Austin, Milley speak on Afghan war from Pentagon

A principal autoridade militar dos Estados Unidos disse aos legisladores na terça-feira (5) que o mundo está se tornando mais instável e “o potencial para um conflito internacional significativo está aumentando, não diminuindo”.

O chefe do Estado Maior dos EUA, general Mark Milley, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, compareceram ao Comitê de Serviços Armados da Câmara em seu primeiro depoimento perante o Congresso desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os dois líderes do Pentágono disseram que as ameaças da Rússia e da China continuam significativas, enquanto defendem a abordagem dos Estados Unidos à guerra e o fluxo de armas que os EUA estão enviando para a Ucrânia.

Milley disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia é “a maior ameaça à paz e segurança da Europa e talvez do mundo” em seus 42 anos servindo nas forças armadas dos EUA, mas acrescentou que é “animador” ver o mundo se reunir em torno da Ucrânia.

“A invasão russa da Ucrânia ameaça minar não apenas a paz e a estabilidade europeias, mas a paz e a estabilidade globais que meus pais e uma geração de americanos lutaram tanto para defender”, disse Milley.

“Estamos agora enfrentando duas potências globais: China e Rússia, cada uma com capacidades militares significativas, ambas pretendem mudar fundamentalmente as regras baseadas na ordem global atual”, acrescentou Milley. “Estamos entrando em um mundo que está se tornando mais instável e o potencial para um conflito internacional significativo está aumentando, não diminuindo”.

Os legisladores de ambas as partes se concentraram na audiência sobre as armas que estavam sendo fornecidas à Ucrânia, perguntando o que mais poderia ser feito, já que a Ucrânia continua pedindo recursos adicionais.

“Uma das maiores perguntas que teremos neste comitê é: ‘Como podemos fazer mais?’”, disse o presidente dos Serviços Armados da Câmara, Adam Smith, um democrata do estado de Washington, na audiência. “Como podemos ter certeza de que estamos fazendo absolutamente tudo o que podemos para ajudá-los?”.

O deputado Mike Rogers, do Alabama, o principal republicano do encontro, disse que apoiaria os EUA na criação de bases permanentes em países do leste da Otan, como a Polônia e os países bálticos, para deter a Rússia. Milley disse que apoiaria o estabelecimento de bases permanentes, mas acrescentou que achava que as forças dos EUA deveriam passar por elas para criar um impedimento sem incorrer nos custos de mudança de família, estabelecimento de escolas e outras medidas necessárias quando uma base permanente dos EUA é estabelecida no exterior.

“Acredito que muitos de nossos aliados europeus, especialmente aqueles como no Báltico, na Polônia, na Romênia ou em outros lugares, estão muito, muito dispostos a estabelecer bases permanentes”, disse Milley. “Eles vão construí-las, vão pagar por elas, etc, para nós circularmos em uma base rotativa. Então você tem o efeito da presença permanente de forças, mas os soldados, marinheiros, aviadores ou fuzileiros individuais reais não ficarão permanentemente estacionados lá por 2-3 anos”.

Austin disse que a Otan ainda está discutindo como deve reforçar sua presença permanente na Europa Oriental. “Se a Otan considerar apropriado mudar sua pegada, certamente faremos parte disso”, disse Austin.

Vários republicanos perguntaram a Milley e Austin se os EUA falharam em seus esforços para impedir o presidente russo, Vladimir Putin, de atacar a Ucrânia. Milley respondeu que não achava que Putin poderia ter sido dissuadido a menos que as forças americanas fossem enviadas da Ucrânia – um cenário que ele teria desaconselhado se tivesse sido proposto.

“Sinceramente, tirando o compromisso das forças militares dos EUA na Ucrânia propriamente dita, não tenho certeza se era possível detê-lo. Este tem sido um objetivo de longo prazo dele que remonta há anos”, disse Milley. “Acho que a ideia de dissuadir Putin de invadir a Ucrânia, dissuadindo-o pelos Estados Unidos, exigiria o comprometimento das forças militares dos EUA, e acho que isso arriscaria um conflito armado com a Rússia, o que eu certamente não teria aconselhado”.

Milley observou que as sanções “têm um histórico muito ruim de dissuasão de agressões”, mas disse que conseguiram impor custos significativos à Rússia por seu ataque.

“O objetivo das sanções é impor custos significativos caso ele invadisse, esses custos significativos, as sanções em combinação com os controles de exportação, estão pesando nas costas da economia russa enquanto falamos”, disse ele.

Austin acrescentou mais tarde que se os EUA “colocassem forças na Ucrânia para lutar contra Putin, isso seria uma história diferente”.

“Mas tomamos a decisão de que não faríamos isso e tomamos a decisão pelas razões certas, e eu apoio essas decisões”, disse Austin, acrescentando que não queria especular sobre o que os líderes chineses podem extrapolar em Taiwan o que está acontecendo na Ucrânia.

Milley defendeu a política dos militares dos EUA exigindo que as tropas recebam vacinas contra a Covid-19 em resposta a várias perguntas de republicanos questionando se os militares deveriam ser dispensados por se recusarem a ser vacinados quando os números de recrutamento do Exército diminuíram.

Milley observou que os membros do serviço precisam receber várias vacinas como parte do ingresso nas forças armadas, como uma vacina contra o antraz, e disse que a vacina contra a Covid-19 contribuiu para forçar a prontidão.

Em um momento acalorado, Austin entrou em uma discussão com o deputado Matt Gaetz depois que o republicano da Flórida acusou o Pentágono de estar muito focado em “estar conscientes em relação ao assunto” e não na defesa.

Austin acusou Gaetz de parecer “envergonhado por seu país” ao questionar a capacidade dos militares dos EUA, e os dois homens gritaram um contra o outro em vários pontos.

Gaetz acusou o Pentágono de “errar” ao prever que a Rússia invadiria a Ucrânia em poucos dias e que o Talibã não assumiria o controle do Afeganistão no ano passado. “Você ignorou totalmente esses apelos e talvez fôssemos melhores neles se a Universidade de Defesa Nacional realmente trabalhasse um pouco mais em estratégia e um pouco menos na consientização”, disse Gaetz.

“Já lhe ocorreu que a Rússia não invadiu a Ucrânia por causa do que fizemos e do que nossos aliados fizeram?”, perguntou Austin. “Você já pensou sobre isso?”.

FONTE:
CNN

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Rogério Loureiro Dhiério
Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

Eu acredito que se a China se aventurar em Taiwan neste momento, é bom fazer um último churras as pressas pq poderá ser o último da vida.
Ah e não esqueçam a cerveja gelada pq o mundo está a beira de um abismo.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

A China é uma potência econômica e militar, possuem nukes, se ela tentar invadir Taiwan não vai dar em “nada”, vão apenas criar sansões econômicas como estão fazendo com a Rússia, e detalhe, Taiwan é uma ilha, não será só avançar com blindados como os russos estão fazendo, ou tentando fazer, mas por outro lado, seria mais difícil chegar armamento para Taiwan como acontece na Ucrânia.
Taiwan tem que se armar até os dentes e não depender de ninguém, até porque, as potências hoje já não reconhecem ela como um país soberano, o que dirá depois de uma invasão chinesa, portanto, pode comer o seu churrasco tranquilo.

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Pode ter certeza que se a China tentar invadir Taiwan, primeiro ela tomará uma surra de Taiwan porque esta, apesar de inferioridade numérica, tem vetores mais modernos que vão impor baixas pesadas nas primeiras horas.
Uma vez em terra, diferentemente da Ucrânia, a US Navy vai responder contra forças chinesas em Taiwan, não tenha duvidas disso.

