Sistema de defesa antimísseis Iron Dome será temporariamente implantado em Guam
A Joint Region Marianas e o Governo de Guam estão trabalhando com o 94th Army Air and Missile Defense Command e 38th Air Defense Artillery Brigade para apoiar o desdobramento temporário de um dos Sistemas de Defesa Iron Dome do Exército dos EUA (IDDS-A) para a Base Aérea de Andersen.
Atualmente, apenas o sistema de defesa antimísseis THAAD está implantado em Guam.
A implantação ocorre no momento em que a China enviou dezenas de caças a Taiwan no início de outubro, na maior demonstração de força já registrada, continuando três dias de assédio militar contínuo contra a ilha autônoma.
A Coreia do Norte também recentemente disparou mísseis em uma nova rodada de testes e táticas de intimidação.
Oficiais militares, no entanto, não mencionaram nenhuma dessas ameaças ao anunciar a nova implantação de defesa antimísseis.
A Joint Region Marianas disse que a implantação do Iron Dome é apenas uma implantação “experimental” para fins de teste.
FONTE: PNC Guam
O sistema THAAD implantado na ilha junto ao sistema Aegis (SM-3) nos navios são indicados para interceptar ameaças balísticas nível DF-26.
O Iron Dome do USA complementa a defesa contra mísseis de cruzeiro que se soma à defesa própria dos navios que possam estar operando na área.
Não senhor, elas não estão lá para interceptar nada, vou usar suas palavras para definir a utilidade:
“Aumentar a moral da tropa” Bosco, 03/10/21.
Essa é uma das funções de todo sistema defensivo.
No caso eu me referi ao seu comentário de que o Iron Dome não prestava porque deixava passar foguetes artesanais do Hamas contra a população israelense quando lançados em grande quantidade de modo a saturar o sistema.
Deixe de ser enganador cara. Vira homem no sentido amplo do termo e deixa de ser um moleque vandalizando na Trilogia. Mesmo escondido atrás desse apelido deveria honrar sua bolas.
https://warontherocks.com/2021/07/fully-fund-the-guam-defense-system/
Hahaha obrigado por confirmar que seu conhecimento técnico muda ao sabor do vento.
meninos, não briguem, é bobagem, vamos só debater informações e conhecimento. O q o Bosco escreveu faz todo sentido pra mim.
Prezado Inimigo
Em caso de guerra de grande escala entre China e EUA, Guam será um dos primeiros lugares a serem riscados do mapa pelos chineses.
Será, certamente, um dos piores lugares da Terra para estar.
Isso so se vc imaginar que os Americanos vão ficar parados só olhando.
os americanos vão ficar sentados esperando a morte chegar?? tá certo
Bosco, parece que os outros braços armados estão cobrando do Exército foco em sistemas defensivos ao invés do investimento deles em mísseis hipersônicos para longa distância. A disputa no Pentágono e no Congresso será renhida nos próximos anos. E Guam será o epicentro.
Rafa,
mas o USA está avançando rápido também para implantar armas de longo alcance, inclusive as hipersônicas, até 2023/2024.
O tratado INF impediu que os EUA e a Rússia desenvolvessem mísseis balísticos com alcance entre 500 e 5500 km enquanto os chineses , iranianos e norte coreanos nadaram de braçada. Mas como o tratado foi cancelado e chamaram os EUA para “dançar”, agora aguentem…
A discussão no Pentágono está no custo de entregar destruição ao inimigo e a forma.
Preveem muita dificuldade para estacionar os LRHW em países aliados; os mesmo desafios diplomáticos da época da Guerra Fria na Europa. Apenas em Guam, o sistema seria efetivo ao longo da costa chinesa. O irônico é que o LRHW nem seria necessário na Europa, o substituto do ATACMs dá e sobra no alcance.
Na questão distância, a USAF defende que consegue atacar alvos mais no interior, sejam eles móveis, mas principalmente se forem reforçados, algo comum na Ásia.
Quanto a preço, as estimativas são que duas unidades – um HIMARS – da arma hipersônica equivalerão a um F-35 ou à dezenas dos novos mísseis de cruzeiro, que equiparão o B-21. Mas não é só o preço do sistema, o exército quer ter a capacidade de utilizá-los de forma independente em situações de stress (guerra franca); para isso terá que investir mais bilhões para toda capacidade de aquisições de alvos e rastreio que a USAF e o Departamento da Marinha já têm.
O Exército americano quer se mostrar relevante no Pacífico e capturar o filão da verba para as armas hipersônicas. A questão é como se fazer importante num combate, que se ocorrer, será à distância.
