Londres autoriza bloqueio de aquisições por estrangeiros em 17 áreas econômicas

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Reino Unido

Lei de Segurança Nacional dá aos ministros capacidade de intervir em qualquer aquisição

A Lei de Segurança Nacional e Investimento (NSI, na sigla em inglês) do governo britânico entrou em vigor nesta terça-feira (4), dando ao Estado novos poderes para intervir nas aquisições de empresas e investidores em 17 domínios principais da economia.

Na manhã desta terça-feira (4), o governo publicou um comunicado confirmando que o documento entrará em vigor imediatamente. O comunicado descreveu a NSI como “a maior agitação do regime de segurança nacional do Reino Unido em 20 anos”.

A lei fornece aos ministros a capacidade de examinar e intervir em aquisições feitas por qualquer indivíduo, empresa ou investidor onde haja danos potenciais à segurança nacional britânica.

Ela determina 17 setores da economia onde é necessário conceder aos ministros maiores poderes de supervisão. Agora, eles serão capazes de controlar negócios em uma ampla gama de áreas, incluindo robótica, inteligência artificial, setor nuclear civil, transportes, tecnologia quântica e o espaço de defesa.

O governo já tinha alguns poderes para bloquear acordos onde uma aquisição liderada por estrangeiros poderia afetar elementos como a estabilidade econômica, pluralidade da mídia e a resposta pandêmica.

“O Reino Unido é reconhecido globalmente como um lugar atrativo para investir, mas nós sempre deixamos claro que não hesitaremos em intervir onde for necessário para proteger nossa segurança nacional”, disse em comunicado o secretário de Negócios, Kwasi Kwarteng.

O movimento ocorre em meio à aquisição da fabricante britânica de chips ARM pela multinacional americana Nvidia, por cerca de US$ 54 bilhões (R$ 306,7 bilhões), que causou uma grande controvérsia.

As companhias britânicas se tornaram muitas vezes alvos fáceis para as multinacionais e participações privadas dos EUA. A indústria farmacêutica, por exemplo, tem sido alvo de aquisições lideradas pelos EUA.

FONTE: Sputnik Brasil, via AEPET

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Kornet
Kornet
2 anos atrás

Enquanto isso num certo pais estávamos loteando nossa Amazônia,entregando a Embraer num acordo caracu,vendendo nossa energia elétrica e o pré-sal para a China.

FERNANDO
FERNANDO
Responder para  Kornet
2 anos atrás

Pois é,
amigo, e quando eu meto o pau no neoliberalismo tupiniquim,
tem gente aqui,
que humilha a gente aqui no blog.
Não precisa ir longe, veja nossas indústrias de defesa!
Lembra da venda da Embraer, nossa, quando eu me posicionei
contra, fui humilhado no blog.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

E pensar que certos “especialistas” por aqui defendiam essa venda. Para se posicionar dessa forma, uma pessoa só poderia ser duas coisas, ou ignorante ou traidor da Pátria.

Júlio S
Júlio S
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

“Sem capital a venda a Embraer vai fechar”, diziam… Esse povo liberal/neoliberal tem sérios problemas de coerência.

Júlio S
Júlio S
Responder para  Júlio S
2 anos atrás

Sem a venda, a Embraer vai fechar *

Carlos
Carlos
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Mas o neoliberalismo tupiniquim quer $$$ no bolso, tá kgando e andado pro país! Rico brasileiro não reverte, investe, ou gasta o lucro no Brasil, manda tudo para contas no exterior.. Se puder vender o país e garantir a hereditariedade da riqueza, vai fazer!

Aurélio
Aurélio
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Aqui no “brazil ” pode privatizar tudo, desde que seja para os EUA. Sempre foi assim.

Rafael Laginha
Rafael Laginha
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Quem era a favor da “doação” da EMBRAER ou estava a levar alguma propina ou tinha o sonho de alavancar a carreira profissional nos EUA em eventual transferência da linha de produção para lá, ou seja, nunca o interesse nacional e público foram prioridade para aqueles que defendiam o modelo espúrio de negócios.

Já os leigos… Defendiam por pura vassalagem ideológica aos EUA.

