Guerra na Ucrânia: análise do EB aponta problemas logísticos da Rússia

104
Russian tank destroyed

O Centro de Doutrina do Exército Brasileiro (C Dout Ex) apontou diversos erros logísticos na campanha russa contra a Ucrânia. A organização Militar está acompanhando o Conflito na Ucrânia com o “Observatório de Doutrina”. Diariamente a OM publica em seu portal análises e opiniões sobre o conflito.

Em seu boletim mais recente, o grupo que acompanha e analisa o conflito apontou que o modal mais utilizado na concentração estratégica das forças invasoras foi o modal ferroviário. Por vias férreas existentes na Rússia e na Bielorrússia as tropas e os equipamentos foram levados o mais próximo possível do front. A concentração de meios foi observada em Belgorod (incluindo desdobramento de hospital de campanha), no aeroporto de Bokov (Belarus) e na Crimeia.

Uma vez na Ucrânia, os russos preferiram utilizar o modal rodoviário, mesmo com a existência de ferrovias. Como reflexo dessa situação, foram amplamente utilizados caminhões . Como reflexo imediato, ocorreu “uma possível falta de combustíveis para as forças blindadas ainda no 2º dia de conflito e destruição de inúmeros meios de suporte logístico pelas forças de defesa ucraniana“.

Há relatos, também, de escassez de suprimento Classe I (material de subsistência) para as tropas, inclusive com saques ao comércio por membros das tropas russas.

O documento ainda informa que “depósitos e fontes de suprimento como refinarias, oleodutos, armazéns de víveres e depósitos para servir de abrigo e paiol de armas e munições precisam estar no caminho para equilibrar essa desvantagem de uma cauda logística sustentada essencialmente por ferrovias e ‘hubs’ rodoferroviários que são a essência da sustentação logística do Exército russo.”

No Exército Russo as Brigadas ou Divisões possuem independência logística. No entanto, “As unidades logísticas das brigadas não possuem mais do que 150 viaturas de transporte não especializado (VTNE), carência que pode eventualmente ser resolvida com a mobilização de meios civis, todavia, a necessidade quando há emprego completo das unidades de mísseis e foguetes e de artilharia exige 50% destas viaturas para que haja o recompletamento de 48 a 72 horas”

Veja o documento na íntegra no link abaixo

RESUMO DOUTRINÁRIO NR 6 -ANÁLISE LOGÍSTICA NO CONFLITO NA UCRÂNIA – 02 Mar 22

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

104 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Sincero Brasileiro da Silva
Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

O Centro de Doutrina do Exército Brasileiro deveria opinar sobre os nossos Tanques e Equipamentos que estão caindo aos pedaços! Isso sim! Enfim, a hipocrisia…

Jhenison Fernandez
Jhenison Fernandez
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

Se tu opina de forma bem mais rasa, porque um grupo de especialistas não pode ?

Falou pouco mas falou m3rd@ amigão

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Jhenison Fernandez
2 anos atrás

Que atire a primeira pedra a primeira Tiete rasga tanga !

Astolfo Junior
Astolfo Junior
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

O dever do Centro de Doutrina é analiser os combates ao redor do mundo, ver o que deu certo e errado e adaptar para a nossa realidade. De que adiantar ser sincero se so fala m3rd@ ?

PACRF
PACRF
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

Concordo. E para resolver os problemas de logística do exército russo, manda o Pazuello para lá, que ele resolve todos rapidinho.

Nilo
Nilo
Responder para  PACRF
2 anos atrás

O que deve ser quertionado são os dados da fonte, em virtude de inumeras informações dúvidosas plantadas.

Flanker
Flanker
Responder para  PACRF
2 anos atrás

Na tua opinião, o EB é formado por completos incompetentes? Pazuello é a regra?

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Flanker
2 anos atrás

Ele foi vendido como expert em logística, e que era disso que a Saúde precisava naquele momento. Então ele é o modelo de militar que todos nós observamos falhar miseravelmente…
Se brincar, Bolsonaro deixou ele lá pro Putin, e por isso essa lambança na Ucrânia hoje…

seuzénétiuôrqui
seuzénétiuôrqui
Responder para  JuggerBR
2 anos atrás

Até esse tal centro se baseando em fakes. Fala sério!

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  Flanker
2 anos atrás

Espero que não seja a regra, isso me da medo, eu olho Pazuello e o resto dos altos oficiais que se envolveran com política e tenho um grupo de amostragem de arrepiar os cabelos, não julgo o colega pelo comentário!

Lana Alves
Lana Alves
Responder para  PACRF
2 anos atrás

Panzuello OBESO kkkkkkkkk EB é uma piada!

Flanker
Flanker
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

Eu tinha certeza que alguém dá tua laia iria escrever algo assim. No vácuo que tu tens entre as orelhas, o EB é formado por inaptos e mentecaptos.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Flanker
2 anos atrás

Basta ver o estado das forças para se confirmar que sim, são inaptos e mentecaptos que só servem para matar o próprio povo.

Caio César
Caio César
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

Nossa mas esse ai sentiu muito kkkkkkkkk

Zé Mané
Zé Mané
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

“Inteligência militar” é uma contradição em termos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Zé Mané
2 anos atrás

Olá ZéMané. “Caçada ao Outubro Vermelho”

seuzénétiuôrqui
seuzénétiuôrqui
Responder para  Sincero Brasileiro da Silva
2 anos atrás

Ahahahahahah! O general chefe especialista em logística desse tal centro é o Pazuelo.

