U.S. Marines and Georgian Army Soldiers Conduct Operation Northern Lion II, Part II

U.S. Marines no Afeganistão

Chegaram, viram e venceram, e agora os americanos dominam o mundo como nenhuma nação o tinha conseguido fazer. Mas serão os Estados Unidos realmente o império romano do século XXI? Em caso afirmativo, estarão no apogeu ou na decadência?

Por Jonathan Freedland – 14 de Outubro de 2002

A palavra na ordem do dia é Império. À medida que os EUA se encaminham para a guerra, não há outro termo que reflicta tão bem a dimensão do seu poder e a escala da sua ambição. A “única superpotência” é uma expressão rigorosa, mas peca estranhamente por modéstia. “Hiperpotência” é a palavra do agrado dos franceses. Os académicos preferem falar de “hegemonia”. Mas não há dúvidas de que “Império” é a grande palavra, a rainha das designações geopolíticas – e, de súbito, vemos que foi esse o nome que a América adoptou.

É sabido que os inimigos dos EUA já agitam os punhos contra o seu “imperialismo” desde há décadas: fazem-no outra vez agora, quando Washington leva a cabo uma “guerra global contra o terror” e se lança numa campanha para “mudar o regime” num país estrangeiro e soberano. O que é novo e surpreendente é que a noção de Império Americano se tenha tornado subitamente num tema de debate no interior dos próprios EUA. E não apenas entre os liberais “eurófilos”, mas atravessando todo o espectro político, da esquerda à direita.

Recentemente, por exemplo, um dissidente liberal como Gore Vidal, que intitulou a sua última colecção de ensaios como “EUA, o Último Império”, encontrou um aliado no colunista conservador Charles Krauthammer. Disse este, no início deste ano, ao “New York Times”: “As pessoas estão a começar a ganhar coragem para pronunciar a palavra Império”. E argumenta que é tempo de os americanos enfrentarem a realidade, e estarem à altura das suas responsabilidades como os indisputados senhores do mundo. “O facto é que nenhum outro país foi alguma vez na História do Mundo tão dominante cultural, económica, tecnológica e militarmente desde o Império Romano”.

Acelerada pelo debate pós-onze de Setembro sobre o papel da América no Mundo, a ideia dos EUA como a Roma do século XXI está a ganhar terreno na consciência do país.

O “New York Review of Books” ilustrou um artigo recente sobre o poder americano com um desenho de George Bush vestido como um centurião romano, incluindo o escudo e a lança. A estação de rádio WBUR, de Boston, intitulou uma emissão especial sobre o poder dos EUA como Pax Americana. Tom Wolfe escreveu que a América é “hoje, o maior poder da Terra, tão omnipotente como… Roma no tempo de Júlio César”.

Mas será a comparação legítima? Serão os americanos os novos romanos? Ao realizar um documentário sobre o tema nos últimos meses, coloquei a questão a um grupo de pessoas particularmente bem colocadas para o saberem. Não de especialistas em estratégia de defesa ou política externa americanas, mas dos principais historiadores britânicos do mundo antigo. E eles, que conhecem Roma intimamente, estão, sem excepções, abismados com as semelhanças entre o Império de hoje e o Império daquela altura.

A mais óbvia é o esmagador poderio militar. Roma era a superpotência da sua época, apresentando um exército com o melhor treino, o maior orçamento e o mais sofisticado equipamento que o mundo tinha visto até então. Mais ninguém sequer se lhes aproximava. Os EUA são igualmente dominantes – o seu orçamento de defesa será em breve maior que os gastos militares dos nove países que vêm a seguir, todos juntos. Isso permite aos EUA colocar as suas forças em praticamente qualquer ponto do planeta à velocidade da luz. Se a isto acrescentarmos a liderança tecnológica global, os EUA emergem como uma potência sem rival.

Há, obviamente, uma grande diferença. Exceptuando os casos sui generis de Puerto Rico ou Guam, os EUA não têm, formalmente, colónias, da forma como os romanos as tiveram. Não há nenhum cônsul ou vice-rei americano a governar terras distantes.

Mas essa diferença entre a antiga Roma e a moderna Washington talvez seja menos significativa do que parece à primeira vista. Afinal de contas, não se pode dizer que a América não tenha feito bastantes conquistas e colonizações. Só que tendemos a não o ver dessa maneira. Para alguns historiadores, a fundação da América e o seu avanço para o Oeste, no século XIX, não foram menos um exercício de construção de império do que o foi o avanço de Roma pela conquista do Mediterrâneo. Enquanto Julio César conquistou os gauleses – gabando-se de ter exterminado um milhão deles – os pioneiros americanos combateram os Cherokees, os Iroquois e os Sioux.

“Desde o tempo em que os primeiros colonos chegaram à Virgínia, vindos da Inglaterra, e começaram a avançar para o Oeste, que esta é uma nação imperial, uma nação conquistadora”, diz Paul Kennedy, autor de “Apogeu e Queda das Grandes Potências”.

A verdade é que os EUA têm bases militares em mais de 40 países por todo o mundo – que lhe dão, na prática, o mesmo poder de acção de que gozariam se de facto governassem esses países (quando os EUA atacaram os talibã, no Outono passado, puderam deslocar navios de guerra desde a Grã-Bretanha, Japão, Alemanha, Sul de Espanha e Itália: os barcos já lá estavam).

Segundo Chalmers Johnson, autor de “Contra-ataque: os Custos e as Consequências do Império Americano”, estas bases militares americanas, que se contam pelas centenas por todo o mundo, são a versão actual das colónias imperiais de antigamente. Washington bem pode referir-se a elas como “postos avançados”, diz Johnson, mas colónias são colónias. Se considerarmos esta definição, não há praticamente nenhum lugar no mundo que esteja fora do alcance americano. Os dados do Pentágono mostram que há uma presença militar americana, pequena ou grande, em 132 dos 190 países-membros das Nações Unidas.

Portanto a América pode bem ser mais romana do que nos apercebemos, com guarnições em cada esquina do globo. Mas as semelhanças apenas começam aqui. O próprio conceito americano de Império é essencialmente romano. É como se os romanos tivessem editado um manual de como criar e gerir um império e agora os americanos o estivessem a seguir religiosamente.

Lição número um do livro de instruções romano para o sucesso imperial: não basta ter uma grande força militar. É preciso que o resto do mundo conheça essa força – e a tema. Os romanos usavam as técnicas de propaganda do seu tempo – jogos de gladiadores no coliseu – para mostrar ao mundo como eram duros. Hoje, a cobertura televisiva 24 horas por dia das operações militares americanas – incluindo vídeos que mostram bombas inteligentes a atingir os seus alvos – ou os filmes de Hollywood cumprem a mesma função. Que é dizer ao mundo: este império é demasiado poderoso para ser vencido.

Os EUA aprenderam uma segunda lição com Roma, que é a importância fulcral da tecnologia. No caso dos romanos, foram as famosas estradas que permitiram ao império mover as suas tropas e recursos a velocidades estonteantes – recordes que não seriam ultrapassados nos mil anos seguintes. É um exemplo perfeito de como uma das forças do império tende a alimentar outra: uma inovação de engenharia originalmente concebida para uso militar acabou por impulsionar Roma comercialmente.

