A importância geopolítica da Ucrânia para Moscou
Por Ten Cel Anselmo de Oliveira Rodrigues
A crise entre russos, europeus e norte-americanos envolvendo a Ucrânia tem sido noticiada nos principais veículos de mídia do Brasil e do mundo. A escalada da crise envolvendo esses países e o consequente temor da eclosão de uma guerra, tem chamado a atenção da comunidade internacional.
Considerando a sensibilidade do fato em si, bem como a intensa dinâmica de tudo que ocorre no contexto dessa crise, torna-se importante entender em que medida a Ucrânia é importante para a Rússia, que não titubeou em se engajar em uma disputa política com a principal potência do mundo: os Estados Unidos da América.
E, assim, este artigo tem por objetivo analisar a importância geopolítica da Ucrânia para Moscou. Para tanto, ele destinará um olhar sobre a importância geopolítica da Ucrânia em seis distintas perspectivas: histórica, militar, psicossocial, econômica, política e estratégica. Dessa forma, acredita-se que será possível proporcionar ao leitor uma ferramenta que lhe permita compreender melhor a atual crise no Leste Europeu.
a. Importância histórica
Devido aos fortes laços históricos que unem ucranianos e russos há séculos, a Ucrânia ocupa uma posição muito relevante na história da Rússia. Nos séculos VIII e IX, o cristianismo foi trazido de Bizâncio para Kiev, religião que serviu de âncora para o estabelecimento da Rússia de Kiev, que foi o antigo Estado eslavo do qual russos, ucranianos e bielorrussos modernos extraem sua linhagem. Para sedimentar ainda mais essa relação histórica a cidade de Kiev, atual capital da Ucrânia, já foi a capital da Rússia de Kieve entre os séculos X e XII”
Outro fator histórico proeminente nessa relação é a Crimeia. Um fato que é importante grifar sobre a Crimeia é que a mesma fazia parte da Rússia até o ano de 1954. Nesse ano, debaixo do chapéu da ex-URSS e sob a justificativa de fortalecer os laços fraternais entre o povo ucraniano e o povo russo, o então líder soviético Nikita Khrushchev transferiu a Crimeia da Rússia para a Ucrânia. Entretanto, desde a queda da ex-URSS, o governo russo começou a ser pressionado por vários nacionalistas russos residentes na Rússia e na Crimeia para que a península retornasse ao domínio russo.
Foi nesse contexto que houve a tomada da Crimeia em 2014, evento divisor de águas nas relações internacionais, pois, desde a 2ª Guerra Mundial, foi a primeira vez que um Estado europeu anexou o território de outro Estado. Pouco comentado em terras brasileiras, esse conflito foi considerado como o mais sangrento da Europa desde as guerras dos Balcãs (eclodidas na década de 1990), tendo registrado mais de quatorze mil mortes.
b. Importância militar
Em termos militares, a Ucrânia ocupa uma posição estratégica, na medida em que está situada em uma região que Vladimir Putin denomina de linha vermelha. Em termos práticos, o país ou a organização que avançar essa linha, fatalmente gerará numa reação militar da Rússia.
Diante desse contexto, surge outro fator de relevo que tem incomodado as elites russas desde a década de 1990, qual seja: OTAN. O alargamento feito pela OTAN após a Guerra Fria tem gerado desconforto para Moscou. O movimento geopolítico mais audacioso feito pela OTAN em direção à Rússia ocorreu em 2004, ocasião em que a OTAN adicionou sete membros, dentre os quais se destacam as antigas repúblicas bálticas soviéticas (Estônia, Letônia e Lituânia), manobra que não foi bem digerida pelas autoridades russas, mas que não gerou reações de Moscou.
Entretanto, em 2008, quando a OTAN manifestou sua intenção de incluir a Ucrânia e a Geórgia em sua aliança militar, a Rússia deixou claro que uma linha vermelha havia sido ultrapassada. Nas semanas que antecederam a cúpula da OTAN em 2008, o presidente Vladimir Putin alertou os diplomatas norte-americanos que as medidas para trazer a Ucrânia para a aliança militar seriam consideradas como sendo um ato hostil à Rússia. Não por acaso, meses depois, a Rússia entrou em guerra contra a Geórgia.
c. Importância psicossocial
Conforme descrito anteriormente, a Rússia possui fortes laços históricos com a Ucrânia. Das 48 milhões de pessoas que vivem atualmente na Ucrânia, 8 milhões são russos que residem no sudeste ucraniano e que são favoráveis a uma aproximação com a Rússia. Sob a justificativa de zelar pelo bem-estar de sua população russa, Vladimir Putin reivindicou o dever de proteger essas pessoas como pretexto para realizar suas ações na Ucrânia.
A par disso, caso haja um movimento geopolítico que pendule a favor dos países ocidentais, tal fato poderá desencadear uma série de eventos importantes nas esferas regional e global. Dentre esses fenômenos, o destaque fica por conta de uma provável onda de refugiados russos residentes na Ucrânia indo em direção à Rússia. Caso isso ocorra, a mobilidade humana forçada fatalmente causará danosos efeitos colaterais para a Rússia e para o sistema internacional como um todo.
