Grupo de Artilharia Antiaérea realiza exercício de tiro real
Praia Grande (SP) – O 2º Grupo de Artilharia Antiaérea participou, no período de 13 a 17 de setembro, da Operação Sagitta Primus 2021. Realizada no Campo de Instrução de Formosa (CIF), a operação consiste de um exercício de adestramento das organizações militares diretamente subordinadas à 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, juntamente com as subunidades de artilharia antiaérea orgânicas das brigadas de infantaria e cavalaria.
A atividade, que contou com a presença de todos os comandantes de artilharia antiaérea do Exército Brasileiro, teve início com uma concentração estratégica na região de Formosa (GO) e culminou com a realização do tiro real do míssil telecomandado RBS-70, do míssil portátil Igla-S e do canhão 35 mm da VBC DA Ae Gepard. Contou ainda com o desdobramento do subsistema de controle e alerta, representado pelo Centro de Operações Antiaéreas e pelo radar SABER M60, ambos de fabricação nacional.
A operação, enquadrada numa situação tática no amplo espectro das operações de defesa antiaérea, capacitou os grupos e baterias antiaéreas a realizarem o tiro para apoiar a Força Terrestre na defesa de infraestruturas críticas do País e na proteção antiaérea das tropas e instalações da zona de combate, proporcionando liberdade de ação aos comandantes de diversos escalões em variados tipos e ambientes operacionais.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Grande ameaça para os Fw-190 e os Me-109 da Luftwaffe.
O pessoal gosta de criticar, mas apesar da falta crônica de armamento de maior alcance, os sistemas de armas utilizados são eficientes para a defesa de baixa altitude. Lembrar que o alcance de um RBS 70 equivale a sistemas antigos bem maiores como Roland e Cotrale que foram bem efetivos. No teatro sul americano estes sistemas tem sua validade.
Pois que seja! Isso obrigará quem for nos atacar a usar meios mais sofisticados.
O que todos na região têm, por sinal.
No nosso entorno não está generalizada as PGMs que podem manter a ameaça fora do alcance desses sistemas V-SHORAD. Por nossas bandas ainda o bombardeio com bombas burras ainda é a norma.
Claro que bombas burras podem ser lançadas fora do envelope de defesa desses sistemas usando recursos tipo CCIP, mas com grande degradação da precisão.
Acho que pra drones tipo os de Nagorno-Karabakh o armamento de cano orientado por radar seria o ideal não ?
SJ,
Tem que ver se os radares do Gepard e o SABER-M60 são capazes de detectar esses pequenos drones (SUAVs). Se forem o canhão de 35 mm tem boas chances.
Até porque gastar um míssil em um drone meia-boca é muito dispendioso.
rss
Sem dúvida! Mas as vezes um pequeno drone pode fazer a diferença em favor do inimigo e o jeito , na falta de estilingue, é usar o canhão.
No fim das contas o Gepard é uma solução barata pra “caçar” drones.
Se der uma modernizada no sistema de tiro e no radar, ainda é bem útil no novo teatro de operações que a guerra de Karabakh apresentou para o mundo.
E muito, mas muito mais barato que os SHORAD existentes.
Os russos tem um sistema que acho completo para esse novo teatro de operações.
O Tunguska. Possui um sistema lança mísses e dois canhões de 30mm. É praticamente um mini-Pantsir autopropulsado.
Os russos tem mais de 250 dessa belezura em serviço.
Oráculo,
Sem dúvida o Tunguska é fantástico na função AA clássica, mas ainda assim gasta muita munição para os pequenos UAVs.
O ideal contra esse tipo de ameaça será mesmo o laser, além é claro dos sistemas de interferência ora em uso e dos sistema de pulso EM em desenvolvimento (isso até que todos fiquem imunes a eles).
Também um pequeno canhão com munição de explosão programada (airburst) seria mais econômico.
Por exemplo, o M-SHORAD que está entrando em operação no exército americano com 2 ou 3 tiros é capaz de deter um pequeno UAV até 2 km de distância usando um canhão de 30 mm com munição “airburst” programada. Sem falar que tem sensores apropriados para detectar essas aeronaves que dá quase tanto trabalho quanto caças e bombardeiros stealths.