Hoje, essas estradas encontram os seus equivalentes na super-auto-estrada da informação: a internet também começou por ser um instrumento militar, concebido pelo Departamento de Defesa dos EUA e agora é o cerne do comércio americano. No processo, está a fazer do inglês o latim dos nossos dias – a língua falada por todo o Globo. O que os EUA estão a provar já os romanos sabiam: uma vez que um império se torne líder mundial numa determinada esfera, rapidamente dominará em todas as outras.

Mas o que os EUA foram aprender aos seus antecessores não foram apenas dicas específicas. Foi também o próprio conceito fundamental de Império. Roma compreendeu que, se é para durar, um poder mundial tem de pôr em prática tanto um imperialismo “duro”, ganhando guerras, invadindo países, como um imperialismo “suave” – os truques políticos e culturais que servem não para conquistar o poder mas para conservá-lo.

As maiores conquistas de Roma não estavam na ponta da lança mas no seu poder de seduzir os povos conquistados. Como observou Tacitus na Bretanha, os nativos pareciam apreciar togas, banhos e aquecimento central, não se apercebendo de que se tratava precisamente dos símbolos da sua “escravatura”.

Hoje em dia, os EUA oferecem ao mundo um igualmente coerente “pacote” cultural, um cabaz de bens que permanece reconfortantemente uniforme, seja onde for que se esteja. Já não são togas nem jogos de gladiadores, mas Starbucks, Coca-cola, McDonalds e Disney, tudo pago no equivalente contemporâneo da moeda romana, a divisa global do século XXI, o dólar.

Quando o processo funciona, nem é preciso recorrer à força. É possível governar por controlo remoto, usando estados-clientes amigos. Esta é a técnica favorita dos EUA contemporâneos: quem precisa de colónias quando se tem o xá no Irão ou Pinochet no Chile para fazer o serviço por nós? Mas até isto os romanos descobriram primeiro. Governaram por procuração sempre que puderam. Muitos dos governantes-fantoches pró-romanos das colónias eram autóctones educados em Roma. Exactamente da mesma forma como as escolas privadas de elite em Washington estão cheias de reis árabes pró-ocidentais, presidentes sul-americanos ou futuros líderes africanos. Também Roma pegou nos herdeiros das principais famílias dos países conquistados, levando-os para a capital do Império para os preparar para a vida como governantes, no interesse de Roma.

Da mesma forma como, por exemplo, Togidubnus, o líder bretão educado em Roma lutou contra as insurreições anti-romanas no Sussex, há dois mil anos, também agora Hosni Mubarak e Pervez Musharraf mantiveram o sentimento anti-americano sob controlo no Egipto e no Paquistão.

Não é que funcionasse sempre. As rebeliões contra o império eram uma constante, com os bárbaros a exercerem uma pressão permanente nas fronteiras. Vários documentos sugerem que estes rebeldes não eram sempre fundamentalmente anti-romanos. O que eles queriam, simplesmente, era partilhar os privilégios e a riqueza do estilo de vida romano. Se isto nos soa algo familiar, que dizer de isto: vários dos inimigos que se sublevaram contra Roma terão sido homens previamente treinados pelo Império para o servir, como aliados. Será preciso mencionarmos os nomes de Saddam Hussein, antigo protegido dos EUA? Ou Osama Bin Laden, que foi treinado pela CIA?

Roma até teve o seu 11 de Setembro. Na década de 80 a.C., o rei helenístico Mitríades apelou aos seus seguidores para que matassem todos os cidadãos romanos da região, designando um dia especial para o fazerem. O apelo foi atendido – 80 mil romanos foram mortos em várias comunidades locais, por toda a Grécia.

“Os romanos ficaram incrivelmente chocados com isto”, diz o especialista em História Antiga Jeremy Paterson, da Universidade de Newcastle. “Foi um pouco como os depoimentos que lemos em muitos jornais americanos após o 11 de Setembro: ‘Por que razão somos tão odiados?’

“Também internamente, nos EUA, muitos fenómenos pareceriam familiares aos romanos. A mitificação do seu passado, por exemplo. A representação dos pais fundadores Washington e Jefferson como titãs heróicos, a lenda dos patriotas americanos lançando pela borda fora os pacotes de chá em Boston, em 1766, a Guerra da Independência, tudo isso é muito romano. Também esse império sentiu a necessidade de criar um passado mítico, protagonizado por heróis. Para eles foi Eneias e a fundação de Roma, mas o objectivo era o mesmo: mostrar que o nascimento da grande nação não foi um acidente, mas a manifestação do destino.

A América partilha com Roma, também, a convicção de que tem uma missão sancionada pela divindade. Augusto declarou-se filho de um deus, erguendo uma estátua ao seu pai adoptivo, Júlio César, num pódio ao lado de Marte e Vénus. A nota de dólar americano tem inscrita a frase “In God We Trust” (confiamos em Deus), e os políticos americanos gostam sempre de terminar os seus discursos com um “God Bless America” (Deus abençoe a América).

Até mesmo esse traço mais moderno da sociedade americana, a sua diversidade étnica, faria um romano transportado para os EUA de hoje sentir-se em casa. A sua sociedade era consideravelmente diversificada, incluindo pessoas de todo o mundo – e até prometendo aos novos imigrantes a possibilidade de ascenderem até ao topo da escala social (desde que pertencessem às famílias certas).

E enquanto a América ainda não teve um Presidente não-branco, Roma teve um imperador do Norte de África, Septimius Severus. Segundo a classisista Emma Dench, Roma teve também a sua versão das identidades “com hífen”. Como os italo-americanos ou os irlando-americanos de hoje, aos cidadãos romanos era permitido usarem um “cognome”. Tratava-se de um nome extra para atestar da sua herança greco-romana, ou bitânico-romana: Tiberius Claudios Togidubnus.

Há, evidentemente, algumas grandes diferenças entre os dois impérios, a começar pela imagem que têm de si próprios. Os romanos identificavam-se com o estatuto de senhores do mundo, mas poucos americanos estão dispostos a assumir o seu próprio imperialismo. Na verdade, muitos negá-lo-iam. Mas isso pode ter a ver com o mito fundador americano, uma vez que a América foi fundada como uma rebelião contra um império, em nome da liberdade e do auto-governo. Habituados a ver-se como nação rebelde, formada por gente escorraçada, não é fácil aos americanos aceitar o actual papel de patrão.

Um último factor faz os americanos temer a comparação com Roma: esse império entrou em declínio e queda. Os historiadores dizem que isso acontece a todos os impérios. São entidades dinâmicas, que seguem sempre um percurso comum, do início, até ao meio e ao fim.

“O que a América terá de considerar nos próximos 10 ou 15 anos”, diz o classicista de Cambridge Christopher Kelly, “é qual é a dimensão óptima para um império não territorial, quão intervencionista deve ser fora das suas fronteiras, que grau de controlo quer exercer, quão directamente, quão através das elites locais? Estas eram questões que preocupavam os responsáveis no Império Romano”.

