Guarani UT-30BR

Rio de Janeiro (RJ) – O Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no período de 25 a 29 de abril, apoiou a Diretoria de Fabricação (DF) na realização de testes de tiro com a estação de armas não tripulada Unmanned Turret 30 mm Brazil (UT-30BR), fabricada pela Empresa ELBIT Systems.

Participaram da atividade engenheiros e técnicos da DF, do CAEx e das empresas ARES e IVECO, além de militares do Arsenal de Guerra do Rio, do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado, de Cascave (PR), e do Centro de Instrução de Blindados, de Santa Maria (RS), que foram empregados na execução das atividades de tiro.

A UT-30BR é um sistema de armas que foi integrado à viatura blindada de transporte de pessoal média sobre rodas (VBTP MSR) 6X6 Guarani, fabricada pela IVECO, que pode ser operada do posto do comandante e/ou do posto do atirador, que se mantêm protegidos no interior da viatura, ao utilizar o armamento.

Este sistema de armas possui, como diferencial tecnológico, a funcionalidade auto tracking ou automatic target tracking (acompanhamento automático de alvos), que possibilita o acompanhamento do alvo sem interferência humana, e hunter-killer (caçador-matador), que possibilita ao comandante designar alvos para o atirador, por meio de seu posto de observação, independentemente deste militar.

A UT-30BR representa, portanto, um avanço na operacionalidade e no poder de combate da tropa, ao reunir o esforço simultâneo do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército à capacidade de pesquisa e desenvolvimento da base industrial de defesa e segurança.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Carlos
Carlos
2 anos atrás

O retorno do.Bagulho parte 2 , com a reprovação desse trambolho em 2021 achei que estaríamos Livres pra ESTUDOS de uma Torre do Mesmo Calibre com a Silhueta mais Baixa

J.Neto
J.Neto
Responder para  Carlos
2 anos atrás

Pelo jeito vc está muito mal informado…melhor se atualizar antes de emitir opiniões que ignora…

Alois
Alois
Responder para  J.Neto
2 anos atrás

A 2 anos atrás ela havia sido “Não-Conforme” pelo chefe de Ciências e tecnologia do EB cfe avaliação do CAEx, ele no caso homologou a avaliação, mas isso não indica que ele foi reprovado, ele na realidade vem sendo atualizado e estas modificações ou aperfeiçoamentos sendo testados, mas a torre está nos planos do EB, está situação também ocorreu com a torre SARC REMAX.

Nascimento
Responder para  J.Neto
2 anos atrás

Se a Torre UTBR30 é melhor então que o Exército venha a público e cite os motivos dos quais não querem mais a TORC-30 e sim outra torre, simples. Tem que prestar contas e todos os Exércitos do mundo – ao menos os mais sérios, em uma Democracia – fazem. Não é necessário detalhes específicos dos sistemas que foram reprovados/cancelados, porém emitir notas publicas a respeito do que o EB considerou “NÃO-CONFORME”, seja lá o que for. Não me importo se é UT-30MKII ou TORC-30, sinceramente não vejo necessidade de utilizar o canhão MK30-2/ABM, pois é mais caro que o MK44 ABM/XM813. Se o Exército não quer a TORC-30 e quer a UT-30MKII, tudo bem, porém não vejo problemas vir a público e expor o porque, sem que haja necessidade de entrar em detalhes mais intrínsecos. Eu já ia fazer essa pergunta aqui, mas como bem colocastes a questão ela me veio a calhar: alguém aqui chegou a ver ao vivo e a cores uma torre TORC30 funcional sobre o VBTP Guarani em testes reais no CAEx ou seja lá onde for? Faz anos que a Ares anuncia essa torre, mantém ela no catálogo de vendas, e ainda por cima ofereceu para colocar no Cascavel, mas nada mais que um protótipo ou simulacro dela apareceu nas feitas anuais ou bianuais que ocorrem por aqui. Então, como se pode dizer que a torre não interessa ou o EB tem problemas com ela se ninguém nunca viu a mesma em operação real?

Na prática os programas são formalmente iniciados e depois de um lapso de tempo são mantidos em banho maria “ad aeternun” sem maiores informações técnicas ou financeiras sobre o assunto. Em outras palavras, nos sabemos quando começa mas pouco se sabe quando e porque termina, além dos resultados gerados é claro. Dessa forma, reafirmo, é notório e histórico o deficit de informações em relação a este tema no Brasil. Se não tiver quem cobre de verdade, fora da estrutura borocratica do Estado, é melhor sentar e esperar, porque os políticos é que não vão perguntar mesmo.

É MUITO estranho que o Exército ajude no desenvolvimento de uma torre, é gasto erário público nisso, compraram canhão, munições e até emprestaram um Guarani, agora não querem ouvir falar na TORC. Mas por qual motivo? Se querem adotar a UT-30MKII, que parem de inhém-inhém e adotem logo, mas que expliquem bem essa da TORC30.

Tratam-se de programas custeados com recursos públicos, logo deve existir uma coisa chamada prestação de contas, vimos os erros que ocorreram no contrato dos 2.044 Guaranis que fez o Estado Brasileiro perder uns 200 milhões em dinheiro público. O fato é que as Forças Armadas já encerraram ou abandonaram vários projetos sem nenhuma justificativa formal. Assim, por exemplo, como é possível afirmar que os referidos problemas estão relacionados aos óbices naturais do processo de R&D, se não existe nenhuma posição oficial sobre o assunto?

Pagam para uma empresa desenvolver um produto com seus requisitos, e depois deixam pra lá alegando que não tem dinheiro para comprar e usar. Dinheiro jogado fora. Sem noção isso. Mas recorrente em termos de gestão pública no Brasil.

O emprego da VBTP com torre can 30mm, está prevista no Pelotão de Apoio de Fogos (antigo Pel Ap ou Morteiros), orgânico da Cia Cmdo Ap, que possui a dotação de 4 VBAF (Viatura Blindada de Apoio de Fogo) Guarani UT30. Ainda não saiu a reorganização das OM Inf Mec, pois será bem ampla. Mas é essa a previsão. As VB Guarani SARC (REMAX) estão previstas 2 em cada Pel Inf Mec(e 2 PLATT), e 1 em cada Pel C Mec. Todas essas mudanças já estão vigentes nas OM que receberam o Guarani. Que sobre verba pra isso e não vire mais um projeto largado.

