Exército Brasileiro testa variante de engenharia do Guarani
Capacidade deve ser implementada em todas as brigadas mecanizadas
Os primeiros testes de campo foram iniciados no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) do Exército Brasileiro dos dois protótipos do VBEng (veículo blindado especial de engenharia) variante do 6×6 GUARANI.
Projetado para ser usado por engenheiros de combate, o novo veículo usa o chassi padrão GUARANI e adiciona a ele uma série de ferramentas de engenharia, construídas pela Pearson Engineering e todas intercambiáveis.
Nessa fase inicial, o Exército Brasileiro adquiriu três ferramentas distintas: um braço manipulador de escavadeira (EMA), uma lâmina de ancoragem terrestre (EAB) e uma straight obstacle blade (SOB). Será estudada também a aquisição de ferramentas projetadas especificamente para a função de contra-minagem.
Uma fase de integração começou no ano passado, mas foi interrompida pela pandemia Covid-19. Ela foi reiniciada em agosto, resultando nesses testes iniciais pela equipe AGSP. Antes da entrega ao exército, o treinamento da tripulação de manutenção, a ser fornecido pelo pessoal da AGSP, e uma avaliação formal do veículo pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx) estão planejados.
Para a conversão foram utilizados dois GUARANIs em serviço, oriundos da 15ª Companhia de Engenheiros de Combate Mecanizados da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada de Palmas (PR). A brigada já está desenvolvendo a doutrina para o uso do VBEng, e serão os operadores dos veículos modificados uma vez homologados pelo CAEx. O Exército pretende equipar todas as brigadas mecanizadas com a capacidade.
FONTE: Mönch
Uma mesma viatura preparada poderá usar qualquer um destes mecanismos? Bastando fazer a troca do implemento?
Amigo Fabio, pelo que entendi as viaturas estão equipadas com um sistema de acoplagem chamado Pearson Jettison Fitting onde vão fixar esses implementos de acordo com a missão….amigos me corrigem se eu estiver errado pf…abraço
É um kit importantíssimo. Já vi muitos Strikers usando esse versátil equipamento para limpar minas, escavar posições avançadas, e muitos mais usos.
Muito boa aquisição.
Vi um video desses equipamentos, sinceramente achei muito limitado. Principalmente a escavadeira. Acho que valeria mais a pena o EB investir em um equipameto específico.
Comprar um trator e muito mais barato e faz o trabalho melhor.
SSP/RJ…separa uma CASE aí…..achamos um voluntário para tirar as barricadas nas futuras pacificações…vai lá Superman (rindo)
Caro Rafael. Os veículos de combate são projetados para combate. Usar exército para pacificar áreas urbanas é um oximoro. Segurança pública se faz com policia, seja para investigação ou de forma ostensiva. Veículos blindados equipados com ferramentas de engenharia servem para preparar o terreno para o avanço de tropas durante um conflito
Caro amigo camargoer….concordo…. cada um com sua responsabilidade….só cuidado com a nomenclatura…..chamar esse tipo de viatura de “viatura de combate” ao meu ver é incorreta….pois em um combate moderno vc ter de armamento uma .50/7,62mm seria mais para autodefesa do que combate em si….esse tipo de viatura esta mais para vbe eng apenas…aqueles abrams americanos com implementos frontal….aquilo sim é vbc eng
Abraço
Caro Rafael. Eu gostaria mesmo de chamar de “tanque de guerra”… riso, como eu fazia quando era pequeno. A ideia era deixar claro que ações de polícia nunca deveriam ser executadas como ações de combate. Soldado combate o inimigo. A polícia deve proteger o cidadão.
Rafael, o BOPE usa um “CASE” específico para essa função:
E no Rio, aquilo lá é cenário de guerra, até o guarani sofre:
https://veiculosearmamentosmilitares.blogspot.com/2018/06/hmee.html
https://youtu.be/02mGrJeuk60
Sob fogos de artilharia, Mrt e Mrt?
Tem certeza?
Kkkkkkkkkkkkk vcs não perdoa uma
Tá, e vai pagar quanto pra levar e para o cabloco dirigir sob fogo inimigo? Cada um!
O EB tem modelos civis de retro retroescavadeira, o problema é que nao tem blindagem e são lentas, dependendo de prancha pra locomoção.
