China apresenta novo radar YLC-8E capaz de detectar caças stealth
No dia de abertura do 13º Zhuhai Airshow na China, uma série de novos radares do 14º Instituto da China Electronics Technology Group (CETC) foram revelados, incluindo a família de radar terrestre de inteligência “Lingdong”, incluindo o radar móvel YLC-8E UHF anti-stealth de alerta de defesa aérea, radar de defesa aérea SLC-7 baseado em terra multifuncional de banda L, radar de alerta de banda S SLC-12, radar multifuncional de média e baixa altitude YLC-12 banda C e outros produtos típicos, que foram exibidos em diferentes formas no airshow.
Esses radares estreantes cobrem as bandas UHF, L, S e C e têm as características básicas de “radares de inteligência de quarta geração”, como digitalização completa e sistema de tecnologia avançada, e os modelos de backbone adotaram a tecnologia de nitreto de gálio um após o outro, tornando o desempenho geral mais poderoso. Entre eles, o YLC-8E, chamado de modelo “carro-chefe” do radar anti-stealth chinês, atraiu muita atenção.
Em 29 de setembro, o segundo dia do airshow, o CETC Institute 14 mostrou o primeiro radar de detecção de alvos furtivos móvel de banda UHF do mundo – YLC-8E, novo radar anti-furtivo de alta mobilidade, que é o primeiro a adotar o conceito “banda + energia” – de design stealth para alcançar a detecção de alerta antecipado de longo alcance de aeronaves furtivas.
Como um grande radar de backbone da rede de radar, o YLC-8E é responsável por tarefas de orientação e alerta antiaéreo de média-alta altitude e médio e longo alcance, e realiza a busca, rastreamento e orientação de alvos. O radar tem as vantagens de excelente capacidade anti-stealth, alta mobilidade, forte capacidade anti-bloqueio, forte adaptabilidade, alta confiabilidade, boa manutenção, etc. “O principal índice de desempenho é melhor do que produtos de radar estrangeiros semelhantes.”
A área da antena do radar YLC-8E é equivalente a duas quadras de badminton, com um reconhecimento muito alto. Em dezenas de segundos, o conjunto de antenas de radar é dobrado ou desdobrado e, com o chassi autopropelido, a capacidade de manobra geral é bastante aprimorada, com maior capacidade de sobrevivência e adaptabilidade no campo de batalha.
Sua enorme antena não apenas reflete o requintado nível de tecnologia de engenharia, mas também representa a capacidade de atingir níveis de potência extremamente elevados, que, juntamente com a tecnologia de processamento de informação altamente sofisticada, podem “garantir que o véu furtivo dos aviões de combate mais avançados possa ser rasgado”.
O radar YLC-8E revelado é um aperfeiçoamento do YLC-8B. Em termos de características técnicas, YLC-8E continua algumas características di YLC-8B, fazendo uso total de frequência e design anti-stealth de energia, trabalhando em banda UHF, adotando grande array de antenas phased array, componentes digitais TR de alta potência e alta eficiência e tecnologia de programação de recursos adaptativa para alcançar a detecção de alerta antecipado de longo alcance de aeronaves furtivas.
De acordo com o CETC Institute 14, em comparação com o YLC-8B, o radar YLC-8E sofreu grandes mudanças qualitativas. O radar YLC-8E tem um alto grau de integração de equipamentos, um grande número de circuitos integrados de grande escala e outras tecnologias e projetos, menos unidades de transporte e progresso óbvio em confiabilidade, manutenção e redução da probabilidade de falha.
A antena do veículo adota carregamento de um único veículo, com forte capacidade de passagem e rápida transferência de posição; adota tecnologia de integração mecânica, elétrica e líquida e tem equipamentos de alta precisão para realizar a montagem e retirada automáticas do veículo com a antena. Além disso, a capacidade anti-interferência é forte, garantindo que ele possa “ver com precisão” em qualquer ambiente complexo.
No geral, “YLC-8E é uma nova geração de radar de alerta com excelente capacidade anti-stealth, alta mobilidade, forte capacidade anti-jamming, alta confiabilidade e boa manutenção, que é encarregado de ar de alerta e orientação de média-alta altitude e médio-longo alcance – para realizar a busca, rastreamento e orientação de alvos”.
FONTE: China-Arms
Acho esse papo de radar anti – caça stealth bem interessante.
