_petropolis_chuvas_tnrgo_abr_1602220711

Bombeiros, moradores e voluntários trabalham no local do deslizamento no Morro da Oficina, após a chuva que castigou Petrópolis, na região serrana fluminense

Petrópolis (RJ) – O Ministério da Defesa (MD), por intermédio do Comando Conjunto Leste (C Cj L), a partir de hoje, 16 de fevereiro de 2022, está apoiando o município de Petrópolis atingido por fortes chuvas desde ontem, com o emprego de tropas, viaturas e equipamentos especializados.

No início desta tarde, o Comandante Militar do Leste e Comandante do Comando Conjunto Leste, General de Exército José Eduardo Pereira, juntamente com o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, com o Secretário Nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, com o Prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, e demais autoridades participaram de uma reunião de coordenação para definir as ações de apoio à Defesa Civil.

De imediato, por meio do 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32º BIL Mth), sediado na região, foram disponibilizadas viaturas 5 Ton (caminhões), ambulâncias e equipes de primeiros socorros, estando a unidade militar em condições de ampliar o apoio, assim como auxiliar desabrigados em uma escola dentro da sua área, em estreita coordenação com a Defesa Civil Estadual.

Equipamentos da Engenharia do Exército para desobstrução de vias e outras máquinas para serviços especializados também estão disponíveis, de acordo com as necessidades. No campo de futebol do 32º BIL Mth ainda está sendo operada uma zona de pouso de helicópteros empregados na operação.

O Destacamento de Resposta Imediata do Comando Militar do Leste (CML), com tropas da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), sediado em Juiz de Fora (MG), também foi acionado, e os militares envolvidos prosseguem no apoio aos moradores da região de Petrópolis, permanecendo o Comando Conjunto Leste acompanhando todos os desdobramentos.

Bombeiros, moradores e voluntários trabalham no local do deslizamento no Morro da Oficina, após a chuva que castigou Petrópolis, na região serrana fluminense – Foto: Agência Brasil

FONTE: Comando Militar do Leste

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

25 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
737-800RJ
737-800RJ
2 anos atrás

Peço aos amigos que forem da cidade do Rio e puderem, que doem mantimentos nos vários campos de coleta. Batalhões da PMERJ, postos da PF, Flamengo na Gávea, Fluminense nas Laranjeiras, Vasco em São Januário, Botafogo no Engenhão, Maracanã, postos de assistência social da Prefeitura, a UERJ em seus vários campi, estações de metrô, trem e barcas, sede da OAB no Centro e vários outros locais. Qualquer ajuda é bem-vinda!

Santiago
Santiago
2 anos atrás

Notícia no UOL fala que o Município sabia da tragédia desde 2017 apontando que 15000 famílias estariam em área de risco. Gastaram quase meio milhão de reais para uma Empresa fazer o levantamento e nada foi feito. Prá ver como no Brasil o gasto mal feito com o dinheiro público e o descaso das autoridades com a população beira à crimes de guerra.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Santiago
2 anos atrás

O que escutei no rádio ainda pouco é que o jornal local, Diário de Petrópolis noticiou em 2017 que um túnel extravasor que servia para escoar as águas do Rio Palatino no Centro estava em péssimo estado de conservação e obstruído.
E para agravar tinham sido destinados recursos para essa obra que não foram utilizados.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Santiago
2 anos atrás

Galeria no Rio Palatino.
Foi o local com algumas das imagens mais impressionantes das enchentes
comment image

Zorann
Zorann
Responder para  Santiago
2 anos atrás

Você está falando do Rio de janeiro. Se no Brasil, pouca coisa funciona, no Rio é muito pior.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Zorann
2 anos atrás

Prezado Zorann

É que vc não conhece o sistema privado de vans (principalmente na Zona Oeste), a venda de gás em algumas comunidades, ‘gatonet’ e segurança privada.
E o sistema de cobrança deles é melhor ainda.

kkkkkk

SDS

Dan7440
Dan7440
Responder para  Zorann
2 anos atrás

É moda destilar essa raivinha vitriólica contra o Rio de Janeiro. Um estado que, apesar de pequeno, é o segundo PIB do país, na frente de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Que concentra indústrias, grandes empresas, centros de tecnologia e polos culturais. Alguma coisa deve estar funcionando para o Rio reunir todos esses predicados.

