Dynetics vence o Iron Dome por um contrato de Defesa contra Mísseis de US$ 237 milhões para o Exército dos EUA

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Dynetics vence o Iron Dome por um contrato de Defesa contra Mísseis de US$ 237 milhões para o Exército dos EUA

Dynetics ganhou um contrato para produzir a ‘Indirect Fires Protection Capability’ do Exército

WASHINGTON – O sistema Enduring Shield da Dynetics derrotou oficialmente uma variante do famoso Iron Dome de Israel para um novo contrato com o Exército dos EUA, a primeira vitória desse tipo para o novo sistema da subsidiária da Leidos.

O contrato de US$ 237 milhões para desenvolver um interceptor de mísseis de cruzeiro para a Capacidade de Proteção contra Fogos Indiretos do Exército foi anunciado no final de 24 de setembro.

A Dynetics entregará 16 protótipos de lançador, 60 protótipos de interceptador para uso e magazines completas sob o contrato de dois anos e meio. A empresa superou a parceria entre Rafael e Raytheon que usava uma versão atualizada do Iron Dome, o sistema israelense que protege contra foguetes. Os dois sistemas participaram de uma demosntração de tiro real no campo de testes White Sands no início deste verão.

A primeira bateria de protótipos de lançadores – que inclui 12 lançadores – estará disponível no quarto trimestre do ano fiscal de 2023, de acordo com o general Robert Rasch, líder do Programa Executivo de Mísseis e Espaço.

“Estamos recebendo 16 no total porque alguns deles se tornarão ativos de teste e alguns deles através de nossos testes serão potencialmente destruídos enquanto conduzimos atividades de sobrevivência”, disse Rasch.

No tiro real, as duas equipes receberam três disparos, uma competição que se seguiu a um ano de simulação de computador e testes de hardware em laboratórios do Exército. Parte da avaliação era como os sistemas interoperáveis ​​eram com o Integrated Air Missile Defense Battle Command System (IBCS) do Exército.

“A Dynetics espera entregar esta solução de próxima geração para atender às necessidades do Exército agora e no futuro”, disse Ronnie Chronister, vice-presidente sênior de tecnologia e fabricação de armas da Dynetics. “Estamos prontos para cumprir essa agenda urgente, apoiando a segurança de nossos soldados com essa capacidade integrada de defesa aérea e antimísseis”.

Rasch disse a repórteres na noite de sexta-feira que o tiro real tinha como objetivo fornecer dados aos fornecedores enquanto eles formulavam as propostas finais e enfatizou que não era um evento de seleção de fonte.

“Não se tratava de acertos ou erros”, disse Rasch. “O objetivo era demonstrar essa cadeia de destruição de um sensor – neste caso, o radar Sentinel – fornecendo dados, dados de qualidade de controle de fogo, para o IBCS, que então cria um engajamento de controle de fogo para o lançador e o interceptor atuarem.”

“Esse é o principal dado que coletamos. Isso é o que fornecemos de volta aos parceiros da indústria para que eles pudessem escrever suas propostas finais. ”

A equipe Dynetics usou um míssil ar-ar AIM-9X Sidewinder lançado no solo, enquanto a equipe Rafael-Raytheon usou uma versão modificada do interceptor Iron Dome, conhecido como SkyHunter.

A Indirect Fires Protection Capability – IFPC se concentrará inicialmente em derrotar mísseis de cruzeiro e grandes drones, que Rasch disse a repórteres no início deste ano ser a maior “lacuna” do Exército em um futuro conflito com a China ou a Rússia. O futuro contrato de produção abrangerá cerca de 400 lançadores.

FONTE: Breaking Defense

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Ramon
Ramon
3 anos atrás

Realmente não entendo o que leva alguém escolher um sistema que praticamente é um protótipo em vez de um sistema que realmente foi testado e se mostrou bastante eficiente, tomara que esse sistema também seja eficiente igual o iron dome.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Ramon
3 anos atrás

Algumas possibilidades:

  • A empresa é americana e os EUA deram preferência a ela;
  • Americanos podem ter ficados alertas com eventuais problemas do Iron Dome no recente conflito com a minúscula Gaza (forbes.com/sites/davidhambling/2021/05/12/under-the-iron-dome-the-problem-with-israels-rocket-shield/?sh=3ae3a7a659b8)
  • O sistema americano é superior ao israelense
  • O sistema israelense é caro e os israelenses tiveram de pedir ajuda americana de US$ 1 bilhão para repor os mísseis utilizados (cnnbrasil.com.br/internacional/camara-dos-eua-aprova-us-1-bilhao-para-financiamento-de-domo-de-ferro-de-israel/)
Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Prezado Zeus.

