‘Belt & Road’ circunda a América Latina e o Caribe
As relações da China com a região evoluíram muito além do ponto de ser um mero desafio incipiente à ordem existente
Por Scott Foster
Meu par de artigos recentes com base em uma entrevista com o professor David Arase do Hopkins-Nanjing Center, publicado no Asia Times sob o título Belt & Road Phase 2 moves beyond infrastructure and ‘Greater Eurasia’: Belt & Road expande na África, detalhou o evolução da Belt & Road Initiative da China, além de grandes projetos de infraestrutura e sua expansão na África.
Este artigo segue com uma análise da presença econômica e estratégica chinesa na América Latina e no Caribe, que está atraindo cada vez mais a atenção de especialistas em política externa dos Estados Unidos.
Por um lado, como Arase aponta, “O número e distribuição de projetos de investimento portuário é impressionante e pode fazer a Rota da Seda Marítima da China circunavegar o globo, do Pacífico Sul à América Latina, através do Canal do Panamá e do Caribe ao Brasil, e em seguida, para os portos de Belt & Road na África Ocidental.”
No geral, o que está acontecendo mina a noção de que a América Latina é o “quintal” dos Estados Unidos. O almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul dos EUA, disse recentemente à NBC News: “A influência chinesa é global e está em toda parte neste hemisfério e avançando de maneiras alarmantes”.
Cuba adere ao Belt and Road
Em 25 de dezembro de 2021, Cuba e China assinaram um “plano de cooperação” para a promoção conjunta da Iniciativa Belt and Road.
Chame isso de presente de Natal para o presidente dos EUA Joe Biden, o senador Marco Rubio e outros em Washington, DC, que não gostam de nenhum dos dois países. Ou um lembrete de que Taiwan não é a única ilha offshore de interesse estratégico.
Cuba ingressou na Belt & Road em 2018 por meio de um memorando de entendimento. O plano de cooperação, nas palavras do Global Times da China, esclarece os “principais… projetos para a China e Cuba… incluindo infraestrutura, tecnologia, cultura, educação, turismo, energia, comunicações e biotecnologia, que estão em linha com os planos de desenvolvimento de Cuba para o curto e longo prazo.”
Em outubro passado, Cuba tornou-se membro da Belt & Road’s Energy Partnership. Estabelecido em 2019 para promover a cooperação em energia renovável, agora tem 32 membros na Ásia-Pacífico, Ásia Central e do Sul, Oriente Médio, África, Europa Oriental e América Latina.
Junto com o comunismo, o embargo comercial dos EUA controlou a economia cubana desde 1960. Como instrumento de mudança de regime, o embargo falhou. Como forma de forçar o povo cubano à pobreza, a menos que e até que se prostrem diante dos Estados Unidos, isso até agora tem sido bem-sucedido.
Mas agora a China pode dar a Cuba uma chance de desenvolvimento econômico sem a participação americana.
China – Fórum América Latina-Caribe
Em 3 de dezembro de 2021, a terceira reunião de ministros do Fórum China-CELAC foi realizada em forma de videoconferência.
Fundada em 2011, CELAC (Comunidade de Estados Latinoamericanos y del Caribe ou Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) é uma associação de diálogo entre seus 33 membros e com outros países e agrupamentos regionais, incluindo a União Europeia, China, o Federação Russa, Conselho de Cooperação para os Estados Árabes do Golfo, Turquia, República da Coréia e Japão.
Os ministros adotaram o “Plano de Ação Conjunta China-CELAC para Cooperação em Áreas-Chave (2022-2024)”, um documento longo e detalhado que abrange:
- Cooperação Política e de Segurança
- Comércio e investimento
- Finança
- Agricultura e Alimentação
- Inovação em ciência e tecnologia
- Indústria e Tecnologia da Informação
- Aviação e aeroespacial
- Energia e Recursos
- Turismo
- Alfândega e impostos
- Infraestruturas na Área da Qualidade
- Cooperação de infraestrutura de alta qualidade
- Saúde pública
- Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza
- Cultura, Arte e Esportes
- Ensino superior, grupos de reflexão e jovens
- Mídia e Comunicações
- Intercâmbios Locais e Comunitários
- Desenvolvimento sustentável
- Assuntos Internacionais e Cooperação Sub-regional e Inter-regional
Eles se esqueceram de alguma coisa?
Questões urgentes para pensadores estratégicos em Washington, DC e capitais da Europa Ocidental incluem:
- Continuação do Fórum de Defesa Superior China-América Latina. [O quarto e mais recente Fórum de Defesa de Alto Nível China-América Latina foi realizado em outubro de 2018 no Colégio Internacional de Estudos de Defesa da Universidade de Defesa Nacional do Exército de Libertação Popular da China. Entre os participantes estavam o ministro da defesa da Bolívia, o ministro da segurança da Costa Rica, o chefe do Estado-Maior da Defesa do Uruguai e outros funcionários de defesa e segurança da América Latina.]
- Aprofundamento da cooperação entre as instituições financeiras, proporcionando mecanismos de cooperação financeira para o desenvolvimento de projetos de comércio e investimento.
- Fortalecimento do intercâmbio entre as autoridades científicas e tecnológicas, para aumentar as sinergias entre os setores de inovação, acadêmico e científico das partes.
- Fortalecimento do intercâmbio e a cooperação no uso civil pacífico da energia nuclear e da tecnologia nuclear.
- Fortalecimento da cooperação mutuamente benéfica entre governos, empresas e instituições de pesquisa em infraestrutura digital, equipamentos de telecomunicações, 5G, big data, computação em nuvem, inteligência artificial, internet das coisas, cidades inteligentes, internet+, serviços universais de telecomunicações, gerenciamento de espectro de rádio e outras áreas de interesse comum, e explorar a construção de laboratórios conjuntos.
- Fortalecimento do intercâmbio e a cooperação no campo aeroespacial, em questões de exploração pacífica do espaço, ciências espaciais, compartilhamento de dados de satélite, aplicações de satélite, construção de infraestrutura terrestre, treinamento e educação de pessoal.
- Trabalho para uma cooperação mais profunda nas áreas de eletricidade, petróleo, gás, energias renováveis, novas energias, energia nuclear para uso civil, tecnologia de energia, eletromobilidade e equipamentos, recursos geológicos e de mineração de energia.
- Com o apoio chinês, conduzir o ensino da língua chinesa, para incorporar a língua chinesa nos currículos de educação nacional dos Estados membros e para abrir os Institutos Confúcio e as salas de aula Confúcio.
Desafios econômicos e estratégicos
As relações da China com a América Latina e o Caribe evoluíram muito além do ponto de ser um mero desafio incipiente à ordem existente. Na verdade, a China já se tornou um grande parceiro de investimentos para a América Latina e o Caribe, ficando ao lado da Europa e dos Estados Unidos.
De acordo com o Documento de Trabalho do FMI “Investimento Chinês na América Latina: Complementaridade Setorial e o Impacto do Rebalanceamento da China”:
- “Na última década, o investimento da China na América Latina e no Caribe (LAC) aumentou substancialmente em volume e se tornou mais diversificado.”
- “Antes fortemente concentrado em combustíveis fósseis, metais, agricultura e outros recursos naturais, o investimento chinês na LAC tem se voltado cada vez mais para os setores de manufatura e serviços, como transporte, eletricidade, serviços financeiros e tecnologia da informação e comunicação.”
- “A Ásia – e particularmente a China – responde por quase um terço do estoque de investimento estrangeiro direto da LAC, seguida pela Europa e os EUA, com ações de 30 e 20 por cento, respectivamente.”
O Brasil tem recebido a maior atenção chinesa na região, mas os investimentos e empréstimos para projetos de infraestrutura direcionados à Argentina, Peru, Equador, Venezuela, Colômbia e México também têm sido significativos.
A energia elétrica se tornou o principal alvo dos investimentos chineses, com mais de uma dúzia de acordos de aquisição em toda a LAC com um tamanho médio de mais de US$ 1 bilhão. As negociações para construir uma nova usina nuclear na Argentina estão em andamento.
Também foram realizados investimentos consideráveis em portos e instalações portuárias, com projetos no México e América Central, Bahamas e Cuba, Panamá, Peru, Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.
