República Tcheca encomenda 52 sistemas de artilharia autopropelidos CAESAR 8×8 do Grupo Nexter

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Nexter CAESAR 8x8

Versalhes, 30 de setembro de 2021: Em 30 de setembro de 2021, o ministro da Defesa tcheco, Lubomír Metnar, assinou um contrato para a aquisição de 52 canhões de artilharia autopropulsados CAESAR em versão com tração nas oito rodas (8×8), na presença da Ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly e Nicolas Chamussy, CEO do Nexter Group. Com este grande pedido, a República Tcheca se torna o terceiro cliente europeu e o sétimo usuário do CAESAR no mundo. Com mais de 350 unidades encomendadas na França e no exterior, o CAESAR é a referência no mercado de sistemas de artilharia sobre rodas.

Uma parceria de consolidação: Após a venda de 19 CAESAR 8×8 para a Dinamarca montado em chassis Tatra Trucks e o fornecimento de veículos blindados TITUS 6×6 para o Exército Tcheco, produzidos sob licença com o Czechoslovak Group (CSG), cooperação entre Nexter e a indústria de defesa tcheca está se desenvolvendo em torno de um programa de artilharia em grande escala.

Além da Tatra Trucks, fornecedora do chassi, o contrato prevê o envolvimento de várias empresas do Grupo CSG: Excalibur Army é responsável pela montagem dos CAESARs destinados à República Tcheca, Tatra Defense Vehicles produz a cabine blindada localmente e a RETIA integra os recursos de comunicação e equipamentos ligados ao sistema de controle de fogo de artilharia. A parceria também abrange munições, principalmente com as empresas STV e Explosia, para viabilizar o fornecimento local de cartuchos convencionais e cargas modulares. Munições especiais, como munições complexas ou munições com explosivos insensíveis, serão fornecidas pela unidade de munição da Nexter.

Um sistema de artilharia moderno, comprovado e robusto: CAESAR é um canhão autopropelido de 155 mm (calibre 52) em serviço desde 2008. Este sistema de armas, projetado pela Nexter, é o principal armamento dos regimentos de artilharia do Exército Francês, bem como de muitas artilharias estrangeiras que escolheram esta arma robusta e de alto desempenho. Projetado para apoio direto de tropas em contato ou apoio em profundidade, ele provou seu valor em inúmeras operações externas. Seu alto desempenho faz do Nexter uma referência indiscutível no campo da artilharia terrestre.

Ao selecionar a versão CAESAR com tração nas oito rodas (8×8), o Ministério da Defesa tcheco escolheu um sistema que é perfeitamente adequado para combates de alta intensidade. Por outro lado, esta versão do CAESAR carrega 36 projéteis, o que lhe confere uma grande autonomia de munição. Por outro lado, o reabastecimento é realizado em alta velocidade (três minutos em comparação com dez para seus concorrentes totalmente automatizados).

Graças à sua baixa massa, o CAESAR 8×8 tem um consumo de combustível menor do que os obuseiros de esteira pesada, o que é uma grande vantagem em configurações de combate de alta intensidade, onde a fluidez dos suprimentos logísticos é ameaçada pela artilharia de longo alcance. Por último, o CAESAR é reconhecido por seu excelente desempenho de bateria dentro e fora de ação.

Nicolas Chamussy, CEO do Nexter Group, elogia a decisão da República Tcheca de adquirir um “sistema de artilharia comprovado e inovador, conhecido por sua alta confiabilidade. Seguindo o programa TITUS lançado em 2019, esta aquisição adicional é uma prova da qualidade da parceria entre a Nexter e a indústria de defesa tcheca. Graças a este novo sucesso, a Nexter está mais uma vez contribuindo para a consolidação da base industrial de defesa europeia”.

DIVULGAÇÃO: Nexter Group

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rdx
rdx
3 anos atrás

Perfeito para substituir os M114 do EB.