Segundo a reportagem da Forbes postada acima, os foguetes palestinos são fabricados de maneira muito tosca.
São, basicamente, tubos de aço ou alumínio com aletas soldadas e cujo combustível é uma mistura de fertilizantes com açúcar.
Não tem sistema de orientação.
E mesmo assim, os americanos avaliaram que vários conseguiram furar o sistema causando mortos e feridos entre os israelenses.
A reportagem assinala que cada míssil do Iron Dome custa entre U$ 40.000 a U$ 100.000
Reportagem da BBC calcula em US$ 60.000.
Muito caro, ainda mais para combater mísseis caseiros.
Sem contar que não há garantia de ser efetivo contra sistemas mais modernos dos inimigos dos EUA.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

E isso que não estou considerando injunções do tipo ‘Naval Group – Austrália’ , ou seja, situações do tipo ‘America First’ e que se dane o resto..

Matheus S
Matheus S
Responder para  Ramon
3 anos atrás

Os EUA não ficaram satisfeitos com a incompatibilidade do Iron Dome com a rede C2 do US Army e seus componentes, como o radar Sentinel.

Bosco
Bosco
Responder para  Ramon
3 anos atrás

Ramon,
O USA sempre preferiu para a função ACM (anti cruise missil) o AIM-9X Block 2. Adquiriram o Iron Dome como material provisório , mais para treinamento e avaliação de conceito. E pra piorar eles não conseguiram integrá-lo ao sistema de defesa do USA e ficarão só com 2 baterias.
Muito provavelmente os americanos já estejam antevendo a capacidade stealth dos mísseis de cruzeiro que poderia ser mais capaz de ludibriar o seeker radar ativo do Tamir (míssil do Iron Dome) e aí querem um seeker de formação de imagem IR.
O sistema Iron Dome foi realmente muito testado e com altos índices de sucesso, mas na categoria C-RAM, onde os alvos são pequenos mas fáceis de serem detectados e trancados no seeker do Tamir.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Vale salientar que atualmente há muitas apostas em sistemas sup-ar avançados dotados com seeker IR e capacidade LOAL:
1- Umkhonto (África do Sul);
2- RBS-98 Iris-T/Iris-T SLS (Alemanha/Suécia);
3- Hisar A/O (Turquia);
4- VL Mica IR (França);
5- Spyder (Israel).

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Posso adicionar na lista o Iris-T SL .

Nonato
Nonato
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Você quer dizer usar qualquer um míssil “comum” ar-ar, para essa tarefa específica e nada fácil de se defender de mísseis?
O que torna o iron dome ou esse outro tão “eficazes”? O radar?
O míssil mesmo?
O seeker do míssil?
Pode usar qualquer míssil ar-ar? Então, o diferencial seria o radar em solo???

Bosco
Bosco
Responder para  Nonato
3 anos atrás

Nonato,
Nem todos da lista são ar-ar, como por exemplo, o Umkhonto e o Hisar.
Uma característica que citei foi a capacidade LOAL, que pode ter ou não um data-link.
Um míssil IR (de preferência IIR) com capacidade LOAL se torna “todo tempo” , permite que seja lançado verticalmente já que não precisa trancar no alvo ainda no lançador e tem o alcance limitado apenas pela sua energia cinética.
Se ainda for acrescido um data link e têm-se um sistema completo capaz de atuar nos cenários mais complexos associado a um radar 3D
Têm alguns sistemas sup-ar baseados em mísseis ar-ar de curto alcance que operam só no modo LOBL e têm que trancar no alvo antes do lançamento, isso obriga um lançador conteirável, reduz o alcance do míssil (que fica limitado ao alcance do seeker) e não permite operação todo o tempo. Um exemplo é o Chaparral ainda adota por alguns países e o Antelope, de Taiwan.
Fora todos os outros que são baseados em mísseis manpads.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Ramon
3 anos atrás

Eu entendo. Se chama lobby. Olha o casos dos KC-46. Escolheram a Boing sabendo que o MRTT era muito superior, agora estão tendo problemas e tiveram que refazer a concorrência

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Ramon
3 anos atrás

Dinheiro, não existe justificativa para essa escolha.