Geograficamente, vão de Ensenada, no México, a cerca de 100 km da fronteira com os Estados Unidos, e as Bahamas, na costa da Flórida, a Punta Arenas, no extremo sul do Chile.
Portos e ancoradouros, que poderiam ser usados pela Marinha Chinesa, são de particular preocupação para o governo dos Estados Unidos. Em 2019, a pressão americana e japonesa interrompeu um projeto em El Salvador, mas agora ele foi reativado.
A China também construiu uma estação de radioastronomia e rastreamento por satélite na Argentina, sobre a qual um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou: “A estação terrestre da Patagônia, acordada em segredo por um governo corrupto e financeiramente vulnerável há uma década, é outra exemplo de negociações chinesas opacas e predatórias que minam a soberania das nações anfitriãs.”
Nas telecomunicações, para dar outro exemplo, apesar das tentativas do governo dos EUA de fechá-la, o mercado da Huawei na América Latina começa no México e se estende pela Venezuela, Brasil, Chile e Argentina. Um cabo submarino construído pela Huawei conecta o Brasil e a África.
Além disso, a China Telecom Americas (CTA) proclama em seu site que planeja “desenvolver uma infraestrutura de backbone IP que conecte sua rede global existente a novos PoPs [Pontos de Presença, ou pontos de interface de rede] em Fortaleza, Brasil; Buenos Aires, Argentina; Santiago, Chile; Lima, Peru; Cidade do Panamá, Panamá; e Cidade do México, México, nos próximos 3 anos.”
Isso, acrescenta, “nos permitirá oferecer novas tecnologias como 5G, internet das coisas (IoT) e tecnologias de cidades inteligentes que irão beneficiar muito a região”.
A rede da CTA também atende São Paulo, Brasil, Panamá e Estados Unidos, e se conecta à Europa e à África.
Em dezembro de 2021, 19 dos 33 países da América Latina e do Caribe haviam se inscrito para o Belt and Road. Além de Cuba, eles incluem a Jamaica e seis outros Estados insulares do Caribe; El Salvador, Costa Rica e Panamá na América Central; e Venezuela, Guiana, Suriname, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Uruguai na América do Sul.
Mas alguns dos maiores parceiros de investimento latino-americanos da China – notadamente Brasil, Argentina e México – não assinaram formalmente o Belt and Road.
No entanto, a China é agora o maior parceiro comercial do Brasil, da Argentina e da maior parte do restante da América do Sul – com exceção da Colômbia, Equador e Guianas.
EUA respondem
Em setembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, despachou para a Colômbia, Equador e Panamá uma delegação composta por: Daleep Singh, o vice-assessor de segurança nacional para economia internacional; David Marchick, diretor de operações da US International Development Finance Corporation; Ricardo Zúniga, principal subsecretário de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental; e funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, do Departamento de Comércio, do Departamento do Tesouro e outros.
Sua missão: ouvir diretamente de uma série de partes interessadas latino-americanas para entender melhor as necessidades de infraestrutura nesses países e na região.
Essa visita, disse a Casa Branca, “demonstrou o compromisso do presidente Biden em fortalecer nossos laços com a América Latina e reduzir as enormes lacunas globais em infraestrutura física, digital e humana que foram ampliadas pela pandemia Covid-19. A visão do presidente para a B3W é trabalhar com parceiros que compartilham nossos valores democráticos para financiar e desenvolver a infraestrutura de uma maneira que seja transparente, sustentável, obedeça a altos padrões e catalise o setor privado sempre que possível.”
B3W é a abreviatura de Build Back Better World Initiative, anunciada pelo G7 em julho de 2021 para combater a Belt & Road Initiative da China.
A extensão do novo compromisso dos Estados Unidos e do G7 com a América Latina deve se tornar visível nos próximos meses. No mínimo, a competição deve permitir que os países da região obtenham melhores negócios com os Estados Unidos, Europa, Japão e China.
Scott Foster é analista da LightStream Research, Tóquio. Siga-o no Twitter: @ ScottFo83517667
FONTE: asiatimes.com
NOTA DA REDAÇÃO: Agradecemos ao leitor Alexandre Silva pela indicação dos dois últimos artigos reproduzidos no ForTe.
Painel WW no início do ano na CNN…
Toda nação que cresce em hegemonia, aumenta seus investimentos de capital no exterior. A China tem ainda cerca de 13% do seu capital investidos no exterior. Muito baixo. Japão, EUA, UE tem mais de 30%! Isso significa que a China vai crescer muito ainda os investimentos fora aonde ela sentir que tem espaço. Só aceitar que dói menos.
“Ah, mas a América Latina…”. Não há vácuo de poder. Se ninguém cuida daqui, por décadas, alguém vai cuidar em algum momento. E se o $$$ vier da China ou do OM, desses lugares será.
Cabe a cada país entender quais são os seus próprios interesses e usar essa situação da melhor forma para si.
Aqui o problema é que nós mesmos não sabemos quais são nossos próprios interesses. Estamos muito ocupados com FlaxFlus políticos, briguinhas mofadas dos anos 50 e 60 e mantendo nossa população analfabeta funcional.
Devo lembrar que entrou em vigor no início do ano o RCEP que movimenta 1/3 da economia global.
Esse acordo é ‘capitaneado’ pela China e os EUA não participam.
A China capitaneando o ‘terço’ menos desenvolvido e mais vulnerável da economia global. Normal. Os EUA continuam capitaneando os dois que fazem diferença.
Concordo muito.
Nos últimos anos a gente só perdeu tempo discutindo o que não importa.
Comentário perfeito. O nosso problema é não saber o que é pragmatismo.
Não, é não saber o quê fazer com o pragmatismo.
Você foi na mosca meu caro !!!
Falta uma visão melhor de nossos interesses por parte do governo frente as grandes nações. Creio que a visita do PR$ na Rússia pode se mostrar ou não um amadurecimento de nossa política externa e nossas relações , mediante os resultados da mesma.
O problema é que nosso PR não faz a mais vaga idéia do quê fazer, será apenas mais uma viagem cara e sem resultados.
Exatamente, perfeita análise, parabéns.
Eu quero muito o Brasil nesse projeto!
Podemos viabilizar o ferro-grão e as hidrovias com capital chinês .
O que o Brasil precisa é de reforma urgentes.
Após a aprovação do marco da ferrovia o governo recebeu o pedido de 64 novas ferrovias, valor de investimento será de 180 Bilhões, isso é 20 vezes o orçamento de todo o ministério da infraestrutura, essas 64 novas ferrovias trará o total de 15 mil km de ferrovia, isso tudo aconteceu depois que o congresso aprovou o marco da ferrovia, isso é só um exemplo do que pode acontecer se o Brasil fizer as reformas necessárias.
Na teoria tudo é lindo no Brasil, o problema é quantos anos vão demorar pra essas ferrovias ficarem prontas, os problemas de corrupção que com certeza vão surgir, as autorizações ambientais e a judicialização… no fim, daqui a 20 anos a gente não tem nem metade disso depois de termos gastado o triplo do que era previsto
isso é de capital privado, o que pode ter de corrupção é o IBAMA e ICMBIO quererem propina para não pedirem o embargo da Obra.
Comentário o mínimo desonesto é fruto de pessoas que detestam o funcionalismo.
Ninguém ‘detesta’ o funcionalismo, apenas nós, que sustentamos sua incompetência, sua preguiça, sua ineficiência, suas mordomias, suas boquinhas, benesses e vantagens, sabemos disso e nos indignamos.
Ah, claro… isso me deixa muito mais tranquilo, porque não existe nenhum empreendimento de capital privado em que houve ou há corrupção no Brasil…
A esquerda e a direita burras e corruptas não deixam.
Infelizmente sem nehum projeto industrial e de um forte incentivo a pesquisa tecnologica, este pais não passará de um fazenda para a China e o resto do mundo.
O pragmatismo prometido é mais uma das mentiras deste governo, mentiras sustentas pela simples usura, o Brasil enquanto nação nunca teve tão fragilizada perante o mundo, o emprobrecimento cultural, social, da saúde e economica da Nação, falácias implantadas nos meios de comunicação já não sustenta o dircurso, a alternativa destes já sabemos…..
Não sou a favor de monarquia más me diga o amigo.
Em qual época dentro do período republicano o Brasil nunca esteve tão fragilizado perante o mundo?
