias, etc. E o Estado democrático para vencer as eleições irão conceder cada vez mais vantagens , espremendo a iniciativa privada que é de fato a única criadora de riquezas, até chegar a um ponto de não retorno e aí os abutres tomam conta do Estado completamente esfacelado. A conta de sociais democracias uma hora não vai fechar.
Que cenário dramático.
Quem cria a riqueza são as pessoas.
E qual será a melhor forma de fomentar a iniciativa privada? Não é com melhor educação, saúde, infraestruturas, etc…?
E está a esquecer o grande problema do Capitalismo. Que é a busca incessante por maiores lucros, levando a monopólios, a mão de obra barata, à falta de inovação, concorrência, corrupção, exploração laboral, etc…
E aí os abutres tomam conta do estado…
Pelo menos, na social democracia, existe um equilíbrio entre o socialismo e aspetos fundamentais do capitalismo, como a iniciativa privada e uma economia liberal.
Não é por acaso que os países mais desenvolvidos são sociais democracias. E não considero isso um problema.
Ou acha que na Alemanha, França, Itália, etc… a iniciativa privada é “espremida”?
Hcosta,
“E está a esquecer o grande problema do Capitalismo. Que é a busca incessante por maiores lucros, levando a monopólios, a mão de obra barata, à falta de inovação, concorrência, corrupção, exploração laboral, etc”
Que isso meu amigo? rsss
Não concordo não.
–
“Ou acha que na Alemanha, França, Itália, etc… a iniciativa privada é “espremida”?”
Não disse que eram e sim que serão!
Só um exemplo, um relatório da ONU que diz que a Suécia irá se tornar um país do Terceiro Mundo em 2030. https://www.hardmob.com.br/threads/589683-Suecia-esta-para-se-tornar-um-pais-de-3-mundo-ate-2030-segundo-a-ONU
Caro Bosco. Toda a riqueza é produzida por meio do trabalho humano, seja na produção de bens ou na prestação de serviços. Tanto faz se o trabalho realizado seja feito por um profissional liberal ou artesão que recebe pelo bem produzido ou pelo serviço prestado, por um assalariado que recebe pelo trabalho realizado para uma empresa privada, uma cooperativa ou para uma empresa pública. Uma das coisas que precisam ser compreendidas é que o Estado presta uma série de serviços gratuitos para a sociedade (como educação, saúde) que são financiados indiretamente por meio de impostos. Para um país de enorme desigualdade social como o Brasil, a maior parte da população não tem renda para contratar estes serviços privados. Neste contexto, estes serviços (incluindo a universidade pública, previdência e o SUS) são agentes de redistribuição de renda. Sob a ótima capitalista, que demanda o acumulo de capital, os serviços públicos ocupam um espaço econômico que os agentes privados almejam ocupar buscando criar novos mercados para aplicarem o seu capital. Não é o estado social-democrata que não fecha a conta. É o capitalismo.
“ comunismo já é uma ditadura que tem pretensão de um dia se tornar uma democracia. “ 🫣😳
China que o diga né ?
Texto usa muita bem exemplos atuais para dizer o quanto a democracia é atingida por crises internas de representatividade ou não aceitação de resultados.
“Democracia é a patética crença na sabedoria coletiva da ignorância individual.”
H.L. Mencken
Bem assim
No final deste ano, a bagunça vai ser aqui. Vamos ver se quem for derrotado, vai aceitar a derrota.
Queremos eleições limpas e transparentes,só isso e nada mais.
Agora se há pessoas lutando contra isso é pq pode haver algo muito suspeito nisso.
Vença aquele que o povo quer e não um grupo de empresários,banqueiros,artistas,ministros e militantes querem .
As eleições no Brasil já são limpas e transparentes. Sem mais.
Eu fico na dúvida se o próprio TSE que é administrado pelo STF realmente concorda com isso que vc escreveu.
