AKERON

A MBDA apresenta a Akeron, a nova família exclusiva de mísseis de combate tático de quinta geração! Esta família inclui os mísseis MMP e MHT, agora renomeados Akeron MP e Akeron LP, respectivamente.

Com a Akeron, a MBDA está investindo em uma família de mísseis para atender às necessidades operacionais atuais e futuras, tanto para combates desmontados quanto de plataformas terrestres, aeronáuticas ou até navais.

As unidades de combate de hoje operam em uma variedade de ambientes complexos, como áreas urbanas, campos abertos, desertos ou montanhas, dia ou noite, e devem ser confrontadas com uma combinação e/ou variedade de forças aliadas e inimigas.

Para responder à ampla gama de ameaças a serem abordadas, os operadores devem estar equipados com uma capacidade versátil e precisa que lhes permita destruir alvos terrestres fixos ou móveis, incluindo tanques e veículos leves de combate de última geração, mas também neutralizar oponentes a pé ou adversários em posições de combate reforçadas ou defensivas; tudo isso minimizando o risco de danos colaterais. Os operadores também precisam ser protegidos durante as operações e devem poder contar com sistemas simples de desdobrar.

Projetados para este tipo de realidade operacional, os mísseis da família Akeron incorporam as mais recentes tecnologias em termos de imageamento multibanda de alta resolução, ogivas multiefeitos (antitanque, antiinfraestrutura, antipessoal), link de dados e algoritmos de orientação baseados em multimodais sobre técnicas de inteligência artificial. Tudo isso garantindo uma condução confiável e precisa a qualquer distância, em todas as condições. Cada um tem suas próprias especificações técnicas para se adaptar perfeitamente às missões das unidades de combate e às plataformas de uso.

Os operadores, portanto, têm o mais amplo espectro de opções táticas para lidar com a ameaça, graças aos vários modos de engajamento possíveis, que incluem recursos para “dispare e esqueça”, humano no circuito, travamento de alvo antes do lançamento ou travamento após o lançamento, a fim de facilitar o lançamento Além da Linha de Visada.

Os mísseis da família Akeron atendem às necessidades operacionais atuais e futuras de combate de infantaria, bem como de plataformas terrestres, aéreas (helicóptero, drone) e até navais. Eles também são ideais para integração no ambiente digital do campo de batalha e adequados para combate colaborativo.

A MBDA é o único grupo europeu no setor da defesa capaz de projetar e fabricar mísseis e sistemas de mísseis para atender as mais variadas necessidades operacionais, presentes e futuras, para as forças armadas. Graças à sua presença em cinco países europeus (França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Espanha) e Estados Unidos, a MBDA obteve receitas de 4,2 bilhões de euros em 2021 e tem uma carteira de encomendas de 17,8 bilhões de euros. No total, o grupo oferece uma gama de 45 sistemas de mísseis e programas de contramedidas já em serviço operacional e mais de 15 outros projetos em desenvolvimento.

O grupo é controlado com igualdade de regras de governança corporativa pela Airbus (37,5%), BAE Systems (37,5%) e Leonardo (25%). Na Itália tem escritórios em Roma, Bacoli (Nápoles) e em La Spezia, o centro de produção de mísseis antinavio por excelência, e emprega cerca de 240 pessoas.

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Marcos
Marcos
2 anos atrás

A Avibras tem que reviver o projeto FOG-MPM. Com o know-how que a empresa adquiriu nos últimos anos, certamente o sistema vai ser melhorado em 1000%

Um míssil com 60 km de alcance que pode ser lançado do chão sem nenhum equipamento adicional (isso mesmo, literalmente do chão, basta posicionar o FOG em pé e disparar)

Tem demanda nas 3 forças!

Maurício.
Maurício.
Responder para  Marcos
2 anos atrás

“Tem demanda nas 3 forças!”

A única demanda das 3 forças na realidade são foguetes skyfire da Avibras, passou disso é muita coisa para as 3 forças, até porque só usam isso nos helicópteros de “ataque”.

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Nelson Junior
Nelson Junior
2 anos atrás

As Empresas de defesa Brasileiras só terão sucesso se houver interesse “REAL” do Brasil em “financiar e comprar” os produtos que outrora forem projetados e construídos por empresas Brasileiras…
Em havendo uma politica séria de estado para financiar esses projetos, acredito que exista possibilidade de termos sucesso e inclusive exportar…
Caso contrário melhor comprar de “prateleira” de estrangeiros ou esperar boa vontade de algum “aliado” que queira desovar equipamentos ultrapassados…
Já passou da hora de o Brasil levar Defesa a sério, problema é que tem muita coisa errada nesse país que está começando a ser resolvido, e até chegar na parte da Defesa, talvez demore tempo de mais

Marcos
Marcos
Responder para  Nelson Junior
2 anos atrás

Paternalismo barato. Empresas como a Xmobots sabem que para sobreviver elas precisam diversificar o portfólio e projetar produtos de uso dual. A Xmobots vende dezenas de drones para a agricultura brasileira. Recentemente entrou no mercado militar, tudo com financiamento próprio.