Alexandre ziviani
Alexandre ziviani
2 anos atrás

É,mas daonde eles tiraram estas informações? Do G1? UOL? Twiter?

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

Tia do Zap!

Tutu
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

E eles estão errados?
Essa é a questão.

Astolfo Junior
Astolfo Junior
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

Vou deixar o link para os artigos oficiais, neles você encontra todas as fontes utilizadas.
http://www.cdoutex.eb.mil.br/index.php/observatorio-de-doutrina?fbclid=IwAR3_–0iwHuwRNClQqpL92MoAASda6G9D08EPLMEz40Qc1RngwNVG7upK_0

carcara_br
carcara_br
Responder para  Astolfo Junior
2 anos atrás

Fontes públicas e quase todas de veículos americanos… Olha como exercício teórico blz… mas como análise militar séria existe um forte comprometimento.

carcara_br
carcara_br
Responder para  carcara_br
2 anos atrás

O filé eles não compartilharam…
Guerra Eletrônica – análise sobre as reais capacidades da Rússia de usar GElt
manda ai pros pobres mortais.

João Adaime
João Adaime
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

Caro Alexandre
Se não houver adido militar na embaixada, um funcionário graduado pode fornecer informações de interesse do governo brasileiro.
Mas isto nunca é admitido.
Abraço

seuzénétiuôrqui
seuzénétiuôrqui
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

Esse tal centro se baseia em informações “fidedignas” da vasta “operação fake” lançada em todo o mundo contra a Rússia. E são informações quentíssimas sobre o front, com transmissões ao vivo de……de……Washington ou nova ioque. Fala sério Acaba de chegar informação urgente de que bancadas de jornalistas, capitaneados pela bancada da g@…….news se alistarão para combaterem os “malvados russos que neste momento invadem, agridem e promovem genocídio dentro da inocente ucrania, que está sob um governo de anjinhos altamente democráticos”.

MR. Wolf
MR. Wolf
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

Ola Alexandre, pessoal de OSIntel tem coletado ate dados de radio aberto que os Russos estão usando na invasão, a videos e fotos (não todos) que foram geolocalizadas. E muito disso esta vindo de pessoas comuns. Há um lista a parte com os registros tanto do material Russo quanto do material Ucraniano, tudo isso tem que ser assumido como informação real e incontestavel? Não, mas te da uma indicação, junta isso coms as informações de outras fontes, como Embaixada do Brasil na Ucrania, dados de satelite, (Sentinel-1 esta aberto a consulta a todos), outros paises tendo a mesma opiniao. Fora de fontes que eu acredito que o EB tenha e um mero mortal como eu não.

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
2 anos atrás

Pode um Exército que está todo sucateado, ter moral e capacidade para analisar e apontar problemas alheios? Para mim parece piada!

Jhenison Fernandez
Jhenison Fernandez
Responder para  Yuri Dogkove
2 anos atrás

Aparentemente sim

Wellington Kramer
Wellington Kramer
Responder para  Yuri Dogkove
2 anos atrás

Você deve estar certo. Os estrategistas do EB não deveriam acompanhar o desenrolar dos acontecimentos bélicos. Muito sábio!

pangloss
pangloss
Responder para  Yuri Dogkove
2 anos atrás

O EB precisa mesmo aprender alguma coisa com um caso real.
Lembrando que um ex-Ministro da Saúde foi escolhido na Intendência do EB, por se tratar de “especialista em logística”, e vimos todo o seu expertise durante a pandemia.

Mensageiro
Mensageiro
Responder para  pangloss
2 anos atrás

Bem lembrado, se o EB for formado por Pazuellos estamos lascados o cara só servia pra puxar saco. Mas creio que ele é um caso aparte, afinal a testosterona que faltou nele sobrou nos últimos 3 comandantes das forças que se demitiram.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Mensageiro
2 anos atrás

Caro Mensageiro. (Sendo elegante), o erro de Pazuello foi basear suas decisões logísticas em premissas equivocadas.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  pangloss
2 anos atrás

Olá Pangloss. O “apagão” logístico no Brasil durante a pandemia de Covid foi causado por erros epidemiológicos. O governo assumiu que a pandemia seria uma “gripinha” e insistiu nesta visão mesmo quando a pandemia avançava no país. Basta lembrar que a mobilização do governo federal em torno da vacina só apareceu depois que o governo de SP se preparava para iniciar o processo de vacinação com Coronavac. Os recursos para a Fiocruz atrasaram e a vacinação infantil foi retardada por quase dois meses. A logística só acompanhou a diretriz política do governo federal.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

Camagoer, Eu diria que foi um problema de “reconhecimento”, nunca testaram o suficiente para ter um quadro claro da doença

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Renato B.
2 anos atrás

Caro Renato. O MinSaude tinha excelentes técnicos com experiência de outras epidemias. Profissionais da saúde alertaram o problema. A crise da pandemia no Brasil foi uma escolha.