Os anti-americanos gostam de acreditar que uma operação no Iraque pode ser a prova de que os EUA estão a sucumbir à tentação que levou Roma à perdição: megalomania. Mas pode também acontecer que os EUA estejam simplesmente a entrar no que foi a segunda fase da história imperial romana, quando começaram a sentir-se frustrados com o controlo indirecto através de aliados e decidiram começar a exercê-lo directamente. Qual será o caso? Estarão os EUA no termo da sua expedição imperial, ou no início da sua mais ambiciosa viagem? Só os historiadores do futuro o poderão dizer.

FONTE: publico.pt / The Guardian

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Pablo Maroka
Pablo Maroka
2 anos atrás

O presidente atual se ofereceu para aumentar a presença no brasil.

Nilo
Nilo
Responder para  Pablo Maroka
2 anos atrás

Ofereceu Biden na campanha 20 bi dolares, para preservação da Amazônia, seja isso o que for, é bom lembrar como eles preservam o meio ambiente do território Américano, como não achou guarita pela sua causa, partiu para a ameaça.
Para vc que não entendeu o que é (assista a aula):

  • Genocída do Bem;
  • Chapel de Alumínio;
  • Como abraçar uma velha ogiva nuclear russa e sair vivo.

Assista a aula – Comandante Robinson:
https://www.youtube.com/watch?v=xEVKYHrWW3Y

Abel
Abel
Responder para  Nilo
2 anos atrás

E um saco esse cara , e robson o tal Rogério, gostam de likes apenas,.Youtubers. vivem atrás da tal esquerda e até o causa operária nanico para gerar mais likes e público.

Nilo
Nilo
Responder para  Abel
2 anos atrás

congratulações Abel, o mundo é complicado, infelismente não é preto ou branco e 9 ou noventa.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Abel
2 anos atrás

eles chamam os dois lados, só vai a esquerd@, além do Mais ele podia ir na onda da Rússia Malvadona e ganhar milhares de views com as familias ucranianas arrasadas pela guerra, eu não concordo com tudo que ele diz, mas é sempre bom ver opiniões diferentes, os EUA tá se acabando que os próprios acharam que com fim da URSS o mundo ia ser deles para sempre, a China ia aceitar ser só uma fábrica e mandar de volta o lucro para os EUA e a Europa, até 2008 a China quase não dava pitaco na Ordem Vigente, a Marinha deles nem de águas de verdes era, como o Farinazzo disse, o mundo não dá voltas, ele capota. e pra lembrar o Próprio se Diz de Direit@ até nas manifestações de 7 de setembro foi apoiar o Bolo de Milho

Antoniokings
Antoniokings
2 anos atrás

A receita é antiga e infalível.
Gasta demais com armas, perde predominância econômica.
É o velho dilema: Canhões ou manteiga?
Foi assim com Roma, com a Espanha, com a URSS e agora com os EUA.
A China engatou uma quinta, uma sexta e deu tchau para os americanos.

Henrique
Henrique
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Tá ligado que Roma só caiu por conta da corrupção sistêmica e Terraplanismos Econômicos (tipo diminuir a pureza da própria moeda e criar inflação) né…. Não foi por dilema de manteiga o canhões ou invasões barbaras

Nilo
Nilo
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Imperios caem quando mostram fraquezas nas sua posições;
Juan Guaidó: de presidente autoproclamado a cordeiro que pode ser sacrificado pelo império.

gauidor.jpg
Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Será que diminuir a pureza da própria moeda antigamente não seria equivalente a imprimir 3 trilhões de dólares em apenas um ano?
E ainda por cima ter uma dívida para 30 trilhões de dólares?
Guardadas as devidas proporções das épocas históricas, é claro.

Henrique
Henrique
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

é por ai… qualquer pais que começa a fazer esses devaneios econômicos ou criar mais burocracia estatal ta indo pro abismo (isso inclui o país da sexta marcha ai)

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

aí eu tenho que concordar kkkkk soma isso a sancionar Rússia, inflação de 7 por cento e subindo, com FED não sabendo se para a festa ou terminar ela pra salvar o país de um caos econômico

Ze das Couve
Ze das Couve
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

A Rússia optou pelos canhões na Ucrânia. Vai faltar manteiga em Moscou.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Ze das Couve
2 anos atrás

Que nada.
A Ucrânia é uma grande produtora.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Ze das Couve
2 anos atrás

vai faltar manteiga em Moscou e gasolina barata nos EUA, Trump vai voltar.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

A China não deu Tchau pra ninguém, Tá cercada por Coreia do Sul e Japão, sem falar que o Vietnã tá vindo aí pra ser uma economia gigante, a Malásia tá se firmando como umas das maiores do mundo Também, a China nunca vai ser o que os EUA foram, nem os EUA nunca chegou ao que o UK foi, o mundo vai ser multipolar Xings, Chines, Europeu e Americano vão ter que aturar muita coisa.

WSilva
WSilva
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

”A China não deu Tchau pra ninguém, Tá cercada por Coreia do Sul e Japão, sem falar que o Vietnã tá vindo aí pra ser uma economia gigante”

Coreias, Japão e Vietnã que estão cercados pela China, esses na verdade foram estados vassalos/tributários da China no passado, influenciados pela China.

Não há como penar em Ásia sem a China ser a potência dominante.

”o mundo vai ser multipolar Xings, Chines, Europeu e Americano vão ter que aturar muita coisa.”

Nessa aqui você tem razão, o mundo multipolar é a melhor opção.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  WSilva
2 anos atrás

a China que tá cercada, não tem nada demais que ela possa dar esse países que eu citei, uma economia forte? eles tem e a China precisa deles, qualidade de vida? eles já tem, dinheiro? eles já são ou estão se tornando ricos, além de que uma guerra com esse países seria a ruína da China.

WSilva
WSilva
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

Uma guerra contra a China seria o fim o do mundo como conhecemos.

A China não chegou até aqui para brincar.

Japão e Coreia do sul são pequenos para a China, por isso a China sustenta a Coreia do Norte, que sozinha já dá conta dos dois com suas armas nucleares.

O mundo precisa de uma China em ordem, sem caos, assim como Rússia e EUA, esses 3 países não podem cair no caos.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
2 anos atrás

No ano de artigo(2002) não havia ninguém que pudesse ao menos arranhar o poderio e domínio norte americano e nem imaginavam que poderia haver. Já se passaram quase vinte anos, muita água rolou debaixo da ponte e hoje pode-se até com um alto grau de certeza, afirmar que há sim quem possa não só arranhar, mas também olhar pelo mesmo binóculos que os EUA observam o mundo… e esse país se chama China.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Vinicius Momesso
2 anos atrás

Prezado Vinicius

Em quase todos os indicadores econômicos, a China já ultrapassou os EUA.
Resta apenas o PIB nominal, que, como sabemos, é extramente prejudicado pois o yuan é propositalmente depreciado pelos chineses.
Um exemplo do avanço chinês.
Há alguns anos, a Exxon (Esso) era, disparada a maior empresa do Mundo.
Hoje, a SINOPEC é duas vezes maior que ela.
E olhe que a Exxon se uniu com a MobilOil que era uma das cinco maiores.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Vinicius Momesso
2 anos atrás

Outro exemplo.
A GM foi durante décadas a maior empresa do Mundo.
Hoje é a 49ª no ranking.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Onde quer chegar?
A Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, etc…As maiores empresas do mundo são na sua maioria Americanas.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Onde quero chegar?
No fato de que as maiores empresas americanas hoje são: supermercados, varejista online, rede de farmácias e plano de saúde.
Ou seja, a produção física e sua rede de suprimentos está toda indo para a China.
Além de que a China já é a que possui a maior quantidade de empresas entre as 500 maiores do Mundo.
É pouco ou vc quer mais?

epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2020/08/pela-1-vez-china-supera-eua-na-lista-de-maiores-empresas-do-mundo-em-faturamento.html

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Não foi isso que escreveu…
As maiores empresas do Mundo são de que País?
E quantas empresas Chinesas estão no Top 100?

