Míssil Patriot saudita falha durante ataque aéreo Houthi
Um míssil superfície-ar (SAM) lançado por um sistema de defesa aérea saudita para interceptar uma ameaça do Iêmen em 4 de setembro parece não ter funcionando corretamente.
O incidente aconteceu durante um ataque realizado pelo grupo rebelde iemenita Ansar Allah (os Houthis), que anunciou ter lançado um míssil balístico Zulfiqar e oito veículos aéreos não tripulados Sammad-3 (UAVs) no terminal de petróleo Ras Tanura da Aramco, na costa do Golfo da Arábia Saudita, bem como cinco mísseis balísticos Badr e outros dois Sammad-3s nas instalações da Aramco em Jeddah, Jizan e Najran.
O Ministério da Defesa saudita informou que interceptou três mísseis balísticos e três UAVs carregando explosivos que se dirigiam para a Província Oriental, Jizan e Najran. Não relatou o alegado ataque a Jeddah. Segundo informações, os destroços de um míssil balístico interceptado caíram sobre Dammam, ferindo duas crianças e causando pequenos danos a 14 casas.
Vários vídeos amadores supostamente filmados na área de Dammam ao sul de Ras Tanura mostraram uma luz em movimento rápido no céu noturno que as testemunhas presumiram ser um míssil se aproximando, que então explodiu, aparentemente após atingir o solo.
O míssil visto no vídeo amador deve ter sido um SAM em vez do balístico Zulfiqar, pois estava voando em uma trajetória baixa e seu motor ainda estava queimando. O Zulfiqar, que é uma versão de alcance estendido do Qiam do Irã, não teria sido visível, pois seu motor já teria queimado após a fase de booster. Já o Sammad-3 é movido por uma hélice em vez de um jato.
FONTE: Jane’s
Dá para confiar nesse sistema?
Parece que não, visto que os sauditas estão interessados no S-400.
E como desgraça pouca é bobagem, em que pese o mau funcionamento, parece que os EUA estão desmobilizando esses sistemas que eles operam em território saudita.
Eu torço para que isso aconteça só assim vamos ver eles funcionarem em operações reais pela primeira vez. Não há cabaço que resista a uma boa onda de mísseis balísticos e de cruzeiro.
“Dá pra confiar nesse sistema?”
Eu diria que sim. Não confio muito é no artigo mal redigido por quem quer que o tenha feito lá no Janes. Até parece artigo da “foia”. rssss
Infelizmente não dá pra jornalista ou analista ser preguiçoso e usar meia página se quer escrever sobre eventos tão complexos , com repercussões sérias, já que fala da segurança dos cidadãos sauditas. E ainda mais desprezando a inteligência do leitor já colocando a conclusão logo no primeiro parágrafo.
“Um míssil superfície-ar (SAM) lançado por um sistema de defesa aérea saudita para interceptar uma ameaça do Iêmen em 4 de setembro parece não ter funcionando corretamente.”
O que exatamente isso quer dizer?
Um míssil não funcionou mas e os outros? Ou ele quer dizer com “um míssil” que é o sistema todo?
Confuso…
Na verdade a conclusão do autor já está é no título.
“Míssil Patriot saudita falha durante ataque aéreo Houthi”
Fonte: “vozes na minha cabeça…”
rssss
O cara quer desacreditar o JANE’S e ainda estar certo… kkkkkkkkkkkkkkkkk Ridículo.
Achei matéria fraca e náo conclusiva também. Se falhou o patriot, náo mostrou onde o o míssil acertou, portanto náo falhou. Texto confuso.
Ainda assim pode ser uma compra de oportunidade para o Brasil
É cada uma…
Nem a pau. O sistema antiaéreo do Brasil se chama CAMM-ER, e algum sistema de jamming como o Krashuka.
Duvido que os americanos fornecessem os Patriot à cloaca do mundo, vulgo Brasil.
E ainda que fornecessem, não haveria $$$ para operar os mesmo a contento.
Devido tamanho do Brasil, acredito ser importante desenvolvimento de uma solução nacional. Náo sei a situação operacional do radar M200. Faria acordo com Israel e usaria ( feito aqui ) misseis familia derby. Alem de qualidade teríamos quantidade. Falo em Israel pois a meu ver e confiável na transferência tecnologia, outros paises não o fariam. Me basseio nos sistemas utilizados f5 e no futuro gripen e na venda guaranis ao exterior.
