Entram em serviço na Rússia os primeiros veículos de combate de apoio a tanques ‘Terminator’

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Military hardware prepared for Victory Day military parade

O ‘Terminator’ é um veículo de combate multifuncional fortemente blindado sobre lagartas que apresenta armamento poderoso, instrumentos avançados de controle de fogo e alta capacidade de manobra

CHEBARKUL/Região de Chelyabinsk/, 8 de novembro./TASS/. Os primeiros nove veículos de combate de apoio a tanques ‘Terminator’ entrarão em serviço com unidades blindadas da 90ª Divisão de Guardas do Distrito Militar Central estacionadas nas regiões de Sverdlovsk e Chelyabinsk a partir de 1º de dezembro após testes bem-sucedidos, anunciou o Comandante do Distrito Militar Central, coronel-general Alexander Lapin, na segunda-feira.

“Este ano, testamos com sucesso novos métodos de emprego de veículos de combate de apoio de tanques na 90ª Divisão de Tanques e este é um evento há muito esperado para nós. Estudamos exaustivamente todas as características desses veículos de combate e posso dizer com certeza depois dos testes e da avaliação operacional que realizamos em junho deste ano que o veículo de combate de apoio a tanques é muito eficaz e incomparável pelo seu poder de fogo nesta classe de veículos”, disse o comandante.

“Vamos agora colocar em operação uma companhia de nove veículos de combate de apoio a tanques em um regimento de tanques da 90ª Divisão de Tanques antes do final deste ano, até 1º de dezembro, por decisão do ministro da Defesa e por instrução do chefe da Estado-Maior. Em junho do próximo ano, faremos um exercício de avaliação operacional mais amplo para explorar o potencial de empregar um batalhão de veículos de combate de apoio a tanques”, acrescentou o general.

Também será realizado um trabalho de avaliação do potencial de emprego de veículos de combate de apoio a tanques para um regimento infantaria motorizado, acrescentou o comandante.

“Estou profundamente convencido de que este blindado irá lidar com sucesso com suas tarefas de combate em um engajamento de armas combinadas e em conformidade com os requisitos modernos como o veículo de poder de fogo mais eficiente para apoiar tanques e atender a uma ampla gama de missões nas montanhas e em localidades populosas”, disse o general.

Os veículos de combate de apoio a tanques ‘Terminator’ chegaram à Divisão de Tanques dos Urais em dezembro do ano passado para avaliação operacional e para o pessoal aprender a operar o novo blindado.

O ‘Terminator’ é um veículo de combate multiuso fortemente blindado sobre lagartas que apresenta armamento poderoso, instrumentos avançados de controle de fogo e alta capacidade de manobra.

O ‘Terminator’ é capaz de atingir alvos blindados leves, tanques e veículos de combate de infantaria, operar em conjunto com os sistemas de defesa aérea do campo de batalha para lutar contra helicópteros inimigos e aeronaves de baixa velocidade voando baixo.

FONTE: TASS

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Antunes 1980
Antunes 1980
3 anos atrás

A Rússia e seus adjetivos cansativos… incomparável, incrível, inigualável, imbatível, extraordinário, pesadelo para o ocidente, etc….

Mas na prática isto não acontece.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Levando em consideração quem os utilizou, são efetivos…

João Augusto
João Augusto
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Na prática, infelizmente, os caras vão pegar armamentos de milhões de dólares pra dar tiro em um bando de guerrilheiros miseráveis com AK e RPG… Sempre com bandeiras nobres levadas a cabo com péssimas estratégias e escondendo os motivos reais mais torpes.

Alexandre
Alexandre
Responder para  João Augusto
3 anos atrás

Mas desde que o mundo é mundo, é assim que funciona, os povos e nações estratégicas sempre agiram assim e nunca deixarão de agir.

José
José
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

De qualquer forma é melhor que Antunes 1980

Alexandre
Alexandre
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Mexa com a Rússia e verás se não acontece rsrs

Não acontece porque ninguém é maluco de mexer com um país que concentra 7 mil ogivas nucleares, fora um exército super potente!!!