Lembrei daqueles memes engraçados:
“STF dá 24 horas para o TSE explicar pq o TSE abriu investigações contra o TSE” rsrs…
https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/09/policia-federal-investiga-suposta-invasao-hacker-a-sistemas-do-tse.ghtml
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/tse-pediu-a-pf-apuracao-sobre-invasao-10-dias-apos-segundo-turno-em-2018/
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/o-que-diz-o-inquerito-da-pf-revelado-por-bolsonaro-sobre-a-invasao-hacker-ao-tse/
Invadir até eu consigo. Alterar mais de 500.000 urnas cujo único acesso é por disquete é que são elas.
O problema não é as urnas em si, mas sim a salinha secreta e quem conta os votos.
Ola Alessandro. Não existe “salinha secreta”. Os resultados de cada urna são enviados para TSE que faz a soma. Os dados de cada urna geram um boletim no local que pode ser comparado com os resultados divulgados pelo TSE. Todos podem fazer a mesma soma, tanto a partir dos boletins individuais quanto dos dados divulgados pelo TSE.
De acordo com quem? O próprio TSE? Conversa de vendedor.
Comprove então que houve fraude. A live do Minto só serviu para ele passar vergonha. Aliás a picaretagem do mesmo foi tamanha que dias depois o mesmo veio a público dizer que as urnas eletrônicas são seguras, e nunca mais tocou no assunto.
Triste de quem ainda acredita no dito cujo.
Entendi, quer dizer que aquelas reclamações quanto a lisura e a legalidade de varias eleições que foram perdidas pelo condenado eram o que então?
E militares, não se esqueça deles…
Se o atual desgoverno estivesse liderando as pesquisas = “as eleições são limpas, tá okay?”;
Quando a oposição lidera as pesquisas: ” as eleições são fraudadas, tá okay?”
Caro Kornet. O Brasil realiza eleições desde o período colonial. Inicialmente, apenas para as Câmaras municipais, mas o voto era restrito aos “homens bons”, essencialmente quem detinha o poder. Obviamente, este período nunca teve fraude. O resultado era garantido a partir da escolha de quem seria os eleitores. No período imperial, apenas homens com uma determinada renda podiam votar para escolher os eleitores que elegeriam os deputados. Novamente, nunca havia fraude porque os resultados eram garantidos. O problema de fraude passa a acontecer a partir da proclamação da República e do sufrágio universal dos homens, o que só foi corrigido após a revolução de 30 com a implementação do voto secreto e do sufrágio feminino. As eleições continuaram com algum nível de fraude, principalmente durante a apuração, mas na maioria das vezes em casos isolados e principalmente nas eleições legislativas. As fraudes dificilmente mudavam o resultado das eleições majoritárias, ao menos até o escândalo da Proconsult na eleição para governador do RJ em 82. A adoção do voto eletrônico no Brasil teve como diretriz a eliminação da ação de pessoas no processo, tanto na votação quanto na apuração. Como cada uma das quase 500 mil urna são independentes, é impossível que ocorra um ataque hacker em qualquer uma delas. Outro procedimento de auditória é o sorteio, um dia antes, de um determinado número de urnas que são retiradas da seção antes da votação e substituídas por outras urnas. Estas urnas retiradas são submetias a uma votação simulada pelos fiscais dos partidos e o resultado do boletim da urna é comparado com os votos inseridos de forma pública. Caso tenha ocorrido uma mudança no software de alguma delas, isso seria identificado. No fim, do dia, os resultado de cada urna são enviados para a apuração. Os números divulgados pelo TSE podem ser conferidos pelos fiscais dos partidos porque são públicos. O atual problema das eleições no Brasil são os crimes durante a campanha, como abuso do poder econômico e caixa 2 dos candidatos. Aliás, o Brasil tomou uma decisão acertada ao proibir a contribuição de empresas para a campanha. Somente pessoas podem fazer contribuições para seus candidatos ou partidos.
Essa é a minha dúvida também… Aqui se a esquerda vencer o “jogo foi limpo”.. (Podem tudo)…se o atual presidente (o ditador para muitos) vencer o próprio “sstf” vai bater o pé.. quem dirá os opositores! Mas vemos a América latina e a América rica “nadando de braçadas na democracia”!… Pobre e mais pobre Colômbia!