Os russos que vivem na própria Rússia são outro elemento psicossocial significativo. A intervenção da Rússia na Ucrânia em 2014 evidenciou que a maior parte da população russa foi favorável à anexação da Crimeia. Em pesquisa realizada logo após a anexação da Crimeia, os índices de aprovação de Vladimir Putin por parte de sua população aumentaram exponencialmente, alcançando mais de 80% de aprovação.
d. Importância econômica
Em termos econômicos, a Ucrânia ainda exerce papel central na economia russa. Em que pese a Rússia ter concluído, em meados de 2021, a construção do Nord Stream 2, gasoduto que se desenvolve sob o Mar Báltico e que liga a Rússia à Alemanha, constata-se que o mesmo não terá a capacidade necessária para escoar todo o gás natural que a Europa precisa e compra de Moscou. Dessa forma, a Ucrânia continuará ocupando uma posição central na economia russa, haja vista que a maior parte do gás natural que a Rússia vende para a Europa é, e ainda continuará sendo, escoada por gasodutos que passam pela Ucrânia, algo que movimenta anualmente cerca de dezenas de bilhões de dólares em taxas de trânsito para Kiev.
Além disso, a fragilidade econômica da Ucrânia requer atenção especial da Rússia. Para que se tenha uma ideia desse tabuleiro geopolítico, antes da crise em 2014, a Ucrânia era um dos principais destinos da ajuda externa dos Estados Unidos da América e recebia em média cerca de US$ 200 milhões por ano. Após 2014, Washington aumentou seu apoio a Kiev e passou a enviar mais de US$ 600 milhões anualmente.
e. Importância política
O colapso da ex-URSS e a consequente independência da Ucrânia na década de 1990 descortinaram a real importância política da Ucrânia para Moscou, pois muitos políticos russos viram o divórcio com a Ucrânia como sendo um erro fatal e uma derrota política histórica.
Na visão de Dungin, teórico mais influente na geopolítica adotada por Vladimir Putin, a independência da Ucrânia representou uma ameaça à posição da Rússia como grande potência. Nesse sentido, para Vladimir Putin, perder o controle permanente da Ucrânia e deixá-la cair na órbita ocidental significarão uma grande derrota e servirão de como um balde de água fria em suas pretensões de tornar a Rússia grande novamente.
Outro fator político substancial são os bônus políticos auferidos pela Rússia após o conflito com a Crimeia. Sob a perspectiva das relações internacionais, percebe-se que a maneira como se deu o conflito, sem a intervenção ou intromissão dos países ocidentais, acelerou o processo de mudança que já estava em curso no sistema internacional, que lentamente migrou de uma tese de segurança unipolar para uma realidade de segurança multipolar.
f. Importância estratégica
Em termos estratégicos, verifica-se que a importância estratégica da Ucrânia remonta aos tempos da ex-URSS. Nessa época, a Ucrânia era a segunda república mais importante da ex-URSS, ficando atrás apenas da Rússia.
Formava com a Rússia uma espécie de centro de gravidade do poder soviético, uma vez que a mesma era responsável por grande parte da produção agrícola soviética, abrigava parte do arsenal nuclear soviético, sediava boa parte da base industrial de defesa soviética e era um local onde havia importantes bases militares soviéticas, com destaque para a frota do Mar Negro. Segundo analistas russos, a Ucrânia era tão vital para a ex-URSS que sua decisão de romper os laços em 1991 foi um duro golpe para Moscou.
Analisando o conflito com a Crimeia sob um olhar estratégico, nota-se que, ao tomar a Crimeia, a Rússia solidificou seu controle em uma posição crítica no Mar Negro. Com uma presença militar robusta na Crimeia, a Rússia fica em condições de projetar poder em locais como o Mediterrâneo, o Oriente Médio e o norte da África, onde historicamente tem influência limitada.
Em meio a uma crise, analisar um fenômeno em curso é desafiador, mas necessário. Dito isso, é importante frisar que este artigo não possuiu a pretensão de esgotar o assunto e nem tampouco pretendeu se posicionar nessa disputa que envolve norte-americanos, russos e europeus, mas tão somente procurou dar luz sobre os fatos e os aspectos que, segundo os russos, tornam a Ucrânia importante geopoliticamente para Moscou.
De todos os elementos que foram apresentados neste artigo, chamou a atenção o posicionamento da população russa em 2014, ocasião em que a mesma apoiou as ações de Vladimir Putin junto à Ucrânia. Tal atitude indica que o mandatário russo não deverá encontrar maiores problemas para obter o apoio de sua população, em face de uma improvável e eventual investida russa na Ucrânia nos dias atuais; apoio que não deve ser obtido por Joe Biden e pelos líderes europeus, uma vez que norte-americanos e europeus não possuem os laços históricos e culturais que os russos possuem com a Ucrânia.
Por fim, acompanhando a evolução dos acontecimentos e com base no que foi escrito, visualizo que a probabilidade de ocorrer um conflito bélico é pequena, e que o mais provável é que a crise continue em seu processo de escalada e que a Rússia não deverá abrir mão de continuar exercendo o seu controle junto à Ucrânia, posicionada em seu Heartland.