_RR_
_RR_
Responder para  rdx
3 anos atrás

rdx,

O M-114 é outra categoria… Se adequa melhor a forças mais leves, com possibilidade de ser aerotransportado por helicópteros.

O CAESAR usa um canhão de 52 calibres, mondado em uma plataforma para ser autopropulsado, mais adequado a acompanhar forças móveis mais pesadas.

Se estamos pensando em um substituto para o 114, penso que o encontraremos no M-777 ou equivalente.

rdx
rdx
Responder para  _RR_
3 anos atrás

Discordo. O M114 nunca foi usado por forças aerotransportadas. Aliás, quando ele nasceu nem existiam helicópteros. Muito tempo depois o US Army passou a usar helicópteros para transportar peças 105mm. O M777 é um caso à parte. As desvantagens das peças rebocadas são bem conhecidas. Quem não trocou peças rebocadas por meios AP sobre lagarta (ex: Pzh 2000 e M109) ou com APU (ex: FH77) está partindo para meios sobre rodas (ex: Caesar e Atmos). Alguns exércitos já estão começando a trocar peças sobre lagartas por peças sobre rodas.

rdx
rdx
Responder para  rdx
3 anos atrás

No EB, as peças M114 155 mm são usadas pela artilharia divisionária. Aliás, alguns M114 já foram substituídos por M109. A discussão deveria ser M109 x artilharia sobre rodas x ASTROS com munições guiadas por GPS para substituir os M114.

Flanker
Flanker
Responder para  rdx
3 anos atrás

Me corrija se estiver errado, mas o EB possui Artilharia Divisionária nas 1a, 3a, 5a e 6a Divisões de Exército. Dessas, a 1a utiliza o M114, a 3a e a 5a usam o M-109A5 e a 6a eu não sei.
Os M114 mobiliam vários Grupos de Artilharia de Campanha espalhadoa pelo país, não sendo necessariamente das AD orgânicas das Divisões.

rdx
rdx
Responder para  rdx
3 anos atrás

No EB, o M114 é usado pela artilharia divisionária. Pelo menos 1 GAC já trocou o M114 pelo M109. Penso que o Caesar é ideal para apoiar as nossas forças mecanizadas.

_RR_
_RR_
Responder para  rdx
3 anos atrás

rdx,

Como já tão bem propalado por estas bandas, uma coisa é ter e outra é manter…

Um obuseiro auto propulsado, com um grau de automação tão elevado, não será a primeira opção para reequipamento; ainda mais se considerarmos a oferta de M-109 no “mercado de usados”.

Concordo que há consideráveis vantagens em um tipo auto propulsado, sobretudo na era dos drones “killers”, que exigem uma mobilidade cada vez maior das forças de solo.

Mas mesmo considerando as desvantagens de um tipo rebocado, a verdade que supera todos os dilemas é: rebocados são mais simples e baratos de serem operados…

Honestamente, entendo que o M-777 é a melhor opção para substituir o vetusto M-114, de longe…

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  _RR_
3 anos atrás

Caro amigo RR…o substituto natural do M114 é sem duvidas o m777 o que o amigo rdx quer dizer que o e.b está em fase de reestruturação da doutrina da artilharia…se as brigadas motorizadas forem futuramente transformadas em mecanizadas um obuseiro sobre rodas será necessario para fazer o “fogo e movimento” e diminuirá ese gap tecnologico com a otan…
Lembrando que as tropas da otan vem substituindo seus obus ar porque estavam pesados demais para os tratores de artilharia (cerca de 14 toneladas) e os colocaram sobre chassis.
Não sabemos se o M-777 é mais caro ou mais barato que um obus sobre rodas, até deve ser (tudo depende da proposta)
mas sabemos de suas limitações como qualquer obus AR tem.
…e outra m777 não é o único 155mm ar leve que existe, existe outras opcoes no mercado como o nora a1 e o pegasus tb…o que sabemos que um obus sobre rodas substitui com louvor um obus ar, mas o inverso não….abraço