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Alexandre
3 anos atrás

Até hoje anos depois do fim da URSS, os europeus ainda temem uma hipotética invasão de blindados russos aos países do bloco…

Andre
Andre
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Junte isso à seus “impressionantes” número: 9 unidades. Tem sido o padrão russo para todos os projetos pós URSS. Muitos adjetivos, poucas unidades e nenhum cliente internacional.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Andre
3 anos atrás

Construir e desenvolver um blindado de combate não é fácil, requer muito tempo de projeção e estudos, e se a Rússia foi capaz de fazer isso, ponto pra ela. O Brasil que infelizmente desenvolve pouco na indústria nacional se comparado com a Rússia, sem contar que somos muito dependentes da tecnologia de outros países, enquanto a Rússia é completamente independente no tocante a isso em relação ao seu setor de defesa.

A Rússia não exporta assim de forma direta, tanto que ela fabrica blindados e demais equipamentos com uma versão exclusiva para exportação. Alguns exemplos são os caças Sukhoi Su-30 e Su-35 que a Índia produz sob licença, sendo a aviônica e o armamento destes caças de tecnologia indiana. O Brasil utiliza 12 helicópteros russos Mil Mi-35 que é a versão de exportação do Mil Mi-24.

A Rússia vem desenvolvendo muito no seu setor de defesa e é um país para não ser subestimado. Tem um exército forte e possui total autonomia.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Alexandre
3 anos atrás

O Brasil que infelizmente desenvolve pouco na indústria nacional se comparado com a Rússia, sem contar que somos muito dependentes da tecnologia de outros países”.

Claro e com o apoio de nossos parceiros europeus e de Washington com seu sedutor FMS que eles oferecem para “ajudar” na capacidade de defesa de seus “parceiros, aliados e amigos”, quem é que vai querer desenvolver algo similar na base industrial de defesa?

Vendem produtos a preço camarada, que serão modernizados lá na sua base industrial, dando emprego a europeus, americanos(e alguns latinos…) e fazendo a engrenagem da cadeia produtiva estar sempre em movimento.

O FMS é uma ferramenta inteligente feita para diminuir o estoque de material bélico guardado, para receberem mais meios militares recentemente ou futuramente descomissionados, meios que as forças armadas americanas não necessitam mais por terem adquiridos versões mais modernas.

E por assim dizer também, matar a indústria local dos países aliados.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Claro, o Brasil precisa de independência no seu setor da defesa, precisa se auto desenvolver.

Andre
Andre
Responder para  Alexandre
3 anos atrás

Caramba, a URSS já foi considerada uma super potência, com uma indústria militar capaz de rivalizar com qualquer outra. Agora sobra a Rússia rivalizar com o Brasil. Que fase….

Alexandre
Alexandre
Responder para  Andre
3 anos atrás

Sobra a Rússia rivalizar com o Brasil? Falou besteira amigo!!!

Andre
Andre
Responder para  Alexandre
3 anos atrás

quem disse isso e a comparou com o Brasil foi você. Mesmo não sendo mais a potência que um dia rivalizou com o EUA, ainda está bem a frente do Brasil e uma comparação entre as duas industrias militares é, no mínimo, infeliz.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Andre
3 anos atrás

Infeliz foi o seu comentário.

Mauro Cambuquira
Responder para  Andre
3 anos atrás

Fale um pouco dos blindados do seu país… Estou curioso e afim de aprender com você.

Andre
Andre
Responder para  Mauro Cambuquira
3 anos atrás

Repito o que disse ao Alexandre:

Caramba, a URSS já foi considerada uma super potência, com uma indústria militar capaz de rivalizar com qualquer outra. Agora sobra a Rússia rivalizar com o Brasil. Que fase….”

Mauro Cambuquira
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Cada país tem uma forma de expressar. Incomparável e incrível a eles, pode ser o mesmo que exclusivo para nós. E também vai muito da tradução, pois não acredito que eles sejam tão “tolinhos” assim.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
3 anos atrás

Chego a babar, isso que é máquina de guerra, bruto demais.
Só queria que o Brasil pegasse um “combo” T90 , mais alguns desses ai pra apoiar a infantaria blindada.
Era outro patamar aqui na América do Sul.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
3 anos atrás

Esses armamentos podem engajar pequenos drones?