“visualizo que a probabilidade de ocorrer um conflito bélico é pequena, e que o mais provável é que a crise continue em seu processo de escalada” – parabéns pelo texto. Muito bom. No mais, a Rússia JÁ CONSEGUIU EM 2014, o que precisa da Ucrânia: desestabilizar uma região (donbass) e pegar de volta a estratégica Crimeia.
Até aí, governos vem e vão, e mais para frente, os Russos patrocinarão um candidato ucraniano pró-Rússia para governar o país.
E chora deep state americano (que gastou rios de dinheiro para fraudar as eleições e colocar o seu preposto ped***lo na presidência).
Os tempos mudarão! E para melhor.
Interessa à Rússia esse Estado de ‘banho-maria’ em que se encontra a situação.
Enquanto os EUA, a Inglaterra e o Secretário-Geral da OTAN (que tem se mostrado bastante subserviente a Washington) continuam com um tom belicoso que está apenas desgastando a imagem da Organização, a Rússia vai levando as negociações do jeito que lhe interessa.
A Alemanha é a maior interessada nessa questão, visto sua dependência do gás russo.
Os americanos deixaram bem claro que estão pouco se lixando se eles vão passar frio ou terão de fechar suas fábricas, contanto que contenham a Rússia.
E parece que isso ficou claro para os alemães.
O que é ótimo.
O Zelinsky é mais um sub produto da incapacidade dos americanos de serem sérios. Colocaram no país um Mané qualquer facilmente controlado e manipulado. Igualmente o Guaidó e a fulana que esta presa na Bolivia.
Não vamos esquecer nosso Exmo. Sr. Presidanto, que não deixa passar uma só chance de ser ridículo.
Mas, também, esperar o quê
Antes, eles próprios (os americanos) colocaram no poder um ator de filmes classe B que, reconhecidamente, tinha sérias limitações cognitivas.
Perfeito!
Sempre.
SDS
Complicado acho que os dois lados tem razão mas que a Ucrânia está sendo usada está. Este e o preço de ser vizinho de uma grande potência, olhem bem o mapa da Ucrânia aquele rio dividindo o país em duas partes quase iguais, sei não ein
Relembremos as gloriosas Primeira, Segunda e Terceira Frentes Ucranianas comandadas por Konev, Zhukov, Malinovski, Timoshenko e Tolbukhin na 2ª GM.
Vitoriosas em batalhas fundamentais como Kursk, chegaram a libertar cidades como Bucareste (3ª) e Berlim 1ª).
Bucareste, Viena,Budapest, Berlin etc – foram tomadas! Nao se fala “libertar” sobre cidades dos inimigos que estavam praticando terror e cometendo atrocidades (pede para algum romeno falar em Odessa que avo dele fazia parte do exercito nazista – vai ver uma bela “libertação” da alma na hora).
Libertadas foram Praga,Belgrado,Varsóvia entre outras..
Se foram tomadas pelos nazistas que eram inimigos dos ‘ALIADOS’ e os “ALIADOS’ conquistaram as cidades, então elas foram LIBERTADAS do inimigo.
Quais? Pare com essa sua demagogia de sempre..
As cidades da Hungria e Romênia nunca foram tomadas pelos nazi’s. Mais que isso! Os húngaros e romenos “bravamente” fuzilavam a população da Iugoslávia e Ucrânia com bênção de Szálasi e Antonesku.
Budapeste e Bucareste foram TOMADOS a força e existem medalhas “pela tomada” destas cidades. Como tb existem medalhas “pela libertação” da Praga ou Belgrado.
Hungria e Romênia eram Estados fascistas e apoiavam o Eixo.
Os dois países mandaram tropas para lutar na URSS e foram devidamente esmagados.
E creio que os dois povos não aprenderam nada com a História.
Continuam flertando com a extrema-direita que tanta desgraça trouxe aos seus países.
Concordo, e parafraseando nosso Presidente: “coincidência ou não”, a Rússia mandou mais 7.000 soldados para a região.
Pois e Reis Esse rio ai daria um bom marco de fronteira rsrsrs
E outra fronteira será o ‘rio de lágrimas’ dos EUA e da OTAN.
kkkkkk
Muito bom o artigo, eu colocaria ai nessa análise das motivações NATO/USA, revanche pela interferência Russa nas eleições americana, e o complexo industrial bélico que precisa de conflito para vender seus estoques.
Eu empiricamente acho que o velho Biden é um sujeito que engana com aquela cara de velhinho gentil, pra mim ele e seu staff sabem do declínio americano e precisam desesperadamente envolver a Europa para se sustentar como potência hegemônica.
Eu considero que o mote dessa atitude belicosa é a possibilidade da Europa Ocidental ficar dependente para sempre do gás russo.
Ninguém liga muito para o futuro da Ucrânia, visto que ela praticamente não tem.
De resto, excelente artigo.
´
Faz todo sentido, a Ucrânia não era nada até ano passado, foi concluir o Nord Stream 2 e ai o governo do velho Biden começou a empombar.
E esse assunto é tão sério para os EUA que eles forçaram a Bulgária a não aceitar a construção do SouthStream que passaria pelo território búlgaro.
Agora a Bulgária está em processo de mumificação, secando aos poucos.