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Alois
Alois
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Concordo, falta mesmo mais transparência nos projetos das forças, falta clareza nas informações, como acontece com as 2 torres de 30 mm, o míssel anti carro, não acredito que seja uma informação secreta.
A MB em especial compra projetos que simplesmente não vão pra frente e nada é dito.

Matheus
Matheus
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Simples, TORC-30 alem de ser muito cara, né pior que a UT-30.

Nascimento
Responder para  Matheus
2 anos atrás

Caramba, quantos argumentos usados por ti, viu? Me sinto lisonjeado, aprendeu com o EB esse nível de transparência?

Custo: Cada torre custa, sem atualização, 3,2 milhões de reais, enquanto a VBTP Guarani, básica, sem qualquer tipo de torre/torreta/reparo, custa 4,8 milhões. Já imaginou equipar TODAS as viaturas com ela? Aliás, você tem o custo da TORC30 ai pra eu ver e comparar?

A R$ 8 milhões a unidade, cada batalhão inf mec nos custaria cerca de R$ 384 milhões para 48 VBTP Guarani equipando as 3 Cia Inf Mec. Não sei quantas unidades a mais seriam necessárias para compor o batalhão como um todo. Mas supondo que sejam 12 VBE Guarani + 4 VBCAF para a cia cmdo Ap, pode colocar aí por baixo mais uns R$ 89,6 milhões.

Total geral: R$ 473,6 milhões. Este é um número estimativo, referente apenas as VBTP Guarani e variantes no BInfMec.

Quem quiser multiplicar esses números para tentar achar o tamanho do tombo que é equipar todas as brigada apenas necessárias com as versões VBTP, VBE e VBR e VBCI básicas com a UT30BR, ou no máximo algumas unidades com as unidades VBTP com a UT-30BR, fique a vontade…

Matheus
Matheus
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

cope

Nascimento
Responder para  Matheus
2 anos atrás

Refogou.

L G
L G
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Serão apenas pequenas quantidades por batalhão. O restante será armado com 0.50 e metralhadora leves.

RDX
RDX
Responder para  Matheus
2 anos atrás

TORC30 e UT30MK2 são superiores. Para início de conversa elas possuem silhueta mais baixa e blindagem full.

Carlos
Carlos
Responder para  J.Neto
2 anos atrás

Esse canhão deve ser . muito Bom mesmo, de 212 unidades que seriam adquiridos , somente 13 desde 2010 foram Recebidos.
Um Bagulhão

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Carlos
2 anos atrás

Loby podero$$$$o do fabricante junto ao provável cliente.
Entendeu ?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Carlos
2 anos atrás

foi reprovado, voltou e corrigiram os erros, para de falar besteira.

Antonio Cançado
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

Corrigiram? Não vejo onde…
O maior erro dessa torre sempre foi sua altura, e continua a mesma coisa.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Carlos
2 anos atrás

No caso em tela, a altura favorece, haja vista que o alcance torna-se maior, uma maior quantidade de alvos se descortina.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

está aí o novo/velho e bom VBC Cav/VBR tupiniquim…seria ainda mais interessante com a torreta UT-30 Mk2 com belos Spike LR

Nemo
Nemo
2 anos atrás

Esta torre não seria utilizada na modernização do cascavel?

E quanto ao reparo remax, houve novas aquisições?

Nascimento
Responder para  Nemo
2 anos atrás

”Esta torre não seria utilizada na modernização do cascavel?”

Não, será outra. Porque? Não sabemos. O EB não explica NADA pros contribuintes. Mais vale um Guarani com 30mm+Spike funcionando como VBR aos moldes do EBRC Jaguar do que um Cascavel com aquele 90mm de engodo. Lamentável. Estão mijando na cabeça do contribuinte. Uma VBTP 8X8 com can 30mm em princípio pode ser considerada uma VBCI estando a grande diferença no nível de blindagem maior. Então, poderíamos ter um Guarani UT30-BR com blindagem add on(já existente e adquirida), que seria uma VBCI S/R muito melhor e mais útil que esse Cascavel… Também não entendo a modernização se vão encomendar o Centauro II MGS.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Li em um artigo um tempo atrás sobre a viabilidade em transformar o Guarani 6×6 em um VBCI.

Incluir blindagem adicional (já adquiridas) de modo permanente somado a um canhão maior (ex.: 90mm) aumentaria demais o peso da viatura, comprometendo sua velocidade, dirigibilidade e construção. É preciso também levar em consideração o número de rodas. Mais peso provavelmente limitaria o uso do veículo em determinados terrenos.

Daí a necessidade de um 8×8.

Referente ao Cascavel, tenho a mesma opinião. O EB deveria esquecer esse veículo. Foi bom mas sua época já passou.

Nemo
Nemo
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Obrigado pela explicação.

MMerlin
MMerlin
2 anos atrás

Alguns criticam a altura desta torre sem saber que a mesma pode elevar a altura do canhão, que é o estado demonstrado nas fotos.

Aqui é possível ver o mesmo mais baixo e discreto.
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Acredito que não precisamos discutir as vantagens do recurso.

Se ainda está sendo homologado pelo CAEX, trambolho ele não é.

Nascimento
Responder para  MMerlin
2 anos atrás

Olá. A torre UT 30 (a torre alta) é toda externa, mantendo-se o interior da viatura livre para a guarnição. As torres baixas, tipo TORC 30, possuem uma parte embutida na viatura que limita um pouco a guarnição.

A UT-30 não tem capacidade ABM e talvez o EB deveria ter pensado na TORC para emprego dual, inclusive AAe.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Isso Nascimento. Para elevar o canhão, a UT-30 usa um sistemas de alavancas (automáticas).

Embora o TORC-30 tenha capacidade antiaérea, o EB optou por não incluir o radar para reduzir o peso. Com isto, o blindado não precisa de reforço estrutural, diferente do que ocorre com o UT-30, que precisa da alteração.

Nascimento
Responder para  MMerlin
2 anos atrás

Sim. Isso significa que o EB pode ter um AAe curto alcance no futuro CASO queira. Seria mais adequado utilizar o Guarani com Torc30 AAe do que o Gepard pra proteger a infantaria mecanizada e motorizada, deixando o Gepard pra cavalaria pesada, inclusive.

Poderíamos padronizar o Bofors 40 e o Oerlikon 35 todos no VSHORAD Torc30 montado sobre o Guarani ou sobre um TECTRAN, muito mais barato e inteligente contra drones. Deixando o projeto media altura contra aeronaves e misseis de cruzeiro de fato.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  MMerlin
2 anos atrás

mas o sistema ótico não poderia suprir a falta de radar? eu penso que sim

MMerlin
MMerlin
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

Carlos. O sistema óptico tem uma precisão bastante inferior ao uso de radar, nem sendo efetiva dependendo da aeronave.
Segundo publicação de outro site, a implementação da TORC-30 está suspensa.