O cenário Taiwan não é o mesmo que Ucrânia. É completamente diferente por razões históricas no Pacifício e por razões industriais. Atacar Tawain é atacar o EUA e outras nações.

WSilva
WSilva
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Quase todas as armas de Taiwan são obsoletas, toda semana tem um caça da ilha caindo no mar ou pousando errado na pista. Os EUA vendem armas de 10, 15 anos atrás para a Ilha a preço de ouro e Taiwan aceita pois isso cria um certo vinculo com os EUA, se os EUA oferecer arco e flecha, a ilha aceita da mesma forma pois Taiwan é somente um peão com dinheiro.

Digo mais, quando a China colocar seus bombardeiros no espaço aéreo de Taiwan o governo progressista da ilha vai levantar bandeira branca sem lutar pois todo mundo já sabe que os DF 21 e DF 26 já estão apontados para Taiwan e para o mar do sul da China, não há como resistir ou chamar reforço, e também não haverá tempo para fugir como em 1949 ou agora na guerra da Ucrânia pois a ilha é cercado pelo mar e pelo PLA.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Quando eu dava o exemplo da Síria, que ambos EUA e Rússia estavam no mesmo TO e mesmo assim não se atacavam, tinha um pessoal que dizia que contra a Ucrânia seria diferente, diziam que a Ucrânia não era a Síria, bem, onde está essa diferença, onde estão as tropas americanas, onde estão os Abrams, Bradleys, Clanfs, Apaches, F-16, F-15, F-35, onde estão os Tomahawks, onde está a US Navy?

MASTRIT
MASTRIT
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Exatamente , é só pesquisar sobre os “incidentes de Taiwan ” em que a China levou pau em todas as vezes que tentou.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Taiwan da zebra, é estratégica demais pela TSMC, nukes por nukes “todo mundo” tem, a questão é quem tem coragem de usar primeiro, pode ter certeza de que uma invasão ali jogaria o mundo para a terceira guerra mundial!

Maurício.
Maurício.
Responder para  Carlos Gallani
2 anos atrás

Cite algum país relevante, não precisa nem ser uma potência que considera Taiwan como um país independente e soberano, só um país já está bom.
Os países não tem coragem ou culhões nem para considerarem Taiwan livre e soberana o que dirá começar uma terceira guerra mundial por ela.

MASTRIT
MASTRIT
Responder para  Carlos Gallani
2 anos atrás

EUA (anglo-saxões):já demonstrarão que não tem muita clemência quando for preciso…vide Nagasaki e Hirochima.

francisco
francisco
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

Vocês acham que os USA são um pais suicida e que vai se arriscar a ser destruído por causa de uma ilha, que sempre pertenceu a China?

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  francisco
2 anos atrás

Não é só uma ilha, é um dos maiores polos de tecnologia e produção de micro-chips do mundo. tem um alto valor estratégico.

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Isso mesmo taiwan é estratégico micro chip são mais importante que petróleo e gás no mundo atual

WSilva
WSilva
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

O que existe em Taiwan é apenas a fabricação de chips avançados, as máquinas que Taiwan usa para fabricar esses chips são de propriedade intelectual dos EUA e da Europa fabricadas pela empresa ASML, sem essas máquinas Taiwan não fabrica NENHUM chip abaixo de 7nm.

Eu já cansei de dizer isso aqui, mas as pessoas tem fetiche em ser enganadas por Craig Addison. rs

Além disso, países como EUA, Japão e Coreia do sul já estão se distanciando da dependência de fabricação desses chips e trazendo a produção para seus territórios.
Quem na verdade tá perdendo é Taiwan, a TSMC e o povo chinês da ilha que vai perder cada vez mais emprego e relevância.

Taiwan será reunificado cedo ou mais tarde pois conectado a segurança nacional da China, qualquer tentativa de separar Taiwan da China será um ato de guerra contra a China.

José Marinho
José Marinho
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Concordo consigo, e se duvidas havia, depois da invasão da Russia a Ucrania, quase todos os paises irao começar a inverter suas dependencias do exterior e começara a ter alguma produçao no seu pais.
A pandemia e depois a guerra veio trazer um novo rumo para o mundo

Zorann
Zorann
Responder para  Rogério Loureiro Dhiério
2 anos atrás

Não mesmo…

Os EUA não vão fazer nada além de impor sanções e tentar de alguma forma, enviar armamentos.

Só que é a China. Impor sanções talvez não funcione muito bem…. a economia americana e do ocidente afundam junto.

Ze das couve
Ze das couve
2 anos atrás

O último que apague a luz. Que geração de idiotas que nós temos comandando as nações.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
2 anos atrás

Óbvio que ele ia falar isso.Hipócrita

Mars
Responder para  Renato de Mello Machado
2 anos atrás

A última vez que não deram ouvidos aos americanos um certo país do leste europeu foi invadido…

WSilva
WSilva
2 anos atrás

Bobagem, os EUA vem invadindo, explorando e matando pessoas há mais de 30 anos e nada aconteceu na arena internacional.

Ontém Afeganistão, hoje Ucrânia, amanhã Taiwan e segue o jogo…

Mensageiro
Mensageiro
Responder para  WSilva
2 anos atrás

EUA não tomou vastos territórios pra si e teve como motivo terroristas que ameaçavam abertamente atacar. Como atacaram as torres gêmeas, uma declaração de guerra contra os EUA, ninguém da Ucrânia atacou o território russo pra Rússia revidar.

São contextos muito diferentes.

WSilva
WSilva
Responder para  Mensageiro
2 anos atrás

Texas, Novo México, Califórnia e Ilha de Diego Garcia estão gargalhando…

Radagast, O Castanho
Radagast, O Castanho
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Eu, honestamente, prefiro estudar a fauna da floresta escura mas, às vezes, uma boa estudada em direito internacional ajuda a não falar besteira.

Ah! sim… olhar os acontecimentos históricos com os olhos da época também e salutar.

Se não vc vai chamar de p&dófilo aquele se seu ancestral que no seculo XVI casou com uma novinha de 12 anos.

WSilva
WSilva
Responder para  Radagast, O Castanho
2 anos atrás

Acontecimentos recentes daqui 20, 50, 100 anos serão também acontecimentos(históricos) do passado.

Não se questiona o tempo, mas sim a ação, a ação dos EUA ontém e hoje é exatamente a mesma de outros países classificados como ”invasores, expansionistas etc”.

”Se não vc vai chamar de p&dófilo aquele se seu ancestral que no seculo XVI casou com uma novinha de 12 anos.”

Os EUA continuam casando com uma ou mais novinhas, mesmo depois de velho. rs

WSilva
WSilva
Responder para  WSilva
2 anos atrás

”Tu acha que eles vão deixar de jogar o mundo num inferno nuclear ? EUA farão de tudo para manter o status quo.”

Viver num mundo liderado somente pelos EUA não pode ser pior do que acabar com o planeta terra em caso de guerra nuclear para manter o status quo, desde que os EUA sumam do mapa junto…

Chegará um momento que os EUA terá que escolher, fim do mundo ou divisão de poder…

Curiango
Curiango
Responder para  WSilva
2 anos atrás

O blog está bichado. Eu negativo e ele positiva e vise verso

Maurício.
Maurício.
Responder para  Curiango
2 anos atrás

Curiango, o pessoal já explicou “mil vezes” porque isso acontece, e larga de mão de se preocupar com likes ou deslikes, dá a sua opinião e quem for contra é só argumentar.

PACRF
PACRF
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Um erro não justifica outro erro.