Ademais, isso é atitude típica dos americanos.
Não querem nem saber se a Alemanha vai passar frio ou fechar suas indústrias por falta de gás russo.
Quer perturbar a Rússia.
O outros que se danem.
Como grande produtor de materiais bélicos, o complexo industrial militar estadunidense é um dos pilares da economia deles. Uma guerra por procuração onde o setor deles trabalharia ativamente na fabricação e fornecimento de armas traria muitos milhões de dólares para economia estadunidense, através dos financiamentos para suprimento de armas.
Milhões de dólares para indústria militar é dinheiro de pinga neste conflito.
Os reflexos econômicos de uma guerra envolvendo a Rússia com sanções econômicas são globais e o prejuízo pode facilmente chegar na casa dos trilhões de dólares dado o aumento do custo energético. E o aumento no custo energético é uma das poucas coisas que prejudica países de A a Z. EUA, China, Brasil, não importa: aumento do custo energético é prejudicial.
Você tem razão quando fala que um conflito causaria prejuízos generalizados no mundo, por causa do aumento do custo energético (e, eu acrescentaria, pela própria crise econômica que surgiria). Mas o complexo industrial-militar dos EUA tem sua própria lógica. Para ele e seus dependentes no entorno econômico e político daquele país, se eles ganharem não importa que outros percam. Nem que sejam os próprios EUA.
Perto do setor energético o complexo industrial-militar é pequeno. A energia movimenta US$ 1,2 trilhões por ano somente dentro dos EUA e ainda tem de colocar nesta conta o que as empresas dos EUA produzem de energia fora de seu território. O pessoal acha que as guerras (menos Afeganistão) dos EUA são fomentadas pelo complexo militar industrial, mas se você olhar direito, todas as ações militares dos EUA que envolve Oriente Médio tem o lobby energético atrás. Isso está mudando, porque o perfil do mercado energético está mondando no mundo todo. Mas o lobby energético é de longe o maior poderoso dos EUA.
Sim, o setor energético (basicamente petróleo) é bem maior que o industrial-militar. Mas, numa guerra na Ucrania eles também teriam a ganhar, tanto pela alta de preços do petróleo quanto pela tomada de mercado de um fornecedor (GLP americano substituindo o gás natural russo). O setor petrolífera dos EUA ganharia na transferência de renda via alta de preços e na transferência de mercado consumidor. O resto do mundo se lascaria. Mas isso não é nem nunca foi problema para os EUA. Até porque países não tem amigos, têm interesses.
Sim isso mesmo.
Aposto 9 de 10 fichas que o serviço secreto americano, ou até mesmo as autoridades conhecidas, estão pressionando os ucranianos a atacarem, com tudo que eles tem, os rebeldes do Donbass. Claro que isso de modo a tentar “forçar” uma resposta militar russa, o famoso “ataque russo” que viria com a cara do “mal” nas manchetes da imprensa mundial. Tal “ataque russo” viria em idos de janeiro, depois fim de janeiro, depois estava certo para começo de fevereiro e depois para quarta feira, quinta feira … acabou a feira e o ataque do “império do mal” não veio. Os EUA estão, até agora, bem ansiosos em aplicar as sanções econômicas tão almejadas para destruir de vez a economia de seu segundo maior adversário no mundo, talvez até o primeiro em muitos aspectos e a maior pedra no caminho dos EUA. Parabéns aos russos em não cair nessa armadilha. Armadilha que ainda virá de outras formas e penso que se isso ainda não ocorreu – existem notícias de hoje que os militares ucranianos iniciaram intenso bombardeio nas regiões rebeldes – talvez vai ocorrer mais para frente inclusive com tentativas de ataque contra a Criméia de forma a forçar mesmo uma reação militar russa. Aí viria o “cheque mate” dos patrões do norte para aleijar a economia russa, mas será que os outros membros da OTAN vão agir de acordo? Ao que parece, dentre os maiores, França e Alemanha podem ter tudo EXCETO uma opinião pacífica em agredir a Rússia. E, quanto ao tópico da matéria, evidente que os russos não aceitarão perder a Ucrânia e ver sua principal cidade sob a mira dos mísseis da OTAN: o resto é conspiração e conversa fiada. Kruschev, ucraniano por sinal, fez a pior merda possível aos russos ao desenhar os limites do território ucraniano, prova de que a Rússia de fato era a maior república da URSS mas não tinha o monopólio das decisões de forma que a atual Rússia teria que ter suas fronteiras, ao fim da URSS, estabelecidas até o rio Dnieper inclusive com a divisão da capital Kiev. Isso seria o mais sensato do ponto de vista russo.
Corretíssimo
E a Rússia não precisaria cair nessa.
Basta ela mandar mais armas para Donbass e ‘infiltrar’ alguns milhares de voluntários para ajudar os separatistas.
Ficaria uma guerra localizada que o Governo da Ucrânia perderia condições materiais de sustentar.
O ser humano, em sua maioria, mas com exceções, ficou tão irracional, ingênuo e sem discernimento, que mesmo o político mostrando quê é corrupto e defende os interesses de outro país, o ser humano não enxerga. Nunca se viu tanta irracionalidade a nível global como nos dias atuais. Os eua são profissionais em instigar guerras em países por causa dos próprios interesses. No mundo da geopolítica, não existe mocinho e bandido.
