Sistema de proteção ativa Arena-M equipará os tanques russos T-90 e T-72
De acordo com a Kolomna KBM, o sistema de proteção ativa Arena-M equipará tanques de batalha Russos, como o T-90 e o T-72.
O (KAZ) Arena-M pode repelir ataques de qualquer direção usando um radar e munição manobrável para destruir projéteis, conforme revelado pelo chefe do Departamento de Desenvolvimento e Design da Kolomna KBM, Vladimir Kharkin.
O escudo protetor do Arena-M é capaz de conter a ameaça de projéteis vindos de qualquer direção.
Graças aos motores de impulso, o Arena-M reage quase instantaneamente, permitindo uma defesa do tanque de batalha de todos os lados, funcionado em modo automático.
Segundo Bekhan Ozdoev, diretor industrial da Rostec, o Arena-M pode interceptar
todos os modernos mísseis anticarro e alegou que o Arena-M é capaz de interceptar o FGM-148 Javelin e Spike.
FONTE: defensa.com
O T-72B3 ficou bonitão com essa camuflagem digital
Teria eficácia contra drones?
Como leigo, os sistemas de proteção ativa em operação fazem a proteção do entorno dos do veículo (laterais, dianteira e traseira), nunca vi instalados e voltados para o topo dos veículos.
Tem sim capacidade de defender por cima, por isso é eficaz contra o jevellin, que ataca por cima. Daí para ser efetivo contra drones…
“O escudo protetor do Arena-M é capaz de conter a ameaça de projéteis vindos de qualquer direção.”
Logo, pode ser utilizado para destruir os projeteis disparados contra o mesmo seja por drones, avioes ou helicopteros, logico que dentro de um parametro de interceptação como peso, velocidade, massa e capacidade explosiva do projetil disparado.
Se o sistema protege contra o Javelin é porque em tese ele é capaz de cobrir a parte superior, o problema dos pequenos drones está na velocidade que é pequena e o radar pode não “vê-los”.
Aí alguém poderia sugerir: é só regular o radar Doppler para detectar alvos de baixa velocidade que ele “pega” os pequenos drones.
Não é tão simples assim! Se o fizessem o radar consideraria até pássaros como sendo ameaça. Um míssil AT ou um projétil HEAT tem velocidade acima de 150 m/s. Um drone pode ser tão “lento” quanto 10 m/s.
Javelin: 220 m/s
TOW: 280 m/s
AT-4: 290 m/s
Spike MR: 180 m/s
CSR Carl Gustaf: 310 m/s
Bosco, longe de mim querer ser especialista, mas em relação a. “Se o fizessem o radar consideraria até pássaros como sendo ameaça.“, creio que a variação da reflexão da onda, levando em consideração o material de que é feito o objeto, seria diferente.
Como a velocidade entra como variável no cálculo, acho possível sim defender-se de drones com baixa velocidade. É uma questão de programação.
Carlos,
Também estou longe de ser especialista em qualquer assunto mas não considero ser fácil um radar distinguir em situação crítica uma ave de um S-UAV. Tanto é assim que há uma série de estudos relativos ao “problema”.
https://discovery.ucl.ac.uk/id/eprint/1533719/1/Griffiths-H_classification%20of%20birds%20and%20UAVs_aam.pdf
Um sistema antidrone tem tempo hábil para distinguir uma ave de um SUAV (pequeno drone) e para isso faz uso de sistema eletroópticos multiespectrais. Diferente de um sistema de proteção ativa de veículo de combate que tem tempo de reação de milissegundos e só se baseia nos dados gerados pelo radar.
No meu entendimento esse radar é “calibrado” para ameaças com características bem específicas.
Considero que mesmo os veículos de combate sendo dotados de sistemas de proteção ativa, o que lhes provê proteção individual contra uma série de armas, eles devem ser acompanhados por sistemas antidrones dedicados.
