Rússia, China, Grã-Bretanha, EUA e França dizem que ninguém pode vencer uma guerra nuclear
Em uma rara declaração conjunta, os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas disseram ser sua principal responsabilidade evitar a guerra entre os estados nucleares
China, Rússia, Grã-Bretanha, Estados Unidos e França concordaram que uma nova disseminação de armas nucleares e uma guerra nuclear devem ser evitadas, de acordo com um comunicado conjunto das cinco potências nucleares publicado pelo Kremlin na segunda-feira (3/1).
Afirmou que os cinco países – que são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – consideram sua principal responsabilidade evitar a guerra entre os estados nucleares e reduzir os riscos estratégicos, ao mesmo tempo em que buscam trabalhar com todos os países para criar um clima de segurança.
“Afirmamos que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”, diz a versão em inglês da declaração.
“Como o uso nuclear teria consequências de longo alcance, também afirmamos que as armas nucleares – enquanto continuarem a existir – devem servir a propósitos defensivos, deter a agressão e prevenir a guerra.”
O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, disse que a declaração conjunta poderia ajudar a aumentar a confiança mútua e “substituir a competição entre as grandes potências por coordenação e cooperação”, acrescentando que a China tem uma política de “não primeiro uso” de armas nucleares, informou a agência de notícias estatal Xinhua.
A França também divulgou o comunicado, ressaltando que as cinco potências reiteraram sua determinação pelo controle de armas nucleares e desarmamento. Eles continuariam com as abordagens bilaterais e multilaterais para o controle de armas nucleares, disse.
A declaração do chamado grupo P5 ocorre em um momento em que as relações bilaterais entre os Estados Unidos e Moscou caíram ao seu ponto mais baixo desde o fim da Guerra Fria, enquanto as relações entre Washington e a China também estão baixas devido a uma série de divergências.
O Pentágono em novembro aumentou drasticamente sua estimativa do arsenal de armas nucleares projetado da China nos próximos anos, dizendo que Pequim poderia ter 700 ogivas em 2027 e possivelmente 1.000 em 2030.
Washington exortou repetidamente a China a se juntar a ele e à Rússia em um novo tratado de controle de armas.
As tensões geopolíticas entre Moscou e os países ocidentais aumentaram devido às preocupações com o aumento militar da Rússia perto da vizinha Ucrânia. Moscou diz que pode mover seu exército em torno de seu próprio território conforme julgar necessário.
FONTE: NBC / Reuters
Olá a todos. Existem apenas duas opções. O banimento das armas nucleares ou a ameaça de uma guerra nuclear. Um dos caminhos possíveis é a redução escalonada dos arsenais nucleares até a sua completa extinção. Os mais velhos devem lembrar do terror da ameaça da extinção nuclear durante a Guerra Fria, quando o mundo chegou a ter quase 70 mil armas nucleares. Os mais novos, felizmente, desconhecem este sentimento e espero que jamais passem pelo que passamos nas décadas de 60, 70 e 80.
Banimento das armas nucleares aconteceria só em um mundo ideal onde existe só a paz, pois a realidade que nesse momento deve ter alguém construindo mais ogivas com novas tecnologias e pensando sistemas de defesa contra essas armas, e caso ocorra um milagre de todas as armas nucleares sumirem da noite para o dia, provavelmente as grandes potências em alguns meses ou anos vão perder o medo de se enfrentarem.
Caro Ramon. Um arsenal nuclear defensivo só é justificado pela existência de um arsenal inimigo. Portanto, em um cenário no qual todas as armas nucleares fossem banidas, não haveria e tese a necessidade de um arsenal nuclear defensivo. Este cenário poderá ser alcançado por meio de sucessivas reduções dos arsenais. Neste momento, EUA e Russia possuem cada um cerca de 2 mil armas nucleares, praticamente 2/3 de todo arsenal nuclear mundial. Temos que insistir para que todos os países reduzam os seus arsenais nucleares, de tal forma que se atinga uma situação de completo banimento nuclear. Outro mundo é possível e necessário.
Caro Camargoer. vc ja pensou que sem as armas nucleares, nos já poderíamos ter tido uma terceira ou quem sabe quarta guerra mundial, o medo da aniquilação mutua assegurada impediu que a URSS e os EUA batessem de frente, estabelecendo as famosas guerras de procuração, sem jamais se enfrentarem propriamente, sem armas nucleares e o perigo da aniquilação mutua, vc acha que a época EUA e URSS não teriam ido as vias de fato?
Caro Sergio. Vivi minha adolescência durante a Guerra Fria e o que mais pensei naquele período foi a certeza que eu e minha família morreríamos em decorrência de uma guerra nuclear. As armas nucleares não asseguraram nem a paz mas garantiram um sensação de terror. Acho um erro avaliar a história a partir de “SE”. O fato é que ao longo da Guerra Fria, o mundo viu inúmeras guerras, algumas delas em nível de genocídio, e que em alguns momentos críticos, a humanidade beirou a extinção. As armas nucleares nunca garantiram a paz e ameaçaram a existência da humanidade. Esta ameaça deve ser banida. Um arsenal nuclear defensivo só é justificado para a garantia de uma retaliação contra uma agressão nuclear. Caso a ameaça de agressão nuclear desapareça, a manutenção de um arsenal nuclear desaparece.
Ah sim, as potências são boazinhas, antes de existir armas nucleares grandes guerras não aconteceram, muito menos genocídios
Hoje, não mais adolescente, não ficou claro que seu medo desconectado da realidade e não fazia sentido? Não tenho dúvidas que parecia muito real, mas o tempo mostrou que não era.
Sem a MAD a ww3 teria acontecido e dezenas de milhões teriam morrido. Graças a MAD não houveram grandes conflitos desde a ww2.
Olá André. A possibilidade de uma guerra nuclear nas décadas de 70 e 80 eram altas. Dizer que era um “medo adolescente” é equivocado, até porque a percepção de um adolescente médio do risco de um apocalipse nuclear era menor do que a de um adulto mediamente informado. O fato de alguns países (EUA, URSS, França, Inglaterra e China) possuírem armas nucleares evitou que elas fossem usadas, já que o único momento em que um país usou armas nucleares foi quando ele possuía o monopólio. Contudo, as armas nucleares nunca evitaram a eclosão de conflitos convencionais. Desde o fim da II Guerra, não ocorreram condições internacionais que levassem á eclosão de uma guerra mundial, muito por causa de uma ampla popularização dos regimes democráticos. As duas guerras mundiais tiveram origem em torno de regimes militarizados e não-democráticos.
Andre não passava de um “medo adolescente” mesmo. Uma guerra nuclear e impensável já que ambos os lados seriam destruídos. Seria tolice começar tal guerra.
A MAD salvou o mundo da 3° guerra mundial, que sem as armas nucleares teria começado provavelmente no inicio dos anos 50.
Esse argumento de falar que tais armas não foram suficientes para evitar pequenos conflitos e desconhecer totalmente sobre o tema. As armas nucleares serviram para evitar uma guerra TOTAL entre as grandes potencias.
Enquanto o ser humano for ser humano, sempre existiram guerras. O única forma de impedir isso e fazer que essas guerras sejam enviáveis, justamente a doutrina MAD faz.
Cara Augusto. Adolescentes são conhecidos por sua alienação e incapacidade de avaliar riscos e tomarem decisões estúpidas. Medo adolescente é um oximoro.
Redução das armas nucleares até sua completa extinção nunca irá acontecer .
A solução é o Brasil se nuclearizar também , assim acaba o mimimi sobre a Amazônia rapidinho ..
Carlo Slow. Assim como as armas química e biológicas foram banidas, também é possível banir as armas nucleares. Para isso, é necessário que todos os países pressionem pela sistemática redução dos arsenais nucleares. Não faz sentido que ainda existam mais de 6 mil armas nucleares no mundo no contexto de uma estratégia MAD. Essa mesma condição seria alcançada por uma fração do atual arsenal nuclear. A partir do momento que o mundo conseguir um arsenal mínimo, o passo final pela banimento das armas nucleares será fácil.
Sua opinião na maioria das vezes eu concordo porem nesse caso não .
Exemplo a Russia ja foi invadida várias vezes , eles nunca abriram mãos das suas armas nucleares ..
Ucrânia mandou lembranças haushau
Olá Slow. Acho que só podemos compreender a posição da Russia a partir do histórico do país deste a eclosão da Grande Guerra. O exército do Czar era grande, mas mal preparado e mal equipado, tanto que a guerra contra a Alemanha foi um desastre, levando a uma crise que culminou com a revolução russa em 1917 e a paz em separado, que causou um enorme prejuízo para o país. Também é preciso lembrar que a URSS foi excluída do tratado de Versalhes e as tropas ocidentais apoiaram a contra revolução, sendo derrotadas pelo Exército Vermelho. Com a ascensão nazista, Stalin tentou novamente uma aliança antinazista (lembrando que Hitler tinha deixado claro sua intenção de anexar as terras férteis da Ucrânia que seu inimigo ideológico era o bolchevismo judeu da URSS, seja lá o que isso significava). Contudo, o ocidente namorou o fascismo como uma alternativa capitalista á ameaça comunista. A II Guerra levou á uma aliança entre o ocidente capitalista e a URSS comunista. Quando Roosevelt disputou a reeleição, o partido democrata manobrou para trocar o vice Wallace por Truman. Com a morte de Roosevelt, Truman monta um gabinte anticomunista, adotando uma postura antissoviética. O monopólio das armas nucleares pelos EUA, inclusive negando o acesso tecnológico para a Inglaterra, rompendo um acordo entre Roosevelt e Churchil, levou a Inglaterra a desenvolver a sua própria bomba. Muita gente compreendeu o risco que seria manter os EUA com o monopólio nuclear (basta lembrar que o Pentágono cogitou explodir uma supebomba atômica na Lua para criar uma cratera visível a olho nu que se chamaria “Eagle” como demostração de poder). A primeira bomba soviética era essencialmente uma cópia da “Fatman”, a partir de informações vazadas de dentro do Projeto Manhatan. O equilíbrio do terror da Guerra Fria foi uma estratégia montada para conter os EUA, não o contrário. Após o colapso da URSS, a OTAN se expandiu até a fronteira com a Russia. Felizmente, o colapso econômico da Russia permitiu a redução dos arsenais nucleares dos dois países, mas que ainda é mantido em níveis muito altos. Então, como a atenção dos movimentos pela paz focaram as guerras oriundas da “Guera ao terror”, a questão nuclear foi deixada de lado. Então, é preciso distinguir a URSS da Russia. Também é preciso entender o enorme desequilíbrio de forças convencionais entre os EUA e os demais países. Por fim, é preciso avaliar o histórico recente de expansão da OTAN em direção á Russia e talvez em direção á China.
Pronto, resolvido.
Agora basta marcar um grande show, na praia de Copacabana. Na plateia, uma linda ornamentação com bromélias e orquídeas. No palco, um grande telão com fotos de Gandi a Greta Thunberg.