Caro Bombinha. Nem uma coisa nem outra. O jogo democrático demanda que aquele que vencer a eleição irá assumir o mandato no início de 2023. Isso se aplica para o presidente, para os governadores, para os senadores e para deputados federais e estaduais, independente da legenda partidária, exatamente como aconteceu no Chile e na Colômbia. Neste momento, em relação ao cenário brasileiro, será ótimo se todos assumissem um compromisso público de respeitar o resultado das eleições.
Caro… O atual presidente é chamado por muitos de “dit@dor”.. Não respeitam nada nem ninguém que não sejam os próprios como exemplo o ativismo político do SSTF, nada além disso. O próprio sstf criou esse embaraço que o país vai passar no fim do ano.
Caro Bombinha. Há quem chame o atual presidente de “ditador”. Outros o chamam de “mito”. Tenho a impressão que ambos estão errados. Assim como estão errados aqueles que o chamam de “estadista”.
Caro Camargoer, esse seu papo politicamente correto parece o do Doria rsrrr…
Todos que acompanham o canal sabem que você é um esquerdista, não é novidade para ninguém.
Não esquenta que o seu presidente democratico é estadista tem uma boa chance de retomar ao poder. Aguente firme !
Caro W. Há anos insisti em defender a democracia. Atualmente, isso se tornou “politicamente incorreto”. Sobre minha visão política, eu sempre afirmei que sou de esquerda. Isso devia ser de conhecimento até do mundo mineral.
“Inflamador de esquerda Evo Morales” kkkk Podiamos debater o golpe de estado na Bolívia. A atuaçao da Inglaterra e a OEA e até do Elon Musk para tirar o Evo pra botar as mãos no lítio boliviano. Chamar a direita boliviana de elite democratica é dose, parecem mais com um cartel de droga mexicano.
Gente , imaginem o tanto que a ciência e sua aplicação na políticas está a avançada hoje.Temos 500 anos desde Galileu.Este blog nos mostra constantemente o progresso técnico da nossa espécie na área militar e às vezes em outras também.Prefiro que as decisões acerca do uso destas ferramenta seja, pelo menos no ocidente, feita por representantes do povo em um regime político democrático.É o único regime que permite uns Zé como nós aqui criticando suas falhas .
kkkkkkk é parece que agora o inimigo é a democracia, nos EUA já até falaram abertamente em pessoas “iluminadas” que seriam as responsáveis por gerir o país, pq a democracia já não está mais dando certo, ou seja haviam escolhido o Trump.
Os melhores exemplos de “democracia” veio do Canada recentemente.
Quando as manifestações contra a paralização por causa da pandemia surgiu o Canada perseguiu e prendeu todo mundo, bloqueou contas, etc. o Canada pintou o sete, deixaria muita ditadura por ai orgulhosa.
O ponto é, democracia não impede tiranias, o governo pode ser democraticamente eleito e ainda sim ser um governo tirano, perseguir opositores, tirar direitos de minorias (e maiorias), reprimir midia, etc.. tudo isso com o aval da maioria, historia do Brasil esta repleto de exemplos disso, alguns são ate recente, vejo muita gente aplaudindo ai quando determinados grupos são censurados.
Somente a democracia não é garantia nenhum de sucesso, pra democracia dar certo tem que vir acompanhada de outros sistemas, inclusive sistema que a impeça a democracia de se transforma na ditadura da maioria.
eu fico vendo também, aí se fizeram isso com o lado de lá, vão chorar, pimenta nos olhos dos outros é refresco.
A China matou 80 milhões de seus cidadãos para poder ter algum grau de qualidade de vida a grande parte da população nos últimos 30 anos, se tanto. Não é exemplo de nada já que ninguém sabe se vai durar.
Quanto a “uma elite invariavelmente mesquinha e cruel para com as outras classes“, tenha dó. ´Foi nos países capitalistas e democráticos do Ocidente que um progresso jamais visto para uma imensa parcela da população foi alcançado. Antes havia uma imensa classe de famintos e uma minúscula classe de poderosos.
Pelo amor de Deus!
O problema não está na “democracia” e sim nas pessoas.