Henrique
Henrique
Responder para  Yuri Dogkove
2 anos atrás

Sim meu amigo, mais do que qualquer outro pois um exercito que tem escassez de equipamento pensa muito mais estrategicamente do que aquele que tem abundância mas carece de planejamento aprofundado. Invadir a Ucrânia achando que os caras iriam se render em dois ou três dias é uma falha de planejamento estratégico gigantesca, ainda mais sabendo que todos os satélites do ocidente iriam ajudar a Ucrania num eventual conflito com a Russia. Incrivelmente o Putin agiu por emoção desta vez, caindo nas provocações dos EUA e suas tropas estão tendo problemas semelhantes aos que o exército alemão teve ao invadir a própria Russia na segunda guerra…. a história esta ai pra nos ensinar muita coisa …

Flanker
Flanker
Responder para  Yuri Dogkove
2 anos atrás

Analisar nos níveis tático e estratégico, e emitir opiniões sobre o assunto, é algo completamente diferente de analisar os equipamentos e deficiências do EB. Pode ter certeza que o EB sabe perfeitamente o que falta na sua estrutura.

Welington S.
Welington S.
2 anos atrás

A LOGISTICA em uma guerra é o que pode dar ”vitória” ou ”derrota” naquilo que se está combatendo. Sem uma logística adequada, é isso que acontece. Parece que os russos estavam tão confiantes que tomariam a ucrânia rapidamente, que sequer cogitaram nessa questão logística.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Welington S.
2 anos atrás

Talvez a falta de experiência em conflitos convencionais a esta escala.
Só nestas alturas é que se percebe as dificuldades. Andar eternamente em exercícios e chega-se a um ponto em que não há iniciativa, dinâmicas ou experiência para ultrapassar quaisquer obstáculo que surja. É só seguir o roteiro e corre tudo bem…
Provavelmente se fosse os EUA talvez ocorresse o mesmo apesar de terem mais experiência em guerras nesta escala.

O mais importante é ganhar experiência e a melhor forma é ir para o terreno e fazer. E daí a importância das missões internacionais.
Experiência teórica vale de pouco.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Welington S.
2 anos atrás

Basta ver que, em geral, a tropa destinada a função logística/administrativa/manutenção corresponde a 70% do total, e os combatentes apenas 30%. Na Guerra do Golfo, a proporção do “tooth to tail” era esta:

imagem_2022-03-03_001800.png
Oráculo
Oráculo
2 anos atrás

TODOS os exércitos do planeta estão acompanhando de perto a guerra na Ucrânia, a primeira “transmitida” pelas redes sociais.

Militares do mundo todo estão analisando as estratégias, estudando armas utilizadas, aprendendo táticas de ataque e defesa, vendo erros e acertos…

O EB é um dos exércitos que está observando, estudando e apreendendo com o conflito.

Mas alguns vira-latas que comentam na Trilogia acham que nossos militares deveriam ser proibidos de fazer isso.

É cada “Pombo Enxadrista” comentando que tá difícil de aguentar…

João Fernando
João Fernando
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

A turma do Pazuelo? Atá

Flanker
Flanker
Responder para  João Fernando
2 anos atrás

Tu queria o que? Que o EB não analisasse nada do que está acontecendo? Que não estudada e à fundo o que está ocorrendo? Ora, vai deitar, vira-lata!!

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Tá bom, sabichão. Agora me fala do que adianta “analisar estratégias”, “estudar as armas” e “aprender táticas de ataque e defesa” se não há equipamentos para que tudo que foi aprendido possa ser aplicado de maneira efetiva no campo de batalha?

Do que adianta estudar as táticas de SEAD dos russos se o Brasil não tem e nem terá os equipamentos necessários para eventualmente fazer o mesmo?

É como um assalariado pesquisando na internet quanto que o carro do Elon Musk faz por litro e se o couro do banco veio da Itália ou da França. Qual a utilidade dessas informações se o cidadão jamais terá um carro igual?

Claro que o EB deve estudar o conflito, mas achar que isso terá algum efeito prático nas nossas capacidades é de uma ingenuidade de dar dó.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Oráculo
2 anos atrás

Olá Oráculo. De fato, todo conflito é uma oportunidade de aprendizado para as forças armadas brasileiras. Creio que um dos problemas é obter boas fontes de informação, já que não acredito que o EB tenha observadores lá na região. Aliás, essa é uma boa discussão sobre o EB ter buscado junto aos russos a permissão de manter uma equipe de observadores.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 anos atrás

O EB tá aproveitando a experiência do que tá acontecendo pra finalmente botar na cabeça a importância de uma AA de médio e longo alcance de qualidade e da importância dos drones, ou aqueles grupos de estudo vão demorar mais algumas décadas pra se decidir, e vão demorar mais algumas décadas pra finalmente adquirir algo?
Pois é…se a Russia, com uma rede ferroviária cobrindo quase todo o país e com uma grande frota de aviões de carga está, supostamente, passando por isso, imagine o que o Brasil não passaria?

Alexandre ziviani
Alexandre ziviani
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Essa compra de sistemas AA já vem se afastando a no mínimo 4 anos,desde então o ” grupo de estudos” apenas faz passeios aleatórios para viajar pelo mundo,houve a confusão na fronteira na Venezuela,as bravatas do Macron,e agora este conflito na Ucrânia e até agora não aprenderam nada…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Alexandre ziviani
2 anos atrás

Vem se arrastando a MUITO mais do que isso, já que o Brasil NUNCA teve uma AA de médio e longo alcance.
Daqui a pouco o mundo tá indo pra 4° Guerra Mundial, e o EB ainda estará fazendo grupos de estudo sobre isso…

Mustafah
Mustafah
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Grupos de estudo implicam em recorrentes viagens internacionais e gordas diárias internacionais

India-Mike
India-Mike
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Sinceramente, se existe uma lição imediata dos combates para mim parece claro que não é a preponderância de uma defesa aérea de médio-longo alcance. Acredita-se que as principais baterias AA ucranianas foram neutralizadas na primeira hora da guerra… da mesma forma que seriam as nossas.