Monteiro
Monteiro
3 anos atrás

Dava para fazer um sistema de lancamento com misseis A-DARTER (BR)

rdx
rdx
Responder para  Monteiro
3 anos atrás

O A-Darter existe? Prefiro o IRIS-T SL. Ele possui capacidade antidrone, tem alcance de 40 km e teto de 20 mil metros. A FAB comprou a versão ar-ar. Melhor impossível.

Quem não vai gostar da ideia é o fã-clube do Gepard.

Bosco
Bosco
Responder para  rdx
3 anos atrás

Rdx,
Só que o Iris-T SL de iris-T só tem o nome. O seeker IIR foi substituído por um seeker radar ativo.
Mantiveram o nome do míssil ar-ar com seeker IIR por pura falta de imaginação.

Bosco
Bosco
Responder para  rdx
3 anos atrás

Rdx,
Acho que me equivoquei. Parece, não tenho certeza, que mesmo o IRIS-T SLS também tem seeker IIR apesar de ter um nariz afilado diferente de um nariz ogival de um míssil com seeker IR/IIR.
Não sei como fizeram mas tudo indica que seja mesmo IIR.comment image?box_crop=1644%2C548

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Ops! Quis dizer Iris-T SL e não SLS.

Alexandre ziviani
Alexandre ziviani
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Então bosco,qual sistema de media altitude você acredita que o EB pode adquirir levando em conta nossas peculiaridades em relação a custo/ beneficio? Ou podemos investir mais em sistemas de baixa altitude e talvez modernizar os nossos radares para detectar mísseis Cruise e bombas guiadas a baixa altitude?

Bosco
Bosco
Responder para  Alexandre ziviani
3 anos atrás

Alexandre,
No passado quando o EB quase adquiriu o Pantsir eu me manifestei contrário não por ser russo mas sim por eu não achar que ele seja um sistema de média altitude/alcance. Pra mim é um excelente sistema SHORAD turbinado e teria sido muito bem vindo nesse papel , mas para um sistema de média altura eu o considero com desempenho que deixa a desejar e não tem a característica que vejo como principal, depois do desempenho, que é a modularidade.
Agora, respondendo a sua pergunta, eu ficaria bastante satisfeito se adquiríssemos mesmo uma quantidade razoável de baterias do CAMM (Sky Saber) como já foi aventado.
Ele tem as características que considero ideais: modularidade, atuação instantânea em 360º/lançamento vertical , todo o tempo, alcance horizontal de 25 km e vertical de 10 km, atire e esqueça, data-link bidirecional, etc.
Quanto aos sistemas que já operamos, eu substituiria todos os canhões rebocados por lançadores de mísseis (Igla ou RBS-70) e investiria no Saber M-60 para dar alerta de ameaças.

bjj
bjj
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Bosco

As informações que eu tinha indicavam também que o Iris T SL era guiado por radar ativo, mas agora pesquisei mais e algumas fontes falam mesmo que possui um sensor IR. Talvez a resposta para o nariz mais “pontudo” venha dos sul-africanos: eles desenvolveram e testaram um cone de nariz descartável para melhorar a aerodinâmica e reduzir o aquecimento do sensor de uma nova versão do Umkhonto.

bjj
bjj
Responder para  bjj
3 anos atrás

umkhonto.png
Bosco
Bosco
Responder para  bjj
3 anos atrás

Foi o que imaginei. Fiquei matutando aqui e a conclusão que cheguei foi esse cone ser descartado em algum momento antes do seeker começar a busca.
Mas não deixa de ser estranho!
Valeu!

sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

“America First” como sempre. Inventaram o liberalismo para enganar os macaquitos brasileiros como o paulo Jegues, agora que estão perdendo pra China se tornaram o país mais protecionista do mundo. Enganaram ate os Israelenses, os mestres da enganação. Inventaram que tem bomba atomica, inventaram que nunca tiveram um F-15 abatido contra os arabes, inventaram até um Deus que eles mesmos nem acreditam kkkk

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

sub urbano

Perfeito.
Só não escrevi isso porque não queria ser tão mordaz.

Oráculo
Oráculo
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

O Gardenal pelo jeito não tá fazendo mais efeito.
Experimenta tomar Valium 10 que pode funcionar nessas crises de loucura.

É cada um que aparece…

Monarquista
Monarquista
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Índice de Liberdade Econômica:
China: 94º
Brasil: 154º

Ranking de melhores ambientes para negócios:
China: 31º
Brasil: 124º

Claro, amigo, o Brasil é bem “liberal” economicamente.