Antonio Cançado
Responder para  MMerlin
2 anos atrás

Essa torre da foto é a UT 30?
Tem certeza??

MMerlin
MMerlin
Responder para  Antonio Cançado
2 anos atrás

Positivo.

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Não faz sentido algum desistir de um produto local por um produto importado.
Como aconteceu no caso TORC-30 mm x UT-30.
E a Ucrânia está aí para demonstrar que um país que não tem capacidades fabril militar, está numa grande enrascada.

Bueno
Bueno
2 anos atrás

Quantas UT-30BR foram adiquiridas ?

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
2 anos atrás

Parece um carro alegórico de escola de samba!

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Yuri Dogkove
2 anos atrás

Bom mesmo são os BTR-82 dos anos 80 né?
Viralatismo da poxa, depois reclama que os produtos nacionais não vão pra frente, nem o próprio povo apoia.

Vitor
Vitor
2 anos atrás

Um ótimo armamento em uma plataforma muito pequena. Quem teve e tem a oportunidade de trabalhar com os Guaranis 30mm sabem que eles são extremamente instáveis e difíceis de operar, além de um suporte logístico da Elbit que é fraco. Já acompanhei o tiro real deste material e de fato é impressionante, porém necessita de uma plataforma a altura de sua robustez e poder de fogo, que com a mais absoluta certeza não é o Guarani.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Vitor
2 anos atrás

Tipo 8×8?

Vitor
Vitor
Responder para  Carlos Crispim
2 anos atrás

Exato, seria otimo

Henrique
Henrique
2 anos atrás

Essas torretas são interessantes mas não acredito que o EB tenha a grana pra padronizar todos os guarani com elas, se é assim é melhor padronizar toda a frota com um só modelo.

Utama
Utama
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Que modelo é esse que atende todas as necessidades?

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Eu não entendo nada deste tipo de aparelho, então vai a pergunta..

Esta torre n fica muito alta e chamativa ? Ela movimentao CG para o alto ?

Bardini
Bardini
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

E a torre ser “alta e chamativa” vai influenciar no que, em um Guarani?
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Isso aí de “altura” em um blindado deste tipo, é bobagem de gente que leu ou ouviu falar a respeito de silhueta de MBT, e acaba pensando que é tudo a mesma coisa…
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Silhueta importa é em um MBT… E de forma secundária, em IFV.
Estes são os que tem de lidar com o chumbo grosso inimigo, na linha de frente. Para lidar com este atrito, MBT e IFV, de forma secundária, tem de ter silhueta diminuta, para maximizar a efectividade do peso que carregam em blindagem e diminuir a chance do inimigo acertar no primeiro tiro.
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O Abrams pesa mais de 65t, mas é muito mais compacto que um Boxer, que pesa quase 40t.
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Essa torre do Boxer é mais baixa que a UT30BR do Guarani. Mas o Guarani tem dimensões semelhantes as do ASLAV. Quem é mais “alto e chamativo”? Pq ninguém fala mal do Boxer?
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Sobre o CG, obviamente tudo o que é montado encima do blindado, causa alteração no comportamento dinâmico do veículo. Mas note que o cofre de munições fica montado próximo do teto do blindado, assim como seria em outras torres não tripuladas, como uma UT30MK2 ou até mesmo a TORC30. O que “sobe”, não é tão pesado quanto as munições. E a UT30BR não tem tantas carenagens e placas blindadas, como outras torres.
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A UT30BR deveria ser vista como uma “REMAX bombada”.
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Vitor
Vitor
Responder para  Bardini
2 anos atrás

É muito alto sim, o guarani não tem estrutura nem mobilidade anfíbia com esse trambolho, parem de falar de táticas e poder de fogo querendo comparar ele a boxer ou centauro, pq ele não é nenhum deles. Para quem já operou esse Guarani UT30 sabe que ele é extremamente perigoso de operar com alguma inclinação, ele não foi feito pra isso, ele não tem estrutura pra isso e sim, o carro tomba e o centro de gravidade é terrível para operação dele. Temos que ter orgulho do nosso carro quase nacional, mas é uma passada de pano que não dá pra entender. O projeto Guarani é uma salada de frutas em que quase nada está dando certo, excetuando aqueles com remax e platt.

Bardini
Bardini
Responder para  Vitor
2 anos atrás

Eis que surge um bisonho.
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o guarani não tem estrutura nem mobilidade anfíbia com esse trambolho
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Para quem já operou esse Guarani UT30 sabe que ele é extremamente perigoso de operar com alguma inclinação, ele não foi feito pra isso, ele não tem estrutura pra isso e sim, o carro tomba e o centro de gravidade é terrível para operação dele
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Tens que falar isso para quem aprovou o blindado, nos testes de rampa e de inclinação.
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Vitor
Vitor
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Vamos lá homem anta, nesta mesma operação que vc coloca foto dele navegando eu estava e ele precisou de flutuadores adicionais pra não afundar, bela gambiarra não? E no ano seguinte a caminho da mesma operação uma ut30 capotou a caminho do mesmo local e está até hoje sem reparo no 15blog. Vamos parar de ficar jogando super trunfo, amigo. Quem sabe se vc mexer seu traseiro e ir pro mundo real vai ver que o mundo não é bonito igual as fotos que vc põe.

Bardini
Bardini
Responder para  Vitor
2 anos atrás

Em uma operação, em que o objetivo é testar um novo kit de flutuadores que foi desenvolvido, deve ser espantoso ver o blindado receber flutuadores…
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Guarani capota na mão de bisonho.
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No mundo real, gente como tu não deveria chegar perto de material novo. No máximo, uma carroça.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Vitor
2 anos atrás

Flutuadores são gambiarra?
Este equipamento existe desde antes dos anos 50.
É uma solução para um problema específico.
Os do Guarani 6×6 ainda são discretos.
De uma olhada nos flutuadores que permitiam o T-55 ficar acima da superfície.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Digamos tornar um alvo mais fácil e atraente ?

Bardini
Bardini
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Quem vai engajar esse alvo “fácil e atraente”?

Nascimento
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

”Esta torre n fica muito alta e chamativa ?”

