Forças Armadas da Argentina encomendam o RBS 70 NG
A Saab recebeu o pedido para o sistema RBS 70 NG das Forças Armadas da Argentina.
A Marinha da Argentina é usuária do RBS 70 desde 1984 e agora está atualizando os sistemas de defesa antiaérea de curto alcance para o mais recente RBS 70 NG. O contrato envolve uma expansão do uso do sistema RBS 70 NG para a Força Aérea e o Exército do país. Os sistemas RBS 70 NG, simuladores de treinamento e mísseis entregues serão utilizados pelo Exército, Marinha e Força Aérea argentina.
“Esperamos fortalecer ainda mais a defesa antiaérea das Forças Armadas da Argentina. Com esse recurso, eles terão o sistema de defesa antiaérea de curto alcance mais moderno do mercado, guiado por laser e com imunidade a interferência, bem como com visão noturna”, diz Görgen Johansson, head da área de negócios Dynamics na Saab.
O RBS 70 NG é a mais nova versão do sistema de defesa antiaérea baseado em terra de curto alcance da Saab. Com essa compra, cinco países já assinaram contratos para o RBS 70 NG, incluindo a República Checa, Brasil e Suécia.
Sobre a Saab
A Saab é uma empresa líder no segmento de defesa e segurança com a contínua missão de ajudar nações a manter a segurança da população e da sociedade. Com a força de 18.000 talentos, a Saab está em constante expansão das fronteiras tecnológicas para criar um mundo mais seguro, sustentável e igualitário. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armamentos, comando e controle, além de sensores e sistemas subaquáticos. A Saab tem sua sede na Suécia, tem operações de grande porte em todo o mundo e faz parte dos recursos de defesa de diversas nações.
DIVULGAÇÃO: Saab / Publicis Consultants
Olá Colegas. Apenas para contribuir para a discussão, em 2017 o EB comprou nove sistemas de disparo, incluindo mísseis, sistemas de visão noturna, simuladores, sistemas de camuflagem e treinamento por US$ 12,7 milhões. O EB tinha comprado 16 sistemas RBS 70 em 2014 (também incluindo sistemas de visão noturno, treinamento, mísseis e peças de reposição) para serem usados durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, pelo que apurei por R$ 27 milhões (cerca de US$ 12 milhões na época). No começo deste ano, o EB comprou mais 50 mísseis do RBS 70 por US$ 2,95 milhões.
Essas quantidades são para avaliação ou são complementares?
50 mísseis para avaliação eu acho muito difícil. Esse sistema já está em uso há muito tempo aqui. Suponho que seja complementar mesmo.
Obrigado pela informação.
Olá Glasquis. Pelo que li foram mísseis para complementar o arsenal. O Jadson tem razão sobre o EB ter bastante experiência como RBS 70. Acho que é o grande problema de sempre. O estoque é grande para tempos de paz e pequeno para períodos de guerra.
Obrigado pela informação.
Compraram 25 lançadores do RBS70 Mk.2, sabe quantos da versão NG foram comprados? Não acho esta informação.
Muito bem pela Argentina.
Adiantando o comentário do brasileiro com Síndrome de Dona Florinda: Eles tem dinheiro pra isso??
Olá Paulo. A Argentina renovou o acordo com o FMI, garantindo cerca de US$ 40 bilhões para o financiamento do seu comércio exterior, que é o grande gargalo economia argentina. A compra deste material militar (fazendo um comparativo com os contratos do EB) seriam da ordem de US$ 10 milhões (nem sabemos se é um pagamento á vista ou parcelado) é relativamente baixo para o tamanho da economia da Argentina, da ordem de US$ 425 bilhões. Supondo uma carga fiscal da ordem de 30% (lembrando que a OCDE tem uma carga média de 32%), dá para assumir que a arrecadação argentina é da ordem de US$ 100 bilhões, este contrato representaria 0,01% do orçamento total. Sabemos que o MInDef argentino tem um orçamento da ordem de US$ 3 bilhões, isso representaria 0,3% dos gastos militares anuais.
A Colômbia que tem PIB menor que a Argentina, investe mais de U$ 10 bi por ano no orçamento militar. Esses U$ 3 bi da Argentina se devem aos problemas econômicos dos últimos anos e do descaso dos últimos governos. Se o governo atual resolver fortalecer laços com China e Rússia e aumentar o poder militar para tentar negociar a questão das ilhas Malvinas, a Argentina poderá dobrar e até triplicar esse orçamento nos próximos anos, tudo depende de vontade política.