Ramon
Ramon
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

Depende da configuração da torre e a modularidade dos armamentos empregados nela, por exemplo se esse veiculo vier com meios de detecção de drones e como a torre tem lançadores poderia receber armamento específicos para lidar com esse tipo de equipamento, mas creio que essa não seja a finalidade desse veiculo, os russos provavelmente tem outros equipamentos que fazem parte de colunas de blindados que possam lidar com drones de forma mais eficiente, já que faz décadas que países como os EUA e a união europeia opera drones.

Guacamole
Guacamole
3 anos atrás

Bem que o Brasil poderia…

Deixa pra lá…..

Ramon
Ramon
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Infelizmente devido a forma da gestão do orçamento é inviável adquirir esse tipo de equipamento, atualmente creio que não vá surgir nenhum outro projeto, pois o dinheiro que tem para aquisição já esta sendo gasto, com Guarani, Gripen, KC- 390, submarinos, lmv, fuzis, aquisição de caminhões para os fuzileiros navais e no meio da década com alguns navios para a marinha, provavelmente alguns desses projetos vão terminar por volta de 2030 depois disso se o orçamento não for totalmente comprometido com salários talvez veremos novos projetos.

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Minha curiosidade é sobre como será a doutrina por trás dessas viaturas, mas os russos ainda irão desenvolve-la. Estão na fase de experimentação doutrinária e a visão inicial é utiliza-los como viatura de apoio fogo nível unidade.

Emmanuel
Emmanuel
3 anos atrás

Acho bacana a forma russa de criar coisas.
Pegue algo que já existe, tipo a carroceria de um tanque em uso, bote um robô em cima e gaste um terço do seus concorrentes.
Lembro quando os US gastaram um milhão de dólares para criar uma caneta que escrevia de cabeça para baixo para ser usada por seus astronautas. Os russos resolveram esse problema com centavos. Usaram um singelo lápis.
Russos fazendo o mesmo que seus adversários por menos da metade do preço. Mais barato só equipamento chinês, mas aí entra numa questão de direitos trabalhistas…

Bosco
Bosco
Responder para  Emmanuel
3 anos atrás

Isso nunca ocorreu

pedro
pedro
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Em partes não, mas a NASA teve um projeto para esse tipo de caneta e fracassou, onde depois adquiriu (assim como os russos) a tal caneta de uma empresa que essa sim desenvolveu do seu bolso a mesma, evoluiu o conceito e mais tarde ofereceu tanto a NASA como demais agencias espaciais. ENquanto isso seus concorrentes usavam ate giz de cera, e a NASA foi pesadamente criticada por comprar lapiseiras com grafite a um custo maior do que no mercado comum.
Agora a Soyuz foi um exemplo onde diversas tecnologias, especialmente as de suporte de vida, usados pelos Sovieticos eram muito mais simples e tao ou mais eficazes (e muito mais seguros) do que as tecnologias que a NASA estava desenvolvendo nos anos 70 e 80, muitas delas fracassadas do Skylab.
A questao da caneta é o melhor exemplo de como um empreendedor é muito melhor para dar uma resposta a um problema do que um orgão publico, seja capitalista ou socialista!

Bosco
Bosco
Responder para  pedro
3 anos atrás

O que sei é que grafite é um condutor elétrico e não pode ser usado no espaço. Pó de grafite flutuando provocaria curto circuitos.
Antigamente essa história era inocentemente chamada de lendas da internet, hoje é denominada de fake news.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Então li muito errado.

Flanker
Flanker
Responder para  Emmanuel
3 anos atrás

“Lembro quando os US gastaram um milhão de dólares para criar uma caneta que escrevia de cabeça para baixo para ser usada por seus astronautas. Os russos resolveram esse problema com centavos. Usaram um singelo lápis.”

Você lembra de uma lenda….de uma historinha….isso, na realidade, nunca ocorreu….

