Consórcio Iveco – Oto Melara assina contrato para o novo VBM Plus do Exército Italiano
O Consórcio Iveco – Oto Melara (CIO) anuncia a assinatura de um contrato para o fornecimento de 14 VBMs Porta-Morteiros, 26 VBMs Postos de Comando (13 na Unidade Tática e 13 na Unidade de Comando), além de seis veículos de resgate e recuperação “10×10”.
Assinado em 30 de dezembro de 2021, na Secretaria de Defesa (Segredifesa) pela Diretoria de Armamentos Terrestres, o contrato vem como parte do fornecimento contínuo (“Fase 2”) de Veículos Blindados Médios para a Segunda Brigada Média do Exército Italiano. O acordo também inclui um upgrade para a versão “PLUS” da plataforma VBM, bem como suporte logístico integrado de longo prazo para todas as plataformas compradas.
A versão VBM Combat “PLUS” terá alterações tanto no veículo quanto na torre. As mudanças no veículo incluem a atualização na tecnologia comum utilizada no motor, levando-o de 550 HP para 660 HP, pronto para um futuro sistema de tração híbrida-elétrica, e upgrades para odriveline, aumentando o potencial de crescimento em até 15% em comparação com os níveis atuais.
No que diz respeito àtorre, a Leonardo está atualizando o sistema de controle de fogo com a introdução de componentes eletrônicos de última geração capazes de interligar os novos sistemas de detecção e de mira óptica digital “Janus D” e “Lothar D”. O contrato também inclui o fornecimento de um novo sistema de interfone digital e um ICS totalmente atualizado com rádio SDR VQ1 de quatro canais, bem como o novo Sistema de Comando e Controle C2D/N Evo, ambos desenvolvidos pela italiana.
O novo VBM PLUS distingue-se pelo aumento da mobilidade, letalidade e C4I integrado, permitindo que o Exército italiano enfrente os desafios dos próximos anos com um automóvel verdadeiramente de última geração,integrado à arquitetura centrada na rede do campo de batalha digital. O veículo também será equipado com a tecnologia Galileo PRS desenvolvida na Itália como parte do sistema de navegação por satélite seguro da União Europeia. Isso significa que o VBM será equipado com um recém-desenvolvido receptor de satélites, o primeiro do seu tipo capaz de receber serviços seguros de navegação por satélite tanto dos sistemas GPS dos EUA quanto daEuropeia Galileo PRS.
As plataformas Iveco Defense Vehicles Recovery and Rescue possuem tração integral acima de 5 eixos,com três eixos de direção, o motor 680 HP Cursor 16 da FPT Industrial e uma cabine de design nova que oferece os mais altos padrões de proteção da tripulação. Estes veículos podem levantar e mover cargas de até 25t de uma plataforma estável e recuperar veículos quebrados, danificados ou capotados com peso total de até 32t.
CIO Iveco – Oto Melara
O Consórcio Iveco – Oto Melara, CIO, foi criado em 1985 em igualdade de participação entre a Iveco Defense Vehicles e o antigo Oto Melara, hoje Leonardo. Dentro do Consórcio, a Iveco Defense Vehicles, empresa do Grupo Iveco, fornece os motores, transmissão e todos os componentes automotivos, bem como o casco e a montagem final, enquanto a Leonardo manuseia os sistemas de armas, visão, sistemas de comunicação de comando e controle, bem como o casco e a montagem final de veículos blindados sobre lagartas. Ambas as empresas têm experiência consolidada no campo de proteção novamente e diretamente fogo, minas e IEDs.
DIVULGAÇÃO: Assessoria de Imprensa – Leonardo no Brasil / Approach Comunicação
O Exército Italiano vai fazer alguma empreitada? Porta argamassa e postes de comando? Kkkk Estes corretores….
O texto veio da assessoria de imprensa assim, obrigado pela correção! 😉
É a família do Centauro. Aliás, o Freccia é uma boa opção para substituir o Cascavel …apesar de ter nascido como um IFV. Ele é superior em tudo e está equipado com uma torreta com canhão 25 ou 30 mm… que pode receber casulos ATGM Spike. Vejo a capacidade de carga do Freccia como uma grande vantagem. Ela pode ser útil para transportar cargas, feridos, prisioneiros e tropas.
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Penso em Torretas 30Mm assim , com o Perfil Baixo .
Não gosto daquela Utilizada no Guarani 30Mm com silhueta Alta.
Mas não Discuto quanto as Vantagens e Desvantagens de uma ou outra .
Deixo isso pra Galera mais categórica
Não vou externar minha opinião sobre o Guarani com aquela torreta aberta com canhão 30 mm. Nem vale a pena. Sei que a torreta foi descontinuada pelo fabricante… e reprovada pelo EB após uns 10 anos de avaliação. Parece que existem 10 unidades da tal versão em serviço.
Ok Entendi
obrigado
Eu ainda prefiro que o Brasil desenvolva seu blindado 8×8 próprio, para substituir os blindados Cascavel, assim como o seu MBT próprio para substituir os Leopard 1a5.
melhor comprar um novo, investigar na fabricação nacional de ATGM e torres de canhão para veículos blindados, que são itens mais importantes.
