APEX-Brasil, MD, MRE e ABIMDE definem países alvo para a indústria de defesa no biênio 2022-2023

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ABIMDE MAPA PAISES

A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), APEX-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores realizaram, nesta quarta-feira (19), uma reunião para definição dos países que serão alvo das ações estratégicas do convênio para o biênio 2022-2023. O evento online contou ainda com a participação de associadas.

Os países-alvo definidos para esse biênio são: Catar, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Filipinas, Indonésia, Índia, Egito e Mauritânia. A escolha foi feita com base em pesquisa quantitativa e qualitativa realizada pela APEX-Brasil junto às associadas da ABIMDE, e análises conjunturais dos especialistas do MD e MRE.

Com os países definidos, as instituições e órgãos envolvidos passam a discutir as ações estratégicas para alavancar a BID (Base Industrial de Defesa) brasileira nesses mercados.

A reunião contou com a participação do Dr. Roberto Gallo e do Almirante Rodrigo Honkis, Presidente e Presidente Executivo da ABIMDE, respectivamente. Pela APEX, participaram Maria Paula Velloso, Gerente de Indústria e Serviços; Wagner Paes, Analista de Exportação Industrial; Daniel Pirola, Especialista Técnico, e Guilherme Nacif, Analista da Gerência de Inteligência de Mercados.

O Ministério da Defesa foi representado pelo Brigadeiro do Ar José Ricardo de Meneses Rocha, Diretor do Departamento de Promoção Comercial (DEPCOM), e pelo Capitão de Mar e Guerra Leonardo José Trindade Gusmão. Pelo Ministério das Relações exteriores, participaram o Conselheiro Franklin Netto, Chefe da Divisão de Produtos de Defesa (DIPROD) e o Secretário Marcel Garcia.

“Com o time de países escalado, o próximo passo agora é definir as ações estratégicas. Vamos começar o projeto assim, mas estamos abertos a ajustes. Entendemos que o mercado pode mudar ao longo deste período do convênio, então podemos retirar ou incluir outros países”, disse Daniel Pirola, da Apex.

Dr. Roberto Gallo e Almirante Rodrigo agradeceram a união e colaboração de todos em prol da BID nacional.

“Quero agradecer à Apex-Brasil pelo apoio continuado à Base Industrial de Defesa e por seu trabalho profissional. É sempre uma alegria poder contar com vocês. As associadas estão ansiosas para começar a nova etapa do convênio”, disse o Presidente da ABIMDE.

DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação

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Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

Gostei!

Zé bombinha
Zé bombinha
2 anos atrás

Eu poderia dizer que o Egito foi uma surpresa…? Qual ponto seria abordado com essa nação?

OSEIAS
OSEIAS
2 anos atrás

Acho que ficou de fora Angola e Nigéria, países amigos e com muito petrodólar. Também acho que a Guiana seria um potencial cliente, pois tem a ameaça da Venezuela e rica em petróleo.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  OSEIAS
2 anos atrás

Argélia seria um bom país para o Brasil se aproximar, eles sempre estão adquirindo armamentos novos devido a sua disputa com o reino do Marrocos…

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Adriano Madureira
2 anos atrás

Não podemos encrencar com Marrocos de maneira nenhuma! Importamos fosfato dos caras para a agricultura.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Sim. Mas a maior parte de sua produção de fosfato vem do Saara Ocidental, de modo ilegal. Independente ou não, corroboro sua afirmação.

_RR_
_RR_
2 anos atrás

Interessante…

Colômbia, além da saída para o Pacífico, é vizinho da Venezuela, o ponto de atrito potencial da América do Sul.

A Mauritânia está na ponta oeste da África, a meio caminho entre Brasil e Europa. É um país estratégico.