Abrande essa vontade de comparar a China com os EUA. Ainda falta algum tempo para a China ter os níveis de desenvolvimento do que os EUA.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Não tem questionamento.
Das 10 ou mais empresas americanas, nenhuma produz um parafuso.
Isso se vc for considerar a Apple como montadora de smartphones e que produz alguma coisa.
E só.
É a realidade.
E tanto é verdade que essa fórmula de concentrar a produção foi benéfica para a China e prejudicial para os EUA que ela está em ascensão e os EUA em queda.
Não sou que estou dizendo.
Estamos todos assistindo.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

A China só podia estar em ascensão, nos anos 80, os engarrafamentos em Pekim, eram de bicicletas.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  rui mendes
2 anos atrás

Sim.
O nome disso é potencial.
O potencial econômico da China é muito maior que o americano.

Alecs
Alecs
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Lockheed Martin, Boeing, Northrop Grumman, Raytheon, General Dynamics… Essas fabricam quase tudo em território americano. Mas Tonho da Lua, volta pra novela que você faz mais sucesso.
1 Rublo russo igual a 0,053 Real brasileiro

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Alecs
2 anos atrás

Prezado.
Em faturamento, a AVIC da China já ultrapassou a Boeing.
E olhe que cerca de 1/3 das encomendas da Boeing são de empresas chinesas.
Se os chineses cancelarem, já era!

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

com seus Hardwares sendo feitos na China, teu Iphone é made in China, mas não sou como Xings que acredita que os EUA vai desaparecer, mas que a coisa tá feia tá, a não ser que a Industria 4.0 salve os EUA.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

E tal como no Império Romano os lucros do comércio iam todos parar a Roma…

carcara_br
carcara_br
Responder para  Vinicius Momesso
2 anos atrás

Essa guerra é resultado de uma interação complexa entre as forças americanas e seus aliados, forças chinesas, russas e de países que correm por fora como a Índia. Agora, ver a China como uma potência em igualdade com os americanos é uma bobagem estimulada pela própria propaganda “ocidental”.

Luís
Luís
2 anos atrás

Pelos perversos efeitos causados por uma simples atitudes como as canetadas do Biden, parece que ainda vai demorar muito pra perder a hegemonia. Vejam o resultado sobre a economia da Russia. Quem mais tem uma caneta poderosa como esta?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Luís
2 anos atrás

Chora Luís.
Já tínhamos avisado que isso ia ocorrer.
E mais uma vez, os americanos dão a nota triste.
Será o Império que menos tempo durou na História.
Nos livros de História teremos o Capítulo V- Estados Unidos – O Império que durou menos de 100 anos.
Quer um alento?
Durou mais que 3º Reich.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Luís
2 anos atrás

Acho que o erro esta em achar que a Rússia iria rivalizar a hegemonia americana, nunca que ela teria capacidade econômica de fazer isso. Essa análise é feita no longo prazo. As previsões não veem os EUA com a mesma superioridade econômica frente aos seus adversários geopolíticos daqui a 20-30 anos… China e Índia vão crescer muito economicamente. Os analistas dizem que os EUA vai se manter até 2050/2060 com superioridade militar frente a qualquer adversário (não mais supremacia, importante frisar), mas não mais na superioridade econômica.

Eu vejo os EUA num status superior ao Russo. A Rússia é, segundo os grandes estudiosos de RI, a maior superpotência militar regional do mundo, pois tem capacidade de projetar poder sobre suas esferas de influência próximas do seu território e com uma economia muito menor. Já os EUA será uma superpotência militar global, com capacidade de projeção global, mas provavelmente na 3ª ou 2ª posição em termos de economia.

O problema é a longo prazo, a Rússia não terá capacidade de substituir e nem repor tudo o que herdou da URSS, e os EUA também não terá capacidade de honrar todos os seus compromissos de encomendas militares, logo vejo, a longo prazo, um encolhimento militar de ambos os países, entretanto isso vai variar conforme cada um invista no PIB, se os EUA e Rússia aumentarem essa porcentagem, provavelmente vão conseguir alongar um pouco mais esse prazo.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

A tendência é os EUA ficarem cada vez menos influentes até chegar a um ponto onde terá que dividir esse poder de influencia com outras nações. O preço a ser pago por que ostenta ter esse posto é o de ser “refém de si mesmo”

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Vinicius Momesso
2 anos atrás

Prezado Vinícius.
Esse é o tipo de situação que o ‘inimigo’ impõe ao outro.
Não é uma concessão.
Veja o exemplo do recente acordo bilionário entre a China e a Argentina.
Quem poderia imaginar que os chineses fossem entrar na assim na A.L. , o tal do quintal dos EUA?
E está sendo assim no Brasil, Chile, Peru e etc.
E os EUA não têm condições de se opor a isso simplesmente por falta de condições.

Marcos10
Marcos10
2 anos atrás

O Império Romano durou mil anos. E Roma não era a Itália, era a própria cidade de Roma, da então Roma.

WSilva
WSilva
Responder para  Marcos10
2 anos atrás

O auge durou menos de 500 anos.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  WSilva
2 anos atrás

E se estendeu para o Império Romano do Oriente, potência máxima de sua época.
Tão poderoso que sua queda significou a mudança da Idade Média para a Idade Moderna.
A queda dos EUA não vão significar nada, apenas mais um evento histórico.

Marcos10
Marcos10
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Dado o tamanho do Império teve de ser desdobrado em dois, tendo o Império Romano do Oriente resistido até os anos de 1500.

Luis
Luis
Responder para  Marcos10
2 anos atrás

Existiu até 1453

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Mais de qualquer outro imperio.

A monarquia romana ou período régio surge no 753 a.c.
A poderosa República Romana ( justamente a fase e periodo que mais inspirou e fascinou os pais fundadores dos EUA) começa no 509 a.C
O IMPÉRIO propriamente dito – se bem que do ponto de vista geopolítico, pelas capacidades, extensão, influência, poder e hegemonia, a República já era a um império de facto- começa no 27 a.c. e seu declínio ocidental
vai de 395 até o 476.
A parte oriental do império sobreviverá até o 1453 .

Bem mais que 500 anos. 😉

WSilva
WSilva
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

O Império Romano no auge durou 500 ano, depois quebrou, se dividiu, mudou de cultura, mudou de religião, mudou de idioma, depois foi invadido e finalmente virou pó, Roma jamais voltará a ser o que foi, por isso eu sempre destaco a longevidade de China e Índia que ainda estão por aí, a China no caso uma superpotência novamente menos de 250 anos depois do pior momento de sua história.