Ou ao invés de usar o canhão ou um míssil caro contra um drone sem valor, proteger o alvo do drone com um sistema removível de redes de aço que parem o drone.
Algo como uma rede de pesca disposta por cima do alvo, só que feita de material resistente.
Francisco,
Você está querendo reeditar os “balões barragem” da SGM. rsss
Hoje o que tem são os lançadores de rede, que disparam uma rede contra um pequeno drone e o faz descer. O problema é que tem curto alcance.
Alguns serão disparado por um drone caça. https://www.wired.co.uk/article/drone-catch-net
*O problema do conceito que você citou é que nem sempre o drone se lança contra o alvo. Muitas vezes ele irá lançar uma bomba guiada miniatura ou um míssil.
Bosco, os países que podem, atualmente ou num futuro próximo, nos ameaçar sao: Venezuela (com a Rússia por trás), Estados Unidos e França. Ou seja, só países que possuem armamento no estado da arte. Dessa forma, sim esse sistema AA é sim uma piada. E só para lembrar:fazemos fronteira com a França.
Obs: na verdade não é a Venezuela que nos ameaça, somos nós que a ameaçamos, só para “puxar o saco” dos EUA.
Da Venezuela a FAB dá conta e, contra os EUA, podemos ter até S-400 que continuaremos sendo derrotados em pouquíssimo tempo. França e Colômbia, por outro lado, são uma ameaça mais crível para justificar a compra de um sistema anti-aéreo de longo alcance
O que eu disse foi ” no nosso entorno não estão generalizadas as PGMs”. Eu não disse que não existiam.
Qual ação governamental brasileira ameaçou a Venezuela?
*A menos que vc considere o acolhimento de refugiados uma ameaça à Maduro.
*No caso de sermos atacados pelos EUA ou pela França e a China e Rússia não agirem a nosso favor dentro do CS, eles também farão parte do ataque, se não por ação, por omissão.
Muito bom.
Essas tuas palavras valem para todos que usam sistemas iguais e semelhantes?
O EB não pode gastar recursos com sistemas mais sofisticados de médio e longo alcance, ele tem outras prioridades: picanhas, leites condensado, festas e regalias para o oficialato; além claro das miseráveis pensões de dezenas de milhares de reais!
Na falta de argumentos, parte-se logo para as “picanhas, leite condensado, festas e regalias”, meu caro você NUNCA deve ter servido em nenhuma Força, deve viver repetindo o que ouve o lê!
Não são argumentos; são FATOS divulgados e comprovados. Já dá pra ver q vc é um desses pseudomilitar querendo defender sua mamata.
Bem observado Jefferson.
E se eu te falar que um drone suicida possui menos da metade da velocidade de um Messerschmitt Bf 109 e voa mais baixo que o caça nazista, você acredita na capacidade dos Gepard no teatro de guerra moderno?
Um veículo que a 40 anos atrás foi criado para abater aviões bombardeiros que voavam em baixa altitude, virou caça-helicópteros e hoje é um caçador de drones.
O mundo não gira. ele capota.
A barraca de fogos no São João tem mais poder de fogo que isso aí.
E pensar que a Venefavela tem S-300, Buk e Thor.
Não sabia?
Defesa de curto alcance está otima. Agora é trilhar aquisições para sistema antiaereo de médio e longo alcance.
O EB possui 37 Gepard 1A2. São 16 exemplares na 6a BiaAAAe/AP, daqui de Sanra Maria/RS, 16 exemplares na 11a BiaAAAe/AP, de Rio Negro/PR e 5 exemplares na EsACosAAe, no Rio de Janeiro/RJ.
Uma dúvida, os leopards 1A1 não podem ser transformados em
Guepards, vale a pena ?
Até poderiam, pois o chassi, motor e transmissão são os mesmos. O problema é a torre do Gepard, que não deve ser mais fabricada há tempos. Se a intenção for aumentar o número de sistemas antiaéreos de cano, auto-propulsados, seria muito mais lógico buscar mais unidades do próprio Gepard. Já que vc citou os Leopard 1A1, talvez, só talvez, houvesse alguma torre de canhões AAé no mercado internacional que poderia ser incorporada ao chassi dos Leo 1A1.