Se for utilizada como um VBCI sob uma plataforma 8X8 do Guarani com mais blindagem, sim. Pra esse cenário o ideal seria a Torc30 devido ao perfil mais baixo. Caso contrário teríamos o VBCI mais alto do mundo, pois os Boxers alemães não farão a função de VBCI mas sim o Puma.

”Ela movimentao CG para o alto ?” Com CG o senhor se refere ao que? Ao canhão? Se sim, segundo a ARES:
Acionamento horizontal e vertical
Alcance em azimute
N x 360º
Alcance em elevação
– 12º a + 60º
http://www.ares.ind.br/new/pt/sistemas-terrestres/ut30br.php
Considere 0° como uma reta horizontal perfeita, e -12° como pra baixo e 60° pra cima. Abraços.

Bardini
Bardini
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Se for utilizada como um VBCI sob uma plataforma 8X8 do Guarani com mais blindagem, sim.
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Não ficaria.
E não importa.
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Aliás, seria um opção barata, seguindo a linha que o tchecos adotaram em parceria com os israeli da Rafael e seu produto semelhante, ao equipar os seus Pandur.
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Ou, em outro caso, na opção feita pelos belgas em equipar seus Piranha IIIC. Coisa que não só poderia como deveria ser copiada pelo CFN.
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Caso contrário teríamos o VBCI mais alto do mundo
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Sem fundamento.
E não importa.
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pois os Boxers alemães não farão a função de VBCI mas sim o Puma.
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Só que o Boxer é muito mais “IFV” do que o Guarani jamais será…

Nascimento
Responder para  Bardini
2 anos atrás

”não importa”

Argumento? Pq sim e falácia da autoridade ”outros fizeram”. Sem nem saber se outros países operam-no como VBCI ou como APC. Esses VBCIs como o francês, Boxer e Freccia seriam mto mais baixos do que um Guarani 8X8 com UT-30BR.

Sim, importa. VBCIs precisam de perfil mais baixo, nenhum país do mundo opera VBCI altos somando um 8×8 e uma torre mais alta ainda. A Austrália terá seu VBCI sobre esteiras, inclusive.

Vindo do mesmo que defendeu CV90120T como CC. Não me surpreende, tudo na base do ”porque sim”.

Nascimento
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Qualquer avaliação séria sobre os melhores e mais adequados IFV/VBCIs colocam veículos como esteiras na primeira posição, e quando não usam veículos sobre rodas com torres baixas, usam com esteiras. Além de também a maioria dos TOP 10 serem em sua maioria sob esteiras pois dão muito mais proteção à infantaria mecanizada. Se o EB quer um VBCI baseado no Guarani, que use a Torc30 e aumente a blindagem, caso contrário terá uma GAMBIARRA. Pra fazer uma gambiarra, melhor comprar os M2 Bradley dos estoques do US Army do deserto. Puma, Lynx, K-21, CV90, M2 Bradley, Kutganets-25, ZBD-08, BMP-3, Hunter, a maioria sobre esteiras, só sobra os menos protegidos NO FINAL, como os Piranha IFV, VBCI francês e Freccia IFV da IVECO que usa uma variante mais protegida do casco do Centauro e não do IVECO SuperAV, o qual nosso Guarani é baseado.

https://apps.dtic.mil/sti/pdfs/ADA586994.pdf

”O Boxer é mais IFV do que o Guarani jamais será”

Ninguém disse que o Guarani é mais IFV que o Boxer, falácia do espantalho. Disse que o Boxer não fará a função de VBCI e isso é um FATO. A Rep Tcheca possui também o BVP-2 e o BMP-1 como VBCIs e como espinha dorsal.

Bardini
Bardini
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Esses VBCIs como o francês, Boxer e Freccia seriam mto mais baixos do que um Guarani 8X8 com UT-30BR.
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Tu tais falando mrda encima de coisa que nem sequer existe e certamente, não existirá…
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Mais baixo…
Quanto? Dois metros? Um metro? Meio metro? Vinte centímetros?
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Sim, importa. VBCIs precisam de perfil mais baixo, nenhum país do mundo opera VBCI altos somando um 8×8 e uma torre mais alta ainda. A Austrália terá seu VBCI sobre esteiras, inclusive.
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Nossa. Que fundamentação brilhante!
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Tu tais afirmando que um “Guarani 8×8” seria “o IFV mais alto do mundo” por conta da porcaria da altura do RWCS! Onde está o fundamento dessa mrda?
É o mesmo que falar que um blindado com mastro telescópico equipado com optrônicos, seria maior que este “Guarani 8×8″…
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Aliás, o que diabos é um “Guarani 8×8”???
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Um “Guarani 8×8” seria um blindado moldado a caber dentro de uma aeronave como KC-390? Se sim, seria tão alto quanto qualquer outro e pouco diferente em altura, do ATUAL… Se não for moldado a caber no 390, seria então mais alto que um monstro como o ACV? Por qual motivo específico? E custaria quanto, ter um monstro desses?
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Vindo do mesmo que defendeu CV90120T como CC. Não me surpreende, tudo na base do ”porque sim”.
.
Ahhhhh pelo amor do bom Deus!
CV90120T faz total sentido como um Carro de Combate. É justificável com vários argumentos. Agora, é a melhor solução técnica, perante a opção de um MBT, como um Abrams, por exemplo? De jeito algum! É uma baita de uma gambiarra, perante um MBT puro sangue. Só serve em um cenário e contexto específicos, mas que podem ser extrapolados com facilidade no caso do Brasil.

Nascimento
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Não provou nada, entrou com vários ônus acusando X e Y mas só fez mais perguntas, impressionante.

Eu não entendi, você falou que não faria diferença mas não provou o porquê. Um Guarani 8X8 é no mínimo dos cenários da mesma altura e no máximo dos cenários com certeza mais alto, some a altura dele a altura do UT-30BR e veja o espetáculo que será como IFV 8X8, será provavelmente o PIOR IFV do mundo pois não tem sequer o nível de blindagem de um VBCI francês ou de um Freccia italiano.

Infantaria Blindada de um VBTP 8X8 improvisado de VBCI não pode trabalhar como Infantaria Mecanizada IFV, pois na Infantaria Mecanizada, o VBTP atua em proveito da Infantaria, na Blindada é diferente, em que tanto o VBCI quanto os Fuzileiros atuam em proveito dos MBT’s, cobrindo seus flancos e avançando sobre Infantaria Inimiga em posições defensivas, neste último caso, os Fz Blind. Enquanto isso, o VBCI atua defendendo os flancos do MBT, enquanto este apoia com fogo a Infantaria. O que defende a retaguarda de um Abrams é um M2 Bradley, o que defenderá um Leopard 2A7+ será um Puma. Essa é a doutrina de combate dos Panzergranadier e do US Army.