Ainda que com atrasos no país devido aos interesses dos grupos de fazendeiros em manter a escravidão, o Brasil Império andava alinhado ao mundo.
Depois disso e das aventuras sexuais de nosso “Grand Lider”,… a república nunca colocou um representante que de fato tirasse o país da condição de frágil perante o mundo.
Em 1880 o PIB do Brasil (PPP) era 5% do americano. Hoje, mesmo após a recente crise econômica, ele é 15% do americano. Como exatamente isso foi uma piora em comparação com o período monárquico?
Não adianta. Os saudosistas do império não cansam de passar vergonha babando ovo de monarca. Na cabeça desse pessoal o Brasil era incrível e o que acabou conosco foi a república.
Eu queria saber porque o governo deixou o Barão de Mauá falir, já que a monarquia era tão boa e comprometida com o desenvolvimento do país
Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido como Barão de Mauá (na verdade ele era visconde pois recebeu dois títulos de nobreza, primeiro barão na década de 1850 e depois visconde na década de 1870), em 1867 tinha uma fortuna estimada em 115 mil contos de réis, na mesma época o PIB do Brasil era estimado em 97 mil contos de réis, agora me explica isso por favor, pq o Brasil, um país com tanto pobre, tinha que pegar seu dinheiro e socorrer um empresário que chegou a ter mais dinheiro que o próprio Brasil??? desde quando é obrigação do estado, ainda mais um estado pobre como o Brasil, socorrer empresários ricos??? de acordo com o IBGE, 714 mil empresas fecharam suas portas nos últimos anos, imagina o que aconteceria com a economia se fosse obrigação do estado socorrer todos esses empresários, provavelmente não sobraria dinheiro para mais nada e a economia ira a colapso.
hummm, vamos ver… pelo mesmo motivo que todo país desenvolvido socorre suas empresas mais estratégicas? Só pra citar apenas os EUA e ficar no campo militar, se n˜åo fosse a “ajudinha” do governo durante vários períodos, metade das grandes empresas que eles têm não existiriam mais. Por que socorrer grandes empresas? Porque elas são estratégicas, do mesmo jeito que a Engesa um dia foi e ninguém percebeu. O Barão de Mauá foi um investidor, um visionário que acreditou no potencial do Brasil e colocou toda sua fortuna em risco na modernizar o país.
Concordo plenamente que Mauá era um grande visionário, um grande empresário, discordo totalmente do dever do Estado em socorro empresários.
Empresas prosperam, empresas falem, isso faz parte do mercado, quando o estado tenta impedir essa regra básica sempre da problema.
Se Mauá, que foi o homem mais rico de seu tempo, mais rico que o Brasil, veio a falir é pq provavelmente ele fez algo de errado não acha? inclusive o próprio Mauá afirma isso em seu diário ao atribuir a culpa de sua falência a rasteira que ele levou dos inglês no negocio da ferrovia Santos-Jundiaí, rasteira que Mauá chamou de o maior roubo do século XIX.
É obvio que houve mais fatores para a falência dele mas é importante notar que o próprio Mauá sabia que tinha tomado algumas decisões erradas sobre seus empreendimentos.
Então para concluir, por mais que eu admire Mauá, não acho certo o estado socorrer empresários, o estado tem que se preocupar com segurança, saúde, educação, programas sociais, etc.. o que o estado com certeza não deve fazer é ficar mantendo empresários que faliram suas empresas por conta de escolhas erradas. Saudações.
Ps; Mauá não terminou a vida pobre, ele mante a empresa Companhia Pastoril e Agrícola, a expansão dessa empresa garantiu um bom padrão de vida para ele ate sua morte.
Brasil 2020 1,5 Tri $, EUA 21 Tri $, estamos na casa dos 7% amigo.
PIB por paridade do poder de compra não é o mesmo que PIB nominal. Pelo primeiro temos um PIB de 3,1 trilhões de dólares. Usei essa métrica por dois motivos:
1) É mais adequada para comparar países
2) Não achei o PIB nominal dos países em 1880, apenas o corrigido pelo PPP.
Amigo não precisa ser especialista pra ver que essa “versão” do PIB por paridade tem demonstrado ser uma “furada”, e não sou eu quem estou falando é só dar uma pesquisada que vai encontrar uma quantidade imensa de artigos, e em ultimo caso é só comparar o valor dos produtos e o ganho do brasileiro com o dos americanos e verá que é uma “furada” essa comparação por paridade, se usar essa linha de comparação da forma correta aí que vai desanimar mesmo.
Estamos atolados nesse lamaçal desde janeiro de 2003. Pense nisso, na hora de votar em outubro…
Ah, colocou SIM!
Entre 1994 e 2002 o representante do Brasil era consultado pelos de países como os EUA e o RU, sobre como deveria agir em determinadas situações…
Graças aos 16 anos de PT.
Quando falta argumentos :
E o PT ?? E o Lula ?? E o Doria ?? Culpa da Globo do $TF dos Governadores .. você pode comparar com qualquer governo anterior nenhum foi tão ruim quanto esse ..
E nos tornarmos escravos do PC da China? Não, obrigado.
A não ser um conflito interno ou um guerra contra a China que venha a destruir o poder central do Partido Comunistta Chines e a China e esta distante essas duas possibilidades, o partido e as Forças Armadas vem se fortalecendo ano a ano.
A guerra economica iniciada por Tramp ttem se mostrado um fiasco, recentemente a TESLA abriu uma fabrica em Xinjiang, politica aplicada na região pelo governo chines é criticada pelo governo americano de violações de direitos humanos contra a minoria étnica Uiguire.
E hoje foi anunciado que Tesla abriu uma grande concessionária em Xinjiang.
Acredite.
É verdade.
Eles são o maior mercado da TESLA no momento.
Normal…A Nomenklatura da falecida URSS se gabava das vantagens que tinha sobre a ralé lá embaixo, na forma de dachas, carros de luxo, cigarreiras de ouro, etc, a da China não é diferente, os dirigentes do PC também têm os mesmos benefícios inerentes a regimes antidemocráticos, autoritários e ditatoriais.
O Brasil deve ser pragmático. Ele deve se aliar ao projeto chinês se for economica e estrategicamente interessante.
O país é de longe o maior e mais importante da região, é possível usar isso a seu favor e tirar vantagem de ambos os lados, contanto que tenha líderes dispostos a abandonar os fanatismos.
Caro Allan
“Abandonar os fanatismos”.
Isto, só quando tivermos uma sucessão de estadistas na presidência. Pelas últimas pesquisas, ainda não será desta vez. E talvez nem na outra, e nem na outra ainda.
O objetivo deles é alcançar e se manter no poder pelo máximo de tempo possível. Para que? Precisamos descobrir. Ou será que já sabemos mas está bom assim?
Abraço
Vivemos em uma democracia, nossos líderes são um reflexo de nós mesmos, tivemos líderes medíocres, mesquinhos, fanáticos e cegos por poder porquê somos um povo medíocre, mesquinho, fanático e cego por poder. Enfim, somos responsáveis por nosso próprio fracasso como nação.
É exatamente isso. Dói em muita gente ouvir isso, soa a viralatismo e muita gente não quer admitir, mas o problema do Brasil é o brasileiro. Nossos políticos não vieram de Marte. Estão lá porque neles votamos, de eleição em eleição, de maneira consecutiva. Eles são a perfeita representação do brasileiro.
Caro Bruno
Por isso que eu disse:
“Ou será que já sabemos mas está bom assim?”
A gente aceita a situação. Então não podemos reclamar.
Abraço
O que vocês estão fazendo para isso mudar?
Qual a vsa. influência na mudança de mentalidade a ser promovida aos jovens?
Teclar é fácil.
O pior são os vira-latas que saem do país e o usam para se sustentar dele. Hj em dia tem um monte deles!
Temos q nos reformar e agir por aqui. Chega de murmúrios e falas inócuas.
Caro Sérgio
Você tocou num ponto importante. Mas não pode generalizar usando o termo vocês. É muito amplo.
Da minha parte, sou filiado a um partido político que acredito, desde muito antes de você nascer. Antes disso militei na política estudantil. Mas nada de UNE e estas coisas. Também não sou filiado aos partidos do centrão e nem os que abrigam os atuais líderes das pesquisas.
Agora cansei, mas meu trabalho era preparar os candidatos a vereador, primeiro a se elegerem e depois a exercerem dignamente o mandato.