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

É o M198 que virá, esquece o M777, é muita areia para o caminhãozinho do EB, muito caro e avançado demais, exige manutenção complexa e cara, é lógico que seria o ideal, mas no Brasil não compramos armamentos para guerra, a gente compra pra treinar para um dia, quem sabe, ter equipamentos de ponta usáveis, o resto é quimera.

rdx
rdx
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

Também. Na verdade, o M777 foi desenvolvido para forças expedicionárias e/ou para quem possui Chinook ou CH-53. Os indianos, por exemplo, compraram o M777 para usar em regiões montanhosas. Na mesma época eles compraram o Chinook para transportar tais peças. Não é o caso do EB…mas cai como uma luva para substituir o M114 do CFN.. E não pensem que ele é barato. Os indianos pagaram US$ 750 milhões por 145 unidades (cerca de 5.17 milhões a unidade). Os filipinos compraram apenas 12 ATMOS por cerca de 47 milhões (3.9 milhões a unidade). Portanto, o argumento de menor custo de aquisição não cola.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  _RR_
3 anos atrás

Simples? Eu acredito que é mais facil dar manutenção em um atmos via elbit do que em um M777 com aquelas ligas de titanio

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

O que vem por aí é o M198, só estão aguardando ele ficar ultrapassado e obsoleto para chegar ao Brasil, é sempre assim, é mais fácil comprar lagosta, vinhos importados e caviar do que armamentos servíveis, quando ninguém mais quiser o M198, quando nem usarem mais o calibre 155mm no mundo, aí ele vai chegar. Enquanto isso monta-se comisões de estudo, viagens, produção de documentos…

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  rdx
3 anos atrás

A era da alta mobilidade. Quem fica parado, morre e no futuro, quem andar de vagar, morre.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  _RR_
3 anos atrás

em vez de CEASAR não seria melhor colocar o morteiro da ARES no GUARANI? não acho necessário um ceasar para o lugar dos 114 e sim o guarani porta morteiro.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Caro amigo Carlos Campos, permita-me discordar, pois se tratando de artilharia obuseiros e morteiros trabalham de forma bem diferentes, morteiros (angulos elevados – distância curta), obuseiros (angulos baixos – distancias longas)….na verdade na mão de um estrategista um irá complementar o outro nas operações.
Repare que pelotoes de morteiros pesados são organicos da ccap dos batalhoes, pois estes estão mais proximos da area de combate que uma bateria de um gac.
Mas tambem existem baterias de gac equipadas com morteiros pesados, mas esses gac são subordinados a brigadas cujo local de operações o combate é travado a distancias muito curtas (brig pqd, selva, etc…) mas não é o caso de uma brigada mecanizada como da materia.
Recomendo a leitura sobre observadores avançados que explicará com muitos detalhes sobre esse assunto…abraço

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

obrigado, Rafael, achava que um substituia o outro.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

São armas completamente diferentes

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  DanielJr
3 anos atrás

Olá , Daniel, achava que podia substituir. mas não

Jean Jardino
3 anos atrás

Eu vi de perto em Londres, na feira de armamentos, a DSEI, realmente eh uma bela e otima maquina de guerra.

Jean Jardino
3 anos atrás
FERNANDO
FERNANDO
3 anos atrás

Caro para o EB.
Melhor comprar usado dos US ARMY

Kommander
Kommander
Responder para  FERNANDO
3 anos atrás

A galera não entendeu a ironia do seu comentário.

FERNANDO
FERNANDO
Responder para  Kommander
3 anos atrás

Contínua assim, vc vai conseguir seu green card.

Bosco
Bosco
Responder para  FERNANDO
3 anos atrás

Melhor mesmo é ganhar novinhos da Rússia ou da China.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Exato, Bosco, nunca se viu China e Rússia darem nada pra ninguém, mas esse pessoal baba um ovo dessas potências. Os EUA, que são um povo genial e super prático, criaram o FMS para possibilitar os países amigos adquiri armamentos modernos, quem mais faz isso?