Além disso, a extensão territorial do Império romano é pequena perto de outros impérios como os impérios Chinês, Mongol, Britânico, Russo etc.

O que ficou do Império romano é a sua influência em impérios que vieram depois, mas o próprio Império Romano foi influencido pelos etruscos e Grecia antiga, essa por sua vez influenciada pelos fenícios.

De qualquer forma, todos esses viraram pó, das grandes civilizações só sobraram China e Índia.

Hcosta
Hcosta
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Não é bem a China e a Índia que aguentaram. É a sua cultura.
Da mesma forma que não havia Grécia, havia a civilização Grega constituída por cidades estado, rivais entre si.

A Índia, como país, foi criada pelos Britânicos e a China também sofreu muitas mudanças, incorporando muitas culturas até se uniformizar numa nação. O conceito de China e Índia como estado e identidade é, relativamente, recente.

WSilva
WSilva
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

”Da mesma forma que não havia Grécia, havia a civilização Grega constituída por cidades estado, rivais entre si.”

Mas isso também aconteceu na China e Índia. Eu estava me referindo ao período imperial dessas nações, podemos argumentar que a Índia não teve claramente um período imperial bem definido mas esteve unificada algumas vezes, já a China teve 2 mil anos de período imperial e assim como Grécia e Roma criaram sua esfera de influência presente até hoje, a diferença é que China ainda é grande, já Itália(Roma) e Grécia são insignificantes. A Índia, se houver planejamento, voltará a ser grande também.

Nascimento
Nascimento
2 anos atrás

Tem um artigo mais recente do Rand Paul comparando a economia dos EUA com a do Império Romano, e a queda de ambos, é muito bom também. Fala da dívida americana, das guerras ideológicas e que não foram na defesa da esfera de influência americana, como na Síria, Líbia e a Invasão do Iraque.

carcara_br
carcara_br
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Ai eu meio que discordo, é justamente pelo mundo inteiro ser a esfera de influencia americana que tais guerra não podem ser encaradas apenas com caprichos ideológicos, entende a questão ai? creio ser uma diferença de percepção causa pelo próprio interesse do Paul em relação a disputas políticas internas americanas, mas não se aplica pra quer ver a coisa toda de fora.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  carcara_br
2 anos atrás

Essa esfera de influência está se esvaindo pelo simples fato da predominância econômica chinesa.
Ontem, os Emirados voltaram atrás na idéia de aumentar a produção de petróleo para ajudar os EUA.
A Arábia Saudita está aumentando muito sua cooperação com a China.
E isso era o ‘quintalzão’ dos EUA.
Não adianta.O dinheiro é quem manda.
E hoje esse dinheiro está na China.

Quem é o ‘pária’? Após esnobar Biden, estatal do petróleo saudita construirá refinaria na China

br.sputniknews.com/20220311/paria-apos-esnobar-biden-estatal-petroleo-saudita-refinaria-china-21792405.html

Alecs
Alecs
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Sputnisse! hahahahaahaha fonte de acéfalo.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  carcara_br
2 anos atrás

Em tempo:

Chineses também estão desenvolvendo projetos de pestróleo, gás e petroquímicos com o Irã, Catar, Omã e Iraque.
Não é difícil prever que eles vão dominar mais essa cadeia de produção.

Sequim
Sequim
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

A invasão do Iraque nada teve de ideológico. Foi olho grande no petróleo iraquiano, sendo tal invasão organizada, planejada e executada pela trinca de canalhas e criminosos Dick Chaney/Collin Powell/Bush Jr.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Sequim
2 anos atrás

Evidente que não. A Invasão da Síria era pra liberar gasodutos sírios para os europeus, diminuindo em tese a dependência dos europeus para com o gás russo.

Mas a questão fica: O Iraque era uma ameaça a hegemonia americana? Era uma ameaça para algum aliado americano? Evidente que não.

A Síria, Líbia e demais países iriam, de alguma forma, intervir em algum aliado dos EUA? A intervenção nesses últimos dois TOs foi baseada na tal primavera árabe, na qual os EUA saiu praticamente sem ganho algum. Se os EUA tivesse tido uma política de defesa da sua esfera de influência, provavelmente estaria com uma economia MUITO melhor do que esta agora.

MBK
MBK
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Ouso apresentar uma análise um pouco diferente, mas sem contestar a que você e o Sequim apresentaram. O que houve no oriente médio (em maior escala) e em países como Líbia, Venezuela e, porque não, até no Brasil, foi a aplicação da doutrina Rumsfeld/Cebrowski, cujo objetivo é desorganizar o mundo (criar o caos) pela destruição das estruturas estatais, como forma de manter o status quo e afastar qualquer competidor.
Ouro (iraquiano, líbio etc), petróleo (iraquiano, venezuelano, brasileiro, sírio etc), reservas (líbia, iraniana, venezuelana etc), gás (iraniano/catariano, russo etc), são efeitos colaterais positivo.
O objetivo estratégico é espalhar o caos. E roubar das próprias vítimas o dinheiro que irá financiar a destruição/reconstrução. É tão simples quanto diabólico.

pangloss
pangloss
Responder para  Sequim
2 anos atrás

Pode incluir o Rumsfeld aí.

Sequim
Sequim
Responder para  pangloss
2 anos atrás

Verdade. Esqueci desse.

Junior
Junior
2 anos atrás

Odeio essa comparação, o Império Romano bem como o Britânico tinha domínio político e militar de todos os territórios conquistados, eles literalmente administravam cada palmo de terra e seus respectivos vassalos. O mesmo aconteceu com o Império otomano.
Os americanos nunca dominaram nada alem de Porto Rico, ocuparam parte da Alemanha e o Japão por algum tempo mas logo se retiraram.
A forca deles sempre esteve em suas alianças, sua economia e Hollywood, mas dai até chamar de império….

WSilva
WSilva
Responder para  Junior
2 anos atrás

O domínio americano sobre seus vassalos é maior do que aquele de Roma, maior não, mais inteligente, pois o vassalo deseja ser um vassalo, diferente dos povos dominados por Roma cuja maioria não aceitava o domínio romano.

Não é por acaso que o presidente brasileiro disse que ”seria um prazer explorar a Amazônia com os EUA”.

Esse tipo de vassalagem acontece também com o Japão, Filipinas, Alemanha, Israel e alguns outros países, é por isso que EUA precisam sempre criar um adversário, muitas vezes imaginário, um mundo pacifico é o que menos interessa aos EUA.

Nascimento
Nascimento
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Exatamente. Os EUA, assim como a URSS tentou. Ele deseja se tornar um monopólio global da força para seus aliados. Veja que os países ajudados pelos EUA se tornam extremamente dependentes do mesmo em termos militares e políticos. Não atoa os EUA escreveu a constituição da Itália, Japão e Alemanha, o vice presidente americano da 1ª Guerra afirmou que seria necessário IMPOR a democracia/república contra o espirito imperialista do Reino/Império alemão e italiano. O único aliado americano independente de fato é a França.

