Coreia do Sul assina acordo de exportação com os EAU para sistema de mísseis antiaéreos Cheongung II
Acordo de exportação de sistema de mísseis abre caminho para empresas de defesa locais ganharem posição global
DUBAI ― A Coreia do Sul exportará seu sistema de mísseis terra-ar de médio alcance Cheongung II para os Emirados Árabes Unidos (EAU) em um acordo no valor de 4 trilhões de won (US$ 3,36 bilhões), marcando a primeira venda do sistema antimísseis em camadas para um país estrangeiro.
De acordo com a Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA), em 16 de janeiro, LIG Nex1, Hanwha Systems e Hanwha Defense assinaram contratos do Cheongung II com o Tawazun Economic Council, que é a autoridade de aquisições de defesa e segurança dos Emirados Árabes Unidos.
Os contratos foram assinados na presença do presidente Moon Jae-in e do primeiro-ministro e vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum. Moon conheceu o primeiro-ministro como parte de sua viagem de oito dias aos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.
O acordo veio dois meses depois que o Ministério da Defesa dos Emirados Árabes Unidos twittou em novembro que planeja adquirir o sistema de mísseis.
O ministro da Aquisição da Defesa e chefe da DAPA, Kang Eun-ho, disse a repórteres que o acordo marca o contrato de exportação de armas mais lucrativo da história da indústria de defesa da Coreia do Sul. Até agora, o maior acordo de exportação da indústria de defesa, avaliado em cerca de 1 trilhão de wons, era para submarinos vendidos para a Indonésia.
A bateria Cheongung II, desenvolvida pela Agência para o Desenvolvimento da Defesa e fabricada em contrato pelas três empresas, é uma versão atualizada do Cheongung projetada para interceptar mísseis balísticos de nível inferior em voo em altitudes abaixo de 40 quilômetros e possui uma taxa de precisão inigualável em termos de capacidade de destruição.
“Enquanto o Cheongung foi desenvolvido para interceptar aeronaves, o Cheongung II é capaz de interceptar aeronaves e mísseis balísticos”, disse Kang. “Posso assegurar com orgulho a capacidade do sistema.”
Após o acordo, a expectativa está crescendo em relação a acordos adicionais entre empresas de defesa coreanas e autoridades de defesa de outros países.
Quando perguntado sobre eventos adicionais relacionados à defesa durante o restante da viagem de Moon, Kang disse: “Estamos fazendo esforços conjuntos”. Ele também afirmou que a Coreia está negociando com outros países as exportações de Cheongung II.
FONTE: The Korea Times
Bem parecido com S-350 russo . Até o lançamento do míssil é igual .
É porque o desenvolvimento dele contou com apoio técnico da Almaz-antey que fabrica o S-350.
É um sistema bem interessante, espero que o EB coloque-o na lista de possíveis aquisições, seria interessante avaliar, ao menos.
Brasil com suas ideologias banais…..
A Coreia do Sul e um grande parceiro dos EUA, mesmo assim desenvolveu um sistema de defesa antiaéreo com parceria com os Russos…
Cara, pelo amor de Deus! Nos temos o Igla, o Mi-35, boas relações com os russos. Não começa a estragar o post com essa lenga lenga.
hahahahahhahahahahahaha
Tudo comprado meio que na marra pelo PT e ainda hoje se depender do EB, preferem voar com esquilos armados com foguetes e 0.50 do quê ter Helicóptero de ataque Russo. Porquê você acha que ate agora não temos anti-área de médio alcance mesmo o sistema Russo ser um dos melhores e mais baratos.
Mas aí é questão de gosto da “Força” e de “la plata” e não sei se tem a ver com a questão “ideológica”.
Em relação ao sistema AA é uma pena , mas não creio novamente que seja questão ideológica.
Quando foi ventilada a compra do Pantsir no passado eu me manifestei aqui na Trilogia de forma desfavorável não por ser russo e sim porque ele seria adquirido visando preencher o nicho de “médio”, da qual eu considero que ele não representa.
Admiro o Pantsir e acho que o Brasil deveria adquiri-lo formando a SHORAD já que até agora só temos armamentos antiaéreo V-SHORADS.
O Pantsir é um SHORAD bem vitaminado mas não chega a ser um sistema que possa ser considerado de médio alcance/altitude.
Ficaria de bom tamanho se compuséssemos uma AA com Igla, RBS-70, Pantsir e S-350.
Concordo que o Pantser não e um sistema de médio alcance assim como o S-350 também não é. O sistema russo de médio alcance é o BUK-M2 e o mais atual o BUK-M3.
Vou além Bosco: O Pantsir não funciona sem suporte de outros sistemas russos.
