CAEx apoia teste de integração do sistema de armas REMAX 4 à viatura IVECO LMV-BR 4×4
Rio de Janeiro (RJ) – O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) apoiou, no período de 5 a 13 de abril, testes de integração da Viatura Blindada Multitarefa Leve sobre Rodas 4×4 (VBMT-LR 4×4) com o sistema de armas REMAX 4. A atividade, conduzida pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e pela empresa Ares, contou com o apoio da diretoria de fabricação e da empresa IVECO.
Militares e técnicos do CTEx, do CAEx e engenheiros da Ares participaram das atividades, cujo objetivo foi realizar testes de integração da viatura IVECO LMV-BR 4×4 com o sistema de armas REMAX 4, da Ares. O objetivo dos testes é viabilizar a continuidade do projeto REMAX, otimizado por novas interfaces mecânicas e elétricas na plataforma veicular.
Foram efetuados testes de rodagem em diversos tipos de terreno para verificar padrões e realizar a convergência na malha de estabilização do sistema de armas. Foram efetuados tiros com a viatura parada e em movimento, usando os calibres 7,62 mm e .50 polegada. Foi avaliado o comportamento do sistema, que mantém a linha de visada no alvo com emprego de traqueamento de imagem, quando alvo e viatura podem estar estacionados ou em movimento.
O REMAX 4 possui, como diferencial em relação à versão anterior, uma maior capacidade de armazenamento de munição, além de ser mais leve e mais compacto. No REMAX 4, a consciência situacional proporcionada pelo equipamento permite ao chefe da viatura acessar as mesmas informações que o atirador, a respeito da viatura e do alvo, o que caracteriza constante melhoria na modernização e atualização do equipamento e prolonga o ciclo de vida dos sistemas e materiais de emprego militar do Projeto Guarani.
A melhora contínua da família de blindados sobre rodas e de sistemas tecnológicos de armas remotamente controladas são produto do trabalho constante do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército e da Base Industrial de Defesa e Segurança.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
É possível travar alvo mesmo em movimento e seria uma vantagem ou desvantagem no campo?
É sim possível travar no alvo em movimento com a REMAX!
Com certeza muito vantajoso, poder travar em um alvo estando em movimento reduz as possibilidades do veículo ser atingido.
ótimo. dá um poder de fogo muito bom.
O LMV é uma excelente viatura blindada 4×4, no atual conflito na Ucrânia vi vários linces destruídos, mas geralmente é a parte da frente (motor) e a parte de trás, no geral a cabine com a tripulação resiste.
óbvio ser for um Javelin ou stugna-P não tem como, mas no geral ele se saiu bem no quesito proteção a tripulação contra morteiros, fragmentos e disparos de armas leves.
Os italianos foram revolucionários com esse veículo. Enquanto os americanos desfilavam com seus Humvees e os britânicos com aquele ridículo Land Rover que eram facilmente não só destruídos como também matavam ou feriam os tripulantes, os italianos tinham um veículo leve, seguro e resistente, que permitia as tropas não só resistir aos IEDs como também atacar os inimigos protegidos internamente.
Excelente notícia!
Que seja aprovado seu uso e implantada nas unidades aonde sua utilização poderá ser necessária.
Por coincidência, esses dias vi fotos de Humvees Ucranianos com torres similares sendo utilizados por unidades das Forças Especiais especiais ucranianas.
Ou seja, é um tipo de doutrina que vem sendo implantada agora na frente de combate.
Não era essa torre da foto abaixo, mas era algo parecido.
Pra ficar ainda melhor, só faltou um ATGM integrado nessa torre.
Off-topic:
https://www.zona-militar.com/2022/04/24/avanzan-las-evaluaciones-del-nuevo-visor-monocular-termico-olhar-del-ejercito-brasileno/
Melhor um alac ou mss 1.2 , de preferência nacional como a remax, sem depender de externos
Gostei muito dessa notícia, obrigado por compartilhar, caro Willber.
Agora se é um visor noturno não faria mais sentido testar a noite?
Aos poucos o EB vai se modernizando, e o que mais gosto são empresas nacionais colaborando com isso, surgindo empregos, e melhorando nossa industria de defesa.
Só falta melhorar a camuflagem dos capacetes e adotar o padrão 3d do exército britânico, ele liso assim, brilha em qualquer hora do dia, um verdadeiro alvo pintado na cabeça.
Na última imagem, nota-se como o soldado brasileiro está despreparado para operação de armas com miras ópticas.
Isso para não falar no quanto ant ergonômico o IA2 é para operação com esse tipo de equipamento.
Falta uma empunhadura vertical rebatível, mer guarda mão, coronha ajustável etc.
Que o MD compre logo o Olhar VDN em grandes quantidades para as FAAs nacionais.