Como bem colocado no primeiro comentário, não há de se render aos anseios de qualquer país, seja EUA, China, bloco europeu etc.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Kornet
2 anos atrás

Já disse e repito:
Tenta comprar a Lockheed Matin ou a Boeing Defense & Security, pra você ver o “liberalismo”, norte-americano em ação…

Plinio Carvalho
Plinio Carvalho
Responder para  Kornet
2 anos atrás

Nada na vida pode ser extremo, é importante que o país tenha um ambiente favorável para negócios, um ambiente favorável ao surgimento de novas empresas, etc. mas isso não quer dizer que tenhamos que abrir as penas para qualquer negocio.
Por mais que alguns tentem negar, existe sim setores estratégicos e nesse setores o liberalismo não pode correr solto, essa reportagem esta ai para mostrar isso, como o amigo Willber disse, vai tentar comprar a Boing ou a Lockheed Martin para ver se existe liberalismo nessa hora.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Plinio Carvalho
2 anos atrás

O problema é que a imensa maioria dos liberais BR simplesmente desconhecem, seja por ignorância ou má-fé, o que significa “indústrias estratégicas”, e sua importância pro país.
Se dependessem deles, vendia até a Casa da Moeda pro 1° gringo que viesse com 5 dólares e um boné da Disney. O negócio de quase venda da Embraer mostrou muito bem isso.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

E tem os q acham q sabem-no q é liberalismo…….

Tem q aqueles q acham q liberdade de expressão é dizer o q quer……

Direito de ir e vir é andar onde quiser….

Por aí vai…..

E pior ainda…… uns apoiam dizendo ser de direita e outros são contra dizendo ser de centro-esquerda….

E ambos em algo adoram como é do “outro lado”.

Mas não tem o mínimo de discernimento de apoiar ou não apoiar ações q são boas pra nação, por serem boas, mas preferem ser “oposição” a alguém só pra dar piti e culpar alguém por suas próprias incompetências.

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Em quê que a Casa da Moeda é estratégica?! A Casa da Moeda nada mais é do que uma gráfica mais qualificada.
“Elas imprimem nosso dinheiro!” P…ra, mais de 90% dos fluxo financeiros hoje são eletrônicos e esse percentual continua subindo. A não ser em Brasília, mas aí o problema é outro!
O que me preocupa mesmo, ESTRATÉGICO, é quem e como estão protegendo nosso cabos submarinos! Sim porque ali é que circula a grana do séc. XXI. Não é notinha de R$200 pra lá ou pra cá.

Neto
Neto
Responder para  GFC_RJ
2 anos atrás

Sim, gráfica com tecnologia própria para produção de papel moeda e impressão de dinheiro é estratégico.
.
É financeiramente lucrativo para o estado? não. É para qualquer empresa terceirizada.
.
oportunizar a confecção de moeda em mercado aberto é abrir possibilidade maior de corrupção, inclusive no contrato. Aqui em Banania NUNCA um contrato com empresa de terceiros teria um por fora, #confia

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  Neto
2 anos atrás

“gráfica com tecnologia própria para produção de papel moeda e impressão de dinheiro é estratégico”.
Rapaz… tu tá com a cabeça no séc. XX ainda. Tecnologia de gráfica, além de não ser de alta complexidade, não é mais estratégico. 
Em poucos anos, mais rápido do que você imagina, papel moeda deixará de circular, tal como os cheques. Aliás, papel em si se tornará algo cada vez mais raro, com tudo sendo digitalizado. Até seu passaporte! Que, inclusive, também é parcialmente produzido na Casa da Moeda.
Essas p…ras desses cartórios que temos aqui se Deus quiser morrerão com a disseminação do blockchain.
Os meios de pagamento serão tudo praticamente 100% eletrônico, digital, na nuvem. O que a galera do primeiro mundo está preocupada HOJE é como tratar as Criptomoedas. Como regulamentar essa parada, como controlar os fluxos financeiros (inclusive para questões fiscais). Até o crime organizado, que adora dinheiro vivo, está migrando para as Criptos pois hoje ainda é um b…a-lê-lê danado.

Discussão do século XXI é… Hoje a nuvem é não neural e de alto risco, pois os dados tem de estar em um servidor em algum canto do mundo (EUA, claro). E com as redes neurais? Como se dará isso? A NOSSA grana circulará é nesse espectro. Temos gente suficiente discutindo esse assunto? Pelo visto, não.

