Exercício Conjunto Meridiano, maior manobra militar do Brasil em 2021
Porto Alegre (RS) – Foi encerrado no último dia 14 o exercício Meridiano-Ibagé, terceira fase do Exercício Conjunto Meridiano, coordenado pelo Ministério da Defesa. Com participação de 5 mil militares, mil viaturas, aviões e helicópteros, o Meridiano-Ibagé foi o maior exercício militar do Brasil em 2021. A primeira fase, denominada Meridiano-Poti, foi conduzida pela Aeronáutica. A segunda fase, Meridiano-Dragão, está sob a coordenação da Marinha do Brasil.
Iniciado no dia 5 de novembro na área do Comando Militar do Sul, o exercício Meridiano-Ibagé ocorre em uma área de mais de 30 mil km2, abrangendo os municípios de Santa Maria, Rosário do Sul, São Gabriel, Cacequi, Caçapava do Sul, Bagé e Santana do Livramento.
O objetivo da Operação Meridiano-Ibagé foi desenvolver a sinergia entre as Forças Armadas nos diversos níveis de comando. A atividade é voltada ao processo de tomada de decisões com o adestramento dos Estados-Maiores, desde o nível Unidade até o Grande Comando, todos desdobrados no terreno.
O Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, acompanhou a operação. Ao lado do Comandante do Exército, General de Exército Paulo Sérgio, e do Comandante Militar do Sul, General de Exército Stumpf, o ministro visitou ainda os postos de comando da 6ª Divisão de Exército e da 3ª Divisão de Exército, com a finalidade de acompanhar a manobra e verificar toda a estrutura de comando e controle do Grande Comando Operacional. O Ministro Braga Netto enfatizou a magnitude dos treinamentos conjuntos. “Essa atividade é uma excelente oportunidade das Forças Armadas brasileiras trabalharem de forma integrada”, disse.
O comandante do Exército também ressaltou a importância da ação. “Estou aqui, praticamente com mais da metade do Alto Comando do Exército, prestigiando essa operação que encerra o ano do adestramento do Ministério da Defesa”, finalizou.
A Operação Meridiano-Ibagé contou ainda com a presença em campo do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército Laerte Souza Santos, e do Chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, Almirante de Esquadra Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, além de oficiais-generais do Alto Comando.
Meridiano-Ibagé
A Operação Meridiano-Ibagé consistiu em um confronto entre duas Divisões de Exército, desdobrando meios de comando e controle em uma manobra de movimento. O treinamento também proporcionou a inserção de ações críticas conjuntas e singulares, como ataque ar-solo de aeronaves da Força Aérea Brasileira, assalto aeroterrestre e aeromóvel pela Aviação do Exército e operações especiais e de informação, tudo em um mesmo contexto tático.
No Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), próximo ao município de Cacequi, houve ataque aéreo com caças da FAB, transposição de curso d’água e defesa antiaérea protegendo as estruturas montadas pela tropa, como pontes, equipamentos e área de apoio logístico. Na transposição de curso d’água, a bordo de embarcações, militares da Engenharia de Combate montaram uma ponte sobre o rio Santa Maria. Com 124 metros de comprimento, a ponte Ribbon foi usada pela primeira vez nesse tipo de adestramento. Para o Comandante Militar do Sul, General de Exército Valério Stumpf Trindade, o ataque coordenado com a transposição de curso d’água demonstra a capacidade profissional da tropa.
“Vimos a montagem rápida de pontes, o emprego de portadas e o deslocamento da nossa tropa cruzando curso d’água, um obstáculo de grande porte. Isso demonstra a capacidade operacional do CMS e nos dá muito orgulho profissional”, avalia. Cada passo dado no terreno foi acompanhado pelos batalhões de comunicações do Exército. As informações foram enviadas em tempo real para o Centro de Coordenação de Operações (CCOp) no Quartel-General do Comando Militar do Sul. “Temos condições de coordenar e controlar do CCOp tudo o que acontece nessa área, em função dos diversos meios de comando e controle que estão desdobrados no terreno”, explica o Coronel Vladimir Gustavo Maia, Chefe do CCOp/CMS.