FERNANDO
FERNANDO
Responder para  Carlos Crispim
3 anos atrás

Ishi, gostei do seu GENIAL E SUPER PRÁTICO.
hahahahahahhaha
La Cucaracha

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Carlos Crispim
3 anos atrás

“Os EUA, que são um povo genial e super prático, criaram o FMS para possibilitar os países amigos adquiri armamentos modernos, quem mais faz isso?”.
[ Carlos Crispim ]

Ooooh, como são bondosos nossos nobres irmãos do norte, que preocupados com a segurança de seus “amigos” mundo afora, proporcionaram essa ferramenta maravilhosa chamada Foreign military Sales para dividir seu maquinário militar…

Acorda Crispin ! Isso não passa de uma forma deles estrangular a indústria de defesa dos países amigos, que adquirem maquinário militar a preços camaradas, mas que terão que modernizar e atualizar tais armamentos na BID americana, que gerará empregos e lucros para o empresariado e a mão de obra especializada yankee.

Fora que o FMS também é uma forma deles secarem o estoque, abrindo espaço para veículos que serão descomissionados por já terem versões mais modernas lançadas por seus fabricantes.

Nós recebemos dos nossos irmãos defensores da democracia, uma doação de sessenta (60) obuseiros auto propelidos M109 A5 , ferramental, acessórios, partes e componentes, e essas viaturas

 
serão elevadas ao padrão M109 A5 BR+ Plus, que passou pelos trabalhos de modernização nos Estados Unidos com o suporte da BAE Systems América. 

Em 2019 recebemos

um lote de M109A5+BR,que faziam parte de um lote de 40 adquiridos em 2014,esses 32 veículos remanescentes foram modernizados pela empresa BAE Systems a um custo de aproximadamente US$ 54 milhões.

Realmente são geniais e super práticos, nós é que somos estúpidos e deixamos de privilegiar e apostar nos produtos nacionais que podem ser promissores mas são relegados a segundo ou terceiro plano.

Flanker
Flanker
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Compra via FMS quem quer!!! Ninguém é obrigado. Se isso inviabiliza às indústrias de outros países é pq essas são incipientes e/ou não sofrem atenção dos seus próprios países.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Carlos Crispim
3 anos atrás

O FMS e usado mais para armamento usado que novo. Quando usado para novos equipamentos, vale a regra comercial, do preço e financiamento. Coisa que Russos e Chineses competem.
Quando usado para material usado, eles atingem vários objetivos:
1-repassar o custo de guarda e manutenção de material para terceiros.
2-lucrar com a manutenção e modernização do material usado doado.
3-Manter o pais recebedor dependente da ajuda americana.
4-Suprir uma necessidade de um aliado, impedindo que o mesmo desenvolva seu próprio material ou compre de outro.
Enfim, e tudo, menos bondade e altruísmo.

Flanker
Flanker
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
3 anos atrás

Claro que não é caridade, bondade, etc…..é um meio de aquisicao de material de defesa. Usa quem quer!

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
3 anos atrás

E o Brasil pegou aqueles refugos da década de 60.

Flanker
Flanker
Responder para  Inimigo do Estado
3 anos atrás

Quais? M-109A5? M-577A2 com menos de 100 km rodados?

Barak MX para o Brasil
Barak MX para o Brasil
3 anos atrás

Pena que a versão 6×6 do CAESAR não é tão automatizada quando a 8×8. Se o EB quer ir de 6×6, que seja o ATMOS então. Em automação, fica perto do 8×8 francês.

Barak MX para o Brasil
Barak MX para o Brasil
Responder para  Barak MX para o Brasil
3 anos atrás

A versão filipina do ATMOS ficou incrível.

images (4).jpeg
Tomcat4,2
Responder para  Barak MX para o Brasil
3 anos atrás

Estou torcendo por esta máquina(Atmos) pro programa do EB, montado no chassi Tatra do Astros.