O modelo que postei abaixo no link, além de poder ser blindado, tem a capacidade de locomoção.
Foi o site pensei.
Se pegar um tratorzinho agrícola da Agrale e instalar estes kits, fará um trabalho melhor e mais rápido além de mais barato.
Deixa o guarani para às especificações de combate e transporte de tropas.
Sei não, mais a pá parece ter uma elevação muito baixa!
Boa opção blimdada pra invadir favelas e tirar entulhos que os bandidos colocam
a proposta é exatamente essa mesmo, apoio de pequenos trabalhos em regiões de risco…
pessoal está falando em trator…vamos separar engenharia de combate de engenharia de construção por favor….risco sumiu, traz o trator e continua o trabalho (um vai complementar o outro)
Kkkkkk nossas forças armadas reduzidas ao papel de polícia auxiliar.
Cara todas as forças armadas do planetas possuem sistemas desse jeito, engenharia de combate é essencial, agora que vcs não se cansam de passar vergonha isso é é um fato
Caro Snake. Uma coisa são os pelotões de engenharia e os veículos blindados equipados com ferramentas de engenharia. São fundamentais para garantir o deslocamento das tropas e garantir as linhas de abastecimento. O equívoco é empregar tropas de combate como força de segurança pública. Isso é tarefa da polícia.
Exatamente, Camargoer. Forças Armadas são instrumentos de defesa contra inimigos externos, não devem ser usadas como forma de repressão ao crime.
Talvez possam ser usadas eventualmente para o fornecimento de informações de inteligência, mas nunca como meio de polícia ostensiva, como o usuário Mensageiro sugeriu em sem comentário.
Olá Allan. Acho que as tropas de combate podem e devem ser usadas em calamidades e em apoio á defesa civil em ações humanitárias, como nos casos de desastres naturais, acidentes químicos e radioógicos de grande porte ou até colaborando na desinfecção biológica. O país já viu isso durante enchentes ou ajudando no combate á pandemia, inclusive durantes as eleições. Na Eco92, Copa2014 e Rio2016 os militares foram fundamentais. Por outro lado, as operações de ocupação de favelas e de intervenção foram um desastre operacional, cujo resultado foi nulo. Talvez tenha até piorado a situação. Fico pensando quem ocupou o lugar das antigas facções criminosas expulsas pelos militares após a sua retirada.
Você tem problemas de interpretação de texto, não é, camarada?
Não questionei o fato do EB desenvolver o veículo de qual fala a matéria, mas sim o dele usá-lo para auxiliar as forças policiais a combater o crime, como o outro camarada sugere.
Olá Allan. Pois é. Essa ideia de usar as forças armadas como instrumento de segurança pública é um equívoco. Já foi tentada diversas vezes e sempre fracassou. Quem faz segurança pública é a polícia. Inclusive, o modelo de policiamento militar ostensivo fracassou. O modelo de polícias militares como força auxiliar das forças armadas já tem mais de 50 anos e fracassou na função primária que seria reduzir a violência urbana.
Caro Mensageiro. A ideia de usar carros de combate para combater o crime é erro. Já foi tentado no Brasil diversas vezes e sempre fracassou. Segurança pública se faz com polícia ostensiva e investigação, com a ampliação dos serviços públicos de saúde e educação e com a redução do desemprego. Além disso, há uma correlação positiva entre a melhoria da iluminação pública e políticas de desarmamento civil com a redução da criminalidade e número de homicídios.
E baseado em que tu achas que o modelo de policia ostensiva falhou?
Caro Maximus. Os índices de criminalidade aumentaram a uma taxa maior que o do crescimento da população no mesmo período. Os índices de segurança pública per capita hoje são piores que aqueles que existiam antes da implementação do modelo. O país tem uma das maiores populações carcerárias do mundo e também um dos mais altos índices de homicídios. O atual modelo de segurança pública fracassou. É um erro insistir nele.
Professor, as PMs hoje estão estruturadas no falido modelo de guerras às drogas. Esse modelo é uma grande máquina de enxugar gelo. A PM prende o pequeno traficante, geralmente o menor dos elos da cadeia produtiva do tráfico, e superlota os presídios de forma inútil, pois nada resolve, tanto o tráfico quanto a segurança pública.
