Rheinmetall apresenta o Lynx 120, veículo mecanizado de apoio de fogo
A Rheinmetall acaba de lançar a mais recente adição à família de veículos de combate de próxima geração Lynx da empresa. O grupo de tecnologia com sede em Düsseldorf desenvolveu agora uma variante mecanizada de apoio de fogo do Lynx KF41 IFV.
Chamada de Lynx 120, esta plataforma única combina um conceito de torre testado e comprovado e o canhão de alma lisa de 120 mm com o chassi Lynx KF 41. A nova variante de apoio de fogo mecanizado do Lynx oferece ao usuário excelente apoio de fogo e recursos antitanque.
Graças a uma mistura bem equilibrada de letalidade, proteção, mobilidade e capacidade de sobrevivência, o Lynx 120 é o ativo de campo de batalha adicional perfeito para usuários da plataforma Lynx. Com componentes prontos para uso, engenharia meticulosa reduz o peso do veículo, enquanto pacotes de proteção personalizáveis completam o pacote. A arquitetura do veículo foi simplificada e fornece uma capacidade aberta ‘plug-and-play’ para futuras atualizações, cumprindo e adaptando-se aos padrões da OTAN.
Como as forças armadas precisam lidar com desafios futuros, como sistemas de combate de alta tecnologia, em um momento em que soluções e conceitos convencionais atingiram os limites de seu desempenho, o Lynx 120 foi projetado para fornecer letalidade e poder de fogo máximos em trilhos emparelhados com as mais recentes tecnologias de defesa. tecnologias para manter os adversários afastados.
Utilizando o chassi modular Lynx KF 41 e um conceito de torre escalável de grande calibre, o Lynx 120 é uma solução de alto desempenho, abrigando um vasto potencial de crescimento e uma capacidade de superação garantida. Apenas algumas semanas atrás, a Rheinmetall Defense Australia revelou uma variante do veículo de apoio de combate (CSV) do Lynx: agora também existe a versão de apoio de fogo.
A ideia básica por trás do conceito de design do Lynx 120 é fornecer um sistema de combate que ofereça o máximo desempenho operacional em combinação com vantagens logísticas dentro de um prazo razoável a um custo realista.
O armamento principal do veículo é um canhão Rheinmetall 120mm de alma lisa, derivado do armamento principal do Leopard 2. Ele pode disparar projéteis de alto explosivo (HE) programáveis DM11 de última geração. Seu armamento secundário inclui uma metralhadora coaxial. Além disso, a estação de armas independente do comandante contará com uma metralhadora adicional de .50 cal.
Um sistema de câmera de 360° com detecção e rastreamento automáticos de alvos reduz a carga de trabalho da equipe em todos os cenários operacionais.
Módulos de proteção especiais permitem uma resposta específica da missão a ameaças balísticas, dispositivos explosivos improvisados (IED), penetradores formados por explosivos e fogo de artilharia, e podem ser montados rapidamente com ferramentas limitadas. Além disso, o Lynx 120 pode ser prontamente equipado com o já comprovado Rheinmetall Active Defense System, ou ADS, para derrotar granadas propulsadas por foguetes e mísseis antitanque. Pacotes de blindagem adicionais e sistemas de proteção ativa podem ser fornecidos mediante solicitação.
Várias nações estão interessadas em adquirir o Lynx como um substituto de última geração para suas frotas antigas. A plataforma é atualmente uma forte concorrente nos planos de modernização do IFV australiano e eslovaco e está competindo pelo programa de Veículos de Combate Opcionalmente Tripulados (OMFV) dos EUA.
A Hungria tornou-se o cliente de lançamento em 2021. Indo além dos aspectos estritamente militares, como maior interoperabilidade e atualizações de capacidade, os principais elementos de localização fazem parte integrante desses planos de compras, destinados a impulsionar a indústria local e criar empregos.
FONTE: Rheinmetall
Como tem muitos países interessados, acho não seria ruim o EB avaliar o blindado em um futuro próximo, ja que os leopards estão chegando ao fim do ciclo.