É o futuro se aproximando de nós.
Creio ser inevitável surgir um radar que os detecte rapidamente.
Para daqui algum tempo surgir outro caça que consiga se esconder do radar.
E o ciclo vai seguindo como acontece desde que inventaram a pólvora.
A pergunta a ser respondida é: O radar já provou sua capacidade real?
Detectou voos de F-22 ou F-35? Esses caças vivem voando perto do Japão.
Voavam no Afeganistão até outro dia.
Detectaram algo pra valer ou até agora é só propaganda pra Chinês e seus fãs usarem para fazer fanfarronices na internet.
A teoria é linda.
Mas a prática é o que realmente importa.
Vá na embaixada da China e peça essas informações pela lei de acesso a informação deles, oras.
É dose ver fanboy tentar desmerecer os outros com argumentos desonestos do tipo “ah! Se é assim porque eles não expõem informações secretas?”. Pior ainda é fazer isso para acusa os outros de fanboy. Pior ainda é que sabemos quem que adora uma mentira para vender porcaria para trouxa.
Vestiu a carapuça de Fanboy com uma velocidade assustadora….
Com certeza, você vestiu bem rapidinho mesmo.
Hélio não é querer defender o Oraculo, mas acho que uma coisa não têm nada haver com a outra.
O que ele disse esta certo. Não é questão de ideologia e sim fato. Ele está indo pela realidade dos fatos.
Elas falam que conseguem detectar, mas onde esta o ônus da prova? Falar é uma coisa, mostrar é outra.
Você acha mesmo que se conseguissem fazer o que falam já não teriam mostrado algum tipo de documento, foto, vídeo ou algo assim até para amedrontar seus rivais, mostrando “sua tecnologia superior”? Já que o regime chinês é movido a propaganda?
Sei não hein, temos que ser racionais e não ir pelo viés politico. Se você tivesse um pitbull não mostraria ele para os bandidos na esperança de que ninguém invadisse sua casa? Ou você prefere deixar ele escondido?
Teoria é muito linda, prática é outra história.
Independentemente do alcance, vc poderá colocar várias bateiras em círculos de atuação interligados.
Essa disposição de várias baterias em círculos sobrepostos é antiga e não permite que o avião invasor entre em qualquer parte do território sem ser detectado.
Aí, com as bases aéreas situadas atrás das linhas de radares, os aviões podem ser alertados e sair à caça dos invasores.
Esses radares podem ter alguma eficácia apenas antes de algum míssil anti-radar os atingir.
Pode ser.
Aí, todos vão saber que um radar foi atingido.
Serve de alerta também.
É mas o mesmo se aplica ao outro lado, o F-22 e o F-35 já foram testados contra as defesas antiaéreas em camadas russas e/ou chinesas? Se não, então como podemos ter certeza de que sua capacidade stealth é isso tudo que o fabricante e o governo dizem que é?
Chineses não são os únicos a usarem propagandas, o Pentágono precisa falar ao contribuinte americano que ele tem a disposição aviões tão invisíveis quanto o jato da Mulher Maravilha para justificar o gasto estratosférico desses programas e também para vendê-los a aliados(no caso do F-35). Mas ninguém realmente sabe se são tão invisíveis quanto afirmam já que nunca foram devidamente testados(o U-2 por exemplo era tido como “inderrubável” até ser realmente posto a prova).
Se o mesmo se aplica ao outro lado, será que os EUA não possuem um radar que também pode detectar aeronaves stealth? já que os mesmos estão bem a frente desse tecnologia.
O J-20 já foi testado contra uma rede de defesas antiaéreas americanas, ou japoneses?
Será que ele é isso tudo mesmo? Bom, creio que só saberiamos, num enfrentamento, e ainda sim é complicado de tirar uma conclusão, pois depende muito da situação.
Allan, seu comentário e pertinente, mas não acredito que a USAF fosse atacar usando seus caças furtivos em um primeiro ataque as defesas antiaéreas russas e chinesas, seria um ataque suicida, atacar um potencia militar do nível da Rússia e da China e diferente de atacar um Iraque ou uma Síria.
Provavelmente em primeiro ataque eles iriam tentar destruir as defesas antiaéreas usando um ataque massivo de misseis de cruzeiro.
Duvido muito que um piloto de um F-22 não ia ficar com %#@* na mão se recebesse um ordem de invadir o espaço aéreo da Rússia, hehehe.