Esse sistema funciona bem, mas foi projetado para trabalhar em camadas juntos com outros sistemas que trabalham com alcance e capacidades diferentes e complementares e que compartilham as informações em rede para melhor detectar, identificar e atacar um alvo, mas quando trabalhando fora desse modelo em camadas ele perde eficiência! O Patriot também foi criticado por ter deixado passar drones e mísseis de cruzeiro em muito baixa altitude. O Pantsir é muito bom. Dentro de um sistema de camadas ele é excelente para compor a camada mais interna, próxima ao alvo da aviação inimiga. Também tem a função de , em si posicionando mais à frente, impedir a penetração a baixa e muito baixa altitude das aeronaves e mísseis cruise inimigos. O Pantsir foi desenvolvido na década de 90 com o objetivo primário de acompanhar e defender o sistema S300 , principalmente de armas ar-sup guiadas como o míssil HARM , mísseis Maverick e bombas guiadas por laser e TV.
*Tudo bem que naquela época não se imaginava que hoje ele teria que enfrentar drones suicidas.
Na Rússia ele é empregado em conjunto com outros sistemas tanto de mísseis como de radares e não isoladamente(por mais que tenha seu próprio radar) e esta cobertura maior ajuda na sobrevivência do Pantsir e dos demais sistemas das camadas de defesa. Sinceramente creio que o Pantsir tem sim o seu valor. Ele faz parte de um sistema e se usado fora deste sistema vai apanhar com certeza, outro ponto é doutrina de emprego(que deve sempre haver para o melhor uso de qualquer equipamento pois sem treino, treino e mais treino, vc pode ter o melhor que ainda vai perder pro cara da espingardinha)
O Pantsir não é utilizado pela Armênia e Azerbaijão. Eles utilizam outros sistemas russos mais antigos. Mas sobre o desempenho do Pantsir no Oriente Médio dá para fazer algumas considerações.
Primeiro que, pelas imagens da operação deles na Síria, eles ficavam em campo aberto e sem camuflagem. Já os russos utilizam os seus na Síria devidamente camuflados, provavelmente com camuflagem multiespectral. Segundo que eles operam em configurações simples. Geralmente com os veículos linkados apenas uns com os outros ou de forma totalmente autônoma. O ideal seria linkar tudo num posto de comando com um radar de alerta 1RL123E, para permitir que os veículos de combate não precisem ligar seus radares de busca e diminuir assim a chace de serem localizados.
Terceiro que os sistemas de curto e médio alcance que enfrentam forças poderosas como a força aérea israelense não lutam mais com os aviões, mas sim com as munições guiadas que eles lançam. Nós sabemos que veículos Pantsir foram destruídos, mas não sabemos quantas bombas ou drones tiveram de ser lançados para cumprir o serviço.
Tem uma turma que gosta de pegar no pé do Pantsir dizendo que não funciona, mas a verdade é que, goste ou não, são justamente os sistemas russos que estão sendo colocados à prova contra as forças mais bem equipadas e treinadas do planeta, como a força aérea de israel. O “mérito” dos sistemas antiaéreos ocidentais neste caso é apenas imaginar que eles se sairíam melhores enquanto que há anos não enfrentam nenhuma força realmente desafiadora. Abraços Bosco.
A ameaça representada pelo Pantsir é tão grande, que os EUA decidiram armar seus AH-64 com Spike NLOS.
Negativo. O IGLA foi comprado na década de 90 (e tirou o EB das trevas)…e o T-72 concorreu na licitação do MBT em 1995, cujo vencedor foi a sucata belga Leopard 1. Pena que nessa época, o EB não lembrou do ATGM Konkurs (preferiu comprar um punhado de Milan e Eryx, e apostar no MSS 1.2AC). Mais tarde ela recusou o Mi-35…e continua sem ter um helicóptero de ataque.
Bosco bom dia.
Lenga lenga ???? Quando o senhor escreve o que quer e muitas vezes já chegou a ofender outros leitores aí tudo bem né…
Pode ser lenga lenga para você, porém aqui mesmo neste site o senhor e contra todos estes equipamento por você mesmo.
Então tenha um bom dia…
Pode ser lenga lenga para você, porém aqui mesmo neste site o senhor e contra todos estes equipamento por você mesmo citado.
Então tenha um bom dia…
Não quis ofender!
Não sou contra nenhum armamento russo, muito menos AA.
Eles têm produtos de excelente qualidade.
Já me manifestei contra o fato de haver helicóptero de ataque na FAB e não no Exército e não diretamente a respeito da origem do helicóptero .
Eu particularmente não sei de nada que desabone o Mi-35 , a não ser o fato dele utilizar “calibres” e foguetes que não são padronizados na FAB e não são fabricados aqui .
