EuroTrophy - 1

A Krauss-Maffei Wegmann (KMW), Rafael Advanced Defense Systems (Rafael) e General Dynamics European Land Systems (GDELS) anunciaram no dia 11 de novembro que assinaram um acordo para formar uma empresa de joint venture sob o nome de EuroTrophy.

A EuroTrophy será uma empresa com sede na Alemanha que fornecerá oportunidades potenciais de marketing, vendas e produção do Sistema de Proteção Ativa (APS) Trophy   para clientes e mercados europeus. A empresa também fornecerá potenciais serviços de integração de veículos e suporte vitalício relacionado ao APS. Sujeita à liberação antitruste e outras aprovações regulatórias, a nova empresa deve ser estabelecida até o final deste ano.

O Presidente e CEO de Rafael, General (reformado) Yoav Har-Even disse: “O estabelecimento de uma joint venture europeia para o Trophy é um marco estratégico para a Rafael, que fala muito sobre a confiança que as empresas europeias têm no Trophy como um sistema salva-vidas. A Alemanha foi a primeira nação europeia a escolher o Trophy para proteger seus MBTs, juntando-se aos EUA. Agora, com o estabelecimento da EuroTrophy, estamos confiantes de que outros países europeus irão se juntar à crescente família de usuários do Trophy, para proteger suas tropas e ativos dos crescentes desafios e ameaças no campo de batalha.”

O CEO da KMW, Ralf Ketzel disse: “Nosso movimento estratégico conjunto para estabelecer a joint venture EuroTrophy é um claro compromisso com a Alemanha como um local de negócios privilegiado e ressalta a importância dos sistemas de proteção ativa. Nos campos de batalha de hoje e amanhã, eles serão um bloco de construção importante para a resistência, eficácia e proteção da tripulação. Como fornecedor líder de sistemas para veículos blindados, a integração de recursos de última geração em nossos produtos é essencial.”

“Com o EuroTrophy, daremos um passo significativo em um importante mercado adjacente de veículos militares, uma vez que as tecnologias de proteção avançadas desempenharão um papel crucial para a sobrevivência da tripulação no futuro. O estabelecimento de uma empresa conjunta na Alemanha também é um sinal claro de nosso compromisso com nossos clientes alemães e europeus e com a cooperação industrial internacional”, acrescentou Alfonso Ramonet, presidente da GDELS.

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Grifon Eagle
Grifon Eagle
3 anos atrás

Muito top este sistema, seria bom se o nosso Leopard 1a5 pudesse comportá-lo.

Romão
Romão
Responder para  Grifon Eagle
3 anos atrás

Leopard 1A5 “forevis” ?

Murder Nova
Murder Nova
3 anos atrás

Vendo o ocorrido em Nagorno-Karabakh gostaria de saber se o Trophy oferece proteção à parte de cima dos MBT, principalmente de projéteis disparados por drones

Bosco
Bosco
Responder para  Murder Nova
3 anos atrás

Murder,
Sistemas de proteção ativos (APS) foram pensados basicamente como meio de neutralizar um determinado tipo de ameaça bem específica (perdão pela redundância) , que são os “projéteis” lançados pelo infantaria na forma de míssil e projéteis não guiados lançados apoiados no ombro que geralmente são subsônicos e que representam uma ameaça difícil de lidar já que pode vir de qualquer direção, diferente dos projéteis lançados por um canhão de carro de combate onde o carro é detectado a grande distância e pode ser enfrentado em tempo hábil.
Já a defesa contra drones é outro departamento, mais precisamente do departamento de defesa AA.

Teixeira
Teixeira
3 anos atrás

Cabe nos nossos M60? Valeria a pena comprar

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
Responder para  Teixeira
3 anos atrás

Eu penso o contrário. Longe de ser um especialista, mas penso exatamente o contrário. Na maior parte dos TO que consigo imaginar, um M-40 com um sistema desses é mais capaz que qualquer CC de terceira geração.

Com algumas dezenas de ATGM ou lança-granadas e, uma força de infantaria suficiente para defender os lançadores da infantaria inimiga, é negada uma cidade inteira para uma força de blindados numerosa gastando uma fração do preço de 1 único blindado. Portanto, tanto faz M-40, M-60, M1A2, Leopard, T-90, ou qualquer outro.
Se não tem um sistema de proteção ativo, provavelmente perderá os blindados.