Sds.
Uma correção é necessária: desde antes da invenção da pólvora.
O teste deve ter sido detectar aviões stealth chineses.
Vai ter gente aqui surtando.
Não duvido que possa detectar caças furtivos, mas a grande pergunta é a que distancia?
Não apenas a questão da distância de detecção, mas também da capacidade de engajar e travar os alvos para guiar os sistemas AAe.
A distância menor do que um radar do F-35 operando no modo “abertura sintética” consegue detectar essa antena enorme e mandar um AARGM-ER/SiAW guiado por radar milimétrico pra fazer uma “visita.
Claro pq, segundo você e seu guru, a Terra é plana né.
É impressionante como não existe nada no Mundo que os EUA não tenham melhor ou que possam combater com eficiência.
Lascou-se.
Essa história de caça “invisível” tá igual a história da lua…Jatinho projetado só pra vender e faturar. Se ele funciona? Isso não importa muito… Os F-15, F-16 e F-18 estão aí pra fazer o trabalho sujo…
Não é à toa que estão voltando a fabricação do F-15, buscando pelo o desenvolvimento de modelos mais aperfeiçoados desse caça….
Concordo contigo em parte Agressor’s. Por esta visão vejo que foi muito boa a escolha do Brasil pelos grifos.
Cruz credo!!!
Meu amigo, eu nem devia perder meu tempo com tamanha estultice mas aqui na Trilogia esse tipo de demonstração de deformidade moral e visão distorcida da realidade virou norma, então vamos lá.
Se o que você tem a falar do “meu guru” é que ele supostamente acredita na planicidade da Terra eu com certeza tenho orgulho de tê-lo como meu guru, independente de quem você acha que seja.
Já em relação ao seu guru, gostaria de sabê-lo para poder emitir algum juízo de valor sobre tal cidadão.
No aguardo!
Muito provavelmente vai mentir e se esquivar dizendo que não tem um guru, então eu já adianto minha tréplica: és autodidata em estupidez.
Quem tem e acredita em guru é idiot@, eu acredito em minhas opiniões que são baseadas em muitas leituras de pensadores clássicos e contemporâneos que são debatidos nas melhores universidades e não fico repetindo pseudo guru cuja obra mais importante que escreveu foi horóscopo para jornal, e ai já tomou sua Pepsi diet feita com fetos humanos?
És portanto, autodidata em estupidez.
Nossa Bosco, vocẽ ficava lendo os livros do Guru ?
O cara que acredita em terra plana ??
Meu Deus, isso explica as suas opiniões absurdas sobre a Rússia e sua defesa fanática pelos Estados Unidos.
Nossa…eu hein…
Autodidata que fez cursos e universidade??
Você o chama de gurú e depois diz que quem tem gurú é idiot@! É o velho argumento do espantalho.
Bosco o que seria esse radar milimetrico, e a que distância o AARGM-ER poderia ser lançado?
Carlos,
Um radar de um míssil antinavio ou antiaéreo é o que se pode chamar de “centimétrico” . Em termos gerais ele vê um borrão.
Um radar milimétrico opera na banda Ka, de alta frequência , e consegue melhor definição (não é míope) formando uma imagem do alvo.
Um míssil operando com radar milimétrico (MMWR) é como se tivesse um olho que vê inclusive sob mau tempo. O míssil tem um banco de dados onde ele compara o retorno que recebe do alvo com sua “biblioteca” de imagens interna e reconhece e adquire um alvo no modo ATA (aquisição automática do alvo). Ele é tão preciso que pode ser usado contra veículos e se usado contra aeronaves nem precisa de uma espoleta de proximidade. Também é muito mais difícil de interferir, exatamente por ele ser capaz de formar uma imagem difícil de ser “copiada” por uma isca, etc.
Os mísseis que têm esse radar são:
Hellfire Longbow (MMWR)
JAGM (MMWR + LSA ou MMWR + LSA + IIR)
PAC-3 (MMWR)
PAC-3 MSE (MMWR)
StormBreaker (MMWR + IIR + LSA)
AARGM (ARH + MMWR)
AARGM-ER/SiAW (ARH + MMWR)
Brimstone (MMWR)
Brimstone Dual Mode (MMWR + LSA)
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São os que me lembro.