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Flanker
3 anos atrás

Aconteceu sim, segundo a Wikipédia:

Existe um mito que relata que o governo dos Estados Unidos teria gasto milhões para desenvolver uma caneta que escrevesse no espaço enquanto a União Soviética teria tomado a decisão mais simples e barata de usar lápis[2][3].
Como a maioria das lendas urbanas, esta não é totalmente falsa:

  • A NASA iniciou pesquisas para desenvolver uma caneta espacial, mas os custos do projeto se elevaram, levando ao seu cancelamento. Então os astronautas voltaram a usar lápis, como os homólogos cosmonautas soviéticos[2][3].
  • As pesquisas para o desenvolvimento da Caneta Espacial Fisher foram inteiramente financiadas pelo seu inventor, que tomou a iniciativa sem que houvesse uma solicitação formal da NASA. Tampouco houve financiamento por parte do Governo dos Estados Unidos. Depois de inventá-la, Fisher solicitou em 1965 que a agência espacial estadunidense a testasse. Após longos testes, a NASA decidiu adotar as canetas nas futuras missões Apollo. Registra-se que foram adquiridas 400 unidades a US$6 cada uma.
  • Os programas anteriores da NASA usaram lápis[4], mas os perigos que as pontas quebradas e o pó do grafite representavam para os aparelhos eletrônicos em condições de gravidade zero, assim como a madeira – substância inflamável – que os revestem[4] indicavam a necessidade de desenvolver uma alternativa.
  • Os cosmonautas russos usaram lápis comuns e lápis de cor em lousas de plástico até adotarem uma caneta espacial em 1969, com 100 unidades compradas para uso todas as futuras missões[5].
  • Em 2008, a caneta espacial usada por Gene Cernan a bordo da Apollo 17 foi leiloada por Heritage Auctions, arrematada por 23.900 dólares[6]

fonte: wikipedia.

Flanker
Flanker
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Só porque está na Wikipédia não quer dizer que seja totalmente verdadeiro.

Andre
Andre
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Já que você não sabe o significado da palavra mito, vou lhe ajudar:

mito
Aprenda a pronunciar
substantivo masculino

  1. 1.
  2. relato fantástico de tradição oral, ger. protagonizado por seres que encarnam as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana; lenda.
MFB
MFB
Responder para  Emmanuel
3 anos atrás

Fonte: zap zap

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Emmanuel
3 anos atrás

Emmanuel, os próprios russos vieram a adotar essa caneta (desenvolvida com dinheiro privado, não do governo) pois o grafite dos lápis causavam diversos problemas dentro de uma nave.

Wellington
Wellington
Responder para  Emmanuel
3 anos atrás

Essa estória de lápis é uma lenda. Já imaginou grafite flutuando pelo interior do módulo espacial e provocando curto circuito em painéis elétricos em pleno espaço?
A URSS inclusive comprava as canetas americanas.

ScudB
ScudB
3 anos atrás

O ‘Terminator’ é um veículo de combate multiuso fortemente blindado sobre rodas?

Hcosta
Hcosta
3 anos atrás

Terá um uso assim tão diferente de um Bradley?

pedro
pedro
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

SIm, pois seu armamento é mais pesado e melhor pensado para uso a alvos moles, como infantaria, blindados leves e ate helicopteros e drones do que os IFV e carros de combate “tradicionais”. Sem falar que muitos IFV nao tem capacidade de desempenho para locomover junto a carros de combate em QUALQUER terreno.

Hcosta
Hcosta
Responder para  pedro
3 anos atrás

Tem radar? Se não tiver faz o mesmo que o Bradley contra alvos aéreos, apesar deste ter só um canhão.
O Bradley é de lagartas, talvez esteja a confundir com o stryker.

Bosco
Bosco
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Hcosta,
O Tow tem alguma função AA , em que pese ser bem reduzida. Quase que tem que combinar com o inimigo rrrss
O M-6 Linebacker , veículo AA SHORAD do US Army do passado, também não tinha radar mas um link de dados com o radar Sentinel com 75 km de alcance que ficava na retaguarda.
Até os M1 possuem um link com o Sentinel que lhes da um certo nível de consciência situacional do ambiente aéreo ao redor e os possibilita eventualmente se defenderem usando munição de 120 mm apropriada , além da ponto 50 e de ficarem de prontidão pata implemetar contramedidas como o lançamento de fumigenos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Aí já é abusar do conceito Anti Aéreo. Tendo o mesmo tipo de armamento que o Bradley, não me parece que se possa afirmar que é eficaz contra alvos aéreos. Basta comparar com o Gepard, esse sim, com um canhão e sistemas AA. Acertar num drone sem radar de procura e de direção deve ser quase impossível.