Existe jogo político, coisa que o braziu e povo brazileru deveria entender. Nenhum país é amigo, só jogo de interesse. Não existe o “Lado do Bem”, todos (países) são movidos apenas pelos seus próprios interesses. Tudo tem um porquê e um interesse. E tudo no mundo gira em torno do dinheiro e poder. Totalitarismo e Genocídio: palavras que caminham juntas. À Esquerda ou à Direita são maus que todos devemos combater! E jamais esquecer.
Prezado Agressor’s, esse cenário ocorre desde o império Romano, talvez até antes dele com o império Egípcio. Infelizmente é da “natureza” humana.
O problema da Ucrânia é que poderão vir no futuro outras Ucrânias, seja na própria Europa ou na região do Indo Pacífico. Esse questão só está ocorrendo pela fraqueza americana.
Putin tá pagando para ver. Os EUA deveriam cobrir a aposta.
Porque todo país que já foi ocupado pela Rússia, quando fica independente procura entrar para a Otan?
Os russos deveriam se fazer essa pergunta.
Talvez a palavra holodomor ajude a explicar essa estranha rejeição à mãe Rússia.
Concordo. Já vi bobagens escritas aqui nesses sites, mas hoje chegou a fazer meus “olhos sangrarem”. Como bem dito por você, todos os países que podem escolher entre Otan e Rússia, correm pra Otan. Toda população que pode escolher entre Ocidente e Rússia, escolhe o Ocidente. E todas vez que um candidato pró-ocidente ganha nesses países, russófilos soltam essa de “campanha fraudada pela cia”.
Entendam uma coisa: a Rússia não tem um pingo de atrativo para seus vizinhos (e nem por ela mesma visto que a URSS caiu ruidosamente e muito pelo desejo da população em ter bens de consumo ocidental).
Ninguém que foi “aliado” da (submisso à) Rússia quer ficar do lado russo. Todos os aliados americanos ficam ao lado americano. Nunca se perguntaram por quê?
Está ótimo.
Só que na Ucrânia esse papo furado não colar, meu caro.
Qual país da esfera de influência russa, que se tornou uma democracia, prefere a Rússia à Otan / EUA? Tu pode ser cego ideologicamente quanto for, mas nem você pode negar esse fato: todos os países democráticos e suas populações preferem ser aliados americanos à russos e chineses.
Está bem.
Estude sobre os processos políticos desses países pós URSS.
Só não vale assistir pelo Discovery Channel.
Ok?
Nossa, o “vá estudar” até aqui? Geralmente quem diz o “vá estudar” é quem não tem mais argumentos. Aguardo ansiosamente o nome do país que fugiu da tirania americana se aliando à Rússia.
Não somos sociólogos e analista de política externa para saber o ‘que rolou’ e o que rola atualmente nesses países.
Sabemos da influência americana e do dinheiro que eles investem lá.
Sabe-se lá quanto investiu na Ucrânia?
Semana passada Macron anunciou uma ajuda de 1,2 bi de euros aos ucranianos.
Assim é fácil ficar na ‘esfera de influência’ ocidental.
Vc comprou algum Peugeot? Renault?
Se comprou, tenha certeza que parte do seu dinheiro está la com Zelensky
Só que isso está acabando, prezado.
E não adianta a histeria de Biden.
Putin está como o Zagalo: Tem que me aturar
Quem devia aproveitar o seu enorme tempo ocioso sem fazer nada o ano inteiro e estudar aqui é vc, criatura! Ainda não percebeu que tu é a piada do site com recordes de negativações porque ninguém (tirando uma meia dúzia de outros canhotos mais alucinados ainda!) te leva a sério, sujeito?
Sim.
Adoro piadas.
Principalmente de humor negro.
Claro que adora. Tu é a piada daqui com milhares de deslikes. E não inventa que vc não liga pra deslikes porque vc liga sim. Deve ser a maior frustração sua ter que ficar o dia inteiro escrevendo bobagens que tudo mundo ou ignora ou não leva à sério. E de novo: porque vc não aproveita a sua ociosidade e seu enorme tempo livre para estudar?
Você tem razão em suas colocações, mas isso não muda o fato que, lá para aquelas bandas, quem manda são os russos.
Nossa, tirou esse comentario pronto de alguma página neocon. Rússia e China de forma alguma são anjos mas esse papo chauvinista que os EUA são esse farol da democracia e direito humanos e todos que se opõem a eles são “do mal” já caiu por terra de vez nestes últimos vinte anos.
Não falei de bem e mal. Falei que aliados dos EUA continuam aliados dos EUA. “Aliados” dos russos e chineses correm pros EUA na primeira oportunidade. Posso citar vários, dezenas. Tu pode me citar os inversos?
Seu argumento é exatamente aquele usado por falcoes jingoístas para justificar politicas externas aventuristas e altamente inescrupulosas para os EUA, seus aliados e o resto do mundo. Lembrando que essa mesma linha de discurso transformou o Oriente Médio nos últimos vinte anos num literal inferno não que antes fosse uma maravilha.