Anitta abre o show. Depois Pablo Vittar. Em seguida, a atração principal:
Biden, Putin, Xi, Macron, Boris, Kim etc etc, todos juntos cantando o clássico de Louis Armstrong:
“I see trees of green,
Red roses too
I see them bloom
For me and you
And I think to myself,
What a wonderful world
I see skies of blue
And clouds of white,
The bright blessed day,
The dark sacred night
And I think to myself,
What a wonderful world
The colors of the rainbow
So pretty in the sky
Are also on the faces
Of people going by
I see friends shaking hands,
Saying: “How do you do?”
They’re really saying
“I love you”
I hear babies crying,
I watch them grow
They’ll learn much more,
than I’ll never know
And I think to myself,
What a wonderful world
Yes, I think to myself,
What a wonderful world”
Que mundo Maravilhoso. Problemas resolvidos. Pombas no ar. Fogos de artifício no horizonte.
Olá Felipe. Em tempos de covid, acho uma péssima ideia marcar uma aglomeração assim.
Não vai ser arma nuclear que vai fazer o Brasil ser mais respeitado.
Precisamos agir como um país maduro primeiro.
Olá Lucas. Vocẽ tem razão. Como exemplo, temos a Coria do Norte (e talvez o Paquistão), países que possuem poder nuclear mas baixa inserção diplomática no mundo. Até pouco tempo, até mesmo desde o regime militar, o Brasil teve ampla inserção internacional sem possuir armas nucleares. China, EUA, Rússia, França, Inglaterra têm status de potências internacionais a despeito de possuírem armas nucleares. A Ucrânia é um caso interessante. Chegou a possuir armas nucleares e preferiu abrir mão deste arsenal, mas em nem antes nem depois desta decisão foi capaz de mudar o seu status internacional.
Que inserção internacional o Brasil teve? O maior feito do governo passado foi o acordo com o Irã intermediado pelo Brasil, ele foi usado aqui como peça de propaganda, mas lá fora foi amplamente ignorado pelas potências. A demanda brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança também foi completamente ignorada.
Não é possível uma nação ter algum respeito e/ou influência internacional efetiva sem possuir hard power, principalmente armas nucleares.
“Ampla inserção internacional” e uma piada de muito mal gosto. Por falar em Ucrânia, você mesmo se contradiz em seu comentário, já que se a mesma tivesse ainda armas nucleares não estaria sendo ameaçada de invasão agora.
Olá Augusto. O orçamento militar da Ucrânia é cerca de 10% do orçamento da Russia. A Ucrânia não tinha condições de manter o seu arsenal nuclear em condições operacionais e em segurança. A Ucrânia se desfez do arsenal nuclear porque não tinha condições de mante-lo. Mesmo sendo repetitivo, é um erro fazer análises hipotéticas sobre o passado. Não faz sentido dizer o que teria acontecido com a Ucrânia SE tivessem feito isso o aquilo. Talvez a Ucrânia tivesse lançado suas bombas contra a Russia e iniciado uma terceira guerra mundial. Talvez terroristas tivessem roubado uma bomba ucraniana para ser detonada em Beijing. Talvez os militares ucranianos tivessem dado um golpe de estado, instaurado uma ditadura de esquerda e fornecido mísseis para Cuba. Após 30 anos, poderia ter acontecido qualquer coisa.. ou até coisa nenhuma. Armas nucleares nunca impediram que países se envolvessem em guerras convencionais.
Kkkkk ah mais vai sim te garanto isso é natural qualquer país que tem armas nucleares senta na janela e ninguém reclama ..
Verdade! Não temos aviões, navios, tanques, políticos e militares dignos! O que dirá armas atômicas… Me faz lembrar aquela velha e boa piada do Costinha: “Brasileiros acreditam em tudo, em tudo eles acreditam…”
Esqueça. Mais fácil cair de maduro. Com a mentalidade do nosso Legislativo e Judiciário? Entrega-te… Ou corra-te… Não sei pra onde…
Achas mesmo que o Brasil terá armas nucleares?
Só se for com programa clandestino e com muitas sanções em cima.
Take a Look:
Segundo fontes internacionais o Brasil já possui secretamente a tecnologia para a produção de uma bomba atômica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_e_as_armas_de_destrui%C3%A7%C3%A3o_em_massa
Lorota ..
Olá Luis. O maior gargalo para construir uma bomba atômica é conseguir o material físsil, que pode ser urânio-235 acima de 90% ou plutônio. O meio mais eficiente para obter urânio seria por ultracentrifugação. O Brasil tem uma instalação industrial que produz combustível nuclear para usinas nucleares (4%) e será capaz de produzir combustível para um reator naval (12%). Portanto, há tecnologia para produzir urânio-235 para uma bomba. O limitante é uma decisão política expressa nos tratados assinados pelo país. Já o plutônio é ainda mais simples. Basta um reator de pesquisa usando combustível de 4% de urãnio-235 para transformar o U-238 em plutônio, que pode ser separado quimicamente. A LittleBoy usou 65 kg de U 235 e a Fatman 21 kg de plutônio. A construção do dispositivo em si é amplamente conhecido. O Brasil tem pessoal e acesso aos materiais necessários para construir uma bomba nuclear, mesmo que pouco eficiente e com baixo nível de miniaturização. Felizmente, o Brasil é signatário de vários acordos internacionais que viabilizam uma auditória permanente do manejo de material nuclear. Todo o material nuclear no Brasil é acompanhado, sendo impossível que o Brasil passe a enriquecer urânio ou produzir plutônio para uma bomba sem que isso seja rapidamente identificado pela ABACC ou pea AIEA.
O buraco para explosões nucleares subterrâneas na Serra do Cachimbo tinha circunferência aproximada de dois metros e mais de um quilômetro de profundidade.
.
As sanções contra Irã adiantou ? Coreia do Norte ? .. isso hoje em dia não funciona igual antes e mesmo que fosse .. a China agradece mais mercado pra ela ..
Amigo a bomba nuclear é o maior instrumento de paz que existe, acabe com ela e o mundo voltará para a idade das trevas só guerra e sofrimento.
Caro Ronilson. As armas nucleares são instrumentos de poder e terror. Desde o fim da II Guerra, o mundo teve inúmeras guerras convencionais, inclusive envolvendo as grandes potências. Nem mesmo o fato da Inglaterra possuir armas nucleares dissuadiu a Argentina de fazer uma guerra pelas Ilhas Malvinas.
Com a destruição mútua garantida já se fez tantas guerras, imagina sem as nukes só imagina, a segunda guerra mundial iria parecer brincadeira de criança.
Caro Ronilson. Minha hipótese é que a posse de armas nucleares não impedem a deflagração de guerras, mas impede que outros países usem armas nucleares de forma ofensiva. Portanto, as armas nucleares servem apenas para evitar que se usem armas nucleares, mas ineficazes para evitar guerras convencionais. Deste modo, o banimento das armas nucleares não irã alterar o equilíbrio militar entre os países, essencialmente baseado em poder convencional.
A polícia deve ser desarmada também né meu jovem, polícia armada traz muita insegurança pública kkkk
Olá Ronilson. Já que você tocou neste assunto, considero um erro misturar políticas de segurança pública com políticas de defesa nacional. O México e a Colômbia são exemplos de países que colocaram as suas forças armadas como meios de polícia no combate ao tráfico de drogas. Nem conseguiram reduzir o tráfico e comprometeram as duas forças armadas. Você tem certeza que quer abrir uma discussão sobre segurança pública em um post sobre armas nucleares?
Foi apenas uma ironia kk, imagina a Rússia se livrar de suas armas nucleares, no outro dia adeus Rússia.
Olá Ronilson. Então é preciso entender qual é a ameaça hoje sobre a Russia? Desde o colapso da URSS, seria um erro dizer que existe uma disputa ideológica entre comunismo e capitalismo, aliás um erro que muita gente tem feito achando que a Russo de Putin é um regime de esquerda. Então, por que a Russia hoje se sente ameaçada? Esse é o ponto de partida para uma discussão sobre a necessidade ou não de armas nucleares de defesa.
Não entendi…. Uma guerrilha como as FARC era questão de segurança pública???????? Meu Deus……
Olá Agnelo. O Colômbia usa suas forças armadas para destruir laboratórios de produção de cocaína na selva.
Sim.
Laboratórios para sustentar uma das herdeiras da maior barco-guerrilha do mundo.
E narco-guerrilha não é assunto tão somente de segurança pública.
Na verdade, é mais de Defesa do q Segurança Pública.
Segue uma noticia recente. https://www.reuters.com/world/americas/colombias-armed-forces-seize-cocaine-worth-over-300-million-2021-11-23/
“ mas impede que outros países usem armas nucleares de forma ofensiva “
Sua hipótese seria valida se todos países fossem nuclear kkk fora isso nenhum país tem garantia que não vai sofrer um ataque nuclear ala Japão ..
Olá Slow. No mundo, existem uns 10 países que possuem armas nucleares, uns 50 países que possuem exércitos convencionais fortes e uns outros 150 países com pequeno poder militar. O único caso no qual um país usou uma arma nuclear foi quando detinha o monopólio delas (EUA sobre o Japão). A partir do momento no qual este monopólio foi quebrado, nenhum país jamais usou uma arma nuclear de modo ofensivo (atacando outro país). Por outro lado, praticamente todos os países nucleares e praticamente todos os países com exércitos fortes se envolveram em conflitos convencionais desde o fim da II Guerra. A conclusão, portanto, é que quando um país tem o monopólio nuclear há o risco efetivo dele usar esse poder contra outros países. Quando o poder nuclear está distribuído entre vários países, é improvável que qualquer um deles seja use seu poder nuclear de forma agressiva (que seja o primeiro a usar a arma nuclear). Por fim, a existência de armas nucleares em um país ou em vários é insuficiente para evitar conflitos convencionais.
Mas porquê algum outro país vai querer entrar em guerra direta com um país nuclear ?
Um exemplo que armas nucleares evita uma guerra é China e India na fronteira .. Agora se um só ali fosse nuclear vc sabe que não teria disputa né o outro iria colocar o rabinho no meio das pernas e sair de fininho ..
Você acha que Ucrânia seria invadida se tivesse os seus brinquedinhos ainda ?
Caro Slow. Você tem razão. É preciso avaliar antes o que levaria um país (qualquer país) iniciar uma guerra contra outro país (qualquer outro país). Esta avaliação é fundamental. Sem esta avaliação geopolítica, qualquer cenário de conflito é apenas um “jogo de guerra” do país “vermelho” contra o país “azul”. É possível avaliar a motivação de cada país agressor em todos os conflitos desde o fim da II Guerra. Eu evito avaliar o passado em termos de “SE”. Não faz sentido pensar o que teria acontecido na Ásia se a Ucrânia tivesse um arsenal nuclear. “wishful thinking”. Cenários hipotéticos só fazem sentido para eventos futuros.