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No caso, o AARGM e o AARGM-ER adotam um seeker “dual mode”, combinando um sensor antirradiação (antirradar) baseada numa antena espiralada combinado com um seeker MMWR. Se o radar parar de emitir ele ainda assim adquire a antena.
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Quanto à distância , o AARGM tem cerca de 150 km de alcance quando lançado de média altitude (uns 6000 metros) e a expectativa é que o AARGM-ER tenha pelo menos o dobro, mas podendo chegar a até 500 km de acordo com algumas fontes mais otimistas.
Mas independente do alcance ele pode ser lançado de baixa altitude enquanto permanece abaixo do horizonte radar. Em tese um F-35 pode lançar um AARGM-ER até de uns 50 km de distância permanecendo em baixa altitude.
Mas ele nem precisaria. Muito difícil um radar desses operando em banda UHF detectar um F-35 a mais de 50 km. Para sermos generosos… 100 km. Ainda assim será um alvo fácil para o F-35 armado com 2 AARGM-ER , que é supersônico e stealth e extremamente complicado de interferir, seduzir ou interceptar.
Valeu!
Ou seja, deixa eu ver se eu entendi… mesmo que o Radar fosse ultra inovador e conseguisse enxergar um F-35 voando alto à 200km ele seria destruído primeiro pelo F-35 antes mesmo dele enxerga o caça? Se for assim de nada adianta inovar na área então kkkkk só se o radar pudesse enxergar um vetor stealth antes mesmo dele conseguir enxergar o radar (difícil-quase impossível no momento).
Jodreski, inovar nessa área está longe de ser inútil. Se antes o inimigo poderia desviar dos radares para alcançar seu alvo. Agora terá de ou voar em baixa altitude (o que reduz o alcance) ou ter o trabalho de utilizar tempo, munição e caças para atacar a IADS.
Infelizmente essa é a física da coisa. Só reclamando com o Criador pra ver se na próxima tentativa ele conserta. rsss
Há algumas décadas não tinha como um radar definir alvos no solo. A única maneira de um avião detectar e adquirir um alvo no solo era visualmente. Havia uma clara vantagem da AA que podia detectar um avião a centenas de quilômetros enquanto este não o podia em relação aos alvos no chão.
Só que aí as coisas foram evoluindo e os radares dos aviões passaram a ter capacidade de detectar alvos individuais no solo usando o modo “abertura sintética” e “indicador de alvos móveis”. Essa capacidade multiplicou a distância em que aeronaves podiam agora detectar e selecionar alvos contra o ruído de fundo do chão.
Aí, houve outro avanço que foi a tecnologia stealth. Fato é que enquanto os aviões de ataque se esmeraram em reduzir seu RCS os alvos no solo (veículos de combate, caminhões lançadores de mísseis, radares, etc) continuam com RCS gigantesco. Veja só o “tamanho” dessa antena. Ela pode ser detectada por um radar do Detran lá da Lua. rssss
Hoje a vantagem está do lado dos stealths de qualquer jeito que você possa imaginar. E isso sem falar da aproximação a baixa altura e do lançamento de armas guiadas de precisão a partir da baixa altura, que aí nem precisa ser stealth.
Só uma simulação pé de chinelo. Vamos supor que o sistema de defesa AA contendo vários alvos com RCS na faixa de 100 m² esteja prestes a ser atacada por meia dúzia de caças stealths com RCS de 0,00012 m². Quem você acha que vai estar com a vantagem?
Pelo que entendi, fica mais fácil detectar e atacar um avião furtivo com armamentos menos tecnológicos do que um com armas de primeira linha.
Se isto for verdade, é uma coleira que os vendedores das aeronaves podem colocar nos compradores, já que geralmente são os países que fabricam essas armas. “Vendo 30000 bombas guiadas a laser e 5 mísseis top de linha, é o que dá pra fazer.”
Claro que isso só vale contra esse tipo de radar de defesa, 99% dos ambientes de conflito não conseguem fazer muito frente à aeronave furtiva.
Sim, adianta inovar e usar radares de baixa frequência contra a ameaça stealth. Não fosse eles o F-35 atacaria utilizando bombas de ferro, ou no máximo, JDAMs.
Em existindo é operando obriga o F-35 utilizar as SDBs ou o AARGM-ER.