O Brasil não precisa ficar comprando de fora, o Brasil tem condições de desenvolver um blindado nacional além de seus próprios armamentos e torres de canhão.
O Brasil já consegue produzir o aço balístico do Guarani?
Se a reposta for sim, concordo com você..
Em reportagem que comemorava as 500 unidades entregues, o responsável pelo projeto disse que está em desenvolvimento o aço balístico no Brasil.
Neste caso é melhor aprender a fabricar o aço balístico para depois querer fabricar um blindado.
Segue o Link com a parte da aprticiáção do Gen R1 Ramires na 10ªcstm 2021, onde e fala que o aço balístico do Guarani ainda é importadao. em 20.30 min do video
https://www.youtube.com/watch?v=4fKrKYIe2xM
Aqui a palestra completa na 10ªcstm 2021 onde tem detalhes dos programas novo couraça do exército Brasileiro Participação dos fornecedores
https://www.youtube.com/watch?v=s16TMUY1N2w
É importado devido, se não me engano, ao preço, a Usiminas produz aço balístico.
Bem lembrado Tomcat…. temos condições de produzir o aço, mas é mais barato importar, pois os alemães tem uma demanda muito maior desse tipo de aço e conseguem um preço muito mais competitivo no mercado internacional.
O que eu fiquei sabendo é que uma siderúrgica nacional absorveu a tecnologia e métodos de produção para a fabricação deste aço. Acontece que, para ser economicamente viável, eles vendem somente um lote com x quantidade. Como o exército está sem grana, atrasou ao máximo o ritmo de produção dos guaranis, e esse ritmo de produção não cobre o volume fabricado pela empresa, como também o EB não possui recursos para comprar o lote cheio e estocar o material para ser usado posteriormente.
Por isso continuam comprando as chapas importadas, em frações menores.
Se nem chapas de aço o EB não consegue adquirir em um volume adequado (na realidade é a IVECO, mas quem comanda a cadência de produção é o EB), como a força vai planejar, projetar e fabricar do zero um MBT, mesmo que simples? Mil vezes comprar um modelo pronto com algumas peças nacionalizadas pela indústria já instalada aqui.
Tem condições para desenvolver mas terá condições para manter uma linha de produção aberta para ser viável?
E toda a cadeia de logística e a capacidade financeira (no montante e no tempo certo) que isso implica?
Para isso acontecer é preciso muito planeamento e compromissos de várias partes.
Na maior parte dos países, acabam um projeto, tem outro para o substituir…
O q eu defendo é uma torre com canhão entre 25 e 35mm mais lançador de ATGM no Guarani 6×6 q já cumpriria a missão.
A reestruturação das forças blindadas italianas, é muito interessante. E, dentro das nossas necessidades, de deslocar unidades por grandes distâncias, caberiam muitas comparações. Eles visam ter 11 Brigadas para Manobra. 2 Pesadas, 4 Médias e 5 Brigadas Leves/Especializadas.
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A maior parte dos meios sobre roda, estão agrupados nas 04 Brigadas Médias: Pinerolo, Sassari, Aosta e Pozzuolo del Friuli.
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O blindado 8×8 Freccia VBM, além de IFV e demais empregos, também é empregado como meio de reconhecimento dentro das estruturas dos italianos. São 06 Freccia VBM, dentro de um pelotão RECCE.
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Dentro dessas Brigadas, alguns Freccia também são empregados como um “caça carros”, com o uso dos míssil anticarro da torre e lançadores Spike transportados internamente, na estrutura de suas unidades de apoio a manobra.
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Os Centauros são agrupados dentro de um Regimento de Cavalaria, atuando basicamente como um “MBT Sobre Rodas”. A unidade desempenha diversas missões, conforme necessidade… RECCE por força, apoio de fogo, caça carros, etc. Essa parte da estrutura tem uma organização diferente da adotada pelos americanos, nas Brigadas Stryker.
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Voltando para o Brasil: O Cascavel é usado de forma um pouco diferente do que o Centauro na Itália. E esse meio é um “caminhão blindado” equipado com um canhão de baixa pressão ultrapassado, sendo totalmente analógico. Tudo funciona na base do braço e do olho, sendo que só se pode combater de dia.
O EB quer construir um blindado novo encima disso aí, gastando uma montanha de dinheiro com computador de tiro, míssil anticarro, sistemas ópticos, sistemas de comunicação, sistema de giro da torre, etc e etc. Querem um blindado novo, encima de uma carcaça velha. Um projeto recheado de riscos! Estão rifando uma montanha de dinheiro, para usar os blindados por apenas duas décadas, adiando mais uma vez o verdadeiro problema das forças blindadas: ESTRUTURA e DOUTRINA.
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O Freccia não é uma boa opção para substituir o Cascavel. O Guarani já é essa opção e ainda existe o fator LMV. Mas isso obriga a existência de grandes mudanças. E o EB não quer mudar. Não pq seja difícil mudar, mas a força segue o lema: “Mudar é fácil, voltar atrás é que é difícil”. Essa é a tradição da força, infelizmente.
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Guarani como possível meio de reconhecimento: a Ares, por conta da Elbity, tem uma torre pronta, que é equipada com canhão 30 x 173 mm que abrange mais amplo estado da arte e que serviria muito bem para essa finalidade.