Tem um discurso do Putin em Munique atentando contra isso (irônico pois ele fez o mesmo com os estados da CEI). Esse sistema cria uma dependência gigantesca no poder central, e quando o poder central americano estiver incapaz, os estados pequenos terão duas opções: se armar e se defender sozinho ou se entregar para a esfera de influência do inimigo.

MBK
MBK
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Discordo da independência francesa. Lembra dos Mistral? Da Alston? Da Thomson? O recente caso dos submarinos? Você tem ciência de alguma retaliação além dos ganidos e ranger de dentes?

Nascimento
Nascimento
Responder para  MBK
2 anos atrás

Falo independência na área militar, a França votou contra a Invasão do Iraque e sempre foi independente na área militar. Sobre os restantes casos como Mistral, Alston e Thomson eu não tenho conhecimento pra opinar. Exemplifique aqui por favor.

Abraços.

MBK
MBK
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Quando a França voltou para a OTAN ela reassumiu sua condição de subordinado dos EUA, por obra de Sarkozy.

Os Mistral foram vendidos para a Rússia mas os EUA não deixaram entregar.
A Thomson foi preterida no SIVAM, em favor da Raytheon, pela espionagem do Echelon.
A GE comprou a Alston, após espionagem e ataque jurídico por parte dos EUA.

Apenas alguns exemplos.

MBK
MBK
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

Complementando, você está certo quanto à Guerra do Iraque, mas foi no período pré-Sarkozy.
E quanto aos equipamentos, penso que a integração com a OTAN será cada vez mais aprofundada, talvez menos em equipamentos, mas muito em doutrina e estratégias. A verdade é que o conceito da OTAN não combina com estados soberanos. E como o comandante supremo é SEMPRE norteamericano, “por tradição”, tire suas conclusões.

Nascimento
Nascimento
Responder para  MBK
2 anos atrás

Excelentes pontos. Abraços.

Rogerio
Rogerio
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Vc falou td, pena aqui só tem cara com cabeça de coco,..

Sequim
Sequim
Responder para  Junior
2 anos atrás

Oi? E a Califórnia? E o Texas? E Nevada? E o Colorado? E as Filipinas? E o Havaí?

J-20
J-20
Responder para  Junior
2 anos atrás

Porque isso não se faz mais necessário. Outros impérios venciam guerras para dominar outros povos, enquanto os EUA venciam guerras para comercializar com outros povos. Seu modo de dominar o mundo foi o que lhes garantiu essa estabilidade, onde os povos não precisam temer tanto pela sua soberania (a não ser que você tenha petróleo).
Mesmo que o império dos EUA venha a cair, eles ainda continuarão a ser uma potência regional em termos políticos e militares e global na cultura, pois essa segunda parte é algo que não mudará com facilidade.

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Texto ideológico.

Existe um público grande que espera (consome) esse tipo de texto.

Se o EUA é um império (sabemos que não é e nunca foi) então esqueceram de colocar um imperador para exercer o imperialismo.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Eles se revezam entre Democratas e Republicanos.
Tudo bem que, tal qual o finado Império Britânico, cada dia que passa ele diminui mais.

Abel
Abel
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Acredito que é pura guerra híbrida, manter mentes cativas. Viver guerras de outros mundos. O Brasil é muito grande na América latina, incomoda também. Mas a vida segue

Nascimento
Nascimento
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Meu Deus Reinaldo.

O termo imperialismo é utilizado para referir-se às práticas da política em que uma nação buscava promover uma expansão territorial, econômica e/ou cultural sobre outra nação com uso da força. A utilização da palavra imperialismo pode ocorrer em contextos atuais como, por exemplo, quando um país resolver intervir militarmente em outro.

Já o termo ”império” faz referências a potências globais com grande influência nas áreas econômicas, culturais e militares. Se o Império Romano tivesse continuado como uma República, continuaria sendo chamado de Império pelos historiadores… O Império Ateniense é um grande exemplo disso…

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Não creio seja esse o ponto Deprera.
A comparação pode ser observada apenas do ponto de vista geopolítico/ histórico.
Por império se entende um poder estadual/reino/potência que tenha as capacidades de estender seu poder e influência além das próprias fronteiras geográficas e étnicas.

Claramente nenhuma potência hoje no mundo possuí capacidades minimamente compareveis aos EUA nesse sentido.

Não entenda imperio/imperial como algo negativo ou ideológico – assim como querem os mal-intencionados que adoram passar pano para as vocações e veleidades imperiais da República popular e da Federação Russa .
È simplesmente a constatação de uma fato. Do ponto de vista político, militar, cultural e econômico o poder americano é ” imperial” ou seja vai além das próprias fronteiras. São poucos os países que ele não consegue subjugar ou alinhar aos seus interesses. E esses poucos são justamente potências imperiais, aquelas que se enxergam – por cultura, história e poder- e almejam a expansão do próprio poder além dos próprios limites.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

República Romana é o período que mais inspirou os país fundadores dos EUA.

Mesmo sem imperador a República Romana e seu Senado exerciam e possuiam um poder imperial. Antes da fase imperial propriamente dita, a República Romana possuía vários estados clientes, povos amigos/aliados/ assimilados, sem necessariamente proceder à conquista ou absorção dos mesmos no seu próprio territóro. De certa forma protetorados romanos , que depois ,na fase Imperial, foram englobados e se tornaram províncias romanas .

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Observe como a iconografia republicana estadunidense evoca e emula os símbolos romanos . Não é uma exclusiva dos norte-americanos, todas as maiores potências ocidentais- até a Rússia- já reivindicaram para sì esse parentesco ou herança . A diferença é que os americanos focam e exaltam justamente o período REPUBLICANO da Antiga Roma.

Esse é o memorial de Lincoln, observem os fasces romanos.

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Mais uma vez observem os fasces…Senado!

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Ainda, observem os fasces dourados aos lados da bandeira.

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Os exemplos e evocação são inúmeros…

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Será casualidade mas …
Alguém lembra qual era uma das insígnias das da legiões e império romano ?

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Águia romana ?

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Águia Romana

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Será mera casualidade que o prédio das mais altas e sagradas instituições estadunidenses se chame justamente CAPITOL / Capitólio ? Não creio .

E não há nada de errado . Roma è herança e patrimonio, fonte de inspiração de todo o Ocidente, como tal é celebrada.

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Nascimento
Nascimento
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Excelentes comentários. O termo Pax Americana também é copiado da Pax Romana.

WSilva
WSilva
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Os EUA copiaram quase tudo da Europa, não somente de Roma. rs

Augusto
Augusto
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Até que e parecido mesmo Thiago (tirando a grandiosidade e claro). Não tinha reparado as faces dos símbolos americanos.

Augusto
Augusto
Responder para  Reinaldo Deprera
2 anos atrás

Reinaldo você precisa primeiro entender o significado da palavra império. Não é porque é império e que o mesmo precise de um imperador. A Grá-Bretanha na época Vitoriana era o maior e mais poderoso império do mundo e nem por causa disso tinha uma imperatriz.