Tá, mas cita um aliado americano que correu se aliar à Rússia e à China.
Irã?
Belo exemplo hehehehe, uma ditadura que persegue minorias, massacra curdos e cristãos, orpime a mulherada, foi o melhor exemplo que você poderia ter dadoi pra provar meu ponto.
Ninguém é aliado dos EUA, nem os próprios americanos, não sei que aliado é esse a qual você se refere. O que existe sim é país militarmente ocupado pelos EUA que são pressionados a tomar partido em questões que não querem, mesmo assim na maioria das vezes esses países se opõem aos americanos.
Então Polônia, Estônia, Lituânia, Letônia… Todos foram ocupados pelos EUA e obrigados a entrar na OTAN?
Será que se o Brasil declarar guerra à Rússia vai receber essa montanha de dinheiro também?
g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/02/14/alemanha-oferece-ajuda-financeira-a-ucrania.ghtml
istoe.com.br/ue-anuncia-novo-pacote-de-ajuda-bilionaria-a-ucrania/
poder360.com.br/internacional/chanceler-ucraniano-agradece-aporte-financeiro-dos-eua/
É militante.
Ser ‘pro ocidental’ assim é fácil.
Não, esses são países que interessados em sair da esfera de influência regional aceitaram ser ocupados militarmente e virar estados fantoches. É o mesmo que acontece com os países “comprados” pela China que querem ficar bem longe dos americanos.
Isso sem falar que desses membros da OTAN tem vários que estão mais para o lado russo que para o americano, como por exemplo a Turquia e Hungria. E nem vou falar da França que chutou os americanos de seu território e saiu da Otan quando tiveram um governo legitimamente francês, como foi o governo De Gaulle.
Claro que são aliado$$$ dos EUA.
Com meu, com o seu, com o nosso dinheiro,esses países apoiam qualquer um.
g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/02/14/alemanha-oferece-ajuda-financeira-a-ucrania.ghtml
istoe.com.br/ue-anuncia-novo-pacote-de-ajuda-bilionaria-a-ucrania/
http://www.poder360.com.br/internacional/chanceler-ucraniano-agradece-aporte-financeiro-dos-eua/
Prezado.
Em que mundo vc vive?
A Ásia, praticamente toda, novo polo de desenvolvimento econômico, está entrando para um bloco capitaneado por Rússia e China e vc vem me falar de meia dúzia de países carcomidos e envelhecidos da Europa?
Ninguém quer saber mais daquilo.
O fato é que a Rússia, em sua nova posição de força, não vai admitir mais a expansão da OTAN em seus arredores.
E para piorar, começou a investir na desunião dela.
Acorde!
Os novos tempos que venho apregoando aqui, finalmente chegaram.
A Rússia não tem mais nem identidade..a única coisa que desenvolveu depois da queda da USRR foi a máfia….quem vai dar as cartas é a China..
Desunião da OTAN? Agora é que a OTAN vai se unir mais que nunca..pq seria o contrario? E com possibilidade de entrada de novos membros..
E de todos que podem escolher entre república e monarquia, escolhem a república.
A desonestidade dos neoconservadores, sim, faz sangrar os olhos.
Sabe que acusar desonestidade sem apontá-la é uma falácia, né?
E quem não apontou? Como de costume, o gado só sabe mugir o que decorou e nem é capaz de assimilar qualquer coisa fora do mugido decorado.
Que riqueza de detalhes de um sentimento pessoal. Com tantas coisas tão pessoais vc se auto-descreveu aqui, não!? E pra variar: ¨Chame os outros do que vc é e do que vc faz!¨.
Só quem nunca viveu sob o regime comunista acha lindo esse sistema político e fica babando ovo da Rússia.
Não conheço UM ÚNICO polonês que fale bem da época do comunismo ou sinta falta dele.
Talvez a única coisa que eles ainda gostem da época do comunista é o Maluch, mas cada vez menos vejo essa porcaria de carrinho que consegue ser menor que um 147.
Não faça perguntas difíceis amigo, a turba socialista do site ñ gosta que se lembre da Grande Fome na Ucrânia. Pega mal pro seu líder.
Stalin, responsável pelo holomodor (grande fome de Stalin), era georgiano. E se a Rússia tivesse esse poder todo na época da URSS não veríamos as fronteiras ucranianas do jeito q foram postas ao fim da URSS.
Porque a grana oferecida para os líderes desses países é muito grande. São bem pagos para ficar propagando a ameaça Russa.
Porque os EUA investem pesado nisso?
De onde saiu esse Zelensky.
De onde saíram os agitadores do Cazaquistão (há va´rios relatos de gente paga para fazer isso).
E não é só na ex-URSS.
De onde saíram os manifestantes na Bolívia que incendiaram o País e perderam fragorosamente a eleição seguinte?
Quer ir mais longe na História?
De onde saiu o dinheiro que pagou os assassinos de Limumba no Congo?
Ou financiou as atividades do IBAD e o IPES no Brasil?
‘Em entrevista concedida em 1998 à Folha de S.Paulo, o general reformado Hélio Ibiapina revelou que o IBAD possuía ligações com a Agência Central de Inteligência (CIA) estadunidense e que ele foi encarregado, pelo então Presidente da República, general Castelo Branco, de confirmar a veracidade dessa informação.’