José de Souza
José de Souza
Responder para  GFC_RJ
2 anos atrás

Resposta simples: Qual o equivalente da Casa da Moeda nos EUA? É privado?
I rest my case.

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  José de Souza
2 anos atrás

É uma autarquia. 
Agora, se o modelo americano é tão bom assim, então todas as cias de petróleo serão privadas. Empresas de energia, empresas bélicas, correios, bancos etc. etc. Tudo privado! Que tal? Os “neo-liberais” vão adorar!
E o melhor… se a Casa da Moeda se transformasse numa autarquia igualzinha no modelo americano, os salários dos dirigentes teriam que respeitar o teto constitucional. Seria uma maravilha! 

É… parece que seu case não está tão rested assim… Quando eu falo que a discussão parou nos anos 60, nego acha que eu exagero.

Cristiano GR
Cristiano GR
Responder para  GFC_RJ
2 anos atrás

Opa, opa, opa, pisa com os 2 pés no freio e puxa o freio de mão.
Bem ao contrário do que tu estás tentando passar, a economia americana tem grande envolvimento do governo americano participando de muitas empresas. Talvez o que mude é a diretoria das mesmas onde sabem que devem deixar para os executivos e empresários e não para políticos que, na maioria das vezes não são bons em controlar empresas, pela formação de assalariados e nomeações que tiveram independente dos resultados.
Um exemplo recente foi intervenção na General Motors, que, após algumas descobertas de prejuízos e com a crise de 2008, quase foi a pique, e onde o governo americano se tornou acionista majoritário para não deixar o grupo quebrar. A participação do governo americano na GM era, ou ainda é, não sei, maior que a do governo brasileiro na maior estatal brasileira.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Kornet
2 anos atrás

Quero ver você citar um único benefício que a amazônia, a Embraer, a Eletrobras e o pré-sal trouxeram para você.

Por mim teriam vendido tudo, não preciso de nada disso mesmo. Já estive na Amazônia umas três vezes, é um lugar bonito, mas um resort no Ceará é bem melhor, então por mim pode vender para quem quiser a amazônia, não me fará um pingo de falta.

Sequim
Sequim
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Amazônia: sem ela o Sudeste viraria um deserto. Vide o deserto da Namíbia, que fica na mesma latitude do Sudeste Brasileiro.Já ouviu falar em Rio voador? É a quantidade de umidade que a Floresta Amazônica manda para a atmosfera e regula o clima no sudeste;

Embraer: É uma das pontas de lança da indústria brasileira de alta tecnologia. Gera desenvolvimento tecnológico em toda uma gigantesca cadeia produtiva e empregos de alta tecnologia na economia do Brasil;

Eletrobrás: permite que a energia elétrica seja um produto para o consumidor final e um insumo para a indústria nacional por um preço razoável;

Pré-Sal: Permite ao Brasil autossuficência na produção de petróleo fino, de alta qualidade. Sempre que os blocos de exploração do pré-sal são leiloados, empresas do mundo todo se estapeiam na disputa por eles.

Disponha.

soldado imperial
soldado imperial
Responder para  Sequim
2 anos atrás

Texto parecido com uns livros velhos da década de 20,30 ou 40 do século passado. Tom ufanista!! Imagino o Vargas lendo este texto na rádio. Se procurar direito acha até às traças.

Júlio S
Júlio S
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Nossa, que ponto risível, digno de dó… Os benefícios da Amazônia são para o planeta. A floresta em pé garante renda agloflorestal e de pesca para milhares de comunidades tradicionais. Ela derrubada, com mercúrio nos rios e loteada, como deseja o atual governo de Bolsonaro, só favorece bandidos: garimpeiros, madeireiros, grileiros e posseiros, além do crime organizado que se instalou nesses locais. Veja bem, recentemente vimos até a cena lamentável de ver um ex-ministro do Meio Ambiente que lutou para destravar a venda de madeira fruto de desmatamento.

calvario
calvario
Responder para  Kornet
2 anos atrás

CHINA? Shell, Exxon-Mobil, Total, Chevron, são empresas chinesas?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 anos atrás

Enquanto isso, em terras brazillis, num certo país dos trópicos…
Os neoliberais BR bradam que “tem que vender tudo mesmo”, “menos estado”, e quase conseguem “se livrar” da Embraer, jurando por Deus que a empresa iria sobreviver sem sua área mais lucrativa, e que ela ia prosperar apenas com sua área de Defesa, com o Governo do Brasilistão fazendo encomendas a conta-gotas a cada 30 anos…

Aéreo
Aéreo
2 anos atrás

Um exemplo que acontece no Brasil é a cadeia do agronegócio cada vez mais em mãos de chineses e outras potencias economicas.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Aéreo
2 anos atrás

O Agro é o setor mais nacional da nossa economia , em regra estrangeiro não pode comprar terras no Brasil.