O Linebacker tinha Stingers e, nesta configuração, não me parece que se possa considerar o Terminator um veículo AA.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Hcosta
3 anos atrás
Bosco
Bosco
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Rsss
Mas aí já é sacanagem. rsss
O 35/1000 é o melhor canhão AA do mundo disparado.
Mas voltado ao Terminator, ele é só um quebra galha. Sua função não é ser AA, se bem que seus dois canhões têm cadência combinada de quase 2000 t/min, o que pra função AA é boa.
Agora, claro que contra pequenos drones o fato de não ter munição de explosão aéreo prejudica. E nem vamos entrar no mérito dele não ter um radar de CT dedicado e nem um radar de vigilância.
O míssil Ataka é igual o Tow no que concerne à função AA. Quase que tem que combinar com o inimigo. No máximo funciona contra helicópteros pairados. Tem a vantagem de ser supersônico e ter quase o dobro do alcance mas como o TOW não tem espoleta de proximidade e por ser guiado por SACLOS é complicado de atingir pequenos drones e mesmo helicópteros a grandes distâncias.
Mudando de pato pra ganso é interessante que os EUA não adotam mais nenhum canhão de um cano com alta cadência de tiro como os russos, chineses, franceses e “alemões” fazem ( exceção é o M230 (650 t/min) do Apache e do M-SHORAD que tem baixa velocidade de boca (800 m/s)) .
Os últimos foram o M39 de 20 mm que tinha cadência de 1500 t/min e o Mk-16 de 20 mm e cadência de 800 t/min. Hoje todos os canhões de alta cadência são do tipo Gatling (Vulcan, M197, GAU-12, GAU-22, GAU-8) enquanto os canhões de cano simples foram limitados a não mais que 200 t/min. Os americanos priorizam a precisão em detrimento do alto volume de fogo, o que deteriora o cano rapidamente.
Ex:
M-242 de 25 mm: 200 t/min (velocidade de boca de mais de 1000 m/s)
Mk-44 de 30 mm: 200 t/min (velocidade de boca de mais de 1000 m/s)
XM-913 de 50 mm: 200 t/min (em desenvolvimento).

Para os americanos ter um veículo de apoio de fogo direto com canhões que disparam combinados quase 2000 t/min é uma blasfêmia.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Só de curiosidade , há 2 tipos básicos de canhões automáticos de pequeno calibre (ate 50 mm), os “convencionais” que usam a energia da deflagração do cartucho disparado para acionar o ciclo de extração, ejecão, carregar e disparar ; e o assistido , que utliza uma fonte de energia externa para realizar todo o ciclo.
Do primeiro tipo tem os canhões automáticos convencionais de um cano (que aproveitam diretamente a força do recuo, que desviam parte dos gases , etc.) e o tipo Gast de 2 canos , muito usado pelos russos e que aproveita a força do recuo.
Do segundo tipo tem os sistemas Gatling (vários canos giratórios) , o “revólver ” (cano único mas com múltiplas câmaras giratórias) e o “corrente” ( que adota uma corrente semelhante a de uma bicicleta para fazer funcionar o sistema)

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Hcosta,
Uma característica curiosa da munição AHEAD do Millenium é que ela não “explode” como uma munição de alta fragmentação mas sim ela se abre liberando os subprojéteis que por conta da rotação do projétil inicial se espalham em forma de um cone e seguem na mesma velocidade deste.
É extremamente letal contra alvos aéreos, pequenas embarcações, tropas desprotegidas, veículos não blindados , “ataque zumbi” (rss), etc.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Vamos ver o que nos reserva o programa de substituição do Bradley. Acho que li que estão a testar um canhão de 50mm?

Bosco
Bosco
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Parece que será o adotado. Apesar do dobro do calibre em relação ao atual M-242 o canhão em si não ocupa espaço muito maior.
O aumento da letalidade vai ser bem substancial.