Força-Tarefa Blindada
Na região de Rosário do Sul, a Força-Tarefa Blindada foi empregada após um ataque aéreo por caças, seguido de apoio de fogo da Aviação do Exército e da Artilharia de Campanha (com o Obuseiro M-109). A Defesa Antiaérea empregou o blindado Gepard, protegendo a tropa do ataque inimigo. Os blindados Leopard, da Cavalaria, e as viaturas Guarani destruíram os meios do Exército oponente e os Astros 2020 neutralizaram o contra-ataque por meio do lançamento de foguetes.
Em outra parte do terreno, os militares do Batalhão de Ações de Comandos investiram em ações críticas, infiltraram-se no campo oponente e, na simulação, destruíram uma antena de radar, neutralizando meios inimigos e permitindo o avanço da tropa blindada.
Infiltração Aeroterrestre e Aeromóvel
O aprestamento da Força-Tarefa Velame, composta por militares do 27º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, do Exército, e do Destacamento de Comandos Anfíbios da Marinha do Brasil, ocorreu no hangar do 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação da ALA-4, em Santa Maria. A bordo de aeronaves da FAB, os paraquedistas da Marinha saltaram na região central do estado, enquanto os do Exército realizaram o assalto aeroterrestre no Aeroporto de Bagé, mais ao sul. Após a infiltração, a tropa progrediu no terreno para a conquista simulada da cidade.
Em outro ponto do campo de instrução, a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) fez infiltração com helicópteros da Aviação do Exército para ocupar um dos objetivos estratégicos da Divisão de Exército em território inimigo. Os militares da Força-Tarefa, ocuparam uma cabeça de ponte, posição provisória em território oponente, possibilitando o avanço da tropa blindada.
CA-Sul
No Centro de Adestramento Sul (CA-Sul), em Santa Maria, caças simularam um ataque aéreo. Coube ao 3º Grupo de Artilharia Antiaérea realizar a defesa de uma posição na região, mobilizando uma Turma de Radar e o Centro de Operações Antiaéreas. Após o ataque da força inimiga, e com a suspeita de lançamento de agentes químicos, o 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear realizou a descontaminação das instalações e dos veículos que se encontravam na região do ataque.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Só com o que tem nessa foto ai dá pra anexar o Paraguai, o Uruguai e a Argentina e ainda sobra bala!
Tranquilo meu caro, exercício de respeito este.
Uruguai e Paraguai até daria, pra anexar a Argentina junto precisaria juntar um batalhão paraquedista kkkk
Rui, sei não, só com o que tem nessa foto acho que seria uma briga boa, Uruguai tem M41 que era do EB, na força aérea eles tem o A-37B Dragonfly, e devem ter alguns Pucará, o Paraguai tem os blindados Urutu e Cascavel, e alguns tucanos armados com metralhadoras, tudo equipamento com quase a mesma idade, não seria fácil não…rsrsrs
Imagine uma Argélia ou Venezuela então, né.
Os EUA tinha B-52 , F-35 , F-22 , B-21 e a os caralho a 4 e perdeu mais uma no Afeganistão .. então não se iluda
B-21??
Na verdade é o B-2 coloquei errado
Da mesmo !
É sério que você está querendo ‘zoar’ algo que é COMPLETAMENTE NORMAL EM QUALQUER PAÍS DO MUNDO QUE UTILIZA ESTE VEÍCULO?
É SÉRIO?
NOSSA, VOCÊ É ZOEIRO MESMO HEIN CARA….
Meu Deus…
O Dia que um Tanque parar de soltar Fumaça, ele será movido a eletricidade
Olha, concordo que anexar o Mato Grosso é fácil
Mas, venha tentar anexar o Paraná para vc ver no que dá!