O que eu acho que deva sim ser olhado com carinho pelo EB é o uso de um UAV armado como o Bayraktar, que consegue infiltrar-se nas defesas aéreas russas e eca usar grandes baixas nos seus comboios, tudo isso dentro de um custo de aquisição e operação ínfimos. Vai tentar fazer isso com um helicóptero de ataque ‘puro sangue’ como muitos defendes, seja ele Viper, Apache ou Atak? Iriam ser derrubados às dezenas, com enorme custo financeiro e humano, pois o piloto e o artilheiro estão ali, expostos a serem mortos ou capturados.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

Se a Ucrania, que tinha AA de médio alcance, drones de ataque e reconhecimento e vários ATGM’s e IGLA’s em estoque ( mesmo que a maioria disso tudo fosse da época soviética ), tá comendo o pão que o diabo amassou, imagine a gente, que simplesmente não temos NADA disso?

India-Mike
India-Mike
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Exato, mas o primeiro item da sua lista não está fazendo diferença pra eles. Quantos aviões russos abatidos pela artilharia AA de médio-longo alcance? Conta nos dedos de uma mão.

Os outros itens, todos, devem ser prioridade para nós, sem dúvida.

India-Mike
India-Mike
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

E outro ponto que ‘adoramos’ reclamar do EB, um MBT moderno (ou melhor ainda, a ausência dele…). Embora alguns ‘tarados’ adorem sonhar com carros de combate fazendo batalhas pelos pampas, quem vai fazer, modernamente, combate tanque-tanque, em terreno aberto, como se fazia na segunda guerra? Aparentemente ninguém, pois se a sua força é inferior — como os ucranianos — vc vai evitar a todo custo pois sabe q vai perder. E no combate de guerrilha, um Javelin dado no local certo já tira o MBT de combate, então baseando-se no fato que é importante ter um apoio de fogo realmente fico em dúvida se existe a vantagem em investir muito mais para ter um menor número de MBTs ou se um tanque leve/médio armado com um canhão de 120mm já não tem o mesmo efeito, além de ser muito mais barato se adquirir, manter e operar?

E por último, pelo amor de Deus, o que os russos estavam pensando quando deixaram a cavalaria isolada, sem apoio de infantaria?

Prioridades (IMHO evidentemente):
– UAVs, muitos, para reconhecimento e ataque;
– míssil anticarro, muitos. No sufoco, um canhão sem recuo já ajuda;
– um caça tanques — e evidente que o nosso TO é diferente do ucraniano, mas aparentemente para eles ser sobre lagarta não está tendo grandes vantagens pois os deslocamentos são majoritariamente rodoviários… então, acha um bom chassis de 8 rodas com um bom canhão de 120mm e tá excelente;
– artilharia: imagino que a artilharia ucraniana tenha sido destruída tb nas primeira horas de guerra, mas seria interessante ver o efeito de uma saraivada contra a coluna russa no entorno de Kyiv — mas mobilidade é importante pra sobrevivência, então q seja auto-propulsada;
– IFV: sempre defendi a adoção pelo EB, mas tenho dúvidas se nesse conflito eles estão tendo um grande uso… Guarani com torre Remax me parece adequado mas nao tenho problemas que me provem o contrário;
– Manpads: tem se mostrado bem pouco eficientes frente a contramedidas básicas, mas é barato e vai que dá sorte, né? Mas por favor, algo realmente portátil com o Stinger ou o Igla. Trambolhos como o Mistral ou o RBS 70 me parecem que tendem a virar alvo muito facilmente;

E o resto? Bem, o resto, que na verdade é o que é realmente caro e que antes estaria no topo da minha lista — defesa AA de médio-longo alcance, MBT e helicópteros de ataque eu estou despriorizando. Aliás, tem muito conceito pra mudar e se modernizar…

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

corretissimo….e para ojeriza de muitos que não entendem como o 90 mm ainda subsiste….é justamente porque em diversos ambientes a visada não será maior que 400 metros….e a 400 metros…até um 90 mm do cascavel complica um MBT moderno….ironia das danças dos teatros operacionais….

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  carvalho2008
2 anos atrás

O difícil é o canhão do Cascavel acertar alguma coisa. A torre é digna de museu.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  carvalho2008
2 anos atrás

“Até um Cascavel complica um MBT moderno”
Sim, um Cascavel, com canhão de baixa pressão, sem estabilizador, sem visão noturna e termal e com sistema de mira digna de um blindado da WWII complica a vida de um Leopard 2 ou T-90 sim, confia…

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

Perfeito. Tudo isso em uma quantidade boa, proporcional, ao menos, aos efetivos das forças armadas em tempos de paz.

UAV, por exemplo, pelo menos uma centena.