O jogo sujo americano é antigo e só cai quem quer.
Os russos devem fazer a si mesmos essa pergunta, mas devem chegar a mesma conclusão: Putin não é Stalin e a Rússia não é a URSS.
É melhor tentar outro argumento, títere.
Criança, primeiro, holomodor nada tem a ver com a questão Ucrânia x Rússia, ambos os países eram um só e russos também foram mortos na política de extermínio, não seja hipócrita. Isso é narrativa ocidental utilizada por agentes ocidentais na Ucrânia. Segundo, todo país que vive sob a esfera de influência de uma potência vão tentar se contrapor a esse domínio, é justamente por isso que existe um antiamericanismo tão forte na América latina.
Destes gráficos comparativos das forças militares da Ucrânia e Rússia, ainda não encontrei nenhum com o número aproximado de ATGMs em poder de Kiev, arma que com certeza teriam importância no conflito.
Não tem informações públicas confiáveis sobre a quantidade que a Ucrânia detém, entretanto, sabemos que a Ucrânia recebeu 37 lançadores e 210 mísseis Javelin em 2018. Sabe-se que a Ucrânia deve ter em estoque uma pequena composição de ATGMs 9K115-2 Metis-M. Além disso, a Ucrânia está aumentando formações de unidade de defesa equipando-as com ATGMs Stugna.
O que podemos concluir é quantidade efetiva dos sistemas que foram entregues pelo Ocidente desde a histeria de invasão ter sido criada.
Um total de 75 lançadores e 540 mísseis Javelin foram entregues. Além de um total de 2.037 NLAWs foram fornecidos à Ucrânia.
O planejamento ucraniano/OTAN é usar o padrão americano para equipar efetivamente uma brigada na Ucrânia. Uma estimativa de 1.500 lançadores de Javelin e 5.000 mísseis teriam que ser necessários. São estimativas levando em conta que uma brigada das Forças Armadas da Ucrânia requer 50 ATGMs pelos padrões americanos e 30 brigadas devem estar equipadas com Javelin para resistir à invasão russa das forças terrestres ucranianas.
Só como um complemento, a Ucrânia recebeu além de ATGMs, os seguintes equipamentos mais relevantes:
276 HMMWV (106 blindados, 100 não blindados, 70 ambulâncias), 145 Toyota Land Cruiser, 57 carros Ford, 24 conjuntos de RQ-11B Raven UAVs, 40 AN/TPQ -48/49 radares de aquisição de contra-bateria, 15 radares de contra-bateria AN/TPQ-36/37 e 4 barcos de patrulha.
NOTÍCIA URGENTE: A EMBAIXADA RUSSA EM KIEV HOJE QUEIMOU DOCUMENTOS, TODOS NÓS QUE TEMOS O MÍNIMO DE RACIOCÍNIO SABEMOS O QUE ISSO SIGNIFICA
Jura.
O Binden garantiu para ele que é verdade.
O mundo esta estranho atualmente.
Significa nada.
Os americanos queimaram os deles semana passada e nada aconteceu.
Ademais, para que os russos se preocupariam em queimar documentos em Kiev se, em caso de guerra, eles chegariam lá em dois dias?
Parafraseando o android fanfarrão do Alien: “Eu não posso mentir sobre suas chances… mas vocês têm minha simpatia.”
Pessoal, ouvi dizer que os EUA estariam tornando-se exportadores de gás liquefeito. Se realmente for… dá pra enteder o porque desse disturbio na região.
Sim, é verdade. Apesar de ainda importarem já estão se tornando grandes exportadores.
https://www.youtube.com/watch?v=_1I9xJbCFGo
Já exportam faz tempo… Os EUA são os maiores produtores de petróleo e gas do mundo.
Outro vídeo bem interessante a respeito.
https://www.youtube.com/watch?v=04TD9Qr3ZPU
E eles querem implantar esse gás mais caro em toda a Europa em detrimento do gás russo, mais barato.
E às custas do sangue ucraniano.
Do sangue ucraniano derramado pelos russos..não se esqueça
Acordou agora? Tudo isso é pressão para a Europa comprar gás americano, já fizeram um auê sobre isso na época porque os EUA queriam obrigar a Alemanha a comprar gás americano mas não queriam pagar o frete.
Haverá conflito ! Certamente de baixa ou média intensidade, mas no fim das contas os ucranianos irão ficar atolados em dívidas…
Vejo os países “oferecendo” armamentos e emprestando dinheiro ao governo ucraniano, no fim das contas sabemos bem como isso funciona, especialmente com países pequenos economicamente que necessitam de investimento estrangeiro e no final esses bons samaritanos, que geralmente são chamados de parceiros e aliados, dão aquela facada bem profunda em suas costas, só me vem a cabeça o depoimento do ex-assassino econômico John Perkins:.
O economista e autor do livro “Novas Confissões de um Assassino Econômico”, John Perkins, disse em entrevista à Sputnik Internacional como ajudou os EUA a pôr os países latino-americanos em dependência através de empréstimos do Banco Mundial.