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  Aéreo
2 anos atrás

“cada vez mais em mãos de chineses”
Serio?! Com base em que dados você chegou a essa conclusão?
Pelo que se vê por aí, as maiores multinacionais de alimentos que atuam aqui (Nestlé, Cargill, Monsanto, Fleshmann Royal) são todas ocidentais. E detalhe, não são grandes proprietárias de terras… sabe por quê? Porque elas não precisam. Elas tem os proprietários nacionais consorciados que vendem para elas o que precisam.

Isso é ruim? Não vejo esses proprietários reclamando. Possuem venda certa por contrato, previsibilidade, apoio técnico e são ótimos clientes para os bancos que oferecem crédito.
Meter a mão nisso que vem funcionando há décadas é o famoso socialismo com o trabalho alheio.

Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

Lembrando que o UK é um país com capital nacional consolidado cujo empresariado local tem capacidade de assumir os investimentos nessas respectivas áreas. O que o Estado Inglês está fazendo nada tem haver com o pensamento tresloucado dos “Nacional-desenvolvimentistas” da academia brasileira que querem estatizar tudo e criar cabides de picaretas.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Ah, é?
Beleza. Bora começar vendendo a IMBEL então. Afinal, ela “só serve pra criar cabides de picaretas”, segundo você

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Grandes Estatais + presidencialismo de coalisão = Petrolão , Mensalão …etc.
Não adianta tentar se refugiar nesse “Nacionalismo” de quinta categoria pois o povo brasileiro já sacou qual é a da sua turma.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Mas a melhor saída é sempre vender ou liquidar a empresa? Não dá pra tentar resolver o problema? No Brasil, sempre se busca soluções fáceis. Se é empresa pública = temos que vender se não vai acabar em corrupção, cabide de emprego etc. Se é privada = tem que vender pois o Brasil irá lucrar com a venda. E nessa o país caminha a ser um grande fazendão pelo resto do século. Os liberais de carteirinha no Brasil abominam a palavra “estratégica”. Acham que é conversa de quem é favor de mamata. E o que vemos? EUA protegendo seu mercado. UK, sob liderança de uma das principais figuras políticas atuais da direita, protegendo seu mercado. O Estado, de fato, não tem como função principal a atividade econômica. Mas há sim áreas que são estratégicas e o Estado deve ou atuar diretamente, quando não houverem atores nacionais no mercado (Ex: Ceitec) e quando for estrategicamente relevante (CAIXA, Petrobras) ou atuar de forma indireta, buscando meios de fomentar determinada área, como deveria ser feito com a BID, agro, farmácia e químicos, mineração etc. Por isso sou tão crítico ao 8 ou 80. É evidente que empresas como a EBC não deveriam nem existir, assim como empresas deficitárias e não estratégicas, deveriam ser privatizadas, a exemplo dos Correios. Incluiria, inclusive, a Imbel nessa lista de empresas a serem privatizadas. Não é estratégica. Poderia ser tocada de forma privada, quem sabe com uma Golden share, como no caso da Embraer. Afinal, ainda há a Taurus, CBC e outras empresas nacionais, que poderiam entrar nesse ramo de atividade, assim como internacionais, que poderiam ser atraídas pelo grande mercado brasileiro.
Enfim, os britânicos estão certíssimos e, creio eu, essa será uma tendência em países europeus, que, a cada dia, perdem relevância diante de um cenário de polarização econômica entre EUA e China.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Os ingleses não estão errados!
Eu inclusive recomendo esse tipo de ação desde que o Brasil faça uma reforma politica na qual tenhamos voto majoritário e distrital. Com presidencialismo de coalisão não dá!