Arariboia
Arariboia
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Os russos estão usando o calibre 57mm numa versão do BMP-3 com outra torre não penetrante. Ele esteve no último exercício da Rússia agora em setembro.

pedro
pedro
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Nao tem radar mas tem um armamento muito mais forte, maior alcance e seus sistemas oticos podem enganjar sim um alvo aereo que voe devagar e baixo. O alcance do canhao de 30mm dele é bem superior ao do Bradley, fora sua cadencia maior. Alem disso, os misseis AT que ele usa podem ser usados para atacar helicopteros e outros alvos aereos voando baixo. Alem disso, a blindagem do chassi é muito mais forte do que a de um IFV por ser a mesma de um carro de combate.

Sei que o Bradley é de lagartas, assim como o Terminator. Mas o Bradley tem um conjunto de força proprio onde mostrou que em terrenos acidentados mais pesados nao tinha o mesmo desempenho do M-1, e o Terminator por ter o mesmo chassi e trem de força do T-72, consegue acompanha-lo em todos os terrenos. Nao é por ter esteira que um veiculo pode acompanhar um carro de combate.

Hcosta
Hcosta
Responder para  pedro
3 anos atrás

Há uma grande diferença entre os 25 mm e os 30 e vantagens e desvantagens em cada um mas não me parece que se possa afirmar que terão funções diferentes. E os AT são equivalentes aos TOW.
Também podes atacar um helicóptero com canhão de 120mm mas não me parece que seja a sua função principal. Assim, tudo o que tiver canhão, metralhadora, etc é uma arma AA?
Enquanto não tiver radares e misseis AA a sua eficácia contra estes meios é exagerada. Para essa função até o Gepard é mais indicado mesmo sem ter misseis.

Bosco
Bosco
Responder para  pedro
3 anos atrás

Comparação entre o M-3 e o Terminator:
M-3:
1 canhão de 25 mm (25 x 137 mm) com 1500 cartuchos e cadência da 200 t/m
2 mísseis TOW para pronto uso e mais 10 mísseis de recarga
1 metralhadora coaxial 7,62 mm com 2500 cartuchos

características do míssil TOW:
Peso: 22,6 kg
Diâmetro: 152 mm
Ogiva: HEAT de 6,2 kg
Velocidade média: 280 m/s
alcance: 4,5 km
orientação: SACLOS RF



Terminator:
2 canhões de 30 mm (30 x 165 mm) com 850 cartuchos e cadência combinada de até 1600 t/m.
4 mísseis ATAKA para pronto uso (não tem recarga)
1 metralhadora de 7,62 mm e 2000 cartuchos

características do míssil ATAKA:
Peso: 49,8 kg
diâmetro: 130 mm
ogiva: HEAT de 7,4 kg
alcance: 6 km
velocidade média: 400 m/s
orientação: SACLOS RF

rfeng
rfeng
3 anos atrás

Pelo que sei o Terminator foi criado como uma resposta ao combate urbano que os Russos tiveram na Chechênia, tanques que não tinham elevação do canhão suficientes, velocidade baixa na quantidade de tiros e principalmente blindagem insuficiente dos BMPs.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  rfeng
3 anos atrás

Os russos também estão usando o Uran-9.
Esse é não tripulado e oferece apoio a operações urbanas.

Antoniok
Antoniok
Responder para  MFB
3 anos atrás

Sim.
Li sobre isso.
Isso foi no início da utilização.
Os próprios russos admitiram que não foi bem.
Problemas resolvidos e o Uran-9 em plena e satisfatória utilização.

MFB
MFB
Responder para  rfeng
3 anos atrás

A humilhação e sofrimento na chechênia foram um divisor de águas para a Rússia.

Joanderson
Joanderson
3 anos atrás

Se a Rússia possuísse uma indústria de aviação Civil,automobilística,de telecomunicações tão boa como a de produtos militares ninguém parava esse pais.

Hcosta
Hcosta
3 anos atrás

Entram em serviço? Tinha a ideia que estavam operacionais. Talvez uma nova versão? Ou fui vitima da propaganda Russa…

Bosco
Bosco
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

A velha mania russa de querer fazer omeletes com ovos ainda não expelidos. Em alguns casos até sem ter as galinhas. Rssss

Hcosta
Hcosta
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Na Wiki diz que começaram a serem produzidos em 2002…
Há aí alguma coisa que não bate certo.