Curiango
Curiango
Responder para  PACRF
2 anos atrás

Ele deve ter se apaixonado por algum chinês e não foi correspondido por isso a birra

Curiango
Curiango
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Acabei de clicar positivando o comentário acima e
De negativo. Galã de ve ter vírus dos nortistas aqui no blog

Curiango
Curiango
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Seus imbecís tem nexo vcs negativarem o comentário acima verdadeiro cheio de evidências Hostoricas?

Sagaz
Sagaz
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Os dias atuais são assim.

Natal e páscoa não se pode falar de Deus, não se vê mais anjos, jesus nem nada relacionado nas decorações. Mas todo o mundo livre vive dos alicerces criados pelo cristianismo.

Reconhecer os benefícios que o EUA trouxeram em termos de prosperidade ao mundo é ser hipócrita, sendo que estas pessoas que falam essa asneira usufruem justamente desta prosperidade e principalmente da liberdade de falar.

É um sanatório geral, indivíduos sem valor, sem caráter e sem qualquer senso de raciocínio lógico defendendo tiranias e regimes autoritários.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Sagaz
2 anos atrás

Obrigado por ter lembrado essa maravilhosa música . Já coloquei aqui para ficar tocando. Quem sabe um dia na RPC existirá um Bluce Splingsteen chinês, liderando as classificas chinesas. Hoje não acho seria possível. O Partido faria desaparecer o sujeito em pouco tempo.

# o significado dessa música é o oposto do que você acredita .

BORN IN THE U.S.A.!!

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Sagaz
2 anos atrás

BORN IN THE USA.!!!

Tiago Gimenes
Tiago Gimenes
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Concordo, toda hora um apocalipse nuclear diferente, segue o jogo.

francisco
francisco
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Assim como eles não peitaram a Rússia, também não vão se arriscar contra a China. Eles tem muito mais a perder.
Duvido que se arrisquem a receber em Nova York um míssil atômica hipersônico.

MASTRIT
MASTRIT
Responder para  WSilva
2 anos atrás

País que coloca tropas na fronteira e fala que não vai ter invasão e invade é o “serto”…. incrível o nível de idiotice desse povo . Putino mafioso leva um “boi” que não sou eu dono de um arsenal nuclear …iria derreter Moskovia .

Elisandro
Elisandro
2 anos atrás

Interessante que ele ainda classifica a Rússia com uma grande potência militar, muito diferente das “análises” do pessoal que só faz torcida.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Elisandro
2 anos atrás

Os países continuam sendo grandes potências militares, independente das campanhas que façam. Seria como dizer que os EUA é fraco pq perdeu no Iraque e no Afeganistão, não tem lógica. Eu inclusive chamo os EUA de hiperpotência militar.

O que faz uma campanha ser um sucesso ou não, são as decisões estratégicas, operacionais e táticas dos comandantes militares de cada país… E isso pode ser um sucesso ou um fracasso independente do poderio do país. Quem imaginaria que a França e a Itália seriam o fiasco que foram na 2ªGM? Ninguém…

Rayan
Rayan
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Análise impecável.

As falhas (significativas, ressalto) das Forças Armadas Russas, principalmente nas duas primeiras semanas de conflito pouco significam em termos de esforço de guerra e capacidade de dissuasão.

Guerra é uma decisão política, com variáveis diversas e é a implosão das potências por fatores internos (muitas vezes influenciados por fatores externos, sem dúvida) que determina sua contenção para promover seus interesses.

A URSS se desmantelou por fatores internos inerentes aos problemas estruturais do seu sistema político e econômico, ainda que catalisados por fatores externos (desastrosa intervenção militar no Afeganistão em 1979, corrida armamentista com comprometimento de 75% do orçamento público em defesa, atraso tecnológico na revolução quaternária industrial, etc). Porém, se Iuri Andropov não tivesse escolhido Gorbachev nem o PCUS tivesse apostado na Perestroika e na Glasnost, se houvesse uma liderança ao estilo chinesa, a cadeia de eventos geraria maior durabilidade do império soviético.

Da mesma forma os EUA. Serão suas contradições internas que poderão um dia refrear suas ambições geopoliticas.

Querer na gritaria que a Rússia e a China se tornem militarmente nulas por causa de conflitos militares mal sucedidos seria incorrer no mesmo erro de se prever o colapso dos EUA após os fracassos geopoliticos no Iraque e no Afeganistão.

Boitatá
Boitatá
Responder para  Rayan
2 anos atrás

Muito bom

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Os americanos perderam no Iraque? Desde quando?

Nascimento
Nascimento
Responder para  Peter nine nine
2 anos atrás

O objetivo dos EUA era controlar as principais cidades e pontos estratégicos do Iraque, não só isso como também criar um governo aliado, democrático e que fizesse parte de sua esfera de influência. Não só saíram do Iraque como o governo atual permanente no Iraque não é esfera de inflluência dos EUA e a presença de tropas americanas no Iraque é extremamente irrelevante… O governo atual no Iraque é influenciado direta e indiretamente pelo Irã, Turquia e Síria, mas por último pelos EUA. A influência americana sobre o governo iraquiano foi se diluindo conforme o suporte militar americano diluia. Os insurgentes apenas esperaram a retirada das tropas para voltar a agir.

Se a Rússia derrubasse Kiev, dps criasse um governo fantoche, depois se retirasse e depois disso o governo ucraniano impusesse limites a permanência de forças russas na Ucrânia isso seria uma vitória?!? Óbvio que não, pois existe um abismo gigantesco entre os objetivos iniciais da invasão e os objetivos adquiridos após ela.

https://harpers.org/archive/2014/09/why-we-lost-in-iraq-and-afghanistan/

”Os objetos brilhantes da teoria da contrainsurgência acabaram entregando muito menos do que o esperado ou esperado. A contrainsurgência funciona se o país interventor demonstrar vontade de permanecer para sempre. Isso se aplica em colônias e anexações territoriais com o poder de supervisão em pleno controle. E mesmo assim, nem sempre funciona, como a França aprendeu na Indochina e depois na Argélia. Uma vez que fica claro que as forças externas não vão ficar além de uma determinada data, os guerrilheiros simplesmente recuam e esperam. Se os Estados Unidos tivessem tratado o Afeganistão e o Iraque desde o início como os futuros 51º e 52º estados, a teoria da contrainsurgência oferecia uma maneira de pacificá-los. Presos com autoridade incompleta sobre assuntos internos afegãos e iraquianos, governos anfitriões ineptos e relógios correndo, não poderíamos fazê-lo.”

https://newrepublic.com/article/155843/america-lost-iraq-war-cables-show-how

PACRF
PACRF
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Para obter sucesso em uma campanha militar, aspectos políticos também são relevantes. Não adiante invadir e derrubar um governo, como aconteceu no Iraque, por exemplo. É preciso ter alternativas políticas após os objetivos militares serem atingidos.

Rayan
Rayan
Responder para  PACRF
2 anos atrás

Você mencionou algo fundamental para a dominação de território.

Não bastam vitórias militares convencionais para que se estabeleça uma dominação em uma estratégia de invasão e ocupação.

Os EUA em todos os conflitos que deflagrou – Vietnã, Afeganistao, Iraque, obteve vitória militar convencional na imensa maioria dos teatros operacionais.

Da mesma forma a União Soviética no Afeganistão entre 1979-1989; a Rússia agora na Ucrânia (estudando todas as batalhas estabelecidas, quase 90% foram vitoriosas do ponto de vista militar convencional).

Porém sem a variável política, acompanhada de uma dominação social, institucional (através da instalação e consolidação de instituições -chave como órgãos encarregados de aplicação da lei fiéis) , redes locais de apoio e suporte, não se atinge estabilidade para se determinar uma vitória baseada na dominação e institucionalização dos interesses da potência ocupante.