Os americanos podem ser comparados (pelo menos na sua forma imperial de exercer seu poder) mais com o império ateniense do que a republica romana. Atenas possuía a mais forte democracia do mundo antigo e possuía claras aspirações imperiais (vide a malfadada invasão da Sicília) . Os mesmos atenienses para proteger os gregos da tirania persa criaram a confederação de Delos, todos os membros dessa confederação tinham que contribuir militarmente para segurança de todos, onde Atenas era a líder absoluta dessa confederação (semelhante com o que ocorre hoje no Atlântico norte não e mesmo?) em troca a marinha ateniense protegia os membros da confederação. Com o tempo todas as cidades que aderiram a proteção de Atenas acabaram por se tornar vassalas dos atenienses, onde qualquer tentativa de sair da aliança era punida fortemente por Atenas.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

O império americano não irá ruim como os anti-americanos profetizam. Mesmo que a China ultrapasse eles economicamente jamais farão em relação ao domínio cultural no mundo. Até a pequena koreia têm mais SOFT-POWER que a China. Um mundo multipolar irá surgir e o Planeta terra será dividido em blocos multipolares(O Bloco liderado pela China e outro pela América etc…) Vejamos o caso do Reino Unido só deixou de ser super-potêcia quando foi arrasado em uma guerra mundial e os EUA já tinha ultrapassados eles décadas atrás. O Mesmo falo dos EUA em relação a China. O maior embate não será entre EUA e China, mais sim entre Índia e China. A América só ruírar de dentro para fora(mergulhar guerra civil ou desintegrar).

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Marcelo

Não vai ruir, mas está assistindo um processo lento de ‘ultrapassagem’ pela China.
Observe que essa ‘predominância cultural’ não está mais sendo capaz de manter o crescimento e desenvolvimento aos níveis necessários para se ombrear com a China.
As potencialidades chinesas são gigantescas e apenas a Índia, se conseguir modernizar o País, será capaz de se equiparar a ela.
Quer um exemplo simbólico?
A Binance (chinesa), maior corretora de criptomoedas do Mundo, comprou parte da Forbes, ícone do capitalismo americano.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Militarmente e ideologicamente a URSS foi um adversário muito mais perigoso que a República Popular.

As profecias e previsões é melhor deixá-las para Nostradamus. São décadas que as Cassandras narram sobre o declínio dos EUA. Antes com a União sovietica e depois a incrível ascensão japonês. Vimos como ambos acabaram.

No mais, o mundo sempre teve outro polos de poder sem que isso significasse nada para o Brasil . É inútil torcer para este ou aquele se o Brasil permanece imóvel. Veja que hoje de fato temos 3 potências/polos, uma planetária e as outras duas bastante limitadas. Todas no Hemisfério Norte. Ninguém irá mudar essa condição, só nós podemos faze-lo .

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Só que aí temos mais de um problema.
Além da China estar crescendo, os EUA estão se degradando em vários aspectos: Políticos, econômicos e sociais.
É sabido dos gigantescos problemas econômicos americanos que parecem não ter solução e que estão cada vez mais acompanhados de uma grande desavença política e socia internal.
Creio que os próximos anos serão muito difíceis para os EUA e essa desavença com a Rússia chegou em péssima hora.
É óbvio que o sistema econômico ocidental vai ser deveras prejudicado por um lado e para a China, abrem-se enormes oportunidades de investimento.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

A América já está ruindo de dentro para fora, assim como todo o Ocidente.

WSilva
WSilva
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

”Até a pequena koreia têm mais SOFT-POWER que a China”

Que tipo de entorpecente você usou? rs

Em relação a disputa China e Índia, no momento é impossível.

Muita gente acha que a Índia vai se tornar uma grande potência por conta da sua grande população, mas sem planejamento a Índia continuará sendo um país pobre e miserável como tem sido há mais de 50 anos, mesmo sob uma democracia, embora na minha visão seja uma democracia fajuta.

A questão religiosa indiana também precisa ser revista.

Quando a China revela seu plano de ”rejuvenescimento da nação” décadas atrás, a Índia precisa olhar e estudar cuidadosamente esse plano e imitar em seu país com mudanças pontuais para acomodar sua cultura e seu povo.

O embate China x EUA é basicamente economico e tecnologico, a China não quer substituir os EUA como potência cultural, a China nem mesmo quer a queda total dos EUA.

A cultura ocidental hoje liderada pelos EUA já está em declínio, em 50, 100 anos muita coisa pode mudar, até porque quando se fala da grande cultura ocidental, estamos falando de uma cultura que não existe mais, uma cultura de 30, 40, 60, 70 anos atrás, é isso que ainda sustenta essa ideia de superioridade cultural do ocidente e não o que é produzido hoje, só que daqui 50 anos o que será consumido lá será o lixo que tá sendo produzido hoje.

WSilva
WSilva
Responder para  Nascimento
2 anos atrás

SOFT POWER:

The use of a country’s cultural and economic influence to persuade other countries to do something, rather than the use of military power:

Os países mais forte em soft power hoje são EUA, China e Rússia.

Marcelo
Marcelo
Responder para  WSilva
2 anos atrás

Dinheiro muda tudo. Dinheiro trás progresso, educação, saneamento e influência sobre os mais pobres. Dizer que a Índia vai continuar assim quando tiver um PIB semelhante ao EUA é desonestidade intelectual.

WSilva
WSilva
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

”Dizer que a Índia vai continuar assim quando tiver um PIB semelhante ao EUA é desonestidade intelectual.”

A democracia fajuta da Índia está tomando um baile do regime socialista conduzido pelo PCCh na China. Não adianta nada ter grande população se não há projeto para o país, se não há planejamento.

A Índia passou decadas sem um planejamento para a nação, tipo o Brasil, o que fez a Índia acordou foi o progresso chinês.

J-20
J-20
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

A Índia, salvas raras ocasiões, nunca foi um país unificado ou tiveram uma sensação de fazer parte do país chamado Bharat. Esse conceito é totalmente artificial e foi criado por um ser estrangeiro chamado Reino Unido e os desafios impostos por esse “alien” à suas diversas culturas criou um desafio sem precedentes que nem o império Mogul enfrentou.
Só apenas agora, no século XXI, que o nacionalismo Hindu tem ganhado forças, principalmente por causa da China fortalecendo seu principal rival desde o final do século passado, o Paquistão, além da própria China.
Mesmo assim a forma como a civilização Hindu se desenvolveu impôs uma cultura de um Estado central enfraquecido, tendo pouco poder sobre as diferentes lideranças políticas e culturais daquele país. Apenas veja o número absurdo de obras do governo central que foram abandonadas e estão apodrecendo até hoje ali por causa das mudanças de presidente e primeiro ministro. Em muitos aspectos, a Índia está muito próxima ao Brasil, com um diferencial que eles tem uma quantidade de mão de obra muito mais abundante que nós.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

acredito nisso também.

Fabricio Lustosa
2 anos atrás

A cultura, engenharia, política, etc etc etc provenientes de Roma estão enraizadas profundamente nós países que estiver sob domínio romano. Depois passaram isso para as colônias.
A cultura americana descrita no texto: coca cola, Disney, McDonald’s É O LIXO DO LIXO. Superficial, um verdadeiro lixo para a saúde, totalmente descartável.
A proeminência absoluta dos EUA ocorreu exatamente na década q esse texto foi feito.
Vai ser o império com menor duração na história, apesar de ter tido a maior força militar na história igualmente, que a verdade seja dita.

