EDEX 2021: GIDS do Paquistão revela o SHAHPAR-II, drone armado de média altitude e longa duração

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SHAHPAR-II

O conglomerado de defesa do Paquistão, Global Defense and Industrial Solutions (GIDS), revelou uma versão armada de seu drone de reconhecimento SHAHPAR-II de média altitude e longa duração (MALE) na Egypt Defense Expo EDEX 2021.

O drone está armado com duas novas munições ar-solo Burq guiadas por laser semi-ativo  (avançado) com um alcance de 8 quilômetros, desenvolvidas pela NESCOM do Paquistão, em duas estações de armas capazes de lidar com 60 kg de munição cada.

O drone tem um teto de serviço de 20 mil pés para vigilância e 18 mil pés para missões de ataque, uma autonomia de 14 horas para vigilância e 7 horas para missões de ataque e um alcance de link de dados em tempo real de 300 quilômetros mais capacidades SATCOM BLoS no drone com alcance completo de 1.050 quilômetros.

O drone também possui decolagem e pouso automatizados, trens de pouso retrátil, pouso assimétrico e incorpora compostos na estrutura para tornar o drone mais leve e mais aerodinamicamente manobrável.

Vários tipos de cargas úteis de vigilância também podem ser integrados ao drome armado, incluindo a nova torre Zumr-II EO/IR, casulo de mira e radares de abertura sintética (SAR), bem como cargas úteis COMINT/ELINT.

O drone é a entrada do Paquistão no mercado tático de UCAV MALE de médio alcance, para complementar o TB-2 turco, mas com um preço mais competitivo.

Espera-se que as Forças Armadas do Paquistão sejam o primeiro cliente do drone, antes de ser oferecido a provavelmente vários países da África, América do Sul e Oriente Médio.

As Forças Armadas do Paquistão seriam capazes de produzir o drone em grandes quantidades conforme e quando necessário, dando um impulso considerável em capacidades táticas de drones armados e um destruidor de blindados nativo versátil e relativamente barato para uso na frente oriental.

FONTE: Pakistan Strategic Forum

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Guacamole
Guacamole
3 anos atrás

Até o Paquistão consegue fabricar equipamento de ponta.
E nós ainda tentando “modernizar” o Cascavel do tempo do Ariri.
Meu Deus do céu…….

Slow
Slow
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

A prioridade aqui é modernizar o cardápio .

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Slow
3 anos atrás

kkkkk

Beto
Beto
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Até o Paquistão?
Um país que é uma potência nuclear…
Vários ganhadores de prêmio Nobel na área da ciência…
Vasta indústria militar…
rsrsrsrs…

edimar
edimar
Responder para  Beto
3 anos atrás

Cirurgico.

kahllil
kahllil
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Tudo é questão de prioridade, para o nosso Governo em geral ( os três poderes tem culpa nisso) defesa e so uma brincadeira ou forma de obter mais voto logo como esta e tratada com algo segundaria recebe orçamentos de nível secundário….. isso se chama geopolítica.

Países do oriente médio e Europa, este que ja viram suas fronteiras, reinos e populações serem dominadas subjugadas e escravizadas por exércitos estrangeiros nao querem ver a historia se repetir.

Nossa cultura e historia são totalmente diferentes logo esses tontos de nosso lideres deixam brecha para que tais sofrimentos caiam sobre nos um dia. Por mim o Brasil tinha que ser for o bastante para ser neutro em uma eventual guerra mundial, simples….”problema de vocês nao mecham com a América do sul que aqui tem um gigante “

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Nós produzimos um caça leve, prozuzimos um cargueiro melhor do que o mais vendido da categoria, o que nós falata não é capacidade, mas sim investimento na área.

A6MZero
A6MZero
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Sem desmerecer o Super Tucano que é um vetor fantástico e o melhor de sua categoria, mas ele não é um caça nem um caça leve.