Para lidar com os drones, novos meios menores e mais ágeis serão necessários, e neste novo cenário os radares AESA serão fundamentais. Quem diria, os drones estão democratizando as guerras pelo mundo, pois agora qualquer país pobre consegue ter uma “força aérea” adequada, gastando muito menos …. rsrsrsrs
Como assim o Patriot falhou? Achei que era impenetrável como a égide de Zeus.
Essa sua percepção “achei que era impenetrável” é devido à sua pouca familiaridade com o tema.
O cara leva zoeira a sério.
Quando a zoeira é sarcasmo tem de ser levada a sério mesmo.
O jeito é comprar Iron Dome.
Quero ver como a população Saudita vai reagir a isso hahahahahaha
Israel está acusando o Irã de fornecer drones aos movimentos insurgentes da região.
Ao que parece, a tática é usar pequenos drones suicidas diretamente nos locais de operação dos sistemas anti-aéreos.
E Israel é extremamente vulnerável a esse tipo de ataque, visto que as pequenas dimensões de seu território permite ataques de diversos locais ocupados por inimigos.
Por exemplo, um pequeno drone lançado de Gaza pode alcançar diversos locais dentro do território israelense.
Como dito acima, os drones estão democratizando as guerras pelo Mundo.
Toninho, se tivessem algo no Ira, já teriam usado em Israel pelo hammas e hizbola, ate momento náo funcionou e náo foi por falta tentativa.
Os sauditas deveriam comprar o Krashuka e o S400.
Vão comprar amanhã
E vão pagar à vista.
Como já falaram aqui muito antes de acontecer o primeiro ataque dos Houthis contra bases sauditas:…
De nada adianta uma Ferrari ser pilotada por um carroceiro.
Os sauditas não sabem operar o equipamento direito, dá nisso.
Eu li um artigo na mídia russa, aonde falavam que a vantagem dos russos é que quando vendem os S300 mandam uma equipe deles ficar lá treinando os futuros usuários até acharem que tá no padrão exigido.
Já os ocidentais fazem diferente.
Eles levam alguns futuros operadores fazer cursos no país fabricante.
Esses aprendem o modo correto de utilizar o equipamento, parar depois serem “replicadores” em seus países.
Se o artigo estiver correto, os russos estão prestando uma pós venda melhor.
Quem diria hein…
Deve ser difícil, usar um Sam.
A culpa é sempre dos Sauditas, pois até parece, que os patriots, nunca falharam com Americanos e Israelitas, mas não, os Sauditas mesmo treinados por Americanos, não aprenderam bem.
Os Patriot de lá eram manipulados pelos americanos… Tanto que os EUA retiraram após estes ataques…
https://www.forte.jor.br/2021/09/13/eua-retiram-misseis-patriot-da-arabia-saudita-em-meio-a-ataques-de-misseis-e-drones-houthi/
Bom, ciente dessas ameaças a Arábia Saudita está conversando com empresas coreanas para fornecimento de defesa antiaérera e anti-drone já faz em tempo. Para defesa contra drones está desenvolvendo com a Hanwha o Biho II, que se trata de um carro de combate equipado com canhões e mísseis, e quanto à defesa anti-aérea e anti-mísseis está interessado no KM-SAM, sistema que a CS desenvolveu com a ajuda da Almaz Antey e esta depois usou a técnica em eletrônica obtida junto aos coreanos para desenvolver o Vityaz.
https://www.c4defence.com/en/partnership-from-saudi-arabia-and-korea/
https://www.hanwha-defense.co.kr/eng/products/antiaircraft-artillery-biho2.do
https://www.facebook.com/ROKArmedForces/videos/348548409148633/
https://ne-np.facebook.com/ROKArmedForces/photos/according-to-the-september-issue-of-military-review-magazine-cheongung-km-sam-bl/2302061583225549
“Para defesa contra drones está desenvolvendo com a Hanwha o Biho II, que se trata de um carro de combate equipado com canhões e mísseis”.
Ou seja, um Gepard com um radar moderno e um sistema lança-mísseis acoplado.
Atenção EB!!! 🙂 🙂
Sim. Diziam que equipamentos como o Gepard estariam obsoletos mas os drones estão trazendo esse tipo de equipamento à relevância novamente.
Muito estranho todo o texto.
“…parece não ter funcionado corretamente” mas funcionou já que interceptou 4 dos 6 mísseis balísticos.