UT30MK2: Agrega capacidade hunter-killer empregando um canhão capaz de disparar munição de fragmentação, contando ainda com 02 misseis anticarro Spike.
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Tem dinheiro para isso?
TEM!
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Modernização de 201 Cascavéis: Julgado ser aproximadamente R$ 8,5 milhões cada, são R$ 1,7 bilhões no total do pacote.
Compra de míseros 98 Centauros II: Julgando ser aproximadamente R$ 40 milhões cada unidade, são R$ 3,9 bilhões no total do pacote.
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Aproximadamente R$ 5,6 bilhões em 3 centenas de blindados.
É muito pouco blindado para muito, mas muito dinheiro. E os Cascavéis, NÃO DURAM 20 ANOS. Quando acabar de pagar esses R$ 5,6 bilhões, tem que gastar mais uma montanha de dinheiro comprando Centauro II, pq não resolveram o problema. E assim como 20 anos atrás não tínhamos dinheiro sobrando, 20 anos no futuro, certamente não vamos ter, pq outros meios devem ser renovados, principalmente dentro do contexto da força Sobre Lagarta.
Os envolvidos no Nova Couraça estão jogando no lixo o princípio mais básico e certeiro do projeto Guarani: gerar uma família de blindados baratos, dimensionados para nossa realidade financeira e operacional.
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O EB precisa de Centauro II, dentro do nosso TO e dentro daquilo que a Infantaria Mecanizada vai encarar?
Esse investimento, de tamanha magnitude, é realmente racional e resolve nosso problema?
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A única justificativa que enxergo para esse tipo de meio na força, é em outra estrutura, dentro dos 04 RCB, despachando assim os Leopards e M60 que só existem no papel. Mas é um meio que custa o preço de um MBT, MBT mesmo, de verdade, Sobre Lagarta… Compensa?
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Outro ponto importantíssimo a ser levantado: são aproximadamente R$ 5,6 bilhões alocados nestes dois projetos. Os prazos de entrega dos Centauros II (ou outro vencedor) são ridículos, por conta do custo absurdo. A reconstrução dos Cascavel é cheia de riscos e vai ser tocada por gente inexperiente.
Já podemos subentender que toda aquela groselha, de que o VBR-MR 8X8 se tornou inviável por conta de prazos, custos e riscos envolvidos, não passa de imposição de interesses ou ainda está cedo para isso?
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Outro ponto importante: aproximadamente R$ 5,6 bilhões de reais nisso aí… E O RESTO, compra como?
O Centauro II possui custo proibitivo. Os italianos estão pagando 1.5 bi de Euros por 150 unidades + 10 anos de suporte.
Isso dá 10 milhões de Euros (ou R$ 63 milhões) a unidade.
Lembrando que esse é o valor para os donos do projeto.
Não sei se houve uma revisão, mas segue a estrutura prevista para os Regimentos de Cavalaria do Exército Italiano:
2 x Esquadrão de Reconhecimento.
Cada um equipado com:
12 x VTLM Lince – algumas com o sistema JANUS de reconhecimento e vigilância.
6 x Freccia EVO Reconhecimento – equipados com VANTs.
1 x Esquadrão de Cavalaria Pesado
Equipado com:
14 x Centauro II
Ao todo, cada regimento estará equipado com:
24 x VTLM Lince
12 x Freccia EVO Reconhecimento
14 x Centauro II
O compartimento de carga é indispensável para transportar uma equipe com drones. Logo, os blindados de reconhecimento desprovidos dessa capacidade estão completamente obsoletos.
Não lembro de toda essa quantidade de Linces dentro do que se pretendia para o Pinerolo. Provavelmente foi revisado mesmo, pq se comentava a possibilidade uns 10 anos atrás!
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Fazem bons anos que não me aprofundo nos assuntos dos italianos. Não sei nem em que pé está renovação do Aosta.
Nova evolução do lince
Bardine, acho que o EB está fixado na modernização do Cascavel (parece uma tara de colecionadores de carros antigos), na palestra na 10ªcstm 2021, tem os detalhes do programa de modernização do cascavel e a justificativa para o gasto de tempo e dinheiro.
Eu sugiro aos editore, se possível é claro, separar em blocos de temas para discursões, da Palestra na 10ªCSTM 2021, Nova couraça e Subprogramas da Forças Blindadas do Exército Brasileiro.
Este é o material mais completo sobre os programas de blindados do Exército Brasileiro. Palestraram os responsáveis por cada programa e a participação de fornecedores.
Tudo sobre os a Nova Couraça e Subprogramas da Forças Blindadas do Exército Brasileiro.
https://www.youtube.com/watch?v=s16TMUY1N2w
A Itália como VCI têm o Dardo.
Esse veículo francês (se não me engano) é muito bonito, me lembra o russo, sendo o do “urso” é sobre lagartas.
É surreal como teimam modernizar um veículo velho. A modernização desse veículo é visando o lucro não a eficiência e a economia ao longo prazo. Quem será beneficiado com esse contrato multimilionário? Sim, com esse tal disparate e falta de sensatez nos projetos faço esse questionamento. Não é possível que eles não saibam de tais erros.