Só não concordo plenamente com os Manpads. Por mais que o desempenho talvez não esteja sendo o esperado, garantem algum tipo de dissuasão frente à livre circulação de helicópteros, por exemplo.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

Isso é uma questão que está me intrigando também. Os russos falam e aparentam ter o controle aéreo, ao menos na maior parte dos territórios sob ataque. Não só apenas pela aviação aérea mas, tbm, por sistemas antiaéreos flagrados (Pantsir, Tor etc). Como os Ucranianos estão conseguindo operar esses UAVs?

Acho que o Exército deveria estar altamente debruçado sobre essa questão, visto que é o segundo conflito recente em que esses sistemas se mostram bem eficientes.

Depois disso, aproveitando o momento, fazer uma bela encomenda e implentação desses sistemas. Os Ucranianos tinham poucas dezenas deles, pelo que se especula. Mais de uma centena desses sistemas fariam a dissuasão das FAs dar uma guinada, com um investimento bem razoável.

_RR_
_RR_
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Willber,

Entendo que mais importante que uma AAA de médio alcance, é armas A/C e AAA portáteis… Pra mim, isso tem que ser em quantidade tal que possa compreender a nível pelotão e teria de ser produzido aqui, juntamente com toda e qualquer munição possível…

Aeronaves cargueiras sempre serão uma forma cara de se transportar suprimentos e sempre serão a parcela menor e reservada a situações extremas… Estradas de ferro, embora muito importantes para o transporte pesado, podem ser simplesmente cortadas por um sabotador malandro e demandarão tempo para serem reparadas, além do simples fato de que não vão a todos os lugares possíveis (somente os principais eixos logísticos)… Enfim…

Caminhões, de todos os tipos, ainda serão o esteio do transporte militar. Tipos 4×4 podem ir a 90% dos lugares que se conhece e a custos menores… E ter uma frota grande e nova vale mais que ter CCs novos em folha.

Drones… Tipos de observação, a nível tático e estratégico, são mandatários em nossos dias, e deve-se ter em quantidade… Pra mim, toda a bateria de artilharia deveria ter anexo um destacamento com drones de observação para orientar fogo, juntamente a um radar de contra-bateria… Um tipo de ataque leve, como o TB2 turco, já não é mais item de luxo, como muita gente ainda pensa.

Varg
Varg
2 anos atrás

“Ah, mas o C Dout Ex não tem competência para opinar na ofensiva contra Ucrânia”

Muita testa lustrosa na trilogia se achando mente brilhante…

Varg
Varg
2 anos atrás

Os russos possivelmente “esticaram” demais a linha logística, talvez achando que o conflito seria um “passeio” resolvido em dois ou três dias, com a renúncia do Zelensky e a rendição das forças ucranianas.

Arrogância demais causa essas coisas.

_RR_
_RR_
Responder para  Varg
2 anos atrás

Varg,

Não penso que as linhas estão muito esticadas não…

Ao que parece, está é faltando material mesmo… caminhões e suprimentos… Fora a ação de retardo dos ucranianos, que tem cobrado um preço considerável e vem atrasando o ressuprimento.

Miguel
Miguel
Responder para  Varg
2 anos atrás

Kiev fica a menos de 100 Km da fronteira. Kharkiv é junto à fronteira. A ofensiva russa está concentrada em pontos próximos do seu próprio território, as linhas logísticas não são longas. Se considerarmos que o conflito começou há menos de uma semana e que ao fim de 2 ou 3 dias já havia problemas logísticos grandes…

Vi muitas coisas surpreendentes sinceramente e que não abonam nada a favor da organização russa. Faltas de alimentos e combustível ao fim de poucos dias e junto à fronteira do próprio país (!!!), colunas de dezenas de veículos sem espaçamento entre si em território hostil, veículos ligeiros isolados ou em pequenos grupos circulando sem proteção em território inimigo, militares russos pedindo informações à população civil para se orientarem no terreno, uso de rádios e meios de comunicação civis, não encriptados… As Forças Armadas da Ucrânia divulgam as frequências em que os russos comunicam e chegámos ao cúmulo de haver radio-amadores a captar e divulgar na internet as comunicações militares dos russos.

A expectativa de uma vitória rápida não explica tudo, possivelmente uma cultura de encobrimento de problemas e deficiências e de silenciamento de críticos, em prol da propaganda, como é próprio de regimes autoritários, também contribua.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  Varg
2 anos atrás

Eu não usaria o termo esticar já que o conflito não poderia ser mais próximo que isso mas tudo bem, é só um detalhe, seu argumento sobre arrogância faz sentido!

Maurício.
Maurício.
2 anos atrás

Bem, logística também não é o nosso forte dentro das forças armadas, principalmente no EB, esses tempos um dito “especialista” conseguiu mandar uns “equipamentos” para o estado errado…?