Marcio
Marcio
2 anos atrás

Entra ano sai ano, vem eleição depois de eleição e as três esferas do executivo nada fazem para melhorar as condições do povo. As tragédias se repetem, os discursos se repetem, as moscas continuam as mesmas…

E pasmem, Petrópolis ainda paga laudêmio para a “família imperial”, a famigerada e torpe “taxa do príncipe”.

É o retrato de um Brasil desigual e desumano.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Marcio
2 anos atrás

Marcio, o Laudêmio é pago quando há venda de imóveis e não é em toda Petrópolis, somente nos bairros do Centro e adjacencias. esse dinheiro não tem nada a ver com os impostos que se paga para o Municíipio controlar as construções irregulares. Não concordo, assim como há Laudêmios em varios lugares do RJ, tanto para famílias, como Igreja, etc. SEm falar do Foro para a União dos terrenos de marinha nas orlas cariocas.

Marcio
Marcio
Responder para  Marcelo Andrade
2 anos atrás

Marcelo, sim, eu sei disto.

Mas a questão é, Laudêmio, mais de 130 anos depois da república, 2,5% do seu imóvel para bancar uma “família imperial” ?!?!?

É justo isso ?

É justo pagar uma taxa extra pelos terrenos de marinha ?

Hoje saiu uma reportagem dizendo que o valor alocado para a contenção era menor que o valor alocado para propaganda e para iluminação do final de ano !?!

Este é o ponto que levantei, este é o retrato de um Brasil desigual e desumano.

É o Brasil, onde políticos tem que andar de carro do ano pago pelo povo, onde se paga auxílio moradia para pessoas que ganhar muitíssimo bem (e que até tem imóvel próprio), onde a Elite ganha (por vezes, de salário inicial) cerca de 20 a 25 vezes o salário mínimo, onde o Agronegócio é pujante e o povo não tem o que comer, onde temos um dos maiores orçamentos para defesa do mundo e não conseguimos ter forças armadas direito.

Estou tergiversando já.

Mas deu para entender o ponto.

Este país deu errado, continuará dando errado enquanto tivermos governos populistas e uma população que se satisfaz com o já tradicional Panem et circenses.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
2 anos atrás

Até lá estão deixando construírem favelas nos morros, bagunça total.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  SmokingSnake ?
2 anos atrás

Creio que vc não conhece Petrópolis.
É uma cidade serrana e por sua própria natureza muitas construções são em morros.
Até casas de bom padrão são construídas desse modo ou perto de barrancos.
O problema é que não se estuda o solo e deixam construir de qualquer maneira.
Vc por acaso conhece o Joá no Rio de Janeiro?
São mansões de 4, 5 milhões ou mais todas encarapitadas no morro.
Pergunta se cai barranco ou morre gente soterrada lá?
O descaso das autoridades é só com o morro dos pobres.
Como tudo com que se relaciona aos pobres no Brasil.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  Antoniokings
2 anos atrás

Caraca Antonio, pela primeira vez concordo com você! Petrópolis é um vale cercado de morro. A água tem que descer para os pontos mais baixos, só que hoje está toda represada por ruas estreitas, construções irregulares, etc. Até o trãnsito é ruim. Eu adoro Petrópolis para passear, para morar lá, nunca!

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Marcelo Andrade
2 anos atrás

Exatamente.