Olá Sequim. Vocẽ tem razão. A “guerra ás drogas” fracassou. Após 40 anos, o consumo aumentou, os carteis se fortaleceram, a violência urbana aumentou, o número de vítimas por overdose aumentou… isso a despeito do encarceramento em massa dos pequenos traficantes e dos usuários.
Então qual seria tua sugestão? Estou curioso.
Olá Maximus. Ha um relatório de uma comissão parlamentar instituída para avaliar a polícia. Sua conclusão é pela desmilitarização e unificação das polícias estaduais. Este parece ser o consenso entre os especialistas. Isso não será a solução de todos os problemas, mas é um bom começo. Tambem é fundamental que os policiais passem por processo de reciclagem e treinamento. Anos e anos de treinamento militar distorceram a visão do trabalho policial ostensivo. Vale a pena lembrar que tanto a PF quanto a PRF são civis. Além disso tem muitas coisas. Recomendo acompanha a Dra Jaqueline Muniz.
Além disso, professor, precisamos começar seriamente a ver , aqui no Brasil, sem hipocrisias, a questão da legalização das drogas. Veja que no país que inventou a guerra às drogas, os EUA, o estado do Colorado já legalizou o uso e a venda de maconha. Os americanos já perceberam que o conceito de guerra às drogas é algo falido.
Olá Sequim. De fato. Dados do MinSaude mostram que o tabaco e o álcool são as drogas que mais causam prejuízo para a saúde pública, sem falar que o álcool é um agravante dos problemas de segurança pública (homicídios, feminicídios, violência no trânsito, violência doméstica, violência contra menores, etc). O caso da Lei Seca nos EUA mostrou que a proibição do consumo do álcool reforçou a criminalidade e a corrupção na polícia e na política, sem qualquer efeito sobre a redução no consumo do álcool e na violência urbana (pelo contrário). O fim da Lei Seca também não mostrou elevação nos índices de consumo, mas causou redução na violência urbana e nos índices de criminalidade. Como política de redução dos danos á saúde pública e como redução da criminalidade, a guerra ás drogas foi um fracasso.
Um PRF me explicou que temos outro problema, que ele chamou de falta do ciclo completo de polícia. Os órgãos policiais brasileiros são fragmentados, um previne (policiamento ostensivo), outro reprime (investigação) e existem diversas superposições e desentendimentos. A PF seria de ciclo completo, pode reprimir e prevenir, mas seus agentes não atuam dessa forma pois não existe carreira única. Um é perito outro escrivão, agente ou delegado. Coisa que um banco resolve contratando todo mundo como escriturário e alocando pessoal de acordo com suas complexidades e competências. Mas isso cria problemas com quem só gosta de meritocracia para os outros, pois mexe com feudos e privilégios.
Oi Renato. Segundo a Jaqueline Muniz, existe um risco para o Estado de Direito quando há uma centralização policial, que é o outro lado da moeda da busca da eficiência em ter uma única corporação policial. Nos EUA, as polícias são municipais mas isso cria problemas também. No Japão a polícia é regional, Engloba vários municípios mas são menores do que seria uma policia estadual. Talvez seja uma solução mais adequada do que o modelo de duas polícias estaduais. Cada estado teria várias polícia civil completas regionais. SP poderia ter 4 ou 5 destas
Ciclo completo e bom p policial cometer crime e ficar por isso mesmo
PC do RJ cometeu execuções tempo atrás. Sabes quem investiga? Ela mesmo
E sempre irá acobertar p se proteger
Nosso modelo d polícia e superior aos dos eua
Prezado. O fato das polícias serem militares nao interfere em nada no tratamento para com o cidadão ou no combate ao crime. Ate pq vamos e convenhamos…o militarismo das PM’s nao chegam nem perto do militarismo do EB. Nas forças armadas o militarismo e levado mais a “serio”. As PM’s ao contrario do que muitos pensam, nao trata bandidos como “inimigos que devem ser eliminados” ou sei la o que. Então o fato de ser ou nao militar e o mínimo dos problemas.
Em relação a unificação eu nao sei se na pratica teria muita eficiência…alguem vai seguir tendo que fazer a investigação, enquanto outros vao seguir fazendo o policiamento ostensivo. Nao vai mudar absolutamente nada.
Sobre processos de reciclagem e treinamento, na BM/RS nos temos isso 2x ao ano. Fora outros fóruns a cursos que o efetivo participa.