Sem a variável política e seus desdobramentos sociais, institucionais, etc, não adianta ocupar e vencer a força invasora sem domínio do terreno e com estabilização de todos os fatores.

A derrota será gradual e custosa, com perdas insustentáveis para a busca dessa estabilidade e , por consequência, a decisão política será pela retirada das forças. Exatamente o que aconteceu no Iraque, Afeganistao com os EUA e agora com a Rússia nas regiões de Kiev e Sumy.

Por isso é muito complicado qualquer guerra baseada na dominação do oponente. Todo ciclo deve ser bem sucedido: invasão; destruição; ocupação; limpeza de área; negação de área; sustentação de rede de apoio local; instalação de estruturas legais submissas; finalmente, estabilidade.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  Elisandro
2 anos atrás

Se ele der risada do desempenho russo não precisa de verba não é mesmo?

Marcelo
Marcelo
Responder para  Elisandro
2 anos atrás

cOMO EU DISSE…MACACOS COM MICROMETROS ESSE PESSOAL DE “TORCIDAS”

Maurício.
Maurício.
2 anos atrás

“o potencial para um conflito internacional significativo está aumentando, não diminuindo”.

Confia…🤭

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Mas isso é verdade. Mas também é culpa do próprio país que ele serve. Olha o caso na guerra na Ucrânia, a diplomacia americana se não está ajudando no caso da Ucrânia está piorando.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Ocidental Frustrado
2 anos atrás

Bem, não vejo como piorando, os americanos fornecem armamento ou ajudam a fornecer e os ucrânianos combatem ou tentam combater os russos, que vença o que conseguir guerrear por mais tempo, eu considero todos farinha do mesmo saco, dois países onde a corrupção impera e são comandados por oligarcas.

Rayan
Rayan
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Concordo plenamente com sua análise sobre serem países dominados por oligarcas e corruptos.

Apenas me permita ressaltar que os EUA escalaram o conflito usando a Ucrânia em uma estratégia de proxy war, algo que a Rússia, Irã ou a China fizeram como estratégia geopolitica em conflitos nos quais os EUA foram os invasores.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Rayan
2 anos atrás

Rayan, mas eu não estou negando a guerra por procuração que OTAN/EUA estão fazendo, inclusive tem um sujeito que usa uns 10 nicks que me chama de putinzete…rsrsrs Mas, que se explodam (os governantes e soldados) Ucrânia, Rússia e OTAN/EUA.

Rayan
Rayan
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Sim, eu entendi teu posicionamento, apenas complementei o raciocínio mesmo, obrigado

Rayan
Rayan
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Tranquilo, eu entendi. Obrigado

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  Rayan
2 anos atrás

Você está doido!
A Ucrânia é uma nação, igual a gente, eles tem 44 milhões de habitantes e foram invadidos, eles não atacaram a Rússia em nenhum momento.
A Rússia é imperialista, sem fez uso da força para esmagar os mais fracos, por que você acha que existe a otan?
Os ucranianos querem se defender, igual nós faríamos, eles devem fazer isso. Cabe aos países democráticos e livres ajudá-los. O Brasil é comandado por marginais há décadas, por isso somos covardes e omissos.
Você só vai entender o que acontece na Ucrânia o dia que a Rússia fizer o mesmo aqui.
Entre no Twitter do rob lee, a quantidade de atrocidades feitas pelos russos.
Estão destruindo o lá de 44 milhões de pessoas, essas pessoas NUNCA atacaram a Rússia.
Cabe ao mundo livre ajudá-los!
Somente covardes se omitem, homem de verdade ajuda a Ucrânia, mete sanções na Rússia, desapropriação de bens de russos, embargos etc…
Por isso o brasil é essa piada de sempre, gente frouxa e covarde, meros torcedores.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Estranho você chamar os brasileiros ou o colega de covarde, vindo de um sujeito que não tem coragem nem de comentar com o próprio nome.

Rayan
Rayan
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Doido está você em não conseguir entender nem assimilar minimamente o conceito de proxy war a qual fiz menção e referência.

Pela enésima vez, explico que toda guerra é condenável do ponto de vista ético e moral. A paz universal é uma utopia humana.

No choque entre potências não há considerações de ordem sentimental ou ética. A história da civilização humana foi assim construída, principalmente pelo Ocidente e a partir de gueras e intervenções militares desencadeadas pelos EUA e potencias européias.

O Ocidente, principalmente através dos EUA , Polônia e o Reino Unido adotaram uma estratégia de escalada do conflito militar em detrimento de buscarem a desescalada por meios diplomáticos. E simplesmente porque são decisões de caráter geopolítico, assim como a decisão da Rússia de estabelecer sua geopolítica pela via militar.

O mundo não é esse dogma do Ocidente liberal perfeito e de regimes democráticos substanciais. As contradições dos sistemas políticos produzem instabilidades sociais crescentes em todos os países e geram forças conflitantes, com uma visão de mundo crítica do liberalismo político: os regimes políticos islâmicos sunitas e xiita (neste caso, Irã); a China autocrata com ascendência como superpotência; as potências globais com esferas de influência anti-Ocidente, como a Rússia; as potências regionais antagônicas aos EUA, como Irá e Turquia.

E cada intervenção baseada numa visão de mundo de “destino manifesto” no qual os EUA tentam justificar do ponto de vista “moral”, baseada na imposição de seus valores liberais específicos, cria reações globais antagônicas em cadeia. E para ocidentalistas , a simplificação do raciocínio se resume a gritar e vocalizar mais conflitos a serem liderados pelos EUA em uma cruzada do “bem”, gerando mais guerras, catástrofes humanitárias e novos líderes revanchistas como Putin.

Porém, como superpotência hegemônica, os EUA buscam a defesa de suas considerações geopoliticas e econômicas, construindo narrativas e influências. Porém outras potências farão o mesmo e nesse choque surgirão guerras e conflitos.

Na história da civilização humana exemplos assim são a regra. Não espere que o mundo seja monolítico em uma visão única de uma superpotência. Se assim o fosse, o Império Britânico seria eterno e inconteste até hoje.

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  Rayan
2 anos atrás

Quanta bobagem. Tanto discurso para não enxergar a verdade: russia invadiu a Ucrânia e está matando ucranianos. É apenas isso, não invente 1000 histórias.
Em vez de defender essa guerra, defender de forma indireta, deveríamos exigir ação por parte do governo brasileiro, ridículo apoiar a Rússia, moralmente errado.

Rayan
Rayan
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Olha o nível da sua resposta, despreparada e alheia a tudo que comentei.

Achar que com base no que fundamentei eu defendo a guerra ou é problema de cognição ou incapacidade básica de semantica.

Antes o mundo fosse simplório e as estruturas de poder das grandes potências fossem conduzidas em prol da paz universal.

Bobagem é tua notória incapacidade de analise ao ponto de que não vale qualquer estudo ou consideração. Para você são 1000 histórias e ponto final.

Brandão
Brandão
Responder para  Material arquivo
2 anos atrás

Sei de dois marginais que nos governaram ultimamente, um ladão de 9 dedos e uma anta dentuça.
Nivelar seu próprio povo por baixo e rotular de covarde e omisso é muito descaramento…dar uma de Maria vai com as outras e esquecer nossos próprios problemas pra agradar outras nações e interesses seja lá de quem for é idiotice!
Se você se considera covarde problema seu, eu e muitos outros aqui não o são, “Homem de verdade ajuda a Ucrânia…” homem de verdade primeiro tenta resolver os problemas de sua própria casa pra depois ajudar seja lá quem for.