Já não basta os nossos políticos e empresas estatais parasitando o erário? Vamos ter que injetar milhões de dólares em empresas que não querem diversificar o portfólio? Que querem viver apenas as custas das forças armadas?

Veja o caso da Mac Jee. Diversificou o portfólio, os principais clientes da empresa são agentes internacionais. Ela não ficou parada esperando a boa vontade das forças armadas.

Vi muita gente dizendo “Armadillo não vale a pena para o Exército, temos o Astros”. E é por isso que muitas empresas estão acomodadas, estão dormindo em berço esplêndido.

Mac Jee arriscou e hoje colhe os frutos. Estão vendendo à rodo para países do Oriente Médio.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Marcos
2 anos atrás

“paternalismo barato”.
O mundo faz assim.
Mas não, no Brasil somos tolerantes com “nossos políticos e empresas estatais parasitando o erário” e, por causa disso, devemos recriminar empresas que produzem produtos militares, sendo que, alguns deles, surgem com demandas das próprias FAs e são abandonados no caminho.

Como os políticos oneram o erário, com retorno mínimo à sociedade, devemos refutar um segundo grupo, que poderia trazer um bom retorno à sociedade.

Que bom que a Mac Jee conseguiu se diversificar em seu nicho. Mas vamos lá, vamos esperar que a Avibrás se reinvente e, além de foguetes, mísseis e seus sistemas lançadores produza também o que? Carros pro mercado civil, pra concorrer com os japoneses, alemães, americanos, coreanos etc? Ou sei lá, talvez a Avibrás possa fornecer calçados e vestuário para se manter e fomentar sua área militar. Afinal, se a Mac Jee fez, todo mundo pode fazer né?

Talvez a Ceitec, a tal empresa do chip do boi, para evitar ser alvo dos liberais de plantão, possa começar a vender calçados também, para tentar manter sua atividade de produção de chips e, eventualmente, entrar no relevante mercado de semicondutores mais complexos.

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Se a Mac Jee deu certo e está caminhando com as “próprias pernas”, mais um motivo do Governo se tornar seu principal cliente e comprar seus produtos…
Essa é a receita que deu certo no mundo todo…
Viva o capitalismo

Marcos
Marcos
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Seu comentário é bem patético, Felipe Morais. Quer fazer graça? Vá para um circo! Se a Avibras fabricasse sapatos, quem sabe ela, digamos, ela não estivesse em recuperação judicial.

Agora vamos para a realidade

A INVAP, empresa argentina, precisou diversificar o portfólio para não “quebrar”. É a empresa do hemisfério sul mais avançada em produção de reatores nucleares.

Em vez de fabricar sapatos, ela começou a fabricar componentes para satélites, radares, simuladores, sonares, flir, etc.

E olhe que a INVAP sofre do mesmo mal, pouco consumo interno, foco nas exportações.

Marcos
Marcos
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Interessante como uma empresa como a MAC JEE é capaz de andar com as próprias pernas… e a “poderosa” Avibras precisa do Estado para sobreviver.

Ai vem uma companhia estrangeira e mete a mão “ain, empresa foi vendida, ain, ain ain, meu Bostil o que será de você”

Fica ai com esse papinho de que temos que comprar tudo! Pura piada!

Veja o caso do VSB-30, sucesso absoluto. Sucesso pq em vez de esperar sentado o money do Estado, os filhinhos do Estado foram é vender o foguete para lançamentos internacionais. Isso gerou muita renda para o programa espacial brasileiro.

Imagine ficar sempre sentado… esperando dinheiro cair do céu e culpando D’us e o mundo pela falta de dinheiro.

“O mundo faz assim”. Mas o Brasil não é o mundo. O Brasil projetou o KC-390 e mal consegue vender algumas unidades para clientes estrangeiros.

Se o EUA soltar um barro e colocar dois motores no tolete de merda podre que sair, eles conseguem vendem!

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Você vai conseguir citar 10 produtos que tiveram um sucesso estrondoso. Talvez você consiga citar 10 empresas (acho que não conseguirá citar isso tudo) que se propuseram a desenvolver produtos militares e diversificaram com sucesso para o mercado civil.

Também conseguirá citar 100 produtos que foram enterrados por falta de demanda. Também conseguirá citar dezenas de empresas cuja diversificação não deu certo.

Não é porque a Mac Jee deu certo, ao migrar para as plantas de produção e serviços que todas conseguirão para você fixar isso como um mantra e querer jogar essas empresas no mesmo esgoto dos políticos que só sugam recursos do erário.

Você cita os EUA e mostra bem o seu argumento. Ou é 8 ou 80. Não cite o EUA que tem uma indústria consolidada em conflitos externos por todas as últimas 70, 80 décadas.

Cite os pesos médios. Cite a Coreia do Sul, cujo Estado foi fundamental para o desenvolvimento de suas empresas de ponta. Cite a Turquia que produz de tudo um pouco com fortíssima participação estatal. Cite a Itália, a Suécia, cujos governos sempre deram um empurrão em suas indústrias de defesa.