Já se vão anos no desenvolvimento dele viu !
“Que o MD compre logo o Olhar VDN em grandes quantidades para as FAAs nacionais”
É aí que a porca torce o rabo…
Dado o histórico das FA’s de comprarem sempre a conta gotas, e de ainda atrasarem o pagamento dessas compras…
“É aí que a porca torce o rabo…
Dado o histórico das FA’s de comprarem sempre a conta gotas, e de ainda atrasarem o pagamento dessas compras…”.
Por escrevi espero (tenho esperança).
Mas concordo plenamente com você.
Provavelmente continuarão a trabalhar com a técnica de “arsenal virtual”.
Excelente viatura, espero que aumente mais a frota desses veículos
OFF
Holanda enviará Pzh 2000s para a Ucrânia
Suécia enviará Archers
Itália supostamente se preparando para enviar M109, Pzh 2000, Centauro e LMV (será interessante acompanhar o desempenho dos dois últimos por lá, dado que o EB adquiriu o segundo e tem interesse no primeiro).
Como dito acima muitos lmv russos sofreram variados danos provocados por inúmeras armas, mas nas fotos que eu vi em maioria dos casos a cabine resistiu isso é um bom sinal pois mesmo perdendo o veículo talvez a tripulação sobreviveu, já se realmente o centauro for empregado é importante ver como ele se comporta ao ser atingido, perder o blindado é problemático, mas perder a tripulação junto é pior que perder somente o veículo, blindados podem ser substituídos com um relatividade facilidade dependendo da disponibilidade numérica dos mesmos, mas tripulações experientes é mais complicado de substituir.
Tão brincando com o Putin.
Centauro 1 ou 2?
Pelo que eu li, será o Centauro 1
Deve ser aqueles Centauro 1 que tão “no osso” e foram oferecidos ao EB.
E o EB não quis nem de graça.
pra quem não tem nada, o Centauro 1 é até bom viu, excelente mobilidade, razoável poder de fogo, se for bem empregado, vai da trabalho aos russos.
Teve até BTR4 ucraniano, deixando T-72 fora de combate com um canhão de 30mm.
Lembrem-se da guerra Libia x Egito onde foi usado o Cascavel com êxito contra T-54/T-55 e talvez alguns T-62 (?)
Agora veremos Centauro 1 flankeando T-72….a história se repete?
Não quis Centauro 1 mas modernizam Cascavel kkk
O EB não quis Centauro 1 para continuar operando o Cascavel, mais velho, pior equipado, com um canhão mais fraco e que tem dificuldade para acertar até mesmo alvos parados.
ow Xará…acho que os programas brasileiros são tão longos….tão burocráticos….quando terminamos de avaliar algo, ou tá obsoleto, ou já está fora de linha….ultimamente não estamos conseguimos nem aproveitar nem a melhor fase da economia do país para adquirir os meios necessários…rs
Qual melhor fase? Desde de 2014 estamos com a economia ou caindo ou subindo de forma pífia.
E não é só culpa da economia.
O EB tem culpa em gastar muito mal seu orçamento, além de insistir na ideia de modernização do Cascavel.
Pzh e Archer hein, que inveja danada
Não dá para pegar um JPX reforçado e pedir para a Taurus desenvolver um arma para colocar em cima?
oq seria JPX?
Fiquei sabendo da existência deste veículo hoje. Parece que o EB adquiriu 450 unidades, de um total de 2.800 produzidos. A fábrica funcionou de 1992 a 2001.
O Pqrmnt/1 RM tinha uma linha de manutenção do JPX em 2001. Saudades dessa época.
Dá sim, é só falar com o Eike Batista e ir na fábrica da JPX que não existe há décadas, encomendar na Renault o motor e outras peças que ela não fabrica há décadas, passar na oficina do Tião e colocar umas placas de aço para reforçar o jipe.
Depois é só ir na Taurus e pedir para ela investir no desenvolvimento de uma metralhadora e encomendar umas 300 unidades. Depois reduzir para 100 unidades, com entregas de 10 unidades por ano.
Nem reforçado o JPX teria valido a pena, como ou sem torre.
E, se a memória não falha, ele foi entubado no EB.
Pior que o JPX só o Troller militarizado, que se também não me falha a memória acho que nem avaliado pelo E.B foi na época
Nas trilhas “leves” de fim de semana, os 4×4 que menos dão problemas são japoneses, seguidos por americanos.
Troller é complicado… É um carro bonito e passa por tudo (ou quase) mas seu custo de manutenção é alto.
Marruá nunca vi em trilha então não dá para opinar. Seu irmão mais velho, Engesa, já vi e digo que vai bem.
Defender (old) é lenda.