Suécia, esse país poderia ser nosso maior parceiro em modernizar nossas FFAA, mas…
98 Centauros é um número ridículo para um país do tamanho do Brasil.
A única justificativa que eu creio ser aceitável é que nesse meio tempo uma versão Centauro BR será fabricada na IVECO de Minas Gerais, mais barata e adaptada para as necessidades do EB, e não essa versão italiana/OTAN que estão comprando.
Daí o número será ampliado.
Sobre a modernização do Cascavel, hoje em dia concordo com você.
Demorou demais. Perderam o prazo a muito tempo atrás..
Cancela o projeto, adota uma solução nova(Guarani Turbinado) para substituir parte deles e junta recursos para comprar mais Centauros, que o E.B. já deixou claro que será o futuro da sua Cavalaria Mecanizada.
Se colocar uma torre de 30 ou 40mm no Guarani + Spikes, em 1 ano ninguém vai querer Cascavel modernizado. Vão ficar com o “Guarani Turbinado” e as unidades de cavalaria mecanizadas vão recebendo Centauros conforme a cadência de aquisição.
em 20 anos o Cascavel será peça de museu.
O Guarani é um “Coringa” que o EB tem que saber usar melhor.
A linha de produção tá pronta, a produção pode ser ampliada pro mês que vem, se necessário. E o melhor, a mídia “já sabe” que o E.B. iria comprar 2,044 unidades, um número que hoje ninguém cogita. Ou seja, podemos comprar mais unidades, novas versões, inclusive algumas nem antes planejadas.
Será que não tem uma viva alma no alto comando do E.B. pensando nisso?
O Guarani é modesto, eu acho que deve haver limitações a outros tipos de missões além de táxi da batalha.
Assim como o LMV, que não passa de um taxi de comandantes.
Não creio que seja tão modesto assim.
Pelo contrário, tem se mostrado bem versátil.
Além das funções previstas no contrato, já estão fazendo outras que não constavam no “pedido”.
Esses dias saiu matéria sobre estarem testando a versão com morteiro, algo que o EB não tem hoje em dia.
Outra para engenharia de combate, que nunca imaginei ser viável.
E se o EB optar por criar um Guarani Turbinado , com um canhão 30 ou 40mm e uns spikes , fica uma solução muito interessante.
Arrisco dizer que será até exportado.
É um projeto relativamente novo, com uma plataforma que já vem sendo exportada e que ainda permite seu desenvolvimento e atualização ainda na linha de montagem. Uma chance de ouro.
Creio ser bem melhor apostar em outra versão do Guarani, do que na reforma do Cascavel.
O desenvolvimento dessas novas variantes sempre foi planejado e está muito atrasado.
Antes, eu era a favor. Hoje, sou contra a modernização do Cascavel. Não vale a pena e será um dinheiro literalmente jogado no ralo da noite pro dia, pra modernizar o que já está obsoleto há anos. Às vezes, me parece que o pessoal que faz esses projetos de modernizações daqui e daculá, vivem em um mundo paralelo ao nosso, por que, sinceramente, não é possível uma coisa dessa. Provavelmente, todos aqui vão se lembrar da palestra no CSTM, onde os convidados falavam lá sobre seus blindados e etc. No caso em específico, o palestrante da BAE Systems, que apresentou ao EB e aos convidados, as variadas versões do CV90, deu um belo puxão de orelha no EB. Foi muito perceptível, inclusive, o cansado do palestrante em parecer estar repetindo as mesmas coisas que ele deve ter repetido em reuniões fechada com EB. O EB fez um pedido de 100 requisitos mandatórios à BAE Systems, em relação ao CV90, para a nossa realidade. Sim, não foram 10, não foram 20 e muito menos 30. Foram 100 requisitos mandatórios. Até pra você sentar e conversar com o EB, se torna algo muito estressante e sem sombra de dúvidas, frustrante. Aí, o que vemos, é essa m&rda ai.
Excelente Bardini, talvez bater na porta do tio Sam e pedir um punhado de M1128 MGS minimizaria o problema…estão encostando tudo…o que acha?
Lógico que estão encostando, nem os americanos querem aquela porcaria…
Não sei Bardini….o modelo italiano vem no estado da arte como mostrado o modelo nas feiras internacionais?…se bem que mesmo que tentando baratear o Centauro 2 para um modelo tupiniquim, colocando canhão 105mm naquela torre leonardo (vem como opcional), abrindo mão do autoloader, estação remota da .50 (hithole) e talvez um motor mais modesto, ainda ficaria muito caro para o nosso caixinha
O EB está colhendo os frutos do vacilo em não ter comprado o Centauro, 20 anos atrás. Quem é mais velho sabe muito bem que o Centauro I chegou a ser avaliado em 2001. Se o EB tivesse comprado pelo menos 200 unidades, a realidade seria muito diferente. Provavelmente, ninguém estaria falando na esdrúxula modernização do Cascavel… mas, talvez, em negociar a compra de 200 Freccia e/ou Centauro II, envolvendo a modernização dos nossos Centauro I e a aquisição de unidades excedentes do exército italiano.