Infelizmente o ser humano é um ser IMPERFEITO que de tempos em tempos alguns desses seres humanos com muita GANÂNCIA por poder se acham mais “iluminados” que outros e resolvem se unir, para se aproveitar da boa vontade e resiliência de outras que só querem um lugar SEGURO onde podem viver tranquilamente baseado em suas crenças e culturas locais sem a interferência de outras lhe dizendo o que deve ou não fazer usando a FORÇA por meios não convencionais (impostos abusivos, mídia, meios militares e etc.) e isso saí do controle dessas sociedades na qual sentem-se que NÃO SÃO MAIS OUVIDAS por seus “líderes” escolhidos e ficamos num dilema moral e filosófico, até onde deveria ir um poder que se diz democrático, e o que seria uma “democracia” para os seres humanos, e ela deveria ter limites?
A democracia pelo menos em tese é benéfica ainda que seja difícil implementá-la na prática. Em sendo imperfeita deve-se tentar aperfeiçoá-la e não substitui-la pela ditadura que não é benéfica nem em tese.
Não há nada de errado em se almejar uma sociedade onde a soberania do Estado pertença ao povo, onde haja a tripartição dos Poderes, onde haja uma regular alternância de poder, onde os direitos fundamentais da pessoa humana sejam respeitados, onde o Estado trabalhe para o bem da população e não o contrário, onde o Estado com seu peso não oprima o cidadão, onde haja liberdade de expressão, de ir e vir e de credo, onde haja uma pluralidade de partidos políticos que se alternam no poder. Isso é democracia .
Democracia não é só a faculdade do cidadão em eleger seus representantes. Isso a China faz (ainda que de modo rudimentar) e até a Rússia (acredite quem quiser). É muito mais!
Já em relação a um regime ditatorial não há nenhuma virtude nele e só um psicopata pode defender a ideia de que um povo seja governado por um líder ou um grupo de pessoas que se autoproclamam semideuses entre os mortais.
Bosco, eu não mudo uma vírgula do que vc escreveu, eu tbm prefiro a democracia cheia de falhas onde meus compatriotas que pensam diferente de mim tenha a mesma LIBERDADE de criticar e ir e vir, desde que respeite a dos outros que pensam diferente deles (baseado no que eu aprendi) do que uma ditadura.
E aí que está o grande problema e volto a repetir, o problema não está na democracia como eu disse acima, e sim nas PESSOAS, pois infelizmente há certos grupos que se acham mais “iluminadas” e acima que outras, resolveram tomar o controle de países através dos mecanismos democráticos escolhidos pela sociedade, e começaram a CENSURAR, e BURLAR a constituição pra colocar na CADEIA quem pensa diferente usando a “democracia” como justificativa de seus atos nada convencionais.
A cada dia que passa eu me convenço mais que o ser humano não sabe lidar com isso e fico muito preocupado, tem gente que acredita fielmente que CALAR ou mandar PRENDER alguém que ouça questionar seu político de estimação é uma solução democrática para o bem da sociedade.
Na minha opinião estamos caminhando a passos largo para uma ditadura global e sabe oq é pior? Estão usando a “democracia” como amuleto pra atingir esse objetivo.
Sempre foi assim…
E acrescento as “fake news”, a propaganda dos anos 20 e 30 numa nova versão. Usando temas fraturantes como emigrantes, refugiados, religião e a moral, etc… como o exemplo de decadência. E usam isso para se promoverem como Salvadores da Pátria. O mais engraçado é que rapidamente se descobre a sua incompetência. Os “problemas” que os fizeram ganhar votos não são verdadeiros problemas mas um reflexo de uma maior liberdade e de uma economia desenvolvida.
Quantos emigrantes de África vão para a Rússia?
A democracia não é somente a vontade do povo mas a garantia dos direitos e liberdades individuais.
Mas não acredito que hajam mais ditaduras. Nos casos em que esses senhores chegaram ao poder os sistemas democráticos funcionaram apesar de, no caso de Trump, não terem ido até às últimas consequências, o que seria a sua prisão, algo totalmente comprovado.
Mas existem regras e não se pode mudarem as regras no meio do jogo. Aí sim a democracia deixa de existir.