A questão é que nenhum país com armas nucleares é invadido e por isso as outras potências não quer que ngm tenha ..
Algum desses 10 países já se enfrentaram em guerra total depois de se tornarem em potencias nucleares?
“Por fim, a existência de armas nucleares em um país ou em vários é insuficiente para evitar conflitos convencionais.” Seu argumento e pura falácia e mais uma vez você está bastante equivocado. Quais conflitos em larga escala houve entre duas ou mais potencias nucleares?
Desculpe, mas não é simples assim.
Convenientemente, a história atual não aceita o “se”, mas dentro do estudo militar, é importantíssimo entender as outras “opções” dentro de uma mesma situação.
Muito provavelmente, as armas nucleares evitaram uma guerra convencional entre a OTAN e o Pacto de Varsóvia. Entre Índia e Paquistão diminuiu muito a possibilidade do “entreveiro” de grande intensidade.
Hj, Coreia do Norte pode não ter sido atacada por conta disso, e Israel não foi mais fortemente atacado há um bom tempo.
Fato é que analisar o armamento nuclear como bom ou ruim não tem nexo atualmente.
Ele simplesmente faz parte irrevogável da equação.
Diferentemente das armas químicas e biológicas, de uso tático bem restrito, as armas nucleares estão em um nível de influência no resultado do combate estratosfericamente mais alto. Não cabe comparação.
Para o Brasil, pode um dia ser útil, mas pra se ter este artefato, é necessário ter uma capacidade convencional enorme, pois as sanções e os possíveis ataques preventivos antes de sua conclusão tem de ser dissuadidos.
Olá Agnelo. Correndo o risco de ser repetitivo, a elaboração de cenários otimistas e pessimistas é uma ótima ferramenta de planejamento. Neste contexto, elaborar cenários alternativos sobre eventos passados serve para tornar a elaboração de cenários futuros mais realistas. “Jogos de guerra” são excelentes ferramentas para elaborar e refinar estratégias e táticas e podem ser usadas em qualquer ambiente (na prevenção de desastres naturais, no treinamento de equipes profissionais em qualquer área de atuação, na elaboração de projetos de arquitetura, etc). O que me parece um erro é fazer análises históricas baseadas em especulação sem que haja documentação histórica (mesmo que testemunhal).
Você mesmo esta fazendo isso ao cogitar um mundo sem armas nucleares.
Olá Augusto. De fato, uma das ferramentas para planejar o futuro é fazer cenários otimistas e pessimistas. Para que estes cenários futuros sejam plausíveis, é preciso fazer uma análise do presente e aproveitar o passado para gerar as condições de contorno. Este tipo de exercício é sobre o FUTURO. O que é errado é criar cenários fictícios do passado. Este tipo de coisa é bem legal como temática para um tipo de literatura de ficção que serve inclusive para uma abordagem crítica do presente. Lembro de uma série na Netflix (ou HBO, não lembro mais) sobre o que teria acontecdi com a Inglaterra caso ela tivesse sido invadida pelos nazista. Apesar do ambiente ser a Europa da década de 40, o debate ético e politico é sobre o mundo atual.. Obrigado pela oportunidade de explicar isso novamente.
Perfeitas colocações caro Agnelo , as quais endosso !!!
A 2 guerra mundial parecer brincadeira????
Só de brincadeira se diz isso,
Uma potencia contra um qualquer sim, mais uma potencia, contra uma potencia, nunca desde a segunda guerra, as armas nucleares garantiram isso.
Caro Sergio. O desenvolvimento de armas nucleares pela URSS evitou que os EUA usassem suas bombas em conflitos menores, como na Coreia. Há um depoimento de um diplomata francês sobre a oferta dos EUA de duas bombas atômicas para serem usadas na Indochina. As explosões em HIroshima e Nagasaki mostram que o monopólio do arsenal nuclear permitiu aos EUA usar as suas bombas. Neste contexto, a posse de armas nucleares pela URSS e China, e em menor grau pela França e Inglaterra, foram fundamentais para evitar o seu uso disseminado, mas elas próprias fomentaram uma corrida armamentista que por pouco não resultou em uma guerra nuclear. Durante a crise dos mísseis em Cuba, a URSS já tinha instalado armas nucleares táticas na ilha que poderiam ser usadas por ordem da autoridade local, sem que os EUA soubessem de sua existência. A guerra nuclear foi evitada mais pelo bom-senso da autoridade militar soviética em Cuba do que da ameaça da mútua destruição.
Bom que você tocou nesse assunto , você viu um relatório que saiu hoje falando que Inglaterra implantou 31 bombas nucleares em navios durante guerra das malvinas ? Se quiser te mando link .. ela já implantou pra garantir que não iria “ perder em caso de perda “ se é que você me entende ..
Olá Slow. Eu li a reportagem, mas seria ótimo colocarmos o link aqui no PN para substanciar o debate. Pelo que entendi, os ingleses tinham estas armas antissubmarino em suas fragatas e destroyers para um eventual conflito com a URSS. Quando a força-tarefa se dirigiu para as Malvinas, as armas foram transferidas para os Porta-aviões e estocadas neles. Acho muito difícil discutirmos se a Inglaterra as teria ou não usado, até porque a Argentina foi incapaz de colocar seus submarinos em operação contra a força-tarefa. Mas o fato da Inglaterra tê-las á mão durante o conflito deveria servir de alerta para a necessidade de seu banimento.
Mas os ingleses não sabiam q a Força de Submarinos Argentina estava mal.
Tanto é, que empregaram todo seu esforço ASW na campanha.
Olá Agnelo. Segundo o que foi publicado recentemente, os dispositivos nucleares antissubmarinos estavam em alguns navios de combate ingleses que foram enviados para as Malvinas. Eles pensaram em descarregar o armamento, mas isso atrasaria a força-tarefa, então os dispositivos nucleares foram transferidos para os porta-aviões. Os militares mantiveram sigilo por receio das implicações diplomáticas e política caso a informação se tornasse publica ou caso os dispositivos fossem danificados ou perdidos. Os ingleses não planejam usar as armas contra os submarinos argentinos. https://declassifieduk.org/uk-deployed-31-nuclear-weapons-during-falklands-war/
Oque poderia acontecer em caso de uso de armas nucleares inglesas na Argentina? Poderia acontecer desdobramentos maiores ?
Olá Adriano. Os ingleses trouxeram armas nucleares antissubmarinas. É difícil avaliar quais teriam sido as consequências, mas podemos especular algumas coisas. No caso da Inglaterra usar armas nucleares contra um país não-nuclear em uma zona na qual a própria Inglaterra reconhecia como livre de armas nucleares, isso significaria que Thatcher teria cometido um crise (por desrespeitar um tratado ratificado no Parlamento inglês). Talvez, isso levaria a uma crise diplomática e política que derrubaria o seu governo. Haveria um grita geral na Europa, porque isso criaria um problema inclusive com a URSS, lembrando que era o auge da Guerra Fria. Se a Inglaterra usou armas nucleares contra um país não-nuclear, isso significa que ela representaria um risco contra a URSS. Provavelmente, a comunidade internacional levaria a questão para o Conselho de Segurança da ONU. O Brasil provavelmente levantaria essa questão com rigor, exigindo que a Inglaterra cessasse o conflito imediatamente e se retirasse da região. Lembro que a Inglaterra quase derrubou um avião da Varig durante o conflito, o que teria sido praticamente o fim da guerra para a Inglaterra. O uso de uma arma nuclear contra um país não-nuclear em uma região livre de armas nucleares teria sido intolerável para toda a comunidade internacional.
A Inglaterra é membro permanente e tem poder de veto kk o máximo que iriam fazer é enviar notinhas e boicotar o país fora isso iriam fazer vistas grossa Igual quando Coreia do norte afundou um navio da Coreia do Sul .. é isso que acontece se você é um país nuclear
Olá Slow. Como disse, é muito difícil discutir “o que teria acontecido”. Poderia ter acontecido inúmeras coisas, inclusive nada. Uma comparação mais adequada seria pensar o que teria acontecido com a Coreia do Norte caso ela tivesse detonado um disposito nuclear sobre um navio da Coreia do Sul.
Pra que um dispositivo nuclear contra um navio se um torpedo basta ? Kk
Olá Slow. Um torpedo é incapaz de afundar um porta aviões, mas as armas nucleares que os ingleses trouxeram eram cargas de profundidade para destruir submarinos. Imagino que a onda de choque de um dispositivo nuclear é muito mais destrutiva que as ondas de choque de cargas de profundidade convencionais. O que significa esse “kk” que vocẽ tanto digita? problemas no teclado?
O torpedo foi sobre oque vc falou da Coreia k k
Sobre as armas nucleares assiste uma live desse canal aqui que você vai virar fã e sua visão vai mudar .. e esse canal não tem torcida é pro Brasil e a pessoa que faz ele é mt inteligente conhece e já leu muitos livros de guerras/biografias e sempre recomenda algum em suas lives ..
As lives ficam gravadas então é só ir no canal e assistir
https://youtube.com/c/ARTEDAGUERRA
Aconteceria isso mesmo com a Primeiro Ministro?
Se é especulação, o Parlamento inglês seria inerte a uma derrota britânica ou “liberaria” todo o esforço de guerra?
Um risco contra a URSS ainda seria assegurado pela MAD. Só gritaria.
O q o Brasil poderia fazer contra a Inglaterra? Não admitiria e…………… mandaria tropa lutar no gelo? Chegariam como? Mandaria aviação ficar longe das ilhas?
EUA bombardeou a embaixada chinesa na Sérvia e aconteceu….. nada.
A questão é q, como escrevi acima, armamento nuclear faz parte da equação pra sempre.
Pra se opor a isso, o prejuízo pro inimigo deve ser o desgaste político/social/econômico, como foi a resistência no Vietnã e no Afeganistão.
A situação é complexa.
Olá Agnelo. Como sempre escrevo, o passado deve ser avaliado a partir de documentos históricos ou testemunhos. Qualquer coisa baseado no “SE” é apenas especulação sem qualquer compromisso. Ninguém pode dizer o que teria acontecido na história SE isso ou aquilo tivesse ocorrido. O fato aqui é que existe um documento publicado recentemente que expõe os receios dos ingleses do impacto diplomático e político caso a informação da presença das armas nucleares inglesas viesse a público e dos receios dos militares caso viessem a perder ou danificar alguns dos dispositivos. https://declassifieduk.org/uk-deployed-31-nuclear-weapons-during-falklands-war/
Entendo perfeitamente, pois sou formado em História.
É bastante conveniente a abominação ao SE, como se especulação fosse.
Principalmente baseado em documentos, q podem evidenciar somente uma das versões, linhas de raciocínio ou planejamentos.