O RBS-70, Igla-s e Gépard são excelentes para defesa aa de curta-distância, têm ainda a vantagem do gepard servir para abater helis, aviões coin e alguns tipos de drones e o igla-s para operações das forças especiais em território inimigo.
Helicopteros.drones,e aviões a baixa altura,serão verificados pelo visual, e IFF.
E os 35mm Oerlikon e 40mm Bofors quando farão o treino?
Só dá Formosa no noticiário militar 2021…parabéns ao E.B pela grande manobra
E o tal “grupo de estudo” para aquisição de baterias antiaéreas de médio alcance baseada em mísseis, como vai? Quase 2 anos depois e o estudo ainda não foi concluído? Já estamos quase entrando na era dos lasers…
Como de custume daqui uns 10 anos termina e depois é mais uns 5 pra adquirir .. sendo bem positivo .
E outros 5 para que os equipamentos cheguem aqui.
É só voar a mais de 3km de altura que fica imune a essa artilharia anti aérea kkkk
Mas uma das funções da AA é empurrar a ameaça para mais distante. O problema não é esse equipamento mostrado e sim a falta de um de melhor desempenho.
Pessoal, a defesa do espaço aéreo brasileiro não de responsabilidade do EB, essa é de responsabilidade da FAB, os sistemas de AA do EB estão dentro das suas necessidades operacionais.
Se não me engano a altitude para o EB é de cerca de 10km passou disso é responsabilidade da FAB
O problema é que a FAB não tem sistema de defesa antiaérea…
Mas algumas baterias do CAMM não fariam feio na média altura.
Também o Pantsir na SHORAD seria bem vindo (apesar de ter desempenho de média).
Quanto à questão doutrinária, eu acho que o Exército tinha que ser responsável pela defesa antiaérea própria e de pontos estratégicos fixos em todo o país. Brasília e as bases aéreas deviam ficar por conta da FAB. A Marinha ficaria por conta das suas bases e dos fuzileiros (como já é).
E considero que precisamos apenas de sistemas de baixa (VSHORAD e SHORAD) e média altura (SAAMA/MA) Não precisamos de sistemas de grande altura. Esse nível junto com os outros ficaria por conta da FAB.
Por exemplo, o Reino Unido não tem sistema de grande altura de terra, só de emprego naval.
Seria interessante se toda a artilharia de tubo fosse retirada, com exceção do Gepard, tanto do Exército quanto dos Fuzileiros.
Como não há como modificar esses canhões para serem eficazes nas funções C-RAM, C-UAS e ACM eles poderiam ser substituídos um a um por sistemas de mísseis manpads/crewpads como os que já operamos. Seria um ganho muito grande em mobilidade e capacidade letal.
O EB poderia contar só com o Igla e RBS-70 apoiado pelo M-60 , pelos Gepards e pelo CAMM. Além é claro das metralhadoras ponto 50 distribuídas.
Os Fuzileiros ficariam com o Mistral e poderiam até manter os canhões para a defesa das bases navais. A MB poderia operar o CAMM para a defesa de suas bases.
A FAB continuaria com o Igla e operaria uma bateria CAMM em Brasília e em suas bases mais importantes.
*Não estou sugerindo que os canhões AA sejam retirados e sim , substituídos na escala de um pra um. Se não for esse o caso é melhor mantê-los do que apenas não ter nada.
De terra têm o de curto alcance starstreak, rapier e o de média altura camm-er ou sky-sabre
StarStreak and Rapier.
StarStreak
Rapier
Rui,
O Rapier está sendo substituído pelo CAMM.
O que eu disse é que o RU não tem sistema de grande altitude, só de média. O CAMM é de média.
Uma curiosidade é que eles abandonaram o canhão AA há mais de 50 anos. Só utilizam mísseis.
De modo simplificado o RU terá só o Starstreak para baixa altitude (V-SHORAD) e o CAMM para média. E nada mais.
Só os navios é que contaram com mais opções:
Phalanx, CAMM, Aster 15 e Aster 30. O VL Sea Wolf será retirado do serviço em breve.
Bosco, então esse sistema todo é obsoleto ou somente os mísseis estão?
O seu sistema de radar já deu oque tinha que dar e não há mais como evoluir?
Pergunto isso por quê acho que uma plataforma rebocada como a do Rapier não deixa de ser algo de ágil transporte e acredito que até um simples land rover possa puxá-lo.