Sobre a tua opinião de que “anos de treinamento militar distorcem a visao do trabalho policial ostensivo” eu nao sei de onde tu tirou essa babaquice. Isso so comprova uma profunda ignorância da atividade policial realizada nas diferentes corporações Brasil afora.
O dia que estiveres visitando o RS te convido a visitar uma de nossas unidades e conhecer a fundo o trabalho que realizamos. Talvez assim tu possas emitir uma opinião verdadeira na proxima vez. Cordial abraço.
Caro Maximus. Como escrevi, o problema da segurança pública no Brasil é complexo. A simples desmilitarização das polícias não é solução, mas faz parte da solução. O modelo de tropa auxiliar das forças armadas implantado em 68 fracassou, como mostram os dados de violência urbana nos últimos 50 anos. Como apontada pelo colega Renato, é importante que as polícias estaduais sejam de ciclo completo. E existência de duas polícias é uma das causas da baixa eficiência da polícia brasileira, com um elevado índice de crimes não resolvidos. Perceba que o problema de duas polícias prejudicam as duas instituições, resultando em uma política de segurança pública sem resultados. Aliás, a ideia de usar as forças armadas como força policial, como ocorreu no RJ é o exemplo máximo desta distorção. O Dra Jaqueline Muniz se refere á estratégia do cabrito no RJ, na qual as forças policias e de repressão sobem e descem o morro sem nunca resolver o problema da criminalidade urbana. O problema é grave. Os índices de criminalidade e homicídios no Brasil são altíssimos e incompatíveis com o tipo de sociedade que desejamos.A política de amplo encarceramento (que nada tem a ver com a PM) também é um fracasso porque não refletiu na redução da criminalidade. A despeito de todo esforço da PM, o modelo de segurança pública no Brasil fracassou. Insistir nele seria aceitar que os atuais níveis de violência urbana seriam naturais. Não são. Passando a pandemia, será um prazer visitar o RS. Adoro seu estado. Como escrevi, desmilitarizar a polícia não é a solução, mas faz parte da solução. Existem muitas outras coisas que também precisam ser feitas.
Entendo teu raciocínio camargoer. Mas sinceramente eu acredito que uma tentativa de unificação das policiais agora so causaria mais transtorno. Aqui no RS tanto a brigada militar quanto a policia civil trabalham muito bem juntas. Fato é que nossos índices de criminalidade estão em queda mes após mês.
O policial militar so trabalha bem quando ele se sente valorizado. Boas condições de trabalho, uma escala de serviço que possibilite a ele o descanso e lazer familiar, um acompanhamento psicológico periodico e um plano de carreira descente.
De resto camargoer, acho um equívoco comparar a realidade do RJ com a realidade de outros estados da federação. Infelizmente o Rio é um caso a parte. Por fim, nao acredito que a desmilitarizacao va melhorar ou reduzir os indices de criminalidade, isso não tem nada a ver com a prevenção ou com o combate ao crime. Espero ter ajudado a esclarecer algo. Cordial abraço.
Olá Maximus. De fato, é preciso identificar quais são os problemas característicos de uma região ou estado e quais são os problemas comuns que ocorrem em todo o país. Ignorar as particularidades é tão equivocado quanto ignorar as similaridades. Primero, é preciso estabelecer que empregar as forças armadas como força de segurança pública é um erro, assim como é um erro indicar generais para cargos de segurança pública na secretarias estaduais. Os exemplos no RJ mostraram que este tipo de operação é onerosa e ineficiente. Geram imagens de impacto mas nenhum resultado prático. Acho que chegarmos a este consenso já é um grande avanço no debate sobre segurança pública.
Camargoer,
Acho que você parte de premissas falsas.
Desde 2005 o número de homicídios vem caindo no estado de São Paulo. Não é baixo, mas é muito melhor do que antes e muito melhor que da maioria dos estados brasileiros.
E uma das principais medidas adotadas em SP foi o aumento do encarceramento. O que, aliás, é lógico. A chance de um assassino matar alguém dentro do presídio é menor do que fora dele.
Não há nenhuma prova de que polícia ser ou não militar é melhor ou pior. Outros países, como França, Itália e Chile possuem polícias militares e a segurança pública nesses países é muito melhor que aqui.
O ciclo ser completo ou não também não é obrigatório. O que seria obrigatório é uma maior coordenação entre as polícias e que haja trabalho inteligente.