Esse livro é uma continuação da autobiografia de Perkins “Confissões de um Assassino Econômico”, publicada em 2004, onde ele relata a história da sua carreira de “economista principal e consultor econômico” em uma grande empresa de consultoria.
“Meu trabalho consistia em identificar países com grandes jazidas de petróleo, objetivo de nossas empresas norte-americanas. Depois, através do Banco Mundial e de seus parceiros lhes concedia enormes empréstimos. Mas o dinheiro nunca chegava a esses países, era transferido a empresas norte-americanas, incluindo construtoras como a Halliburton ou fornecedores como a General Electric”, disse ele.
Segundo Perkins, posteriormente, “as empresas norte-americanas iniciavam projetos de infraestrutura nesses países, que traziam benefícios apenas ao negócio dos EUA e a famílias ricas locais, enquanto os países ficavam com enormes dívidas que faziam sofrer a população pobre e a classe média”.
“Os melhores exemplos são o Equador, a Indonésia e a Colômbia, onde buscávamos o petróleo […] Conseguimos que os Governos desses países aceitassem nossos enormes empréstimos e dessem em penhor suas reservas de petróleo”, disse Perkins.
Foi assim que as empresas norte-americanas “receberam acesso a seu petróleo a preços muito baixos e boas condições de mercado sem ter que cumprir todas as normativas de regulamentação ambiental”, disse ele.
Quando esses países já não podiam pagar os empréstimos, os EUA frequentemente diziam que Washington perdoaria a dívida se os países devedores votassem a seu favor na ONU e se lhe permitissem construir uma base norte-americana no seu território.
Os ucranianos só são mais uma vítima desses assassinos!
Em um de seus depoimentos ele fez uma menção a amazônia:
Folha – Em seu livro a Amazônia ocupa lugar de destaque, como alvo da cobiça dos EUA.
Perkins – Não há dúvida de que os EUA estão em processo de roubar a Amazônia. No Equador e na Colômbia, países que conheço bem, nossas empresas petrolíferas entram e trabalham com grupos missionários para mover populações nativas, instalar equipamentos de prospecção e construir estradas e negociar com gente corrupta do governo para destruir áreas enormes da Amazônia.
Folha – Porque esse sistema não funcionou no Iraque?
Perkins – Tentamos convencer Saddam Hussein a aceitar o mesmo acordo que conseguimos com a Arábia Saudita nos anos 70 [para ter controle sobre seu petróleo]. Ele não aceitou. Mandamos chacais para assassiná-lo, mas eles não conseguiram, porque Saddam tinha uma segurança muito boa e muitos sósias. Como os assassinos econômicos e os chacais fracassaram, tivemos que mandar o Exército [em 1991 e 2003]. Se Saddam tivesse aceitado o mesmo tipo de acordo que fizemos com os sauditas, ele ainda estaria no poder.
Texto deveras putinesco…
Muito superficial e vazio este artigo. So as mesmices : tanto nos erros típicos (sobre gás e Crimeia) como nas conclusões.
Porque não falar que seria impossível fazer qq operação nesta época do ano (principalmente no cinturão da Polésia no norte da Ucrânia)? Porque não dizer quais exatamente números consistem um grupo de batalhão tático? Ou numero das forças ucranianas concentradas na fronteira? So para comparar e ver essa idiotice de “guerra iminente” vindo da imprensa e Departamento do Estado.
Lembrar sobre plebiscito de 1991 sobre Crimeia e como os governos ucranianos se vingavam dele durante dezenas dos anos.
Lembrar sobre comunidade húngara no oeste das Cárpatos..Como uma das razoēs porque a Ucrânia ate agora foi brecada na Otan.
E sobre outras e outras coisas realmente importantes (como a disputa sobre bens e fieis da Igreja Ortodoxa).
Para que escrever um monte de nada sobre assunto que autor não entende? So para ganhar uns centavos?
“Porque não falar que seria impossível fazer qq operação nesta época do ano (principalmente no cinturão da Polésia no norte da Ucrânia)?”
Analisando ainda mais profundamente essa questão, seria interessante alguém abordar porque o Ocidente “acha” que a invasão ocorreria nessa época do ano, a histeria foi tão ilusória e contraditória que merece ser abordado os motivos dessa crise toda provocada pela a não “iminente” invasão russa.
“Porque não dizer quais exatamente números consistem um grupo de batalhão tático?”
Ninguém consegue responder a esse questionamento. Essa é uma pergunta fundamental que ninguém é capaz de responder, além de supostamente não saber os números existentes dentro de um BTG, provavelmente não devem saber sua composição.
Equivocadamente parece até uma pergunta que separa homens de meninos. Surreal.
Tudo pode ter sido bem explicado, mas você está esquecendo um poder muito secreto, Turquia?
Nesse equilíbrio de poder, a Turquia de alguma forma confunde o meio ambiente fazendo declarações discretas e enviando radar e TB2 para a Ucrânia.
francamente, se este problema será resolvido; Será resolvido entre Rússia, Ucrânia, Inglaterra e Turquia.
A Rússia e a Turquia se dão bem, mas a Turquia envia tb2, radar e drones para a Ucrânia.
Ihhh … é? Achei que a Ucrânia importasse mais para o povo Ucraniano…