E se a plataforma pudesse ser equipada com outro radar e míssil ,poderia ser reaproveitável.
Adriano,
O “problema” com o Rapier (45 kg/8km de alcance) é que apesar de ser “todo tempo” seu desempenho não é muito melhor do que o do sistema Starstreak (14 kg/7 km) , que é considerado excepcional.
No frigir dos ovos a mobilidade do Rapier é inferior ao do Starstreak, que inclusive tem a versão autopropulsada (SP HVM) e só a vantagem de ser “todo tempo” não convenceu tendo em vista que as condições em que um míssil como o Starstreak pode ser utilizada corresponde a mais de 98% das condições climáticas na Europa.
Já o CAMM terrestre (Sky Saber) tem alcance de 25 km e 99 kg, capacidade todo tempo, lançamento vertical e fire and forget (capaz de engajar múltiplas ameaças simultâneas).
Fato é que o RU vai vai ficar só com dois sistemas de defesa AA baseados em terra, o Starstreak e o Sky Saber.
*O Stinger americano é adotado pelas forças especiais.
*Até onde eu sei o RU não se interessa pela versão ER.
Dizer que o Brasil possue uma defesa antiaérea pode até enganar os incautos que vivem em um mundo de fantasia.
Mas, a verdade é que o que vem de cima sempre vai ter a vantagem, podem colocar o que se tem de melhor nos EUA, Rússia e China de um lado para proteger o ponto “X”, do outro lado peguem alguns caças tipo F-15, Su-35, Rafale, Eurofighter, Gripen e F-35 para atacarem o ponto “X”, alguns caças até podem ser abatidos, mas o ponto “X” será destruído.
Esses dias o João Moita disse que a verdadeira taxa de precisão do patriot era de 30% a 40%, vocês acham que um S-300/400/500 a taxa de precisão é muito maior que isso? Bem, quem acredita é tão ingênuo quanto o pessoal que acredita que o Brasil tem uma defesa antiaérea.
Essa taxa de precisão do Patriot foi durante a Guerra do Golfo, ainda em 1991, o US Army alegou que conseguiu uma taxa de interceptação de 95% sobre o Scuds iraquianos, mas no ano seguinte a taxa caiu para 75% e depois para 40%, chegando ao valor real da taxa de interceptação de acordo com a versão oficial revisada, essa taxa se refere ao uso do Patriot sob Israel e a taxa de 75% sob a Arábia Saudita. Sinceramente, não acredito muito nessa precisão do Patriot em 40%, principalmente se considerarmos as atualizações do PAC-2 GEM-T e PAC-3 MSE, embora eu também não acredite na taxa oficial informada, mas que deva ser ligeiramente inferior à taxa real de interceptação. Se o nosso amigo João puder nos agraciar com alguns detalhes dos 40%, eu pelo menos ficaria grato.
O S-400 de acordo com versões oficiais é tido como uma taxa de interceptação de 100%, mas há poucos relatos públicos sobre testes individuais do sistema. Isso sugere que a Rússia está ocultando a maioria de seus testes ou as interceptações falhas, a falta de transparência dos testes russos, pelo menos no que diz respeito ao público (não sabemos quais informações a Rússia pode compartilhar com os compradores em potencial), não impediu outros países de expressar interesse ou avançar com a compra do sistema S-400. A China adquiriu o sistema S-400 e afirma ter realizado um teste de interceptação com sucesso. A compra da China é particularmente notável (neste contexto) porque a China desenvolveu e testou seus próprios interceptores de defesa antimísseis. A compra do S-400 sugere que a China pode ter a intenção de confiar, pelo menos no curto prazo, em tecnologia estrangeira. A Turquia segue o mesmo exemplo, assim como a Índia, com outros países seguindo pelo mesmo interesse e comprando os sistemas S russos, poderemos ter alguma noção de quão confiável são o sistemas de defesa russos.