Normalmente é assim, mas alguns países já começaram a mudar de ideias…
Que país está trocando MBT’s por IFV Gambiarra de MMBT, poderia exemplificar?
Quem?
Pensei que o EB estudava (também) um MMBT, que ao meu ver, o Lynx equipado com 120mm se enquadra.
Exato, podemos comprar também o f-35, tudo vai depender da safra de bananas
Nao precisamos de um F35, mas precisamos de um blindado novo, pq nao temos!
Nao adianta vir com essas abobrinhas!!!
Rapaz, você esta de brincadeira, substituir um MBT por essa coisa, são conceitos e utilização completamente diferentes, para substituir os Leos BR tem que ser por outro MBT, e moderno de preferência.
Agora o EB tem um troço…. ta ai o plano completo poder reequipar o blindado principal e o de tropas sobre esteira numa plataforma so. Pena que so nao vai rolar pois falta Money
A solução pra falta de dinheiro é Lynx ou CV-90.
De quebra, de bonus, sem querer querendo, o Exército descobrirá que o futuro está nos MBT leves e hi-tech
Sabe quanto custa um CV90MkIV? Quase o custo de um K2, cerca de EUD 7 milhões cada, Lynx junto disso. Em que mundo vocês acham que adotar IFV com canhão é mais barato que MBT?
O @bardini fez alguns comentários que esclarecem muito bem os problemas de um IFC com canhão ao invés de um MBT puro. Porém, o futuro, na minha opinião, está nos IFV munidos de lançadores múltiplos de ATGM.
Então, uma frota baseada em IFT e IFT com canhão de 120, é uma frota baseada em um mesmo chassi, o que traz economia e melhora a logística. Além de aumentar as capacidades com relação a uma mesma frota de MBT puros. Então, sim, acho que além de melhorar as capacidades, diminui os custos.
Lembrando que a hipótese de emprego onde os MBT levam vantagem sobre IFV lançadores de ATGM são exceções. Exceções que, no meu entendimento, é suprimida alterando a forma de emprego desse tipo de sistema em relação ao MBT.
Se houver um choque (uma carga) entre dezenas de MBT contra dezenas de IFT, o que certamente é um cenário improvável no século XXI por causa das plataformas de comunicações que servirão de aviso (drones, helicópteros, rádio, satélite e outros). Ainda assim, empregando os IFT em linhas separadas por +- 1KM, a maior mobilidade do IFV fará a diferença contra a cadência de tiro do canhão e os MBT serão perseguidos até a rendição ou até serem aniquilados.
Duas linhas se enfrentando:
Certamente dá a chance dos MBT destruírem os IFV sem que esses possam ter a oportunidade do contra-ataque.
Prevendo isso, um comandante, no meu entendimento, jamais irá dispor seus IFV em linha única em um TO que haja MBT.
Dando ao que sobrar da primeira linha a chance de correr para a segunda linha enquanto esta contra-ataca. Somado à capacidade de disparos múltiplos e maior mobilidade, dá ao IFV a tática do hit and run em movimento e fora do envelope de tiro dos MBT. Sem falar na eficiência que dois disparos de ATGM tem e a maior capacidade que o IFV tem de lidar contra a infantaria que protege os MBT.
IFCIFTIFV ou VCI
😳
Aliás, você havia dito acima que “o futuro estão em MBT leves high-tec”, de onde você tirou isso? Pode me mostrar qual força está substituindo ou planeja substituir MBT por MBT leve?
Nenhuma. Mas a indústria está apostando nisso. Se eles estão fazendo isso, é porque há quem pense como eu nos comandos de forças menores que a do EUA.
Há quem pensa como você no comando de forças menores que o EUA? Quem? Cite!
Tailândia comprou MMBT e NÃO substituiu seus MBT, aliás pensa em adquirir mais MBT’s, Indonésia idem, China Idem, EUA idem. Ninguém vai substituir MBT por MMBT por motivos que já estão claros desde a Guerra do Vietnã.