Já dava pra perceber que o cascavel estaria obsoleto na virada do século; o pessoal do EB só se mexe quando o material já está irreparável, gastar qualquer coisa com cascavel agora é desperdiçar dinheiro, no máximo o que deveria ser feito é uma revisão nos componentes automotivos pra pelo menos continuar rodando até um substituto chegar, não meter um monte de tecnologia num material já obsoleto, boa vela com defunto ruim.
2001???
Quando a tropa tinha de ter meio expediente quando saía de serviço por falta de recurso?
Atiramos menos da metade da munição prevista?
Vtr paradas por falta de Mnt?
Isso, pq o EP era menor q recruta praticamente na maioria das OM e o emprego na fronteira era muitíssimo menor….
Em 2002, o EV saiu no meio do ano…. O pouco EP tirou serviço na 24 de julho até abril do outro ano.
2003: Projeto Soldado Cidadão.
Além de manter a tropa sem $$, o GF entubou o dobro de recruta previsto….
As coisas começaram a normalizar, depois de 2005/6, praticamente e com o aumento do EP.Mas, vindo o rodízio Haiti.
E com o uso constante das FFAA no aumento da presença na fronteira, aumento de missões mão amiga, aumento de GLO, aumento de apoio à agências do governo etc
Vc acha os Governos estavam preocupado com Centauro?
Muito pelo contrário, Centauro, Leopard 2A…, CV-90 , helicóptero de ataque etc, “não dão voto”, muito pelo contrário são compras usadas contra o governo pela oposição q fala q o dindin veio da educação, saúde etc e que nem estamos em guerra??♂️?TrAgicO!!!??
O EB está perdendo uma ótima oportunidade de mudar a concepção do emprego de carros de combate. IFV com ATGM e proteção soft/hard kil tornaram os MBT obsoletos. O Exército que substituir o uso de MBT em favor de IFV sob largatas irá ecomizar muita grana e ao mesmo tempo melhorar sua capacidade de combate.
Não consigo imaginar qualquer MBT enfrentando um CV90 com ADAPTIV e SPIKE LR. O Canhão de 40mm é excelente para uso geral (infantaria, helicópteros, estruturas e outros carros de blindagem média/leve) e os ATGM modernos são mais eficiente que um tiro de canhão 120/125mm.
Mas é claro que o que estou falando é bobagem. Só até um US Army aposentar seus Abrams a favor de um IFV com capacidade para caçar carros pesados usando ATGM. Aí já será tarde.
Estamos perdendo uma ótima oportunidade de sair na frente.
Save Ferris!
MBTs não são obsoletos, principalmente na AS. O grande impedimento para MBT, principalmente os mais recentes ocidentais se dá por razões de terreno, logísticas e de custo e não por uma suposta obsolescência.
Na minha opinião, os MBTs estão completamente obsoletos na AS. São meios obsoletos, dispendiosos e inadequados. Curiosamente, a Argentina nunca teve um MBT (o TAM é um medium tank) e o Peru trocou o T-55 por caça-carros e jipes com Kornet e Spike. Mais curioso ainda é que o canhão 105 mm do Leopard 1 é inútil contra a blindagem do T-72 venezuelano (a única ameaça). Em caso de guerra, o EB enviaria a bda pqdt com os recém-adquiridos Spike e não o Leopard 1…até porque quando eles chegassem ao TO, a guerra já teria acabado. Aliás, a Colômbia também não possui MBTs, apesar dos constantes atritos com a Venezuela.
A propósito, na primeira guerra do golfo, o Bradley armado com canhão 25 mm e TOW foi mais letal que o Abrams. Dessa forma, a assertiva do Reinaldo faz muito sentido. Um moderno IFV com canhão + ATGM venceria todos tanks da AS com certa facilidade. A blindagem do TAM, por exemplo, é vulnerável a disparos de canhão acima de 20 mm. O Spike possui precisão e alcance incomparáveis (o canhão 105 mm possui 2 km de alcance útil)…sem falar na versatilidade de um canhão automático (capacidade antiaérea, por exemplo) e de um veículo com compartimento de carga….e 25 toneladas a menos.
As últimas duas guerras internacionais que participamos foram em outro continente; não podemos reduzir nosso escopo à AS. Outra coisa: no combate terrestre nada se compara a uma formação blindada com dezenas ou centenas de MBTs, é muito poder de fogo e choque, nós não podemos nos subtrair desse poder, a questão são os números e não se devemos ter ou não; na minha opinião deveríamos reduzir a força blindada atual e ter entre duas à três brigadas blindadas com entre 100 a 150 MBTs modernos e uns 2 ou 3 regimentos de cavalaria blindada equipada com veículos blindados sobre rodas como o Centauro para reconhecimento, flancoguarda, retaguarda, segurança, etc.
Rdx
Algumas considerações.
1) MBT ainda são a arma principal em um campo de batalha q o suporte. Pela enorme capacidade de poder de choque, mobilidade e proteção blindada. Se na AS não tem muitos ou são em maioria desatualizados, não reduz a possibilidade disso mudar.
2) o Peru tem problema em região de Selva com o Equador, onde não cabe o MBT. Com o Chile, pelo poder desse, tem as Armas AC como proteção, não como capacidade de impor sua vontade em combate.