Não é surpreendente que os resultados globais dos testes de defesa antimísseis sejam fortes. Os testes de voo são caros e há uma pressão política significativa sobre os programas para garantir que sejam bem-sucedidos. Como resultado, as condições de teste são normalmente configuradas intencionalmente para serem quase ideais. O defensor geralmente conhece os detalhes do míssil alvo com antecedência, bem como quaisquer contramedidas e o tempo de lançamento planejado. Um teste pode ser eliminado devido a mau tempo ou problemas técnicos sem ser registrado como uma falha, e os oficiais frequentemente exageram o sucesso dos testes. Podemos ver exemplos disso no registro de testes dos EUA e outros países.
Maurício,
Só de curiosidade, há uma diferença entre taxa de precisão e taxa de eficiência. Os Patriots na guerra do Golfo tiveram uma boa taxa de precisão, que era constatada pela espoletagem. A taxa de espoletagem foi alta , mais de 80%, e foi facilmente constatada já que há um data link entre o míssil e a base e o míssil informa que vai espoletar.
Se isso ocorria é porque o míssil passava dentro do raio letal da ogiva de alta fragmentação. Ou seja, ele acertava. O sistema de orientação TVM aliado ao radar MPQ-53 demonstrou ser plenamente capaz de fazer o conceito funcionar, já que nunca havia sido sequer concebido de um míssil convencional interceptar um míssil balístico.
*Não era perfeito mas o pioneirismo tem dessas coisas.
O nível de precisão se mostrou bem satisfatório demonstrando o quanto o sistema era avançado, mas não se pode dizer do nível de eficiência. O nível de eficiência é aferido levando em conta quantos mísseis balísticos são lançados e quantos não atingem o alvo por conta de terem sido interceptados ou se atingem com letalidade mitigada por ter sido explodido no ar.
O problema é que alguns fatores contribuíram para reduzir o nível de eficiência do sistema Patriot em 1991. Alguns deles foram:
1- um míssil balístico mesmo após ser interceptado continua a descer numa trajetória balística e cai de qualquer forma sobre ou próximo do alvo, podendo causar danos ou vítimas;
2- os Scuds são de corpo único e quando na fase descendente eles se fragmentavam em duas ou mais partes e o radar MPQ-53 tinha dificuldades de saber qual era a parte que continha a ogiva, sem falar que não raro saturava o sistema com alvos “falsos”;
3- a espoleta se mostrou deficiente em relação a objetos que se moviam com velocidade relativa muito alta. A espoleta tendia a ser acionada tardiamente, quando o alvo já estava fora do raio letal;
4- a ogiva do Patriot PAC-2 se mostrou deficiente para causar dano suficiente em um míssil balístico dotado de uma ogiva maciça, e muitas vezes tudo saia direito mas a ogiva do Scud simplesmente não explodia no ar.
–
Desde então já houve outras variantes do PAC-2 denominadas de GEM além do desenvolvimento do PAC-3 e do PAC-3 MSE, estes, sem espoleta e capazes de destruir pelo impacto direto (hit to kill).
Só especulando, mas o quanto seria efetivo, um enxame de drones com IA dedicada, como componente AA, principalmente contra outros Drones?
Sempre tenho a impressão, de que seria muito mais eficiente e econômico.
Caro Zeus
Como diria aquele especialista, existem Drones e Drones.
Para drones da mesma categoria dos Reaper americanos, o Gepard é de fato ineficiente.
São drones bombardeiros, voam em média altitude e lançam mísseis ou bombas inteligentes sobre os alvos.
Uma defesa antiaérea mais potente do que temos se faz necessária para neutraliza-los.
Já para os “drones suicidas” – como os drones turcos que devastaram as forças armenas em Karabakh – é outra história.
O drone suicida carrega uma bomba com cerca de 6kgs, voa numa altura baixa, e quando trava num alvo cai em alta velocidade em cima dele. Um enxame deles, com cerca de 30 drones, são o inferno para uma defesa antiaérea com mísseis.
Acho que foi o Bosco já falou sobre isso aqui no FORTE.
Só pra você ter uma ideia, a defesa antiaérea armena é bem boa, conta com PechoraS, Buk, TOR…
E pra cada drone que derrubavam em Karabakh, caia mais uns 10 em cima das tropas armenas.
Para combater drones suicidas veículos como Gepard são bastante eficientes.
Tanto é que, como já foi falado, quem tem veículos dessa categoria, não vende.
Rússia e China tem aos montes.
Acabei de ver. Os armênios tem até S-300 na defesa antiaérea.
