EUA retiram mísseis Patriot da Arábia Saudita em meio a ataques de mísseis e drones Houthi
Os Estados Unidos removeram um sistema Terminal High Altitude Area Defense (THAAD) e várias baterias de mísseis Patriot da Arábia Saudita, relata a Associated Press, citando uma análise de fotos de satélite por uma empresa privada de imagens terrestres.
De acordo com a agência de notícias, instantâneos de satélite do Planet Labs mostram que os sistemas de defesa aérea e antimísseis foram removidos de uma pista da Base Aérea Prince Sultan, uma instalação militar situada a cerca de 115 km de Riade.
O equipamento avançado de defesa aérea e vários milhares de soldados dos EUA foram implantados na Arábia Saudita no final de 2019, na sequência dos ataques de drones devastadores a um par de instalações de processamento de petróleo no leste do Reino, que temporariamente paralisou metade da produção de petróleo do país.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, confirmou que “a redistribuição de certos meios de defesa aérea” na Arábia Saudita ocorreu, mas não forneceu mais detalhes, incluindo quais sistemas específicos foram removidos ou para onde foram enviados.
O Ministério da Defesa da Arábia Saudita descartou a importância da redistribuição, saudando os laços “fortes, duradouros e históricos” de Riade com Washington e insistindo que os militares sauditas eram “capazes de defender suas terras, mares e espaço aéreo e proteger seu povo” de forma independente.
No entanto, no início desta semana, o príncipe Turki Al-Faisal, ex-chefe de inteligência da Arábia Saudita, disse à CNBC que Riade esperava que os EUA demonstrassem seu “compromisso” com a nação do Golfo, “não retirando os mísseis Patriot da Arábia Saudita em um tempo em que a Arábia Saudita é vítima de ataques de mísseis e ataques de drones – não apenas do Iêmen, mas do Irã.”
Riyadh acusou repetidamente o Irã de envolvimento nos ataques de drones de 2019 em sua infraestrutura de processamento de petróleo. A República Islâmica negou veementemente qualquer papel nos ataques, enquanto os Houthis assumiram a responsabilidade, insistiram que os realizaram de forma independente e alertaram que novos ataques estariam ocorrendo se as forças sauditas não deixassem seu país.
A notícia da suspeita de remoção dos sistemas de defesa aérea norte-americanos vem na esteira da inexplicável decisão do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, de adiar “indefinidamente” sua visita à Arábia Saudita, com o Pentágono citando “questões de agendamento” e dizendo que Austin “busca reagendar na oportunidade mais rápida.”
A Arábia Saudita é conhecida por ter seu próprio estoque de baterias de mísseis Patriot, que adquiriu em meados dos anos 2000. Estima-se que o estoque do país consista em até 640 dos mísseis de US$ 3 milhões cada e um número desconhecido de lançadores.
Impasse no Iêmen
As cidades, bases militares, instalações de produção e processamento de energia, aeroportos e outras infraestruturas da Arábia Saudita estão sob constante ameaça de ataque por mísseis balísticos Houthi e pequenos drones carregados de bombas. Os Houthis começaram seus ataques com mísseis e drones após a incursão saudita de março de 2015 no país para tentar restaurar o governo derrubado do presidente do Iêmen, Abdrabbuh Mansur Hadi. Hadi fugiu do Iêmen no final de 2014, estabelecendo-se em Riad e formando um governo no exílio apoiado pelo Estado do Golfo.
A Arábia Saudita lançou uma nova iniciativa de paz em março de 2021, após a retirada do apoio militar direto dos EUA à guerra do Iêmen. A iniciativa incluiu um cessar-fogo em todo o país. Os Houthis, um movimento político e militante islâmico moderado e antissionista, rejeitaram a ideia de cessar-fogo, dizendo que Riade deve primeiro suspender seu bloqueio econômico contra portos e aeroportos iemenitas para ajudar a resolver a terrível situação humanitária nas áreas que controlam.
As Nações Unidas alertaram que o Iêmen está enfrentando “a pior crise humanitária do mundo” e estimou que quase 21 milhões de pessoas precisam de proteção ou assistência humanitária básica, incluindo ajuda alimentar. Até o momento 233.000 pessoas foram mortas no conflito do Iêmen, tanto como resultado dos combates como devido à crise humanitária causada pelo bloqueio da coalizão liderada pela Arábia Saudita.
