23ª Brigada de Infantaria de Selva certifica Força de Prontidão
Altamira (PA) – No período de 18 a 29 de outubro, a 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl) mobilizou cerca de 1.400 militares, 148 viaturas, 28 embarcações e um helicóptero, com a finalidade de certificar os elementos que compõem a Força de Prontidão da Brigada (FORPRON). A atividade foi apoiada pelo Centro de Adestramento Leste (CA-Leste) e acompanhada pelo Centro de Operações Terrestres (COTER).
Em uma primeira fase, os comandantes de companhias, pelotões e grupos de combate passaram pela simulação virtual, com a utilização de software que possibilitou avaliar manobras com o auxílio da tecnologia, melhor aproveitando os recursos humanos e materiais no exercício prático.
Já na segunda fase, cerca de 800 militares participaram da simulação viva, quando o Batalhão de Infantaria de Selva, apoiado pela artilharia de campanha e antiaérea, pela engenharia, pelas comunicações e por uma logística eficiente, cumpriu missões de infiltração fluvial e através selva, exfiltração aeromóvel, ataque a localidade ribeirinha, conquista de ponto forte e operações contra forças irregulares.
Na oportunidade, o Comandante Militar do Norte, General de Exército João Chalella Junior, pôde constatar o nível de prontidão e adestramento da tropa da Brigada da Transamazônica: “Saio daqui muito satisfeito. Pela primeira vez, nós estamos com todas as funções de combate certificadas e em condições de serem empregadas”.
As atividades transcorreram em Altamira, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu, e contaram com deslocamentos terrestres, aéreos e fluviais. Participou, também, uma fração do 11º Grupo de Artilharia Antiaérea, vindo de Brasília.
“Para nós, essa certificação é importante porque é um marco onde a 23ª Bda Inf Sl se consolida como uma força de emprego estratégico do nosso Exército e, a partir deste momento, estamos prontos para cumprir qualquer missão que nos for determinada, seja na Amazônia, em todo território nacional ou no exterior”, destaca o Comandante da Brigada, General de Brigada Giovani Moretto.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Das armas a Rainha.
Um Igla segurando outro Igla hahah
23.ª Brigada de Infantaria de Selva (23.ª Bda Inf Sl) é uma grande unidade (GU) sediada em Marabá, no estado do Pará, subordinada ao Comando Militar do Norte (CMN).
Com um efetivo aproximado de 4.600 homens, é a maior e mais poderosa brigada da Amazônia. É a mais completa de todas as Brigadas de Infantaria de Selva e a única do seu tipo a ser quaternária (dispondo de quatro elementos de manobra). Por essas características integra a Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro.
Estrutura organizacional:
– Companhia de Comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva
– Quatro Batalhões de Infantaria de Selva (BIS): 50° BIS, 51° BIS, 52° BIS e 53° BIS
– Um Esquadrão de Cavalaria de Selva (Esqd C Sl): 23º Esqd C Sl
– Um Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (GAC Sl): 1° GAC Sl
– Uma Companhia de Engenharia de Combate de Selva (Cia E Cmb Sl): 6ª Cia E Cmb Sl
– Uma Companhia de Comunicações de Selva (Cia Com Sl): 23ª Cia Com Sl
– Um Batalhão Logístico de Selva (B Log Sl): 23° B Log Sl
– Um Pelotão de Polícia do Exército (Pel PE): 33.º Pel PE
E apenas um helicóptero… uuum!!!
Ai é brincadeira, tinha que ter no mínimo uns quatro!!!
Na minha opinião!!!
Frota do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx) sediado em Manaus, no estado do Amazonas, e subordinado ao Comando Militar da Amazônia (CMA).
Isso é tudo que o EB possui em toda a Amazônia.
Isso ai não deve conseguir cobrir nem o estado do amazonas com eficiência. quanto mais toda a região Amazônica…
Entendi, mas eu quis me referir na certificação da força de prontidão, porém você me mostrou o efetivo total do comando Militar da Amazônia, ai eu consegui entender a situação…
O comando deveria ter no mínimo o dobro de aeronaves, 28 e ainda acho pouco pelo tamanho da área que é subordinada!!!