Turco
Turco
2 anos atrás

Me parece que quanto mais o tempo passa, mais a Rússia derrete economicamente. E logo a conta vai chegar para população, que vai sentir no bolso as sanções. Quando isso acontecer Putin vai peder sua idolatria e acredito que os Russos não vão mais apoiar Putin.

carcara_br
carcara_br
2 anos atrás

Achei a análise interessante, mas falta de combustível a menos de 100km de distância da fronteira? partiram com o tanque abastecido em 1/4? Falta de comida após uma concentração de dias? também já partiram com fome? de onde veem as fontes primárias para a análise dos militares brasileiros? Se os dados de entrada são ruins a análise também não é boa…

Nilo
Nilo
Responder para  carcara_br
2 anos atrás

Quando vc falou que se bbasearam em fonte americana, nem perdi meu tempo em conferir.
Aos olhos do mundo ocidental, da noite pro dia a Rússia, teve uma aminésia, não sabe mais nada do que é uma guerra, viraram bobinhos, ausencia de cobertura aerea, falta de drones, falta de combbustiveis e víveres, soldados desorientados sem saber que esta na Ucrânia, vagando pela Ucrânia sem objetivo, as baterias de canhões não aparecem, os tanques não da as caras, dizem que é só gritar que eles saem correndo.
Nossa e nós com receio da Venezuela parceira da Rússia, rsrsrsrsr

carcara_br
carcara_br
Responder para  Nilo
2 anos atrás

Não faz isso eu não sei de muitas coisas rsrsrs…

carcara_br
carcara_br
Responder para  Guilherme Poggio
2 anos atrás

Certo eu simplifiquei a situação na minha ignorância, ainda assim com linhas tão curtas não seria demasiado imaginar que tal situação não seria prevista pelos russos? sem combustíveis estariam sujeito a temperaturas de -10º, da mesma forma, pra um comandante russo que conhece a realidade do seu terreno é o equivalente a partir com “1/4 de tanque.”
Em muitos vídeos que mostravam as colunas russas é possível identificar veículos de suprimentos (ao menos se parecem)…

Nilo
Nilo
Responder para  carcara_br
2 anos atrás

Nada a dúvidar das informações do Paggio, na verdade mais um aprendizado, a questão é: os russos não sabe mais fazer guerra no inverno, os russos não sabem o nível de consumo de seus carros, é como se ao fazer uma longa viagem com meu carro eu não soubesse, do nível de consumo do meu carro, entre outros informações, como viajar as cegas. Existe muitas variaveis a serem consideradas,

India-Mike
India-Mike
Responder para  Nilo
2 anos atrás

Aparentemente houve um erro de avaliação por parte dos russos em relação à resistência ucraniana.

Ou eles acharam que as FA ucranianas iriam se render sem lutar, temendo um adversário muito maior, ou — no que seria um erro de avaliação ainda maior — que a população ucraniana os receberia de braços abertos como libertadores. E nessas hipotéticas situações realmente não haveria por que se preocupar tanto com logística.

Li um artigo muito interessante dizendo que Putin teria priorizado se cercar por generais que compartilham de sua visão política em detrimento de oficiais superiores que de fato fossem grandes estrategistas e isso ajudaria a explicar os ‘erros’ cometidos até agora. E, francamente, equívocos como esse na escolha de suas lideranças militares certamente não são exclusividade do Kremlin.

Nilo
Nilo
Responder para  India-Mike
2 anos atrás

Compartilha mais essa informação, fonte ou mais dados, um fator, a máquina russa esta limitada, é como pegar um carro 2.0, e passar a usar o Controle Eletrônico de Potência, e andar como um carro 0,80 – um Gurgel.

Francisco
Francisco
2 anos atrás

Erros certamente ocorreram e ocorrerão até o final desse conflito, mas aí achar que os russos subestimaram os ucranianos já é demais, gostemos ou não eles tem bastante experiência em guerras, alguém ouviu alguma declaração dos russos que esse embate acabaria em 3 ou 4 dias, só foristas fanáticos e pessoas que não tem o mínimo de noção do que é uma guerra que tem essa visão e pensamento que temos visto em muitos comentários em diversos meios.

Henrique
Henrique
2 anos atrás

Essa guerra mostrará, para aqueles que de fato estudarem e entenderem de estratégia geopolítica, que não adianta ter equipamentos de ponta ou em quantidade sem ter um planejamento logístico eficiente e, para aqueles que não produzem nada, que depender dos outros num cenário de conflito ou guerras é a mesma coisa que não ter nada.
Que o Brasil repense sua estratégia geopolítica e comece e desenvolver ou fomentar uma indústria própria, principalmente tecnológica pois vimos o quanto faz diferença um único tipo de equipamento como os drones de ataque num cenário onde seu poder é inferior e na defensiva.

sub urbano
sub urbano
2 anos atrás

Análise baseada em boa parte em noticias de grandes veículos de comunicação alinhados ao ocidente. “Subsistência da tropa depende de saques de comércios locais”… esse especialista ja pode enviar o curriculo pra rede globo.

sub urbano
sub urbano
2 anos atrás

E novamente a obsessão do EB em mobilizar caminhões da iniciativa privada em um conflito e ainda insinuam que a Russia, país de herança militar soviética e comunista, faça o mesmo.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

Caro Sub. Os herdeiros russos do conhecimento e da experiência soviético foram perdulários.

