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Em entrevista, pesquisador avalia efeitos do status brasileiro de aliado ‘extra-Otan’ dos EUA no contexto da Guerra na Ucrânia e a pressão que país sul-americano vem sofrendo para se alinhar contra a Rússia

Por Laís Modelli – DW

Durante o governo do ex-presidente americano Donald Trump, em 2019, o Brasil se tornou “Aliado Preferencial extra-Otan”, posição que designa países que não são membros efetivos da Organização do Atlântico Norte (Otan), mas que são aliados estratégicos militares dos Estados Unidos. Quase três anos depois, o Brasil se vê numa posição delicada em relação à aliança no contexto da guerra na Ucrânia.

Atualmente, o status permite, em tese, vantagens no campo militar, como colaboração com os EUA em campos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de defesa; cooperação para treinamento militar; acesso preferencial à compra de equipamento militar americano; entre outras medidas.

Os EUA concederam o status de aliados extra-Otan a 20 países. Brasil e Argentina são os únicos sul-americanos a receberem o status.

Em entrevista à DW Brasil, o pesquisador de Harvard, Vitelio Brustolin, professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST-UFF), explica que o status de aliado extra-Otan não tem por objetivo a defesa mútua com os EUA, mas, no atual contexto do conflito no leste europeu, “se a guerra escalar, o Brasil pode ser pressionado a tomar uma posição mais incisiva”, diz.

A cobrança de uma posição direta do Brasil na guerra já pode estar ocorrendo. Segundo o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, o Brasil tem sido requisitado pela Alemanha para fornecer munição para dezenas de blindados doados à Ucrânia.

Na semana passada, a Alemanha anunciou o envio de 50 antigos blindados antiaéreos do tipo Gepard, fabricados na década de 70 e aposentados pelas Forças Armadas alemães há cerca de uma década. Dezenas deles foram comprados pelo Brasil em 2013. Agora, o mesmo modelo foi doado aos ucranianos pela Alemanha, mas há falta de munição na indústria bélica para o modelo. Por isso, o governo alemão estaria em diálogo com os países que utilizam o antigo sistema para contornar a escassez de munição.

A DW Brasil entrou em contato com o Itamaraty e o Exército brasileiro para comentar a questão, mas os órgãos não se pronunciaram.

DW Brasil: O que o status “extra-Otan” significa para o Brasil no contexto da guerra Ucrânia-Rússia?

Vitelio Brustolin: A parceria não tem objetivos de defesa mútua, a não ser que isso seja previsto em acordo bilateral, o que não é o caso. O Brasil pode até manter boas relações com a Rússia, como faz a Turquia, por exemplo, que é membro da Otan, mas que tem bom relacionamento com Moscou e ainda fornece equipamentos militares para a Ucrânia se defender.

Contudo, se a guerra escalar, o Brasil pode ser pressionado a tomar uma posição mais incisiva. Neste momento, o país vem votando contra a Rússia, tanto no Conselho de Segurança, quanto na Assembleia Geral da ONU. A postura oficial do Brasil tem sido favorável à Ucrânia, aos Estados Unidos e à Otan – com a ressalva de que os votos do Brasil são acompanhados de críticas em relação a algumas sanções contra a Rússia, e com a exceção da visita de Bolsonaro a Putin, na véspera da invasão à Ucrânia, que foi criticada por Washington.

O que isso significa em termos práticos o Brasil ser pressionado a tomar uma posição mais incisiva na guerra?

O Brasil já vem sendo pressionado, mas de forma sutil. As críticas dos EUA à visita de Bolsonaro a Putin, na véspera da invasão à Ucrânia, por exemplo, são uma pressão por alinhamento. Os elogios dos EUA aos posicionamentos da diplomacia brasileira quanto à guerra na Ucrânia, em que o Brasil vem votando contra a Rússia no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral, também são uma forma de pressão

Portanto, neste momento, as pressões são por alinhamento diplomático, no caso das votações na ONU, por exemplo, e comercial, no caso da compra de fertilizantes da Rússia. Se a guerra escalar, ou seja, se mais países começarem a atuar diretamente com atos de força, o Brasil pode ser pressionado a tomar partido de alguma forma mais incisiva. Uma dessas formas seria, por exemplo, fornecer munição de tanques de guerra para a Ucrânia.

Dito isto, é preciso lembrar que a neutralidade [em questões internacionais] está prevista na Constituição brasileira, e que, apesar disso, Bolsonaro buscou uma aproximação militar com os Estados Unidos ao se tornar parceiro preferencial extra-Otan.

O Brasil estaria dialogando com a Alemanha para enviar munições para os tanques de guerra na Ucrânia. A possível colaboração do Brasil no conflito pode ser resultado de uma pressão dos membros da Otan?

Até o momento, isso é apenas uma hipótese. Se o envio das munições ocorrer, isso configura um envolvimento do Brasil no conflito, mas creio que o status de parceiro extra-Otan não tem a ver com isso. O que acontece é que os tanques Flakpanzer Gepard que serão enviados pela Alemanha à Ucrânia para defesa antiaérea foram desenvolvidos nos anos de 1960, colocados em operação nos anos de 1970, e deixaram de ser operados pelos alemães em 2010. Logo, há falta de munição.

Em 2013, quando o Brasil comprou os tanques Gepard da Alemanha e teria adquirido grande quantidade de munição. Especialistas dizem que, mesmo se o Brasil fizer todos os exercícios militares previstos com os tanques, ainda assim parte da munição teria que ser descartada devido à expiração da validade.

Porém, reforço novamente que o Brasil buscou esse alinhamento na área militar com os EUA, então não seria algo inusitado que fosse chamado a colaborar diretamente no conflito.

O que mudaria nas relações exteriores do Brasil, principalmente com a Rússia, se o governo brasileiro enviar munição para a Ucrânia? O país pode ficar encurralado, por que também depende dos fertilizantes da Rússia, por exemplo?