É o mesmo que ocorre na guerra naval. Os sistemas antiaéreas dos navios não impedem os aviões de atacar , só obrigam eles a utilizarem mísseis de longo alcance.
muito obrigado, aprendi muito,
Carlos,
Esse artigo é bem interessante. Quando tiver tempo…
Fala sobre o radar milimétrico do Apache e do míssil Longbow.
http://www.ausairpower.net/longbow-aa.html
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E esse artigo do mesmo autor fala sobre a revolução do radar aéreo no modo SAR e GMTI além da revolução das bombas guiadas por GPS.
http://www.ausairpower.net/sargmti-intro.html
Como é que vc tem certeza?…ninguém aqui tem acesso as informações operacionais dos caças e sistemas desenvolvidos por aquela gente…o que vc faz aqui é apenas inferir sobre informações genéricas de divulgação publica de folhetos de fabricantes e marqueteiros…
Eu não tenho certeza mas me baseio, por exemplo, num artigo do respeitado internacionalmente e referência até de publicações da mídia oficial chinesa e russa, o Sr. Carlo Kopp, que cita por exemplo esse gráfico acerca do alcance do NEBO VHF que é o mais badalado radar antistealth e no qual deixa claro que para um RCS do F-35 a distância de detecção seria da ordem de 50 mn (90 km). http://www.ausairpower.net/XIMG/Rus-Lo-Band-Radar-Params-2009.png
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E você? Além do seu achômetro tem quais fontes balizadas para refutar meu comentário? Mostre-as!
No caso você sabe que se um F-35 ligar o seu poderoso radar, ele próprio denuncia a sua presença e direção né? Caças de 5° geração só se mantem furtivos quando usando sensores passivos.
Armas bélicas sempre estarão evoluindo, hoje os EUA fez um avião invisível aos radares, amanhã a China inventa uma tecnologia nova e portanto os EUA constroem outro avião. É um ciclo que sempre vai existir…
Recomendo que o senhor se informe melhor sobre a história da China, sobretudo sobre os últimos 500 anos e, mais ainda, sobre os anos 70 do XX.
Se não fossem as indústrias dos EUA, Alemanha ocidental, Inglaterra e de outros países da OTAN, a China de hoje não seria muito diferente da Coréia do Norte. A China capitalista pós anos 80 é uma invenção do US Army ou, se preferir slogans, do “abuse e use C&A”, durante o governo Nixon.
Você me parecer ser um cara que não tem o hábito da leitura ou não consegue ler aquilo que não lhe convém sem ficar com muita bronca. Então, vou deixar desenhado:
A prosperidade econômica chinesa é uma invenção americana para enfraquecer o Pacto de Varsóvia – e que tem deu muito certo. Não é possível explicar a Queda do muro de Berlim sem conhecer essa parte da história.
Dito isso, estamos aguardando sua resposta:
Até lá, está claro que qualquer opinião sua nesse espaço não deve ser levada em consideração pois se trata de um negacionista americano – eufemismo para antiamericano.
E antes que comece a me chamar de nazista, de terra-planista, de homofóbico e todas aqueles rótulos que gente como você precisa colocar em outras pessoas para pegar força … vá rasgar a sua calcinha para o Doria malandro.
Sim Cristiano;
Se ele for usar só o EOTS ele teria que se aproximar muito. Fato é que puseram um radar nele e ele irá usá-lo da melhor maneira possível.
Vale salientar que se esse radar chinês aí de cima também emitir ira mostrar para onde o F-35 deve apontar o feixe do seu radar para achar o alvo.
O F-35 sabidamente tem baixo RCS mas você acha que esse radar aberto tem também um RCS baixo? rssss Imagino eu que seja gigantesco e aí o F-35 iria usar o APG-81 de forma inteligente , transmitindo o mínimo de energia, no modo LPI e conseguiria trancar uma míssil no radar antes de entrar no alcance de detecção.
Esse radar aí é muito grande,pode ser neutralizado por drones Kamikaze/ loitering munition facilmente ..
Os americanos contam com o MALD subsônico dotado de turbojato com diversas variantes que pesando 120 kg tem alcance de 1000 km e pode servir de “chamariz” e ainda interferir nos radares de terra e trabalhando em rede pode ser utilizado para ir contra os radares no modo kamikaze.
Uma formação de ataque com uma dúzia de F-35 precedido de uma três dezenas de mísseis MALD tem um potencial enorme de neutralizar uma IADS.