FONTE: Sputnik News
NOTA DA REDAÇÃO: Embora a Grécia tenha concordado em abril em emprestar uma bateria de mísseis Patriot para a Arábia Saudita, o momento da retirada dos EUA ocorre em meio a uma incerteza maior sobre a postura americana na região. A bateria de mísseis Patriot da Força Aérea Grega deve chegar nos próximos dias.
Em meu tempo por aquelas partes, tanto eu como meus companheiros nunca nos sentimos “protegidos” pelas Patriot batteries…
Porque caro João?
O sistema não entrega aquilo que foi prometido pelo fabricante?
Será que estamos caindo no mesmo “conto” dos Russos? Eita…. Somos enganados de todos os lados.
Heinz,
Por pior que seja o desempenho do sistema a solução não é não ter nada.
Sistemas antiaéreos existem há 100 anos mas aviões continuam “furando-os”. Não fosse assim não existiriam mais os aviões.
Por exemplo, os dirigíveis de bombardeiro não existem mais porque são invariavelmente presas fáceis de qualquer sistema AA ou de caças. Foram reduzidos à história.
Há várias razões de se ter um sistema antiaéreo/antibalístico e uma delas não é a capacidade de tornar invulnerável um determinado alvo tendo em vista que isso é impossível. Toda “fortaleza” uma hora cai.
As razões de se ter um sistema AA robusto podem ser resumidas nas seguintes:
1- tentar neutralizar ou pelo menos mitigar o efeito produzido pelo ataque;
2- complicar o planejamento e o custo do ataque;
3- tentar reduzir a quantidade de unidades aéreas do inimigo que possam estar disponíveis para um ataque posterior;
4- efeito psicológico negativo no atacante;
5- efeito psicológico positivo no defendido;
6- impor ao atacante um custo proibitivo em relação ao esforço de guerra como um todo.
Entendo Bosco, obrigado pelo comentário, esclarecedor.
Porque todos conhecíamos a verdadeira taxa de precisão de 30% a 40%.
se essa for realmente a taxa, não é das melhores.
E seu colete a prova de balas? Seu capacete? Vocês se sentiam protegidos com eles?
Muitos militares americanos morreram com eles.
Segundo Governo americanos, no ataque iraniano às bases americanas não morreu ninguém.
Apenas dezenas de feridos.
Todos com concussão cerebral.
Calma, Boscão, o Moita não falou que o bagulho era imprestável. Só disse que não se sentia protegido por ele.
Rá Rá Rá Rá….
Meu Deus. Se voce que conhece e vivenciou situações reais de combate, fala isso. Então é.
Prevejo os russos fazendo oferta dos seus S 400.
Não existe almoço gratis.
Estratégia
O que os EUA pretende com isso é um mistério
Logo saberemos
Petróleo caro não seria ruim para os EUA…
Xisto manda lembranças…
Também vejo assim, o lucro aumenta muito com o risco. Incluo saída Afeganistão igual pois forçaria Índia a tomar posição mais agressiva contra Paquistão e China. Os EUA defendendo seus interesses, doa a quem doer.
Está tentando concentrar forças para deter a China.
A realidade é que o País não tem mais recursos, até financeiros, para manter sua estrutura militar gigantesca.
E o pior é que parece que está ficando sozinho na parada, principalmente com relação aos europeus que não estão ligando muito para o ‘problema’ China.
Pelo contrário.
Hoje foi anunciado que Merkel vai se encontrar com Jiping.
Agora, o Oriente Médio deve enfrentar uma nova realidade com o fortalecimento da influência russo-chinesa na região..
Nova situação se desenha para o Oriente Médio, como já comentado aqui.
A região vai perdendo importância estratégica para os EUA.
Ainda mais com o crescente poderios chinês que não mais permite aos americanos disseminar suas forças pelo Mundo afora.
Dura realidade se aproxima para os EUA.
Melhor ir se acostumando.
Pois é, pessoal do Oriente Médio vai ter que começar a resolver as próprias tretas, o foco dos americanos agora é outro, e vai demandar muita força pra fazer frente ao Dragão.
Quais são as mudanças? A Arábia Saudita vai se juntar à Rússia ou China?