Isso está no campo da especulação, mas podemos comparar com o caso da Turquia para entender a questão. Conforme mencionei anteriormente, a Turquia é membro da Otan e fornece drones para a Ucrânia combater a Rússia. Ainda assim, a relação entre Rússia e Turquia é relativamente estável. Uma evidência disso é que algumas rodadas de negociação entre Rússia e Ucrânia têm sido realizadas em solo turco.

Devemos ter em mente que as relações entre países costumam ser pragmáticas. Fato é que o Brasil é um dos membros do grupo Brics, que também inclui Rússia, além da Índia, China e África do Sul. Trata-se de um grupo sem caráter militar e informal, ou seja, não tem status de organização internacional, mas tem algumas características formais, como o Banco dos Brics, por exemplo. Mas a existência do grupo econômico demonstra que há interesse dos países membros de se aproximarem.

Como você explicou, o Brasil vem votando contra a Rússia na ONU, porém, sempre com críticas às sanções contra Putin. Isso pode ser interpretado como uma posição dúbia?

A diplomacia brasileira está seguindo um posicionamento padrão e tem votado contra a Rússia nas questões mais importantes – no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral, por exemplo.

No único posicionamento recente em que não votou contra, o Brasil se absteve na votação que excluiu a Rússia do Conselho de Direitos Humanos. Ou seja, não votou contra, mas também não votou a favor.

Bolsonaro, por outro lado, não condenou a invasão russa. Também é verdade que os Estados Unidos criticaram Bolsonaro por visitar Putin na véspera da invasão e que a Rússia cita o Brasil como um país que entende os objetivos russos na Ucrânia. Porém, até o presente momento, não há consequências para as relações bilaterais do Brasil no contexto da guerra na Ucrânia.

Essa posição conflitante entre Bolsonaro e a própria diplomacia brasileira pode levar Joe Biden a remover o status de extra-Otan do Brasil?

Isso é improvável. Os EUA têm interesse de que o Brasil mantenha esse status. Além disso, as eleições presidenciais no Brasil estão próximas e não há motivação, nem seria sensato, propor uma mudança no status neste momento.

O que os EUA ganham em ter aliados extra-Otan na América Latina, como o Brasil e a Argentina?

Para os Estados Unidos, há algumas questões centrais na América do Sul. Primeiro, a Venezuela, com a qual houve reaproximação pontual recente dos EUA, mas apenas para isolar mais a Rússia e conseguir fornecimento de petróleo.

Segundo, o aumento da influência da China na região. Algumas análises são no sentido de que a parceria poderia ser uma retomada da Doutrina Monroe. De qualquer forma, como foi uma parceria feita majoritariamente por influência pessoal, os resultados das últimas eleições presidenciais no EUA tiveram influência sobre ela. Da mesma forma, os EUA devem aguardar os resultados das eleições presidenciais no Brasil para tomar decisões sobre essa parceria.

Em relação à soberania nacional, o status de extra-Otan pode constranger o Brasil a ceder à criação de bases da Otan em território nacional, como na Amazônia, ou ceder em infraestruturas nacionais, como o Centro de Alcântara?

O status extra-Otan, por si só, não prevê o constrangimento da soberania do Brasil. Seria necessário algum acordo bilateral com os Estados Unidos para a criação de bases no Brasil. Porém, se isso acontecesse, as bases seriam dos Estados Unidos e não da Otan, pois tanto o status extra-Otan, tanto qualquer eventual acordo se daria com os americanos, não com a Otan.

Em um balanço desses três anos como aliado extra-Otan, o status trouxe vantagens políticas e econômicas para o Brasil?

O status pode ajudar o Brasil a obter tecnologias e acordos de salvaguardas que beneficiam programas tecnológicos no setor aeroespacial, no qual 90% dos mecanismos são produzidos pelos Estados Unidos. A

lém disso, pode haver benefícios na autorização de uso de mecanismos do Gripen NG – a turbina e o radar, por exemplo, são tecnologias estadunidenses. Também a aquisição de tecnologias para o submarino de propulsão nuclear brasileiro pode ser um aspecto positivo. Isso tudo, porém, ainda são apenas expectativas.

O status de aliado preferencial extra-Otan dos Estados Unidos não funciona sem alinhamento político. Como disse, o governo brasileiro buscou esse alinhamento de forma pessoal, entre os presidentes Bolsonaro e Trump. Contudo, Trump foi derrotado nas eleições de 2020 e Bolsonaro, que havia declarado apoio direto à sua reeleição, demorou mais de um mês para reconhecer a vitória de Biden.

Em outubro de 2021, 63 congressistas estadunidenses, o que representa um quarto da bancada do Partido Democrata na Câmara dos EUA, enviaram uma carta a Biden pedindo que o status do Brasil fosse cancelado, por conta de declarações e atos de Bolsonaro. O status não foi revogado, mas é notório que a relação de Bolsonaro com Biden não é de proximidade. É claro que isso se traduz na ausência de vantagens estratégicas aqui mencionadas para o Brasil por parte dos EUA.

Se o Brasil priorizar o seu interesse nacional, o status pode, futuramente, fomentar a base industrial de defesa brasileira, mas é preciso que qualquer alinhamento não seja feito de forma automática, já que a Estratégia Nacional de Defesa prevê ações integradas empreendidas pelo Estado, indústria e meio acadêmico, de forma sinérgica, buscando a atualização e a independência tecnológica. O Brasil não pode usar o status para se tornar dependente de tecnologias estadunidenses.

FONTE: Deutsche Welle

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Erick Barros
Erick Barros
2 anos atrás

‘Se o Brasil priorizar o seu interesse nacional, o status pode, futuramente, fomentar a base industrial de defesa brasileira…..’

E afunda o resto da economia do País que depende cada vez mais dos países não alinhados à OTAN que, por acaso, compõem a maioria significativa do Mundo.
Tá bom!
‘Inclua a gente fora dessa’.

Wellington Jr
Wellington Jr
Responder para  Erick Barros
2 anos atrás

Seu tico e teco não pensa fora da caixinha né. O mundo depende mais do Brasil do que o Brasil depende do mundo, se o Brasil não produzir 1 ano, 1 bilhão de pessoas ficam sem comida sem reposição a curto prazo.