O problema começa quando 4° BAvEx não tem sua dotação de aeronaves completa.
No papel a estrutura prevista para um BAvEx é de cinco esquadrilhas: duas de Helicópteros de Emprego geral, uma de Reconhecimento e Ataque, uma de Comando e Apoio e uma de Manutenção e Suprimento.
O 4º BAvEx está organizado da seguinte maneira:
Duas Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG):
1ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral (1ª EHEG), composta por quatro helicópteros HM-1 Pantera, quatro HM-3 Cougar e dois HM-4 Jaguar.
2ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral (2ª EHEG), composta por quatro helicópteros HM-2 Black Hawk;
Uma Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp) responsável por apoiar o comando da Unidade;
Uma Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) responsável por executar as atividades de logística e manutenção das aeronaves;
Além disso, ainda existe a Base de Administração e Apoio (Ba Adm Ap) que realiza as atividades administrativas.
Uma das Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral possui 83% da frota prevista enquanto a outra possui apenas 33%. A Reconhecimento e Ataque não existe. Significa que o 4° BAvEx opera com menos de 40% da frota que deveria ter.
Então, antes de expandir os números totais, penso que o ideal seria primeiramente completar a dotação de aeronaves prevista pro 4° BAvEx.
ps: o CMN não possui aeronave alguma.
Obrigado meu amigo pela bela explicação, ou seja , estão se virando como podem…
Me perdoem,
Mas eu acho sensacional as megalomanias do EB. Aliás, das 3 forças.
A dotação do 4Bavex não está completa porque o custo para implementa-la ia tirar recursos de todos os lugares da região norte/Amazônia.
Essa é a questão.
Como disse há um bom tempo: 50 EC 725 (HM-4) custam o mesmo que 104 H60L, ou 80 H60M (que, na minha visão, são muito melhores às nossas FA considerando o nível orçamentário).
No mais, parabéns pelo conteúdo.
A dotação dos HM’1 é ao redor de 8 células. São 4 unidades do HM-2. Os 4 HM-3 que aparecem na imagem, não operam mais no 4⁰ BAvEx. Foram substituídos pelos HM-4. A dotação prevista é de 6 células. Os HM-3 foram transferidos para o 3⁰ BAvEx, de Campo Grande/MS.
Parabens Alfa BR!
E isso que muitos que não conhece gostaria de saber, Qual o efetivo de uma brigada de selva, qual o efetivo de uma brigada mecanizada de infantaria e cavalaria, qual o efetivo de uma brigada motorizada ou de cavalaria blindada,etc. Quais os seus equipamentos por pelotão, Companhia , Batalhão e brigada,etc, Se comenta muito coisa sendo que a maioria não sabe o basico. Qual o efetivo do exercito em Roraima, no Acre, no amapa,etc.
E isso parabens!
Se quer saber o efetivo de cada Grande Unidade (Brigadas, Grupamentos, Artilharia Divisionária…) do Exército Brasileiro só conferir o infográfico abaixo:
Lembrando que esses números representam os homens em armas, em atividade. O efetivo previsto para cada tipo brigada, por exemplo, varia e geralmente é maior do que o que está aí. Os quadros nunca são totalmente completos, deixando as unidades (batalhões, regimentos, grupos…) com efetivo sempre abaixo do previsto no Quadro de Cargos (QC).
Estão faltando tropas Divisionárias, tropas das RM (como os BC do NE, por exemplo), e as tropas diretamente subordinadas aos Comandos Militares de Área.
O quadro de distribuição de material dos Batalhões de Infantaria de Selva prevê que o quantitativo de armamento coletivo de uma Companhia de Fuzileiros de Selva seja o seguinte:
– 2 peças de Morteiro Leve 60 mm;
– 3 canhões sem recuo Carl Gustav 84 mm;
– 3 metralhadoras 7,62 mm MAG;
– Até 18 AT-4 (ou ALAC) 84mm.