A missão prioritária do VBCI é realizar a proteção móvel dos flancos dos MBT’s, que sempre forçará o choque frontal, até por ser aonde fica suas principais qualidades. A Infantaria, até a um tempo atrás, servia para atacar as posições defendidas pelos inimigos, com apoio dos MBT’s e VBCI’s, isso desde antes do VBCI existir, missão que vem desde a IIGM, porém mudou neste século. O Panzergranadier Alemão e Suíço obteve essas mudanças, inclusive na modularidade dos tipos de armamento para lhe dar com maiores ameaças. Uma das táticas é, considerando uma posição inimiga sendo defendida e sendo arriscada para os VBCI’s e MBT’s, seja por viaturas inimigas ou ATGM’s, os Panzergranadier tomam posição para suprimir a posição inimiga. Isso, ao meu ver, é um problema caso o Cmdt da Viatura tiver que sair e acompanhar o GC desdobrado, pois o VBCI perde em consciência situacional, basicamente tendo apenas um olho, que é o do atirador. As chances de um IFV/VBCI darem de cara com um MBT num TO são grandes devido a função que exercem, isso ocorreu no Golfo e na Ucrânia, não atoa a altura é um fator importante.

Não que seja extremamente preocupante, mas a perda de consciência situacional de um VBCI pode ser um problema, abrindo pontos cegos nos flancos ou fazendo com que dois VBCI’s passem a cuidar do mesmo setor. Esse último caso foi um problema averiguado pela US Army, testado em combate, o que fizeram mudar e adotar o atual padrão. Dois VBCI’s atuavam como apenas uma dupla em uma única fração de combate, acompanhado por um GC, que apenas servia para realizar a autoproteção dos VBCI’s e foi vertiginosamente modificado, atuando de maneira parecida com o que eu expressei acima, porém o GC não atua de forma independente ao VBCI mas sim de forma mais umbilical. Não pode ser o Guarani por ele não conseguir acompanhar um MBT. Com um canhão e blindagem extra (no mínimo 20 mm) ele terá grandes problemas quanto a sua mobilidade e blindagem.

Isso que mais me irrita quanto ao Guarani, colocaram um motor nele sem pensar no aumento de peso que poderia causar. APC’s de peso similar a ele tem o dobro de potência, justamente pensando nos upgrades ocasionais, como armamento e blindagem, dependendo da situação desejada. E mesmo que ele não dispare em movimento, não quero arriscar que o Guarani tome uma pancada dessa na fuça. Se o inimigo tem a capacidade de nos atingir, tem que admitir isso e se proteger. Afinal, pode muito bem ser atingido em emboscadas. Um IFV tem que ser capaz de suportar um disparo de sua própria arma no arco frontal, pelo menos, o que obrigaria o chassi do carro a suportar umas 30t (Nível VI STANAG 4569). Mto mais barato e lógico comprar um Bradley M2 do deserto do que viver de gambiarra.

”CV90120T faz total sentido como um Carro de Combate. É justificável com vários argumentos. Agora, é a melhor solução técnica, perante a opção de um MBT, como um Abrams, por exemplo? De jeito algum! É uma baita de uma gambiarra, perante um MBT puro sangue. Só serve em um cenário e contexto específicos, mas que podem ser extrapolados com facilidade no caso do Brasil.”

Um CV90MKIV básico custa ~€6milhões, praticamente o mesmo de um Type 10 ou K2, adicionando a torre e canhão 120 mm. Puma ainda é mais caro e ASCOD é similar, Kaplan custa USD 7,5 mi. Aonde está o “mais barato” nisso? Fora que nenhum deles servem como um MBT e nem adianta vir com “basta ver primeiro e atirar primeiro”. O inimigo também pode fazer isso e se fizer, até munição HEAT penetra as blindagens casca-de-ovo dessas viaturas. Eu não acho, é fato. O Kaplan MT é o menos sofisticado de todos esses “MMBT’s” e custou US$ 7,5 milhões cada, sem CLS, treinamento nem nada, eram somente as viaturas.

Nesse ano, puxei contrato de alguns IFV’s em suas versões básicas. Nas propostas transformadas, todos eles recebem blindagem nível 6 Stanag 4569, que ainda sim é extremamente inadequado pra tarefa, torre e canhão 105 mm ou 120 mm. Eu não acho, é fato. O Kaplan MT é o menos sofisticado de todos esses “MMBT’s” e custou US$ 7,5 milhões cada, sem CLS, treinamento nem nada, eram somente as viaturas.

Nesse ano, puxei contrato de alguns IFV’s em suas versões básicas. Nas propostas transformadas, todos eles recebem blindagem nível 6 Stanag 4569, que ainda sim é extremamente inadequado pra tarefa, torre e canhão 105 mm ou 120 mm.

Só o fato de se pensar na ideia de MMBT já é absurda, coisa abandonada ainda na década de 60! Hoje essas viaturas que surgem não são MMBT’s, são MGS’s ou MPF’s, apoio de fogo direto e só, nada mais, não existe cenáro desse no Brasil que uma VBR 90mm ou uma VBR 105mm não faria, ou melhor, um Centauro II. Viaturas que custam algo entre US$ 7,5-10 milhões, sendo o Kaplan-MT o mais baratinho. Peguem os contratos do ASCOD, CV90MKIV e Puma, vão de €5 milhões pra cima. Me diz aonde se encaixa ai o “bom, não tão bonito e essencialmente barato”? Um único K2, utilizando KSTAM, DM63 e LAHAT, pode engajar e abater 3 deles em 16 segundos!

Um MGS desse com canhão 105 mm ou 120 mm, há 3 km do K2, não vai conseguir penetrar sua blindagem. A essa distância, um K2 com munição HEAT já faz o MGS de churrasqueira. Isso vale pro T-90M, K1A2, Type 10… Esse tipo de viatura seria interessante pro CFN, apenas pra manter uma cabeça-de-praia e olhe lá, acharia melhor algo como o Type 15, seria bem melhor, podemos até comprar dos Chineses, desde que venha com maior parte das peças ocidentais e canhão L/45 da RUAG, o mesmo do Centauro.

Mas ainda quero entender de onde você tirou que esses VBCI’s com canhão são baratos e serviriam pra algo que VBRs não fizessem.