Abel
Abel
2 anos atrás

Qual é a regra da OEA, aqui é outro lado do Atlântico. Até Maduro tá negociando com Biden. Para os europeus somos colônias, para outros somos desconhecidos. Sim Tio Sam nós vê como quintal. Mas vamos ter guerra entre nossas nações? Precisamos de forças não americanas (norte,cento,sul), por aqui incomodando?

naval762
naval762
2 anos atrás

Uma análise com vinte anos de miopia, alguém compre um óculos pro autor.

Nick
Nick
2 anos atrás

Inglaterra foi um Império na acepção da palavra com colônias em TODOS os continentes, “O Império que o sol não se punha”. Estados Unidos são os herdeiros desse império. Seu nascimento começou com o fim da 2ª guerra mundial, venceu a guerra-fria e durantes bons anos não teve sombras.
Agora a Russia não quer fazer parte do Império e a China projeta ser o próximo império. Não vejo na Russia condições de fazer frente a não ser pela chantagem das ogivas nucleares. Já a China, vem crescendo exponencialmente. Talvez daqui uns 20/30 anos, eles terão a supremacia em termos militares e econômicos. Mas não creio que exercerão o papel de “policia do mundo”. A liderança política deles vão apenas querer anexar Taiwan e algumas ilhas do Pacífico. Fora isso, garantir a segurança de alguns aliados estratégicos que forneçam energia e matéria prima para eles.
Agora não tão sério: Enquanto os americanos tiverem Hollywood e a Marvel/DC vão continuar mandando. 🙂

Abel
Abel
2 anos atrás

Quando vamos parar de ter esse papão furado da Amazônia. Moro aqui no meio dela e vejo a guiana francesa como uma parceira estratégica. Até de proteção da costa. Chega de lagosta. Tá lá a base e foguetes para nossos satélites. Chega de luta dos outros, o futuro é nosso.

Nilo
Nilo
Responder para  Abel
2 anos atrás

Como assim papo furado da Amazônia? Vc esta em um blog de debate geopolítico, e diz que ver a França como parceira estratégica na proteção da costa brasileira? e diz que o futuro é nosso? Quer dizer que as Forças Armadas se resumem degustar lagosta? Vc me lembra a personagem Seu “Candinho Cansado e sua esposa Dadinha”.
https://www.youtube.com/watch?v=Pf_AkxeP15c

Luciano do Prado
2 anos atrás

Nos EUA, assim como no Brasil, os engenheiros ganham mais dinheiro no mercado financeiro, do que produzindo algo para o que estudaram. Isso explica em parte, o porque os EUA (uma nação de rentistas atualmente), está tendo muitas dificuldades em enfrentar o Dragão.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

No texto se grafa Mitridaes, mas o correto é Mitrídates.
Senti falta, na análise, da exposição do controle americano dos fluxos de capital e de sua moeda de referência em substituição ao padrão ouro.
A comparação é mais um tropo do que realidade, se concordarmos com Spengler, para quem Roma Imperial já não podia mover guerra a uma grande potência como houvera feito, ainda República, contra Cartago (uma colônia fenícia de cultura grega, salvo engano). Com umas legiões mal treinadas e mal dispostas Lúculo e Pompeu conquistaram vastos reinos já decompostos e decaídos. Dizia o alemão, que o mundo obrigara Roma a administrá-lo.

Alex
Alex
2 anos atrás

Não concordo com o texto, pois para mim a força dominante dos EUA sobre o restante do planeta não reside no poderio militar — pois se é essa “máquina de guerra impressionante” como apregoado pelos seus canais de propaganda, leia-se mídia ocidental, então por que não entram na guerra em curso e dão uma surra na malvada Rússia do tirânico Putin?!, — mas no controle que exercem na esfera política e, principalmente, econômica do planeta.

Justamente por seu domínio ser no campo econômico é que desespera os americanos verem esse seu pilar principal ser lenta, mas, inexoravelmente tomado pelos chineses. Ah! E decidir usar esse domínio econômico como instrumento de guerra — sanções sobre a Rússia que incluem nulificar a reserva cambial em dólares da Rússia –, só vai acelerar a “desdolarização” da economia no pós-guerra, ou seja, ajudar a minar o domínio americano sobre o planeta, embora vá manter sua liderança sobre o grupo de países que lhes servem subservientemente, num mundo pós-guerra que claramente será dividido em dois grandes grupos como na época da Guerra Fria…

Ah! Sobre o dólar ser usado como instrumento de guerra: isso não é pauta só da China, da Rússia ou do Irã ou da Coreia do Norte, mas principalmente do Japão, que tomou da China o título de país que mais detém títulos da dívida pública americana (US$ 1,2 trilhão)…pois, executivos do BOJ (o banco central japonês) já estão com pulga atrás da orelha ao se darem conta que o dólar pode ser feito “arma” no campo econômico pelos EUA.

Augusto L
Augusto L
2 anos atrás

Os EUA não são como Roma porque eles não dependem do mundo, ja o resto depende.

E não existe substituto infelizmente ou felizmente. Iremos viver na época do “Has been powerhouse’s”.

Lucas
Lucas
2 anos atrás

Eu sempre disse que nós não somos independente de verdade.
Estamos dentro do guarda chuva do império dos EUA. Eles não escolhem nossos governantes mas por anos escolheram nossa política interna.
Procurem sobre “Operação Brother Sam”.

Lucas
Lucas
Responder para  Lucas
2 anos atrás

O que é triste nisso é que o Brasil tem tamanho e condições de ser seu próprio império.
Mas até agora a história não deixou uma brecha pra nós.

Carlos Campos
Carlos Campos
2 anos atrás

Bom o Império Romano só desapareceu no Ocidente Europeu, no Oriente Europeu continuou por quase mil anos…. quanto aos EUA só a industria 4.0 pra salvar eles, enquanto a China corre pra liderar essas capacidades, os EUA nunca vai deixar de ser importante, mas pode ser que deixe ser o que é atualmente, em 2003 atacaram o Iraque e invadiram sem consentimento da ONU ninguém pode fazer nada, atualmente convidou a Ucrania pra entrar na OTAN, na hora que Russia atacou disse que não devia nada a Ucrania pq ela não era membro da OTAN, onde que um império super poderoso ia ser humilhado de tal forma vendo um país que está sua total influencia ser invadido por outro país e só dar ajuda indireta, é a nova Era do Mundo Multipolar

ODST
ODST
2 anos atrás

Respondendo ao título eles estão sim na decadência, mas não bélica, e sim de líderes.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
2 anos atrás

Excelente texto e reflexão. É o caso de analisarmos o que será dos EUA nesse século que se inicia! Parabéns “A Força Terrestre” pela reportagem!

Augusto
Augusto
2 anos atrás

Os americanos tem que comer muito arroz com feijão pra poderem chegar perto da grandiosidade que foi a civilização romana. Roma diretamente durou quase 1000 anos no ocidente e 1500 em sua parte oriental e até hoje seu legado sobrevive. Os americanos só começaram a ter revelancia no cenário internacional no começo do século passado e se continuar assim essa revelancia não vai durar tanto tempo a mais que isso.