Quando você estudar sobre os motivos, você verá que o que está falando é basicamente fantasia. Isso se essas gambiarras fossem realmente MMBT’s, como é o caso do Type 15. O restante, inclusive o futuro MPF quanto o Sprud são adaptações de IFV’s (ASCOD II no primeiro e BMD no segundo) e os problemas disso são INÚMEROS. Sonhar com força de reconhecimento de satélites, drones e tropas em terra vendo absolutamente tudo que o inimigo faz é como querer ir pra Nárnia.
Cara, todo seu texto esbarra em várias questões:
1º Eficácia enorme dos sistemas APS e até de novas blindagem ERA, como Relitk e M19 – que alegadamente conseguem proteger o blindado contra ameaças de dupla ogiva – contra mísseis. Mísseis anticarro são vetores lentos, grandes, robustos e com enorme assinatura RCS e IR, detectável facilmente e abatido por sistemas APS, diferente de munições APFSDS. Vai se garantir apenas com mísseis anticarro? Pode me dá o exemplo de uma única Força Armada, até de segunda linha, que está deixando de utilizar MBT por IFV com míssil AC ou que pretende fazer isso?
2º IFV não é barato nem aqui, nem na China. Em 2009 o Puma foi vendido por mais de EU7 milhões a unidade, o que, convertendo-se para o dólar, custou o mesmo que a Coréia do Sul pagou nos seus K2. Imagine o Lynx, que é bem mais sofisticado, soma-se isso a uma torre com canhão 120 mm e você terá um MGS casca-de-ovo que apenas serve para apoio de fogo.
3º o cenário que você relatou de “ser impossível fazer manobras com dezenas de MBT” é fantasia! A Rússia ainda ontem já estava com dezenas de blindados dentro de território Ucraniano, onde no Donbass está sendo vigiado por uma pancada de drones. Além do exemplo prático, existem inúmeras maneiras de você driblar sistemas de reconhecimento do inimigo, que só no seu sonho são infalíveis e enxergam tudo. O EUA mesmo deixou passar uma pancada de Scud’s e foi um sacrilégio encontra-los, no meio do deserto, com drones, satélites, SpecOps, E-3 e o estambau.
4º Você falar que um IFV tem mais mobilidade que um MBT mostra que você realmente não sabe do que está falando. Pode me apontar um IFV moderno que tem pressão sob o solo menor que 1.0kg/cm3? Ou que possui aceleração + torque superior a de um MBT?
Sim, até eles toparem de frente com um MBT de verdade e virarem ferro retorcido.
Eu prefiro um MBT puro sangue, tipo o Leopard 2, o Type 10. Acho que seriam excelentes aquisições para o EB, até mesmo o Altay turco serviria.
MBT + Centauro 2 , estaríamos muito bem servidos.
Verdade. Só para se ter uma ideia dos valores envolvidos, a Hungria comprou 218 Lynx por 2 bilhões de Euros. Com certeza a versão com canhão 120 mm é ainda mais cara. O EB necessita de aproximadamente 700 veículos para equipar os RCC, RCB e BIB.
Sim, estes 2 bilhões de Euros dariam mais de 5 bilhões no real brasileiro, e Eb só disponibilizou só menos de 1 bilhão para reequipar ou novos equipamentos modernos
2×6=12.
12 bi de bolsonaros.
700 MBT? Você quer falir o exército?
700 Lynx 120 e Lynx IFV
Nós desejarmos essa quantidade de blindados, é fácil. O difícil, é o EB. Me lembro até hoje do palestrante da BAE Systems, Marco Coffe, que esteve na 10ª CSTM, no Brasil, dar, literalmente, um puxão de orelha nos oficiais que lá estavam. O Marco Coffe apresentava o CV90 ao EB, até que ele chega na parte em que fala que o próprio EB, acaba que dificultando muita coisa. Conversar com o EB, é difícil. Pelo o que me lembro, ele falou em mais de 100 requisitos, exigidos pelo EB, no caso do CV90, mais de 100. Aí é que complica. Era visível, inclusive, o cansaço do palestrante, pois já não era a primeira vez que ele estava tendo essa conversa com o EB, em relação ao CV90. Sequer os países que operam o CV90, possuem tantos requisitos assim. Acaba que sendo inviável a própria BAE Systems, inclusive, algo impossível.