Sr. Rui…. anexar o Paraguai e o Uruguai ate entendo…. anexar a Argentina? putz tu estava bebendo o que quando pensou nisso?! coisa ruim hein! ROFL….
Eu ia dizer a mesma coisa….
É isso ai, treinar e criar doutrina de emprego para dominar o equipamento que se tem a disposição pois ganha batalhas quem sabe operar e bem o seu equipamento e não quem apenas tem o melhor. Doutrina de emprego é importantíssimo(claro que com equipamentos no estado da arte é melhor ainda).
Lembrando que tudo precisa da dona Logística pra fluir bem e com êxito !!!
Na realidade vc primeiro tem que administrar a logistica e o…..”resto” vc ve depois! Sem a logistica vc pode ter o melhor exercito do mundo que vai perder!
Note que nada foi mostrado ou falado sobre veiculos de reparo, limpeza e engenharia, a nao ser a questao de pontes. Na guerra blindada, esse tipo de meio é tao ou mais importante que carros de combate ou artilharia.
Exatamente, por isso disse que “tudo” precisa daquela senhora chamada Logística !!!rs
Cisplatina, estamos chegando
Excelente exercício, coordenado pelo MD,
com grande trabalho dos EM em diversos níveis e emprego de meios em todas as Funções de Combate.
Importantíssimo salientar a participação do CA-Sul, certificando q as ações estão dentro da mais nova doutrina, frente a uma força oponente q “tem vontade própria”, não sendo uma mera figuração.
Um exemplo de profissionalismo, ao mesmo tempo que as missões não param.
Parabéns a todos os envolvidos!!!
Agnelo, então a F-Oponente está decidindo suas próprias ações agora? Ñ é só aquele retraimento pra inglês ver?
Prezado
Desde a criação do CAAdEx (hj CA-Leste), há poucas décadas atrás, tem se buscado utilizar uma Força Oponente q decide as próprias ações ( controlada pela Direção do exercício) ou el executa as ações q a Direção do Exercício decide.
Com recruta, q está mais aprendendo, a maioria das vezes é utilizada a figuração, mas com efetivo profissional ou em fase de adestramento, mesmo tendo alguns recrutas, tem se utilizado muito a FOROP.
Em Jogo de Guerra, as Bda e as DE tem participado muito, com suas OM.
Onde tem uma Bda FORPRON, outra Bda perto sempre é a “inimiga”, ampliando bastante quem participa dos exercícios.
Para a tropa, tem as FOROP dos CA e tropas de outras OM.
As Bda fazem Estg de OCA para q realizem essa condução dos exercícios com dupla ação.
Obviamente, os objetivos de adestramento tem de ser alcançados, então, se uma fração “perde sua forca” sem concluir um objetivo, aquilo vira um aspecto pra APA, a fração “ganha força novamente” e a guerra prossegue para q todos os objetivos sejam atingidos.
Não é incomum a FOROP estar tão bem, q a Direção do Exercício tem de agir, pra guerra continuar.
No final a APA explora tudo.
Lembrando q em GLO / contra-guerrilha urbana e rural também tem FOROP de vontade própria.
No final, ou vc vai pro campo avaliar ou ser avaliado ou ser o inimigo.
Caro Major Agnelo, já grato por compartilhar conosco sua visão, de alguém de dentro ,que vive o ambiente militar do EB, gostaria de perguntar sua opinião sobre a capacidade de apoio dos Fennec’s armados com .50 e lançador de foguetes e , se na sua visão, armá-los com misseis (como o Spike ,ATGM) já seria o suficiente para os tornar mais eficientes no nosso teatro de operações ??? Isto enquanto não se tem um heli de ataque dedicado.
Boa tarde camarada
Eu gosto de participar dos sites, pois é uma possibilidade de esclarecer coisas simples e “conversar” sobre o q gosto.
Obrigado pelo Major!!! Já faz um bom tempo… me senti bem mais novo.
E Agnelo é o nome q eu teria, pois é o nome do meu avô. Mas o irmão da minha mãe morreu de moto pouco antes deu nascer e tenho o nome dele com o final Sobrinho.