Para as trilhas pesadas mesmo, com atoleiros e erosões nível hard, nada que um bandeirante customizado não resolva.
O Pudim, abriu as portas do inferno para a Rússia e suas armas. A OTAN tá percebendo que aquele TO virou um campo de propaganda para as suas armas, por outro lado, a Rússia tá com um belo abacaxi nas mãos. Perdas de equipamentos de uso exclusivos, que nesse momento estão sendo dissecado por especialistas europeus, descobrindo seus funcionamentos. Será que a Rússia, vai conseguir desenvolver novos equipamentos, em virtude das sanções.
Ainda acho que o Humvee sairia mais barato de adquirir e de manter, mas eu sou suspeito para falar….considerando o cenário sul-americano, ainda daria conta do recado, talvez encontre alguns daquela versão blindada em boas condições no deserto americano no precinho camarada.
Nada contra o LMV, é uma ótima viatura, mas é tudo pago em euro, sai caro….recursos que poderiam ter sido usado por exemplo no VBC Cav que ao meu ver era para ter maior prioridade.
Pelo visto vão comprar em quantidade insuficiente devido a falta de verba, não adianta dotar os batalhões de Guaranis e continuarmos fazendo reconhecimento de marruá, e o que tudo indica é o que vai continuar acontecendo nas maiorias das O.M.
Trocar o Marruá pelo Humvee é trocar 6 por meia duzia. Humvee não da proteção nenhuma contra IED.
O VBC Cav será um dos maiores erros da história do EB, ao lado da completamente irracional e quase que criminosa modernização do Cascavel. Vão sucatear o restante da força por tabela para manter estrutura velha, ativa. Sobrará cada vez menos dinheiro ao longo das próximas décadas, para suprir prioridades MUITO, MUITO, MUITO… maiores.
.
Valor de um único Centauro II: pode bater a casa de R$ 40 milhões de reais.
.
Valor dos 32 LMVs já adquiridos: R$ 67 milhões de reais.
.
Sobre o Humvee, nem vale a pena comentar.
Sobre o VBC- CAV
Centauro 2, Bardini? esquece, muito caro…brasileiro adora adquirir coisa europeia que não consegue pagar.
Se o Brasil preferir ficar utilizando canhão, eu já diria em aproveitar que os japoneses voltaram a exportar e fazer um acordo de fabricação do Type-16 lá na fábrica da Mitsubishi em Catalão-GO (muito mais barato que o Centauro II) parece que nas leis novas japonesas, a exportação é autorizada para nações amigas que dão garantia que vão utilizar os meios estritamente para “defesa” (que é exatamente o nosso caso).
Ou abandonar o uso de canhão e investir de vez na torre UT-30 Mk2 para lançar ATGM Spike e integra-la ao Guarani.
Nascimento e Bardini, meu comentário é estritamente econômico…o LMV é uma viatura impressionante tecnicamente muito superior ao humvee…como eu disse….só o Brasil na américa latina usa o LMV….só nós tomamos a decisão econômica correta?
Eu sinceramente acho que a Iveco agradou o E.B fabricando o Guarani, e o E.B agora precisa agradar a Iveco adquirindo o LMV….o histórico de atrasos na aquisição dessa viatura deixa evidente que o E.B está tendo dificuldades em cumprir a parte dele no acordo…
Não teve uma continuidade e isso contribui para encarecer o produto que já era caro…estou desconfiado que está saindo muito mais caro para “montar” a viatura no Brasil do que seria uma compra de prateleira.
O Brasil quer “dar emprego” e “fabricar os meios” e acaba ficando sem os dois por falta de continuidade.
Pois é, desenvolveram a Remax com conhecimentos, técnicos e tecnologia nacional, transferiram para a Ares aeroespacial, aí depois os “gênios” de plantão deixaram vender a empresa.
Um produto altamente importante, uma empresa extremamente estratégica.
Ao menos estão evoluindo o produto.
Pena o EB em mais um erro estratégico, ter desistido da TORC-30 mm para adotar a Israelense UT-30.
Esse jipinho aí é aquele mesmo dos russos que serve como alvo para adestrar as equipes AC Ukranianas? Deve ser bom pra levar a bóia quentinha até às trincheiras ou para a guarda do paiol.
A compra desse IVECO LMV é injustificável. Pq os americanos não usam esse tipo de veículo? Porque eles estão sendo massacrado na Ucrânia. Por isso os EUA desenvolveram o Oshikosh, um veículo maior e mais robusto, com base na experiência do Afeganistão. Essa loucura fica maior pelo EB ter deixado de adquirir o Guara, carro com as mesmas características do Oshikosh e desenvolvimento pela Avibras, 100% nacional. Mais coerentes estão os CFN que estão adquirindo os veículos americanos.