3) o 105 não tem somente esse alcance útil, e depende de como será a batalha, pois não se tratam de navios em mar aberto ou aviões no céu, mas em forças no terreno, dependendo de estradas, se estão em Of ou Def, se são a força de choque ou uma primeira linha defensiva, apoio de Eng, Art etc etc etc
4) guerras não começam “do nada” sem ninguém conduzir seus meios pra perto da ZC.
5) o Bradley destruiu muitos CC iraquianos. Sim, mas como foi a batalha. Como eram as zonas de ação e as finalidades. Será q não se raciocinou com a Economia de Meios? Surpresa?
6) finalmente, mísseis AC não substituem o canhão do CC. Mísseis são grandes, caros, vão em pouca quantidade. E são utilizados pra proteger e não atacar, além de ter pouca flexibilidade quanto aos alvos. Um MBT (CC) leva mais disparos de canhão do q um Pelotão AC com mísseis.
O MBT com canhão pode levar diversos tipos de munição, ainda tem as metralhadoras e os sistemas de visão do carro. Vtr com mísseis AC param contra fogos de Mrt. O MBT tem de ser parado por fogos de Art, e pode não dar certo.
Por aí vai….
Sds
IFV sobre rodas possuem a mesma proteção e conseguem operar nos mesmos terrenos que os MBT?
Deprera,
Um tiro de ATGM ainda custa caro, se comparado a um tiro de canhão… e não há garantia de não ser interceptado, ou ter seu efeito reduzido, por sistemas defensivos cada vez mais eficientes ( os mesmos har/soft kill que dotariam os IFVs ).
Posto isso, entendo que o MBT terá seu uso mais restrito nas próximas décadas, e dependerá cada vez mais do suporte aéreo e de unidades de terra com as contramedidas adequadas. Mas não perderá sua função de choque em um exército convencional, quer seja pelo poder de fogo ou pressão psicológica. É ainda o meio mais eficaz para desalojar uma resistência convencional organizada.
Enfim… Enquanto não houver uma couraça capaz de resistir a um petardo vindo a 1800m/s, o canhão continuará a ser o principal meio para destruir qualquer veículo dotado de blindagem.
Os únicos exércitos que estão de fato abandonando o MBT são aqueles que não tem os recursos financeiros para sustenta-los ou que não veem a necessidade de mantê-los (países isolados, afastados demais dos grandes players ou que façam parte de alguma aliança com um destes).
Ainda… Há hoje projetos de carros médios, justamente baseados nas plataformas de IFVs. O CV90120 é um exemplo claro desse conceito. Não que eu goste da ideia, mas fica como solução para um exército que não deseja perder poder de fogo e ainda manter uma logística racional, escorando sua força sob lagarta em uma única plataforma.
Você quis dizer sobre lagartas!
O MBT não é em nada obsoleto.
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O US Army trabalha no desenvolvimento de um novo MBT, para substituir o Abrams.
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ATGM não substituí um canhão de alta pressão de 120mm.
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MBTs são necessários dentro da nossa região. O que pode e deve ser discutido, é a quantidade de MBTs e IFVs dentro de uma Brigada.
Leiam o comentário de Bardini.
É revoltante ver como o EB gerencia o nosso dinheiro para modernizar um estrutura velha. Concordo com o prazo de recebimento dos Centauro, é ridículo.
Na minha opinião. O EB deveria comprar no máximo 100 MBT de prateleira com um contrato de manutenção bem longo.
Se um dia hipoteticamente houvesse conflitos contra o Brasil. Nossa força blindada iria virar sucata. Nem para reciclagem usaria pelo material já ser reciclado, quer dizer modernizado. rs
Nossa força blindada é velha como aqueles que gerenciam os projetos. Ops.
De fato o @Bardini fez um excelente comentário sobre a substituição/modernização do Cascavel e o @rdx citou:
$$$$ (63 milhões é muita coisa para um carro de reconhecimento) !
Estou cada vez mais convencido que, de duas uma:
Ou, de três uma:
Não sou conhecedor como os senhores, mas está claro que essa complicação toda só se descomplica com dinheiro ou mudando o paradigma de emprego dos carros de combate e apostar na família CV90, por exemplo. Apesar dos excelentes argumentos em favor do uso do MBT, como o custo do tiro de canhão ser menor, a blindagem ser geralmente mais robusta que a de um IFV turbinado, o efeito psicológico e o poder de fogo, talvez a mudança de paradigma seja mais eficiente no cumprimento da missão e certamente esta mais próxima da nossa realidade.
O que tem mais poder de fogo? 200 IFV com canhão de 40mm, mísseis anti-carro e blindagem leve e grande mobilidade. Ou, 200 MBT com canhão de 120mm e couraça pesada? Penso que a resposta era relativa ao cenário, mas não é mais. Tirando o argumento do custo do tiro, o que é suprimido com o uso de simuladores, me parece que IFV (canhão de 40mm, camuflagem multi espectral e ATGM) talvez tenha mais poder de fogo, mais mobilidade, mais espaço para escalonamento tecnológico e causa mais efeito psicológico. Ou eu estou louco?
Entendo que há quem goste de máquina de escrever mas elas são boas no museu.