Fato é, q quando assuntos históricos misturam-se com assuntos militares, deve-se ter em mente que, sem sombra de dúvida, diversas alternativas foram planejadas, e estão, ou com acesso restrito, ou tiveram suas fontes destruídas, pelo motivo do decisor ter optado por outra Linha de Ação.
Logo, a luz da doutrina, de princípios, de fundamentos da Ciência Militar, é possível “se especular” muita coisa, pois é bastante evidente, quando a situação é analisada pela metodologia dos Estudos de Situação e Normas de Comando nos diversos níveis, dos mais baixos táticos até o nível politico, que outras opções foram levantadas.
Para instituições, e deve-se considerar a Inglaterra com muita experiência, a adoção de Condutas no desenrolar dos acontecimentos normalmente são previstas.
Olá Agnelo. Elaborar cenários futuros, alguns mais otimistas e outros pessimistas, é uma excelente ferramenta de planejamento (na maioria das vezes ocorre algo intermediário entre o otimista e o pessimista). Neste contexto, criar cenários alternativos sobre eventos passados também é uma excelente ferramente de planejamento, pois permite criar cenários futuros mais realistas. “Jogos de guerra” se encaixam neste contexto. São muito úteis para testar e refinar táticas e estratégias para ações futuras. De fato, a ausência de evidência não pode ser usada como evidência de ausência, coisa que de vez em quando acontece meio por distração.
Não oque quis dizer é que se eles fossem perder no convencional vc acha que eles não usariam elas ? Não é atoa que foram implantadas
Olá Slow. As armas nucleares que os ingleses levaram eram cargas de profundidade para destruir submarinos. Acho difícil imaginar os ingleses usando estas armas de modo improvisado contra os argentinos, até porque os ingleses possuíam (e possuem) armas nucleares estratégicas apropriadas. Os argentinos mantiveram seus submarinos longe da frota inglesa e não faz sentido algum imaginar os ingleses explodindo uma bomba nuclear sobre Port Stanley e muito menos sobre Buenos Aires.
Boa tarde Camargoer, perdoe-me me intrometer, mas, acho que você não sabe, ou a reportagem que leu, não o informou adequadamente.
As bombas nucleares embarcadas nos dois porta-aviões, no destroyer e no navio de apoio eram para ser utilizadas contra a Argentina sim.
Houve uma reunião entre o Ministério da Defesa, Royal Navy e Ministério das Relações Exteriores; na reunião foi levantado dois pontos: 1) utilizar arma nuclear contra país não-nuclear; 2) usar arma nuclear numa área livre de armas nucleares, inclusive com tratado ratificado pela Grã-Bretanha. O Ministério das Relações Exteriores afirmou na reunião que levar esses armamentos era absurdo e solicitou que fossem desembarcadas; todavia a Royal Navy se recusou e foi apoiada pelo Ministério da Defesa. Nesse ínterim,a Primeira Ministra foi indagada sobre a questão, e não titubeou em confirmar o embarque, e se necessário, a utilização.
A Primeira Ministra informou sobre o embarque das mesmas ao governo norte-americano, e o governo brasileiro também ficou sabendo. Foi informado ao embaixador britânico no Brasil que, “enquanto a guerra estiver no oceano, o Brasil seria neutro. Todavia, um ataque ao continente faria o Brasil entrar na guerra. Quanto ao uso de arma nuclear, tal ato seria encarado como um sinal verde para que produzamos as nossas.”
Espero ter esclarecido esses pontos.
Ola Frederico. A notícia publicada esta semana é que a Inglaterra tinha 31 bombas nucleares de profundidade para ataque á submarinos. Estas armas estavam em destroyers e fragatas, mas foram transferidas aos porta-avióes. Os ingleses temiam que estas armas fossem perdidas ou danificadas durante a guerra e quanto ao prejuízo diplomático o político caso a informação viesse á publico. https://declassifieduk.org/uk-deployed-31-nuclear-weapons-during-falklands-war/
O Poder Naval já tinha publicado matéria completa sobre esse assunto, no ano passado:
https://www.naval.com.br/blog/2021/05/29/as-armas-nucleares-dos-navios-da-royal-navy-na-guerra-das-malvinas-falklands-de-1982/
Olá Galante. FELIZ 2022. Obrigado pelo link. Um grande abraço.
tu viveu a guerra fria, mas parece que não aprendeu nada.
Caro Carlos. Caso queria discutir ideias, será ótimo. Caso contrário, prefiro o debate com outros colegas. Boa sorte e feliz 2022.
Como nenhum dos detentores dessas Armas vai querer se livrar delas, sou favoravel que tenhamos as nossas, para acalmar os aventureiros de olho na nossa Amazonia, porque os EUA não invade a Coreia do Norte?
A Coreia do Norte só recentemente conseguiu as suas bombas nucleares…
Foram 50 anos sem bombas nucleares e sem serem invadidos.
Neste caso, seria por a China as ter?
Olá Hcosta. A primeira pergunta seria “Por que os EUA invadiriam a Coreia do Norte?”. No fim da II Guerra, a Coreia foi dividida em duas zonas de ocupação após a derrota do Japão, que ocupava a península. As duas Coreias defendiam a unificação da península. Após o armistício, a fronteira foi restabelecida nos termos anteriores á guerra. Se a Coreia do Sul invadir a Coreia do Norte, ela terá violado o tratado. O mesmo se a Coreia do Norte invadir o Sul. Os dois países estão presos nesta armadilha. Quando a Coreia do Norte desenvolveu suas armas nucleares, isso afetou o equilíbrio estratégico na região mas não modificou o status do equilíbrio. A Coreia do Norte só será invadida caso ela reinicie o conflito. Acho improvável que a Coreia do Sul organize tome uma iniciativa de agressão contra a Coreia do Norte. Não faz sentido algum. Acredito em três cenários possíveis no futuro. 1. A Coreia do Norte entre em um colapso que permita uma reunificação, algo parecido com o que aconteceu com as duas Alemanha. 2. As duas Coreias encontrem um equilíbrio diplomático que normalize as relações diplomáticas entre os dois países. O terceiro cenário seria manter o atual status indefinidamente, o que considero mais provável.
Exatamente. As bombas nucleares não alteraram a situação.
Não foram necessárias, durante mais de 50 anos, para evitar uma invasão devido à capacidade de retaliação convencional sobre a Coreia do Sul e o apoio da China e da Rússia.
Em termos de sanções também não me parece que tiveram algum efeito.
Fica impossível uma eventual invasão? Sim, mas faz com que seja viável a CN invadir a CS? Não.
Olá Hcosta. Concordo com você. São apenas três opções. 1. se mantém o equilíbrio entre as duas Coreias. 2. A Coreia no Norte invade o sul. 3. A Coreia do Sul invade o norte. Caso a Coreia do Norte inicie uma guerra, os EUA serão mobilizados e caso a Coreia do Norte use armas nucleares, a resposta também será nuclear, devastando os dois países. Nem a China nem a Russia virão ao auxilio da Coreia do Norte. Portanto é 100% de garantia de perda. Caso a Coreia do Sul invada o norte, a resposta da Coreia no Norte será imediata inclusive com armas nucleares, provocando a resposta também nuclear dos EUA. Novamente, os dois países serão devastados. No fim, as armas nucleares da Coreia do Norte são essencialmente “armas do juízo final” para o caso de uma invasão do sul. Neste cenário, eu não consigo ver motivação nem para o sul nem para o norte recomeçar a guerra. Ninguém começa uma guerra com a perspectiva de perder.
Se fosse nuclear naquela época não teria existido guerra da Coreia ..
A Coréia do norte hoje é a prova de que realmente quem pode mais chora de menos. Pois se não fosse pelo poderio bélico de que o país dispõe, o regime déspota “socialista” de lá já estaria derrubado a muito tempo e terminado igual a países como o Iraque ou Líbia.
Certamente que ter armas nucleares implicam uma quase impossibilidade de ataque à sua nação mas temos de ver quem, e de que forma, é aliado desses países. Por exemplo a Coreia do Norte não existiria se não fosse a China. E quais são as vantagens que este país tem com as bombas nucleares? Havia esse risco de invasão?
Talvez seja uma forma de manterem no poder a dinastia reinante…
O Iraque e a Líbia não tinham alianças deste grau. E por culpa própria.
A Síria como tinha uma base Russa…
Pois é ..
Era tenso…
https://www.youtube.com/watch?v=_8l5xznESLc
Olá Adriano. Obrigado por colocar o link. Aprendi muito com este filme. Há uns 5 anos, assisti novamente. Continua atual. Chorei muito. Segue o link do filme completo. https://www.youtube.com/watch?v=Iyy9n8r16hs
É um dos muitos filmes que mereceria um remake… Não fizeram daquele filme Red Dawn,mais conhecido como amanhecer violento?!
Com os efeitos especiais de hoje, seria um filmão ! Quando eu assisti eu fiquei pensando:
Imagine em caso real, a sensação de pânico e apreensão ao você estar em um estádio com familiares e amigos e você ver mísseis nucleares Titan 2 subindo em direção a URSS, e você sabendo que assim como o tempo do envio, o do recebimento de misseis inimigos é o mesmo.
Olá Adriano. Você assistiu “Não olhe para cima”?
ainda não…
Olá Adriano. Vale a pena. Basta trocar o choque de um cometa com a Terra por um ataque de mísseis balísticos armados com bombas nucleares.
O filme serviu pra mostrar que o presidente dos EUA hoje em dia é um fantoche de grandes corporações e mostrar o quanto o mundo esta polarizado ..
Este filme é a critica das criticas !!!
Caro Camargoer, respeitosamente, o “ banimento das armas nucleares ” ficaria para sempre no:
“começa você primeiro”
Olá Carlos. Acho muito difícil que todos os países adotem o banimento das armas nucleares em um único tratado, até porque existem resistências internas dentro dos aparatos militares. O caminho seria avançar com novos tratados de limitação de arsenais nucleares, algo que funcionou muito bem nos últimos 30 anos. A China, por exemplo, pretende aumentar o seu arsenal nuclear para se aproximar dos números dos EUA e da Rússia. O melhor seria que os EUA e a Russia reduzissem seus arsenais para obter o compromisso da China de manter os atuais níveis. Também seria importante envolver todos as potência nucleares em tratados de limitação. É possível iniciar sucessivos ciclos de redução dos arsenais nucleares. Na década de 80, ninguém acreditava que seria possível reduzir os arsenais dos EUA e da URSS, que juntos representavam mais de 60 mil armas. Hoje, os EUA e Russia tem juntos menos de 10% do que tinham no auge da Guerra Fria.
Se a Rússia não tivesse capacidade nuclear. E os meios de fazer um ataque em qualquer inimigo. Como existe a possibilidade real de ser atacada e destruída.
Há muito teria sido invadida pela OTAN. As armas nucleares são a garantia da paz.
O que se recomenda é sabedoria e bom senso aos governantes.