NashArrow
NashArrow
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

Caro Wellington Jr, se estiver se referindo a questão do Brasil ser a “fazenda” do mundo, há uma análise muito equivocada sobre isso. Deixo o comentário que fiz ano passado em um artigo aqui do Forte.

Existe um mito que somos a fazendo do mundo… não somos.
Se o Brasil sumisse do dia para a noite, o quanto diminuiria a disponibilidade per capita de cada tipo de alimento?
Açúcar – aproximadamente 1/3
Carne bovina /Aves /óleos 10%
Soja – aproximadamente 32%
O resto nem faria diferença.
Vale lembrar que existem muitos bens substitutos para produtos como carnes e produtos utilizados como insumo para a alimentação animal (como a soja).
Então a hipótese de que o mundo precisa do Brasil para não passar fome é mentira.
FONTE: FAO

Wellington jr
Wellington jr
Responder para  NashArrow
2 anos atrás

Caro Nash, os seus números corroboram contra sua afirmação. Existe uma coisa chamada mercado, olhar assim para o valor de produção brasileiro está equivocado justamente porque ao se perder um fornecedor de tipo 32% de soja você provoca uma corrida no mercado para se abastecer e a curto prazo não há substitutos que possam suprir essa falta. Com escassez o preço do produto sobe e consequentemente a oferta diminui gerando inflação e pobreza. A Fécula de soja que é usada na ração não possui um substituto imediato pois dentre todos os cereais usados na alimentação animal este é o de melhor retorno custo x beneficio. A China por exemplo compra nossa safra de soja para engordar porcos que são a base alimentar de origem animal da população chinesa.
Quando se fala em o Brasil ser a fazenda do Mundo, se baseia mais no efeito cascata da ausência dos produtos brasileiros do que justamente a produção em si que embora não seja majoritaria é uma porcentagem bem pesada que caso se ausente acaba por gerar inflação que leva a fome.

Erick Barros
Erick Barros
Responder para  Wellington jr
2 anos atrás

Se a China parar de comer carne de porco e passar a comer carne bovina, a indústria de soja brasileira acaba.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Erick Barros
2 anos atrás

Você ta pedindo pra um pais inteiro com 1,4bi mudar seu habito alimentar. “do dia para noite” é mais fácil acreditar que a invasão Russa acaba amanha.

Tendo isso dito, O maior produtor de carne bovina no mundo é os EUA, o Segundo é o Brasil.

e ai?

Caerthal
Caerthal
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

O Brasil é o único grande produtor que tem capacidade de aumentar a produção em 50% em 10 anos.

A produção norte-americana está estacionada há muitos anos.

Erick Barros
Erick Barros
Responder para  Erick Barros
2 anos atrás

No Mundo todo, cerca de 79% da soja é utilizada como ração animal e 18% para uso humano, mormente óleo.
Na China não seria diferente.
Pesquise melhor.

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/agricultura/agr_soja/

Caerthal
Caerthal
Responder para  Erick Barros
2 anos atrás

Biodiesel é bem mais caro que o diesel, mesmo após essas aumentos do petróleo. Por essa razão o Brasil limitou o % de mistura em 10% (vs 13%), para evitar do produto ficar ainda mais caro na bomba.

J R
J R
Responder para  Erick Barros
2 anos atrás

as exportações mais que dobram se acontecer isso, bois comem muito mais que porcos, ocupam mais espaço, demoram mais tempo para serem abatidos, seria a festa do agro brasileiro.

Caerthal
Caerthal
Responder para  NashArrow
2 anos atrás

O mundo está cada vez mais urbano e trazer gente que vive na subsistência do campo para a cidade em modernização foi a base do explosivo crescimento chinês.

Uma grande e crescente população urbana com uma renda relativamente baixa combinada com um brusco aumento no preço dos alimentos é a receita para grandes crises políticas.

Comece a prestar atenção no cenário que se forma.

PRAEFECTUS
PRAEFECTUS
Responder para  Caerthal
2 anos atrás

Crianças por favor, vamos raciocinar!!??

O que acontece é que o establishment esquerdista europeu e norte-americano, que hora ocupa o poder nestes países, entenderam que o atual governo brasileiro não está afim de embarcar na canoa furada deles em detrimento dos interesses nacionais.

Explico…

Como perceberam que o máximo que vão conseguir arrancar do Brasil é àquilo que já foi dito e colocado pela chancelaria brazuca, ou seja, NÃO apoio a invasão, MAS, não vou condenar também… porque sabemos o jogo jogado, e, meu PIRÃO primeiro!!!

O establishment globalista tem buscado fazer intriga criando algum factoide para “queimar o filme” do Brasil junto aos russos… Por isso essa estória de munições!

Na verdade o que se ventila, é que a coisa hoje seria muito mais complexa do que aparenta. Haveria sistemas brasileiros fazendo parte de uma suposta engrenagem que permite aos russos burlarem as pesadas sanções que lhes fora imposta…

Os demôniocratas já sabem disso e estão procurando se mexer…

Aprendam crianças aprendam…

Grato!

Caerthal
Caerthal
Responder para  PRAEFECTUS
2 anos atrás

Existem muitos remédios para essa sua condição. Nenhum funciona muito bem.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

Acho que não é isso não. Plantar e manter criações todos os países fazem, com diferentes escalas, produtividades e capacidades.
Mas bens industriais, especialmente os relacionados à tecnologia não é para qualquer um não.
Se não pudermos importar, fechamos o país, inclusive a agricultura, que depende de insumos importados para ser o tal “celeiro do mundo” que os agroboys gostam tanto de falar.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
Responder para  EduardoSP
2 anos atrás

Verdade, basta lembrar os tempo de Sarney. Não conseguíamos se quer comprar reatores para lâmpadas fluorescentes. Triste realidade da época.

Sgt Moreno

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

É e vamos pagar nossas contas como?

J R
J R
Responder para  Wellington Jr
2 anos atrás

rapaz, toma tento, não faz tempo que descobrimos que nem seringas para vacinas fabricamos aqui, nem matéria prima para remédios e nem insulina para diabéticos, somos tão dependentes do resto do mundo quanto eles são de nós.

Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

O Burronaro está querendo levar uma comitiva de presidentes regionais para a Rússia de modo que possam contribuir para negociações de PAZ.

Portanto, nesse momento, a pressão sobre o Brasil para que se meta nessa guerra está somente na retórica pq pelo que se vê, a depender do Alien no Poder ele não vai apoiar ninguém não.

Ele só demonstra essa preocupação ou pequeno viés em prestar solidariedade à Rússia pq tem interesse nos fertilizantes para o nosso Agro. Não vejo com maus olhos más dai em querer reunir uma legião de líderes, blá blá blá…já é se meter demais mesmo dizendo que não vai se meter.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

Bom mesmo seria o Lula que prestaria total apoio aos russos, né? Quanta sandice, velho. É óbvio que o Brasil vai buscar interesse na questão dos fertilizantes, cara. O Brasil só alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, só. Sabe o que é isso? Sabe a dependência que os países têm do Brasil ainda mais agora na escassez de alimentos que tá lá pra cima?

Bueno
Bueno
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

É fácil resolver, só seguir o conselho da Sapiência do fundo do mar, o descondenado pelo STF. 
Chama todos para um boteco, abre uma cevada, colocar o papo em dia, e até poode acrescentar uma resenha sobre o título mundial do Palmeiras ao som de um Samba da Vai-Vai, resolve fácil esta guerra; ne mesmo?

Quando o Maior inimigo do Brasil é o seu povo, fica dificil.

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

O sr. que está a ocupar a cadeira da presidência não tem apoio regional para levar comitiva para a Rússia, os países (Argentina, Peru, Venezuela, Cuba e Nicarágua) mais alinhados a Rússia não se prestariam a esse papel ao lado do Brasil.

Caerthal
Caerthal
Responder para  Atirador 33
2 anos atrás

Desde quando o Mito aceitaria andar ao lado desse malfeitores?

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Caerthal
2 anos atrás

“Desde quando o Mito aceitaria andar ao lado desse malfeitores?”

Ele vive de braços dados com escroques made in Brazil ,se juntar com os internacionais não seria nenhum desconforto…

Caerthal
Caerthal
Responder para  Adriano Madureira
2 anos atrás

Você tem como provar, por exemplo uma foto sua com o presidente?

João Adaime
João Adaime
2 anos atrás

Até prova em contrário, esta história sobre fornecer munição para os Gepard é apenas história. Só saiu na imprensa e na internet. Nada de oficial no momento.
Por outro lado, o nosso presidente está numa sinuca de bico. Se passar a atacar Putin, como ficará o acordo secreto que o filho dele, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, firmou com a inteligência russa durante a visita do pai a Moscou? E este acordo não tem nada a ver com fertilizantes ou submarinos. Foi firmado à margem da missão oficial.

Ted
Ted
Responder para  João Adaime
2 anos atrás

Os europeus junto com americanos criaram esta cagada. Entao! Se virem,
E devolva a municao junto com os gepard pra alemanha, eles que entreguem para ucrania. E Claro a devolucao da grana. Podemos comprar um sistama israelense moderno com ela

Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
Responder para  Ted
2 anos atrás

Assino embaixo.

Nem que seja para dar essa grana dos Gepards como entrada na primeira parcela de mil para termos um sistema decente, atual e moderno. BARAK 8.
Uma única bateria seria um milhão de vezes melhor do que esses Sistemas alemaes.

Maurício.
Maurício.
2 anos atrás

“status brasileiro de aliado ‘extra-Otan’ dos EUA.”

Como alguém disse esses tempos, acho que foi aqui no forte mesmo, o Brasil é muito mais “extra” do que “aliado ou parceiro”.

Wellington jr
Wellington jr
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Culpa mais do Brasil ser uma bomba relogio politica. Não temos instituições sólidas, o legislativo finge de lesgisla, o executivo finge que executa e o Judiciário tem síndrome das múltiplas identidades. Pau que da em chico não da em Fancisco se o Francisco tiver dinheiro. Vira e mexe tem um politico brasileiro dormindo com o manifesto comunista debaixo do travesseiro. Quem quer ser aliado de uma bomba relogio? Só ditaduras e Autocratas que pouco se importam com a opinião publica.

Nascimento
Responder para  Wellington jr
2 anos atrás

Nem mesmo ditaduras. Acha que a Rússia/China vai dar algum ToT pro Brasil sabendo que amanhã, o Trump é eleito e o Bolsonaro ameaça dar a tecnologia toda pros EUA? Países procuram parceiros com política externa estável, não com vira casacas… Pior ainda é um vira casaca que sequer esta preparado pra te ajudar, pois sequer planejou um cenário de crise…

Maurício.
Maurício.
Responder para  Wellington jr
2 anos atrás

“Vira e mexe tem um politico brasileiro dormindo com o manifesto comunista debaixo do travesseiro.”

Concordo, mas você não pode esquecer dos políticos que sonham com ai-5 e intervenção militar…
Outra coisa, eu não acredito muito nas “boas intenções” americanas, principalmente nesse ponto:

“O status pode ajudar o Brasil a obter tecnologias e acordos de salvaguardas que beneficiam programas tecnológicos no setor aeroespacial.”

Não esqueça que os EUA pressionaram a Ucrânia para ela não transferir tecnologia dos foguetes para o Brasil, portanto, esse papo de “ajudar o Brasil”, na minha opinião não cola.
Esse papo de aliado ou parceiro extra-otan é muito mais para inglês ver.

Caerthal
Caerthal
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Fazer parte da Otan não nos interessa e nos criaria potencialmente grandes problemas. Queremos uma relação por questão de know-how, equipamentos e doutrina. E só.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Caerthal
2 anos atrás

Extra OTAN. É algo entre os EUA e o Brasil. Nada relacionado com os restantes países da OTAN.