Conversa com o TCU
Ih cara!
Pessoal do Exército não quer nem ouvir falar de TCU ultimamente.
Melhor deixar quieto, por um bom tempo.
que eu saiba as FA estão convidando TCU para participar das licitações justamente para não dar os problemas que já ocorreram no passado…
reclamação de vendedor, ele quer empurrar algo que o exército não quer, e fica frustrado pq não consegue empurrar um produto que não atende os requisitos. Vida de vendedor não é fácil, melhor partir pra Jequiti…
Qual a diferença dos RCC para os RCB?
RCB é a peça de manobra da Brigada de Cavalaria Mecanizada que, por sua organização, realiza o emprego combinado de carros de combate (Leopard 1 e M60) com fuzileiros blindados (M113). Por seus meios orgânicos, proporciona à brigada maior capacidade ofensiva e um considerável reforço à sua defesa anticarro.
RCC é a unidade tática de emprego de carros de combate (Leopard 1) nas Brigadas Blindadas.
Fonte: Manual de Campanha C2-1 (Emprego da Cavalaria)
Curiosamente, tanto meios sobre rodas 8×8 (p. ex. Centauro II e Freccia) quanto sobre lagartas (p. ex. Lynx 120 e Lynx IFV) se encaixam na missão do RCB.
Explica pra os leigos por que os meios sobre rodas sem “encaixam” na missão do RCB por favor
O antigo manual do EB diz que o RCB executa operações eminentemente ofensivas que exijam mobilidade e grande potência de choque. Na minha opinião o binômio Centauro e Freccia se encaixa perfeitamente na missão. Veículos 8×8 possuem boa mobilidade tática e mobilidade estratégica ideal para um país com dimensões continentais e extensa malha rodoviária…e no caso do caça-carros Centauro, poder de fogo para destruir MBTs. Aliás, ele é superior ao Leopard 1 em poder de fogo (120mm x 105mm). Lembrando que a principal missão do RCB é reforçar a defesa anticarro da brigada de cavalaria mecanizada.
O poder de choque de um Freccia armado com canhão 30 mm e ATGM Spike também não pode ser desprezado…e é um complemento ideal ao canhão 120 mm do Centauro. O EB nunca teve nada parecido.
Rdx
Quando o manual fala sobre mobilidade é tática e não estratégica, para Poder de Choque.
Eu não tenho conseguido postar vídeo aqui.
Mas procura vídeos dos MBT na lama mesmo. Não em estrada barreada, mas no “lamao”. Aquele q vai ficar depois q passar o esquadrão inteiro.
É incomparável a capacidade de Vtr SL em comparação com SR.
Eu acho q os meios q vc escreveu estão ótimos pros RCMec. Mas pro RCB, só se mudarem os conceitos pra manobra onde se emprega o RCB.
O q refletiria em mais necessidade de Bda Pesada.
Sds
Sim, claro. Minha proposta enfatiza a mobilidade estratégica. Tudo sobre rodas na brigada mecanizada…até por questão de custos. Esse comparativo lagarta x rodas é complexo. Os franceses trocaram o VCI AMX-10P pelo VBCI 8×8 (e não estamos falando de um exército qualquer).
Defendo a seguinte proposta para a nossa cavalaria:
RCMec com 4×4 e 6×6
RCB com Centauro e Freccia 8×8
RCC com M1 Abrams (deixa a lama para eles.rss)
Mas é apenas um devaneio, sabemos muito bem que o futuro do RCB já está definido…receber os Leopard 1A5 dos RCC quando o EB encontrar finalmente um substituto.