Sim , mas o grande problema é que sem as armas nucleares , as nações iam começar novamente uma guerra mundial , só não aconteceu de novo pois sabem que agora a destruição é mútua …. o que é um grande paradoxo elas mantém uma “paz ” mundial
Caro Alexandre. É preciso revisitar as origens das duas guerras mundiais. Em 1914, o regime da Alemanha era essencialmente militarista, seguindo a tradição prussiana. Praticamente, nenhum governante havia se dado conta do impacto do desenvolvimento industrial e tecnológico sobre a evolução de um conflito, tanto que era unânime a ideia que o conflito iria ser breve, já que se imaginava que os recursos para a guerra (mão de obra, matéria prima, munição, alimentos) seriam esgotados em poucos meses. A II Guerra resulta da ascensão de regimes fascistas e militarizados na Europa e na Ásia. Neste contexto, uma III Guerra provavelmente resultaria de um ambiente no qual governos militarizados emplacassem políticas expansionistas. Aliás, todos os conflitos no pós-guerra envolveram pelo menos um regime não-democrático. Além da possibilidade de aniquilação mútua, a ampla disseminação de regimes democráticos pelo mundo durante o pós-guerra também foi um fator que serviu para conter a eclosão de um conflito mundial.
Não apenas fascistas Camargoer, somente para te lembrar a URSS atacou a Finlandia, os países bálticos e a Polônia e ainda abocanhou uma parte da Romênia.
A URSS era claramente um pais altamente militarizado depois da segunda guerra e com uma politica externa altamente agressiva.
Eu sou da tua geração Camargoer. Nós que vivemos a época da Guerra Fria entre os EUA x URSS achávamos que dos anos 2000 não passaríamos. As consequências são indescritíveis de uma Terceira Guerra Mundial usando armas nucleares. Sorte de quem estiver no ponto zero e morrer logo pois depois o que virá será o próprio inferno na terra. Rezemos ou oremos para que o mundo nunca lance seus arsenais um contra outro!
Boa tarde, ou ninguém tem, ou todos tem….. abraços
Oĺá Saldanha. Voto para que ninguém tenha.
“Um dos caminhos possíveis é a redução escalonada dos arsenais nucleares até a sua completa extinção.”
Concordo 100% nisso. Ou todos tem ou ninguém tem. E pensando nas consequências de 1 ou vários terem, prefiro que ninguém tenha.
Ola Murphy. Ótimo. Já somos dois. Daqui a pouco seremos muitos. Logo seremos a maioria. Depois seremos todos.
“Como o uso nuclear teria consequências de longo alcance, também afirmamos que as armas nucleares – enquanto continuarem a existir – devem servir a propósitos defensivos, deter a agressão e prevenir a guerra.”
Detalhe: quem já tem a arma de deter a agressão e prevenir a guerra faz de tudo para que os outros não a conquistem, inclusive agredir e guerrear.
C’est la vie.
só preveni a guerra contra eles, estão falando oq tudo mundo sabe, bando de países hipócritas.
Que novidade ..
O mais interessante é que tem uma turma por estas bandas brasucas fazendo campanha por bomba nuclear brasileira. Gastar os tubos pra ter e manter uma arma que não se pode usar . Trágico!!!
Só o que vai consumir em dindin pra desenvolver a estrutura necessária pra desenvolver e testar a bomba(nem falo no meio de transporte da ogiva) e etc, por uma arma que se vc lança em algum país , o mesmo tem direito de resposta e ai vira briga pois o seu soco doeu mais que o soco que te dei e eu quero descontar tbm(assim as grandes nações acabariam com o mundo em minutos). Com o dindin desta empreitada renovamos e modernizamos nossas forças armadas inteira com o que há de melhor e ainda adquirimos os equipamentos que ainda nos faltam para defesa e ataque. Precisamos é de SNBR’s e mísseis de cruzeiro e antinavios com bons alcances e um sistema de defesa antiaérea de média camada do bom.
Sou a favor de gastar tubos de dinheiro com sistemas e armas que nós possam nos defender de ICBMs…
Radares potentes assim como mísseis anti-ICBM para interceptá-los.
Os eua investiram(para uns é gasto…) USD 2,2 Bilhões de dólares na fabricação do radar X-BAND, que fica no Havaí se não me engano.
O feixe de radar é capaz de detectar um objeto do tamanho de uma bola de beisebol a até 2.500 milhas de distância.
Isso eu tbm defendo meu caro, o negócio é gastar tudo com nuque (que nem pode usar) e ficar sem todo o resto uai, ai que não dá.
Só por curiosidade: o Projeto Manhatan custou dois bilhões de dólares, em dinheiro da época, 1945, quando se podia comprar uma boa casa com algumas dezenas de milhares de dólares. Em dinheiro de hoje, 2022, teria custado mais de trinta bilhões de dólares, uns 300 F-35, uns 15 Burkes, uns três Ford.
Olá Alex. Segue o link com a descrição dos custos do Projeto Manhatan.
https://www.brookings.edu/the-costs-of-the-manhattan-project/
Grato, mestre Camargoer. Pelo artigo: 1,9 bilhões em 1945, 21 bilhões em 1996.
É disso que estou falando, perdemos o bonde e agora, conforme mencionado pelo sr Agnelo, pra caçar desenvolver nuque nós teremos que nos armar até os dentes pra segurar possíveis ataques preventivos que possam vir para parar nosso desenvolvimento, fora as sanções .
São pessoas que não dão importância o que é realmente importante para o país. Um país realmente grande começa com o básico: 1° Educação, pois um grande país tem seus cidadãos formados em educação; 2° Saúde, pois se temos saúde preventiva menos cidadão doentes e mais mão obrar disponível e 3° Segurança, ae sim deveríamos focar na segurança interna e externa. Pergunta se querem ter tempo para planejar, ter metas e executar?!?
No momento armas nucleares são essencial pense em um mundo onde não existissem a destruição mutua a segurada ja teria ocorrido a terceira guerra mundial a muito tempo .
Viaja não fiot , arma nuclear num traz segurança nem aqui nem em lugar algum !!!
Caro Joanderson. Desde o fim da II Guerra, o mundo teve inúmeras guerras, muitas das quais causando enorme dado á população civil, beirando o genocídio. Portanto, a existência de armas nucleares nunca serviu como ferramenta de garantia de paz. A estratégia da mútua aniquilação promove uma insana corrida armamentista que serve apenas para elevar o risco de uma guerra nuclear. Os últimos anos mostraram que é possível reduzir os arsenais nucleares dos países de modo sistemático. Hoje existem cerca de 6 mil armas nucleares, ou 10% do pico observado na década de 80. Ainda é possível reduzir este arsenal para apenas um fração. Manter o atual arsenal nuclear das grandes potências serve apenas para motivar outros países a ampliar os seus próprios cenários. Uma estratégia MAD pode ser mantida com 2 mil armas ou apenas 200. Ou 20.
Mais nenhuma guerra regional, tampouco uma mundial. guerras entre estados sempre houveram e sempre haverá, o problema e que entre duas potencias antagônicas sem nucleares elas iriam as vias de fato com certeza, uma para subjuga a outra. a historia esta repleta de exemplos, Grécia vc Persia , Roma vs Cartago etc. Por exmplo se Cartago tivesse um recipiente de fogo Fogo Grego grande o suficiente para por fogo em Roma, e roma tivesse o mesmo para por fogo em Cartago vc acha que eles teriam tido todas as guerras que tiveram ?
Olá Sergio. Talvez seja inapropriado compararmos os conflitos entre potências pré-industriais, com os conflitos que eclodiram a partir do Sec XX no contexto de guerras totais. Nas duas guerras mundiais, as guerras foram deflagradas a partir de um projeto de expansão territorial essencialmente fundamentado em regimes militaristas. O contexto da Guerra Fria nunca teve um caráter expansionista, como ocorreu com o Império Alemão, com o Império Japonês e com a Alemanha Nazista. A disputa entre a URSS e os EUA foi de base ideológica. Essencialmente, os EUA temiam ser tomados por uma revolução socialista inspirada ou até financiada pela URSS, e a URSS temia ser militarmente aniquilada pelo Ocidente (como quase ocorreu durante a revolução de 17 e depois pela invasão nazista). Acho muito difícil saber o que teria acontecido caso os EUA tivessem o monopólio nuclear no pós-guerra, mas sabemos que a quebra deste monopólio a partir do desenvolvimento nuclear soviético e chinês de um lado, e francês e inglês do outro, impediu em grande parte que armas nucleares fossem usadas, mas foi incapaz de impedir uma corrida armamentista que efetivamente colocou o planeta em risco. Sou incapaz de dizer que as armas nucleares evitaram uma guerra entre os EUA e a URSS, mas tenho certeza que o fato de vários países terem armas nucleares evitou que elas fossem usadas. Como fato histórico, armas nucleares só foram usadas no curto período no qual os EUA tiveram esse monopólio.
“mas tenho certeza que o fato de vários países terem armas nucleares evitou que elas fossem usadas”
Você mesmo responde suas próprias contradições
Caro Augusto. Quando a gente observa a história recente, percebemos que a única vez que um país usou armas nucleares foi quanto ele detinha o monopólio das armas nucleares. A gente também observa que após a quebra deste monopólio, nenhum país empregou armas nucleares seja contra países que possuem arsenal nuclear ou países em arsenal nuclear. Também observamos que desde o final da Ii Guerra, praticamente todos os países (com armas nucleares ou sem armas nucleares) participaram de conflitos convencionais. Então, a estrategia MAD foi bem sucedida para evitar que países com armas nucleares usassem seus arsenais contra outros países. contudo ela não explica porque os países com armas nucleares nunca as usaram contra países sem armas nucleares. Outro ponto, o fato de vários países terem armas nucleares foi insuficiente para promover a paz.
e quantas guerras mundiais já teve? tu vive no mundo dos ursinhos carinhosos.
Boa kkkkkkkkkkkkk
Nossa, que sapiência.
Sou contra o fim dos grandes estoques de armas nucleares. Na virada do século XIX para o XX o planeta terra passou a emitir grande quantidade de ondas de rádio para o espaço. Retirantes alienígenas que destruíram seu proprio planeta podem ver a terra como solução. É a “Hipótese Dark Forest” uma interpretação pessimista do paradoxo de fermi.
Pra quem esperava a Rússia varrendo a Europa, ou a China chutando os US do Pacífico, esqueça.
Quando as coisas esquentarem vão dar as mãos e cantar amigos para sempre.
Interessante é ver a quantidade de bombas nucleares da França. O que uma Alemanha de vizinha não faz.
Caro Emmanuel. A França detonou a sua primeira arma nuclear em 1960. Antes da II Guerra, a França já tinha pesquisadores na área nuclear. O ponto crítico para a decisão da França de construir uma arma nuclear foi a intervenção dos EUA quando a Inglaterra e a França ocuparam o Canal de Suez. A Alemanha estava dividida e ocupada durante o período de desenvolvimento da bomba atômica francesa.