Gilson Elano
Gilson Elano
2 anos atrás

Vai ser mais ou menos assim:
OTAN: Brasil, chegou a sua hora de ajudar a Ucrânia.
Brasil: seu eu não puder ou quiser, o que acontece?
OTAN: Tú bem sabes, né, os submarinos e helicópteros tem assistência francesa. Os aviões da Embraer somente existem, por causa da nossa tecnologia. Os caças podem ficar no imaginário, os navios podem naufragar, antes de ser lançados ao mar e por aí vai. Vou fazer o seguinte, vou te dar um tempo pra pensar. Quero a resposta nas próximas 24 horas.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Gilson Elano
2 anos atrás

Quanta bobagem em um comentário só. Você superestima essa tal “ajuda” que o Brasil poderia dar.

Como se os EUA fossem parar de fornecer peças para a Embraer, só para depois a empresa fechar a fábrica na Flórida e consequentemente causar centenas de demissões diretas e indiretas.

Caerthal
Caerthal
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Essa gente não deve ter mais que 17 aninhos.

Reis
Reis
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Os alemães ofereceram para o front justo os modelos em que a munição são feitos no Brasil.

Está parecendo jogada dos alemães junto com a Otan para nos colocar no meio do rolo que eles criaram.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
2 anos atrás

A verdade é que o apoio aos ucranianos custaria bilhões no agro e não compadecem dos nossos interesses, precisamos dos fertilizantes, ainda mais, precisamos nos livrar da dependência desses fertilizantes russos.

No que concerne ao EUA, o que eles podem nos apoiar quanto a essa problemática afim de apoia-los ?

Já nos manifestamos na ONU, agora sanções… no nosso caso seria um tiro no pé.

Não somos um país desenvolvido, ainda estamos construindo algo, não e o caso do EUA e cia.

Nascimento
Responder para  Guilherme Leite
2 anos atrás

Muitas perguntas devem ser feitas… Se não havia disposição de se posicionar como um aliado extra-OTAN no cenário global, apoiando a aliança, então por que quiseram esse tipo de parceria desde o começo? Foi pela BID? Ou foi porque o Trump era de direita e era amigo do Bolsonaro? O governo parece que tomou as atitudes muito parecidas aos anteriores nessa questão, fazendo aliança com governos baseados na posição político-ideológica… Então agora que o Biden é de esquerda, iremos demorar pra parabenizá-lo na sua vitória na eleição e muito menos iremos apoiar suas decisões na política externa? Era uma aliança de Estado ou de governo? Lembro-me de que o governo deixou os EUA de Trump sobretaxar o aço e o álcool, além de apoiar verbalmente as ações dos EUA contra o Irã no Iraque (o próprio presidente fez isso), logo por que mudou agora? E o caso do navio Yantar, que ficou emblemático quando deu um nó na MB, agora não vale de mais nada pois como disse o presidente, o Putin é ”Conservador”? E se o Trump ganhar novamente as eleições em 2024 e o Bolsonaro ainda seja presidente, ele irá voltar a apoiar a política externa da OTAN totalmente?

Por que não foi feito um estudo sério avaliando o efeito de se aplicar sanções contra a China (nosso maior parceiro comercial) e contra a Rússia, caso esse fosse o caso? E se esses países são importantes demais pra nós, por qual motivo tomamos uma posição verbal contra a França e mais especificamente o presidente da nação, da forma que tomamos, sendo que a França é a maior parceira militar e estratégica do Brasil pois em 2009 ficou firmado um acordo de construção conjunta de mais de 50 helicópteros e 4 submarinos convencionais e 1 nuclear. Se a França saísse desse projeto por birra do Macron teríamos de construir tudo sozinhos, e vocês sabem da forma ”rápida” que nosso Estado acaba seus projetos.

Me parece, com todo respeito, que tanto nos governos Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro, nós assinamos memorandos e tratados mas não fazemos nenhum planejamento sério pra cumpri-los de acordo com o esperado em caso de crises… Isso prova que o MRE do Bolsonaro cometeu erros de cálculo sob a gestão do Ernesto Araújo. Por que não aproveitar o fato da UE ter embargado nosso agro e fazer acordos de livre-comércio com os EUA, Canadá, México, Indonésia e tantos outros países, aproveitando ainda mais agora que o Trump, que possuía uma visão um pouco mais protecionista, saiu da presidência? É só porque o Biden apoia pronome neutro? Por que não tentaram reduzir a dependência econômica em relação a Rússia? Sobre a China eu até aceito, mas sobre a Rússia…

Não que eu apoie que o Brasil aplique sanções contra a Rússia, só digo que isso não foi estudado e nem mesmo estamos preparados pra isso, idem pra questão da França…

Lana Alves
Lana Alves
Responder para  Guilherme Leite
2 anos atrás

Guilherme, o seu argumento é completamente errado. Inclusive essa é a fala usada por Sergey Lavrov para defender a guerra e o mesmo o Bolsonaro internamente para defender nosso apoio a Rússia.
O Brasil NÃO tem nada de neutro em relação a guerra, somos aliados dos russos em várias instâncias.
O Brasil tem tudo a se beneficiar dos embargos as exportações da Rússia. O BRASIL erra feio ao não se alinhar aos países que embargam os russos, eles são nossos concorrentes no mundo das commodities.
O governo brasileiro não acerta 1 desde que assumiu a presidência e o Itamaraty hoje é completamente aparelhado politicamente.
O Brasil erra moralmente e erra estrategicamente…

Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

Os suíços vetaram a reexportaçao da nossa munição 35mm e ponto.
Esses alemaes estao a viajar na maionese…

Thiago
Thiago
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Decisão acertada.

Victor Filipe
Victor Filipe
2 anos atrás

Durante a segunda guerra mundial nas negociações para entrar no lado dos aliados, o Brasil conseguiu oque viria a se tornar a base para a Vale.

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo.

Quarto maior produtor de grãos

E o segundo maior produtor de Carne

Dentre outras posições vantajosas na questão de comida.

Com a perda da produção anual da Ucrânia e as grandes sanções econômicas na Russia o Brasil tem uma oportunidade.