Coloca aí na conta uns 12 mísseis AARGM-ER, 48 StormBreaker e mais uns 20 MALDs que não foram atingidos pela AA que atraíram e todos com potencial de achar seus alvos por conta própria.
Na verdade não sabemos a capacidade exata desse radar, se ele puder rastrear um F 35 e vc colocar varios radares como esse num campo de batalha vc teoricamente consegue triangular a posição do F 35 e direcionar um J 16 ou J 20 ao encontro, entendo que o F 35 não pode ser travado, mas vc imagina uns 50 radares como esse é uma frota de caças com sistemas IRST varrendo a área imagina se os mísseis AIM 120 são enganados por interferência eletrônica, temos aí IRST x IRST, só saberemos o que irá acontecer na prática, não devemos esquecer que a China tem o J 20 para testar varios cenários contra esse radar, temos que multiplicar esses cenários para ver a intenção deles, um radar como esse sozinho é uma coisa, agora uns 50 ou 500 repassando informações a outros vetores e sistemas pode significar uma outra história
Exatamente.
A interpolação dos perímetros de detecção de vários radares tornará impossível o avião não ser detectado.
E os J-20 serão mandados para interceptação.
Munhoz,
Não é assim tão simples…
Primeiramente, a vantagem sempre estará com quem ataca primeiro. É a questão da iniciativa.
Da mesma forma, o APG-82 do F-35 pode localizar os radares inimigos pelas suas próprias emissões, operando no modo passivo. E é mais fácil o próprio caça localizar o radar que o oposto.
Vindo de frente, a assinatura térmica de uma aeronave se reduz consideravelmente, logo ao ponto da detecção por parte de um IRST ser reduzida para uns poucos quilômetros. Assim sendo, fica muito difícil para uma aeronave de caça em CAP operar unicamente dessa forma. E não se pode esperar que sempre haja disponibilidade de aeronaves no ar em CAP para engajar ( sim… voe demais e todo mundo fica no chão rapidinho… ) ou que elas estarão no ar a tempo… Stealth foi feito pra isso, quer dizer, pegar todo mundo de calça na mão…
Há ainda o elemento AWACS, que normalmente é constituído de aeronaves “gigantescas”, com assinaturas enormes, que devem estar operando nas imediações… e que, até o momento, sofrem das mesmas limitações eletrônicas das bandas normalmente usadas nesses tipos em relação ao stealth…
Os mísseis AIM-120 podem ser disparados no modo home-on-jam, mirando exatamente a interferência que tenta cega-los.
Caro Bosco,a defesa brasileira tem radares moveis de grande porte ou só usa o SABER M60 mesmo?
Seria vantajoso para nós algo similar? Ou como sempre o problema é o preço?
Adriano,
De porte tático do Exército só o Saber M60 e os radares do sistema FILA de vigilância e controle de fogo.
Já a FAB conta com variados sistemas de radar para o controle do espaço e do tráfego aéreo , inclusive salvo engano 12 do modelo TPS-B34, banda L (UHF) com 600 km de alcance.
O AEW&C chinês captura o patinho feio em seu radar antes disso.
Claro. E o AEW&C chinês também é istelfi, não é…
Interessante que todos são de GaN, esse mix com o UHF é bom, afinal caças stelth foram desenhados para serem mais furtivos as ondas X e S, dizem que a L consegue ser melhor para detectar mas não sei, a UHF supostamente consegue ver os Stelth mas não tem capacidade de guiar um míssil por exemplo, aí entra os de Banda S e L, que sabendo a direção poderiam vasculhar o céu com toda potência e ver os onde estão as ameaças, segundo os EUA um F35 pode ser visto por um SPY 6 do AEGIS a mais de 150Km. as radares estão avançando muito, a China tá correndo atrás, no papel esse esquema é o melhor, aí vem o povo dizer que Stelth é desnecessário, não é pq sem ele com esses radares potentes, caça não stelth oa ser abatido a centenas de quilômetros.
Carlos,
O Ocidente parece colocar suas apostas em radares de GaN operando nas bandas ditas “convencionais” . Eles apostam na força bruta para enfrentar os stealths e não em radares de baixa frequência. Vários radares AESA de GaN estão entrando em operação.
No caso dos radares S e L poderem guiar o míssil é possível (ex: Aegis banda S guiando os Standards) , mas teria que na fase terminal ter um seeker e este obrigatoriamente tem que ser nas bandas C, X ou K. E é aí que a porca torce o rabo porque são nessas faixas que os stealths são mais furtivos.