A Alemanha estava endividada e ocupada antes da IISGM.
A Alemanha sempre foi uma ameaça, mesmo quando não era unificada, tanto que a guerra franco-prussiana foi uma resposta para uma possível unificação alemã.
A França nunca quis essa unificação.
Quem garantia que a Alemanha não se levantaria uma terceira vez e varreria a Europa novamente.
Melhor estar devidamente preparado para pará-la numa terceira tentativa.
Isso não tira a possibilidade de conflitos convencionais limitados na Ucrânia e no mar do sul da China.
Não limita. E aí temos como exemplos a guerra da Coréia, Vietnã, Afeganistão…
É fácil para eles fazer esse TEATRINHO, pois já fizeram a deles e JAMAIS vão se livrar de seu armamento nuclear até ter algo mais destruidor e eficaz, por isso que armas biológicas e químicas saíram de uso.
Quem disse que as armas biológicas e químicas saíram de uso? De onde vc tirou isso? A maior parte das potências bélicas ainda investem no desenvolvimento e no arsenal desses tipos de armamentos…E os EUA, a Rússia e a China são justamente hoje os países que mais dominam no poderio desses armamentos…
Como armas de dissuasão em grande escala? Reafirmo, não tem uso! Veja o histórico das batalhas e guerras em que foram usadas, apenas servem para sabotagens em casos PONTUAIS causando um efeito psicológico no adversário.
O Brasil precisa se nuclearizar.
Caro Talisson. Há muitos anos, li um relatório do governo japonês sobre os custos do país adotar um arsenal nuclear. A conclusão é que isso consumiria metade dos recursos de defesa do país para manter uma capacidade de resposta nuclear para uma ameaça que só seria efetiva a partir do momento que o país se nuclearizasse. Podemos aplicar essa mesma conclusão para o Brasil. Ao adotar um arsenal nuclear, o país seria obrigado a implantar uma infraestrutura para a construção e manutenção destas armas, além disso, teria que implementar uma capacidade de empregar estas armas, que seriam mísseis, submarinos lançadores de mísseis ou aviões de ataque. Esta infraestrutura é cara e consumiria uma enorme parte do orçamento militar brasileiro. Além disso, ao adotar armas nucleares, o Brasil se tornaria alvo preferencial das potências nucleares, demandando mais recursos para manter uma capacidade nuclear que seria sempre insuficiente frente ao arsenal das potência nucleares. Além disso, levaria o país a sofrer mais embargos tecnológicos. Por fim, isso incentivaria os países da América do Sul a entrar em uma corrida armamentista, que devido aos elevados custos, provavelmente levaria alguns países a oferecerem seus territórios para a instalação de armamento nuclear de outras potências, como China, EUA e Russia, elevando o grau de ameaça nuclear ao Brasil a níveis muito acima dos aceitáveis.
Realmente é caro mas quanto custa a soberania de um país ? .. os Russos com economia igual nossa praticamente mantem o maior arsenal nuclear ..
Caro Slow. O arsenal nuclear russo é herança dos gastos soviéticos. Por 60 anos, a URSS acumulou material físsil e desenvolveu tecnologia para seu lançamento, construindo uma base industrial para a manutenção de sua força nuclear. Contudo, foram estes gastos militares durante a Guerra Fria que levaram a URSS ao colapso. Ainda assim, a Russia tem um orçamento militar da ordem de US$ 60 bilhões, praticamente o triplo do orçamento brasileiro, que consome cerca de 3% do PIB.
Sim , uma herança que garante a soberania do país independente do gasto , por isso não foi desmanchada ..
O Brasil precisa primeiro é tomar vergonha na cara! Ai sim depois pode fazer isso que você sugeriu!
Depois que perder um território para interesses globalistas ao custo de sanções preliminares e depois milhares de vidas não precisará ou adiantará tomar vegonha na cara. E é basicamente por falta de vergonha na cara que o brasileiro médio acredita que por ser um povo alegre e pacífico que as potências irão poupar do nosso couro como não pouparam o dos iuguslavos, iraquianos, líbios, ou que nos defenderão da intervenção de uma potência antagônica. Já está começando, nas escolas e imprensa ocidental o Brasil já é o “vilão” em certas áreas. Já colocam na cabeça dos jovens europeus que o Brasil merece ou precisa de intervenção.
Tudo farinha do mesmo saco.
Eles não entram em confronto direto, mas utilizam-se de terceiros para isso, muitas vezes países pobres, levando caos e destruição. No fim, muitas pessoas continuam morrendo por causa das guerras de procuração.
Esse papo family friend é ridículo.
Vc foi na mosca meu caro e nessas trairagens por procuração eles testam seus brinquedinhos novos e colocam o carimbo de testado em combate pra vender mais.
Ratos, isso cheira a novos TNPs para os idiotas que sempre assinam… Ratos !
Blá blá blá, e mais blá blá blá…
Parece que o avanço tecnológico de muitos países entre eles o Brasil e a aparente possibilidade destes desenvolverem seus arsenais nucleares promovendo com isso uma mudança no status dominante dos auto intitulados senhores do mundo gerou uma “união” casuística neste assunto, isso só nos mostra que este é o caminho a ser seguido pelo menos pelo Brasil ou qualquer outra nação que não deseja continuar sendo explorada, manipulada e até ameaçada como no caso da Amazônia, ameaça está feita pelos SAPOS entre outros, isso só confirma a história de que o mundo (países, nações, povos, etc.) desde que é mundo gostemos ou não é e continuara sendo dominada pelos mais fortes, um mundo onde se tem os conquistadores e os conquistados, cabe a cada povo, a cada nação escolher qual papel vai querer interpretar nele, o de conquistador ou o de conquistado???
Perfeito, fechou com o assunto…
Todos temem o potencial do Brasil ! O Brasil só não é umas das 5 maiores
potências militares e econômicas porque a nossa classe dirigente nos
sabotam para que isso não se concretize! O Brasil sempre foi “castrado” em termos de progresso.
Nosso país só não é mais evoluído por causa de maus brazileirus, só compramos e pagamos, e qualquer passo que damos para frente somos puxados de volta pra trás. A corrupção é o maior inimigo de uma nação, ela rouba tudo, até os sonhos…
Amigo você tocou no ponto crucial responsável por nosso subdesenvolvimento, que são os tais dos brazileurus, não consigo entender alguém ser contra os interesses do seu país, contra seu povo, especialmente por predileções políticas, é algo inimaginável mas infelizmente é o que ocorre no nosso país, e para completar temos a cereja do bolo popularmente conhecidos por aqui como corruptos, junte tudo isso a nações que fomentam todo esse circo e temos uma nação relegada a um sonoro e distante país do futuro, futuro esse que nunca chegará enquanto tivermos brazileurus em nosso meio.
As potências hegemônicas disputam entre si pelo o domínio e a influência sobre as nações mais fracas, onde elas se usam de uma guerra de narrativas pra mascarar seus reais intentos por trás. Mas ainda tem gente que acha que as potências dominantes querem que os países como o nosso sejam soberanos e se desenvolvam para se tornarem em mais um dos concorrentes delas…
Conversa para boi dormir. Se essa conclusão fôsse verdadeira, então porquê não destroem os seus respectivos arsenais atômicos?
A unica guerra nuclear que não teria vencedôres seria entre EUA e Russia.
E tem mais Tadeu, não acredito que quem já tem arsenal abrirá mão da sua “defesa”…
Sua conclusão está perfeitamente correta.
A Ucrania fêz isso nos anos 90. E o resultado é que agora tem o urso respirando no cangote dela o tempo tôdo.
Concordo com você Tadeu, a Rússia e os EUA poderiam vencer as demais potencias em uma troca de tiros nucleares. Talvez a China daqui a alguns anos quando aumentar seu arsenal consiga bater de frente contra esses dois.
O problema ao enfrentar algumas de potencias nucleares “menores” é se uma ou algumas armas consigam atingir os EUA ou os Russos, já seria um baita de estrago, tanto em vidas quanto economicamente. Os ingleses e os franceses possuem SSBN’s modernos e silenciosos que dificilmente seriam detectados antes de qualquer hipotético ataque.
Eu acho que, ao contrário do que estes países desejam, outros países deverão desenvolver armas nucleares nos próximos anos ou décadas: Irã, Arábia Saudita, Turquia, Taiwan, Japão e Coreia do Sul vêm à mente.
Eu duvido muito Taiwan desenvolver algo assim, não porque eles não possuem capacidade para tal, mas sim por causa da pressão chinesa.
Quanto ao Irã, tenho minhas duvidas também, Israel dificultará o máximo isso, e até mesmo a Arábia Saudita.
Eu acredito que depende do cenário. Acho que se uma invasão chinesa se tornar muito provável – hoje é mais conversa do que fato – os taiwaneses partem para este caminho.
E todos estão certos ! Ao final de todas as hostilidades bélicas convencionais e nucleares, oque irá prevalecer será o MAD( Mutual assured destruction ) !
Hoje a Alemanha é um país sem dissuasão nuclear própria, e cheio de bases norte americanas em seu território.
O motor da Europa, com uma tecnologia ímpar, vive apenas para entregar seus produtos e riquezas para os países que têm armas nucleares. E militarmente, é apenas um território tampão contra a Rússia.
Alemanha, Japão, Itália, Arábia Saudita e o Brasil são apenas fantoches das potências nucleares, que na hora de negociar; de forma sútil lembram que somente eles possuem o poder de destruir por completo qualquer país que se oponha a eles. Ou vocês acham que isso não acontece ?
”Se as tensões continuarem, acabarão todos lutando contra todos.” (Vladimir Putin)
Falando nele,o Novo chanceler alemão quer encontro com Putin e fala em ‘recomeço’ das relações.
Após atritos envolvendo a construção do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) e o apoio alemão às tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Ucrânia, o chanceler alemão Olaf Scholz espera “virar a página” nas relações com Moscou.
As informações são do jornal alemão Bild, que ainda destacou em uma reportagem publicada nesta segunda-feira (3) que Olaf Scholz espera se encontrar com presidente russo, Vladimir Putin, até o final do mês.
Lógico, ele está vendo que se a Alemanha cair na onda da OTAN, ficará sem o gás russo e em total desvantagem, logo, é mais viável para ele sentar e dialogar com o Putin para tentar melhorar as relações da Alemanha com a Rússia.
Alguém tem piscar primeiro, normalmente e sempre o lado mais fraco que pisca primeiro.
A evolução da tecnologia defensiva efetiva e sua implementação em larga escala pode levar um país a se sentir seguro e achar que pode “vencer” (ou seria: sobreviver?) uma troca nuclear. É o caso dos EUA.
Claramente ele está buscando meios efetivos de se defender de um ataque nuclear e os seus “inimigos” sabem disso e tratam de mover suas peças de modo a reequilibrar o jogo, mas tudo indica que a vantagem dentro de 10 anos será americana e isso preocupa russos e chineses.