RPiletti
RPiletti
3 anos atrás

Muito caro pra nós, não precisamos de equipamento, só de mais efetivo… ?

FERNANDO
FERNANDO
3 anos atrás

Na realidade não existe tecnologia em nada no caesar 8×8
A única tecnologia ao meu ver é o canhão, o caminhão nos mesmos podemos produzir.
O problema são os La Cucaracha

Henrique
Henrique
3 anos atrás

E eles encomendaram também UH-1Y e AH-1Z com orçamento menor que o nosso, aí fica a dúvida de por que a gente não consegue comprar nada novo de primeira categoria, só refugo dos outros.

A6MZero
A6MZero
Responder para  Henrique
3 anos atrás

Má gestão, incompetência, falta de planejamento, falta de visão estratégica, conceitos administrativos ultrapassados, um numero absurdo de oficiais, gastos com festinhas, coquetéis, viagens, mil grupos de estudo e planejamento que nunca dão em nada, forças superdimensionadas com excesso de pessoal em todos os setores…

Há lista é grande se for listar tudo vai longe.

RPiletti
RPiletti
Responder para  A6MZero
3 anos atrás

Resume tudo: incompetência.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  A6MZero
3 anos atrás

Queria somar mais uma:
CORRUPÇÃO

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Henrique
3 anos atrás

O foco no Brasil são os gastos de custeio. Gastos de investimento só se sobrar.

Gelson
Gelson
3 anos atrás

A República Tcheca está de parabéns por esta e pelas outras aquisições de material de defesa que está fazendo.
Já, outros exércitos, que tem mais generais do que canhões…não dá para esperar nada mesmo!

Adriano Madureira
Adriano Madureira
3 anos atrás

Para você ver Teropode, países como estonia, lituânia e Letônia, que usavam produtos soviéticos, agora estão comprando Boxers, JLTVs e outros equipamentos diversos, e nós para equipar nosso CFN é uma luta, agora é que está aparecendo oportunidades de aquisição.

A lituânia adquiriu 88 Boxers da Alemanha , em um contrato estimado em 386 milhões de euros.

Vemos a Eslovênia que adquiriu 38 Oshkosh JLTV ,equipados com mísseis Spike LR da Rafael,a Macedônia também encomendou os JLTV, com as primeiras 33 unidades sendo entregues durante o período de 2022-2023. 
Fora que o país tem a opção de comprar um total de 152 JLTVs até 2024.

A Macedônia tem planos para modernizar o exército, comprando equipamento militar de cerca de 700 milhões de euros nos próximos oito anos.
comment image

E então eu aproveito e faço a mesma pergunta do Henrique :

por que nós não conseguimos comprar nada novo de primeira categoria, só refugo dos outros,enquanto países com PIB minúsculo ,conseguem comprar?

Será que o problema é somente o nosso “parco orçamento” ou será mal gerenciamento,falta de planejamento ou incompetência mesmo?

Gelson
Gelson
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Repito aqui meu comentário abaixo: um exército que tem mais generais do que canhões o que é?

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Gelson
3 anos atrás

“Repito aqui meu comentário abaixo: um exército que tem mais generais do que canhões o que é?”

um escritório burocrático? Um cabidão?

Oráculo
Oráculo
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Vai ver se lá eles gastam dinheiro com motorista particular para comandante de OM.

Se tem hotéis de trânsito para oficiais.

Se os oficiais se alimentam em locais separados dos soldados.

Se qualquer troca de comando de companhia já vira cerimônia militar, com desfile de tropa, coquetel, etc.

E por aí vai.

Se você analisar a quantidade de dinheiro que vai pelo ralo no orçamento das nossas FFAA, vai acabar achando um milagre a gente ainda ter um mínimo de operacionalidade.