Perfeito Agnelo, tropa sobre lagarta tem suas dificuldades e limitações, mas as qualidades de mobilidade tática são inegáveis. Só quem já pegou aquele semana de chuva no Saicã sabe como ficam as estradas, e a tropa sobre rodas sempre sendo rebocada pelos M113 do RCB.
Doutrinariamente, RCC é a unidade que emprega o MBT.
CV90-120T vs Lynx 120. Dá uma briga boa. Sou mais favorável ao CV90-120T.
Também prefiro o CV90. De preferência acompanhando da versão pura IFV com canhão de 40mm, ATGM e defesas soft e hard kill. Ambos acompanhados do kit ADAPTIV da BAe System que deixa o carro praticamente invisível em quase todos os espectros visuais.
Não é no espetro visual, é no infra vermelho, fontes de calor.
Infra vermelho é apenas um dos espectros visuais.
O ADAPTIV não atua somente no infravermelho, ele é multiespectral.
Depende, se for uma cobra o infra vermelho faz parte do espectro visível. Se for humano, não.
É assim que funcionam as câmaras de IV, convertem para a faixa do espectro visível do olho humano.
E esse sistema consiste em placa que aquecem e arrefecem independentemente. Não mudam de cor ou absorvem/refletem ondas de radar, pelo menos a um nível que seja relevante.
https://www.baesystems.com/en/feature/adativ-cloak-of-invisibility
Oferta para o exército Eslovaco.
CV-9035 e CV-90120
Lindo, hein.
Se dispensarem 50% dos “c0çad0res de s4c0”, sobra dinheiro pra comprar!!!
Havendo uma parceria entre as empresas alemãs, este produto da Rheinmetall poderia ser montado no parque da HDW no Brasil.
Nem um leo2 operamos, quem dirá uma máquina desse porte
Nem um Léo 2, que fará uma desse porte.
O Léo 2 é muito superior.
OFF topic:
Estão sendo divulgados vários vídeos na internet, de bombardeios na fronteira ucraniana, até mesmo na cidade de Mariupol divisa com Donbas fogo de artilharia.
A mídia estatal russa postou um vídeo que diz se tratar de um ataque ucraniano de artilharia contra uma estação elétrica em Donbas, o engraçado é que a equipe russa de notícias estava em frente a estação filmando no exato momento em que o ataque ocorreu.
Não sei, está tudo meio estranho, é bem possível que a Russia esteja fazendo um ataque de bandeira falsa. Checkpoints ucranianos na fronteira também receberam fogo.
Do lado russo, acharam um destroço de artilharia na região de Rostov, que segundo eles foi disparado de território Ucraniano.
Vamos aguardar mais notícias no decorrer do dia.
Não sei se são os mesmo vídeos, mas parece que foram filmados alguns dias antes da notícia, pela análise dos metadados, seja lá que valor isso tiver.
“é bem possível que a Russia esteja fazendo um ataque de bandeira falsa”
é bem provável…
Aos amigos que entendem de carros de combate:
O que pensam em relação aos carros de combate médios CV90120, ASCOD 2 MMBT e Lynx 120? Seriam boas opções pro EB substituir os Leopard 1A5?
Primeiro: eles não são baratos
Segundo: não são equivalentes aos MBT
Então na minha opinião é melhor ter menos MBT do que fazer toda a força blindada de CC médio tipo CV90120. O EB deveria substituir os Leo 1A5 por algum MBT puro na razão de 2:1 ou 3:1; iria ser uma força menor mas muito mais capaz. Achar que vai comprar um número suficiente de MBT moderno pra substituir um por um os antigos é ilusão.