Bom
Eu nunca conversei a fundo sobre isso com os colegas pilotos. Sempre achei o Fennec pouco armado, não pela .50, mas pelos 7 foguetes. Acho um casulo pequeno.
Eu acho fundamental a adoção de uma arma como o Spike, e acredito q pode ser o escolhido. O He é o maior inimigo dos MBT. O Fennec assim armado “cobre” por um tempo a adoção de um puto sangue. Acredito também q seria bom um casulo com a Minigun, pelo elevadíssimo volume de fogos q proporciona para a “limpeza” do terreno, pcp considerando q não é uma arma como o canhão dos puto sangue q podem ser apontados.
Sds
Obrigado mais uma vez pela resposta!!! Bacana a homenagem ao avô no nickname !!!
Os meios podem não ser os mais modernos (com exceção dos Guarani) ou em quantidades adequadas, mas a prontidão é exemplar.
Excelente! Acho que ninguém duvida da capacidade operacional dos nossos militares e de sua formação. Temos visto com frequência exercícios deste porte, o que é ótimo, pois todos se mantêm afiados. A crítica vai mesmo pra parte administrativa e organizacional; de como o grande orçamento disponibilizado é gasto. Nessas fotos poderiam ter MBTs modernos e baterias antiaéreas de médio alcance. Por qual motivo não estão lá?
Mas parabéns ao EB pela manobra e por quem esteve presente. Sem dúvidas muita coisa foi aprendida!
Camarada
Sem duvida
Mas o homem é o mais caro de preparar e manter.
Eu não tenho dúvida, q com aliados, se fôssemos pra guerra, o MBT seria comprado ou até recebido, dependendo da situação. Muitos não gostam de pensar assim, mas é a realidade.
Mas a tripulação de um CC leva 3 anos pra estar pronta. Fora o tempo da formação individual de cada um dos homens.
Na minha opinião, o EB está certo em ir com calma, adquirindo com um pé depois do outro, já q não temos inimigos e ameaças iminentes.
Para as ameaças q temos, estamos preparados. E é assim q se faz. Não adianta inventar Venezuela, ou invasão da Amazônia….. pode ocorrer? Sim. Mas pra curto prazo? Acho muitíssimo difícil.
Eu (sem saber todos os motivos q envolveram a decisão) teria menos projetos estratégicos, inclusive, para q cada um terminasse mais rápido e se partisse pro outro.
Inclusive, se raciocinando as 3 Forças, com o Gripen sendo o O1 de nossas FFAA, pois é onde estamos mais deficientes.
Sds
Caro Agnelo, saudações
Me permita discordar, mas isso que vc falou não faz o menor sentido. Oras, e se nos fosse negado o acesso ao mar, esses veículos viriam como??? E toda a cadeia de suporte, o treinamento e a destreza nesse novos equipamentos nao acontece da noite pro dia. Ate lá, o que tinha que acontecer já aconteceu.
Tanto um quanto outro e importante, no meu entendimento, em mesma medida, os meios disponiveis e o adestramento da tropa.
Dizer que seria comprado, parte do pre suposto que teriamos aliados dispostos em nos fornecer material. Conjecturando, me parece muito pouco provável, dependendo do adversário, que teríamos acesso a meios decentes dos que hoje consideramos aliados.
O que falta a forca entender de uma vez por todas e que nao podemos confiar em ninguem nesse mundo, especular que haveria auxilio de aliados para ter acesso a equiapmentos nao e prudente. Estamos por conta própria em ultima instancia.
Sim
Concordo parcialmente.
O ideal é ter.
Mas, uma crise não começa “do nada”.
O q eu entendo é, q muito antes do conflito, as tensões indicarão sua possibilidade mais próxima. E aí, vem a obrigação de compra/produção de meios.
Em termos de aliança, o Brasil tem boas relações comerciais e diplomáticas com qq lado q se pense hj no mundo, além de ser um “banco” de resolução de necessidades q, cada vez mais, serão mais urgentes no mundo.
