5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL) realiza preparação para exercício conjunto com tropa do Exército dos EUA

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Exercício de adestramento Aratu V

Três Corações (MG) – O 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL) realiza, desde o dia 12 de março, o exercício de adestramento Aratu V. A atividade, que se estenderá até o dia 20 de março, é realizada na área do Campo de Instrução General Moacyr Araújo Lopes (CIGMAL), da Escola de Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações (MG), e nos municípios de São Bento Abade (MG) e de Luminárias (MG).

Conduzida sob a orientação do Comando de Operações Terrestres (COTER) e da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), a preparação tem por finalidade aprimorar técnicas, táticas e procedimentos da Companhia CORE, que participará do exercício internacional combinado CORE 22 (com tropas do Exército do EUA) no Joint Readiness Training Center (JRTC), um centro de treinamento e preparação conjunta com sede em Fort Polk, Lousiana (EUA).

O Exercício Aratu V está focado nas ações dos pelotões e grupos de combate, desde o planejamento e emissão de ordens até a tomada de decisão, frente a situações fortuitas. No período, estão sendo executadas, em sistema de rodízio, ações típicas das tropas aeromóveis, tais como: assalto aeromóvel, infiltração, patrulha de longo alcance, reconhecimento, ataque e defesa de localidade, evacuação de feridos, entre outras.

Na fase final, será executado o exercício de tiro real de fração, de alta complexidade, visando verificar a efetividade das frações no cumprimento de uma missão de combate, com o uso de munição real em ambiente controlado. Todo rodízio de ações conta com o olhar atento dos observadores e controladores dos Centros de Adestramento Sul e Leste (CA-SUL e CA-LESTE), que verificam todos os procedimentos operacionais realizados pela tropa.

O uso de equipamentos com tecnologia de ponta, como o dispositivo de simulação de engajamento tático, que possui georreferenciamento, permite o acompanhamento em tempo real das ações e a elaboração de estatísticas acerca do desempenho da tropa adestrada. Os diversos sensores acoplados no equipamento individual e no armamento dos militares da força adestrada, bem como da tropa que simula uma força oponente, conferem maior realismo à atividade, uma vez que os disparos realizados emitem um feixe de laser capaz de produzir baixas ou ferimentos, caso estejam no alcance de utilização do armamento considerado e na pontaria correta.

CORE
A Companhia CORE, um acrônimo da expressão “Combined Operation and Rotation Exercises”, é composta por militares do 5º e do 6º Batalhão de Infantaria Leve, do 20º Grupo de Artilharia de Campanha (20º GAC), da 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve (12ª Cia E Cmb L), do 1º Esquadrão de Cavalaria Leve (1º Esqd C L) e da 12ª Companhia de Comunicações Leve (12ª Cia Com L). Participam do exercício, ainda, o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), o 22º Batalhão Logístico Leve (22º B Log L) e a Companhia de Comando da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel).

FONTE: Exército Brasileiro

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Jaime Silva
Jaime Silva
2 anos atrás

Pessoal, afinal, este fuzil “rústico” do exército tem um desempenho aceitável?
Há planos de fazer aprimoramentos, ou o desenvolvimento está encerrado?

Bille
Bille
Responder para  Jaime Silva
2 anos atrás

Buenas.
Pra quem teve oportunidade de utilizá-lo, ele nasceu obsoleto. Um novo com alma de velho.
Plataforma AR tá aí disponível. Da pra fazer coisa melhor.

Airton
Airton
Responder para  Jaime Silva
2 anos atrás

Foi só mais um projeto de funilaria nova como irão fazer com o cascavel tbm.

Foi só para manter mais um general no comando de uma estatal.

A imbel se deixar de existir ninguém sente falta, não será por falta de indústria nacional… tem aí a Taurus fazendo AR em vários modelos e exportando… é que a imbel é privada, não dá cabide de emprego, então os generais não compraram nada dela.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Airton
2 anos atrás

Tá falando uma asneira bem grande.
A IMBEL é mantida, pq faz muito mais q fuzil, dominando todos os escalões de sua manutenção.
A IMBEL faz munição, propelente, explosivos etc etc.
Tudo isso com uma capacidade gigantesca.

Guacamole
Guacamole
Responder para  Jaime Silva
2 anos atrás

Não sou especialista em armas apesar de crescer em volta delas (pai era policial instrutor de tiro. Quem fazia a limpeza das mesmas era eu enquanto ele me ensinava sobre elas).

Ao que parece, a arma tem vários erros de projetos uma vez que pegaram o antigo MD 97, adaptaram um ferrolho rotativo e polímero nela e chamaram de novo.

Já notou o quão esquisito é a empunhadura do IA2? É porque o ângulo da empunhadura é o mesmo da antiga FN FAL que era uma arma mais longa. Como a empunhadura não mudou de ângulo, fica aquela coisa esquisita onde o soldado tem uma coronha que parece ser longa demais para a arma. Na verdade, se a coronha fosse mais curta, pioraria ainda mais para o soldado uma vez que o pulso ficaria em um rotação desconfortável.

Também já vi no Youtube gente reclamando que há partes especificas da arma (caixa da culatra) em que não existe parafusos para unir uma parte a outra e que ela simplesmente encaixa. Sem esses parafusos, a começa a balançar uma vez que o polímero fica maleavel quando posto sob stress de tiro.

Também, trilho Picatinny não é inteiriço, o quer faz com que miras fiquem perdendo o zero quando o soldado atira.

Por fim, vi outro vídeo, de um careca que fica feliz demais de atirar com qualquer coisa e que não importa a arma que ele pegue, é sempre boa, dá arma soltando fumaça depois de apenas 30 tiros.

Ainda pôs uma legenda dizendo que “em situação de combate, o soldado deve se abrigar e que por isso, a arma esfriaria naturalmente”. Ele por outro lado, a cada 1 ou 2 carregadores, jogava a arma em um latão cheio de água antes de seguir atirando.

Obviamente eu não estava no estande de tiro, mas tenho quase certeza de que sei o porque dá fumaça e não, não é assim que deveria acontecer. Aquilo foi novamente, erro de projeto.

O cano do IA2 com certeza não é do tipo “flutuante livre”. O cano deve estar tocando em alguma parte do polímero. Assim que o soldado atira em sequencia, o cano aquece, e, tocando no polímero, o queima, soltando aquela fumaça.

Enfim, esses são meus 2 centavos sobre o assunto. Espero não ofender ninguém.

Edição: erros de concordância.

Zé zinho
Zé zinho
2 anos atrás

Pois é…Pico do Gavião , os UFOs de São Tomé e 3 Corações podem dar adeus aos alunos da ESA.