Sobra o seeker na banda IR, mas por alguma razão desconhecida não há mísseis de longo alcance russos ou chineses que utilizam esse sistema que é adotado nos SM-2 Block IIIB americanos (170 km) e nos Stunner israelenses (150 km).
seus comentários sãu uma aula bosco, Eu acho SPY6 formidável, ele com algumas melhorias poderia dar a um simples AB capacidade anti satelites, essa dos radares dos mísseis, é realmente um problema, já não basta o jamming e o caça ser furtivo piora ainda mais.
Bosco o radar Aesa do Gripen tem abertura sintética igual do F35, aliás é um radar de respeito, se não me engano na banda X, ele tem boa capacidade interferência em SAM que usa radares de banda S? a mais comum pelo que vejo nos SAM.
Carlos,
Os radares AESA têm capacidade de interferência mas só nos radares de mesma banda, com pouca margem de ação (C, X, Ku) no caso os caças geralmente adotam a banda X, que são os radares mais comuns de iluminação ou controle de tiro.
O Gripen tem uma suíte de EW de auto proteção que deve poder interferir em outros radares, mas o radar AESA tem pouca margem de manobra além da banda X. Vale salientar que os sistemas de interferência ativos de autoproteção de aeronaves só interferem em radares de controle de tiro e iluminação , no caso de banda X e Ku (milimétrico, essa muito usada em radares de controle de tiro para canhões AA).
Já o sistema Arexis desenvolvido para o Gripen E, de ataque eletrônico baseado na tecnologia AESA de GaN terá capacidade de interferir em radares de busca de praticamente todas as frequências, inclusive , salvo engano, as mais baixas UHF e VHF.
Numa busca achei esse artigo que fala do Arexis e nele sugere que o sistema possa atuar desde a banda UHF (500 MHz) até a banda Ka (40 GHz), passando pela L, S, C, X, Ku, K, Ka.
https://www.armadainternational.com/2020/10/decoy-and-destroy/
incrível, vou ler, mais.
Essa “revolução” dos componentes de GaN para os radares AESA já está indo para os radares dos caças. Os F-18 dos Marines irão receber os seus .
Alguns desses numa rede com vários elementos de detecção passiva é bem difícil passar despercebido, impressiona o tamanho.
Foguete dos comedores de morcego volta explodindo e agora tem “radar” kkkkkkkkkkkkkkkkk
Fazer um blog para eles me bancarem tb, vou postar até que já tem cura do câncer por la.
Radares similares a esses seriam bons para a defesa nacional?
Eu não entendo muito de tecnologia, sempre tive o pensamento de que tudo que é maior é melhor, tipo essas imagens de radares gigantes móveis,e grandes quer dizer mais caros…
Mas como a nanotecnologia está aí para dizer o contrário, gostaria que alguém me pudesse falar sobre a vantagem do sistema Saber da Bradar, eles são inferiores ou não devem em nada há sistemas estrangeiros?
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O Brasil possui radares de última geração? Os que nós temos, detectam F-16, F-15, F-18, Mig-29, Su-30?
Eu acredito que detectem sim, só que o problema é o alcance das armas desses jatos, como no caso desta matéria. Se eles conseguirem travar a mira e atirar a partir de certa distância e/ou altitude, já era.
temos um AESA de 200Km de detecção, ele pode detectar esses caças em várias distâncias diferentes, o problema é o Jamming e as armas de longo alcance.
AESA de 200Km brasileiro? Nunca entrou em produção, salvo engano meu, nunca foi vendido ou adquirido por ninguém, nem sei se já chegou na fase operacional, em se tratando de Brasil isso vai levar 30 ou 40 anos.
que eu saiba ele tá pronto e tá sendo avaliado no EB, depois vai ser homologado e podera atuar, agora como o EB é uma lesma né, era pra estar pronto para ser adquirido e operado esse ano.
Olha, eu duvido muito, se existir deve ser protótipo, com tecnologia comprada de alguém e reproduzida aqui por alguma empresa que quer empurrá-lo ao EB. Além disso, o Brasil é mestre em comprar 1 unidade, o que é a mesma coisa que não ter nada.
Fala do radar saber M200?
Sim! O Exército tem o SABER M60 3D, adequado para a sua função.