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Então pra mim você está vivendo em um outro mundo que não o que eu habito.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Ocidental Frustrado
2 anos atrás

Ocidental Frustado, eu acho que entendi o seu comentário, você disse que está piorando porque os americanos fornecendo armamento a guerra se estenderá por mais tempo, consequentemente mais civis inocentes morrerão né? Acho que é isso que você quis dizer em piorar.
Mas, infelizmente guerra é isso, e a Ucrânia tem o direito de tentar se defender, e nesse chumbo trocado, quem paga a conta é a população, eu acho que essas sucatas como os t-72 que a Ucrânia vai receber não adiantarão de nada, mas o direito de lutar eles tem.

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Não é isso.

É isso que eu to falando: “o potencial para um conflito internacional está aumentando, não diminuindo“…

E isso vai além da guerra da Ucrânia. Muito além.

Lana alves
Lana alves
2 anos atrás

Gostei do final do texto.
Putin tentou de todas as formas recuperar a Ucrânia, nada deu certo, a Ucrânia ele não conseguiu. A última opção foi a guerra, para isso inventou várias desculpas, desde Otan na fronteira russa (uma mentira) até armas biológicas (igual os EUA fizeram no Iraque). Para os russos seria embaraçoso dizer abertamente: estamos invadindo a Ucrânia porque sabemos que perdemos para sempre.
Segundo fontes, a Rússia tem o plano de invasão desde final de 2017, ou seja antes do zelensky ser presidente. Na época a Rússia já financiava terroristas dentro da Ucrânia para desestabilizar aquele país, inclusive o grupo terrorista Wagner.
Essa guerra é uma invasão da Rússia, uma escolha dela, não é culpa dos outros e os fundamentos dos russos são mentirosos, basta ver a quantidade de mentiras ditas por vladimir putin e Sergey lavrov.
A Ucrânia não deu 1 tiro na Rússia; foi invadida mesmo assim.
Depois disso tudo, quero ver Putin ir no cemitério enterrar os 15 mil russos assassinados. O machão/malandro tem um medo de morrer, vive naquele Palácio, as filhas com 2 ou 3 nomes diferentes. Para chegar perto é necessário 5 testes de covid (basta perguntar para o nosso bandidinho MOR do EB, Bolsonaro).

Maurício.
Maurício.
2 anos atrás

“Austin acrescentou mais tarde que se os EUA colocassem forças na Ucrânia para lutar contra Putin, isso seria uma história diferente”.

Mas acontece que em uma guerra não existe o “SE” ou você faz ou você não faz, o resto é história.

“Mas tomamos a decisão de que não faríamos isso e tomamos a decisão pelas razões certas, e eu apoio essas decisões”

Eu queria que o Brasil tivesse umas 100 dessas “razões certas” umas poderiam estar armando uns submarinos…😂

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
2 anos atrás

O estabelecimento de bases permanentes no leste da Europa em países da OTAN é tudo o que a China queria, um maior engajamento americano na Europa significa um menor engajamento americano na Ásia. E esse argumento do Milley me cheira a solicitação de mais orçamento.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Ocidental Frustrado
2 anos atrás

Sobre essas bases permanentes, eu lembro que a Rússia supostamente começaria a usar uma pista na Venezuela e um pessoal aqui na trilogia deu chilique, uns diaziam que os EUA mandarim a pista pelos ares, uns diziam que aqui era quintal dos EUA e que não era lugar de russos e chineses, uns até em “Doutrina Monroe” falaram, e o mais engraçado é que esse mesmo pessoal que queria que os americanos atacassem a Venezuela agora são contra a guerra na Ucrânia…

Rayan
Rayan
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Há dificuldade da maioria compreender a geopolitica e as relações internacionais nos aspectos históricos, militares e metodológicos.

Não compreendem que no chamado “choque de potências” não cabe consideração de bom/mau, culpado/inocente. Não há carga valorativa nas considerações geopoliticas, assim como na Ciência Política.

Dessa incompreensão resulta essa histeria virtual, parcialidade infantil e incapacidade de debate com respeito e argumentos objetivos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Rayan
2 anos atrás

Isso seria verdade se não houvessem outras questões a ter em conta.
Sou da opinião que a grande fraqueza desse tipo de pensamento, e dominante nos meio militares, é não ter em conta as questões sociais/políticas. E a força de certos valores como o patriotismo, na sua forma mais abrangente.
Como no exemplo da Ucrânia. Existe o Bom e o Mau, com claras consequências na moral e no apoio externo.
Por algum motivo a maioria dos militares davam como certa uma vitória rápida da Rússia.

Muitas vezes, numa guerra, 2+2 não é 4. Pode ser 5 ou 2, dependendo de muitas outras questões. E a moral é uma delas e uma das mais importantes.

Vivemos num estado de direitos/deveres e de valores. E, cada vez mais, são forças dominantes na forma como se constrói uma nação, subalternando outras questões mais clássicas como os recursos naturais ou militares.

Muitas vezes a imparcialidade beneficia os regimes mais brutais. Será possível analisar o regime Nazi sem ter em conta as suas atrocidades? É possível mas terá alguma validade para descrever a situação?
Podemos chegar ao ponto em que passamos a comentar somente números, estatísticas ou algo parecido.
Na minha opinião pior do que ser parcial, é ser incoerente. Aí sim, os valores deixam de ser importantes.
A imparcialidade é sobrevalorizada…

Rayan
Rayan
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Tudo que você falou é pertinente no âmbito das discussões do Direito Internacional, da Filosofia e da Ética como campos do conhecimento. E é relevante, lógico, porém em outro âmbito de analise e discussão.

Porém o objeto metodológico da geopolitica e das relações internacionais é mais focado na realpolitik e nos fatores reais de poder pelos Estados.

Infelizmente para a para a geopolitica a Convenção de Haia ou de Genebra nada significam como objeto de estudo, assim como na ciência política (teoria realista das estruturas de poder).

Neste contexto, por exemplo, a análise objetiva da atuação , por exemplo, da Wermacht na Segunda Guerra Mundial tem relevância no estudo historiografia o, apesar de ter sido a força militar da Alemanha Nazista.

Isso que eu tentei explicar.

Rayan
Rayan
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

E valorizo ter trazido seu argumento com equilíbrio e respeito, ao contrário de outros, que não sabem debater com serenidade e embasamento.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Hcosta, eu não lembro do seu posicionamento sobre a Rússia usar ou não a tal pista na Venezuela, mas você concorda que os americanos deveriam mandar a tal pista pelos ares e que aqui é quintal americano e que Rússia e China não são bem vindos?

Hcosta
Hcosta
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Tendo em conta que existem mais de 700 bases dos EUA no estrangeiro, uma da Rússia na Venezuela teria pouca importância militar, no cenário global, apesar de ser muito relevante em termos políticos regionais, o que mudaria? Se durante estes anos todos de Chavismo, os EUA não atacaram…
E com submarinos nucleares, ICBM’s, etc… Uma base deste tipo é cada vez menos relevante…

Mas talvez teria algo semelhante ao efeito Trump. Que outros países, para além dos EUA, acordassem e começassem a dar mais importância à política internacional, diplomacia e às Forças Armadas.
E algo semelhante com uma base em África.
E, em ambos os casos, o Brasil deveria ser uma voz determinante nestas questões…

Mas dito isto, muitas vezes a opção militar é sobrevalorizada, principalmente sobre as questões económicas e diplomáticas. Há outras opções muito mais poderosas do que a opção militar.
E isto sem saber qual seria o resultado de um ataque à Venezuela. Poderia unir a população em torno do “governo”.