O que mais me incomoda é ouvir as pessoas dizerem “alguém precisa fazer alguma coisa” e quando eu proponho que façamos juntos, desconversam.
A propósito, o que você está fazendo para isso mudar?
Abraço
Bem João
Respondendo a vossa indagação: Trabalho voluntariamente com grupo de jovens de baixa renda em ambiente social publico, ajudando a formar cidadãos e não ladrões.
O ” desde muito antes de você nascer ” é uma afirmação um tanto estranha pois não me conhecendo e sua afirmação se torna arrogante escrevendo a uma pessoa na faixa dos 70.
Criando uma aura de crista inexistente. EU “militei” nas nossas Forças Armadas – a quem computo boa formação de moral e cívica agregada ao ser – Administrador e Contador em empresa de grande porte – onde você enxerga as estruturas macros, que poucos teêm conhecimento. Empresário responsável com as condições impostas pelas legislações e por último Aposentado e “VIVO”.
Então quando eu escrevi “vocês” refiro ao ‘MI-MI-MI’ reinante das ladainhas apostas, onde críticos não constroem nada e não lutam para mudar o Status quo!
Abraços e amigos- antes de tudo.
Legal Sérgio. Temos muito em comum, inclusive a faixa etária. Só não fiz serviço militar. Peguei excesso de contingente. Também sou administrador e fiz serviço voluntário. Hoje só esporadicamente.
Embora aposentado, continuo trabalhando. Não tenho coragem de parar e privar várias colaboradoras de uma fonte de renda.
Achei que você era jovem (não que não seja, jovem de espírito pelo menos) pelos termos utilizados. Afinal, cada um tem seu estilo.
Abraço
“O Brasil deve ser pragmático. Ele deve se aliar ao projeto chinês se for economica e estrategicamente interessante.
O país é de longe o maior e mais importante da região, é possível usar isso a seu favor e tirar vantagem de ambos os lados, contanto que tenha líderes dispostos a abandonar os fanatismos”.
Falou tudo Allan Lemos ! Como o maior país e mais importante da região, devemos nós unira esse projeto e tirar vantagens de tal iniciativa…
Ao invés de apoiarmos Nação A ou nação B, bloco econômico A ou B, devemos ser imparciais e tirar vantagens de ambos os lados, eles que resolvam suas disputas geopolíticas e econômicas entre eles…
Quanto a nós(digo, os governantes),devem defender os interesses brasileiros e saber lucrar.
A China jamais deixará que um país com o potencial do Brasil apareça mais do que ela achar que deve.
Não se iludam.
Não sejam (tão) tolos.
Creio que com os novos governos no Chile e, provavelmente, no Brasil, a China vai incrementar ainda mais seus investimentos pela América Latina.
Alguns países Centro-Americanos (historicamente acorrentados aos EUA, como Honduras e Nicarágua) anunciaram que reconhecerão a China como única representante do povo chinês, cortando relações com Taiwan.
Nova realidade mundial se aproximando..
Esses nanicos diplomáticos achando que suas bajulações lhes garantirão um prolongado tratamento diferenciado… vão receber o deles e não demora.
Exatamente. Continuarão a ficar na situação de M#@$ que sempre estiveram. Concordo com o amigo
O único detalhe é que trocarão de “Senhor”.
No mais, tudo como dantes na terra de Abrantes.
Vossas fidelidades lhes custarão caro como sempre.
Trocarão o “Yes” pelo “Ching Ling”.
Yes(sim) em chinês não é Ching Ling.
Os estadunidenses vinham dominando o mercado já a mais de 50 anos e ninguém cogitou parar os eua, PORQUE com a China existe essa preocupação Agora?? Livre comércio só vale pra eles?
Eles já monopolizam tudo a muito tempo. Mas quem deixou de produzir, para só vender matéria prima barata pra eles e comprar beneficiado? O mundo todo está dependendo dos produtos chineses. Quem são os bobos nisso tudo? Os que vão lá insistir pra vender até o que não deveriam.
Lá o povo trabalha, chineses dão nó até em pingo dágua, acham serventia pra tudo, não só para falcatruas. Tem lógica o braziu ser o maior exportador de minério, e comprar os trilhos para as nossas ferrovias, da China, o maior importador? Quantos empregos teríamos se isso fosse feito aqui? A quem convém esse tipo de negócio? E assim são muitas outras coisas.
Estamos alimentando o mundo e deixando nossos pobres sem condições de pelo menos se alimentar razoavelmente. Será que essa é a política correta? Balança comercial sem fronteiras? Não são os grandes que mais empregam, são os que mais ganham e menos retorno dão. Será que todo dólar ganhado é investido de volta ao braziu?
Comentários sempre corretos…
Livre comercio. Auto determinação dos povos. Direitos humanos. Livre iniciativa. Tudo muito bonito até a página dois. Quando foi que os mentores desses princípios os praticaram ? Agora Inês é morta.
É mais fácil falar mal dos chineses, do que assumir que erramos (assim como os americanos) terceirizando tudo para lá. O que a China faz hoje, todas as outras super potência fizeram em seu tempo, a diferença é que a propagando midiática não era tão forte naqueles tempos, porque isso os chineses hoje são mais atacados do que os outros foram.
QUEM pôs o Brasil na situação que você critica?
Volte ao final de 2002, lembre de quem mereceu teu voto, e responda você mesmo…
? ?
Sei não. O chinês é totalmente diferente do americano e, embora possua um grande interesse e comum (o dinheiro), seus métodos são bastante distintos.
Me parece bem inteligente da parte deles fazer o seguinte: “vocês ficaram todo esse tempo ao lados dos EUA e o que ganharam? Eu vou construir uma infraestrutura de primeiro mundo para vcs e investir em seus negócios. O que vocês acham de uma parceria comigo?”
”“vocês ficaram todo esse tempo ao lados dos EUA e o que ganharam?”
Como assim o que ganhamos? Nós ganhamos os tapinhas nas costas e o sorriso amarelo do governo americano, e também podemos encher o peito e dizer que temos o mesmo regime político. rs
Lembrando que pra isso precisam do dinheiro dos EUA e da Europa.
Tá mais para o contrário.
A desilusão leva os amantes a trocarem de parceiros. Alguns dão certo.
Realidade TRÁGICA, né?
Além de BURRA também.
E, claro, deixando de ser acorrentados aos EUA, e se deixando acorrentar pela China.
Aliás, O QUÊ SÃO Honduras e Nicarágua? Servem PRA QUÊ? A QUEM?
”EUA respondem
Em setembro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, despachou para a Colômbia, Equador e Panamá uma delegação composta por: Daleep Singh, o vice-assessor de segurança nacional para economia internacional; David Marchick, diretor de operações da US International Development Finance Corporation; Ricardo Zúniga, principal subsecretário de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental; e funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, do Departamento de Comércio, do Departamento do Tesouro e outros.
Sua missão: ouvir diretamente de uma série de partes interessadas latino-americanas para entender melhor as necessidades de infraestrutura nesses países e na região.”
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Resumindo: ”Vocês, do submundo, não merecem absolutamente nada de infraestrutura adequada. Não merecem ter melhorias e tampouco atenção. Queremos mais é que vocês se lasquem, que fiquem na sarjeta e nos obedeça.”
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Todos os governos de direita eleitos na America latina terminaram em tragédia ou genocídio. Ficam apenas um mandato e perdem novamente, caso classico é o da Bolívia e em breve o do Brasil. A nova Pink Tide virá com força total e de certa forma até mesmo os Estados Unidos aderiu a isso, Biden e Obama tem discursos bem à esquerda para o padrão estadunidense.
Tens razão, os governos de direita tem encontrado dificuldade para a reeleição e também não tem conseguido sucesso nos seus mandatos na américa latina, porque será amigo? não sejamos hipócritas não é mesmo, sabemos exatamente o que tem ocorrido para estes acontecimentos, a menos que não queira enxergar e admitir os fatos, agora me conte a atual situação dos argentinos e bolivianos por exemplo com o retorno do pessoal adepto a tal da “égalité” ao poder, só não venha com a ladainha de que a culpa foi dos governos de direita de apenas 1 mandato nesses países, que governos de 1 mandato sejam os responsáveis pela situação trágica atual que se encontram essas nações, afinal foram 3 4 mandatos da esquerda subsequentes que causaram toda essa tragédia ou não? antes de argumentar se possível cite os governos anteriores e o número de mandatos da argentina e bolivia nem precisa de mais países, quantos mandatos e a situação desses países quando perderam as eleições para a direita, obrigado.