Oráculo
Oráculo
3 anos atrás

Acho inevitável o EB adquirir algumas baterias desse tipo de sistema para nossas brigadas mecanizadas.

Mas creio que o Caesar ficou muito caro.
O câmbio do Euro encareceu demais produtos militares europeus.

A solução pode ser o Atmos(israelense).
O Archer(Sueco)
E como zebra improvável o Nora B 52(Servia).
Sistemas semelhantes e mais baratos.

Aliás esses quatro sistemas foram testados pelo US Army.

Fica a sugestão para os editores fazerem um comparativo entre eles.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Oráculo
3 anos atrás

Um obuseiro autopropulsado como esse cairia bem…

Uma arma de 152 mm e com uma boa cadência de disparo,16 por minuto.
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Poderíamos tirar proveito da nossa relação com alguns países do BRICS e ver oque eles tem para suprir nossas necessidades em defesa, mas infelizmente a mente de alguns é travada.

Os russos tem obuseiros na versão esteira e sobre rodas, se houvesse algum acordo tecnológico-militar, poderiam até serem feitos aqui no Brasil, talvez até mesmo a plataforma(caminhão) poderia ser nacional .
comment image

Os russos desenvolveram um novo obus autopropelido com rodas montado em um chassi de caminhão 8X8 denominado 2S35-1 Koalitsiya-SV-KSh

Um canhão autopropelido de 152 mm, instalado em um chassi de caminhão 8X8 KAMAZ-6560 com exatamente a mesma torre do canhão autopropelido 2S35 Koalitsiya-SV, com algumas diferenças.

O armamento principal é um canhão de 152 mm com um alcance de até 70 quilômetros usando tiros guiados de precisão e até 40 km com tiros padrão que são usados ​​atualmente no Msta-S. A taxa média de tiro alegada é de cerca de 16 tiros por minuto, com uma taxa máxima de 20 tiros por minuto. O sistema pode selecionar automaticamente o tipo de shell apropriado para uma tarefa e a quantidade de carga necessária.

Infelizmente construir um obuseiro nacional não vale nem a pena,pois além de ser comprado em poucas quantidades pela nossa defesa,acho que não valeria nem o investimento.

Oráculo
Oráculo
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Obuseiro russo é certeza de qualidade.
Não conhecia o modelo, vou dar uma estudada.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Oráculo
3 anos atrás

Que modelo de obuseiro é esse? Parece que é tcheco…

http://www.military-today.com/artillery/dana.jpg

Gelson
Gelson
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

Deve ser o 152 mm SpGH DANA, desenvolvido na antiga Tchecoslováquia (agora Eslováquia). Deve ser por isso também que os tchecos optaram pelo modelo francês, além de ser melhor.

Marcelo
Marcelo
3 anos atrás

Esse atende a todos os requisitos da licitacao do exercito com louvo !!!
Meu favorito !!!

Gabriel BR
Gabriel BR
3 anos atrás

Minhas preferencias são o ATMOS israelense e o Archer sueco

Oráculo
Oráculo
Responder para  Gabriel BR
3 anos atrás

Creio que o futuro vencedor de uma concorrência do EB será o ATMOS ou o ARCHER.

E estaremos muito bem com qualquer um deles.

Alois
Alois
3 anos atrás

No caso de artilharia rebocada o EUA autorizou a venda de aproximadamente 100 peças do M198, que se não me falhe a memória o EB já até escolheu, o M777 é muito mais caro devido ao compósito de sua fabricação(ligas especiais), mais leve para transporte aéreo, mas o M198 seria um grande salto em relação aos M114, seria um belo incremento na nossa artilharia.
Quanto a artilharia auto propulsada sobre rodas, sem dúvidas para a guerra moderna é algo muito importante, tomara que o EB faça uma aquisição o mais breve possível.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
3 anos atrás

O Brasil detém tecnologia de fabricação de tubos de canhão?