É imprescindível para o mundo que a produção alimentícia brasileira não seja perdida justamente pelo oque foi descrito acima (por isso imagino que não se teve declarações muito contundentes dos EUA e Europa sobre o Brasil continuar usando o fertilizante Russo)

O Brasil, se jogar corretamente as suas cartas pode sair ganhando nessa situação, poderíamos talvez fazer os EUA financiar a construção de fabricas para a produção de fertilizante nacionalmente para que o Brasil ganhe independência da importação diminuindo os custos da produção agrícola nacional e tornando ela competitiva.

Da pra usar isso pra ganhar alguns favores políticos também, só jogar as cartas corretamente e agir no seu determinado tempo.

não acho que nem a Europa ou EUA espera uma interrupção imediata da importação do fertilizante Russo, e podemos usar esse tempo para buscar de outras fontes/começar a produção nacional em larga escala se formos forçados a escolher um lado, sendo obviamente subsidiados pelos “amigos do ocidente”

Caerthal
Caerthal
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Nosso papel é o de respeitar nossos valores e bonsd exemplos históricos. Antagonizar a Federação Russa por dois tostões é uma indignidade e também sinal de burrice.

João Adaime
João Adaime
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Prezado Victor
Bem lembrado a manobra do Getúlio Vargas para mandarmos tropas à Europa. Ganhamos a Companhia Siderúrgica Nacional.
Sobre fábricas de fertilizantes, não precisamos. Só a Petrobrás fechou três porque davam prejuízo.
Precisamos barganhar algo bem maior. Tecnologia de foguetes espaciais (que é proibido repassar por lei) ou então tecnologia de reator nuclear para submarino.
E neste quesito o governo brasileiro tem de ser firme. Como fazem em Santa Catarina, dizer:
– Si querixxx, querixxx. Si não querixxx dixxx.
Abraço

Caerthal
Caerthal
Responder para  João Adaime
2 anos atrás

Fertilizantes não são coisas iguais:
1) Os nitrogenados (N) são produzidos a partir de gás natural, logo quem importa gás terá um custo alto, pouco competitivo.
2) Reservas de fósforo (P) de alta qualidade são muito raras.
3) Reservas de potássio (K) são relativamente comuns mas a extração é bem custosa. Como há excesso de capacidade no mundo há o risco de insolvencia quando o preço cair, coisa que a produção cartelizada torna fácil.

glasquis 7
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. “

Só um detalhe, os alimentos que o Brasil produz alimentam a 800 milhões no mundo hoje, entre eles, os mais de 200 milhões de brasileiros.

Grifon Eagle
Grifon Eagle
Responder para  glasquis 7
2 anos atrás

Glasquis, o povo aqui é torcedor da Ucrânia, com alguns poucos torcendo pela Rússia, ninguém quer ficar do lado do Brasil e adotar um posicionamento neutro, é lamentável. Até os próprios colunistas da trilogia, são pró-Ucrânia.

Zorann
Zorann
2 anos atrás

O que o Brasil venderia para a Otan? Fora produtos da Embraer?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Zorann
2 anos atrás

Armas leves e munição !!!!
Forjas Taurus sao um gigante industrial

glasquis 7
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Quais armas leves o Brasil venderia pra OTAN?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  glasquis 7
2 anos atrás

Fuzis T4
Pistolas
Submetralhadoras
Carabinas
Coletes
Capacetes
Munição da companhia brasileira de cartuchos
O Portfolio da Taurus e de domínio publico

glasquis 7
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Coletes
Capacetes”

Armas Leves???

“Pistolas
Submetralhadoras
Carabinas”

Quais, por gentileza.

Ted
Ted
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

WEG motores eletricos e transformadores de alta potencia.
Tecnogias desenvolvida pela Embrapa.
Turbinas aeolicas.
Tecnogia de perfuracao em aguas profundas. Petrobras.
E obrigar o oligarca russo, aquele que vendeu o time ingles a comprar o figueirense.

Nascimento
Responder para  Zorann
2 anos atrás

Não muita coisa além do que já é exportado. Acredito que o maior ganho seria poder desenvolver equipamentos conjuntos e nossas empresas terem acesso a um conjunto maior de tecnologias.

O problema é que o Brasil também não tem um histórico de desenvolvimento de equipamentos nacionais mas sim de ToTs… Vale lembrar que Portugal foi literalmente ignorado não só pra ter seus helicópteros como também adquirir uma tecnologia no programa NH90 após gastar muito dinheiro, pois Portugal não teria muito do que entregar em termos tecnológicos ao projeto, idem pro FCAS no caso da Espanha. Resta saber também se teríamos de fato acesso a essas tecnologias em programas militares e pra desenvolver projetos próprios… E se esse acordo oferecesse alguma vantagem tendo em vista os projetos vigentes que também envolvem ToTs.

As questões do Gripen e do SN-BR levantadas pelo autor do texto me deixam intrigado, o Brasil não tem ToT desses meios? E o que mudou de lá pra cá em relação a esse acordo Extra-OTAN? Tivemos acesso a alguma tecnologia, ou só pagando? E essa tecnologia não poderia ser paga estando fora dessa cláusula Extra-OTAN?

Caerthal
Caerthal
Responder para  Zorann
2 anos atrás

Eles não querem nossos produtos. Querem dar ordens e sugerir leis.

Alessandro
Alessandro
2 anos atrás

GUERRA HÍBRIDA

Matéria ENCOMENDADA só pra FOMENTAR aquele sentimento de “vira-latas” daquele típico leitor brasileiro que não pode ver uma manchete gringa exigindo que o país tome um lado atendendo a pressões externa.

Cai quem quer!

Nascimento
Responder para  Alessandro
2 anos atrás

O fato da DW ter admitido apenas hj que se tratava apenas de uma suposição, prova que a matéria do Gepard era uma mentira… Só o tempo responderá se essa atual esta correta ou não.

glasquis 7
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Eu avisei… O que os ucranianos iriam fazer Gepard?

Carlos Gallani
Carlos Gallani
2 anos atrás

Seja la qual for a pressão internacional ou não sobre o Brasil nada de bom sairá, quando o interesse é de governo e não de estado tudo fica complicado e se somar o talento nato para falar abobrinhas e fazer trapalhadas o resultado tem tudo para ser constrangedor e/ou prejudicial, eu não gosto desta coisa de “em cima do muro “pq por aqui quase sempre não é pragmatismo, é “lei de Gerson” mas entendo que é melhor não fazer nada do que fazer M!