É sim um turboélice, uma aeronave de leve de ataque e COIN com capacidade de ser usada como treinador, caça leve é outra categoria como o KAI FA-50 ou o HAL Tejas.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  A6MZero
3 anos atrás

tudo bem, mas que ele é bom no que faz e por isso é um sucesso é a relaidade.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Talvez seja porque o Paquistão tem a Índia como vizinho e inimigo, nuclear por sinal.
Fora Afeganistão, Irã e China que também estão em suas fronteiras.
Paquistão e China são parceiros hoje mas a história mostra que isso muda. No passado argentinos lutaram pela RAF na segunda guerra mundial. Tempos depois pilotos argentinos afundavam navios britânicos. Podem ser China e Paquistão amanhã.
Afeganistão e Irã são duas bombas prontas para explodir a qualquer momento.
E quanto a nós? Temos os venezuelanos como uma possível ameaça, se é que seria realmente uma, narcotráfico e políticos de estimação, sejam de esquerda ou de direita. E nenhum deles está interessado em investir em nada militar. E quem o fez, desconfie, porque deve ter levado algum por fora.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Se o M-113 é o fusca, o bombril de muitas nações, com 1001 versões ,desde a sua versão principal até sistema lançador de mísseis, por que o Cascavel não pode ser modernizado e adaptado para outras funções?!

Se há um certo número em estoque, que usem algumas dezenas de unidades e o restante pode ser usados como fonte de componentes…

Se ele é um veículo para missões de reconhecimento, certamente poderiam lhe dar uma nova função, como um veículo lançador de mísseis anti-tanque (ATGM).equipá-lo com uma torreta, algo semelhante a um Panhard ou até mesmo um GAZ Tigr.

Oque é lixo para alguns,talvez possa ter muitas aplicações para outros…

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Basta ver oque Israel fez com o M-113…

Mas se o EB inteligentemente equipasse as células com um armamento moderno,uma torreta eficiente,teria sido uma sobrevida que realmente tenha valido a pena investir.
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Carlos Vulcano
Carlos Vulcano
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Não vejo problemas em modernizar alguns equipamentos, talvez para uso no cenario sulamericano….o maior problema é a dificuldade para desenvolver equipamentos de ponta, em que muitos paizecos ja estão utilizando…tipo drones de ataque….sistemas de anti-aereo de curto alcance, blindados porta-morteiros, porta misseis anti-aereos….e outros mais…..triste!!

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

As Forças Armadas brasileiras pararam no tempo! Essa é a verdade!

Airton
Airton
3 anos atrás

É verdade aquilo que estao falando? Que a FAB por motivos estratégicos resolveu reduzir as encomendas de Gripen para 24 unidades e fechou um contrato com a embraer para modernizar os super tucanos colocando turbinas de e-jet para estender a vida útil por mais 150 anos?

Alexandre Galante
Responder para  Airton
3 anos atrás

Que viagem na maionese é essa?

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
Responder para  Airton
3 anos atrás

Mestre Airton…não sei o que esta tomando, mas vende que vc vai ficar rico…..kkkkkkkkkkk

Igor
Igor
Responder para  Airton
3 anos atrás

Bwahahaha!! Sensacional!!

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Airton
3 anos atrás

pegou essa informação na cracolândia?

fewoz
fewoz
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Hahaha genial

A6MZero
A6MZero
Responder para  Airton
3 anos atrás

kkkkkkkkkkkkkk.

Já que é pra entrar nessa onda porque não aproveitar e por o Super Laser da estrela da morte nos Super Tucano…

Antoniokings
Antoniokings
3 anos atrás

Parece um desenvolvimento muito interessante.
Além da informação acima da possibilidade de construção em grandes quantidades.

_RR_
_RR_
3 anos atrás

Muita gente fala em MBT, artilharia e tal… Mas é aí que se encontra a verdadeira prioridade para qualquer exército moderno, isto é, sistemas de vigilância/reconhecimento e ataque de operação remota.

É isso, quer dizer, drones como esse é o que deveríamos estar perseguindo, em se tratando de apoio de fogo e interdição do espaço de batalha em cenários assimétricos. É coisa simples de fazer e manter, com custos muuuuito mais baixos que qualquer Super Tucano. Qualquer, QUALQUER, país com um parque aeronáutico minimamente estabelecido, PODE fazer isso…! Não é nada substancialmente caro…

Aqui, eu digo: não há qualquer justificativa para ainda não haver esse tipo de recurso em uso no Brasil. Até é compreensível que não hajam tipos de uso estratégico, que não VANTs para reconhecimento (Hermes, operado pela FAB), mas tipos de uso tático realmente não tem o que dizer…