Esta dicotômica ideológica entre direita e esquerda é ultrapassada desde já a muito tempo mas infelizmente muitos manipulados ainda acreditam nessa farsa ideológica que não funciona no mundo contemporâneo…só serve para políticos inescrupulosos ascenderem através de quem acredita em conto de fadas…
como Confúcio nos ensinou temos sempre que buscar o caminho do meio, do equilíbrio, pois nada que é extremo é bom…temos que parar de discutir se o melhor governo é o de direita ou de esquerda e procurar nos concentrarmos em pessoas que realmente queiram nos servir, independente de ideologias políticas...espero que um dia o povo pense por si para além das amarras ao raciocínio imposto pela ideologia…
Engraçado que no post sobre o general russo exonerado você põe fogo na dicotomia “czar x nazistas” mas aqui você defende que a dicotomia esquerda x direita é irreal.
Ao meu ver irreal é a dicotomia que você defende já que não vejo diferença entre nazistas e russos de Putin.
Já esse seu negacionismo acerca da dicotomia direita x esquerda é no mínimo, cômica, já que não convence ninguém. Esse discurso de que essa dicotomia está ultrapassada foi adotado pela esquerda como tática diversionista após o esfacelamento da URSS , e isso possibilitou que a guarda do Ocidente fosse abaixada e permitiu um nível de contaminação extremo que em última análise é o responsável pela completa perda de identidade do mundo ocidental, carcomido de dentro pra fora.
Olá Bosco. A ideia do fim da história foi colocada lá nos anos 90, quando se pensava que o sistema capitalista havia vencido a Guerra Fria e que todos os países iriam pender para a democracia liberal como única opção política e para o capitalismo como única opção econômica. Os fatos históricos ao longo das duas primeiras décadas do Sec XXI mostram que esta ideia está equivocada. Hoje o debate político é mais complexo, envolve questões ambientais e identitárias, mas o debate esquerda x direita continua necessário, visto que as contradições do capitalismo continuam afetando a vida de todo mundo.
Caro Agressor. A dicotomia política é a base da democracia. Considerando que todos os grupos (minoritáios e majoritários, governistas e oposição) podem exercer o direito á manifestação e á crítica e que o parlamento é aberto á todo tipo de pressão, o embate esquerda x direita é essencial na democracia. Inclusive, as soluções de compromisso são o resultado deste embate. A palavra “ideologia” tem dois significados importantes. Pode ser o conjunto de ideais que organizam um determinado pensamento político (portanto todos somos ideologicamente coerentes) ou pode ser o conjunto de ideias que servem para mascarar a realidade (portanto estaríamos todos ideologicamente comprometidos).
Vcs dois deveriam se juntarem para formar uma dupla sertaneja. O Zezé de Camargoer & Boscolino. Pois é impressionante como ao mesmo tempo que são antagônicos são tão iguais. E de como reforçam e tanto corrobaram o que postei aqui…
Caro Agressor. Eu não gosto de sertanejo, mas se o Bosco topar podemos fazer um duo para tocar Mozat.
Camargoer, se a nossa “esquerda” luta pela democracia, justiça social e igualdade então porque que eles agem como Robin Hood as avessas? Que tiram dos pobres para darem aos mais ricos? E porque os norte coreanos são tão “magros” e o Kim Jonh é gordo???…
Olá Agressor. Eu não sei o que você quer entende por “robin hood ás avessas”. Gostaria que você explicasse isso. Sobre líderes gordos, eu lembro do Helmut Kohl, Churchill, HIndemburg, Ted Roosevelt, Goring, Khrushchov, Vargas, Dutra, Figueiredo. Seria adequado perguntar por que D.João IV era gordo e os escravos eram magros?
Não lhe parece estranho que negros tenham tanto preito por aquele soberano e que apoiem a monarquia? Presta atenção no vídeo que postei, nas pessoas que carregam o caixão do PII…
Olá Agressor. Não entendi a sua pergunta.
“Deus que me conceda esses últimos desejos — Paz e Prosperidade para o Brasil.”
D. Pedro II
“Eu faço a historia vocês escrevem a historia”
Collor
O TRANSLADO DO IMPERADOR:
https://www.youtube.com/watch?v=8SLpcguvHjs
Pesquisando por anos cheguei a conclusão que um terceiro reinado seria a melhor opção para o pais o problema é que a maioria não entende ou não quer entender então..