Bardini
Bardini
2 anos atrás

Partindo dos meus achismos, o paralelo que o EB deve fazer nos seus estudos, é com relação ao desempenho dos ucranianos e não em se compara aos russos.
.
Recorte de uns tempos atrás:
.
“No meu entendimento, nossas 5 maiores prioridades não são blindados:

  1. Sistemas de Guerra Eletrônica, táticos e estratégicos, ofensivos e defensivos. Estamos MUITO atrasados nessa frente.
  2. Renovação em ampla escala dos equipamentos/ armamentos individuais e coletivos (Fardamento, Comunicadores, Míssil AC, CSR, Fuzil, Metralhadora, Lança Granada, etc)
  3. UAVs de diferentes categorias, para ampliar consciência situacional no terreno e Loitering Munitions para realizar neutralização de sistemas inimigos (Harop…)
  4. AAAe de média altitude
  5. Sistemas de Artilharia (AV-SS 40G, Spike NLOS, Matador, novos Obuseiros 155 mm, morteiro…)”

.
O assunto do momento, são os russos, sua logística e blindados… Mas:
.
As prioridades se sustentam em sua totalidade, com aquele cenário:

  1. Existem relatos de que as tropas russas estão usando rádios sem criptografia e até celulares, para se comunicar. Não se sabe a proporção da tropa que está submetida a essa condição, mas isso pode explicar o fato dos russos aparentemente não realizarem o amplo emprego de seus meios EW, para não afetar o desempenho de suas próprias forças. Se os ucranianos tivessem grande capacidade EW em todas as frentes, para atacar comunicações, seria o caos completo para os russos.
  2. Podemos observar o papel fundamental da resistência ucraniana, por meio de unidades de Infantaria Leve operando ao longo dos eixos de deslocamento, localidades e centros urbanos. Uma infantaria bem equipada, servida de meios e informações, com capacidade de lutar a noite, se mostra extremamente relevante. Mesmo lutando contra veículos blindados.
  3. UAVs são ativos importantes na coleta de informações a respeito das movimentações russas, levantando alvos para artilharia e atacando alvos de oportunidade que tenham grande valor, como os sistemas de AAAe. Se a Ucrânia contasse com uma grande quantidade de Loitering Munitions de pequeno porte, lançadas por sua infantaria para cobrir os eixos de deslocamento buscando alvos de oportunidade, seria o caos para o Rússia.
  4. O céu da Ucrânia ainda é contestado pelos velhos sistemas S-300 e Buk, o que pode ser um fator que explica a baixa presença e participação da aviação de asa fixa russa nesta etapa inicial do conflito, além da aparente falta de PODs designadores de alvos e tempo fechado, que compromete o voo visual. Além disso, é importante destacar a falta de sistemas em quantidade gera incapacidade de defender seus centro urbanos e todos os alvos estratégicos, de todos os mísseis balísticos e de cruzeiro que foram lançados. Mas mais importante que isso: sistemas AAAe são fundamentais para defender a integridade do seu sistema de comando e controle.
  5. Artilharia nunca é demais… É o grande diferencial por terra. Se os ucranianos tivessem uma artilharia precisa e de longo alcance, aliada aos dados levantados por sistemas EW (emissões inimigas) e UAVs (dados de posição e movimentação), poderiam causar muito mais estragos lutando a distância.

.
São prioridades que julgo para o contexto atual do EB, mas se ucranianos tivesse reforçado esses 5 pontos desde o início, certamente estariam desempenhando melhor nesta guerra.
.
E no mais, creio que a grande lição que já podemos tirar deste conflito, é: Não menospreze o peso e a importância de ter uma Força Aérea moderna e bem equipada.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Se me permite acrescentar, Bardini, creio que os mísseis antirradiação são muito importantes também para destruir as defesas AA do inimigo, principalmente os radares abrindo brechas para os uso de drones de ataque e a aviação.

Bardini
Bardini
Responder para  Heinz Guderian
2 anos atrás

Para esta função dentro do nosso TO ou em missão expedicionária, o EB deveria adotar o IAI Harpy, dispensando a FAB e sua pequena e preciosa quantidade de caças, para estabelecer e manter a superioridade aérea e realizar ataques estratégicos.
.
Tópico 3. Loiterin Munitions e “irmão” do Harop.
https://www.iai.co.il/p/harpy
.
The HARPY loitering munition (LM) detects, attacks and destroys enemy radar emitters, hitting them with high hit accuracy. HARPY effectively suppresses hostile SAM and radar sites for long durations, loitering above enemy territory for hours.

Varg
Varg
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Bardini, se não for incômodo, me esclareça uma dúvida: o EB tem um cálculo proporcional entre o número de infantes contra o número de equipamentos, como MBTs, VBTPs, obuseiros, etc? Porque do alto do meu conhecimento leigo, me parece que temos infantaria demais e equipamentos de menos.

Bardini
Bardini
Responder para  Varg
2 anos atrás

O EB, assim como o próprio US Army, tem diferentes tipos de Brigadas (ou organizações menores), para diferentes funções. Brigadas Blindadas tem sua estrutura concebida para conter um certo número de meios e pessoal, para completar sua dotação doutrinária. Tem que ter x blindados, x peças de artilharia, x grupos de combate, etc, dentro daquilo que foi pensado para cumprir sua missão.
.
Uma Brigada Paraquedista, não precisa dos mesmos meios que um Brigada Blindada. A missão é diferente. Uma Brigada de Infantaria de Selva, segue outra linha e assim por diante…
.
A estrutura do EB, tem muita unidade de Infantaria Leve.