E por citar os EUA, quem diria, a gigantesca Boeing precisou de uma forcinha do Estado.

Mas não, nós, os poderosos Tupiniquins não podemos seguir modelos adotados em cases de sucesso. Devemos traçar nosso próprio caminho, com a aplicação do liberalismo mais arraigado dos livros universitários. Tudo que for contrário a isso ou uma flexibilização disso não presta, tem que ir pro lixo.

E a vida de empresas no Brasil não é fácil. Assim como não tem sido para a gigante americana dos ares. Algumas, especialmente num cenário pós pandemia, tiveram que encontrar instrumentos jurídicos para tentar continuar. Daí a tão negativa recuperação judicial.

Talvez a OI, que está nesse regime há anos, também tenha que começar a vender sapatos.

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Se o governo tivesse garantido mais compras de produtos da ENGESA por exemplo ela talvez ainda estivesse de pé, foi isso que quis dizer…
A ENGESA focou no mercado externo para vender MBT, principalmente no mercado Árabe, projetando inclusive um MBT (Osório) tão bom quanto o M1 Abrams Americano… Mas bastou um lobby americano para quebrar a Engesa, o que não teria acontecido se o Governo fosse o principal cliente e assegurasse a existência da empresa com compras com uma certa”frequência”…
Defesa é um setor estratégico, então acho que nesse caso sim vale a pena “ajudar” quando preciso da forma que falei, para ter um parque fabril de defesa robusto

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Nelson Junior
2 anos atrás

Concordo. Alguns aqui ficam extremamente incomodados com as FAs “bancando” algumas empresas.

Se não for assim, não será.

É necessário entender que se você quer estabelecer uma base industrial de defesa, que, de fato, lance produtos, se aperfeiçoe e inove, o Estado terá que bancar, garantindo a demanda.

É um nicho em que, se a empresa é voltada para a defesa, o Estado é seu único cliente, seja em âmbito federal, estadual ou municipal.

E mesmo que a empresa faça uma diversificação de portfólio, visando também o mercado civil, terá sérias dificuldades em concorrer com fornecedores estrangeiros.

Ai vão dizer: “não venham com essa besteira de custo brasil”. Como assim não vir com essa besteira? O custo é altíssimo, o que torna a concorrência extremamente difícil (mas não impossível), no mercado civil. Já o mercado militar se banca com o Estado, que é o potencial gerador de 99% da demanda.

Portanto, é isso ai mesmo. Não dá para ficar nesse meio termo. Ou decide desenvolver, de fato, a base industrial de defesa ou deixa pra lá e foca em outras áreas, adquirindo soluções de prateleira no âmbito militar.

E não só tem que ter a intenção, mas, até mais importante, é ter a estratégia, o vislumbre, o objetivo comercial.

Não ter essa estratégia faz com que o Estado se proponha a desenvolver coisas extremamente caras e complexas, como o sub nuclear, PA etc, sendo que não será capaz de gerar a demanda.

Portanto, tem que haver foco. Foco em produtos e soluções cuja demanda exista e se mantenha. Mais vale investir no desenvolvimento de fuzis, mísseis e sistemas menos complexos, cuja demanda irá existir e permanecer, podendo ter um eventual potencial de exportação, do que investir em submarinos complexos, cuja demanda irá se restringir em uma ou poucas unidades e o conhecimento adquirido, necessariamente, irá se perder com o tempo.

Vejo muito liberal de plantão aí indignado com o Estado fomentando alguma coisa. Mas há área que não há como ser diferente. Se você pega o top 10 mundo afora, de 10, 10 fazem isso. E os que menos fazem é porque já fizeram muito no passado e consolidaram a indústria internamente e externamente. Não tem razão de acharmos que aqui teria que ser diferente.

Nelson Junior
Nelson Junior
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Obrigado amigo, pelo esclarecimento mas detalhado, foi exatamente isso que quis dizer… Me considero um liberal, porém em áreas como defesa e segurança nacional isso me soa um pouco incoerente…
Veja a Europa, por exemplo, muitos países negligenciaram por anos a defesa e praticamente a “terceirizaram”, deixando de se aperfeiçoar em muitas áreas, e agora (que estourou uma guerra na porta), viram que se querem ter segurança de verdade o próprio país é que tem que meter a mão no bolso e fazer o que é preciso para se defender, como a Alemanha está fazendo agora…
Não digo que as empresas de defesas tem que ser estatais, muito pelo contrário, mas que o Governo deve no mínimo garantir uma demanda que seja possível para a empresa sobreviver…
É assim que todas as Empresas de sucesso na área de defesa atuam, BAE SYSTEM, Reinmethal, Ficantieri, Oto Melara, Boeng, Lockheed Martin, etc…
Todas essas empresas tem como seu principal cliente o próprio governo, e se dá certo no mundo todo, porque fazer diferente no Brasil ?

mac
mac
2 anos atrás

O Armata já era…

Hank Voight
Responder para  mac
2 anos atrás

Ja era antes mesmo de entrar em produção