Os valores mais recentes de alguns contratos:
Puma: € 8,65 milhões em 2009!
CV90MKIII: € 5,37 milhões em 2004!
ASCOD 1: € ~3 milhões em 2000!
Kaplan-MT: US$ 7,5 milhões em 2019!

Esses são apenas alguns exemplos. Agora corrija monetariamente os valores, considerando que o CV90 só é fabricado na versão MKIV e o ASCOD na segunda geração, ASCOD 2. Ambos devem custar o dobro!

Agora adicione uma torre HITFACT ou 3000 series da Cockerril, canhão 120 mm da Ruag e aposte quanto vai custar! É capaz de custar mais que o K2PL, com ADS e tudo!

Detalhe: os contratos de CLS foram feitos DEPOIS, ou seja, ali é o preço bruto da viatura! Todos os contratos estão públicos na internet e seus termos também bem claros, busquei somente contratos de aquisição das viaturas. Essas viaturas leves que estão surgindo são MGS e não fazem papel de MBT’s, é simplesmente apoio de fogo direto para tropas mais leves ou em terrenos de montanha. Aqui não passamos nada disso e nem precisamos de uma viatura assim, um VBR 90mm ou o Centauro já serviria. Não possuem blindagem o suficiente para servirem como MBT’s e nem mobilidade, já que são viaturas construídas pra servirem em um outro propósito, adaptadas e isso custa muito. Quanto maior peso, maior área de contato com o solo é necessária para distribuir o peso e assim vai, um IFV adaptado só aumentaria seu peso sem aumentar a área de contato com o solo. A única coisa mais barata que essas viaturas possuem é custo de operação, algo que pode ser contornado com o uso mais intenso de simuladores. Pra MBT tem que ser MBT, não sei que fetiche por gambiarra é essa! Daqui a pouco vão pegar caminhão, chumbar placas nas laterais e chamar de VBTP, meter um canhão no Guarani e chamar de VBCI e por ai vai! A era da ideologia de gênero, em que blindado casca-de-ovo dotado acha que serve como MBT.

Vitor
Vitor
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Nascimento, nem esquente, bardini é lacrador, se é militar é um dos piores que já vi escrevendo asneiras, deixou de lado o básico como silhueta, mobilidade, apoio logístico, proteção blindada, diz que se o CAEx aprovou é pq é bom, coitado, não deve conhecer aquela unidade, ingênuo, local com baixíssimo efetivo, proxima do abandono, se for civil tem que estudar um pouco mais os princípios BÁSICOS de guerra. O cara me consegue escrever que não tem nada de mais o carro ter a silhueta alta, pqp, se me fala uma besteira dessa já se observa o amadorismo absoluto.

Bardini
Bardini
Responder para  Vitor
2 anos atrás

A silhueta de um blindado que tem de caber dentro de um C390, é realmente gigantesca e problemática…

Vitor
Vitor
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Não sabia que a função primordial do guarani é voar em avião, até onde estou sabendo ele é um equipamento do Exército, usado em combate TERRESTRE, e não da força aérea.

Bardini
Bardini
Responder para  Vitor
2 anos atrás

2. DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS

a. Absolutos

32) Possuir condições de ser aerotransportada em aeronave do tipo C-130, KC-390 ou similar.

Vitor
Vitor
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Aí meu Deus, então está aí, exército brasileiro ganhou a guerra pq entrou em um kc390, vai pastar rapaz. Aprenda princípios de guerra, se vc ao menos tivesse operado o Guarani alguma vez na sua vida não estar aí com manual de baixo do braço, ridículo. Digo quantas vezes for necessário, vc NUNCA entrou em u. Guarani para passar 30 dias operando ele, vive com manual de baixo do braço pra se escudar.

Bardini
Bardini
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Eu desisti do textão na metade. Sem tempo pra tanto nada com nada.

Nascimento
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Excelente argumento, viu? Agora além de não provar NADA do que fala, tu ainda critica o argumento por ser grande. Refutou muito, viu?

Melhor ficar postando fotinha e afirmar coisas na base do ”porque sim”.

Vitor
Vitor
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Fontes: minha cabeça.

Bardini
Bardini
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Olha, eu não tenho tempo sobrando no meu dia, para ficar lendo textão cheio de voltas sem cabimento e rebatendo raciocínio torto ou simplesmente errado, para provar isso ou aquilo, perante um “Guarani 8×8” que só existe dentro da tua cabeça.
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A silhueta de um Guarani com UT30BR não tem nada de mais. Seja 6×6, seja 8×8! O roll de ameaças, dentro do contexto operativo deste tipo de meio, torna a silhueta em um fator de pouca importância. Isso aí não é e não opera como um MBT, suportanto o atrito da linha de frente.
Onde é que importa ter meio metro a mais ou a menos de altura, um Guarani? No comportamento dinâmico, como falei acima, sobre CG. Só que isso vale para qualquer coisa que montem encima de qualquer veículo. Mas a parte pesada da UT30BR fica próxima do teto. O que “sobe”, é leve em relação ao restante.
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A UT30BR é empregada neste blindado, pq era a opção barata na época, para um blindado pra lá de barato. Simples assim.
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O teto do Guarani 6×6 tem ~2,4m de altura. Um ACV tem ~3,1m. Com uma torre da Kongsberg, bate os ~4m de altura. O monstro do ACV é uma baita de uma porcaria por conta disso? Pq não falam mal do ACV, por exemplo? Tu vai me dizer o que… que o ACV “não é um IFV” e que ele não vai operar na linha de frente, sob diferentes tipos de ameaças?
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Veja. As perguntas são fundamentais:
Aliás, o que diabos é um “Guarani 8×8”???
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Um “Guarani 8×8” seria um blindado moldado a caber dentro de uma aeronave como KC-390? Se sim, seria tão alto quanto qualquer outro e pouco diferente em altura, do ATUAL… Se não for moldado a caber no 390, seria então mais alto que um monstro como o ACV? Por qual motivo específico? E custaria quanto, ter um monstro desses?
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O Guarani 8×8 poderia ter praticamente ~10t de acrescimo em peso em sua estrutura, sem contar blindagem adicional montada posteriormente, que ainda seria possível colocar dentro de um C390. Isso seria tratado como ROB? Se sim, não geraria nada tão alto quanto o atual. Ou não, seria muito mais alto? Por qual motivo?
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Aí tu falou em STANAG nível 6 em um “Guarani 8X8″… Para atender isso em um meio Sobre Roda, seria outro projeto, diferente do atual. Com esse nível de proteção que no Brasil só faria sentido em um meio Sobre Lagarta, o blindado não caberia de jeito nenhum em um 390. Onde isso se encaixa, nos planos do EB? Qual o motivo para adotar isso? Qual o custo? Qual a lógica, dentro da estrutura da força? Quem garante que usariam UT30BR? E se usassem, qual seria o impedimento para a UT30BR? Altura? Pq? Pq o topo de uma torre não tripulada é meio metro mais alto que a torre x ou y, quando montado no blindado w ou z?
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E quais os cenários de aplicação em que blindados 6×6 ou 8×8 foram destruídos por conta do fator “ser alto”? Cenários estrapolados de casos de emprego de um MBT?
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Sobre MBT. Tudo muito bonito… Mas o preço unitário, não importa tanto quanto o resto, que tu desprezou para alinhar o teu argumento.
Quantos milhões seriam gastos, para adquirir todo o componente logístico e de engenharia de combate, para lidar com um MBT pesado, como o Abrams por exemplo? Quanto milhões custaria ter a estrutura de suporte logístico do MBT, diferente da empregada no IFV e demais variantes? Quantos milhões a mais, custaria nacionalizar parte do projeto e componentes de um MBT e de um IFV, de diferentes empresas e em diferentes contratos? Quantos milhões a mais custariam os treinamentos, para manter e operar duas linhas distintas de blindados SL?
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O MBT é superior pela questão do emprego, o “MMBT” gambiarra é superior pela questão “bolso”, principalmente analisando o longo prazo que este tipo de decisão envolve e impacta na estrutura.