O terceiro Reinado teria ênfase na industrialização ao invés da agricultura, também uma defesa das causas sociais e do papel da mulher na sociedade. Haveria também provavelmente uma continuação da estabilidade política e da economia como continuação do reinado de D. Pedro II, criando condições para um desenvolvimento econômico sustentado.
O Povo Brasileiro está escolhendo o próprio destino, infelizmente o desejo de Dom Pedro II não será realizado que é ter paz e prosperidade. Fico triste em saber que o Brasil está bastante dividido e afundando ainda mais na miséria e desgraça. Eu, pessoalmente, acredito em karma coletivo. E acho que a gente responde, até hoje, por toda canalhice e ingratidão imensuráveis para com D. Pedro II e sua família naquele novembro de 1889. Vivemos as consequências deste ato nefasto até hoje…
Caro Agressor. O Brasil era uma monarquia parlamentarias durante o período de D. Pedro II. O Exército derrubou a monarquia para preservar a estrutura social, tanto que todos os mandatos legislativos foram mantidos. O país sob D. Pedro II era agrário, analfabeto e doente. E continuou assim durante a República Velha. Este ano, o país comemoraria o bicentenário da Independência. Alguns dos problemas hoje são herança do período imperial, como a manutenção da escravidão após a independência. Outro são problemas recentes.
O que o exercito fez foi destruir toda a estrutura social.
Durante o reinado de Dom Pedro II a mídia nunca havia sido censurada, movimentos sociais floresceram, o debate politico corria de forma livre, eleições ocorriam regularmente, infelizmente não podemos dizer o mesmo após o golpe do exercito.
A ditadura Deodoro/Floriano perseguiu opositores, fecharam jornais, destruiram movimentos sociais (um desses movimentos era o abolicionista), retiraram direitos já conquistados e muito mais.
O Impérios teve um inicio muito conturbado, crises enormes, guerras civis, caos politico, etc.. depois de muito trabalho e sacrifício a coisa finalmente havia encontrado a estabilidade, ai vem o exercito dar um golpe pra trazer todo aquele caos do inicio de volta, enquanto o reinado de Dom Pedro II é caracterizado pela estabilidade, a republica é caracterizada por instabilidade, 6 constituições, 8 moedas, 5 golpes militar, 3 ditaduras, dos 36 presidentes apenas 12 foram eleitos por voto direto, nos últimos 90 anos apenas 5 presidente eleitos terminaram seus mandatos, todos os outros tomaram golpe, impeachment, morreram ou renunciara, esse é o legado do golpe de 15 de novembro de 1889.
Ola Plinio. Eu concordo que o governo republicano promoveu um amplo processo de repressão política e social, contudo ela o fez em nome da velha elite que apoiou o golpe. A proclamação da república foi um meio da elite econômica e política retardar uma revolução burguesa, que só veio acontecer na década de 30,
era agrário, mas estava começando a se industrializar, e havia cobrança do Imperador para o Brasil estar a par dos países mais desenvolvidos da história, além de que o Imperador era um grande incentivador da educação, que cresceu durante seu reinado, e estrutura social foi mantida na base da bala de quem ousasse desafiar o governo golpista, e se havia escravos após a independência não era por que o coroa queria, isso foi um dos motivos deles teres caído, achar que negro também é gente, o que na minha opinião é correto, hoje os descendentes do imperador pode ter o orgulho de dizerem que saíram por um motivo nobre e humano.
Caro Carlos. Não existe qualquer base histórica para dizer que o Império tinha uma política educacional. A maioria da população era analfabeta. O Império foi incapaz até mesmo de fundar uma universidade. Já o golpe de estado promovido pelos militares que derrubou a monarquia serviu apenas para preservar o poder político e econômico na mesma elite, retardando uma revolução burguesa que só veio acontecer na década de 30.
“Não existe qualquer base histórica para dizer que o Império tinha uma política educacional”
Caro Carmargoes, primeiro, a constituição de 1824 garantia o ensino primário a todos, o problema é que a responsabilidade de construir escolas era das províncias, melhor dizendo, dos municípios, como a maioria dos municípios no império eram pobres (assim como é hoje), surgi dai o primeiro problema da educação no período imperial, ainda sim, houve sim expansão do ensino no segundo reinado.