Mencionar que apenas governos de esquerda ou de direita cometeram erros é de uma simpliciidade enorme. Na América Latina, todos têm culpa no Cartório…
Mas a direita e a esquerda têm mais. MUITO mais.
Se a direita tivesse feito o dever de casa direitinho, consertando os estragos que a esquerda provocou, em vez de aprofundá-los, não estaríamos discutindo isso aqui agora.
Amigo não estou aqui para justificar lado nenhum, mas venhamos e convenhamos, foram 2 mandatos FHC apesar de rotularem este como de ULTRA DIREITA, mais 2 do Lula e por fim 6 anos da Dilma para termos o resultado que levou na mudança dos rumos do país através da vontade popular, agora sinceramente amigo o atual presidente em seu primeiro mandato o qual não teve, não tem e não terá 1 minuto de sossego desde que ganhou as eleições para administrar a nação, aliás até tentaram matar ele ou esqueceu deste pequeno fato, você acha que é possível fazer as mudanças que queremos, você realmente acha que é possível mudar o sistema nesse período, independente de posições políticas você sinceramente acha possível implantar tamanha mudança de rumo no país em espaço tão curto de tempo, especialmente em um país com todas essas mazelas políticas e com uma sociedade tão polarizada que prefere o atraso do Brasil desde que para isso o atual presidente não seja bem sucedido.
Eu não diria “de direita”. O FHC e o Piñera não promoveram nada disso. Eu diria Extrema direita
Onde, exatamente, FHC entra nessa bagunça toda?
Enquanto isso, a China mantém uma tradição de 32 anos e manda seu Chanceler à África e anuncia a doação de 1 bilhão de doses de vacina contra a COVID.
O quê a China tem a oferecer à África?
O quê a África tem a oferecer à China?
Pensem, gênios, pensem…
Qual foi o grande projeto americano nos últimos vinte anos que melhorou a vida dos latino americanos ? Esta região passou a ser apenas um pagador de juros e serviços de uma dívida externa impagável. Quantos países quebrados e nada de melhoria nas condições de vida de seus povos. Gerações e mais gerações perdidas. E não tem este negocio de esquerda ou direita. A solução fica na apropriada abordagem do problema e a decisão séria de resolver. Os Estados Unidos da América não vem cuidando bem dos seu quintal.
O último grande projeto que eles tentaram por aqui foi a infame ALCA. De fato, os EUA não cuidam bem do seu quintal, mas isso porque têm maiores prioridades, como o Oriente Médio, Leste Europeu e Ásia.
Já desembarcaram do Oriente Médio e Leste Europeu, bem, os europeus cuidam. A prioridade máxima dos EUA é a Ásia.
Poucos entenderam que a ALCA nunca foi um projeto. A ALCA não passava do tal ‘bode na sala’, enquanto os idiotas brigavam contra, os EUA fizeram acordos bilaterais com Colombia, Chile, Bolivia, etc, e nós ficamos aqui babando o ovo da China, de Cuba, da Venezuela, chupando o dedo e cantando ‘Lula-lá’…
A culpa é dos EUA, ou dos governos desses países?
Na boa, cara, deixa de botar a culpa em quem não tem, vê se cresce…
Não não é questão de culpa.
Qual foi o projeto americano para a América latina que deu certo nos últimos vinte anos ?
Chega ser patético muitos elementos aqui no braziu atacando a China, visto que os grandes capitalistas estadunidenses investem pesadamente lá. O Getúlio Vargas faria uma festa com China e EUA disputando o oferecimento de infraestrutura.
A China já é a principal parceira comercial de um número maior de países que os EUA no mundo, se esta obrigar que suas negociações de importações e exportações sejam feitas em seu sistema, o sistema estadunidense e dólar tem dias mais curtos do que a maioria pensa. O Dólar foi todo baseado nas negociações de petróleo, em que era obrigatório comprar e vender petróleo em dólar. A China irá usar as suas negociações comercias para ancorar este sistema. Os EUA se encontram em declínio rápido.
Agressor’s ,acho que os países deixarem de usar o dolar e passarem a usar outras moedas, seja a moeda nativa ou euro , libra, Dinar do Kuwait ,franco suiço, seria algo sensato ao invés dos países ficarem sendo refém do dolar…
Todas as moedas que você citou são mais fortes que o USD. O dólar é cômodo e seguro. Acho que o melhor seria a criação de uma moeda universal, controlada pela ONU, através dos votos de todos os países membros.
Sim Allan Lemos ! Mas acho que a criação de uma moeda universal pela ONU não seria viável, e certamente Washington iria cooptar votos para melar a iniciativa.
Isso teria que ser feito por outro organismo, o dolar dominou os mercados durante 50 anos,mas vem perdendo força.
Nessa época pandemica,o dólar teve seu pior desempenho desde 2017, enquanto o yuan chinês avançou,dando força à investida da China contra a hegemonia do dólar, com a migração de investidores para ativos onshore, uso do renminbi para o comércio e até uma nova aparência como moeda de reserva.
A perda de terreno do dólar como moeda de reserva mundial tem sido especulada e prevista há anos.
Antes do yuan, o debate girava em torno do euro como sucessor do dólar. Nada, porém, conseguiu prejudicar as forças gêmeas que sustentam a supremacia do dólar: o papel dos EUA como motor de crescimento global e como primeira opção de refúgio para investidores durante crises.
“O centro da economia mundial está mudando do Atlântico Norte, onde está há 500 anos, para o Pacífico”, disse Marc Chandler, estrategista-chefe de mercado da Bannockburn Global Forex. “Os mercados de câmbio vão refletir isso com o tempo”.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o dólar tornou-se a moeda padrão para transações entre os mais variados países, seja nas transações envolvendo a compra e a venda de mercadorias, seja para a transações ligadas a ativos financeiros.
O resultado disso é que hoje, passados 77 anos do Acordo de Bretton Woods, quando o dólar passou a ser a moeda padrão de ofício, cerca de 59% das reservas internacionais estão expressas em dólar americano.
no ano 2000 cerca de 71% das reservas estavam expressas em dólar, esse patamar caiu para 59% em 2020, o mesmo patamar registrado em 1995. Enquanto isso, a China vê o renminbi representar pela primeira vez cerca de 2,3% de todas as reservas globais. Em 2015, antes de o renminbi entrar para os SDR, esse número era de 0%.
No que diz respeito à economia americana, o fracasso da estratégia de contenção do coronavírus faz com que moedas rivais ao dólar ganhem mais força. De acordo com o economista Stephen Roach, da Universidade de Yale, “isso é especialmente nítido no caso do yen, que deve se valorizar com base no sucesso relativo da estratégia do Japão de contenção do COVID-19. O mesmo pode ser esperado do México e do Canadá, cujas moedas foram fortemente afetadas no começo do ano pela combinação letal do choque do coronavírus e o colapso no preço do petróleo.”
Juntos, Japão, México e Canadá são responsáveis por 32% do comércio exterior dos EUA. Além disso, quando se considera a China (23%) e a zona do euro (17%) – e o fato de que o yuan chinês se valorizou em 53% desde 2004 e de que o pacote de estímulo da União Europeia de 750 bilhões de euros evidencia a resiliência do euro – a competitividade relativa do dólar se torna ainda mais frágil.
Em 2016,segundo o Banco mundial, em 2025, a hegemonia do dólar no sistema monetário internacional chegará ao fim,quando terá seu lugar ocupado por um sistema tripolar que também incluirá o euro e o yuan.
Atualmente, o euro é uma fonte crescente de competição internacional para o dólar”, indica nesse informe a instituição com sede em Washington.
Por outro lado, e “dado que as economias emergentes representam uma parte cada vez maior da economia mundial e participam cada vez mais ativamente do comércio e das finanças transfronteiriças, suas moedas, em particular o yuan ou ‘renminbi’ (seu nome oficial) inevitavelmente desempenharão um papel maior”, acrescenta.
“O cenário mais provável para o sistema monetário internacional é um sistema com diversas divisas, centrado no dólar, no euro e no renminbi”, indica o documento.