Comprar esse Lynx ou CV90120, ao invés de modernizar um MBT como o Abrams ou Leopard, é loucura…
Para a doutrina do RCB se adapta bem, para atuar em uma larga frente, precisando reforçar os RCMec em tempo hábil se encaixa bem. Nosso terreno é complicado para um carro mais pesado, e necessita de um bom estudo sempre que se emprega blindados, o que muitas vezes em uma manobra do RCB não se dispõe.
Um carro mais leve simplifica e se adapta bem à essa situação.
Para o RCC que se espera que atue em um ambiente de maior decisão do combate, um MBT pesado, com maior proteção e capacidade de sobrevivência se adequa melhor à doutrina.
E para os que advogam por um RCB sobre rodas, se perderia o maior trunfo da tropa sobre lagartas, entrar em qualquer terreno, com pouca dependência de estradas, podendo abordar o inimigo por vias de acesso que a tropa sobre rodas (RCMec) nem pensariam.
Essa questão de se embrenhar em terreno difícil, vale para os dois lados. Se alguém usar o terreno difícil, o negócio é moer na artilharia. Kill zone.
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Meios de artilharia são uma grande prioridade e é um dos melhores investimentos. Meios para detectar alvos dentro do ciclo, é outra grande prioridade. Blindado novo SL para RCB, deixa de ser investimento e prioridade, para virar útopia.
O RCB deve ser equipado com roda, pq é a única forma de comprar e manter tudo o que precisam nessa atual estrutura, que deveria ser modificada para sr adequar a realidade. Se não, é mais do mesmo: tigre de papel.
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Aliás, essa centena de Centauro que querem comprar, ficaria muito melhor dentro dos RCB, ao passo que o dinheiro que vão jogar fora com recostrução de Cascavel, compraria LMV com Remax e Guarani equipado com canhão 30mm + míssil, para modernizar o outro braço das forças blindadas…
O Brasil deve comprar uns 200 MBT modernos. Creio que o se houver um acordo entre as empresas alemães, se torna um forte concorrente, mas torço e espero que vença o CV90120.
Lembrando que o Brasil vai comprar quase um centena de um 8×8 com um canhão de 105/120 mm.
“comprovado ADS”?
Fonte: o próprio fabricante.
Posso estar enganado, mas nem o Lynx nem o ADS podem ser considerados comprovados.
Eu amo a Alemanha! É o país mais incrível da Europa.
Boxer caça tanques + Lynx 120mm? A proposta de financiamento vai ter que ser muito boa…
Sim, gosto muito do Boxer em relação ao Centauro II. Da versatilidade dele em questão de módulos. Desde um lança-pontes, a um obuseiro 155mm.
Único com capacidade para enfrentar o Centauro II. Interessante que ele usa o canhão do Leo2 o Centauro pelo que eu sei foi uma torre projetada para ele, Alguém sabe quem projetou a torre do merkava IV
Bom já que o pessoal fala em colocar ele como MBT, prefiro o CV90 padroniza tudo ifv e MBT, damos fim nos M113 e M60, ambos com proteção ativa, gera uma escala e tanto para BAE e para o EB. o único blindado diferente seria o Guarani
Este veículo é concorrente do Puma?
Sim e não. O Puma é IFV ou VCI (Veículo de Combate a Infantaria). A versão pura do Lynx é um VCI e concorre com o Puma.
Não sei se o Puma tem alguma versão com canhão de 120mm+- para concorrer com esta versão do Lynx. Se não tem, provavelmente terá em um futuro próximo.
Fico feliz que a Rheinmetall tenha um projeto MMBT, acho que se o e.b optasse pelo desenvolvimento de projeto de um futuro c.c e sair buscando um fabricante os custos de projeto seriam muito alto…que apareçam novos modelos como esse e aqueçam o mercado…só temos a ganhar com isso.
Esse tipo de blindado NÃO é ideal por dois grandes motivos:
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Primeiro e mais óbvio: ele, assim como outros, carrega muito “peso morto”, por conta de ser baseado em um IFV.