Poderia me dizer onde posso encontrar esses dados?
Manuais e trabalhos acadêmicos disponibilizados na Biblioteca Digital do Exército (BDEx). Só pesquisar o que desejar (“selva” por exemplo).
Link: https://bdex.eb.mil.br/jspui/
Obrigado
Na selva, quais são os alvos visados pelos CGs e AT4s?
Lanchas? Caminhões? Jipes/pickups? Tudo isso e mais um pouco?
– Viaturas blindadas (geralmente leves).
– Viaturas não blindadas (jipes, caminhões…).
– Embarcações.
– Armas coletivas (metralhadoras, morteiros, armas anticarro…).
– Abrigos e fortificações (casamatas, por exemplo).
– Pequenos grupos inimigos (um GC tentando se infiltrar).
– Postos de observação e seteiras de casamatas empregando granadas fumígenas (tiros de cegar).
– Tropas posicionadas em abrigos sem teto (tocas, trincheiras…) ou atrás de outros obstáculos (no caso do CG, com emprego de granadas alto-explosivas com espoleta de tempo).
Nossa pra uma única companhia tem tudo isso de AT-4 ?
É a quantidade prevista pela doutrina. São 2 por Grupo de Combate (1 em cada Esquadra), o que daria até 18 AT-4 por Companhia de Fuzileiros de Selva.
Se tem na prática, é outra história.
De acordo com a doutrina do Exército Brasileiro, o ataque a uma localidade típica da Amazônia pode se realizar em duas ou três fases, conforme as características da cidade ou vila.
A primeira fase destina-se a isolar a localidade, bloqueando as vias de acesso e conquistando campos de pouso situados na periferia. Geralmente, são feitos bloqueios fluviais e terrestres, bem como lançadas patrulhas de emboscadas na área de floresta ao redor da localidade.
Seeeeelva!
No quesito belas imagens, tá top hein.
Todas as vezes que olho imagens das forças atuando na selva e fronteiras, me vem na cabeça o comentário do Boris Casoy, no qual dizia que aumentar o efetivo nestas áreas seria desnecessário e até contraproducente a segurança nacional, nunca entendi o porquê e ele tão pouco explicou.
Mas pelo menos o treinamento das forças está firme.
Atualmente o Brasil opera 36 sistemas Astros2020. Se aumentarmos a frota dos Astros2020 para 80 sistemas, seria viável para o Brasil ou não há necessidade?
Orgulho do nosso EB. No mundo, somos os mais capazes em se tratando de selva !
Mais capazes em que sentido?
Agora é só deixar os caminhões (motorizada) e passar pros Guaranis (mecanizada) e vai ficar ainda melhor e mais capaz.
Cadê os helicópteros genuíno de ataque e apoio terrestre o EB desistiu???
A forças armadas refletir a economia e o crescimento do País se a economia for uma merd…
Aparentemente foi cancelada a viagem de visita técnica que membros do EB fariam aos Emirados Árabes para avaliar o Armed BlackHawk deles, tbm é mais perto e fácil dar uma cubada nos Harpia’s comombianos. Por enquanto só Fennec’s de reconhecimento armado(.50 de um lado e foguetes do outro), havia estudos para aquisição de míssil ATGM (Spike ,etc) para equipar os mesmos mas…..
Segundo o Caiafa, a visita foi cancelada pois os árabes informaram que os brasileiros não poderiam nem ao menos entrar nas aeronaves e muito menos voar nelas. Pra ir lá e a visita não ser produtiva, optaram pelo cancelamento. Mais fácil e barato visitar a Colômbia e seus Harpia.
O custo de um esquadrão de Apache daria pra arrumar toda a infantaria do EB, então esquece.
Alguém sabe se o WB compro mais RBS70 NG pra substituir os bofors 40mm? Esse míssil é malvadao derruba até drone de plástico