Que não serviu pra nada contra os drones suicidas.
Teropode,
Mas os que querem criticar o Patriot não leva a posição das baterias árabes em consideração. Para estes se a AS tem Patriot e se mísseis ou UAVs passam é porque o sistema não funcionou e portanto, não vale nada.
Acho que pau que dá em Chico dá em Francisco. Pra mim o S300 falhou miseravelmente!
Ou seria melhor: pau que dá em Patriot dá em S300
UCAV barato para as principais potencias do mundo. Por aqui, no máximo drone suicida. Sendo mais provável o bom e velho bombardeio tripulado a lá guerra da Coreia.
Nisso concordamos.
É um absurdo nossa artilharia antiaérea ser tão fraca.
“UCAVs baratos voando bem acima de seu alcance”
Se a FAB não conseguir dar conta nem de abater esse tipo de ameaça, já podemos jogar os caças no lixo. Até o F-5 consegue lidar com esse tipo de ameaça. As pessoas aqui parecem esquecer que em uma hipotética guerra o EB não estaria lutando sozinho.
Porque o Brasil não tem um sistema de defesa antiaéreo decente? Resposta: Porque não tem ameaças! Então o que fazem todo aquele pessoal nas Forças Armadas?
O melhor sistema de defesa aérea que existe para as necessidades do Brasil, é o caça. É mais Gripen. Se um sistema de AAAe de média altitude para as 03 forças, como se pretende obter, passar a custar mais do que U$ 1,5 bilhão, estamos deixando de ter praticamente um esquadrão de caça.
.
Acho que há um entendimento seu errado no que diz respeito a sistema de defesa antiaéreo. E dá a entender que as únicas ameaças que o Brasil possa ter são caças, helicópteros e drones entrando em nosso espaço aéreo. E aí que está o erro, pois se fossem apenas estas ameaças, ok, tanto o F-5 quanto O Gripen daria jeito, mas se as ameaças forem mísseis de cruzeiros ou foguetes lançados contra nosso território, nesse caso essas aeronaves não poderiam fazer rigorosamente nada. Apenas observariam esses objetos caindo e explodindo.
Acho que tu não soube interpretar um simples texto. Eu disse que o caça é o melhor sistema para nossas necessidades, nunca disse que é o único sistema que precisamos.
.
E dá a entender que as únicas ameaças que o Brasil possa ter são caças, helicópteros e drones entrando em nosso espaço aéreo.
.
Qual é o cenário?
Se começar a extrapolar, basta lançar mão de algum SRBM no Super Trunfo e pronto, precisamos gastar no mínimo um “bilhãozinho” comprando de PAC-3 pra cima. Ameaça é o que não vai faltar, com tanta imaginação.
.
mas se as ameaças forem mísseis de cruzeiros ou foguetes lançados contra nosso território
.
Mas quem vai lançar esses mísseis de cruzeiro?
Quem vai lançar os foguetes?
Quais as plataformas e cenários envolvidos?
Quem ataca primeiro?
Onde acontecerá o confronto?
O Gripen é multifunção. Pode atacar as plataformas que lançariam mísseis de cruzeiro e foguetes. Esse tipo de ação não é considerada?
.
Apenas observariam esses objetos caindo e explodindo.
.
Se alguém teve espaço para lançar mísseis de cruzeiro ou pior, foguetes, a nossa defesa área já falhou. E aí entra a defesa de média e baixa altitude.
Aí cabe pensar: Vale a pena investir em AAAe de média altitude, nessa altura do campeonato? Será que um melhor foco para nosso dinheiro não seria deixar a baixa altitude parrudona, para se defender das flechas que passarem?
.
No mais, se a grana é curta (e não só é como vai continuar sendo curta), compensa comprar míssil de média altitude para equipar a AAAe e deixar de comprar mais Gripen? Repentindo: Gripen é multifunção. AAAe não.
.
Outro fator: não temos dinheiro para comprar várias e várias baterias de média altitude, para cobrir grandes áreas; Seria uma merreca e ainda por cima distribuído em 3 cadeias logísticas. Se a quantidade que se tem é uma merreca e um inimigo colocada fora de combate um preciosa unidade destas por conta da incapacidade da FAB em manter a superioridade aérea, já teríamos um problema gravíssimo no nossos sistema defensivo.