“Tendo em vista este cenário, o dólar perderá sua posição inquestionável de moeda internacional dominante até 2025, deixando um amplo espaço para o euro e para a ascensão do renminbi”, ressalta o Banco Mundial.
Hoje, os mais fortes concorrentes do dólar são o euro e o yuan.
O euro sofreu um revés com a crise de 2018, mas conseguiu sobreviver. O yuan chinês fortaleceu-se em 2016, quando o Fundo Monetário Internacional o incluiu entre as divisas que servem para determinar o valor dos direitos especiais de saque. A criação do mercado de futuros chinês para o petróleo serviu para dar um novo alento ao yuan, ainda que se mantenha a sua desfasagem face ao dólar. Em síntese, a irritação europeia pelo que é considerado o privilégio exorbitante dos Estados Unidos, assim como as aspirações da China, combinam-se para constituir a mais séria ameaça à hegemonia do dólar.
A próxima recessão poderá debilitar o papel do dólar para além dos remédios que a Reserva Federal possa tratar implementar.
Se isso irá realmente acontecer, só o futuro dirá !
A China não tem bala na agulha pra isso.
A China é a principal parceira comercial dos países economicamente mais vulneráveis e menos relevantes no contexto global.
Os que realmente importam e fazem diferença ainda estão com os EUA, e dificilmente se bandearão pro lado da China, pois sabem bem quem a China é.
E patético é essa bobagem de ‘estadunidense’, acho que nem quem inventou isso ainda usa…
Zeus, curti seu comentário, mas se você acha que o investimento estrangeiro em infraestruturas (essencialmente de transportes e comunicações) vem pro nosso bem aqui no Olimpo do Sul, recomendo que faça como Kronos, seu pai, e vomite a pedra que te serviram como festim. Fostes, ó primus inter pares (é, nada de deus dos deuses…), mais incisivo quando Prometeu vos engabelou ofertando sebo como bela iguaria.
Como a Xuxa disse dos seus peitos siliconados postos em dúvida, senhor do raio, a China pode dizer o mesmo da ‘nossa’ infraestrutura: ‘são meus, sim, porque eu que paguei’. Se ela tiver que bloquear o uso bárbaro local da infraestrutura por qualquer causa de empréstimo (a CNN foi retirada do ar na China por veicular reportagens sobre o estupro da tenista Peng Shuai por um figurão do partido) ela o fará. A China não é banco, não tem interesse econômico – seu interesse é por poder prático, efetivo. Antes, em alguma década do século XX, a cidade de São Paulo recebeu financiamentos estrangeiros pra expansão urbana que deveriam ser utilizados exclusivamente na ocupação do vale do rio Tamanduateí. Deu no que deu, um presente de grego: um bairro todo submetido a alagamentos incorrigíveis e ainda pagando as parcelas e juros. Não haviam engenheiros por aqui conscientes do desastre que sobreviria em ocupar várzeas de rio? Claro que os havia. Mas o dinheiro, sempre o dinheiro, tem poderes mágicos que convencem e cegam, ainda mais quando o prejuízo será pago pelos outros.
Me faz lembrar:
“Noticia de 2012”::
“Nesta terça-feira, Pequim impediu a atracação de navios do tipo Very Large Ore Carrier (VLOC), com cargas maiores de 300.000 toneladas”.
Quem lembra sabe que a Vale construiu algumas unidades deste supercargueiro de 400.000 toneladas na (17 unid.) China, para exportar minério, depois de prontos teve que vender para China porque, os chines negaram os portos para atracação, mais isso atté o momento em que não tinham adquiridos os supercargueiros da Vale, pura chantagem.
O idolatrismo ao Chines faz esquecer disso, e de outras…
Estão a trocar um “Yes” pelo “Ching Ling”.
A Vale depois teve que recontratrar os cargueiros com banceira Chines, para o transporte do minério.
Brasileiro sabe bem escolher o cavalo para dar bom dia.
Eu lembro disso, o caso dos VALEMAX. Fizeram essa proibição em um momento em que o número de navios carregados no mar era o maior possível, para que eles ficassem cheios e proibidos e atracar e descarregar, e pelo tamanho não poderiam atracar em qualquer lugar por aí. Colocaram pressão pelo tempo. Depois que quebraram o negócio de fretes da vale, compraram os navios e tudo foi permitido, agora é ok este tipo de navio.
Isso me deixou assim magoado com o Brasil…
Os nossos governos não ligam para isso.
A culpa é dos comunistas que comem criancinhas.
Sorte dos cachorros e gatos que aqui não é a terra dos “Ching Ling”, Brasil o maior produtor de carne (proteina animal), os pobres estão comprando, isso mesmo comprando carcaça, pé de galinha, pesçoso de frango…..é o resultado disso ai que vc lê.
culpa de um certo partido aí que quer voltar a Presidência
Esse partido que você está falando não está no poder tem mais de 5 anos então para de terceirizar a culpa que tá feio ..
Muuuh
Deixa de se fazer de inocente, estamos pagando as contas da roubalheira do nine fingers e sua turma, por isso ,por exemplo a gasolina está tão cara(um dos motivos o outro é o ICMS e o valor do dólar) ,fora as 3 refinarias não terminadas que deixaram um preju de mais de 90 bi . A propósito, já há solicitações pra construção de mais de 15 mil km de ferrovias, um bum em todas as áreas de infraestrutura para diminuir o custo Brasil e agilizar o escoamento de nossa produção.
Enquanto se mantiverem na infantilidade do flaXflu político não sairemos do lugar e seremos sempre capacho das grandes nações. Vamos ser patriotas, lutar pelo Brasil, há boas ideias(assim como péssimas ideias) tanto na direita quanto na esquerda não se pode generalizar . O que importa é que seja bom pro povo que trabalha e faz esse gigante caminhar. Menos viralatice e mais maturidade e nacionalismo/patriotismo.
ICMS sempre teve ou inventaram nesse governo ? .. estamos pagando caro graças ao minto que vendeu varias refinarias .. e como eu trabalho com fatos e sem falar no dólar que nunca chegou a esse valor , era só tirar D1lma que o dolar chegaria a 2 reais né ? ??? a conta não bate amigão inclusive deixaram 300 bi de dólares guardado ..
https://www.google.com/amp/s/revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/petrobras-entrega-refinaria-para-fundo-arabe-apos-viagem-de-bolsonaro-a-dubai/amp/
https://br.sputniknews.com/20211201/petrobras-vende-a-fundo-arabe-2-maior-refinaria-do-pais-localizada-na-bahia-20478459.html
Refinaria que foi vendida não aderiu à redução de preços e olha que foi bem pouco ..
Espero que minha resposta não fique presa ..
Não estou terceirizando nada. Só falando a verdade. Tu viu que esse ano teve superávit? Chora mais
https://www.google.com/amp/s/www.infomoney.com.br/economia/com-pib-recuando-01-brasil-fica-em-26o-lugar-em-ranking-global-de-crescimento/amp/
Trabalho com fontes ..
E o crescimento nesse ano em relação a Argentina que tem PR? Qual o crescimento dos países dentro do G20. Vê se o Brasil tá mal. Tu não trabalha com fontes, ou será que trabalha com notícias que te agradam?
Oxente!
Não falaram que era só tirar que melhorava?
Que a Reforma da Previdência ia salvar as contas públicas?
Que a Reforma Trabalhista ia criar milhões de empregos?
Que a base de tudo é Deus, Pátria e Famílía?
Que a cloroquina e ivermectina previnem a COVID?
Agora aguenta!
O fato do atual ser ruim não significa que os anteriores eram bons. O Brasil vem sofrendo economicamente desde bem antes de “aquele que não pode ser nomeado” chegar ao poder.
A única exceção foi o final da década retrasada, onde o nosso crescimento econômico foi impulsionado pelo crescimento chinês. Mas ao invês de investir em estrutura, o governo da época preferiu distribuir dinheiro a quem não produz para compra de votos.
Qualquer um anterior a esse era muito melhor é só comparar os dados ..
Aí está o problema. O de antes era ruim, e o de agora péssimo, e daqui a pouco entra outro pior que os dois juntos. Esse negócio de comunista, de direita e etc não se aplica ao Brasil, pois na sua grande maioria não passam praticamente todos de um bando de ladrões.