J R
J R
Responder para  Rodes
2 anos atrás

isso é uma coisa que se bem alinhada, colocaria o Brasil novamente em um patamar diferente na diplomacia mundial, mas também poderia dar em um grande fiasco como as negociações com o Irã.

Capa Preta
Capa Preta
2 anos atrás

O Brasil ou qualquer biboca latina que nos cerca são puramente reservas de matéria prima barata como a África também.
Em escala de alianças e conflitos globais ninguém está nem pensando em Brasil, temos tanta importância geopolítica mundial quanto o Zimbábue.
E isto estrategicamente seria ótimo, poderíamos comer pelas beiradas e nos desenvolver nas brechas que os conflitos deles deixam,investindo em desenvolvimento e educação técnica, parar de estudar em massa bobeiras tipo sociologia, ADM de qualquer coisa,RH e investir em engenharia, química,física…mas infelizmente o problema de latinos e mais cultural do que educacional, se fosse só uma questão de educação era fácil resolver como os asiáticos resolveram, agora questões culturais de “farofa pouca meu pirão primeiro, malandragem e de achar bonito a bolha confortável da ignorância”
sem chance para nós, vamos continuar a ser um fazendão de soja da China que destruiu nossas indústrias.

Marcos borges
Marcos borges
2 anos atrás

É ridículo o Brasil ficar gastando dinheiro do contribuintes com essas peças de museu, gastou milhões de dólares com essas “sucatas” e agora o governo alemão doou 0800 para a Ucrânia, pois quando eles querem sai de graça, se quiser nosso apoio tem que mandar o faz-me rir.

Nascimento
Responder para  Marcos borges
2 anos atrás

E só compramos o Gepard devido a exigencia da FIFA pra Copa 2014.

Material Arquivo
Material Arquivo
2 anos atrás

Guerra escalar??? O Brasil precisa criar vergonha na cara, 3 meses de guerras, cidades sumiram do mata, milhares de mortos etc…e o Brasil apoiando a Rússia.
Vladimir Putin, as alegações mentirosas dele. Durante meses ele disse que NÃO invadiria a Ucrânia. Os argumentos falsos e distorcidos do ditador russo. Bolsonaro disse em entrevista para o R7 que ele apoia as ações da Rússia na Ucrânia. Ou seja, disse apoiar a guerra. Depois disse que nossa balança comercial NÃO PODE SER AFETADA (sujeito pensando em dinheiro diante de milhares de mortos, cidades destruídas, estupros, assassinatos de civis, tráfico humano, racismo e perseguição interna). Depois disse que fertilizante é SAGRADO. ORA, sagrado é a vida dos ucranianos, a liberdade deles. Bolsonaro visitou Putin 1 semana antes, ALGO QUE ELE DEVERIA TER CANCELADO, Bolsonaro fez 5 testes de COVID para se reunir com Putin, enquanto aqui no Brasil ele ria das pessoas com COVID e chamava-os de MARICAS! Por que ele não chamou o Putin de MARICA? Só é homem para xingar repórter FEMININA?
O Brasil até agora NÃO fez nada contra a Rússia, estamos em silêncio, somos COVARDES. Cadê a expulsão de diplomatas russos, embargos de produtos russos, paralisação de comércio, sanções econômicas e pessoais???? NADA, estamos tratando a Rússia que se tudo fosse normal, se invadir um país como a Ucrânia fosse algo NORMAL. Sendo que a Rússia levando sanções beneficiaria o Brasil, somos concorrentes deles no mercado internacional de commodities.
A Ucrânia NÃO deu 1 tiro em direção ao território russo, NÃO FEZ NADA CONTRA A RÚSSIA, no entanto, estão sendo invadidos, mortos e anexados! Isso é uma covardia imensa. A Ucrânia não deu 1 tiro na Rússia, nada, quanto civis russos foram assassinados??? Qual o motivo real dessa guerra, falo de motivo real, não bobagens de fanáticos adoradores de ditaduras. Estão destruindo um país que não fez nada para eles. Simplesmente porque o Putin perdeu o controle político da Ucrânia em 2014, viktor Ianukovytch fugiu para a Rússia com o rabo forrado de corrupção. A Ucrânia era usada pela Rússia, marionete da ditadura russa. Todos os elementos usados pelos russos e simpatizantes são patéticos e imperialistas.
A Rússia como NAÇÃO hoje é completamente diferente do Brasil, nossos valore como sociedade. Rússia é um país extremamente racista (campanhas eleitorais na Rússia mostram negros sendo agredidos, gays xingados, estrangeiros apanhando nas ruas) Putin diz que pensa em anexar territórios da Ucrânia, algo que o Brasil sempre repudiou com força, pois seria péssimo pretexto histórico contra a gente (agora silenciamos). Ranzam kadyron da Chechenia, amigo pessoal de putin, têm vídeos agredindo gays e negros. Ele mesmo fala isso publicamente, que acha essas pessoas inferiores. Tem video dele no YouTube falando que vai para a Ucrânia matar os soldados e depois estuprar as ucranianas. Que merda é essa do Brasil se abster das votações contra a Rússia? Um país como o Brasil se abstendo de algo tão absurdo? Em troca do quê? Dinheiro, propina russa? Algo patético, fruto desse nosso governo extremamente corrupto e abobado. Antigamente quase matavam o PT por causa de Cuba, hoje silenciam diante do apoio brasileiro a Rússia.
Quando não é Lula, é Bolsonaro…estamos na merda! 

Welington S.
Welington S.
Responder para  Material Arquivo
2 anos atrás

Primeira vez que leio tanta m**** em um texto. É inacreditável.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Welington S.
2 anos atrás

M**** em excesso…

Brasil tem que pensar como o Viktor Orban:

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, declarou que seu país presta ajuda aos necessitados, mas quer defender os seus próprios interesses nacionais.