Brummbär
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

“Na Wiki diz que começaram a serem produzidos em 2002…”
O que a Wiki diz é:
O MODELO de produção do BMPT foi apresentado em 2002…

Forças terrestres russas – O primeiro contrato foi assinado em 2017. As entregas começaram em março de 2018. Entrou em serviço em abril de 2018. Participou no exercício russo-bielorrusso de grande escala Zapad em setembro de 2021.
Forças Armadas da República do Cazaquistão – 10 unidades BMPT foram encomendadas em 2010 e entregues pela Rússia de 2011 a 2013. Três desses veículos foram exibidos pela primeira vez durante o desfile do Dia da Constituição de 2011. Em 2012, 30 BMPTs adicionais foram selecionados, mas podem ainda não ter sido encomendados até o final de 2013. No início de 2014, além da compra dos veículos, a montagem licenciada será implementada com uma série de técnicas de kits fornecidos pela Rússia. Esta produção dupla entre UralVagonZavod e Cazaquistão estava programada para abrir em 2015.
Exército Nacional do Povo (Argélia) – Em abril de 2016, a Rússia e a Argélia concluíram um acordo para a entrega de 300 “Exterminadores” russos. As entregas estavam programadas para começar no primeiro trimestre de 2018 e concluídas no final de agosto de 2021.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/BMPT_Terminator

Lyw
Lyw
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Pelo que li, o projeto não foi considerado prioridade no Exército Russo, que preferiu investir em outras plataformas como, por exemplo, na aquisição dos T-90MS e no projeto da família Armata. Agora finalmente resolveram adquirir alguns lotes. Eles devem atuar inclusive ao lado do T-90MS, amadurecendo a doutrina. Eles pretendem já saber muito bem o que fazer com esta classe de blindados quando o T-15 Armata estiver operacional. Este último, cumprirá a mesma função, só que ao lado do T-14 Armata. A ideia é que a família Armata seja a Elite da Força Blindada Russa.

Brummbär
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

O texto acima é idêntico ao original publicado pela TASS, exceto pelo título:
“First ‘Terminator’ tank support combat vehicles to enter service with Urals tank division/Os primeiros veículos de combate de suporte de tanque ‘Terminator’ a entrar em serviço com a divisão de tanques Urals”

https://tass.com/defense/1358723
O título escolhido pelo Forte dá a entender que o Bmpt entrou em serviço agora, enquanto que o original faz mesão as primeiras unidades à entrar em operação em uma divisão especifica.

sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

O Terminator é exagerado demais. Dava pra armar uns 3 blindados com o que ele carrega em armamento pra fazer a mesma função. Quantidade também é qualidade. Se um fosse frito no campo de batalha ainda sobrariam 2 pra fazer o serviço.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
3 anos atrás

E falando em caça-tanques, uma delegação da finlândia veio se encontrar com o MD e com membros da base industrial de defesa para uma cooperação caso o Brasil adquira o Pátria AMV…

Amplo pacote de Transferência de tecnologia e fabricação local.
comment image

pedro
pedro
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Parece uma casa esse treco ai de alto. Se fizer uma curva mais inclinada, a chance de capotar é alta. Sem falar que vc vai ve-lo de longe. Caçador que fica muito exposto vira presa.

Bardini
Bardini
Responder para  pedro
3 anos atrás

 Sem falar que vc vai ve-lo de longe.
.
Veriam de longe como qualquer outro blindado 8×8, já que meio metro a mais ou a menos para estes veículos, é irrelevante nos dias de hoje neste aspecto…
.
Caçador que fica muito exposto vira presa.
.
Qualquer coisa que fica muito exposta, vira alvo, tenha ela 3m de altura ou metade disso. A questão sempre foi o tamanho da silhueta, que fornece um alvo maior e por consequência, aumenta a probabilidade de ser atingido. Principalmente em engajamentos de longa distância.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Os EUA aposentaram o MGS do Stryker. Não durou muito tempo.
Mas nos EUA eram mais usados como apoio de fogo, artilharia direta e não como caça tanques.
https://www.youtube.com/watch?v=Z0h72-z0v5s

Nilton L Junior
Nilton L Junior
3 anos atrás

Alô Ucrânia trás ai o drone Turco.