O @Bardini lembrou (eu não sabia) que o US Army irá substituir o Abrams por outro carro de combate pesado. O US Army tem orçamento para substituir os Abrams e os Bradley/Stryker. Mas, como bem lembrado pelo @rdx, o Bradley foi mais eficiente do que o próprio Abrams contra os T-72 e T-55 iraquianos na primeira Guerra do Golfo que, alias, foi talvez o maior confronto entre carros de combate desde Kursk (se não foi maior).
Se em 1991 o US Army já tinha um meio como o Bradley, capaz de ser mais eficiente que um carro de combate pesado contra outros carros, que dirá agora, passado 30 anos.
Olha, sua argumentação está pra lá de furada…
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Sempre surge alguém dizendo que MBTs ou blindados em geral, estão ultrapassados, principalmente quando o assunto são os UAVs ou quando um conflito “acaba”.
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Primeiro que substituir um MBT por IFV, não torna de forma alguma a renovação de uma força blindada mais “barata”, muito menos amplia o seu poder de fogo. Pelo contrário, reduz!
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O que existe de blindado barato, é APC, vide Guarani VBTP. Fugiu dessa linha de simplicidade, tudo é caro. Um moderno IFV, vai custar tão caro quanto um MBT de nível tecnológico semelhante. O recheio eletrônico é extremamente semelhante. Existe um moderno canhão na conta, junto de um moderno conjunto propulsor e assim por diante.
A maior diferença de preço, reside nos fatores referentes ao nível de proteção, que impacta consequentemente na diferença de peso. Embora um moderno IFV, da mesma forma que o MBT, só poderá ser transportado por aeronaves de porte estratégico.
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O MBT é a “ponta da lança” em uma ação ofensiva ou o “escudo”, em uma ação defensiva. O Bradley, dentro do US Army, serve basicamente como uma plataforma que deve resguardar e apoiar a progressão dos Abrams, seja como IFV ou meio de reconhecimento. Tudo gira entorno do Abrams. A tropa só desembarca de um Bradley, para proteger os Abrams e/ou o terreno conquistado/defendido por um Abrams.
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No Iraque, o sucesso dos Bradleys se deu pela situação.
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Hoje, assim como se pretende substituir o Abrams por um novo MBT, se pretende substituir o Bradley por um novo IFV.
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“400 IFVs”…
E qual seria o impacto financeiro e estrutural provocado pelo aumento do contingente dessas unidades? Ou não existiria aumento de efetivo e de custos, provocado pelo consequente aumento do número de Grupos de Combate, necessários para “encher” e “armar” todos esses blindados?
Isso aí não causaria impactos e mudaria toda a estrutura de apoio logístico, indo da quantidade de munições transportada para um frente, até o nível mais básico, como uma cozinha de campanha?
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Efeito psicológico…
Do que eu já li, um dos maiores efeitos psicológicos envolvendo um IFV, é a tropa transportada ter medo de colocar a cara para fora do blindado, em um combate. Existe muita reclamação quanto a isso, no emprego do Bradley, ainda mais considerando a possibilidade de ser morto por conta da rotação da torre, para quem usa a escotilha traseira. Também li algo semelhante dos russos operando na época do Afeganistão. As tripulações muitas vezes se limitavam a atirar de dentro do blindados, pelas portinholas.
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No meu entendimento, se queres falar de efeito psicológico, o assunto é inicialmente sobre Artilharia. Depois, desce para o MBT. Ai, vem o apoio aéreo.
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ATGM não substituí canhão…
O EB, dentro de sua histórica condição financeira, jamais conseguiria treinar todos suas tripulações no emprego real de um ATGM. O disparo de um míssil deste tipo, será mais um evento grandioso, tratado como no circo realizado pela artilharia todos anos em Formosa. Essa não pode e não deve ser a arma anticarro mais importante do Exército!
Quantos tiros o EB queima nos Leopards, todos os anos?
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Um MBT comporta na faixa de 4 dezenas de munições. Isso é imbatível.
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Um inimigo munido de boas defesas ativas e passivas em seus blindados, poderá minimizar e muito, o emprego de ATGMs dispersos em uma frente de combate.
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Uma Brigada fundamentada em IFVs, seria triturada por uma outra, equipada com MBTs.
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Museu…
Os franceses, além de possuir bons museus, tem um programa de renovação de sua força blindada que é fenomenal. Extremamente atual e racional, em termos financeiros e operacionais. Eles abriram mão do MBT? De forma alguma!
O Leclerc é a peça fundamental dentro daquela modernização, assim como será o futuro MGS. É no MBT que reside o poder de choque daquele exército.
E o IFV? O IFV é um 8×8 Sobre Rodas, relativamente barato e sem muitos “frufrus”, que vem sendo usado por mais de uma década e que deve ser modernizado. Esse é um ponto importante dos pragmáticos franceses: força sobre rodas. Em operação expedicionária, como a realizada no Sahel, os IFVs foram empregados em conjunto de outros meios sobre rodas. E assim será com os futuros meios do Programa Scorpion, como o Griffon, Jaguar, Serval e outros.
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Força sobre rodas, pode ser empregada em operações de baixa e média intensidade. Mas mão se pode abrir mão do MBT, para os cenários de alta intensidade, onde poder de choque se faz necessário. ATGM não conquista terreno!