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Kkkkkk aí ai.
E o EB entende muito disso.
Equipamentos importados e montados localmente pela empresa fabricante, completa dependência externa, desativação da capacidade fabril militar nacional etc etc etc.
Realmente acho que o EB deveria ir a Rússia ensinar isso para eles.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Foxtrot
2 anos atrás

Caro Fox. Creio que o EB tem uma boa oportunidade de verificar os acertos e erros dos dois exércitos envolvidos e tirar boas lições. Acho que isso nada tem a ver com o EB “ensinar” mas “aprender”.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

De fato, caro Camargoer, temos lições preciosas para tirar desse conflito e também do de nargono karabakh.
Espero que esteja tendo vários estudos das diversas armas e estratégias que foram utilizadas nessa guerra, para aperfeiçoar nossas forças e priorizar nossas aquisições.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz Guderian
2 anos atrás

Olá Guderina (88). Também torço para que o MinDef tenha instituido um grupo de trabalho com oficiais e técnicos das três forças para acompanhar a evolução do conflito (particularmente, duvido que a GSI tenha feito).

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

Caro Camargo, o EB desde sua criação teve oportunidades de observar vários exércitos lutarem e aprender com os erros.
Porém estamos no Brasil e somos brasileiros e nunca aprendemos nada !

Jakson de Almeida
Jakson de Almeida
2 anos atrás

O EB ,que nunca foi em uma guerra de verdade, Quer ensinar a Russia a combater em uma guerra de verdade.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Jakson de Almeida
2 anos atrás

Bem, quando tem que criticar eu crítico, mas na segunda guerra, enquanto os outros países tinham segregação racial, sim, isso mesmo, segregação racial, nos países que tanto falam em igualdade, democracia e liberdade, eram “white” para um lado e os “colored” para o outro, nisso, o Brasil e o EB deram uma lição de moral em muitos, já que tínhamos uma força racialmente integrada.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jakson de Almeida
2 anos atrás

Caro Jakson. Acho que a ideia é outras. As forças armadas brasileiras podem aprender com os erros dos outros. Uma guerra é uma operação complexa que sempre apresentará erros e problemas. Os países podem observar os problemas que surgem em cada conflito e tirar lições.

naval762
naval762
2 anos atrás

E a análise da defesa ucraniana?

Carlos Gallani
Carlos Gallani
2 anos atrás

Muito fala-se da falha Russa mas pouco fala-se sucesso Ucraniano, os mesmos tem atacado as linhas de suprimento com vigor, o Russos estão tendo que disfarçar os caminhões de combustível como caminhões comuns pois estes são os mais difíceis de substituir, vulneráveis a todo tipo de arma e consequentemente alvos preferenciais!

In-efforts-to-avoid-unwanted-attention-Russian-Forces-are-disguising-their-fuel-trucks-as-simple-supply-trucks-as-locals-discovered-recently.jpg
Matheus
2 anos atrás

Bom, depois da guerra do Karabakh, a FAB anunciou que ia fazer um VANT armado com a Embraer. O que será que vão anunciar depois dessa guerra?

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Matheus
2 anos atrás

Espero que venha coisa boa por ai, como defesa AA, aquisição de mais Spikes, vants armados, e melhoria no equipamento individual da tropa como óculos de visão noturna… isso só pra começar, depois vem mais outras coisas importantes.

100nick-Elã
100nick-Elã
2 anos atrás

A Rússia está muito mal mesmo. Como gosto deles, vou preparar um vídeo para eles aprenderem com os americanos como é que se faz. Vou postar vídeos da atuação dos EUA na fuga do Afeganistão, como exemplos de atualização logística, competência e planejamento.

Renato B.
Renato B.
2 anos atrás

Ataques rápidos do tipo blitzkrieg são um pesadelo para a logística. Se bem me lembro os alemães já tiveram problemas na invasão da França e mesmo na invasão do Iraque os americanos precisaram se segurar porque estava difícil suprir a linha de frente.

Agora o que me surpreende nessa história de veículos abandonados russos é não inutilizarem os veículos.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

É bom estudar mesmo porque se eles que tem um modal ferroviário bem estruturado e estão tendo problemas imaginem o Brasil que praticamente vem sucateando suas vias férreas há décadas, me lembro que antigamente existia o batalhão ferroviário, não sei se ainda existe.
O modal ferroviário é o meio mais barato de transportar cargas indivisíveis (Obuses Ap, C.C), é a mão amiga da tropa blindada.

Matheus
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

O EB ainda usa transporte ferroviário, especialmente pra seus VBTP’s, Leopards, e os Obuses.

comment image

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Matheus
2 anos atrás

Matheus, para efeitos comparativos, esses mapas mostram a estrutura ferroviária para vc comparar o Brasil com os dos estados unidos…estamos muito limitados

ferrovia.png
Matheus
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

Diferente dos EUA, é muito mais dificil construir ferrovias(muito menos rodovias) na região da Amazonia legal. Não só por burocracia ou politica, mas a geografia mesmo dificulta bastante, especialmente na manutenção.

Mas de fato, a malha ferroviária Brasileira depois dos anos 60 foi abandonada, hoje em dia só transporta aterro e grãos em sua maioria.
Aqui em SP o governo queria usar a malha paulista pra transportar passageiros, mas até agora não deu em nada, chegaram até a fazer teste de SP para Santos.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Matheus
2 anos atrás

esse é da Russia…lembrando que em algumas situações meteorológicas extremas, é o único meio que consegue operar

1024px-Russia_Rail_Map.png
Nelson Junior
Nelson Junior
2 anos atrás

O que dá pra tirar de “lição” nessa guerra é que velharia em uma guerra moderna vira fumaça rapidinho, não importa a quantidade