Hélio
Hélio
Responder para  Monarquista
3 anos atrás

Em pleno 2021 ainda tem gente que usa esses ranking fraudulentos como argumento pra qualquer coisa? Já decidiram se a Suécia é capitalista ou comunista?
Pior é o sujeito se dizer monarquista e defender ideia iluminista. Monarquista só se for com a coroação do Grão Mestre da loja maçônica mais próxima.

Wagner
Wagner
3 anos atrás

Tá vendo Júnior? Não é só o Brasil que toma rasteira em contratos de empresas americanas. Até os aliados mais tradicionais se ferram… que o diga Israel e França

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Wagner
3 anos atrás

Também, como lembrou o Grande Zeus acima: Era só o que faltava!
Israel recebe sua mesada, desenvolve o sistema com ajuda dos americanos e ainda querem vender para os próprios ‘senhores’.
E pior.
Um sistema que falha contra foguetes feitos de tubo de aço e tendo açúcar como combustível.
Aí já é demais.

Bosco
Bosco
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Toinho
É sério isso? O “combustível” dos foguetes dos caras é açúcar? Cara, vc já avisou pra União?
rsssss

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Reproduzindo parte do texto da prestigiosa Revista Forbes, que vc não leu, né?

Os foguetes do outro lado são menos sofisticados. 
Um dos nomes originais propostos para o Domo de Ferro foi Anti-Qassam, sendo Qassam o termo para os foguetes feitos pelo Hamas.
Estes tornaram-se maiores com o passar dos anos, mas seu design não mudou.
 Os foguetes são produzidos localmente, sendo o principal componente o corpo, que é um pedaço de tubo de aço ou alumínio com aletas soldadas.
 Este é preenchido com combustível de foguete feito pela mistura de fertilizante com açúcar derretido. 
O foguete é equipado com uma ogiva de explosivo caseiro e o detonador adicionado.
Um foguete Qassam não tem sistema de orientação e é disparado de uma estrutura de metal simples, também feita em casa. 

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Wagner
3 anos atrás

A questão é que lá são empresas estrangeiras tomando rasteiras para favorecer a industria nacional. Já aqui…

Diogo de Araujo
Diogo de Araujo
3 anos atrás

Ao contrário dos inteligentes daqui, os americanos sempre deram e sempre darão preferência por algo produzido internamente, Prateleira lá só em supermercado. Agora um país oficialmente derrotado, não teria essa alternativa.

Bosco
Bosco
3 anos atrás

Tem hora que sou obrigado a concordar com o kim Jong un, a porcaria da liberdade de expressão é uma merda.

GABRIEL EVANGELISTA MENEZES DE SOUZA
GABRIEL EVANGELISTA MENEZES DE SOUZA
3 anos atrás

Quem acredita na boa fé norte americana, eles fazem o mesmo com todos os concorrentes, compram ou participam do processo de desenvolvimento ou fabril, quando absorvem a tecnologia repassam para alguma empresa do seu País. A questão que fica é se o Iron dome tem credibilidade em termos de venda ou até mesmo defendendo Israel já que o projeto foi absorvido pelos USA e podem muito bem serem roubados como o projeto do B2 ou algo pior. Lembrar o lobby contra Israel cresce a cada dia.

João Adaime
João Adaime
3 anos atrás

“A Indirect Fires Protection Capability – IFPC se concentrará inicialmente em derrotar mísseis de cruzeiro e grandes drones, que Rasch disse a repórteres no início deste ano ser a maior “lacuna” do Exército em um futuro conflito com a China ou a Rússia.”

Ou esta lacuna não existe e eles só estão pretendendo melhora-la, ou o general está botando medo no público interno para justificar o gasto, ou ainda está criando atrito verbal de graça com chineses e russos.
Se for esta última alternativa, com certeza o general Rasch não leu Sun Tzu.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  João Adaime
3 anos atrás

Americanos, ultimamente, estão meio desorientados.
Estão atirando para todos os lados.
Acertaram na Austrália e derrubaram a Europa.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
3 anos atrás

Novidade nenhuma o DoD escolhendo uma empresa americana em detrimento de uma estrangeira. Depois a empresa nacional entrega um sistema meia boca (vide o caso da Boeing com o KC-46) e os militares têm que refazer a concorrência. Isso se chama lobby