Por mim, que façam as bases que quiserem. Pior do que está, não deve ficar.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Hcosta, você contextualizou todo um cenário, já deixou claro que não se importa com a Rússia usar a tal pista, mas você concorda ou discorda que os americanos deveriam atacar a pista e queria saber a sua opinião se você concorda que aqui é quintal dos EUA.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

É o quintal dos EUA, isto porque a China e a Rússia têm pouca influência nesta região ao contrário do que acontece na Europa. E por falta de comparência ou de coordenação dos países da região.
Ser um aliado é diferente de ser um vassalo. É reconhecer e dar importância às ambições e necessidades desse aliado. E não sei se isso acontece na América do Sul.
Sem haver algum contra poder, diferente de ter um inimigo, não existe um equilíbrio de forças.
Se os EUA poderiam atacar e saírem impunes, sim, é possível.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Então você concorda que aqui é quintal dos americanos e concorda que os americanos poderiam atacar a tal pista…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Poder, podem, se devem é outra questão…
Seria a pista uma ameaça relevante ao ponto de um ataque?
E um ataque cirúrgico é diferente de uma guerra total, se quiser comparar com a Ucrânia.

Uma base Russa de grande dimensão seria o suficiente para justificar uma invasão dos EUA? E para convencer a opinião pública?
Duvido muito… Muito a perder e pouco a ganhar.
Se fosse nos anos 50 ou 60, talvez…

Os EUA já estão a ficarem cansados de serem polícias do Mundo. Que a China comece a fazer alguma coisa e a gastar algum dinheiro nestes países. Mas parece que, mesmos os seus aliados, o Afeganistão e a Coreia do Norte passam por crises alimentares. Ainda falta muito para a China ter a mesma relevância e capacidade dos EUA na diplomacia global. E não sei se querem.

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Eu não posso comentar sobre isso de modo incisivo, eu sou novo aqui no blog. Mas se esses mesmos que hoje condenam a Rússia invadindo a Ucrânia e ao mesmo tempo defendiam a invasão dos EUA na Venezuela são todos hipócritas.

Fabricio Lustosa
Fabricio Lustosa
2 anos atrás

Obrigado pelo comentário. Só um adendo, nesse trecho da fala desse senhor: “(…) China e Rússia, cada uma com capacidades militares significativas, ambas pretendem mudar fundamentalmente as regras baseadas na ordem global atual (…)”. Quase duas décadas de uma hegemonia desse país sem ser contestada, criou ilusões na cabeça de muitos (muitos brasileiros inclusive) que o poder dos EUA é imbatível e inquestionável, que o domínio desse país ditou e controla a chamada ordem global atual que ele se refere. Evidentemente que as coisas não ficariam para sempre assim. Outros países, e isso curiosamente é difícil de entender para alguns brasileiros, buscam seus interesses econômicos, militares e etc, que fatalmente colidem com esse país que desfrutou de tantos anos de hegemonia inconteste. Basicamente, e em um português bem claro, os EUA deitou e rolou enquanto a Rússia estava capenga e governada por um bêbado que mal se aguentava em pé, e enquanto a China ainda engatinhava “a passos largos” em seu crescimento e consolidação para ser um estado forte, coeso e próspero. A Europa atual está inundada de imigrantes africanos e do Oriente Médio, fato que devido a diversos fatores trará muitos encargos negativos a curto médio e longo prazo, adicionando a isso o tanto de idosos na Europa e a baixa taxa de natalidade, é um continente velho e adoecido em todos os sentidos. E o tempo passa, e a realidade não é um filme de Hollywood. Para a tristeza de alguns.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
2 anos atrás

Agora a galera do chapeu de alumínio vai ao delírio, “Estamos agora enfrentando duas potências globais: China e Rússia, cada uma com capacidades militares significativas” e com armas hipersônicas em estado da arte.
Deve ser terrível saber que estão perdendo a hegemonia. Z.

Segio
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Ou talvez tenha um outro significado:
 “Estamos agora enfrentando duas potências globais: China e Rússia, cada uma com capacidades militares significativas” e com armas hipersônicas em estado da arte.”

“Por esse motivo, precisamos de mais verbas, sem o congresso ficar criticando ou vetando” 😎 

Z.jpg
Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Segio
2 anos atrás

““Por esse motivo, precisamos de mais verbas, sem o congresso ficar criticando ou vetando”

Exatamente o que eu imaginei. Parece, cheira e indica solicitação de mais orçamento.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Segio
2 anos atrás

Quem duvida.

Henrique
Henrique
2 anos atrás

Enquanto o Trump administrou a Rússia essa turma da “conscientização” em poucos meses deixou que o conflito explodisse por conta de interesse comercial no gás.
Estão há tempos empurrando a Rússia para a China fomentando ainda mais o sentimento “nacionalista” russo que empodera as decisões do líder russo.
Essa guerra poderia ter sido evitada se as figuras ditas “líderes” ocidentais não brincassem de geopolítica.

Rayan
Rayan
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Excelente analise.

Mensageiro
Mensageiro
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Trump berrou contra a Coreia do Norte e hoje ela é uma potência nuclear completa. De nada adianta um presidente que da chiliques.

Biden avisou incessantemente que a Rússia iria invadir a Ucrânia e ninguém dava moral. O cara acertou e está ganhando uma guerra sem usar soldados americanos. Tuchê!

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Mensageiro
2 anos atrás

Meu caro, a Coreia do Norte detonou o seu primeiro artefato durante a administração do Bush filho e se consolidou como potência nuclear durante a administração Obama, então não tente jogar essa bomba(com o perdão do trocadilho) no colo do Trump.

Luis
Luis
Responder para  Mensageiro
2 anos atrás

Sim, ele usa a sua mais poderosa arma, uma caneta!

MASTRIT
MASTRIT
Responder para  Mensageiro
2 anos atrás

Kkkkkk essa “tuche ” foi massa kkkkk

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Trump também tinha interesse na desarticulação do gás russo na Europa, sancionou o Nord Stream 2 e teve intensas brigas com a Merkel por conta disso, no final ele estava certo. Vale lembrar que as primeiras entregas de Javelins para a Ucrânia foram ainda em 2018, ainda no governo Trump, mas nada que fizesse escalar ao estado atual das coisas, na realidade, não chegou nem próximo disso ocorrer.

Em uma declaração recente ele disse mais ou menos assim: “No governo Bush, a Rússia invadiu a Geórgia. No governo Obama, a Rússia anexou a Crimeia. No governo Biden, a Rússia invadiu a Ucrânia. Sob o meu governo, a Rússia nunca invadiu ninguém.” Eu concordo totalmente com essa declaração dele.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Ocidental Frustrado
2 anos atrás

Também o mandato durou metade dos dois anteriores.

E a Rússia não invadiria se Trump fosse presidente? E por outro lado também não se retiraram desses territórios durante o seu mandato.

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Vocês tentam criar um espantalho em cada comentário aqui que não tem absolutamente nada a ver com o que foi mencionado.

Vamos lá.

“Também o mandato durou metade dos dois anteriores.”

Isso muda alguma coisa da afirmação dele?

Se sim, por favor, faça as suas devidas considerações.

Se a resposta for não, assunto encerrado.

“E a Rússia não invadiria se Trump fosse presidente?”

Eu afirmei alguma coisa nesse sentido?

Você deve ter alguma deficiência em interpretar texto, porque isso não é possível fazer uma pergunta dessas.

Olha o que eu afirmei:

“Vale lembrar que as primeiras entregas de Javelins para a Ucrânia foram ainda em 2018, ainda no governo Trump, mas nada que fizesse escalar ao estado atual das coisas, na realidade, não chegou nem próximo disso ocorrer.”