Isso leva a duas situações:
1) a necessidade de atualizar seus meios
2) buscar cada vez mais independência e neutralidade.
1) como não está perto, se pode trabalhar com calma.
2) quanto mais independência e neutralidade, maior a possibilidade de uma vertente nos apoiar em relação a outra.
Lembro também q não acredito ser fácil nos isolar totalmente.
O Brasil é uma economia enorme e fonte de muitos recursos. Não isolar trará um problemão, o q, por si só, já é bem dissuasório.
Outra consideração importante é em relação a Amazônia.
É difícil justificar uma invasão pra tomá-la, pra “cuidar” da Amazônia.
Além do tamanho, e da enorme passividade de seu terreno, permitindo um trânsito enorme de entra e sai do q for preciso, diferente do Afeganistão, onde os esconderijos nas montanhas eram bombardeados, como bombardear a floresta se é pra protegê-la?
Em qq hipótese, seja dentro ou fora da Amazônia, acredito q uma invasão contra nós ainda está muito distante como probabilidade grande de conflito.
Guderian chegou a utilizar caminhões ao invés de tanques para preparar as suas forças em operações de assalto. O motivo era duplo. Ainda não existiam tanques em número suficiente e não queria despertar a atenção dos outros países nas táticas da blitzkrieg.
Quando os blindados chegaram em número suficiente, os soldados precisaram apenas aprender a pilotá-los. Como deveriam se movimentar em campo, isto já estava bem ensaiado.
De forma indireta, estamos fazendo o mesmo. Falta de equipamento moderno não deve ser desculpa para não treinar.
Excelente comentário!
Comentários deste tipo que me fazem permanecer acompanhando a trilogia, este post por exemplo está com o debate em alto nível, coisa que em um passado não tão distante era normal por aqui, porém recentemente alguns vem até aqui para despejar falta de conhecimento institucional ou fanatismo ideológico. Sinceramente agradeço aos que mantém a sensatez e o alto nível no debate.
Muito bom, treinamento top, orgulho das nossas forças armadas!!!
Alguém sabe quando o EB lançará o pacote de modernização para os MBT Leopard 1a5?
Na verdade estou doido pra ver o primeiro(protótipo) Leo 1A5 M, como ele vai ficar, o que terá de novo etc.
Salvo engano ele já foi modernizado uma vez, mas faz mais de 10 anos já.
Dois.
O EB enche os olhos de qualquer apaixonado por história dos blindados *_*
O M113 nunca foi um genuíno VCI e possui pouca capacidade de sobrevivência em um cenário de guerra híbrida.
Podem encher o Leopard 1 de tecnologia. Ele continuará sendo um MBT da década de 60 com blindagem leve, canhão L7… e problemas crônicos de falta de peças de reposição.Trata-se de “BMW”‘ da década de 80…que serve apenas para desfiles e exposições.
O Gepard possui os mesmos problemas de ressuprimento, com o agravante de ser um sistema anti-aéreo. Quando foi a última modernização dos sensores do sistema? É um ótimo veículo para combate urbano (perfeito para atirar contra edifícios)…mas é um sistema AA completamente obsoleto. Não tem alcance para enfrentar modernos drones, helis de ataque… e caças voando acima de 3.000 metros. Precisa ser modernizado com urgência. Defendo a instalação do RBS-70NG para complementar os canhões.
Seu pensamento sobre os Gepards é irretocável
RDX, a Bundeswehr cogitou operar os Geppard com mísseis AA (SAM), os stingers americanos.
https://www.google.com/amp/s/tanks-encyclopedia.com/coldwar/bundeswehr/flakpanzer-1-gepard%3famp
Verdade. O RBS-70NG possui 3 vantagens: Alcance/teto, já é empregado pelo EB e já existe uma versão para blindados (que em tese pode ser instalada no Gepard).
https://www.forte.jor.br/2017/09/22/saab-apresentou-mshorad-pela-primeira-vez-na-dsei-2017/
Na verdade são 5 vantagens:
Curiosamente, um Gepard com RBS-70 teria a mesma capacidade do antigo sistema Roland….com a vantagem de ter capacidade multimissão (alvos terrestres e aéreos)
verdade….fica muito util e pau pra toda obra…considero o RBS-70NG uma arma essencial….