Claro que com a introdução de sistemas alternativos aos balísticos que estão sendo implementados mas que ainda irão levar uns 30 anos para alterar completamente a “planta” balística em favor da hipersônica os americanos terão que dividir os esforços mas sem dúvida nenhuma eles buscam erguer um “escudo” e terão tempo para se adaptarem.
Jamais os americanos irão abdicar de suas armas nucleares mas em tendo capacidade defensiva efetiva contra um ataque balístico (e hipersônico) seu arsenal poderá ser substancialmente reduzido para algo como 300 armas.
O objetivo defensivo americano visa um primeiro ataque inimigo preemptivo de decapitação e de contraforça e de forma equivalente incrementar a capacidade de um primeiro ataque preemptivo de decapitação e contraforça , que em 50 anos nunca foi tão alta.
Basicamente suas 1500 ogivas alinhadas para lançamento por ICBMs/SLBMs em conformidade com o New START têm capacidade de contraforça jamais vista e isso preocupa principalmente a Rússia que pode ter um primeiro ataque muito mitigado pelos sistemas defensivos americanos e por outro lado pode ser vítima de um ataque de contraforça (armas nucleares utilizadas contra o arsenal nuclear inimigo) altamente efetivo e com baixíssimo dano colateral devido ao rendimento reduzido das ogivas e a alta precisão dos mísseis americanos.
Hoje, até mesmo as ogivas W76-1 de 90 Kt lançadas por submarinos têm capacidade de destruir mesmo os mais reforçados silos russos, que antes exigiam ogivas na faixa do megaton lançados por mísseis baseados em terra.
Aliado à futuras capacidades de vigilância espacial que poderiam encontrar a maioria (senão, todos) dos lançadores de ICBMs móveis russos que não teriam mais a mobilidade como fator defensivo.
Aí sobrariam os SLBMs e uma reduzida capacidade de ICBMs residual que poderia ser interceptada pelos sistemas defensivos.
Não estou fazendo apologia a A, B ou C. Estou apenas relatando os fatos como eles se apresentam. Claro, do outro lado tem os russos e chineses mas a “intenção” americana é clara e isso não é bom, longe disso. A médio prazo traz incertezas em relação à viabilidade da doutrina MAD e isso pode ter consequências desastrosas no futuro.
“ mas tudo indica que a vantagem dentro de 10 anos será americana “
parei aqui ..
No pensamento do Bosco, se russos e chineses tiverem a mesma capacidade de defesa contra ataques nucleares que a dos EUA e provavelmente tem por que investem para isso, ficaria no “zero a zero”. Como no momento os EUA ainda estão em vantagem tecnológica e quantitativa no campo convencional…
Mas tudo isso não passa de conjecturas.
Até o Bosco cansou de “ficar em cima do muro”.
Não é no “pensamento do Bosco”. Não sou eu quem define a doutrina nuclear americana.
Toda potência nuclear segue uma doutrina e por consequência adquire um arsenal na tentativa de se manter superior a um suposto inimigo. Isso é claro. Fosse voltado exclusivamente ao MAD e bastariam 100 ogivas de lado a lado é uma combinação entre as partes.
Fosse voltada exclusivamente para a MAD os americanos não teriam se retirado do tratado ABM e não teriam capacitado seu arsenal nuclear lançado de submarino com potencial de desabilitar totalmente o arsenal nuclear russo baseado em terra.
Mas você continue acreditando no que bem quiser.
Olá Bosco. FELIZ 2022. De fato, há décadas os EUA buscam uma solução tecnológica de defesa que neutralize um ataque nuclear. Acho que o pessoal mais velho ainda se lembra (ou já começa a esquecer devido a idade) o programa “Guerra nas Estrelas” de Reagan. Hoje, é possível fazer amplas simulações globais sobre o efeito de uma guerra nuclear para entender qual seria o efeito de médio e longo prazo. Mesmo que os EUA sejam capazes de bloquear um ataque nuclear, o efeito sobre o clima do planeta a médio e longo prazo decorrentes do sucesso de seu ataque será devastador para todos os países, inclusive para os EUA. O inverno nuclear (bloqueio da luz solar pela poeira e cinzas dos explosões), as nuvens radioativas, contaminação dos mares, etc, levaria ao colapso generalizado e talvez até á uma extinção em massa. Deixo um link para um artigo publicado na Nature sobre isso. https://www.nature.com/articles/d41586-020-00794-y
O guerra nas estrelas nunca foi um programa sério. Não havia na decada de 80 – aliás ainda hj nao existe – tecnologia capaz de cumprir o que aquele programa prometia.
Olá Jacinto. De fato, a tecnologia na década de 80 foi insuficiente para criar um escudo de proteção. A tecnologias dos mísseis “patriot” durante a Guerra do Golpo também só oferecia uma proteção parcial. A cada avanço na tecnologia de defesa corresponde a um avanço na tecnologia de agressão. O ponto que eu coloquei é que mesmo existindo uma tecnologia eficiente, o dano ambiental de uma guerra nuclear será global, o que afetará todos os países, mesmo aqueles que tiveram sucesso em colocar um escudo de defesa contra um ataque nuclear.
Mas se a coisa chegou no ponto de os países estarem mandando ogivas nucleares, o dano ambiental é o menor dos problemas. Certamente, muito menor do que ver a ogiva explodindo.
Caro Jacinto. Creio que preciso deixar mais claro o significado de “dano ambiental”. No caso de uma guerra nuclear restrita, empregando cerca de 100 bombas do tipo usado em HIroshima sobre cidades, dependendo da quantidade da quantidade de material combustível consumido durante as explosões, haverá a formação de uma nuvem de poeira e cinzas que cobrirá o céu, impedindo que o Sol aqueça o planeta, naquilo que é conhecido como “inverno nuclear”. Tanto o frio quanto a escuridão irão destruir as lavouras em todo o planeta, levando a morte da população humana por fome ao londos dos meses e talvez anos seguintes ao conflito. Os mares ficarão contaminados com material radioativo, que se espalhará por todo o planeta, contaminando toda a cadeia alimentar, levando a extinção da fauna e flora oceânica. O material radioativo também contaminará a atmosfera, contaminando todo o planeja, causando a morte por radiação de toda a vida terrestre. No caso de uma guerra nuclear limitada, a vida na Terra será praticamente extinta em alguns anos.
Exagero. A bomba de Hiroshima tinha cerca de 20 kton; 100 bombas de Hiroshima seria algo em torno de 2MTon.
Quando Krakatoa explodiu em 1883, com a força estimada em pelo menos 100 megatons (muito mais potente do que 100 explosões com Hiroshima), a temperatura global caiu 1,2ºC por 5 anos e isso porque além da nuvem de poeira vulcânica decorrente da explosão em si, ainda houve maciça emissão de enxofre pela erupção vulcânica.
Caro Jacinto. Deixei um link para um artigo publicado na Nature em 2020 sobre isso. Boa leitura.
O link não aparece mas eu conheço. Prevê que uma guerra nuclear entre EUA x Rússia causaria uma queda de 10ºC e uma guerra entre Índia e Paquistão com 100 ogivas causaria uma queda de 1,0ºC.
Eu o considero fraquíssimo. O evento que causou a extinção dos dinossauros (queda do cometa/meteoro) que gerou uma explosão equivalente a aproximadamente 1 bilhão de bombas de Hiroshima, queimou quase toda a cobertura vegetal exposta do planeta; a redução na temperatura foi da ordem de 26ºC o que me faz duvidar que uma guerra nuclear entre EUA e Rússia tivesse um impacto (em termos de temperatura) correspondente a 40% deste evento.
E sobre as 100 ogivas, e o impacto de 1,0ºC é o que escrevi: a explosão do Krakatoa, muito maior em termos de liberação de energia e de cinzas, gerou uma queda de 1,2ºC – o que teve sim impactos no clima e (consequentemente) na produção de alimentos, mas nem de longe a hecatombe climática descrita no artigo.
Caro Jacinto. Não obstante, o artigo está publicado na Nature.
E a Nature é imune a erros?
Caro Jacinto. Jornais e revistas semanais podem publicar artigos de opinião. Artigos científicos, por outro lado, são são elaborados sobre dados coletados no campo, em laboratórios ou obtidos em simulações. Portanto, artigos científicos não são opiniões. Os dados publicados são observáveis e podem ser reproduzidos por qualquer pessoa interessada, por isso os artigos fazem uma descrição da metodologia usada. Um artigo científico passa por pelo menos duas etapas. Primeiro, o editor avalia a relevância do artigo. Sendo relevante, o editor convida dois ou mais especialistas para revisarem o artigo. O trabalho de revisão é voluntário, não-remunerado e anônimo. Os revisores podem recomendar a publicação, pedir dados complementares, sugerir modificações ou recomendar que o artigo seja rejeitado, Para refutar um artigo cientifico publicado é preciso apresentar novos dados, por exemplo repetindo a simulação com outra metodologia ou mudando os parâmetros. Um artigo científico não é uma opinião com a qual se possa concordar ou discordar, mas é o resultado de uma pesquisa na qual são apresentados dados verificáveis que podem ser reproduzidos. Não existem dados certos ou dados errados. Existem dados observáveis e mensuráveis.
De novo: a Nature é imune a erros?
Caro Jacinto. Vou explicar como funciona o método científico, o que pode oferecer a oportunidade para você e qualquer pessoa interessada no tema a entender todo o processo. Há cerca de 500 anos, a tentativa-erro passou a ser substituído por um método de investigação baseado na observação de fatos mensuráveis e reprodutíveis. Funciona mais ou menos assim. A partir da observação de fatos na natureza, o pesquisador formula uma hipótese de causa-efeito e daí construir um modelo simplificado da Natureza que permitirá fazer previsões. Então, são planejados experimentos para verificar se as previsões estão corretas ou erradas. Como o modelo é uma simplificação, os fatos observados sempre são um diferentes das previsões. Estas diferenças entre a precisão do modelo e os dados observados são usados para aprimorar o modelo ou eventualmente, abandonar a hipótese. Este ciclo de hipótese-modelo-experimento vai se repetir indefinidamente, porque todo modelo é uma aproximação da Natureza. Então, ao contrário do método de tentativa-erro (no qual os erros são abandonados), no Método Cientifico as diferenças entre o que foi previsto e o que foi observado (o que é chamado de desvios da idealidade) são usados para reformular e aprimorar o modelo. Após sucessivos ciclos, uma parte do modelo acaba consolidada e passa a ser uma teoria. Portanto, a noção de “certo-errado” na ciência tem um significado diferente daquele usado no dia-a-dia. Todo experimento tem limitações, sejam tecnológicas (o aparato experimental não permite determinadas observações), metodológicas (resultado do foco do experimento) ou do modelo (pois todo modelo é uma simplificação da Natureza). Para contestar um dado científico é preciso elaborar uma hipótese a ser testada, construir um modelo teórico e planejar um experimento para testar essa hipótese. A partir do momento que um dado pesquisador tem em mãos um conjunto de dados novos, ele pode confirmar a parte de um estudo anterior, apontar as limitações do modelo usado no estudo anterior e propor novas questões que precisarão ser avaliadas em novos estudos. Todo estudo tem limitações (porque usam modelos que são aproximação da Natureza) mas isso não são erros. Um estudo é rejeitado quando qualquer pesquisador é incapaz de reproduzir os resultados empregando a metodologia descrita. Quando isso acontece (quando vários cientistas mostram que os dados publicados são irreprodutíveis), o artigo é retirado. De vez em quando isso acontece, inclusive na Nature, Science, Cell, New England Journal of Medicine, JACS, Physical Review, etc. Artigos científicos são meios de divulgação de dados novos que devem ser debatidos, reproduzidos e questionados com novos experimentos. Artigos científicos não são opiniões. São descrições de fatos observáveis e reprodutíveis que podem ser rebatidos por novos dados observáveis e reprodutíveis. Recomendo o filme “Não olhe para cima” para uma discussão sobre como funciona o Método Científico. Que venham os negativadores.
