Omnisys conclui o fornecimento de Sistema Transportável de Rastreio para o Exército Brasileiro
A Omnisys, subsidiária da Thales no Brasil e parceira estratégica das Forças Armadas brasileiras, recebeu a aprovação dos testes de aceitação em campo e termo de recebimento definitivo para o fornecimento do Sistema Transportável para Rastreio de Engenhos em Voo (STREV) para o Exército Brasileiro.
Esta avançada instrumentação para campos de rastreio é empregada na avaliação de desempenho de foguetes, mísseis e outros engenhos e, a partir de março, apoiará missões militares em diferentes campos do país.
O contrato foi assinado em maio de 2019 e todo o sistema contou com desenvolvimento de tecnologia nacional. O STREV foi desenvolvido e fabricado pelo corpo de engenheiros e técnicos da Omnisys, localizada em São Bernardo do Campo (SP) e foram realizados testes ao longo de 2021, incluindo atividades no Comando de Aviação do Exército (CavEX), em Taubaté (SP), no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), no Rio de Janeiro (RJ), no Centro de Instruções de Formosa (GO) assim como no Campo de Provas Brigadeiro Veloso (PA).
De acordo com Luiz Henriques, CEO da Omnisys, o projeto foi de extrema complexidade, por ser o primeiro sistema em formato transportável já criado pela companhia. “Este é um marco sem precedentes para a Omnisys. Envolvemos dezenas de profissionais de diferentes perfis e competências para que fosse possível atingir nosso objetivo dentro do prazo e com a qualidade requerida”, destaca.
O bom desempenho e a grande mobilidade do STREV foram comprovados durante a campanha de aceitação nos diferentes campos de prova tendo seu Termo de Aceite Definitivo emitido pelo Exército, fato que confirma o pleno atendimento do sistema aos requisitos estabelecidos. O contrato tem ainda vigência até abril de 2024 e, até lá, a Omnisys segue apoiando com atividades de manutenção e operações assistidas.
A Omnisys é líder em instrumentação de campos de testes e principal fornecedora dos centros de lançamento das Forças Armadas brasileiras, contando com recursos, expertise e capacidade para desenvolver localmente esse tipo de tecnologia para o Brasil e para o mundo – a Omnisys também exporta sistemas de rastreio. Para se manter na liderança, nos últimos seis anos foram investidos mais de 6,2 milhões de euros na expansão do seu espaço físico, em São Bernardo do Campo (SP), em transferência de tecnologia e inovação.
Sobre a Thales
A Thales (Euronext Paris: HO) é líder global em alta tecnologia que investe em inovações digitais e tecnologias essenciais – conectividade, big data, inteligência artificial, cibersegurança e tecnologia quântica – para construir um futuro em que todos possamos confiar e que é vital para o desenvolvimento de nossa sociedade. A empresa oferece soluções, serviços e produtos que ajudam seus clientes – empresas, organizações e nações – a superar seus desafios nos mercados de defesa, aeronáutica, aeroespacial, transporte e identidade digital e segurança, tendo sempre pessoas à frente do processo de tomada de decisão.
Com 81 mil funcionários em 68 países, o Grupo gerou vendas de € 17 bilhões em 2020.
Sobre a Omnisys
A Omnisys é uma empresa brasileira de alta tecnologia com ampla experiência nos mercados civil, espacial, defesa e segurança. A empresa está sediada em São Bernardo do Campo (SP) e conta com mais de 200 funcionários e forte presença nos segmentos de controle de tráfego aéreo, defesa aérea, mísseis eletrônicos, guerra eletrônica, sonar, cargas de satélite, entretenimento a bordo e serviços. Em 2006, a Omnisys tornou-se subsidiária do Grupo Thales e é referência no grupo com seu Centro de Excelência em Radares de Gerenciamento de Tráfego Aéreo, produzindo para o mercado nacional e internacional. Desde 2015, a Omnisys também recebeu investimentos para a implantação de uma linha de produção de radares secundários e a inauguração do Centro Sonar. Junto com o Espaço Thales Alenia, a Omnisys também inaugurou seu Centro Tecnológico Espacial em São José dos Campos (SP). A Omnisys é a fornecedora líder do programa espacial CBERS.
DIVULGAÇÃO: FSB Comunicação
Quem sabe o embrião de um futuro sistema antiaereo de médio/longo alcance nacional.
Ele é para rastreio e não guiamento de mísseis, canhões etc.
Para essa função o mais indicado seria o Saber M-200.
Pensei na função defensiva do sistema, quando da defesa de um ataque de mísseis. Para neutralizar a ameaça é necessário identificá-la primeiro.
O Saber M-200 realiza essa função também.
O mesmo possui características AESA (se não é AESA, não conheço direito esse conceito tecnológico.
Mas pelos N,s PDF,s que li, dizem que sim).
A solução mais rápida, completa e nacional para uma defesa AAe de curto/ médio alcance nacional em minha modesta opinião seria Saber M-200 + A-Darter /MAA1-B + MAR-01 (com booster de aceleração, link de dados Link BR2, e sistema redundante de guiagem terminal Radar/IR ).
Grato pelas respostas.
Eles compram o trombolho móvel e onde vão testar o MT-300 ?
Na Barreira com impacto no oceano.
Certa vez me informaram que o STRECO (STRECO) nada mais era do que o radar da Barreira montado em caminhões.
Ora bolas, se for isso mesmo, qual o motivo de se adquirir esse sistema móvel?
Não seria mais lógico e prático fazer todos os testes de mísseis de longo alcance com impacto no oceano (como fazem todas as nações civilizadas ) ?
Parabéns ao dpto de marketing da Onimysis !
Você deve ter o mínimo de conhecimento para saber que existem “alguns” Campo de Instrução no Brasil onde é possível realizar disparo de Artilharia e Foguetes (e futuramente mísseis).
O que também não impede que outras áreas sejam usadas, com a devida segurança que a atividade requer.
É possível também, com a devida interdição do espaço aéreo, realizar o disparo “fora” do Campo de Instrução, com a área de alvos “dentro” do campo de instrução.
Por fim, critica pela critica? fica feio e só demonstra desconhecimento.
E você deve ter o mínimo de noção para saber que em todo local do planeta, mísseis de longo alcance são realizados testes sobre o mar (mair superfície de impacto e baixíssima densidade populacional (lógico)).
Sendo assim, não há o mínimo de embassamento técnico do EB em informar que o Streco (Strev) foi adiquirido para realizar os testes finais do MT-300 (que todos sabem, não terá 300 km de alcance para a versão nacional).
E levando em consideração um alcance mínimo de 1000 km para a versão nacional, isso transcende qualquer área de campo de testes no Brasil ( se bobear até no mundo).
O mais lógico seria o EB falar que o Strev foi adquirido para testes de fogueste, projetéis de artilharia e mísseis de curto alcance.
Mesmo com 300 km de alcance, o MT-300 ultrapassa qualque extensão territorial dos campos de provas no Brasil ( isso para não falar na densidade populacional).
(que todos sabem, não terá 300 km de alcance para a versão nacional).
Fonte: Vozes da minha cabeça
Pegue a entrevista do gerente do projeto e verá o quanto está sendo ridículo.
Um passo importante para nos podermos testar mísseis balísticos e de cruzeiro, como qualquer outro míssil terra-terra