A declaração ocorreu logo depois que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, manifestou seu descontentamento pela oposição de Budapeste a ampliar as sanções antirrussas ao setor energético, não fornecer armas e não permitir o trânsito de armamento pelo território hungaro.

“O ponto de vista ucraniano é perfeitamente compreensível: pedem que a OTAN intervenha, que inicie uma guerra aérea, que forneça armas. No entanto, nós não somos ucranianos, não somos russos, somos húngaros […] À pergunta ‘de que lado está a Hungria? a resposta é: ‘A Hungria está do lado da Hungria'”,

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“A Hungria tem que defender seus interesses nacionais. Portanto, importa o tipo de governo da Hungria. […] Somos um governo que defende os interesses nacionais e queremos continuar a fazê-lo”, manifestou o primeiro-ministro.

Quanto às sanções antirrussas, Orban apontou que a paz não pode ser alcançada através das restrições que prejudicam o Ocidente “mais do que os russos”.
“Se as sanções se estenderem à energia, a situação será tal que a economia húngara ficará sob uma pressão insuportável”, disse, ressaltando que Budapeste deixou claro que estender sanções ao sistema energético é uma medida inadequada para alcançar a paz, e que isso deve ser efetuado de outra maneira, basicamente por meio de negociações diplomáticas.

Ao menos,ao contrário do palhaço alemão ele pensa em seu povo…

A Hungria não tem intenções de abdicar da energia russa, sendo essa uma condição do funcionamento da economia do país, não basta “vestir um casaco” como se propõe no Ocidente, disse Victor Orban, primeiro-ministro da Hungria.

De acordo com suas palavras, muitos países na Europa não têm saída para o mar, “e isso não é a sua escolha”, portanto é impossível substituir o gás russo pelo gás natural liquefeito dos EUA, por exemplo.

“Isso não serve para nós, desligar a energia russa barata, o gás, e substituí-lo pelo gás americano caro. É uma ótima ideia por si só, mas não sei como ela pode funcionar na Hungria, esse gás natural liquefeito, transportado pelo mar, por navios, considero isso um absurdo“, acrescentou.

Marcos10
Marcos10
2 anos atrás

O Brasil em algum momento (ou não, né!?) vai ter de se posicionar. Uma coisa é neutralidade, outra coisa é subir no muro. Fica claro que o Mundo está se dividindo em dois e, como sempre, o Brasil vai ficar do lado perdedor, sendo instado a mudar de posição para não tomar na cabeça.

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  Marcos10
2 anos atrás

O brasil até o momento tem apoiado a Rússia, quem acompanha o assunto sabe que não temos tomado decisões de neutralidade, pelo contrário.
O próprio Lavrov falou que o Brasil vem sendo um aliado determinante e que o Brasil entende e apoia perfeitamente a guerra russa.

Mgtow
Mgtow
2 anos atrás

“Brasil, aliado extra OTAN”
Parabéns ao burraldo que lutou para nos colocar nessa enrascada.

Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
Responder para  Mgtow
2 anos atrás

Concordo.
Quando o Brasil era apenas o Brasil, estava tudo bem.
Começou a querer ser aliado de Zé, Mané e Joaquim…ferrou na mortadela.

Agora as partes começam a cobrar e pressionar seus interesses.

Zé lesqui
Zé lesqui
2 anos atrás

Falou muito e disse nada! Defesa recíproca já existe com o T.I.A.R, que diga-se, o Brasil se acovardou em cumprir em 2001 , portando-se como uma republiqueta cucaracha, após o atentado às torres gêmeas. Ora, os Presidente Bolsonaro e Trump eram respectivamente a chefes de Estado de Brasil e EUA portanto é uma imbecilidade cavalar insinuar um “acordo pessoal” entre os dois. Como na WWII esse joguinho dúbio de melancias e barbudinhos do Itamaraty vai até onde a América der corda. Mais uma vez vamos perder a oportunidade, quando o conflito escalar, deixando de estar firmemente ao lado dos vencedores.

Maurício Bart
Maurício Bart
Responder para  Zé lesqui
2 anos atrás

Você é que viajou aqui. Primeiro que o TIAR é para defesa recíproca em caso de ataque a um país membro da OEA (Organização dos Estados Americanos). Isso não é o que ocorre na guerra atual, ou a Rússia atacou diretamente algum país das Américas? Segundo, ao contrário do que você disse, em 2002 o Brasil, em um gesto de solidariedade e alinhamento com os Estados Unidos, tomou a iniciativa, por meio do ministro de relações exteriores, Celso Lafer, de convocar uma reunião do Órgão de Consulta da OEA, invocando o TIAR. Terceiro, a relação pessoal do Bolsonaro com o Trump obviamente influencia o status de extra-Otan. Da mesma forma que a relação de Bolsonaro com Biden influencia. Não se trata de ser chefe de estado no momento da assinatura, se trata de fazer política externa. Em suma, você falou, falou e só passou vergonha.

Boitatá
Boitatá
Responder para  Zé lesqui
2 anos atrás

Em 2001, os EUA não foram atacados por outro Estado. TIAR já pra inválido por aí.

Zé lesqui
Zé lesqui
Responder para  Boitatá
2 anos atrás

Claro que foram. O estado afegão, nas mãos do taliban abrigava e recusou-se a entregar membros da al qaeda. Tiveram completa responsabilidade pelo ataque a um país Americano. Retórica ajuda em nada. Quanto à Rússia, espera a coisa toda escalar e você vai ver as plataformas e navios brasileiros sendo atacados em nosso litoral. Não gostar de determinados presidentes não altera o fato de sermos aliados da OTAN e de uns e outros não ter vergonha na cara.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
2 anos atrás

Espero que o governo brasileiro dê uma banana a esses eurobambis cretinos e hipócritas…

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J R
J R
Responder para  Adriano Madureira
2 anos atrás

muito pelo contrário, para dar certo essa visita tem que ser muito bem costurada com EUA e Europa.

J R
J R
2 anos atrás

Ela poderia perguntar se a postura agressiva e belicista da França em relação ao Brasil não estaria empurrando o Brasil para o “outro lado”…