E apesar de achar que os Mi-35 estariam melhor no Exército eu preferiria um helicóptero de ataque “puro” e não o Mi-35. Pode ser um helicóptero russo, em que pese a questão dos calibres.
Também há muito tempo me manifestei contra um caça russo no programa FX, preferindo um ocidental por conta de que era um programa grandioso para nos jogarmos aos braços dos russos que não tinham boa fama no tocante a pós-venda, etc. (coisa que eu particularmente não entendo), além de que todo o sistema de defesa aérea brasileiro estava integrado, ao meu ver de leigo, a sistemas ocidentais.
Como disse, não tenho nada contra bons equipamentos russos e não acho que o atual governo tenha. Inclusive o presidente irá na Rússia nos próximos meses e acredita-se que irá adquirir armamentos.
Desculpa se ofendi com o “lenga lenga” . Não foi intencional .
E mesmo porque, mesmo que o senhor não tivesse tocado no assunto “Brasil e ideologia” num post sobre a compra de um sistema AA da CS pelos EAU, pelo que vemos a baixo o assunto ia descambar pra isso mesmo.
Novamente peço desculpas.
a baixo = abaixo.
Bosco no caso da citação, no meu ponto de vista a sim uma ideologia referente as forças armadas principalmente em relação ao exército… Olhe claramente a compra (equiparação da balança comercial) dos Mi-35 onde o mesmo não quis, e a FAB acertadamente os adquiriu. Em relação as Forças Armadas já deixou claro que não tem a mínima capacidade de trabalhar com um orçamento limitado, sembre sonhando com algo que não podem comprar…
Infelizmente é meu ponto de vista.
Só complementando, eu nunca ofendi gratuitamente ninguém na Trilogia. Sempre foi de modo reativo a uma ofensa prévia.
Muitas vezes fica parecendo que eu ofendi primeiro por conta da página correndo no celular ou mesmo quando visto na tela do computador, mas nos casos em que ocorreu ofensa de minha parte, se for observada a linha temporal correta, e não a linearidade da página sendo corrida, verificar-se-á que esse tipo de manifestação jamais se originou de minha pessoa.
Ui…
Quem tem e valoriza sua independência ao ponto de sempre buscar o melhor para o seu país, os EUA nem insistem muito. Já os países capacho eles nem precisam falar, só em insinuar a possibilidade dê que esses países se rebaixam.
pq tem DNA russo, os Russos não confiam no Japão, resolveram ajudar a Coréia do Sul para ter ela ao seu lado contra um novo expansionismo japonês.
É sério que você acredita nisso amigo?
Que problema o Japão causa a Rússia?
Até onde eu sei os dois tem algumas rusgas por conta de umas ilhas mas nada que façam os dois entrarem em combate, nem consigo imaginar sequer esse cenário.
O Problema de uma hora o Japão se livrar dos EUA, pq atualmente eles tem capacidade para isso, são uma potência econômica e em certo nível uma potência militar, de nível regional, mas são, além de deterem toda a tecnologia de enriquecimento d urânio, tendo 40 toneladas de Plutônio prontas, dos países que não potências nucleares o Japão é o mais perto de ser, e se quiser em menos de um anos se torna, quanto aos problemas, o Japão não admite a soberania sobre certas ilhas que estão em poder dos russos, ou seja o Japão poderia vir a ser um problema para a Rússia, Rússia preferiu ajudar a conter o Japão e ganhar dinheiro no processo, simplesmente isso, pra vc ter uma ideia a Coreia do Sul até hoje tem desconfiança com o Japão, quando o Japão ainda estava no inicio com seus novos subs de bateria de ions de litio a China reclamou disso, depois foi os mini PA que a China reclamou também, recentemente a Rússia aumentou suas defesas em áreas de disputa com o Japão. ou seja o Japão é uma preocupação regional, no fundo eles ainda não gostam de estrangeiros, muito menos chineses e coreanos, os Russos são aproveitadores do final guerra, para uma parte da população os EUA já tinham que ter saído a muito tempo. pessoalmente adoro o Japão com os defeitos que eles tem, e a Rússia tá certa em ficar de olho neles,
Certamente a razão não é só essa,os Sul-coreanos estão investindo um bom dinheiro no extremo oriente russo,ajudá-los a melhorar sua defesa por meio de cooperação técnico-militar, não seria algo errôneo.
A Rússia e a China são um perigo para o mundo.
Eles se parecem porque esse sistema foi desenvolvido em parceria Coreia e a Almaz-Antey russa que sesenvolveu o S-350 (parceria estranha, não?). Em tempo, alguém sabe quantos sistemas foram adquiridos?