Rafael,
A imprensa no Ocidente dá muita ênfase à questão financeira. Há uma verdadeira neura a respeito. Deixassem por conta dos editores da mídia e a defesa dos EUA seria deixada por conta de arco e flecha. Tudo nos EUA é caro , é impossível, etc. Não tem pra onde correr. Isso lá virou um neura sem fim. A liberdade de expressão é uma benção e uma maldição. rsss
O que eu penso é que como o programa LRHW do USA é comum com o CPS da USN ele será concluído porque se pro USA é opcional pra USN esse míssil é um fator importante na capacidade anti A2/AD da China e ambos (LRWH e CPS) vão usar os mesmos recursos de C2ISTAR da kill chain.
Mas realmente esses míssil hipersônico lançado de terra e navio não é essencial nem para o USA e nem para a USN. Focassem só nos hipersônicos lançados de bombardeiros e funcionaria do mesmo jeito. A vantagem é só o tempo de reação. Um bombardeiro para atacar alvos sensíveis diretamente leva muito tempo e para atacar usando mísseis hipersônicos de longo alcance obriga a ter na área atacada os ativos referentes à kill chain . Os mesmos ativos que seriam necessários para atacar usando o LRHW de terra e o CPS a partir de navios e submarinos.
A grande discussão é essa. Se pra usar mísseis que 1500, 2000, 3000 km de alcance é preciso ter aeronaves próximas aos alvos pra que servem mísseis de longo alcance. Por que não armas esses ativos stealths de modo a eles mesmo atacarem os alvos sensíveis.
Na verdade não tem lógica você ter um drone stealth voando próximo a um lançador de DF-26 pra poder atingi-lo com um LRHW lançado de Guam a 3200 km. Ora! Esse drone stealth já que está do lado podia ele mesmo lançar um míssil e destruir o lançador DF-26.
E essa discussão existe! Eu já postei alguns artigos que citam esse dilema. Há dentro das forças armadas americanas a percepção que o ideal é ter as duas capacidades (ataque direto com aeronave stealth armado com arma stand in e ataque indireto com míssil de longo alcance) mas a ênfase maior é na primeira opção. Daí há quem diga que o ideal é que a USAF tenha pelo menos uns 200 bombardeiros furtivos.
Bosco,
a questão não é financeira, é de custo benefício: obter mais com menos. Ter três sistemas hipersônicos (Marinha, Força Aérea, Exército) diferentes é desperdiçar recursos.
Terapode,
Sem dúvida é um custo enorme, mas não é menor manter uma kill chain funcional para mísseis lançados contra alvos móveis a partir de grandes distâncias.
Se o pessoal quiser guerrear tem que ser logo porque tá ficando quase impossível devido ao custo. rsss
Esse artigo é interessante Rafa. https://www.iiss.org/blogs/analysis/2019/03/trends-in-missile-technologies
É que na divisão de competências nas forças armadas dos EUA, a proteção de tudo o que está em terra é responsabilidade do Exército. É por isso que os sistemas antiaéreos, como o Patriot são operados pelo Exército e não pela Marinha ou força aérea. O que as outras forças (marinha, força aérea) estão dizendo é que o foco do Exército deveria ser em desenvolver sistema defensivos e deixar os ofensivos a cargo deles, pelo menos no indo-pacifico e desta forma otimizar os recursos de forma a não existir intersecção de capacidades com sistemas diferentes.
Jacinto,
Mas pelo que tenho lido o USA está muito empenhado em aumentar o alcance de suas ações ofensivas, que hoje se limita a 300 km do ATACMS e uma distância semelhante se usar o Apache.
O USA está buscando aumentar o alcance da artilharia de 155 mm para 70 km e irá introduzir um “foguete” guiado GMLRS com 200 km de alcance. Hoje o GMLRS se limita a 80 km.
Também vai introduzir o PrSM em substituição ao ATACMS que terá pelo menos 500 km mas já tendo em vista uma versão com orientação terminal e alcance estendido (700 km) e uma versão alongada com 1500 km de alcance.
Também irão operar lançados de caminhão o Tomahawk Block V (1800/2000 km) e a versão Block IB do SM-6, hipersônico com pelo menos 1000 km de alcance contra alvos no solo.
Um programa de míssil avançado do DARPA, o OpFire , pode resultar num míssil hipersônico com até 2000 km de alcance.
E aí entra o LRHW com alcance que pode chegar a 4000 km.
A listinha é grande:
GMLRS Plus: 200 km de alcance
PrSM: 500/700 km de alcance
PrSM-ER: 1500 km
OpFires: 1500/2000 km
SM-6 Block IB: 1000 km
Tomahawk Block V: 1800 km
LRHW: 3000/4000 km
Sim, é o que o Exército está tentando fazer; mas o fato é que as outras forças (Marinha, Força Aérea) já têm esta capacidade e eles entendem que as forças armadas dos EUA, como um todo, se beneficiariam mais com o exército investindo em novas capacidades defensivas no campo AA do que investindo em capacidades já existentes em outras forças.