O IFV é projetado como uma “caixa”, visando a proteção do Grupo de Combate. Essa “caixa” que recebe um GC, demanda grande volume interno. Se tu monta uma torre de 120mm encima de um IFV, tu tens um AFV com uma quantidade enorme de volume mal aproveitado. E o custo dessa adaptação, é um sistema de blindagem mal dimensionado, que jamais vai suportar o atrito que um MBT suportaria.
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Desenhando, para quem não entendeu: imagine que o Lynx pesa algo próximo de um T-72. Só que o T-72, é menor e tem um volume interno muito menor, pq só tem que proteger 3 tripulantes. Logo, o nível de blindagem do T-72 é muito maior, por conta desse volume interno menor a ser defendido.
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Segundo ponto, não tão óbvio: esse blindado tem TUDO o que um MBT novo precisa para existir. TUDO. Powertrain, canhão, sistemas eletrônicos. TUDO mesmo. Quando tu compra esse AFV, tu estás montando um MBT no corpo de um IFV. Isso é basicamente rasgar dinheiro bom em blindado mal dimensionado para exercer ações de choque na linha de frente…
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A torre já existe e está equipada com a arma ideal. O powertrain está rodando e é coisa fina. A suspensão aguenta frouxo ir até 50t. Só falta pegar tudo isso e fazer o mais lógico: um MBT.
Na minha opinião um CC precisa ser feito desde o início para o ser, se quer um CC leve ou médio então faça um projeto desde o início como o AMX-13. Essas modificações de IFV e de APC nunca ficam boas.
É melhor um MBT puro ainda que usado do que um CC desses daí. Melhor comprar Centauro II do que isso.
Só complementando…como os meios estão cada vez mais tecnológicos e com necessidade da indústria acompanhar de perto permitindo assim sua operacionalidade. Partindo dessas características limitadas citadas, ter uma plataforma base acaba sendo vantajoso somente para o fabricante nos seus processos industriais.
Vejo essas viaturas mmbt como algo de apoio de infantaria apenas, não é um genuíno carro de combate.
A Argentina fez isso e o chamou de TAM.
até que concordo, mas o fato de se livrar do M113 e dos M60 Leo1A5 com o mesmo veículo, tendo só uma linha de suprimento, deixando ciclo de custo de vida mais barato, afinal vamos manter um só tipo de treinamento de manutenção para os blindados, as peças vão ser compradas em maior volume, daria até para sonhar em nacionalizar alguns itens.
fora que o principal inimigo na minha opinião é os ATGM e APFSDS, e com a sistema APS os ATGM seriam uma dor de cabeça a menos.
Esses conceitos de CC a partir de variantes de IFV são furada, é melhor gastar em ATGM ou mesmo nas variantes dedicadas dos IFV com ATGM.
Isso não pode fazer a missão de um verdadeiro MBT.
Eu espero que o pessoal do EB nem considere esse tipo de blindado; melhor seria avaliar a versão APC do CV90 pra substituir os M113.
Na minha opinião os RCB deveria ser mobilados com Lince e Centauro II e os RCC com algum MBT ocidental usado, mas se houver grana se podia considerar o Leo 2A7 ou aquele coreano.
Eu já falei isso aqui uma vez: no meu entendimento, nós teríamos uma única “Brigada Pesada” estacionada em Formosa, colado no Forte Santa Bárbara, onde podem realizar grandes treinamentos. Seria equipada com coisa parruda e muito forte em artilharia. Poderia ser Leopard 2, Lynx, Kodiak, PZH 2000, ASTROS 2020, Caminhões miliares TATRA, Pontes M3, etc e etc… O que der. Pacotão logístico, centros de manutenção, treinamentos e etc.
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Essa “Brigada Pesada” seria a bala de prata do EB e deveria estar inserida em um plano de longo prazo. É coisa cara, mas contaria com estruturas e meios para durar no mínimo 60 anos com grande relevância. Ficaria a brigada inteira, virtualmente mobilizada e concentrada em um forte, na retaguarda de qualquer direção, pois está no centro do Brasil. Dali, vão poder ir de trem para várias direções. E Formosa pode ser defendida e assistida pela FAB e pelos meios de AAAe que devem adquirir.