O grande problema, a meu ver, é que a Polícia Civil esclarece poucos casos. Nem homicídio, que é o mais grave, costuma ser esclarecido. Claro que muitos crimes são muito difíceis de serem esclarecidos, como acertos entre traficantes em favelas, em que não há imagens e a sei do silêncio impera, não há “CSI” que resolva o caso.
Os especialistas em segurança pública do Brasil defendem, há tempos, o fim das PMs, desarmamento da população e diminuição do encarceramento (nome bonito para não prender ou soltar bandidos). Conseguiram implementar o desarmamento em nível nacional (sem resultados efetivos) e as outras medidas na maioria dos estados brasileiros (não raro, os mais violentos, como Bahia).
Sou Social-democrata e Ateu
Comunistas aplaudiram
Então meu caro, rs, Guarani não serve muito para as favelas ( Na teoria é lindo mas na prática…). Em operação, nós preferiríamos o Urutuzão do que o Guarani, pelo tamanho, as ruas eram muito estreitas, o Guarani era muito grande e dificultava a progressão. Outro fator, essas escavadeiras servem para pequenas barricadas, as da favelas do Rio de Janeiro por exemplo, são trabalhos de engenharia consideráveis rs. Uma vez na Vila Kennedy, o 1º BECmb, gastou umas 3 horas para liberar uma via, retirou umas 8 barricadas em um dia, o que no dia seguinte, todas estavam lá novamente. Precisaríamos de um veículo mais robusto.
Retificando, um módulo mais robusto* O veículo em si, é muito bom.
OFF – Alguém sabe algo dos últimos episódios da novela VBE Soc? tinha comprado uns 20 HEMTT M984, depois não tinha mais….falaram de um possível 6×6, talvez uma proposta guarani ARV?…sem notícias desde abril
Me lembro bem da época da concorrência do então projeto Urutu III.
Havia a alegação de que não teria como entregar o projeto as empresas nacionais participantes (Tectran/ Avibras dentre outras), porque a demanda seria pequena frente aos investimentos e blá blá blá.
Agora vejam como é a coisa, só o EB prevê uma aquisição de mais de 2 mil unidades do Guarani 6×6 com suas variantes especiais, fora a 8×8 também com todas as suas variantes especiais.
Em todo país sério, o governo incentivaria a fabricação por empresa local.
Lógico que a parceria (aquisição do projeto italiano) com a Itália, trouce tecnologias que a industria nacional não dominava.
Mas deveria se buscar uma cooperação com os italianos entrando com o projeto e certas tecnologias e a industria nacional ( de capital majoritário nacional), fabricando o produto.
Foi assim, dentre outros meios, que a china por exemplo deu altos saltos tecnológicos.
Mas voltando ao tópico, espero que mais essa versão especial do Guarani se concretize, pois sabe-se que alta carência do EB em áreas como engenharia de combate, desminagem (principalmente).
Só acho que perdemos boas oportunidades de ter feito a mesma coisa com veículos desativados (mas que ainda tinha uma boa vália para essas funções).
Espero que quando chegar a desativação dos M60 A3TTS, o EB reaproveite o chassis do veículo para funções como desminagem, lança pontes, posto móvel de radar, caça carros com mísseis Mss 1.2 e a torre TORC-30, defesa AAe etc.
Para a função de engenharia, já terão desenvolvido e testado os equipamentos no Guarani.
A Lâmina é muito útil e tem várias aplicações. Isso é inquestionável… Mas eu acredito que pra quem tem muito pouco dinheiro no bolso, colocar uma lâmina dessas em alguns Leopard 1A5 poderia ser mais negócio, ainda mais em termos de aplicação em combate e considerando os parcos meios de engenharia a disposição.
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Os dois dispositivos de desminagem também são bastante úteis. Mas o de rolagem é mais aplicável dentro da nossa realidade de necessidades e deslocamentos. O outro, creio que nem tanto.
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Concha e braço de escavação, são muito limitados no meu entendimento. Não vejo justificativa para o gasto nesses dois implementos. O que os americanos usam a rodo e não é absurdamente caro, já que é um meio derivado do mercado civil, é o HMEE:
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O HMEE em missão de paz seria fenomenal.
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Aí entra também a questão de que querem comprar o Centauro II (certamente), então pq não despachar os gastos com os Veículos da OshKosh, para incluir no pacote um Centauro versão Engenharia?