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Dai eu te pergunto quem vai definir o que é estratégico ?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gabriel BR
2 anos atrás

Ué, eu só dei exemplos de “tetinhas públicas” que poderiam ser passadas pra iniciativa privada pra evitar que virem “cabides de picaretas”.
Como eu disse, então poderíamos começar pela IMBEL, mas duvido que o pessoal do EB receba essa idéia de bom grado…

Agressor's
Agressor's
2 anos atrás

É incrível como as nações hegemônicas tem leis pra proteger assuntos de segurança nacional, mas ama uma propininha pra se apossar da mesma coisa no “terceiro mundo”. Mas pergunta pra China ou EUA se eles querem vender suas estatais. No Brasil toda a infraestrutura e estatais do país são intencionalmente sucateadas pra que o povo acredite que elas sejam ruins. Países que não mantêm o controle de suas indústrias estratégicas, como as do ramo de energia, minérios e defesa, não têm um mínimo de soberania…

Mas porque será que por aqui os que propagam o dito “neoliberalismo” não dizem que os países ditos ricos, ou seja, as nações hegemônicas das regiões frias do planeta são na verdade POBRES, são penúrias em riquezas naturais, todas elas: minério, água potável, subsolo fértil, sol, biodiversidade etc e que por isso fazem nosso país de colônia para encherem suas reservas não deixando nosso país crescer?…Porque não dizem que eles compram nossos políticos corruptos para que esses mesmo políticos possam desmantelar, esfacelar e sucatear nossas estatais, colocando assim, péssimos gestores, tirando investimento e impedindo que se faça investimentos nas estatais, enquanto empresas privadas do sistema financeiro internacional(cujo os mesmos donos corrompem nossos políticos) coligadas as empresas nacionais prestam serviços superfaturados as estatais, enquanto outros desviam diretamente e indiretamente para que consequentemente suscite uma entropia generalizada e desencadeie péssimos serviços a população como também prejuízos?…

Porque não dizem ao Brasileiro que as nações hegemônicas e representantes delas que compram os políticos corruptos, para que esse políticos corruptos quebrem nossas estatais são os mesmos que compram nossas estatais após os políticos corruptos privatizarem?…Porque não dizem ao povo que não existe Brasil se nada é brasileiro?.. Porque não dizem ao povo brasileiro que se as nações hegemônicas comprarem todas as nossas estatais, eles passam a dominar nosso solo, nossas riquezas naturais e nossa economia?…Porque não dizem que com a privatização, vc tira do Estado a soberania e consequentemente o poder de investir em pesquisa, educação, tecnologia, infraestrutura, saúde, forças armadas para proteger nosso território das nações hegemônicas, que tira também da segurança pública entre outros setores que são obrigações básicas do Estado Nação?…Isso não é liberalismo ou livre mercado mas sim transferência de monopólio. O braziu tá virando um país privado…

Embora muitos ainda continuem negando a realidade, a verdade é que nossos sistemas não passam de um jogo pilotado, onde lobismo, corrupção, interesses corporativos e particulares se mantém no poder perpetuando uma elite que corrompeu maioria das democracias e sua estrutura política/econômica, tudo em favor de única direção…Plutocracias onde os cidadãos comuns têm pouca ou nenhuma influência se não levantarem a voz…

Carlos
Carlos
Responder para  Agressor's
2 anos atrás

E se fizerem uma investigação, uma pequena pesquisa à toa… vão ver que o político que grita por privatizações (além de viver do ESTADO por anos) possivelmente tem alguma ligação com as futuras compradoras…

Mauro Cambuquira
2 anos atrás

Tem que mandar um link dessa matéria para todos os congressistas e o pessoal do executivo. Quem sabem alguém começa a pensar… Neo Liberalismo…
Dá aí que eu compro!
-Mas, e se eu quiser comprar?
– Não vendo…

Faver
Faver
2 anos atrás

Cadê a liberdade econômica? O mercado não se auto-regula? Governos não deveriam meter a colher no mercado?… Perguntas sem resposta e mantras para convertidos, afinal são interesses… Áreas estratégicas são importantes e ponto.