Caro Luis. A Colômbia é o país latino americano que tem os maiores gastos relativos com defesa (3,3%). enquanto que o Brasil é o país que mais gasta em valores absolutos (US$ 20 bilhões, ou cerca de 1,2% do PIB). Enquanto o Chile gasta cerca de US% 5 bilhões (para um PIB de US$ 250 bilhões). Todos sabemos que a Argentina tem cortado os gastos militares para privilegiar outras áreas, mas mesmo assim seria um exagero dizer que a Argentina não teria recursos para o RBS70.
Só para complementar as informações . A Colômbia recebe quase meio bilhão de dólares todos os anos como assistência dos norte-americanos.
Boa compra.
Padronização interessante.
Se estes equipamentos estivessem disponíveis 2 anos antes, o massacre da força área britânica sobre as posições argentinas em terra, não teria ocorrido.
Depender apenas de canhões para defesa de curto alcance nos tempos atuais, é insano.
Acho que não faria muita diferença. A Inglaterra usou os Harrier e esse sistema tem apenas 9 km de alcance com até 5 km de altura.
Em vídeos no YouTube gravado pelo argentinos, os Harries davam rasantes a baixíssima altitude….
Sim mas precisa de um certo tempo para travar no alvo.
Davam rasante a baixíssima altitude justamente pq sabiam que os argentinos não tinham baterias de artilharia antiaéreas modernas. Se tivessem, os ingleses mudariam de tática rapidinho depois de perder os primeiros caças
Além do mais, há 40 anos os recursos de aquisição de alvos pra uma defesa como essa eram bem menos eficientes que os de hoje.
E a 10 KM os Harrier já podiam realizar ataques
Perderam 4 Harrier dessa forma; outros foram danificados.
Tenho entendido que apenas um Harrier foi derrubado pelo Roland e um por SAM. As outras perdas foram por outras armas
Na verdade, os britânicos perderam 2 Harrier para SAM (Blowpipe e Roland) e 2 Harrier para o GDF 35mm. O sistema argentino mais termido pelos britânicos era o Roland. Este foi destruído por um míssil Shrike.
Os argentinos empregaram durante a guerra os seguintes SAM: Blowpipe, Roland, Tigercat e SA-7.
Curiosamente, o RBS-70 tem desempenho similar ao do Roland.
RDX
Não tinha visto seu comentário.
Não me lembrava do Tigercat ter sido adotado pelos argies.
Valeu!
*Acho que o Roland foi capturado inteiro.
Os britânicos teriam encontrado 7 lançadores na Ilha.
Mas será que estavam funcionais, com todo o sistema de controle de tiro?
Provavelmente.
Tudo sobe a AAA argentina durante a guerra das Malvinas
https://en.wikipedia.org/wiki/GADA_601
https://es.wikipedia.org/wiki/Grupo_de_Artiller%C3%ADa_Antia%C3%A9reo_601
Verdade. Ato falho. Os britânicos destruíram 1 EDT Skyguard com míssil Shrike. O lançador Roland foi encontrado intacto e levado para a Inglaterra.
Os argentinos também usaram AAA 20 mm (Rheinmetall) e 30 mm (Hispano-Suiza) na ilha.
Digo, temido.
Antunes,
Só como curiosidade, os argentinos levaram para as Malvinas o SA-7, o Blowpipe e um veículo Roland.
Foram creditados aos Blowpipe e ao Roland o abate de 1 Harrier e 1 Sea Harrier , que por conta disso passaram a atacar acima de 5000 metros.
Os Harriers na época não eram compatíveis com mísseis Maverick e a bomba guiada PaveWay II só estava operando na época junto aos Harriers dos Marines.
Tivessem levado essas armas e poderiam ter atacado fora do envelope dos citados mísseis.
Bosco,os ingleses não usaram o paveway nas Malvinas?
Usaram Kornet. Em poucas quantidades e necessitavam dos alvos serem iluminados por equipes em terra.
Me equivoquei.
Inclusive uma das fotos mais clássicas da guerra é a de um SeaHarrier no convés com uma Paveway dependurada.
Parabéns para os Argentinos. Excelente aquisição. Padronizando o equipamento para as três forças. Excelente. Que sirva de exemplo.
Se têm uma coisa que acho que os Russos não precisam encomendar de ninguém é defesa anti aérea…