Egito domina o canal de Suez… Nem preciso me estender sobre o que significa…

Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes dominam a Península Arábica. São os portões do Oriente Médio. Ali também, de fronte ao Mar Vermelho, estão as águas mais problemáticas da atualidade…

A Índia domina o Índico, sendo um trampolim para o Extremo Oriente. É o único país que tem tem potencial de rivalizar os chineses enquanto mercado consumidor na Ásia, sendo uma via para diversificar exportações, além de um evidente contra ponto diplomático.

Indonésia e Filipinas são vigias das rotas comerciais mais movimentadas do planeta, por onde passam 40% das traquitanas do mundo…

Welington S.
Welington S.
2 anos atrás

Em nossa região, único país com foco, é a Colômbia. Talvez, seja a questão do KC-390, não sei. A Argentina, por exemplo, não está nessa lista estratégica. Isso nos mostra que, Guarani, na Argentina, não vai rolar! O Guarani, foi somente passear um pouco. A China poderá dominar a Argentina dentro de pouco tempo, tendo em vista que a China ofereceu construir uma NORINCO Defense da vida (”de graça”), na Argentina.

tomcat4,3
tomcat4,3
Responder para  Welington S.
2 anos atrás

A Argentina, na pindaíba que está ,se entrega de corpo e alma cada vez mais pra China que oferece de tudo pra eles e tem $$$ pra bancar, e isso vai custar caríssimo no futuro, caso se concretize.

Welington S.
Welington S.
Responder para  tomcat4,3
2 anos atrás

E coloca caro nisso e digo que este custo, veremos a curto-médio prazo, facilmente.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Welington S.
2 anos atrás

Talvez não. Se se jogarem de vez no colo dos chineses vão perder muito no ocidente, mas se souberem negociar vão ganhar muito da China. A Argentina pode ser um parceiro estratégico chinês muito importante na América Latina, do mesmo jeito que Israel, por exemplo, é um parceiro muito importante dos EUA no Oriente Médio, guardadas, pelo amor de deus, as devidas proporções e diferenças de contexto.
Mas o que quero dizer com essa minha comparação é que não entendo o porque de muita gente tratar a China como o diabo. Ora, todo aliado dos EUA pode se dar bem, mas da China não? O que a China fará de tão ruim na Argentina? Sopa de criança? Ah, pelo amor de deus, essa coisa de comunismo e de povo do mal ficou lá na década de 80 no governo Reagan.

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Para vender alguma coisa de defesa, nossas FAAs tem que comprar primeiro, em defesa é assim.
Não adianta querer vender nem o que usamos.
Mas infelizmente vão incentivar a indústria internacional de defesa no Brasil, porque a verdadeira indústria de defesa nacional ou foi vendida ou faliu enquanto ficavam discutindo o “sexo dos anjos” regado a caviar importado, espumante, picanha, sorvete e outras coisitas más !

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Foxtrot
2 anos atrás

É o que eu tava pensando esses dias sobre os produtos inovadores da Mac Jee e sobre o Armadillo. E se o EB equipasse um batalhão de artilharia paraquedista com unidades do Armadilho, que é leve e poderia ser lançado por um KC-390 rapidinho? Nos daria uma capacidade incrível. Mas ouvi dizer que artilharia no EB é ASTROS e somente isso, que o armadilho se direciona ao mercado externo pipiri popopo… claro, com o lobby que a Avibras faz não dá mesmo.
Também ouvi do fundador de uma empresa nacional que está tentando entrar no mercado espacial, que quando ele tentou vender foguetes de treinamento para a AEB/FAB ouviu de gente grande que era melhor deixar isso quieto pq já tinha gente fazendo.

tomcat4,3
tomcat4,3
2 anos atrás

Esse é o caminho, planejar metas e buscar alcança las . Interessante que o único país da vizinhança é a Colômbia. Talvez nesta lista conste apenas clientes possíveis ou prioritários(caso já sejam clientes).

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  tomcat4,3
2 anos atrás

É um único país com algum cascalho e que vez ou outra olha pra nossa industria. Já temos equipamento operando lá. Os outros não nos levam a sério e não querem nos ver grandes. Tem um até que se acha maior que a gente…