Entendo o queres dizer. A questão é o que nesse “calibrado” deve existir um range que no caso, não sabemos o conteúdo. Eu não sei quais tipos de sinais de retorno o sensor está apto a receber (sonoro, luminoso, eletromagnético, por aí vai…). Quanto à velocidade, desde que consiga detectar, seria lógica de programação.
O radar Doppler não consegue distinguir o material refletido do objeto, apenas os efeitos da velocidade e movimento do objeto que é comumente chamado de “efeito doppler”, de certa forma, o Bosco tem razão quanto a isso.
Se um radar Doppler fosse programado para identificar objetos voando a baixas velocidades, um pequeno UAV pode ser confundido com aves, embora os radares tenham a capacidade de distinguir a trajetória diferencial de pássaros e UAVs, portanto, mesmo com essa limitação, um radar Doppler modificado para objetos de baixa velocidade ainda pode ter uma função limitada C-UAS, mas isso é muito ruim em termos de efetividade, caso tenha um direcionamento nesse sentido, a função automática não poderia atuar e precisaria de uma confirmação manual do comandante.
O fato é que mesmo radares micro-Doppler que analisam as frequências que captam sinal através dos micromovimentos dos objetos ainda também tem suas limitações em distinguir pássaros de pequenos UAVs.
Olha a imagem: É o sinal micro-Doppler entre um pássaro( a esquerda) e um drone multirotor(do meio). Dependendo da velocidade de rotação e do comprimento do rotor, a frequência e o período de rotação também diferem assim como o bater das asas das aves, a diferenciação não é assim tão significante a ponto do radar identificar o drone multirotor como um UAV inimigo, se já tem essa suposta limitação contra um pequeno drone multirotor, imagina pequenos UAS de asa fixa, com isso só com outros parâmetros de comparação para distinguir o UAV de pássaros.
Então… As minhas câmeras de segurança, aqui de casa, não são as mais sofisticadas, tem muito melhores por aí… Mas… Conseguem distinguir pessoas e animais. Passou um passarinho, gato, cachorro, ela filma mais não grava. Passou qualquer outro objeto, tem sinal sonoro e inicia-se a gravação.
Como disse acima não sou especialista de nada , muito menos de sistemas de segurança residencial.
KKKKK….O Bosco diz que os russos não são capazes, mas você tem essa tecnologia – que não é a mais avançada – na sua residência? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
O nível de cegueira ideológica e de desinformação de alguns daqui não tem limites.
Tenha dó!
Me mostra então uma poxxa de um link onde diz que essa boxxa defende o blindado de pequenos drones. Estou aguardando!
Eu achei muito bruto. Tropa perto do MBT iam sofrer. De qualquer forma deixa o T90 ainda mais atraente em relação ao Leo2 e M1
Negócio é que, no caso de ausência do sistema, a tropa ao redor do MBT tbm seria atingida. O sistema protege a tripulação e o MBT de ser tirado de operação.
Tropa acompanhando MBT, hoje tem outros recursos. A Russia tem tanquinho remoto pra ir na frente ou do lado…
Ter têm, mas parece que não funciona nada bem, na Síria só tinham um alcance remoto de poucas dezenas de metros e alguns que tentaram ir mais longe, perderam o sinal e tiveram mais problemas, tanto é que os Russos os deixaram de usar naquela altura, actualmente não sei se já resolveram o problema, mas EUA e França também têm meios do género.
Infantaria apeada, sempre irá haver, enquanto se usarem MBT´s acompanhados de VCI´s e 8×8, haverá sempre uma altura em que a infantaria terá que se apear dos vci e 8×8, para com atgm´s e lança- roquetes, procurar destruir meios militares do inimigo, particularmente em meio urbano.
Não tenho certeza, mas tropa ao lado de MBT é doutrina no Brasil, mas não nos EUA e Rússia. Por lá eles optam por IFV’s. Se estiver errado, me corrijam, por favor. Se estiver correto, a tropa não sofreria em nada pois não haveria tropa para sofrer.