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No mais: o único país que me recordo ter lançado mão de seus MBTs e passou a operar apenas IFVs, foi a Holanda. Por conta da crise econômica de 2008, venderam navios, caças e blindados para fazer caixa e sua força terrestre passou a integrar uma força conjunta com a Alemanha, que fornece os MBTs…
Caro Deprera,
Padronizar e modernizar a frota de Leo 1A5 já se mostra inviável. Uma modernização de fato envolveria troca de canhão, novo sistema de controle de fogo, novos sistemas para a torre (se não uma torre nova…), novos optronicos e nova motorização e transmissão, no mínimo…! Pode por aí uns dois milhões de dólares por carro.
Há caminhos para um MBT. E o mais fácil, sem dúvidas, é o americano. São centenas de M1 estocados no US Army Depot, que podem vir a preço simbólico e custo ralo (para um MBT, claro…) para o EB.
Um IFV, com seu canhão de 40mm e seus 4 ou 6 mísseis anti-carro, não se comparam em poder de fogo aos mais de quarenta disparos de um MBT como o Leopard 2. E recordo-o que a proteção do MBT pode ser acrescida dos mesmos sistemas que poderiam dotar qualquer IFV.
Quanto a mobilidade, isso depende de diversos fatores, que vão desde a potencia do motor até a pressão exercida sobre o solo. Falando em espectro amplo, uma força de IFV é mais leve e requer transportes menos perfomantes.
O uso de simuladores só vem a calhar para economizar disparos. Isso não exclui as vantagens econômicas do tiro do canhão em si. Só melhora… Da mesma forma, o é com os “mísseis de mão”.
O cenário iraquiano foi bem específico. Primeiramente, os americanos estavam enfrentado carros de uma geração anterior, que não estavam dotados dos meios de proteção que se tem hoje. A seguir, as tripulações iraquianas estavam verdadeiramente surradas pela pressão constante; em alguns casos, passando até dois dias sem dormir…!!! Enfim… fossem os T-55 ou Shermans, ia dar no mesmo naquele caso…
Um exemplo interessante para ser estudado, é o recente sucesso dos sistemas Trophy israelenses, interceptando com sucesso praticamente todos os mísseis ATGM lançados contra veículos israelenses.
Cascavel x Guarani recon com torreta TORC 30.
Vantagens do Guarani:
Ar condicionado
Espaço interno (permite transporte de equipe com drone, por exemplo)
Proteção contra minas e IEDs leves
Capacidade anfíbia
Previsão de blindagem modular nível 4 adicional (contra munições até 14,5 mm)
Padronização da cadeia logística, diminuindo custos e aumentando a disponibilidade
Vantagens da torreta TORC 30:
Canhão 30 mm (alcance e flexibilidade superiores)
Operação remota, perfil baixo e blindagem
Elevação do canhão adequada contra alvos aéreos e edifícios
Previsão de casulos ATGM Spike
Metralhadora coaxial
Computador de tiro e canhão estabilizado (permite tiros em movimento)
Consciência situacional estado-da-arte 360 (mira/visão noturna, receptores alerta laser/acústico e acompanhamento automático de alvos)
Possibilidade de receber defesas eletrônicas (jammer contra IEDs)
Eu penso exatamente assim , tipo um Jaguar BR!
A França e a Bélgica optaram por esse caminho e penso que podemos empregar esse conceito na América Latina com muito sucesso.
O canhão de calibre superior tem suas razões de ser: emular o poder de fogo de um carro de combate, por exemplo, em missão de reconhecimento (de modo a excitar forças inimigas e faze-las se revelar); proporcionar suporte de fogo a infantaria ou atuando como caça carros, disparando munições variadas (APDSFS, HEAT, HE, HEP…). Enfim, o canhão é uma plataforma multipropósito, extremamente flexível, capaz de atuar contra toda uma gama de alvos se dotado da munição correta. Há, inclusive, mísseis que podem ser disparados de canhão…
Logo, penso que o canhão de grande calibre não pode ser substituído por uma combinação de mísseis anti-carro com canhões de menor calibre; não na nossa situação. Lembrem-se que franceses e belgas, citados acima como exemplo, atuam de forma diferente em um cenário específico de forças combinadas. Os franceses mesmo preveem o uso de seus 8×8 em conjunto com seus Leclerc, dando um imenso poder de choque a suas formações móveis, e os belgas claramente só vão operar externamente como um componente da OTAN.
O Brasil, por outro lado, verá suas forças mecanizadas atuarem de forma muito diferente, muito mais parecidas com suas equivalentes italianas ou americanas, que tem um componente mecanizado altamente móvel, verdadeiramente capazes de atuarem sozinhos se for necessário.
Por fim… Pra mim, o caminho lógico para a nova viatura de combate sobre rodas seria o retorno aos requisitos originais do projeto VBR-MR. Afinal de contas, a plataforma já existe e adapta-la é uma coisa mais rápida e barata que fazer uma outra. E custa menos que comprar qualquer outra coisa nova… Mas…
tração integral acima de 5 eixos – também deveria ser corrigido.
Pergunta de mega leigo…
O EB quer um 8×8… n é mais fácil comprar este ai da IVECO e fabricar aqui sob licença, que projetar um zero bala ou fazer uma gambi no Guarani ?