O Brasil é o país das probabilidades impossíveis. Existem coisas que só podem acontecer no Brasil. Coisas que somente nossos componentes étnicos e culturais são capazes de formatar, praticar e propagar. Qualquer discordância acaba no famigerado, comunista, facista etc.
Pois é era só tirar a Dilma que dólar séria dominado pelo real segundo “ ixpecialistas “ ????
Xings estamos falando da década de 10 desse século onde o PIB caiu e não crescemos nada. Só melhorou a situação e a perspectiva depois que caíram os membros de um certo partido da estrela. Mas não chora se vc não sabe interpretar texto
Melhorou o que e para quem, cara-pálida?
Para todos, desde que saíram O país voltou a crescer e perda de empregos foi estancada. Ou vai nadar mesmo os dados do caged e do IBGE que o partido da estrela não esfacelou a economia?
Na década de 10 o Brasil estava entre as seis maiores economias do Mundo.
Depois, veio o desastre que se aprofundou com o Governo atual.
Qualquer narrativa diferente disso é achismo seu.
O desastre que se aprofundou com o governo (minúscula, cara…) teve início com o desastre que foi a eleição do Lula.
Todo o resto é conseqüência.
O país vinha crescendo pouco. A PR teve a chance de fazer o que Tarcísio tá fazendo agora, capitar capital privado para manter as melhores projetos do PAC, mas o partido tava de rabo preso com empreiteiras e deixar de ganhar dinheiro em prol do país não era uma opção. Além de deixar a infraestrutura na mão do capital privado a PR usaria o dinheiro para manter as contas públicas em dia, dar mais isenção fiscal para indústria continuar produzindo e com as contas em dia ia ter folga para dar crédito aos pobres. Se Petrobras não tivesse sido saqueada as refinarias que estão apodrecendo poderiam estar gerando bilhões em riqueza. A PR caiu pq o povo tava ficando desempregado a inflação tava alta, em 2014 tu lembra o quanto o PIB foi? Sem justificativa nenhuma a economia tava enfraquecendo. Única explicação foi incompetência. Eu lembro das campeãs nacionais, onde o governo deu bilhões para empresas grandes ficarem ainda maiores, ao custo de não conter a inflação. Em 2015 veio a depressão econômica em 2016 outra, aí perdemos a década, devido a esse país ser travado a economia demora a reagir, a PR demorou ainda mais devia ter demitido omantega a muito tempo, ela caiu…. Refresque um pouco a tua memória?
Era pra ser, mas colocaram no lugar algo igual! Ou até pior!
A reforma da Previdência foi feita pela metade, já que os vagab…ops, desculpe, os servidores públicos jamais permitiriam que sua boa vida fosse alterada.
A reforma trabalhista também, já que a esquerda canalha atrapalhou o quanto pôde, sem falar na crise que legou ao governo que a sucedeu, e depois à pandemia que atropelou tudo.
Deus, Pátria e Família só são base te tudo na cabeça de canalhas e estúpidos. Ou de ambos, como é nosso caso.
Cloroquina e ivermectina não previnem a COVID, mas o Lula também nunca foi inocente, e o PT é, sim, uma quadrilha.
Agüenta VOCÊ.
Um tempo atrás tava vendo uma matéria de um dito especialista sobre a viabilidade da execução de projetos de ferrovias que ligassem a malha ferroviária brasileira ao pacífico.
As vantagens, enormes. Diminuição significativa de tempo e custo para exportação ao importante e crescente mercado asiático.
A desvantagem basicamente uma, segundo ele. A facilitação de entrada de produtos chineses no país, prejudicando a indústria nacional.
A conclusão, segundo ele, primeiro diminuir custo Brasil, aumentar Competitividade. Depois pensar nisso.
Penso três questões:
1) os produtos chineses já não estão aqui em gigante escala? Seria tão impactante assim?
2) não seria mesmo interessante algo impactante que forçasse que fosse pensada a redução do custo Brasil?
3) o custo China já não é o mesmo de 15 anos atrás. A mão de obra cada vez fica mais cara. Os cara já perceberam isso e estão focando em compensar isso com a qualidade da mão de obra e dos produtos, além da garantia de uma sólida rede logística.
Pegando gancho nessa discussão, penso o seguinte…o dinheiro chinês está aí. Abundante e líquido. Pensamos muito para usar o dinheiro disponível, enquanto não pensamos tanto em usar o dinheiro não disponível (EUA/Europa). É só pegar a proposta ridícula dos americanos para que o Brasil não adotasse equipamento chinês no 5G, com compensações com uma clara mensagem: “não nós preocupamos o suficiente com vocês ao ponto de lhes oferecer mais que uma esmola”.
O Brasil tem uma oportunidade de ouro nas próximas décadas e tem a oferecer aos chineses três de suas necessidades importantes: 1) fornecimento de alimentos; 2) projetos em comum na área de energia; 3) Compensação ambiental.
Não consigo entender como o Brasil está perdendo a oportunidade de fazer coisas importantes ao país, com investimento chinês, por besteira ideológica.
Somos inteligentes o suficiente pra estudar, entender e evitar que os contratos sejam feitos com questões que possam violar a soberania. Aí falam: “ah, se a empresa chinesa comprar a CEDAE irá violar a soberania brasileira”. Me diz…em que? Como? Vão levar a água de navio pra China? Vão cortar o fornecimento? Não existe contrato não é?
Como disse o Paulo Guedes: O Chinês não vai colocar a ferrovia na Costas e sair correndo”….. o mercado tá aberto para os Chineses, é só eles entrarem, e pelo que eu sei parte dessas ferrovias que vão ser feitas será com Dineiro Chinês, aqui na minha cidade a concessionária que distribui a água foi comprada por uma empresa Chinesa, ou seja o mercado tá aberto para eles, agora o governo tá fazendo certo, não tirou a China do 5G e não tá assinado papel com ninguém. bolo de milho esse mês vai na Russia, bora ver o que sai daí.
Vai na Russia e não vai conseguir tirar nada já que a paixão dele é os EUA ..
Suas perguntas:
1 – Produtos de baixa e média complexidade, sim. Algumas coisas interessantes como o serviço de construção da estação antártica… China.
2 – Seria, né… Mas cadê a reforma tributária? Reforma administrativa? Abertura dos investimentos de infra-estrutura (portos, aeroportos, ferrovias, rodovias), energia, óleo e gás… Reformas microeconômicas?
Segurança jurídica, economia cartorial, baixa poupança interna e gerando custo de capital muito alto.
Baixar o custo Brasil é o sonho. Mas a quantidade de coisas e privilégios que se tem de cortar é tão grande, que não se faz nada, ficamos parados.
3 – No post abaixo.
O custo China é muito baixo e não é mais o custo da mão-de-obra mais barato que dá a competitividade.
A infra-estrutura chinesa é o que chamam de “cheirinho de novo”. É moderna, quase zero-bala.
A poupança interna da China é de mais de 30% do PIB. Posso estar errado, mas não conheço um país ocidental que esteja neste nível. Com isso, o custo de capital para investimentos é muito mais baixo. É o suficiente para bancar os investimentos internos, o déficit público e financiar a dívida americana.
Por ter uma industria voltada primariamente à exportação (de preferência vendendo a americanos), a industria é muito competitiva, tem escala e… custos baixos.
Acho que foi durante o governo do Hu Jintao que os chineses procuraram mudar o foco e prestar a atenção no mercado interno (salários de miséria não compram carros, apartamentos, etc.) e é natural que o valor da mdo suba, no entanto os custos gerais continuam ridiculamente baixos.
Mais uma coisa. A China (e os EUA também) produzem quase o dobro de cereais e proteína animal que o Brasil. No entanto, eles consomem muito, demais, e precisam importar bastante. Por isso são os maiores importadores líquidos de alimentos. O Brasil produz quase a metade deles, mas comseome muito menos e produz excedentes para ser o maior exportador líquido de alimentos atualmente. Mas a China produz MUITA comida.
Questão ideológica? Só rindo mesmo rsrs….
Parem com essa BOBAGEM que a ideologia está destruindo a relação Brasil e China, nunca estivemos tão forte comercialmente no atual governo com eles, deixem a PREGUIÇA de lado e dão uma pesquisada, os números estão a cada ano MAIORES, e provavelmente vai continuar subindo seja quem for o vencedor em 2022, 2026 e 2030.