Quando vc vê uma pesquisa dita científica mesmo que seja de uma universidade de ponta deve se perguntar qual a motivação, quem está bancando e qual a finalidade…Desvendado esse tripé vc pode começar a pensar na seriedade da pesquisa…
Documentário – Expelled [Expulos] No Intelligence Allowed [Inteligência não permitida] :
https://www.youtube.com/watch?v=ywYKBTwcHJg
Se fosse eu a dizer isso seria taxado de negacionista , mas como você é da “tiurma” aí … tranquilo.
Movimento ANTIVACINA: QUEM FINANCIA?!
https://www.youtube.com/watch?v=F8SsH0wWbaU
Caro Agressor. No final de um artigo científico existe uma seção chamada “Agradecimentos” na qual é informado a fonte de financiamento. Todo artigo científico deve informar a fonte de recursos. Por isso é tão importante que exista financiamento público para pesquisa por meio de editais.
Factos???
Onde???
Não entendi…
A leitura que qualquer um faz de uma potência que há mais de 20 anos busca defesa contra armas nucleares ao passo que possibilita ao seu arsenal nuclear desabilitar o arsenal nuclear inimigo num ataque preemptivo é conclusiva que tal potência intenciona sair vencedora de um hipotético conflito. Não é questão de ponto de vista e sim de somar 1 +1
Então quer dizer que apenas os EUA “tem medo” de sofrer um ataque nuclear e por isso é o único que investe em defesa contra esse tipo de ameaça, sendo o Prompt Global Strike americano, impossível de se defender e contra atacar?
Toda terça feira tem uma feira na rua de casa. Hoje passei por ela e vi um batalhão de pessoas recolhendo restos para comer e alimentar seus filhos. Fico matutando quanto esse dinheiro de armamentos não seria benéfico para a população ? O programa do Gripen, avião maravilhoso ou o pró sub, lindo. Não durariam 5 minutos frente a quem detém o poder. Para que tudo isso ? Para desviar recursos? Precisamos disso, ou precisamos alimentar que tem fome ?
Flávio,
Um dia desses foi noticiado que o velho menino foca, Felipe Neto -justiceiro social, pacifista, esquerdista, progressista, socialista- foi ao shopping para relaxar e gastou 80 mil reais em quinquilharias inúteis mas vc realmente acha que o problema da fome no mundo é o gasto com defesa?
A humanidade gasta com defesa porque é constituída de “seres humanos” que são basicamente animais violentos. O dia que ascendermos a um nível mais elevado do ponto de vista espiritual deixaremos de ser “humanos” e aí a civilização que vier a tomar o lugar da atual pode prescindir de ter meios efetivos de defesa.
Te garanto que a humanidade, enquanto tal, jamais deixará de ser belicista e defender esse tesa é simplesmente ingenuidade.
Sem falar que o grande problema da fome no mundo tem a ver com outra característica que nos faz humanos, que é resumido no velho ditado: “farinha pouca meu pirão primeiro”. Para termos sobrevividos até aqui lutando contra as adversidades que vão desde predadores naturais e à natureza implacável tivemos que desenvolver certas “habilidades” mentais que hoje são vistas como pouco nobres mas que é o que nos define.
Os comunistas têm um belo discurso no sentido de ser possível haver um paraíso na Terra com homens libertos de qualquer tipo de desejo e ambição, e só isso já nos diz como é algo impossível de ser implementado na prática tendo em vista que simplesmente é uma doutrina político/social que desconsidera o homem como ele.
Só há uma maneira do ser humano ascender espiritualmente e essa maneira é a sobrenatural, coisa que vai absolutamente contra o determinismo imposto pela “ciência” .
Perfeito Bosco!
Esta é uma porta que ao ser aberta; não poderia mais ser fechada!
E todos sabiam disto!
Desde os gregos há o mito da caixa de Pandora.
Com a qtde e ogivas que esses paises tem, com certeza uma guerra nuclear, seria o fim de tudo, entao qualquer questionamento sobre isso eh pura especulacao e besteira. Aperte o primeiro botao para lancar, que pronto, vc deu inicio ao exterminio de bilhoes de pessoas e cidades virariam po. Fato.
A soberania de uma nação, está no poderio de suas Forças Armadas. Um
país que não tem uma Força Armada de respeito, torna-se sem respeito diante de outras nações mal intencionadas.
Lamento pelo braziu, que sucateou suas Forças Armadas. Tolo daquele que acredita que o mundo não entrará em crise, e a
lei do mais forte ditará o vencedor, sonha quem imagina que para sempre
teremos recursos da natureza, quando começar a faltar o mais forte
prevalecerá.
“Afirmamos que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”
A mensagem é: relaxem, não vai ser nuclear, vai ser convencional mesmo, fiquem tranquilos.
É incrível que a maioria não entendeu que essa nota é somente pra reforçar a narrativa para dissuadir novos players nucleares. “Bomba atomica é ruim.. mas só não mão dos outros” .
Os cegos insistem com o “mantra” de que não há dinheiro para as Forças Armadas Brasileira adquirir novos equipamentos… E eu mostro isso aqui para eles: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/01/05/exercito-planeja-investir-r-1-bi-em-escola-de-sargentos.ghtml
Caro Sincero. Acho que praticamente todos concordam que um orçamento de US$ 20 bilhões por ano, ou cerca de 1,3% do PIB, seria suficiente para manter forças armadas modernas, bem treinadas e bem equipadas. Assim como praticamente todos concordam que as forças armadas brasileiras são descoordenadas, perdulárias e com excesso de pessoal. Acho que poucas pessoas ainda acham necessário aumentar os recursos.
Eu não sou contra bombas (termo)nucleares, assim como não sou contra a eletricidade. O que chateia é a possibilidade de uma IA cretina sugerir apertar o botão assim como sugeriu à criança encostar uma moeda na tomada (o que, apesar de tudo não representa risco, dado o desenho das tomadas, mas nunca se sabe quando a inocente criança poderá decidir substituir a moeda pelo grampo de cabelo da mamãe). O problema da bomba não são seus megatons explosivos mas sua precipitação radioativa, especialmente derivadas de detonações em solo (usadas, mandatoriamente, pra destruir silos de ICBMs). Radiação é cumulativa no corpo humano em longos intervalos de tempo. De cinquenta em cinquenta REM, em dez dias você acumula uma dose (500 REM) suficiente pra te matar. Se você receber uma dose de mais de 1000 REM, num segundo ou num minuto, você morre, seu cérebro frita.
Olá Alex. Pois é. Existe o risco de um Inteligência Artificial fazer besteira e também de uma Estúpido Natural fazer burradas. Você tem razão sobre o problema da dose acumulada de exposição á radiação e no caso de explosões nucleares, há a dispersão de material radioativo pela atmosfera que será aspirado pelos pulmões, levando tanto à doenças pela radiação quanto diversos tipos de câncer (tanto a curto quanto médio prazo). O material radiativo depositado nas águas irá contaminar toda a cadeia alimentar. Coloquei um link de um artigo publicado recentemente na Nature sobre simulações de uma guerra nuclear de baixa intensidade. Vale a pena ler.
Li o artigo a que se referiu, mestre. Parece-me bastante duvidoso que 100 armas com 20 ktons (totalizando 2 Mtons) pudesse obliterar 21 milhões de pessoas e produzir inverno nuclear. Conheço vários artigos e estudos sobre consequências de guerras nucleares feitos aproximadamente no último quarto do XX e penso que as plumas radioativas de detonações em solo (que podem ser espalhadas pelo vento em distâncias de muitas centenas de quilômetros) são problema mais persistente. Mas detonações em solo são o jeito menos inteligente de as usar contra civis (ao contrário dos alvos militares fortificados como silos ICBM): detonações aéreas (onde a fireball não toca o solo) são menos poluentes e destroem por efeitos mecânicos com mais eficácia.
A imagem anterior e a que aqui publico, eu as tirei de um artigo da Scientific American de 1976 intitulado Limited Nuclear War de Drell & Hippel. Veja essa:
E esta aqui vem de The Effects Of Nuclear War feita pelo OTA (Office of Technology Assessment) pro Congresso americano em 1979. Extensão da pluma radioativa de uma detonação de solo de 1Mton sobre Detroit sob ventos de noroeste:
https://www.youtube.com/watch?v=ZAoSUIASET0&t=9s
Elas não são tão radioativas assim
https://nationalinterest.org/blog/buzz/nuke-it-how-project-plowshare-considered-use-nuclear-explosives-construction-197477
Ou seja: países que ainda não possuem, desistam, não adianta. Entendi.
Se a Ucraniana não tivesse desmantelado seu arsenal nuclear, a Russia não teria estacionado quase cem mil soldados na zona fronteiriça com a Ucrania.
A boa fé, a ingenuidade ou burrice dos ucranianos, puseram a nação na bôca do urso.
Portanto; se a Ucrania entrar para a OTAN, assistiremos uma invasão russa e consequentemente uma guerra perigosíssima.
Quem possui armas nucleares jamais irá de desfazêr de sua capacidade retaliatória armagedônica.
O único país se desarmou foi a Ucrânia com a promessa de EUA , UE e Rússia sobre a integridade do território, os desdobramentos os desdobramentos estão aí qualquer interpreta como quer, mas será que a situação estaria nesse pé se Kiev tivesse armas nucleares?
Olá Tadeu. O orçamento militar da Ucrânia é da ordem de US$ 6 bilhões, o que representa mais de 3% do PIB do país. Para comparação, o orçamento russo é de US$ 60 bilhões, do Brasil é US$ 20 bilhões e do Chile cerca de US$ 5 bilhões. A conclusão é que o Ucrânia abriu mão de seu arsenal nuclear simplesmente porque não tinha condições orçamentárias para mante-lo operacional e em segurança.
https://youtu.be/BPKG_l2NcGc