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Só o fato de movimentar essa “Brigada Pesada” para outra região, já mandaria uma mensagem forte na nossa região.
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O complemento blindado seriam quatro “Brigadas Médias”, Sobre Roda, com foco em ter grande mobilidade estratégica. Duas no RS, uma no PR e outra no MS. Essas brigadas teriam vocação de armas combinadas, somando meios próprios de GE, AAAe, Eng Combate e etc, onde seriam equipadas com Centauro II, Guarani, LMV, ATMOS, etc.
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O resto, seriam as várias “Brigadas Leves”: “Infantaria Leve”, Selva, Montanha, Paraquedistas, etc…
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Sim. O desejo é por um facão nos meios blindados e atuais estruturas, focando em concentrar as forças para gastar menos, até pq NÃO temos como comprar tudo o que a atual estrutura demanda. Exército de papel, tem que acabar. Principalmente dentro do CMS, onde existe por décadas, um grande desperdício de dinheiro, exercendo uma “dissuasão” sem sentido.
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Mas…
Puro achismo meu.
Isso só ocorreria de fora para dentro, nunca que o pessoal do próprio EB iria tomar alguma medida inovadora como essa, todos continuam de onde o antigo deixou. Mas eu tenho opinião semelhante, talvez com o esgotamento do surplus dos exércitos das grandes potências o EB se veja necessário a tomar medidas mais drásticas; Leo 1A5 e M113 não vão rodar pra sempre.
Bardini
É achismo mesmo….
1 pesada e 4 médias é MUUUUUUUITO pouco.
Há um estudo pra reduzir o Eb de 25 para 16 Bda (aproximadamente), mas são as leves q diminuirão em maior proporção.
Sim é pouco por quê o que se tem no estado da arte é muito caro então não vamos ter muito mesmo.
É só você ver quanto custa as peças de artilharia AP no mercado, não tem como ter vários GAP com essas peças mais modernas, até os A5+ foram bem caros pra nossa realidade e não vão ser o padrão, ainda vamos ter peças mais antigas agora imagina peças mais sofisticadas.
É realmente muito pouco. Mas o achismo é de que não se resolve o problema dos ciclos de modernização do EB, cortando unidades leves, que são as mais baratas de equipar, manter e empregar nas funções de Guarda Nacional.
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1 Brigada Pesada e 4 Médias, já seria dinheiro alto, para deixar tudo equipado, mantendo uma atualização contínua. Imagina mais que isso…
Resumo, é o TAM 2025 com uma repaginada boa! Podem ver que é o mesmo conceito, um IFV com uma torre de carro de combate com blindagem leve. Tem serventia? Ate tem, desde que seja barato, facil de operar e principalmente, leve. Um veiculo desse pesar mais do que 30t-35t é ridiculo.
Para comparação, o 2S25 usa o chassi do BMD-4 e uma torre com o canhão de 125mm do T-90, mas pesa 22t e é anfibio e pode ser lançado de paraquedas.
Os nossos RCB seriam semelhantes doutrinariamente aos armored cavalry regiment do US Army?
Boa opção pra quem quer gastar dinheiro atoa ,parece um brinquedo …. e como deve ser caro em…. 1000x um K2 Coreano , ou o Type 10 japona … e por incrível q pareça essas 2 opçoes são mais baratas q esse ”Lynx”…
se o EB quer mesmo um MBT .. q vá atrás da Hyundai e Mitsubishi …. doidinhas pra uma pareceria com o BR/EB ..pior de tudo q tal pareceria n seria so no setor militar… um acordo amplo envolvendo setor automobilístico por exemplo, deveria tornar o acordo relativamente facil …mas ja desisti de pensar q tem alguem q use pragmatismos no setor de defesa por aki .. sobra apenas ”saudosismo” e acordos ”estranhos”
… …