Vitor
Vitor
Responder para  Bardini
2 anos atrás

O Guarani 8×8 não está para ser discutido, ele não existe e não existirá, o que está em voga é o 6×6 que temos e seus usos, para de ficar enrolando igual político jogando um monte de argumentos vazios, o guarani é um carro bom? Não! Cumpre
seu papel como vbtp? Sim! Serve para usar a platt e relaxar? Com certeza! Serve como apoio de fogo? Não! Com certeza não! Ele não foi feito para isto! Por mais que laudos e papéis digam o contrário, quem estava nas experimentações do carro em 2016,17 e 18 no CIBSB viu o fiasco enorme que foi, viaturas atoladas SEM LAMA!!!, viaturas tombando, péssimos suporte logístico enfim, show de horrores. No mais a VBTP Serve para o fim que se destina, TRANSPORTE DE PESSOAL, esqueçam e parem de conjecturas, ele não é MBT nem IFv, parem de querer mostrar um conhecimento inútil para nossa atual realidade.

Nascimento
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Mais perguntas e NENHUMA prova ou argumento do porquê do fator altura não importar, eu expliquei ali o porquê e tu até agora nada.

”O roll de ameaças, dentro do contexto operativo deste tipo de meio, torna a silhueta em um fator de pouca importância. Isso aí não é e não opera como um MBT, suportanto o atrito da linha de frente.”

Já expliquei que a função da VBCI é muito próxima dos flancos da linha de frente e que enfrentaram a cavalaria blindada composta por CCs em diversos TOs, tu NÃO leu o texto e por isso esta ai falando outras coisas.

O ACV? Ele NÃO vai operar como VBCI protegendo os flancos de um MBT, mas num contexto completamente diferente de um VBCI, similar ao AAVP7A. A doutrina de emprego de um ACV/AAVP7A1 é completamente diferente de um VBCI. Atentos às operações nas ilhas do Pacífico da 2º GM, onde não havia alternativa, os americanos planejavam poder desembarcar mesmo em praias organizadas e defendidas, nas imediações do alvo a ser conquistado. O símbolo dessa teoria é a veículo anfíbio AAV-7 e o ACV: uma nave blindada projetada para transportar a infantaria para a praia sob intenso fogo inimigo direto e indireto.

O ACV NÃO foi projetado pra cobrir os flancos de um MBT e nem pra fazer as outras funções que eu listei acima. Não atoa ele é literalmente um cachotão gigante. Ele ta muito mais pra um Taxi como um VBTP gigante do que um VBCI.

”Onde isso se encaixa, nos planos do EB? Qual o motivo para adotar isso? Qual o custo? Qual a lógica, dentro da estrutura da força? Quem garante que usariam UT30BR? E se usassem, qual seria o impedimento para a UT30BR? Altura? Pq? Pq o topo de uma torre não tripulada é meio metro mais alto que a torre x ou y, quando montado no blindado w ou z?”

Pouco importa o que o EB deseja, o EB desejava AH-1W armado com TOW, deseja gambiarrahawk e esquilo pra helicóptero de ataque, desejou MBT com menos de 50 toneladas, inferior a grande maioria dos MBTs existentes, deseja modernizar o Leopard 1A5 ad eternum, isso é falácia do apelo a autoridade. Como eu disse antes: Se o Exército tiver tudo aquilo que quer, sem restrições, teria um MMBT com canhão 105 mm que penetra 1200 mm RHAe a 2 km e que penetra o T-72 a 2km.
Não é pq ”U Ebê quer entaum é bão”. Quem garante que usariam a UT30BR? Por isso eu falei que seria ideal uma Torc30, por ter um perfil mais baixo CASO opere como VBCI, devido aos motivos citados mais acima pelo meu comentário.

”Quantos milhões seriam gastos, para adquirir todo o componente logístico e de engenharia de combate, para lidar com um MBT pesado, como o Abrams por exemplo?”

Então ai que esta a culpa. Se o EB não muda sua estrutura de gastos, não é PIORANDO o nível dos meios que o EB possui que ele será capaz de fornecer uma capacidade MÍNIMA crível de defesa territorial pra exercer sua função constitucional. Uma vez que esse MMBT será pior que QUALQUER adversário em potencial sério que ele tenha vindo de fora do TO latino americano, inferior ao T-72 venezuelano e ao Leopard 2A4 chileno o CV90120T é em termos de blindagem e poder de fogo. NÃO tem cabimento oferecer como gambiarra, nenhum país do mundo fez isso. Melhor comprar 75 ou 120 Abrams CCs, da pra uma brigada e umas escolas como fez a Austrália ou compra 150, deixa uma brigada no Sul e outra no Centro Oeste.
Porém nada disso servirá sem uma Reforma Doutrinária das Brigadas Blindadas e IFV’s, além de possuir Elementos de Fronteira.
Além disso AUMENTA ou MANTÉM a estrutura necessária das armas de engenharia e logística. Melhor também diminuir essa quantidade ridícula e alta de RCBs no Sul. Se os nossos militares não tomarem a frente das coisas e buscarem fazer o MÍNIMO que é necessário, e não apenas o que é mais confortável, vamos continuar neste eterno faz de conta que é a nossa defesa. E gastando dinheiro do erário publico para manter organizações que no fundo não tem a mínima condição de cumprir com suas obrigações legais PRIMÁRIAS, mas que sempre está pronta a estender o tal da mão amiga sempre que os interesses particulares de uns e outros os chamam, ou cobram, fazer-lhes.