Tu acha que a situação começou a escalar ainda no governo Trump(2017-2020) ou em 2021, o primeiro ano de governo Biden?

Tu pode colocar a pandemia como causa da situação não ter escalado no governo Trump ou qualquer outro motivo secundário, mas é fato que não houve escalada no governo Trump com relação a Rússia, mesmo no 4º e último ano de presidência do governo anterior.

A Rússia poderia ter invadido em 2022 se Trump estivesse no governo?

É uma possibilidade, mas bastante improvável tendo em vista a relação do governo Trump com o governo russo até 2020.

“E por outro lado também não se retiraram desses territórios durante o seu mandato.”

Queria que ele fizesse o quê?

Nos conte como seria sua abordagem para a Rússia se retirar dos territórios ocupados se você fosse o presidente dos EUA.

Aliás, a situação atual demonstra cabalmente que essa administração não conseguiu fazer com que os russos se retirassem, pelo contrário, não apenas os territórios não foram devolvidos, como também foram ampliados. Estou curioso para você demonstrar como seria sua abordagem a obrigar os russos a devolver os territórios que ocupou em 2014.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Ocidental Frustrado
2 anos atrás

Tenha calma.
Mas se quiser ir para realidades alternativas, eu também posso ir.
O senhor sabe lá o que aconteceria?

E acredito que não mudaria nada em relação à guerra. Talvez a Ucrânia já estivesse nas mãos dos Russos. Até chegou ao ponto de fazer chantagem com o Presidente da Ucrânia em troca de apoio.
E realmente tenho dificuldade em interpretar o seu texto. Diga lá como Trump, que nem sabia onde ficava a Coreia do Norte, iria evitar esta situação?
E havia necessidade de escalar o conflito quando Putin tinha Trump como aliado/marioneta? Por algum motivo Putin gastou muito dinheiro na eleição de Trump.
Alguém que não fez nada para resolver a situação agora insinua que não haveria guerra…
É como a solução que ele tinha para diminuir os casos de COVID, façam menos testes..
Se acredita no que Trump diz, problema seu. Mas tenha cuidado, lixivia não cura COVID…

Ocidental Frustrado
Ocidental Frustrado
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

E havia necessidade de escalar o conflito quando Putin tinha Trump como aliado/marioneta? Por algum motivo Putin gastou muito dinheiro na eleição de Trump.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Falo mais nada.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Ocidental Frustrado
2 anos atrás

Se o senhor sabe mais do que o Procurador Especial encarregado pelo caso…

Pablo Maroka
Pablo Maroka
2 anos atrás

Caramba ótimo artigo.

Queria ver o video da parte da treta kkkk

Segio
Responder para  Pablo Maroka
2 anos atrás
Mgtow
Mgtow
2 anos atrás

Os EUA perderam o protagonismo. E estão tensionando para que ocorra um conflito em escala global.
Só que saiba de uma coisa, o seu solo será fortemente impactado dessa vez.
O caráter dessa nação é abjeto.
O ano era 2020, todos os países em busca de suprimentos médicos para enfrentar o desconhecido vírus. Nações como Rússia e China correndo para encontrar uma vacina e os EUA o que faziam? Sequestrava cargas com mascaras e insumos de outros países .
Não sou pró russo, não sou pró chines. Sou pró Brasil!
Mas serei favorável a qualquer país que bata de frente com esse câncer.

Material arquivo
Material arquivo
Responder para  Mgtow
2 anos atrás

Ah gênio. Tudo culpa dos EUA. Criticar o putin nada ne…no Brasil o posto mija no cachorro.

Mgtow
Mgtow
2 anos atrás

Espero que liberem meu comentário.
Grato

Kornet
Kornet
2 anos atrás

Quem mais tá jogando gasolina mega aditivada são os EUA e i cara vem falar em ameaça à paz,cinismo da zorra.
E claro o principal objetivo dos americanos era substituir o fornecedor de gás para a Europa,sai os russos com seu gás barato e entramos nós com o nosso bem mais caro,os mais pobres na europa vão sofrer pela ganância contumaz dos DEMOniocratas.
Let’s go Brandon!

Nilo
Nilo
2 anos atrás

“…. nossos aliados europeus, especialmente aqueles como no Báltico, na Polônia, na Romênia …” deixou de ser Alemanha ou França, para ser aliados especiais, Polônia e Rpmenia, EUA precisa de lacaios não de parceiros.
 “…ameaças da Rússia e da China continuam significativas..querem mudar a ordem mundial…”, a Rússia que reclama anos de ser ignorada pelos EUA quanto a sua segurança e China o pais elevado a potência pelas mãos americanas, o que demonstra decadas de lideranças americanas fracas, debéis.
“…“A invasão russa da Ucrânia ameaça minar não apenas a paz e a estabilidade europeias,…” a paz já foi rompida, e a estabilidade, digo, continuem a fazer embargos economicos e vcs levarão a Alemanha a beira do caos social.
“Já lhe ocorreu que a Rússia não invadiu a Ucrânia por causa do que fizemos e do que nossos aliados fizeram?” A culpa é dos Aliaddos?
Abriram o balcão das lamurias rsrsr
Um discurso mais cretino e enganador
Esse discurso é reflexo não do conflito militar na Urânia, mas dos embargos econômico ((a verdadeira batalha) que terão resultados a longo prazo devastadores, sobre privilégios antes intocáveis.
EUA ainda continuará sendo uma grande potência, mais não estará mais sozinha ganhará novos parceiros mesmo status.

Marcos10
Marcos10
2 anos atrás

Primeiro: numa eventual invasão da China, o mundo vai se dividir em dois. A China vai exportar para quem? Rússia, Coreia do Norte? Talvez Brasil?
Segundo: a economia Russa tá afundando. Até que ponto a Rússia continuará pagando jornalistas e apoiadores?

Pablo Maroka
Pablo Maroka
2 anos atrás

Só chamar a ucrania que tudo isso para de funcionar

Heinz Guderian
Heinz Guderian
2 anos atrás

“certamente venceriam”
Sim,claro. Até porque os americanos, francês, ingleses iam ficar só esperando serem exterminados… Eles não devolveriam o ataque…
Sai da bolha!

Segio
2 anos atrás

E porque desse espanto????????
É o secretario de defesa AMERICANO, dando seu depoimento no congresso AMERICANO, sobre interesses AMERICANOS, então você queria escutar o que????
Se fosse o ministro de segurança da russia, em um depoimento no conselho da federação, você acha que iria escutar o que? Cada um com sua visão a partir de seu pais em relação ao mundo.

Johan
Johan
Responder para  Segio
2 anos atrás

Fala em liberdade de expressão e manda o cara ficar quieto?! Meio contraditório isso…

Segio
Responder para  Johan
2 anos atrás

Lembra daquele velho ditado “Faça o que eu digomas não faça o que eu faço”. ?
É mais ou menos isso….hahahaha

Hcosta
Hcosta
Responder para  Segio
2 anos atrás

O seu problema é que quando a Rússia faz o mesmo…
Aí já é outra coisa…

Segio
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Significado de Déspota
adjetivo Que chefia, dirige ou governa de modo completamente autoritário; tirano, autoritário, antidemocrático. Que é capaz de exercer sua autoridade de modo opressor; despótico. Que se comporta de maneira tirânica para obter o poder completo; tirano.

Precisava chamar o Hcosta de Putin?????

Hcosta
Hcosta
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Não. É criticar os outros e fazer a mesma coisa que critica. A diferença é quem faz e não o ato em si.