Ficou muito bom, tem a versão jordaniana tbm com novo radar e os Stinger’s acoplados ao braço dos canhões.
Ainda tem gente usando o velho HK? Só por Deus.
Este tipo de treinamento tem seus méritos.
Mas uma vez por ano deveria ser aleatoriamente o presidente da República mandar um alerta e uma posição x definida na cabeça dele.
Mobilizar 40mil homens pronto para guerra. Das 3 forças com todo o aparato necessário.
Aí sim veríamos a prontidão e a logística.
Agora alguma coisa planejada o ano todo não me dá base para nada.
Apenas para operacionalizar as tropas e integrar.
Esse é o exercício do MD.
Já teve o da DE, das Bda, das Unidades, das SU, dos Pel.
Uns inopinados, e outros não.
Desculpa não entendi pode me explicar por favor
O q vc sugeriu é um exercício inopinado.
Algo q não se espera acontece, e tem de ser enviar uma Força pra resolver.
Nos níveis mais baixos (pel a te Btl) é normal ocorrer exercícios inopinados, pois há hipóteses q soa solucionadas por estes níveis.
Já para níveis altos, pcp pra o emprego de uma força de 40 mil homens, tem de ser um problema q envolve uma crise grande e relativamente demorada antes, o q se enquadra em exercícios mais planejadas e não “do presidente, do nada, mandar”.
Pra uma situação q simule isso, nossas embaixadas, consulados, aditancias, ABIN, Intlg das FFAA, inteligência de aliados, tudo teria de falhar pra ser algo imprevisto.
Desculpe os erros de digitação, mas tá difícil sem óculos.
A maior manobra de sucata do mundo. Essa aí é a turma que não conseguiu boquinha no governo e ficou para fazer graça com sucata.
O EB acho que soldado é mula.
Até hoje nossos soldados tem que conviver com essa mochila gigante e desengonçada.
Vi um vídeo das SOF,s nacionais em que um sniper carregava uma mochila destas vestindo uma Ghillie Suit.
Ou seja, tiraram o grande trunfo do sniper, rapidez quando se faz necessário, silêncio, precisão e leveza.
Deus nos livre de um dia entrar em algum conflito moderno sozinhos !
Gastou internet pra escrever uma besteira dessas kkkkk, não existe tropa no mundo que não carregue quase o próprio peso em equipamento, principalmente o sniper. Tá jogando muito Airsoft parceiro
Tá tá, nosso exército está “modernão” kkkkk
Eu ou tu ?
Sério mesmo ?
Um sniper carregar o próprio peso em equipamento?
Sei não, acho que você está parado no tempo junto com os oficiais do EB.
Já ouviu falar em colete tático, mochila tática, mulas robôs, suprimentos aéreos etc etc.
São evoluções modernas para a guerra, inventadas no século 19, mas que ainda é novidade para o Brasil que vive parado na guerra do Vietnãn kkkkkk.
Prezado
Em todo exército, o militar leva uma mochila ,e de preferência grande.
Em diversas fases da operação, a mochila não é conduzida pelo militar, ficando em um local seguro.
Prezado é por isso que os americanos inventaram o helicóptero, mochilas táticas, bases, logística de combate, veículos etc etc.
Estamos no século 21 e não há mais espaço para mochilas de patrulha de longa duração usadas na guerra do Vietnãn.
O EB precisa evoluir.
Não adianta cansar o combatente antes de chegar no local de combate.
Se faz isso, o mesmo chega exausto no combate e sem ânimo para combater !
Os americanos também utilizam mochilas grandes.
Chama-se fardo de combate.
O fardo aberto pode ou não utilizar a mochila de assalto.