Sequim
Sequim
2 anos atrás

Isso apenas prova como os neoliberais mequetrefes brasileiros são incrivelmente burros ou incrivelmente desonestos. Ou as duas coisas juntas.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
2 anos atrás

E aqui no Bananal,o Asno com faixa Presidencial e o “Chicago Boy” da economia tentaram vender a única fábrica de semicondutores da américa latina, enquanto o mundo todo corre atrás de Chips e outros só esperando adquirir uma fábrica a preço de banana.

A visão de nossos sábios gestores e torpe, seja por causa de glaucoma ou ceratocone ou estupidez mesmo…

fewoz
fewoz
Responder para  Adriano Madureira
2 anos atrás

São os patriotas de araque, Adriano. Vivem criticando o Estado, mas mamaram nas tetas dele por toda a vida. Sobre a Ceitec, foi criada no governo Lula. É uma empresa estratégica e acho importante que o Estado tenha alguma iniciativa na área… o problema é que:

Para ter relevância nesse setor, um investimento na casa das dezenas, talvez centenas de bilhões de dólares seria necessário, para que a empresa fosse competitiva a nível internacional ou mesmo nacional. Veja o investimento de empresas como Samsung, Intel e TSMC, por exemplo. Se o Brasil não consegue investir muito menos em setores mais “baratos”, como o da Defesa ou Espacial, você acha mesmo que conseguiria investir na altamente complexa e competitiva indústria de semicondutores?

De modo algum estou defendendo este desgoverno. Só estou tentando analisar o lado de quem defende essa privatização. Ainda acho que o melhor caminho é que essas empresas futuramente se tornem privadas, mas 100% brasileiras (sem que a empresa seja pública). Mas entendo que sem esse empurrão inicial estatal, nada vai acontecer. Qual a solução?

Michel
2 anos atrás

Vivendo e aprendendo. Aqui no R.J. até a antiga CEDAE privatizaram alegando que a iniciativa privada iria “injetar” recursos para a melhoria da água consumida pela população.

Era reportagem atrás de reportagem no rjtv (minúsculo mesmo).

E qual foi o resultado da privatização?

Pagava R$ 232,00 de conta de água.

E há mais ou menos seis meses – o tempo da empresa já privatizada antecipadamente por motivos obscuros -, a minha conta vem com o seguinte valor em média: R$ 978,00.

Isso é privatização!

Obs: a qualidade da água está tão ruim ou pior que antes.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Michel
2 anos atrás

Lembra do apagão no Amapá?
Empresa privada cuidando da energia do estado, anos e anos só mandando os lucros pra fora do país ( nem BR essa empresa é ), sem investir nenhum centavo emmelhorias….deu apagão no estado por semanas, quem resolveu o problema foi o governo, e tiveram que aumentar a conta de luz com uma taxa pro resto do país pra pagar esse prejuízo.
É o puro sumo do liberalismo tupiniquim. O lucro é privado e enviado pra acionistas fora do país, mas o prejuízo é público.

Michel
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Lembro sim, colega.

fewoz
fewoz
Responder para  Willber Rodrigues
2 anos atrás

Curioso. No Paraná (sou de Curitiba) quem cuida da distribuição de energia é a Copel. Sempre que tínhamos problemas de luz na rua, logo aparecia algum carro para resolver. Claro que não tem nada a ver com o apagão do Amapá, mas é um exemplo de que o setor público pode funcionar, sim.

Aqui em Portugal, quem administra o transporte de passageiros na ferrovia é a estatal chamada CP. E o serviço funciona muito bem, obrigado. Diferente do que alguns pensam, empresas estratégicas não têm este nome à toa e nem estão limitadas unicamente ao setor de defesa. Empresas de Correios ou de Transportes têm o papel fundamental de criar coesão territorial (aqui, isso é até Ministério), por exemplo. Ou seja, os benefícios desses tipos de empresas públicas vão muito, mas muito além do que a maioria das pessoas pensa. Afinal, qual empresa estaria interessada em entregar cartas numa pequena cidade com 1000 habitantes, “perdida” no meio da Amazônia? Ou uma agência bancária numa cidade de 10 mil habitantes? Qual empresa privada estaria interessada em criar toda uma estrutura para chegar no pouco povoado interior de Portugal? Obviamente que buscariam investir apenas nos setores lucrativos…

Pensar em empresas públicas apenas com base em seu resultado financeiro é de uma miopia tremenda. Japão, Espanha e China, com suas extensas malhas ferroviárias de alta velocidade estão aí para provar isso. Como mensurar todos os benefícios gerados à população do país? Vão muito além do simples lucro. Quem não compreende isso, não pode discutir projeto de país.