A situação poderia ser mitigada se houvesse um rigoroso plano de obras.
Mas, pelo temos visto na Bahia, Minas, SP e aro no Rio, não parece ser o forte dos governantes brasileiros.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  SmokingSnake ?
2 anos atrás

Olá Smoking. Acho que quem constrói um casa ou barraco em uma área de risco foi por falta de opção. Acho que todo mundo gostaria de morar em uma casa confortável e segura. Então, o problema é a ausência de uma política de moradia popular que permita ás pessoas adquirem suas casas em bairros estruturados, com infraestrutura adequada e construídos com boa engenharia

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

SmokingSnake, aquela região, em especial Petrópolis e Teresópolis, possui milhares de morros e montanhas. Ouso dizer que é a região mais montanhosa do país, não à toa Teresópolis é a capital nacional do montanhismo. Você pode não construir uma casa em um morro, mas sem dúvidas estará ao lado de alguns, dependendo do local.

images (37).jpeg
Antoniokings
Antoniokings
Responder para  737-800RJ
2 anos atrás

Teve um especialista do CPTEC que disse que talvez tenha sido a tempestade mais forte da história do Brasil.
Uns dizem 230 mm em três horas.
Outros 260 mm em 6 horas.
De qualquer maneira era a chuva esperada para o mês inteiro.
Adicionado a isso tempos uma cidade serrana e como visto, com parte dela com péssimos planejamento urbano e manutenção.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

Falta de opção ou não, nenhum governo sério deixaria fazerem construções irregulares. Muitas dessas pessoas nem devem ser de Petrópolis, vem de outros lugares esperando um lugar mais tranquilo mas repetem os mesmos erros. Com essas construções sem estradas e cheias de becos, logo surgem novas facções criminosas se escondendo por ali.

Em outros lugares do mundo quem constrói casas em morros é gente que tem $$$ justamente porque sai muito caro fazer tudo do jeito certo, sai caro para construir as estradas, tem detalhes como mandar água lá para cima através de bomba (que sai caro), etc. No Brasil que a coisa é invertida, imagino que o governo deva impedir que pessoas com melhores condições construam casas nessas áreas alegando proteção ambiental, mas quando começam a construírem casas irregulares o governo não faz nada e cria um problemão pra frente.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  SmokingSnake ?
2 anos atrás

Esse discurso fácil, cheio de ‘lugares comuns’ não leva à nada.
Os maiores proprietários de terrenos urbanos não têm interesse algum em incentivar uma grande reforma urbana, pois perderiam fortunas com a venda/desapropriação de seus bens.
E ouso dizer que muitos desses afortunados não ligam para quem mora nos morros.
Pelo contrário.
Até preferem, visto que os empregados que os servem moram perto e os custos de manutenção dos empregos é menor.
Quantas vezes um empregada doméstica não consegue um emprego porque mora longe e a passagem é cara?
Bem vindo ao Brasil!

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

Tem de fazer uma reforma urbana.
Existem muitos terrenos propícios para edificação que estão sem uso devido à especulação imobiliária.
O Governo deveria desapropriá-los, indenizar quando for o caso e fazer moradias subsidiadas, quando necessário.
E garanto que muitos terrenos nem precisarão ser indenizados visto que foram conquistados de maneira espúria.

Sensato
Sensato
Responder para  Camargoer.
2 anos atrás

Não é uma ausência de política de moradia popular. Programas existem. Claro que podem e devem melhorar mas existem.

Quanto às residências no Joa, a questão é outra mesmo porque além da geografia dos locais ser muito diferente, boa parte das casas no Joa é construída sobre rocha e não sobre terra.

Antoniokings
Antoniokings
2 anos atrás

Tem imensa simpatia por Petrópolis
Há um tempo, estive procurando casa para morar lá e minha preocupação era justamente procurar casa em terreno plano longe de encostas.
Mas, creio que desta vez a cidade foi toda afetada.

MATHEUS AUGUSTO
MATHEUS AUGUSTO
2 anos atrás

Off tópic:

Ucrânia bombardeou a região separatista de Donbass.

Esperando a cobertura do FORTE.