Isso acontece na Síria constantemente. Os sistemas de defesa sírios conseguem abater grande parte dos misseis israelenses mas sempre um ou outro acaba acertando o/os alvo/s. Falha total? Nao! Mas o que importa é o sucesso da missão.
Como você sempre diz, se não colocar os caças para combater, não há sistema anti aéreo que de jeito.
Nossa um distem antiáreo falhou, todos falaham, não existem 100% de acertos, mas tem que ver o que houve com relação à essa míssíl de longo alcance, ou ele é tão bom que voa super baixo, ou o operador do Sistema não soube operar o mesmo e deixou passar esse míssil, foram a inteligência da Arábia Saudita, se é que existe inteligência alí, devia saber que existem essas armas sofisticadas na mão dos inimigos e procurar eliminar eles por meio de bombardeios. como os israelenses fazem na Síria.
A Trilogia sempre foi um sítio de animadores de torcida. Era elogios à F22, a F35, com todos os seus problemas comprovados, “Mas não é tão ruim assim, todo equipamento inovador precisa passar por falhas que serão corrigidas e blá blá blá. Repetem esse desculpa, mesmo sabendo que o problema do F35 é de projeto. Por exemplo, o F22 ninguém, nem a tal imprensa “comunista”, fica falando mal, porque escolheram o F35 para Cristo? será que as críticas a ele não têm algum fundamento? “Uh, nosso time é o terror” – podem torcer a vontade, mas uma coisa é o time que torce, outra coisa é a realidade.
O problema desse argumento, é os clientes do F35 o adorarem, e como os que dizem mal, que é erro de projecto, são pessoas, que nunca lá sentaram o cú, e dizem mal de tudo que não seja Russo ou Chinês, tá tudo dito.
a situação do texto já põe que ouve interceptações, mas alguns passaram, malharam o TOR e eu defendi o sistema, falam até hj do J20 e eu defendo o caça, o pessoal diz que o SU57 ainda não presta, que a Rússia não vai terminar nunca e eu defendo o caça, colocando ele na mesma linha do F22 e F35, se tu quer uma torcida, tem que várias, mas eu não tenho. Tem ignorante que diz que o Iron Dome não presta, que o Patriot não presta, que o Tor não presta, que o S400 e 300 é velharia russa. e por aí vai.
Quando se precisa de um alicate não adianta ter um martelo.
Mísseis com função dupla “antiaéreo/antibalístico” tem na segunda função seu desempenho degradado em uns 70/80%.
O raio de ação do Patriot contra mísseis balísticos é:
PAC-2 de 10/15 km
PAC-3: 30 km
PAC-3 MSE: 45 km
A matéria tinha que disponibilizar a localização dos alvos atingidos e a posição da bateria para podermos nos basear em dados concretos antes de entregar a conclusão pronta.
Até onde eu sei a AS adota o Patriot PAC-2 e Patriot-3 , ou seja, tem um alcance em torno de 20 km.
O radar da bateria e os lançadores são posicionados voltados para o eixo provável da ameaça.
Se não houver uma bateria Patriot na região citada não há o que falar de “falha”.
Só de curiosidade, os alcances dos respectivos mísseis contra alvos aéreos são:
PAC-2 GEM: 160 km (100 m)
PAC-3: 80 km (50 m)
PAC-3 MSE: 120 km ( 75 m)
Mísseis com função dupla “antiaéreo/antibalístico” atuam na fase terminal (dentro da atmosfera) do míssil balístico.
Um exemplo , se o míssil balístico tem 1000 km de alcance e for lançado dessa distância contra um alvo que está sob a proteção de um sistema como o Patriot dotado de mísseis PAC-3, o míssil balístico irá percorrer todos os 970 km (vamos desconsiderar a parábola para não complicar os cálculos) impunemente e só nos últimos 30 km ele poderá ser engajado e interceptado pelo PAC-3.
O sistema Patriot não é um interceptador que atua no espaço (exoatmosférico) , na fase intermediária, por isso tem curto alcance. Seu “raio” de proteção não passa de 3000 km².
Já um sistema como o SM-3 Block IA tem 600 km de alcance e atinge 500 km de altitude. Ele pode (em tese, para efeito de explicação) atingir esse mesmo míssil na fase intermediária , enquanto ele está no espaço. Sua área e atuação é muito maior. Pode proteger um país (pequeno como a Coreia do Sul) inteiro.