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  fewoz
2 anos atrás

Amigão.

Quem olha somente planilha financeira e diz se é bom ou não está sendo raso. A EMBRAPA é uma excelente empresa estatal, com MUITO ganho social e para o país. Seus resultados giram em torno de 0,5BB BRL negativos. Mas esse “preço” é barato. E é praticamente impossível revertê-lo porque é muito difícil estabelecer um modelo de negócio que seja lucrativo nesta área, pesquisa, de ganhos a longuíssimo prazo.
Mobilidade urbana, de metrô, pode ter operador privado e gerar resultados financeiros positivos. Mas é quase impossível ter resultados econômicos positivos, no sentido de ter retorno de capital investido. É muita grana de investimento e não há passagens nem serviços periféricos suficientes que paguem tamanho investimento. Por isso, o Estado põe o dinheiro para a construção praticamente a fundo perdido, mas a operação pode ficar em mãos privadas.

Sobre os correios e a comunicação em locais remotos. A Suécia resolveu esta questão terceirizando os serviços das agências para filiados locais. Como? Supermercados, mercearias, postos de gasolina etc. se candidatam a operar o serviço como agente postal no município remoto (e lá tem muito lugar remoto). Gera-se uma concorrência e esses agentes recebem o devido apoio técnico da central. Ou seja, não precisaria necessariamente de uma agência física local, que é uma estrutura muito cara e rígida, e encarecendo o serviço para todo o público.

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  Michel
2 anos atrás

Esse aqui é o melhor…

Vamos lá… A qualidade da água está pior?! Ok. Reclame com… a CEDAE!!!
O serviço de coleta e tratamento da água da CEDAE não foi privatizado. Continua com a CEDAE do jeito que sempre foi, com ou sem geosmina. 
No novo modelo, a CEDAE capta água do Guandu (e outras fontes menores) e trata. Depois vende essa água tratada às distribuidoras privadas.

O que foi privatizado foi o SERVIÇO de DISTRIBUIÇÃO de água. Mais o serviço de COLETA, TRATAMENTO e DESCARTE de esgoto.
Ah… E deste útlimo serviço (que 50% dos brasileiros não tem acesso em 2022!), compara só a qualidade das lagoas de Jacarepaguá (CEDAE), com as da Região dos Lagos (Prolagos)… Não que as lagoas de Araruama e afins estejam as mil maravilhas porque não estão. Mas comparado com as de Jacarepaguá, mais parecem cristalinas e vindas das montanhas!

Marcos10
Marcos10
2 anos atrás

Acho que tem um monte de gente fazendo confusão do que seja liberalismo econômico. Saem recitando frases de efeito sem saber do que falam.

GFC_RJ
GFC_RJ
Responder para  Marcos10
2 anos atrás

Você acha?! Já eu tenho CERTEZA!
Da mesma forma que,, do outro lado, a maioria daqueles que vêm comunistas até debaixo da cama não fazem a menor ideia do que é comunismo.

E aí fica um lado e outro com uma briguinha infantil que mais parece papo de maluco. Nada faz sentido.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  GFC_RJ
2 anos atrás

Justamente. É esse eterno 8 ou 80 que Mata qualquer tipo de discussão séria nesse país. As discussões entre os cidadãos se reflete nas discussões entre os atores envolvidos nas tomadas de decisões. E aí, nesse eterno 8 ou 80, ou não sai nada ou sai algo totalmente incabível, revisto de tempos em tempos pela alternância de poder. Vejo, hoje, se falar em reverter a reforma trabalhista, acabar com o teto de gastos. Depois irão falar em rever a reforma da previdência. Se sair alguma privatização nesse governo, provavelmente seja revista em um próximo governo do lado oposto. Depois vão inventar de rever o modelo de autorização ferroviária. Etc etc. São exemplos do que discussões 8 ou 80 acarretam nesse país. Se continuar assim, um ambiente sem segurança jurídica nenhuma, totalmente passível de mudanças drásticas a cada 4 anos, esse país nunca irá executar projetos sérios, capazes de mudar nosso caminho na história. E aí se tem que lidar com críticas por não querer fazer parte desse eterno Fla flu.