Não é isso que faz? Os EUA invadem países e recebem muitas críticas, e muito bem, quando a causa não é justa. E já deve ter feito dezenas de comentários sobre isso, apesar de se “esquecer” de alguns pormenores.
Agora temos a Rússia numa situação que, do meu ponto de vista, é tão má ou pior.

“Olha aquele que é ladrão, prende ele para ser eu a roubar…”
Neste caso, Olha aquele que invade países, prende ele para ser eu a invadir…

Dois pesos e duas medidas?

Sagaz
Sagaz
Responder para  Segio
2 anos atrás

Deve ser um sustentado pelos pais mimado. Não tem condições de ter uma opinião contrária que dá chilique.

Segio
Responder para  Sagaz
2 anos atrás

Amon, para uma pessoa como você ( nada contra), que glorifica tanto a china e russia nas suas postagens; você deveria dar menos ênfase para o “seu direito de opinião pessoal”. Esse tipo de direito, não existe nos governos que você tanto enaltece.Entao, não xingue o Sagaz. Esta meio contraditório seu comportamento.

Segio
Responder para  Segio
2 anos atrás

Relaxa, respeito sua liberdade de expressão. Afinal, não estamos na Russia, não é mesmo? rs
Só achei estranho seu modo de se expressar, com uma coisa tão obvia, mas com tanta dramatização. Se você preocupa tanto com likes, vou dar um a você, valew!

737-800RJ
737-800RJ
2 anos atrás

Sim, claro, China e Rússia venceriam uma guerra contra a OTAN com um pé nas costas. Por isso que estamos vendo há um mês a Rússia suando mais do que gordinho na esteira tentando dar conta de um país do tamanho de Minas Gerais. Só de blindados perdidos já passa de 1000!, entre carros de combate (452), IFVs (454), AFVs (283) e APCs (89). Guerra não é Super Trunfo e nem jogo de computador! Todos podem ser derrotados; ninguém é invencível.
Sobre a fonte: só são contabilizadas as perdas comprovadas com foto.

Fonte:
https://www.oryxspioenkop.com/2022/02/attack-on-europe-documenting-equipment.html?m=1

Artur
Artur
Responder para  737-800RJ
2 anos atrás

No aspecto nuclear ninguém venceria. The end of the world.

Nilo
Nilo
Responder para  737-800RJ
2 anos atrás

“…..exigiria o comprometimento das forças militares dos EUA, e acho que isso arriscaria um conflito armado com a Rússia, o que eu certamente não teria aconselhado”.
Sim, está correto, está parte do texto inclusive está em negrito. É um recado aos cabeça quente que existe um limite para essa ajuda, é a explicação do porque não manda a cavalaria solicitada pelo Kelensky, Quando ele diz “deixamos de fazer” é uma “mea culpa”.
Citando Macron: “esse conflito vai demorar para acabar”, se Macro está correto é porque a Rússia sabia dos riscos envolvidos, vai manter a pressão também ao Ocidente, provoca-los a manter um embargo que em muito irá prejudica-los principalmente a Alemanha, força econômica da Europa, em um mundo globalizado, com todas as facilidades de produtos baratos que a China fornece aos EUA e o gás barato da Rússia para Europa, a Rússia irá contrabalançar perdas com seu comércio com China, se vai ficar mais dependente neste momento de confrontos é um preço a pagar para um país que não ameaça sua existência.

Radagast, O Castanho
Radagast, O Castanho
Responder para  737-800RJ
2 anos atrás

Di novo? e o maluco sou eu.

Só para constar, eu conheço umas baratas russas que vivem infernizando os soldados nos silos de mísseis e bases militares e elas já me disseram que os misseis nucleares russos não tem manutenção faz varias gerações de baratas.

Será que misseis nesse estado dariam conta do recado? Como não sou barata não quero saber.

André Bueno
André Bueno
2 anos atrás

Países não têm amigos, países têm, interesses, certo? A medida que os interesses de uma determinada nação crescem, esses, obviamente, entram em conflito com os interesses de outras nações. Não há heróis ou mocinhos. Todos querem abocanhar o mercado.

Lana alves
Lana alves
Responder para  André Bueno
2 anos atrás

Eu discordo dessa frase: países não tem amigos. Acho esse pensamento péssimo para a estabilidade estratégica de um país. Vejo muito brasileiro nos sites repetindo isso, algo que me faz ficar desconfiado dessa frase.
O exemplo mais nítido disso foi o bolsonaro puxando saco dos EUA de trump (não conseguiu nada) e agora atacando EUA, França e Canadá (sem julgar mérito). Essa bipolaridade estratégica enfraqueceu o Brasil. Deveríamos ter boa relação com o país X, não com o presidente X, presidentes mudam, país ficam.

André Bueno
André Bueno
Responder para  Lana alves
2 anos atrás

Prezada Lana, um país pode e deve ter boas relações como os demais. Eu pouco ou nada entendo de relações internacionais mas é razoável dizer que, simplificadamente, os países baseiam suas relações em comércio, política e a parte militar. Partindo disso, quando uma ou mais dessas esferas de um país se sobrepõe a essas mesmas esferas de outro país e essa sobreposição gera atrito, isso significa que interesses foram “atacados”. Daí a frase. nenhum país mantém relação com outro para sorrir e dar tapinha nas costas.

Grifon Eagle
Grifon Eagle
2 anos atrás

Uma escalada mundial de guerra não está descartada!

Gustavo
2 anos atrás

Os colegas comentaristas falam como se a invasão de Taiwan fosse simples, como se pudesse ser feita da noite para o dia, mas como a invasão russa da Ucrânia mostra que mesmo uma invasão por terra e ar não fácil de ser executada.
A Rússia para reunir pessoal e equipamento levou quase um ano e mesmo assim não foi o suficiente, visto que está com dificuldades para alcançar seus objetivos.
Partindo do pressuposto de que o governo chinês não deseje destruir completamente a infraestrutura da ilha, uma invasão de Taiwan provavelmente demandaria uma operação anfibia do tamanho ou maior que a operação de desembarque do Dia D da Operação Overlord.
E a marinha chinesa ainda não deve ser capaz de controlar o estreito entre o continente e a ilha de modo que uma operação desse tipo possa ser bem-sucedida.

Zezão
Zezão
2 anos atrás

“Estamos agora enfrentando duas potências globais: China e Rússia, cada uma com capacidades militares significativas, ambas pretendem mudar fundamentalmente as regras baseadas na ordem global atual”
(Gen. Mark Milley)

Não adianta nada a Rússia ter capacidade militar significativa se seus generais são incompetentes.

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Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Talvez Milley (o conselheiro Acácio do dia) devesse instalar um telefone vermelho no seu escritório, só por precaução, já que Biden pode esquecer onde o dele está.
Quem tomaria parte num conflito mundial? Os sem pólvora ou os atômicos? Os pés-rapados economicamente inviáveis ou os que cinicamente enriquecem com a guerra? E, sobretudo, por quê haveria um conflito mundial? Por causa da Ucrânia, da Coréia do Sul, de Taiwan, da Etiópia, da Síria, …
Eu sou a favor dos valentões nucleares se estapearem com uma troca somando 500 Megatons; o mundo não vai acabar, só eles e seu modo de vida, o resto vai continuar. Entre setembro de 1961 e dezembro de 1962 (antes da proibição de testes nucleares atmosféricos), durante dezesseis meses, foram detonados 244 Megatons em testes atmosféricos. Vai, perde o medo e lance a bomba, garoto.

Radagast, O Castanho
Radagast, O Castanho
2 anos atrás

E eu que sou o louco.