O sistema GBI que tem alcance de 5000 km e altura de 2000 km e está instalado na Califórnia e no Alasca e pode cobrir todo os EUA contra mísseis vindos da China e CN.
Revisando:
Sistemas antibalísticos de fase terminal (atmosférico) : área de cobertura reduzida
Sistemas antibalísticos de fase intermediária (espacial) : área de cobertura grande.
AEGIS Ashore seria perfeito, o Japão devia insistir mais nele, junto com o THAAD
Sem dúvida! Eles têm potencial de cobrir todo o Japão. Principalmente o SM-3.
Mas eles não podem prescindir de um sistema de interceptação endoatmosférico como o Patriot porque mísseis balístico com até uns 1000 km de alcance são preferencialmente interceptados na fase terminal dado o pouco tempo que ficam no espaço, não dando tempo para interceptadores exoatmosféricos atuarem.
Os japoneses precisariam dos THAAD e do Patriot para ameaças vindas da CN e do THAAD e SM-3 para as vindas da China
O Patriot vem se mostrando pouco confiável desde a Guerra do Golfo.
Já contra ameaças pequenas , lentas e que voam muito baixo, como por exemplo drones a hélice e misseis de cruzeiro subsônico também há uma forte degradação do desempenho dos sistemas HIMAD (médio e grande altitude). *Não à toa os “Ss” elegeram o Pantsir como guarda costas.
Há de se ter em vista o relevo da região. Não creio que a AS seja montanhosa mas ainda assim o sistema Patriot, como qualquer sistema AA do mundo, principalmente os de média/grande altitudes, tem seu desempenho muito reduzido contra ameaças que voam muito baixo e que contornam o terreno.
A melhor maneira de defender-se desse tipo de ameaça é com sistemas SHORAD (curto alcance) avançados de reação rápida (por isso os americanos adquiriram alguns Iron Domes) ou então haver um sistema como o Patriot fazendo parte de uma rede ampla de sensores interligados (inclusive radares aéreos em) dentro do conceito cooperativo e mísseis dotados de seeker autônomo, que possam convergir contra a ameaça vindo de cima.
Admiro tua paciência em explicar questões técnicas para aqueles que preferem fazer beiço e permanecer na “guerra de torcidas”.
Os dois maiores z.é ru.ela.s deste fórum se babando… Agora vi de tudo. kkkkkkkkkkkk
No caso do Iron Dome, os americanos desistiram de implantar o mesmo.
Não desistiram. Eles implantaram duas baterias. Eles não pretendem adquirir mais por conta desse ser um sistema “provisório” e porque não conseguem integrá-lo ao sistema IAMD/IBCS do exército.
Depende do alcance. O sistema israelense contra drones suicidas, foguetes e mísseis funciona em camadas. Iron Dome contra foguetes e mísseis disparados até 70 km. Entre 70 e 250 km é usado o David’s Sling. Acima de 250 km entra em cena o Arrow.
Sim RDX, mas no USA ele será utilizado com função ACM (contra míssil de cruzeiro) e não da maneira que é utilizado em Israel.
Bosco não adianta escrever isso, tem gente que acha que quanto maior o alcance do sistema, melhor ele é, esquece que existem vulnerabilidades em todos e cada um é designo para área de atuação. triste,
Que pena!!!
A mídia leiga fala para o senso comum das pessoas. É assim que ela manipula as massas.
O senso comum considera o seguinte:
1- A AS tem o sistema de mísseis Patriot;
2- o sistema de mísseis Patriot é dito ser capaz de interceptar ameaças balísticas e de cruzeiro;
3- a AS foi atacada por mísseis balísticos e de cruzeiro e muitos não foram interceptados pelo sistema Patriot em posse da AS;
4- conclusão: o sistema de mísseis Patriot falhou e portanto, é ruim.
–
Como eu deixei bem claro no meu comentário acima para cobrir toda a área da AS (2.200.000 km²) contra mísseis balísticos (área de atuação de 3000 km²) seriam necessários cerca de 730 baterias Patriot.
Uma pergunta, por acaso tem sistema 100% de eficiência que de conta de um ataque por saturação?? outra questão será que os operadores dessas baterias são qualificados?
Parece que o problema ali não é a origem dos equipamentos, mas os operadores.
Seja americano, russo, francês ou chinês, vai falhar.