Por isso eu prefiro um M-40 com um sistema desses do que um Leopard2.

Romão
Romão
Responder para  Reinaldo Deprera
3 anos atrás

Reinaldo, então bora comprar um fusca e tentar meter um motor de Jetta nela, pra ele ser mais capaz que um Voyage. Vocês estão fazendo uso contínuo de algum remédio controlado ?

Munhoz
Munhoz
Responder para  Reinaldo Deprera
3 anos atrás

É uma questão técnica vc tem um motor desgastado, uma blindagem obsoleta, um canhão de 105 mmm pouco espaço para modernizar, e mesmo que vc modernizar o custo pode acabar até superando um MBT novo, até os EUA ?? já fizeram as contas de operar um caça por 30 anos ou operar por 15 apenas e já substituir, operando apenas por 15 anos vc acaba gastando uns 20% a menos e tem um equipamento melhor no custo do ciclo de 30 anos, compensa comprar novo

gari
gari
Responder para  Munhoz
3 anos atrás

Eles produzem caças, nós deveriamos fazer isso com os super tucanos e os guaranis no futuro, mantendo a frota nova e fazendo a economia girar. fazer isso com equipamento importado a conta não fecha.

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
Responder para  Munhoz
3 anos atrás

Nesse sentido vale a pena fazer as contas. Equipamento novo geralmente tem custo operacional menor. Se compensar, vale a pena trocar.
Mas acredito que substituir os m-60 por leo1 ou ariete, comprar um sistema de proteção ativa para todos, opera-los por mais N anos, ainda custe menos do que renovar com leo2 e operá-los pelo mesmo N intervalo de tempo.

E, como já disse, leo1 com proteção ativa tem muito mais chances de sobreviver ao campo de batalha moderno do que um leo2 ou qualquer outro sem proteção ativa.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Reinaldo Deprera
3 anos atrás

Cara, isso seria o equivalente a tentar enfiar toda a eletrônica embarcada, sensores e radar de um F-35 em um A-4.
Mesmo se fosse tecnicamente possível ( o que não é ), seria muito caro, pra um resultado abaixo do meia-boca, pra dizer o mínimo.

Romão
Romão
Responder para  Teixeira
3 anos atrás

Zeus, liga não…. É a boa e velha esperteza brasileira de revitalizar um F-5 e dizer que dá conta dos F-16 chilenos e Su-30 venezuelanos. Brasileiro é tudo “ixxxperto”.

Zorann
Zorann
3 anos atrás

Resta saber quanto vai custar estes brinquedos…. Do jeito que a coisa vai, daqui a pouco vai ser inviável comprar novos MBT, o custo vai se tornar proibitivo…

Talvez MBTs sem tripulação, menores (não precisam se preocupar com a tripulação e com mantê-la segura), mais leves, mais baratos seja o futuro.

carcara_br
carcara_br
3 anos atrás

ACTIVE PROTECTION vs APFSDS | Explosively Formed Penetrator vs APFSDS | Afghanit APS – YouTube
Difere da primeira simulação na matéria sobre o T-90 pelo sistema de proteção ativa usar um projétil similar ao tropfy.

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
3 anos atrás

Acho que o EB fará negócio com os Ariete, que é um sistema muito bom. Embora, por questão de comunalidade, prefiro que comprem mais Leopard1 e comprem um sistema como o Trophy em toda a força de blindados.

Se fosse por questão de gosto, me parece que o conceito de mobilidade + proteção ativa, seria o ideal. Nesse caso, sonharia em ver o EB substituir todos os CC pelo Type-qualquer_coisa japonês com este sistema Trophy.

gari
gari
Responder para  Reinaldo Deprera
3 anos atrás

Concordo com vc sobre manter os LEO 1, por mim desenvolvia as capacidades com melhorias no leo 1 e ia definindo bem os requisitos do futuro tanque. Tem muita capacidade de modernização nos leo1 ainda e vejo poucas melhorias de hardware nas propostas principais. Só modernizando o motor/powertrain já abre capacidade de geração energia pra colocar o que quiser de eletrônico, dado que ainda usa motorização original da década de 70, completamente defasada.