Daria corpo a ordem, que seria obviamente mais cara que a opção americana, porém deixaria a logística padronizada e a engenharia com um blindado “de verdade”. E esse meio casa muito melhor com toda a nossa força sobre roda.
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Então, com base nos meus achismos:
Se não me engano, ja temos leopard com lâmina.
https://youtu.be/02mGrJeuk60
Acho que o Boxer teria um melhor custo/benefício nesse caso.
Não temos Leos 1A5 nem para a função primária dele, imagina colocar peças de trator neles.
As melhores opções seriam, utilizar os Urutus ou Cascavéis desativados, utilizar os M60 em fase de desativação ou como escreveram acima, comprarem tratores e. Blindar eles com chapas de aço balístico.
Ou gafe do Lesardine !
E onde foi que eu falei que o Leopard 1A5 deixaria de cumprir sua função primária de CC?
É um CC com uma Dozer blade. Simples assim. É a adição de um elemento de engenharia que seria muito útil.
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Não tem como fazer duas coisas perfeitamente ao mesmo tempo.
Ele teria parte de sua mobilidade degradada com esse tipo de apetrecho.
Não é atoa que utilizam esse tipo de apetrecho ele veículo em combates urbanos para retirada de obstáculos, e para isso, um exército com verbas má administradas como o EB, pode contar com tratores ou veículos desativados, mas que para essa função tem muita valia.
Vide exemplo de alguns Urutus cedidos ao governo do Rio.
Como escrevi acima, isso é para exércitos que possuem grandes quantidades de veiculos.
Mas aí não seria um veiculo de engenharia, continuaria sendo um MBT usado para outras funções. Acho que a especialização seria o ideal.
E onde foi que eu disse que seria um veículo de engenharia?
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É um CC com uma Dozer blade. Simples assim.
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Um pelotão tem 04 CC, se o comandante tem um dozer blade a disposição em combate, ele pode contribuir provendo de forma imediata mobilidade a essa fração ou executar ações de contra-mobilidade…
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Bom, aí estamos falando de coisas diferentes então.
Eu achei que estávamos falando de viaturas para engenharia. Vc já se refere a um CC com “um plus”.
Nesse caso, seria melhor esperar uma nova frota de MBTs e deixar os Leopard para serem preparados como viaturas de engenharia.
Aí o EB contaria com uma unidade de engenharia muito bem equipada.
O Chile Fez isso com alguns Leo 1V
ECh
ECh
Esqueça Glasquis 7, esse Lesardine não sabe o que escreve.
Só escreve asneiras, e entra em seus próprios post,s para dar vários likes.
O problema do Guarani dos seus irmãos SuperAV e Centauro é que são veículos muito altos. Pra fazer esse serviços de engenharia parece ficar muito limitado, o ideal seria pegar um dos Urutu aposentados e usar estes como veiculos de engenharia.
Vai trocar seis por meia duzia.
O problema do Guarani dos seus irmãos SuperAV e Centauro é que são veículos muito altos.
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Cara… Se informa antes de escrever uma gigantesca baboseira como essa aí.
Claramente você nunca viu um Centauro em pessoa.
Fiquei com pena da suspensão dianteira.
Pensei que isso era coisa básica que constasse na concepção do projeto, lá em 2009. Mais de uma década depois que vem tal versão?
Então pelo andar da carruagem se eu for esperar por um canhão decente de 30 mm no Guarani, ou um ATGM orgânico, tenho que torcer também pelas pílulas de longevidade.
Reinventando a roda? Penso que a engenharia precisa sim de equipamentos pesados para construção de estradas e etc que só serão usados em áreas conquistadas ou tomadas ou dominadas. E essas máquinas já estão disponíveis no mercado para compra. Fora isso acho que é gastar dinheiro em projetos mirabolantes que no final, como a maioria dos projetos militares brasileiros, não dará em nada ou será adquirida a famosa quantidade de ” meia dúzia” para manutenção ou desenvolvimento de doutrina. Não estou afirmando nada….apenas dando minha opinião como cidadão que “coloca” dinheiro nisso na forma de impostos. Mas também pode ser uma tentativa que no final pode dar certo!
off , mas nem tanto: Blindado Guarani naufraga no Lago de Itaipu durante treinamento do Exército. 01/10/2021