Pelo preço do contrato, foi uma boa quantidade de sistemas. Ainda mais considerando o tamanho dos EAU.
Não encontrei o preço de uma bateria do S350 pra ter uma base.
Mas pegando como base alguns preços ditos como o preço de uma bateria completa do S400, que creio ser mais caro que o sistema sul coreano, dá pra estimar que, no mínimo, são 03 ou 04 baterias completas somadas de um bom pacote de mísseis e suporte. Mas vai saber. Sendo 04 baterias, é uma baita defesa para um território do tamanho dos EAU.
https://www.google.com/amp/s/www.armyrecognition.com/analysis_focus_army_defence_military_industry_army/analysis_russian_army_s-350_air_defense_missile_system_enjoys_broad_export_prospects.html
Encontrei este link que estima o preço de U$ 1 bilhão por sistema tem uma boa análise e citaco desenvolvimento conjunto Rússia/Coreia.
SDS
RUB1BI ou USD1BI Nemo?❓
1 bilhão de dólares. Dinheiro que não acaba mais!
É, depende muito das peculiaridades de cada contrato.
Se diz que o preço da bateria do S300 é U$ 150 mi.
Já o S400, foi vendido para a Índia por cerca de U$ 1,2 bi a bateria. Enquanto que, para a Turquia, o valor da bateria do S400 foi de U$ 625 mi.
Não acredito que, bateria por bateria, o S350 seja mais caro que o S400.
Logo, depende do que fizer parte do contrato.
Por isso, pelo valor dito, acredito que a compra dos EAU seja por aí msm. 03 ou 04 baterias.
Uma coisa é certa. Um voo não autorizado sob Dubai e Abu Dhabi não será fácil.
Realmente contratos militares são extremamente complexos para estimar o real valor da transação. Alguns países não divulgam nada. Como o Felipe bem colocou, cada contrato pode apresentar aspectos específicos de equipamentos suplementares, período de manutenção, índice de nacionalização, armamentos etc. O que acho interessante é que nós podemos, trocando informações, obter um preço estimado dentro de uma variação razoável.
SDS
O sistema russo tem maior alcance 120km . E utiliza de mais radares.
Muito bacana, manda algumas baterias pra cá via mercado entregas???
Incrível ver como um país do tamanho da Coreia do Sul sempre dá de 10 X 0 no Brasil. E não mencionemos nem a indústria naval deles…
Subsidiando pesadamente a sua indústria e com amplo acesso ao mercado americano é fácil né.
Quero ve quando pararem de tolera-los e não protege-los mais, há primeira coisa que acontecera será o apagar das luzes, eles compram energia do OM.
O que importa é que esta funcionando.
Aqui ficamos justificando o nosso fracasso…
Toyota, Samsung, LG, Hyundai, Rolls Royce, Huawei, Xiaomi, Ford, GM, Sony, Apple, Pfizer, Jhonson, GE, Maersk, Barsf, Novartis, Honda, Nintendo, Mitsubishi, Nissan, Alphabet inc, entre outras. São só algumas das empresas que não existiriam sem as ajudas dos governos.
Pois é. A sociedade brasileira é uma mistura de crença no liberalismo extremo e no progressismo e isso, as vezes, se mistura em um mesmo indivíduo, na forma da popularmente chamada hipocrisia. Enquanto se aceita, de forma conveniente e passiva, que o Estado tenha que custear campanha eleitoral e partido político, que agentes políticos tenham à disposição pomposas verbas para manutenção de seus cargos, que se tenham instrumentos nefastos de negociação política (emendas parlamentares), que se pague à agentes estatais por suas moradias e suas locomoções, que se isente de tributos igrejas, partidos e setores da economia já consolidados, além de vários outros exemplos de dinheiro público gasto com benesses e incentivos, quando se fala em ajudar empresas estratégicas, essas mesmas pessoas dão um pulo. Países de ponta no mundo inteiro cresceram e se mantém grandes assim. Mas aqui no Brasil não. Ceitec é difamada como a “empresa do chip do boi”. Preferem falar em vender a Petrobrás do que se esforçar para melhorá-la. Em um mundo que pede investimentos em tecnologia ligada à geração de energia renovável, prefere-se liquidar a Eletrobras em vez de consertá-la. Criticam empresas como a Embrapa, VALEC e a EPL sob o argumento de que “não dão lucro”, mesmo com o papel que possuem em dois importantíssimos ramos econômicos do Brasil (agronegócio e logística). Enfim…o país onde se gasta muito com regalias com retorno algum à sociedade e que pouco se revolta com isso. E o país em que investimentos em áreas e empresas estratégicas, com potencial elevado retorno à sociedade e economia do país, é tido como algo quase criminoso.
Gostei!