Pode ter a mais absoluta certeza, mesmo com logística, helicópteros, bases etc, eles tambem tem mochilas.
Inclusive lá, uma tropa Aet ou de Ass Aéreo tem de durar de 48 a 72 horas sem ser substituído, e também lá, não se faz o assalto aet ou Amv sobre o objetivo, o q resulta em uma marcha para a conquista do objetivo, com a mochila.
Lá, aqui, em todo lugar.
“Já ouviu falar em colete tático, mochila tática”, ambos pesam bastante viu amigo, uma pesquisa rápida no Google evitaria muita gente falar besteira aqui no site.
Qual o problema de um sniper de roupa ghillie carregar mochila? Vai carregar munição onde, vai comer o que? Beber qual água? Equipamento de comunicação vai onde?
Existem tecnologias e há uma busca por sempre carregar o máximo pelo menor peso, o material evolui, mas há milagre não, um rádio militar até dos menores é pesado, munição nem se fala.
Fácil escrever asneira sem nem ao menos ter carregado equipamento pra saber.
Me entristece muito ver que o principal MBT brasileiro é da década de 70 e o principal APC é o M113
Oi, Fabio!
Estava aqui pensando a mesma coisa. Apesar de todas as possibilidades e oportunidades o EB continua falhando nesse aspecto (também). Mas, o que mais me preocupa é que isso irá entristecer também aos nossos filhos e netos pois, se depender desse pessoal aí, nada vai mudar…já reformaram quase todos os M-113 sem acrescentar nada de melhor nele, agora pensam na reforma do Cascavel e do Leopard 1A5…assim não dá, né?
Meu caro o M-113 BR basicamente é um veículo novo pois foram substituídos quase todos os componentes, …”o Pq R Mnt/5 realiza a desmontagem total da viatura, a preparação do chassi e a remontagem, com aplicação dos kits“.
“Nesse processo de modernização, a VBTP M113 BR recebe outro conjunto de força e um reforço na suspensão, além de alterações de sistemas e componentes que permitem suportar a potência adicional de cerca de 90cv, característica técnica desejável para acompanhar a Viatura Blindada de Combate Carro de Combate (VBCCC) Leopard 1A5 BR, em uma Força-Tarefa.
O Projeto conta, ainda, com modificações no sistema de comunicações, por meio da adoção do equipamento rádio FALCON III e do Intercom SOTAS, tudo com a finalidade de prover a Força Terrestre com uma viatura de performance adequada para o cumprimento da missão constitucional do Exército Brasileiro, contribuindo decisivamente para a geração de poder de combate.“
Meu caro Tomcat4,3!
Admiro muito a tua boa-vontade em incentivar e ser positivo com relação à grande mazela que é a defesa desse país. Nem vou entrar em detalhes sobre o quanto ruim é este veículo, tampouco falar em reforma de Leopard 1A5, Cascavel, e Deus sabe lá melhor do que nós o que mais essa gente tem em mente. Isso é puro saudosismo do EB e não tem nada a ver com a realidade do Século XXI!
Repito aqui que nossos filhos e netos continuarão sentindo a mesma tristeza que nós pois o futuro já está delineado. Eles continuarão a ver as mesmas porcarias inúteis de sempre…
Fique bem!
Titio Vader mandou dizer que ;
“Sua falta de fé é perturbadora !!!”rs
E a tua ingenuidade é aterradora. Espero que isso não seja contagioso!
Fique bem!
Haverá um evento esta quinta feira onde se mostrará o andamento do programa de modernização dos Leo 1A5 e do Cascavel etc.
Bom DIA!!!
Gostaria de saber como é feita a pontuação dos “ataques” e “defesas” . Como se dispara Astro e lança paraquedista e como o outro “exercito” ataca esses movimentos? ENFIM! Não entendo como é esse processo de pontuação.
Alguém poderia explica?
Eu acharia melhor ter uma matéria só sobre como são os exercícios militares na prática.
Obrigado