Prezado
Está errado.
A tropa fica perto, ao lado, longe, atrás, dependendo da situação.
Normalmente, quando a ameaça é muito próxima, a tropa desembarca.
Se a ameaça são outros carros ou mísseis, grosso modo, o inimigo está longe, então não há sentido na tropa desembarcar, pois vai estar sofrendo fogos de Mrt e Art.
Grosso modo.
Depende do terreno, de como o inimigo está disposto nele. Se está em uma situação ofensiva ou defensiva, por aí vai.
Há uma boa matéria na Military Review que explora isso. Na Tempestade do Deserto, os americanos não queriam desembarcar dos Bradley por causa da proteção q lhes proporcionava e por acreditarem q os carros fariam tudo.
Nas Análises pós ação, foram extremamente criticados, pois, se os iraquianos tivessem resistido mais em suas Posições Defensivas, nos fogos de proteção final e no interior da posição, as baixas americanas seriam grandes. No máximo, enquanto se recebe fogos defensivos aproximadas, dependendo do estudo de situação na hora, deveriam permanecer embarcados.
Veja bem, essa é uma análise daquela situação tática.
Como muito se diz: Tática não é matemática.
Sds
Quando tem tropa perto do veículo o sistema é desligado.
Situação de desembarque de tropa e acompanhamento ao lado do MBT, operação urbana.
Penso que o T-90 MS tagil seria uma possibilidade interessante para o EB, dependendo da quantidade que viéssemos a comprar poderíamos fabrica-lo aqui no Brasil.
Vivo falando isso, belo MBT, moderno e leve . ;-D
Sempre defendo e defendo uma aproximação maior entre o Brasil e a Rússia e isso Poderia se iniciar numa comprar de dezenas ou centenas de unidades do T-90 para nossos RCC e aposentar de uma vez por todas os Leopard 1A5 da força.
Por outro lado, quando se trata de MBT pesados e brutos para o EB, se depende-se apenas de mim para comprar, meus favoritos sempre seriam o Challenger, o M1-Abrams e o T-80 com certeza, mas haveria muitas restrições seja qual deles escolhidos.
Depedesse apenas de mim iriamos de 300 unidades AMX Leclerc nacionalizado.
Um blindado caríssimo e que não se destaca em nenhuma área, muito obrigado. Se comprássemos a tecnologia dos Russos pra produzir aqui, o T-90 seria uma boa, se não, Brasil tem que ir de Leo2 mesmo.
Existe MBT barato?
Excelente carro, mas têm o facto de ser Europeu e principalmente Françês, por isso neste blog, todos o odeiam, coisa de estudo mesmo e do passado, mas estranhamente só virado para a Europa, daí ser study-case.
O exército Emirati constatado na Guerra do Iemen que o AMX Leclerc vale cada centavo gasto. Além de excelente qualidades técnicas é o tanque mais bonito do mundo. Com a eleição de Zemmour para a presidência francesa nós e os franceses voltaremos as pazes rsrsrsrsrsrs
;Munição flechette vs proteção ativa:
APFSDS vs BLAST-FRAG APS | lateral blast active protection vs long-rod penetrators | Zaslon APS – YouTube
Imagina o comandante do tanque ali, tranquilão, com a cabeça pra fora e do nada vem um ataque desses, o sistema vai prevenir a destruição do tanque mas vai decapitar o comandante…
O T-90 seria interessante para o Brasil, mas teríamos que ver o posicionamento do Comando do Exército pra ver se de fato seria necessário em substituição dos Leopard 1a5 e dos M60-Patton.
Isso é o mais importante
Concordo.
Esse tipo de sistema é requisito obrigatório para sistemas de armas blindados terrestres no século XXI. Sem eles o CC é apenas um cone para ATGM e caças.
O sistema israelense (acho que o nome é Trophy) deve ser superior. Mas o preço do sistema russo deve ser bem menor.