Andre
Andre
Responder para  Nilton L Junior
3 anos atrás

Então a Rússia não tinha nada capaz de lidar com o Bayraktar e agora com esses 9 veículos o problema está resolvido?

Bardini
Bardini
3 anos atrás

O Terminator é basicamente um IFV que não pode cumprir a missão mais importante de um IFV…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Bardini
3 anos atrás

A parte do I…

Luiz Floriano alves
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Esse carro Russo poe mais alto a barra de exigencias para apoio blindado. Wstes 8×8 em consideração ficam longe, na poeira,

Bardini
Bardini
Responder para  Luiz Floriano alves
3 anos atrás

“Esse carro Russo poe mais alto a barra de exigencias para apoio blindado.”
.
Que exigências são essas?
.
“Wstes 8×8 em consideração ficam longe, na poeira,”
.
Quem considerou um “8×8”, foi você…

pedro
pedro
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Que exigências são essas?”

Poder de Fogo
Mobilidade
Blindagem.

Fim.

Bardini
Bardini
Responder para  pedro
3 anos atrás

Poder de Fogo…
Mobilidade…
Blindagem…
.
Então pq não usam algo assim?comment image
.
Ou assim?comment image
.
Vocês estão falando de um nada com nada generalista.

Bosco
Bosco
Responder para  Bardini
3 anos atrás

O Terminator seria melhor designado no Ocidente como um CFV . Ou então como veículo de reconhecimento de combate ou veículo caça-tanque armado com míssil.

Bardini
Bardini
Responder para  Bosco
3 anos atrás

O mais próximo do BPMT no ocidente, é o natimorto Leclerc T40.
.
CFV é uma coisa muito “US Army”…
.
A principal missão deste tipo de blindado, no meu entendimento, é fazer o que uma unidade em um IFV faz hoje: proteger os MBTs.

Bosco
Bosco
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Realmente!

pedro
pedro
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Os Leopards Turcos e os M-1 americanos, sauditas e iraquianos tinham IFVs proximos e mesmo assim foram destroçados pela infantaria com armamento AT. Usando sua analogia, o mesmo valeria para os helicopteros onde os de assalto seriam mais uteis do que os de ataque propriamente dito pro trazer tropas.

Bardini
Bardini
Responder para  pedro
3 anos atrás

Eu não fiz analogia nenhuma…

Andre
Andre
Responder para  pedro
3 anos atrás

Já os Merkavas Mark IV….

rdx
rdx
3 anos atrás

Já temos um blindado com capacidade parecida…é o Gepard. Seus canhões 35 mm são capazes de destruir praticamente qualquer coisa no cenário sul-americano…exemplos: tropas no alto de edifícios, helicópteros, casamatas e todos os blindados dos países vizinhos, com exceção do T-72 venezuelano.

Hcosta
Hcosta
Responder para  rdx
3 anos atrás

Faltam-lhe misseis, anti carro ou aéreo.

rdx
rdx
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

A melhor opção é instalar o RBS-70 no Gepard. É o único com capacidades anticarro e antiaéreo.

Bosco
Bosco
Responder para  rdx
3 anos atrás

O melhor míssil a unir essas duas funções é o ADATS, que acho não é mais fabricado. Uma pequena porque a ideia era ótima mas não caiu nas graças da USA além de ter tido alguns problemas. Fato é que não teve muito sucesso de vendas.
Um outro que tem se mostrado bom na função antidrone/antihelicóptero e anticarro é o Hellfire Longbow adotado pelo M-SHORAD.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

pequena = pena.

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
3 anos atrás

Veiculo bonito e poderoso! Matador de Abrams!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

Imagino como classificaria uma viatura dessas caso fosse adquirida pelo E.B…seria algo parecido com aquele cascavel equipado com torc-30 nomeado como VBC AI – Veiculo Blindado de Combate de Apoio a Infantaria, só que esse seria algo para apoio a cavalaria, talvez VBC AC

Tomcat4,3
3 anos atrás

O PR bem que poderia voltar com uns brinquedinhos deste quando,se, for na Rússia .

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Tomcat4,3
3 anos atrás

Não tem grana nem para adquirir os 28 KC-390,quem dirá um Regimento de Cavalaria blindada…