Em 1857 havia no Brasil 2.595 escolas primarias com capacidade para aproximadamente 70.000 alunos, alguns anos mais tarde, em 1886, havia 6.605 escolas com capacidade para aproximadamente 213.670 alunos.
Segundo, o fato de dizer que não existe universidade no império traz um falsa ideia de que não havia curso superior no país, isso esta muito longe da verdade, havia faculdades no país, havia ensino superior de farmácia, medicina, odontologia, engenharia, advocacia, artes e muitas outras áreas.
Na segunda metade da década de 1880 surgi os planos para construir duas universidades, uma no norte e outra no sul (nordeste e sudeste, na época do império essas regiões eram conhecidas apenas como norte e sul), infelizmente, esses planos foram interrompidos pela golpe republicano e a republica só resolveu pensar nisso somente 40 anos depois do golpe.
Se era ruim o Brasil ser um país agrário no século 19, imagina hoje em dia né, em 2005 a indústria era responsável por 20% do PIB, em 2015 esse valor caiu para 12% do PIB. Sua república de bananas não resolveu nenhum “problema” que o Império deixou por resolver, na verdade, atrasou o Brasil ainda mais…
Caro Agressor. Eu concordo com você que o processo de desindustrialização do país é um problema que demanda uma ação urgente. Contudo, dizer que a época do Império era melhor é um equívoco e dizer que se o país ainda fosse uma monarquia estaria melhor não tem base factual.
Caro Mafix. Qualquer conclusão sobre um “terceiro reinado” é apenas um exercício de ficção. É impossível saber o que teria sido um terceiro reinado ou o que teria acontecido com a Inglaterra se ela tivesse perdido a guerra ou o que teria acontecido se o Arquiduque Francisco Ferdinando tivesse sobrevivido. Cenários históricos alternativos podem ser um exercício de inteligência ou apenas perda de tempo. Em qualquer caso, são apenas cenários ficcionais.
teria sido o melhor, reiniciara o país no modo b@sta, por uma elite que só pensa nela, e era racist@. aí vejo o EB ainda achando lindo chamar o clube militar de casa da república, nojento, aí fazem apresentação da espada do Duque de Caxias, que se tivesse vivio na época ia mandar fuzilar os oficiais traidores do país.
Caro Paulo, não é mera coincidência o esforço que um determinado grupo político ideológico tem feito para desconstruir/destruir os valores culturais da nossa sociedade.
Esse é um problema mais cultural e do presidencialismo do que da democracia em si. Uma República Parlamentarista, com um povo que tenha apresso pela democracia e Forças Armadas que compreendem que a direção do país cabe aos civis – e apenas à eles – dificilmente se vê em uma situação de ruptura institucional. Infelizmente, esse é um daqueles casos em que falar é mais fácil do que fazer.
Porém, tenho a convicção de que se o Brasil quiser manter seu regime democrático em pé será preciso reformar o currículo – tanto da educação básica, quanto das escolas de formação militar – com vistas a criar uma cultura de respeito ao Estado Democrático de Direito e à Constituição Federal, mudar o regime presidencialista para um regime parlamentarista ou semipresidencialista e fazer uma reforma política que, primeiro, incentive a renovação do Congresso Nacional; segundo, aumente a representatividade da população (inclusive aumentando o número de deputados); e, terceiro, reduza os ganhos de cada parlamentar para algo condizente com a realidade do país (o gasto anual de um parlamentar ser um número de sete dígitos em um país onde a renda média é de 2500 reais por mês é um acinte ao povo brasileiro). Caso contrário, corremos o risco de uma ruptura institucional toda vez que um indivíduo com aspirações pouco republicanas chegue à cadeira de Presidente da República.
P.S. punir de maneira exemplar os que tentam – por vias golpistas – tombar o regime democrático é outra medida importante (num mundo ideal, a guilhotina seria o instrumento perfeito para tal, porém, dado que a CF 88 impede a pena capital, eu ficaria contente com 30 anos em regime fechado).