Prioridade, não tenho dúvidas. Mais que um novo MBT (qualquer um oferecido hoje que tenha um canhão de 120mm já serve…), mais que artilharia (que, aliás, as forças armadas não estão mal servidas), mais importante que um IFV (tem Bradley a rodo de onde eles vem, e não torço o nariz se tomarem uma vodka e resolverem trazer BMP), mais que helicópteros de transporte (o que tem já basta e mesmo o que é mais antigo dá um caldo ainda por muito tempo)… Para desenvolvimento local, só não considero prioridade maior que um míssil anti-carro descente, um radar de contra-bateria e um sistema AAA tático alto-propulsado.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  _RR_
3 anos atrás

falava isso a 2 anos, teve gente até querendo me ridicularizar, ,mas parece que as forças armadas do Azerbaijão me ouviram, ou não, mas investiram em drones.

Nostra
Nostra
3 anos atrás

Shahpar is license produced Chinese CH-3/A UCAV

Burq is license produced Chinese AR-1 missile used by CH-3/A

carcara_br
carcara_br
Responder para  Nostra
3 anos atrás

Eu ia comentar exatamente isto, onde os paquistaneses arrumaram um sensor tão avançado pros mísseis? Explicado…

Rafael M. F.
Rafael M. F.
3 anos atrás

Manero, hein?

Mas isso não seria notícia para o Poder Aereo?

Romão
Romão
Responder para  Rafael M. F.
3 anos atrás

Sim e não. Drones podem ser operados de terra e de embarcações também. Pode ser postado aqui, no poder aereo ou no poder naval.

joel eduardo soares
3 anos atrás

Bom dia Senhores
pergunta de leigo
(PHMAtlântico pode operar drones de ataque e vigilancia?
Sds

A6MZero
A6MZero
Responder para  joel eduardo soares
3 anos atrás

Ele pode utilizar drones com configuração similar a helicópteros como o Camcopter ou MQ-8B que possuem capacidade de ataque e vigilância.
Além de Drones menores, com capacidades reduzidas e voltados a vigilância, com lançamento manual ou por catapulta que poderiam ser utilizados sem nenhum grande problema ou necessidade de modificação.
Agora modelos como o do matéria ou drones maiores é bastante improvável, por mais que houvesse espaço para decolagem ou a possibilidade de usar uma catapulta para auxiliar o lançamento não seria possível a recuperação ou pouso sem modificações na embarcação.

joel eduardo soares
Responder para  A6MZero
3 anos atrás

Obrigado!

Johan
Johan
3 anos atrás

Que as FA estão atrasadas na questão dos SARPs não resta dúvidas, mas a partir do ano que vem, o EB irá operar um sistema composto por três SARPs Nauru 1000 e por veículo de comando, já adquiridos . Este SARP da Xmobots de SP possui pouso e de decolagem vertical e me parece bastante interessante. O mesmo está em testes iniciados no primeiro trimestre deste ano.
Quanto ao SARP de ataque o EB traçou um cronograma onde se pretende ir galgando know-how em SARPs cada vez mais complexos culminando no armado.

JOAQUIM ROCHA
JOAQUIM ROCHA
3 anos atrás

Boa tarde, entendo 60kg em cada pilone muito baixo, está certa essa informação ?

A6MZero
A6MZero
Responder para  JOAQUIM ROCHA
3 anos atrás

Para essa categoria de aeronave está na média essa capacidade.

Muito próxima aos outros UAVs medianos, o pilone é bastante para misseis similares aos Hellfire (50kg), o Burq (míssil que ele devera utilizar é ainda mais leve com 45kg) ou seja tem uma boa margem de segurança nesses 60Kg.

JOAQUIM ROCHA
JOAQUIM ROCHA
Responder para  A6MZero
3 anos atrás

A6MZero, obrigado pela explicação.

Jorene
Jorene
3 anos atrás

Já está passando da hora do Brasil ter drones de ataque, de preferência construídos aqui. Estão esperando o quê ?

Alexandre Galante
Responder para  Jorene
3 anos atrás

Uma guerra.

Carlos Vulcano
Carlos Vulcano
3 anos atrás

Realmente parece q é uma piada…todo mundo consegue desenvolver tecnologia de ponta, sistemas anti-aereos e drones….e nós nada

Andre
Andre
3 anos atrás

Parabéns ao Paquistão. Fez certíssimo ao se aproximar da China e está colhendo os frutos.

Seu vizinho Irã se aproximou da Rússia e o avião 5gen dos dois segue no mesmo ritmo.