.
Foco deve ser total e absoluto na aquisição de novos Gripens. No mínimo do mínimo, assegurar 60 aeronaves contratadas (5×12). Se não assegurarem nem isso aí, não faz nenhum pingo de sentido colocar dinheiro em sistema caro de AAAe.
.
Só depois de ter pelo menos 60 Gripen na borsa, é que dá pra pensar em outra coisa que não seja caça.
A nossa defesa antiaérea é impenetrável !
Só um minutinho: o nome dele é Teropode. O que os artrópodes tem a ver com isso????
Até os deuses do Olimpo escorregam na taxonomia. rssss
Será que no Olimpo não tem aulas de biologia? Heheheh
Não creio que este sistema deveria ser desconsiderado, afinal, é um sistema excelente pro que foi proposto e, inclusive, existe países que o utiliza ou semelhante, claro que com modernizações. O que realmente nos falta são sistemas de defesa de longo alcance. Isso sim posso dizer que é patético.
É cada coisa que eu leio. Os modernos drones são um desafio para os atuais SAM, mas tem gente que acha que uma sucata da década de 70 é um eficiente sistema antidrone. Lembrando que quando surgiu o Gepard ninguém sonhava em enfrentar drones armados ou kamikazes. Mesmo com sensores estado da arte e munição adequada, o canhão 35 mm do sistema não tem alcance e teto para destruir drones. Simples assim.
Só para se ter uma ideia, o UCAV turco TB2 Bayraktar opera a 5.500 metros de altitude e dispara mísseis com 8 km de alcance. O canhão 35 mm do Gepard possui alcance de 5 km e teto de 3.500 metros.
Uma solução a ser estudada é a modernização do sistema, incluindo a instalação de sensores de última geração e de lançadores SAM RBS-70NG. O alcance aumentaria para 9 km e o teto para 5.000 metros.
Na prática, os SAM seriam usados contra aviões e se possível drones (confesso que não sei se o RBS-70 é capaz de atingir drones)… e os canhões contra helicópteros e alvos terrestres.
A solução contra UAVs da classe do TB2 já existe. Basta comprar mais:
RDX,
Mas esse tipo de drone turco é engajado por sistemas SHORAD ou de média altura e não por sistema C-SUAS (contra drones pequenos) . O desafio que hoje se impõe não é contra esses drones com RCS de aeronaves e sim contra dos chamados “pequenos drones” (SUAS). Esses é que apesar de serem dos “departamentos” V-SHORAD e SHORAD, são carne de pescoço para sistemas mais antigos.
Os pequenos drones é que representam um novo paradigma e em tese poderiam ser engajados pelos sistemas V-SHORAD que o EB dispõe, mas na prática isso se torna difícil porque essas ameaças são traiçoeiras, difíceis de detectar por serem pequenos, feitos de materiais dielétricos, com pouco metal, silenciosos, baixa assinatura térmica , voarem baixo e muito lentos, o que dificulta a detecção pelo radar pelo efeito Doppler.
Esse drone turco o EB não consegue destruir mas porque não tem arma que atinja o nível em que ele opera , por isso precisa de um sistema de melhor desempenho, mas os “pequenos drones” operam em níveis e distâncias que somos capazes de atuar em termos cinéticos, mas não temos como fazê-lo de forma consistente por ainda não termos nos capacitado para essa nova ameaça.
Artilharia antiaerea do Brasil eh sofrivel, para nao dizer uma vergonha…..oqe eles esperam derrubar em caso de guerra, com essas armas do seculo passado…..
O brasileiro acha que numa hipotetica guerra contra o Brasil, avioes iriam penetrar o espaco aereo brasileiro em baixa altitude, vcs devem estar de brincadeira, qualquer pais bem armado, iria primeiro com certeza despejar uma saraivada de misseis de ceuzeiro para destruir bases e infraestrurura primaria, depois viria os avioes, qdo a maior parte da defesa ja estaria desmantelada…..
Esses que pensam assim, ou não sabem rigorosamente nada ou fazem parte da “mamata” do “mais soldo e menos equipamento!
Isso tudo é defesa contra helicópteros. E se estes só usarem mísseis de curto alcance.