Iron Dome e um ótimo sistema, porem sozinho náo funciona. Sera complementar ao Thaad , fora forca de defesa aérea. Israel e um ótimo exemplo pois tem ameaças desde drones ate ataques balísticos. Helicópteros, aviões, iron dome, patriot formam o sistema de defesa israelense.Brasil, por seu gigantismo, tem que implantar com urgência sistema de defesa em camadas, porem teria que ter mobilidade logística facilitada via transporte aereo. Se conseguirmos criar este sistema de alta mobilidade, alem de garantir defesa de nosso pais , terá potencial enorme em exportações.
Uma arma que o USA poderia utilizar em Guam como defesa contra mísseis de cruzeiro seria o sistema Centurion
Toda vez que olho esse sistema… não sei, me vem a cabeça de que existiu um projeto de desenvolvimento similar desse no Brasil, por parte da MB. Será que existiu ou realmente é coisa da minha cabeça?
Também me lembro de já ter lido algo da Marinha desenvolver um CIWS salvo engano baseado num canhão Gatling.
Seja como for caiu no esquecimento e a minha imensa coleção de revistas sobre o tema, incluindo Tecnologia e Defesa e Segurança e Defesa já foram pro saco há muito tempo.
É exatamente isso que você disse e eu me lembrei, CIWS baseado num canhão Gatling. Esse projeto já deve ter sido evaporado ou está muito bem guardado com eles. Seria interessante um sistema desse pra nossa MB e quem sabe ao EB também.
Bom,a MB possui um CIWS Vulcan de 20mm,que está no NDD Matoso Maia,se tivéssemos generais com massa encefálica poderiam solicitar a MB este sistema é enviár para o IME ,para estudo e desenvolvimento de uma versão tupiniquim deste sistema.
Salvo engano, nunca funcionou, e a MB nunca teve interesse, aqui no Brasil essas coisas muito avançadas não dão certo, era pra ter pelo menos 1 em cada navio de esquadra, mas não…
Dinheiro para isso não falta !
A questão não é somente falta de dinheiro ,é falta de vontade e de visão desse bando de senhores barrigudos fardados…
O governo federal em 2019 aprovou um aumento de até 76% de bonificação para militares que fazem cursos de formação e especialização ou aperfeiçoamento.
Antes da reforma o valor do chamado adicional de habilitação variava entre 12 a 30 % do soldo, agora ele pode ir até 76% no caso de oficiais superiores que fazem curso de alto estudos militares, oque criará um gasto no valor de R$ 26,54 bilhões em cincos anos.
Um “investimento” que não irá melhorar em nada nossa capacidade de defesa.
Um valor investido que daria para por exemplo, adquirir lanchas de qualidade para a região amazônica, como as CB90 ou similares ou helicópteros de ataque para lá atuarem, ou o tão desejado centauro, mas em terra brasilis, a farra e o mal uso de verba pública já é notório.
Sem duvida temos o orçamento militar mais mal gerenciado do mundo…
Todo esse dinheiro poderia ser bem gasto nas demandas das três forças militares, seja na modernização de aeronaves como o AMX ou na obtenção de mais Gripen, de fragatas ou submarinos, blindados ou sistemas de defesa.
E até mesmo poderia ser usado em um estudo para um sistema CIWS decente.
Mas como disse Dominick Toretto: “Aqui é o Brasil”…
Essa daí também aumenta a moral da tropa? Kkkkkkkk
Aumenta “o” moral? Sem dúvidas!
Cheio de torcidas aqui nos comentários, como diz o Comandante “canal de mulekes”.
Engraçado é a censura do corpo editorial que não deixa adjetivar aqueles que são submissos à Grande Nação do Norte.
Dê exemplos de comentários que configurem torcida para os EUA.
Dê exemplos de comentários que configurem torcida para a China.
Copie e cole, por obséquio.
Em que pese a sua simpatia para com a causa do dito cujo, salvo mau juízo de minha parte, o único comentário que explicitamente configura torcida para A ou B é a do Sr. Antoniokings que inclusive prevê com absoluta certeza o resultado de um hipotético conflito entre os EUA e a China e onde não se importa em deixar transparecer a sua completa intolerância e xenofobia típica de seus comentários, sempre menosprezando os americanos e exaltando o poder dos chineses.
Só uma curiosidade, os EUA possuem mais de 4000 Tomahawks e mais de 3000 mísseis cruise convencionais lançados do ar (SLAM-ER, JASSM, JASSM-ER) e estão empenhados em ter 10.000 JASSM dos tipos ER e XR ate 2025.
Perto disso a quantidade de mísseis balísticos e de cruzeiro, convencionais, à disposição dos chinas é ínfima.
Uma grande parte disso seria perdida para a defesa chinesa. Os vetores americanos não chegarão perto o suficiente para disparar.
Assim como acontece com outros armamentos, o nível de prontidão nunca é total e em uma salva, sempre há alguns que acabam por falhar.