fewoz
fewoz
Responder para  Felipe Morais
2 anos atrás

Onde posso assinar, meu xará? Parece que o nível de discussão política está no mesmo nível de discussão sobre futebol, talvez pior, pois encontro gente menos fanática nesse esporte… Esse problema não é o único do Brasil, apesar de ser muito acentuado nele: a falta de continuidade de projetos. Para o bem ou para o mal, é resultado da democracia. Muito diferente está a China, com seus planos quinquenais contínuos. Lá eles terminam o que começam.

Wellington Góes
Wellington Góes
2 anos atrás

O engraçado é que os ditos “pragmáticos”, “conhecedores do mercado”, quando surgem notícias iguais a esta, somem…
Uma coisa é saber que é necessário e salutar a participação da iniciativa privada nacional e do dinheiro de investidores estrangeiros para que os projetos desenvolvam e sejam competitivos. Outra é ser ingênuo (ou ignorante mesmo) para acreditar que quando o assunto é domínio de setores específicos e estratégicos, as leis de mercado, como o de capitais, funciona para tudo e todos. Ter algum nível de protecionismo é sim necessário e isso não é coisa de republiqueta, nem de país comunista, não faltam exemplos (e aí que esses patetas de plantão se esquecem). Isso é falta de domínio de conhecimento de como o mundo real funciona.
O resto é papo de “academicista de Harvard”, “Chicago Boys”, e teóricos bitolados.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Wellington Góes
2 anos atrás

Excelente Wellington. Justamente isso.

Max
Max
2 anos atrás

Pronto, o comunismo tomou o Reino Unido, agora lascou de vez !!!

fewoz
fewoz
Responder para  Max
2 anos atrás

Segundo alguns em Brasília, os ingleses já são comunistas na Austrália!

GFC_RJ
GFC_RJ
2 anos atrás

O mais interessante da matéria em questão é isso mesmo. A proteção está se dando contra capital americano e não chinês. Que coisa!

marcsou
marcsou
2 anos atrás

Lembrando que os ingleses estão protegendo áreas estratégicas de empresas com capital privado e inglês e não estatais.Continua sendo uma economia liberal.

fewoz
fewoz
Responder para  marcsou
2 anos atrás

Só equeceu de mencionar que o capital privado inglês tem cacife para manter essas empresas estratégicas. Isso não acontece em países em desenvolvimento, onde o Estado deve ser o indutor do desenvolvimento inicial.

marcou
marcou
Responder para  fewoz
2 anos atrás

Respeito seu ponto vista ,mas o estado no caso brasileiro , só desenvolveu cabide de empregos e corrupção .Se a Petrobras fosse nossa receberíamos dividendos , sendo assim ela é de políticos e acionistas.

Ander
Ander
2 anos atrás

Brasil desmantelando a Petrobras, dizem os exxxxxpecialistas que a Petrobras teve lucro recorde em 2022, lógico que teve, vendeu área de gás, transporte e refinarias. Resumindo é o mesmo que o lancheiro vender seu carrinho de lanche, o dinheiro dura por alguns meses e depois??

Rafa_Positronn
Rafa_Positronn
2 anos atrás

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Esta aí, Trilogiopatas

o Liberalismo puro Sangue:

“O QUE É MEU, É MEU… O QUE É SEU, É NOSSO”

Bando de trouxas

É muita vontade de gostar de ser feito de otário viu… se brincar, ainda estão bem iludidos com estória de OCDE

Acreditem em liberalismo, trilogiopatas

Não vai demorar muito para vocês perceberam que vocês NÃO FAZEM PARTE dos 1% de bilionários do mundo

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Gostam muito da China por aqui. Devem tremer de emoção ao ver as posições se invertendo: a poderosa Inglaterra, que no XVIII/XIX dobrou a renitente ‘argirófila’ China ao livre comércio, agora tenta deter o imperialismo chinês… quem disse que a história tinha acabado não percebeu que ela estava apenas mudando de roupa pra mais uma sessão de horrores.

Marco
Marco
2 anos atrás

Correto! No Brasil atenção porque a lei permite venda de 20% das terras dos municípios para estrangeiros!