”Quanto milhões custaria ter a estrutura de suporte logístico do MBT, diferente da empregada no IFV e demais variantes? Quantos milhões a mais, custaria nacionalizar parte do projeto e componentes de um MBT e de um IFV, de diferentes empresas e em diferentes contratos? Quantos milhões a mais custariam os treinamentos, para manter e operar duas linhas distintas de blindados SL? O MBT é superior pela questão do emprego, o “MMBT” gambiarra é superior pela questão “bolso”, principalmente analisando o longo prazo que este tipo de decisão envolve e impacta na estrutura.”

Se Austrália, Turquia, Itália e até o CHILE consegue manter, por que não o EB? O EB tem que mudar sua estrutura de gastos, se não mudar, será INCAPAZ de cumprir com sua obrigação constitucional, comprar essa ou aquela gambiarra NÃO mudará isso quando a guerra chegar. Não deveria que nacionalizar NADA, mais vale pegar os Abrams e M2 Bradley do deserto e ir operando pagando contratos de manutenção do que pagar ToT caríssimo que não irá virar nada. O EB não tem capacidade logística de prover ATUALMENTE suporte logístico e de engenharia adequado para todos os seus 348 CCs Leopard 1/M60, isso prova que diminuir a quantidade de CCs e aumentar a capacidade de dos próprios CCs e do suporte logístico do EB é mais do que necessário. O Exército tem que simplificar, ir atrás de um desses que falei, verificar possibilidade de financiamento com banco local e comprar de prateleira do deserto, bater na mesa do MD e falar: quero isso ou vamos ficar sem capacidade de cumprir nosso papel constitucional, ponto! Mas por que emagrecer 5 toneladas no K2? O EB exige uma viatura que transpasse pontes classe 60, ou seja, capacidade de 60 toneladas. Qualquer coisa entre 50-55 toneladas é seguro passar. Lembre-se que engenheiros deixam “sobra de resistência mecânica” nas pontes, onde, mesmo sendo classe 60, viaturas com 65 toneladas passam ainda. Se passa 50, passa 55. Operamos o M60 há décadas, que é menos de 5 tonelada comparado ao K2. NENHUM país do mundo esta usando IFV transgênero armado com canhão de 120mm como CC. A saga pra empurrar goela abaixo esse embuste pra país nanico – com todo o respeito a vários nanicos que NEM ISSO ELES FAZEM – pra pegar uma viatura casca-de-ovo que custa O MESMO OU MAIS que um MBT, sendo que um desses MBT’s valem por 6 ou 10 dessas viaturas. Parece que não aprendem, parabéns aos envolvidos. Assim como esses VBCI’s, coloquei a tabela de preço deles. Já anos atrás, eram tão caros quanto, imagine hoje? Vão custar tanto ou mais que MBT, pra não ser 1/10 dessas viaturas!

Atrito e resistência é o motivo crucial, já que VBCI não foi feito para deslocar grandes massas, como 50 toneladas, essa proposta é literalmente inferior que qualquer adversário crível da América Latina como a Venezuela. É diferente de um IFV que já derive de um MBT, como é o caso do Namer e T-15, que são altamente modificados a partir da PLATAFORMA de um MBT, Merkava e T-14 respectivamente.

Um K2 contra um T-72B3, por exemplo – o que mais existem por ai são T-72 nos estoques Russos e M1A1 dos estoques americanos, prontos para serem recuperados e feito upgrade por U$ 1 milhão, opção muito boa para países como Uruguai, Peru e a própria Venezuela – for visto primeiro, pode resistir ao primeiro disparo a 1 km, jogar fumaça e retrair. Se ocorrer com um IFV armado com 120mm, mesmo a 3 km e blindagem nível VI (S4569) do T-72B3, empregando APFSDS, é vala! Nos próximos anos, nossos vizinhos poderão adquirir meios capazes de fazer frente, mesmo usados, modernizando seus sensores. T-64, T-72, VT-4, Type 15 e entre outros meios baratos por ai, até M60SLEP!

Um IFV com 120mm desses hoje não resiste a disparos de 100 mm ou 105 mm APFSDS, até de 90 mm APFSDS de um Mk8, nem com o maior nível de blindagem disponível + ERA pesado e ADS!!! Os únicos IFV’s que podem resistir a disparos de MBT’s são o T-15 e o Namer e adivinha o que ambos possuem em comum… A diferença entre um VBCI e um MBT – isso reflete diretamente na escolha de seus componentes – é que um VBCI privilegia espaço interno para embarcar a tripulação e o GC de Fz Blind, já um MBT é desenvolvido a partir de um canhão e sua blindagem. Os componentes são mais resistentes, duráveis, há mais espaçamento entre as polias, o que reflete em um sistema de suspensão bem diferenciado e entre outros.

Não há como transformar um VBCI de nascença em um MBT, nem se enfiar blindagem nele até ficar igual a Jojo Todynho! Se é pra desenvolver uma PLATAFORMA em comum, que sigam os pioneiros: desenvolve-se um MBT, a partir dele um IFV e demais versões.

Antonio Cançado
2 anos atrás

Essa torre é um tambolho, alta demais, chega a comprometer a estabilidade lateral do carro.
Ela estaria muito melhor num eventual blindado 8X8, ou em um navio ou barco patrulha.
É o mesmo problema da torre REMAX 4, que o EB quer instalar nas viaturas Iveco 4X4. Estas, aliás, estariam melhor no Guarani.
Torre de 30mm para o Guarani deveria ser a ARES TORC 30.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
2 anos atrás

Excelente, precisamos de mais viaturas com esse armamento. No conflito da Ucrânia se mostrou muito letal, pelo lado ucraniano, imoblizou até T-72 e mandou BMP-1, 2, e BTR82 virar peneira.
Do lado russo, serviu para atirar em posições de infantaria ucranianas em edifícios, um excelente armamento se bem empregado.