A FAB tem vários tipos de radares , inclusive radares muito semelhante a este radar chinês, no caso é o TPS-B34 banda UHF da Lockheed Martin.
Li em algum lugar que os TPS-B34 da FAB são pouquíssimos , talvez só tenha 1 só, e foi adquirido na década de 90, transferido de MT para o RJ na Olimpíada.
São pelo menos 6 e foram adquiridos em 2003.
Sistema muito interessante.
Bem que eles poderiam emprestar pra os Sírios, creio que não teriam problemas.
É mesmo, o melhor seria além do radar ter também várias camadas de defesa para não ser fritado
Israel curtiu isso.
Alguém sabe alguma coisa do radar nacional Saber M-200 ?
A última notícia que li era que ele estava esperando o IFF4 nacional !
Como sempre o Brasil a passos de tartaruga, quando progride porquê de praxe é igual caranguejo, só anda de lado.
Parabéns China!
Se o Brasil fosse um país sério, deveriam ir até a China buscar soluções para nossa defesa aérea de médio e longo alcance.
China dá uma aula de grandeza, de mentalidade e patriotismo. Hoje praticamente nada passa por suas defesas.
Nosso principal parceiro comercial está esperando que possamos fazer ótimos negócios na área de defesa.
Acorda FAB, EB e Marinha !
A defesa AA tem a função além de defender suas áreas de interesse, de cobrar um alto preço ao atacante, se não em vidas, em custo. Quanto mais elaborada a defesa AA maior o custo de atacá-la e aos alvos sob sua cobertura.
Se os modernos radares VHF e UHF AESA não fossem usados as aeronaves (caças, drones e bombardeiros) stealths iriam fazer a festa até com bomba burra de 1000 dólares a unidade. Qualquer inimigo estaria no papo.
Com a utilização de meios “anti-stealth” capazes de empurrar os stealths para mais de 50 km de distância obriga o atacante a ter que despender armas cada vez mais sofisticadas e caras. No caso a utilização desse radar chinês obrigará um atacante a ter que despender de mísseis como o AARGM-ER/SiAW ou das bombas planadoras StormBreaker ou JSOW. Todas com custo altíssimo e portanto em menor quantidade do que se bombas burras fossem, tornando-se inclusive passíveis do ataque ser degradado pelo uso de sistemas C-PGM capazes de interceptar bombas e mísseis em voo.
Os chineses estão no caminho certo no sentido de tentar degradar ao máximo as capacidades dos ativos stealths de um hipotético inimigo.
http://www.ausairpower.net/XIMG/Rus-Lo-Band-Radar-Params-2009.png
Prezado Bosco. No caso do Brasil,valeria a pena investir em uma defesa anti área de camadas? Pergunto devido ao tamanho do território nacional e aos inúmeros pontos estratégicos que precisariam ser defendido. Ou tu achas que seria mais sensato investir em mais caças Gripen?
Maximus,
Eu acho que o EB tinha que ficar responsável pela defesa de suas tropas e de alguns pontos críticos do território nacional, além de Brasília e no caso de grande eventos, aliás, como ocorre.
Cada Força devia ficar responsável pela defesa AA de suas bases (e os fuzileiros de suas tropas) e para isso seria interessante ter meios V-SHORAD/SHORAD e de médio alcance.
E a FAB com a aviação de caça, aviões radar e tanques ficaria responsável por todo o território nacional, também como ocorre hoje.
Claro que a quantidade de caças Gripen deve ser bem maior que esses 32, principalmente após a retirada dos F-5 e AMX.
Considero que o Exército e as outras Forças deveriam adquirir um sistema de médio alcance e pra mim estaria de bom tamanho o Sky Sabre (CAMM).
Não acho que precisamos de sistemas de mísseis de grande alcance e altitude (HIMADS), que hoje são voltados mais para a defesa contra mísseis balísticos.
Não vejo razão também para haver um sistema AA permanentemente implantado, de prontidão, defendendo o território brasileiro, salvo a defesa aérea provida pela FAB.
A defesa antiaérea das 3 forças deve ser mantida pronta e treinada para uma eventualidade de conflito, mas não justifica termos armas AA de prontidão, talvez, salvo em Brasília, no caso para prevenir possíveis atividade de aviões sequestrado ou coisa que o valha.
Obrigado pela explicação Bosco! Saudações Gremistas.