O problema do Brasil nunca foi “ideologia” e sim FALTA de caráter e responsabilidade com o dinheiro público, o país precisa de REFORMAS e a maioria da classe política continua omissa em mudar isso, pois só aumenta os privilégios enquanto o povo paga a conta.
POUCOS vão enriquecer com essa relação comercial com a China nos próximos anos, a grande maioria continuará reclamando dos mesmos problemas que o povo reclamava há 50 anos atrás.
Concordo contigo e só de sair a construção de mais de 15 mil km de ferrovias já é um ganho absurdo pra mim, fora as concessões e consequentes duplicações de rodovias etc pois manter a infra do Brasil ruim tbm era política do quanto pior melhor dos sabotadores do país.
Esse é um assunto que eu gosto e que pode retratar bem o momento de completa irracionalidade que vivemos nesse país. E esse “momento” não se refere somente ao atual governo. Podemos colocar, facilmente, que vivemos uma década de completa irracionalidade política/estatal. O governo JK tinha um objetivo de Brasil, mesmo que seja passível de muitas críticas, principalmente relacionadas ao endividamento público. O regime militar, também passível de inúmeras críticas, tbm tinha um objetivo de Brasil. Assim como o governo FHC, em que a pauta econômica representava um grande objetivo de Brasil. E não é errado dizer que o próprio governo Lula, tbm tinha um objetivo de Brasil, especialmente na pauta social do primeiro mandato. Há um pouco mais de uma década, fizemos o que há décadas nos criticavam. Começamos a falar de política. A internet fez com que essa nova pauta ganhasse uma força gigante no cotidiano das pessoas. Mas não aprendemos, ainda, a fazer isso da forma minimamente correta. Muitos países, ditos desenvolvidos, também enfrentam problemas com isso. A questão é que, muitos deles, mesmo com apego a populismos e a questões esdrúxulas, conseguem avançar ou continuam colhendo frutos de avanços do passado. Nós não. Continuamos presos nesse eterno flaxflu e nenhuma discussão anda. Nesse cenário, quem se propõe a criticar um dos lados, vira inimigo. Quem se propõe a reconhecer méritos de um dos lados, vira inimigo. E, com esse gancho, entro no assunto da matéria. Mesmo com todo esse caos institucional e irracionalidade ideológica, o atual governo e o atual congresso trouxeram importantes avanços na regulamentação da logística brasileira. Acabou de ser aprovada a regulamentação da cabotagem. Acabou de ser aprovada a lei das ferrovias, que reflete um importante e inteligente modelo de negócios incentivado, especialmente, pelo atual Ministério da Infraestrutura.
O governo já havia anunciado a retomada de ideias/projetos antigos, com a construção da base do novo sistema ferroviário brasileiro. Uma espécie de cruz, com a FNS indo do Pará ao Rio Grande do Sul, a FIOL ligando um trecho da FNS, no centro do Brasil, ao porto de Ilhéus e a FICO (ferrogrão) ligando um trecho da FNS, tbm no centro do Brasil, passando pelo Matogrosso e subindo até o Pará.
Muitas empresas privadas e estrangeiras já estavam acenando com interesse nos projetos de ferrovias brasileiros. E, com a nova lei e o regime de autorização, tivemos um início bem animador. São dezenas de pedidos, com investimento previsto de mais de uma centena de bilhões. Isso é excelente, mas não é suficiente. Esses pedidos, em sua maioria, são de shortlines, principalmente ligando plantas de extração de minérios e outros produtos, como celulose, à portos ou ferrovias existentes.
Para existir um sistema integrado, o investimento público será imprescindível. A FNS, que é a base principal desse sistema, ainda precisa de muito para ser finalizada. A ferrogrão, após a solução das questões judiciais, provavelmente irá atrair investimento privado em sua totalidade, em razão de sua importância para o agro.
Quanto à FIOL, provavelmente, será necessário investimento público para construir o trecho entre Tocantins e Barreiras/BA.
E aí entra a crítica a atual falta de objetivos de Brasil, não só do governo atual, mas das forças políticas atuais em geral. A logística é um grande calcanhar de aquiles do Brasil.
Seria, assim, tão impossível pensar em garantir de R$ 5 a 10 bi por orçamento para os investimentos em ferrovias/hidrovias? Tenho certeza que, se tivessem interesse, conseguiriam. Com um investimento desses, previsto para 10 anos, quatro modelos de negócios seriam fortemente incentivados: 1) Autorização para empresa privada construir / 2) Renovação de negócios jurídicos já firmados, com a previsão de nova rodada de investimentos do contratado em novas ferrovias / 3) Parceria Público Privada na construção: “Eu, Estado, construirei tal trajeto, você empresa constrói o trajeto restante e recebe a concessão para operar o serviço por x anos” / 4) Parceria Público Privado na / operação: Para trajetos com baixa atratividade econômica – Similar aos sistema de ônibus municipais, em que o Estado entra com aporte na operação.
E aqui entra a relação com a matéria em questão. O projeto chinês tem, na base, um objeto: garantia da logística para importação e exportação. Somos um importante fornecedor chinês, assim como um importante consumidor. Nosso mercado de mais de 200 milhões de pessoas aliado a nossa capacidade de produção, com certeza é suficiente para atrair investimentos chineses. Eles criaram um banco para isso. Por que estamos perdendo essa valiosa oportunidade de, finalmente, desenvolver nossa matriz de transporte? Não só transporte interno. O Paraguai, um tempo atrás, cobrou o Brasil quanto ao projeto de ferrovia até o pacífico. Os Bolivianos e Peruanos tbm já se manifestaram favoráveis ao projeto. Alguém acha que chilenos e argentinos iriam se opor? Não tem justificativa plausível para estarmos perdendo a oportunidade de abrirmos, de vez, nossa produção à Ásia. China, Índia, Paquistão, Coreia do Sul, Japão, Indonésia etc etc. Nosso mercado está na Ásia. Estamos à décadas tendo portas fechadas pelos tais parceiros tradicionais, especialmente, europeus. A tendência disso é piorar, com os governos que andam governando por lá e as ditas pautas transindividuais.
Até quando irão as oportunidades de investimentos chinesas? Até quando nossa produção será importante pra eles? Ao contrário de nós, eles estão se movimentando.
Nós, permanecemos nessa completa irracionalidade, onde chineses são automaticamente taxados como inimigos e povos que vivem de nos colocar limitações são recebidos com pompas.
E o mais engraçado é que, ao mesmo tempo que rechaçam qualquer coisa que possa vir da China, esses brasileiros consideram a nós mesmos como seres completamente desprovidos de inteligência, incapazes de conduzir negócios jurídicos em nosso território, sem serem “enganados” por estrangeiros.
Tem toda razão amigo, como se explica para um elemento que não entende ou não quer entender que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo”, como explicar para esses elementos que não importa quem esteja no poder e muito menos o espectro político, que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo”, como explicar para esses elementos que preferem por questões políticas defender retóricas de nações estrangeiras que só querem prejudicar o país, que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo”, como explicar para esses elementos que independente de tudo que ocorra no país, que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo”, como explicar para elementos que vivem 24 horas por dia pensando em denegrir quem está no poder pois este não faz parte de seu espectro político, que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo, como se explica para um elemento que apesar de todas as divergências que existem e venham a existir em diversos aspectos, que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo”, é possível explicar que “o que importa é o Brasil e os brasileiros acima de tudo”????
Por mim o Brasil suga tudo de todos, até não conseguir mais nada kkkkkk temos que arrancar dinheiro dos gringos seja do ocidente ou do oriente.
O destino do Brasil é sempre ser o quintal de alguém? Não podemos seguir um caminho independente?
A China é o futuro. EUA já era já passou. Talvez assim tenhamos alguma chance de nos desenvolvermos no futuro sem interferência dos yankes. Eles sempre corrompem, sabotam, destroem, conspiram etc. Claro, sempre com ajuda dos entreguistas internos com alguma promessa de riqueza. Esse é o modus operandi dos anglo saxões. Nada pode ameaçar sua hegemonia nem o Brasil. Mas sem ajuda dos políticos anti patriotas eles não teriam sucesso.
Enquanto os Europeus e Americanos ficam com essa ladainha de aquecimento global e questões ambientais, a China e Rússia vão avançando