E Israel não conta?
Muito provavelmente os sauditas ampliarão os laços com russos e chineses.
Quanto a Israel, nova realidade se aproxima.
Terá de ‘baixar a burrinha’.
Devo lembrar que Israel não está totalmente dissociado da nova realidade.
Se não me engano, semana passada começou a operação chinesa no Porto de Haifa, apesar dos protestos americanos.
Israel também está muito interessado na Iniciativa Belt & Road.
Israel tem de “baixar a burrinha”? Para quem?
Lá por haver um porto sob gestão chinesa, isso não significa que os Chineses mandam no País.
Ainda falta muito para os chineses terem alguma influência ao nível dos EUA.
A Arábia Saudita? Historicamente, acho que nunca aconteceu. E parece que a Rússia é um grande apoiante do seu inimigo, o Irão. Mas com aquele criminoso no poder, não sei. Por outro lado, eles também gostam de ganhar dinheiro…
Quem é Israel no jogo do bicho? Um país que recebe ajuda financeira não tem qualquer poder capaz de ditar os rumos do OM. Se a China desembarcar lá é capaz dos próprios israelenses cederem ao capital chinês.
Israel na região tem mais poder do que os EUA e Rússia.
E atua de acordo com esse estatuto.
Kkkkkkkk estás bem humorista hoje
Quantos países na região têm melhores forças armadas e que façam intervenções militares e outras, ao mesmo nível do que Israel?
Até os Turcos não fazem tanto como Israel.
Foi o pastô que disse? Olha que eles usam a arca da aliança, hein…
Quantas guerras Israel já passou? Quem tem a melhor industria de defesa, e não só, da região? Forças armadas e serviços de informação que se comparam, não com as da região, mas com as melhores do mundo
Israel é uma potência regional e poucos países da região chegam perto.
“Muito provavelmente os sauditas ampliarão os laços com russos e chineses.”
Quando isso acontecer seu relativismo vai entrar em cena de novo né Toinho?
Leia e entenda.
https://oilprice.com/Energy/Energy-General/Saudi-Arabia-On-Edge-As-The-US-Withdraws-From-The-Middle-East.html
Não percebi como o poderio Chinês está a impedir os EUA de disseminar as suas forças.
Por enquanto o poder militar Chinês ainda não se impõe para lá dos mares da China.
Vou te dar uma dica.
Os EUA terão de enfrentar o País mais populoso do Mundo, com as maiores F.A. do Planeta, a maior base industrial (duas vezes maior que a americana), o maior PIB (por PPC e logo por moeda corrente) e tendo parceiros comerciais nos quatro cantos do Globo.
Percebeu o problemaço dos EUA?
Percebo, mas o senhor está agora a falar no futuro e no seu comentário anterior estava a falar no presente. E essa realidade ainda está para ser…
Entre o presente e o futuro muita coisa pode acontecer…
Kings… a história nos provou, mais de uma vez, que todas as potências mundiais um dia caíram… não será diferente com os EUA e tb não será diferente com a China se ela for a próxima… mas é importante lembrar que nada acontece de um dia para o outro. Bem capaz que eu, vc e todos que comentam aqui já tenham partido desse plano e os EUA ainda continuem sendo a maior potência militar do mundo assim como o país mais influente dele.
Nenhuma novidade.
Já no governo Obama o Pentágono planejou mudar o foco militar do país para o Pacífico.
Sob o comando de Trump essa mudança teve início efetivamente.
Até as famosas bases americanas na Alemanha terão seu efetivo diminuído e algumas até serão fechadas.
Inclusive foi esse um dos principais motivos da pressão de Trump sob os europeus para aumentar seus gastos com defesa na OTAN. O foco agora são os chineses.
Acredito que a médio prazo no Oriente Médio os EUA só vão continuar presentes de forma significativa no Kuwait, um calcanhar de aquiles do Irã.
E obviamente ajudando Israel em tudo o que é necessário.
O resto que se garanta sozinho.
Se está a referir a saída das tropas na Alemanha no tempo de Trump, elas foram para a Itália. Era mais uma birra de Trump com a Angela Merkel e não uma estratégia de reduzir tropas na Europa.
E as Bases na Europa são essenciais para defender o Médio Oriente.
Mas nada contra, só me parece que não vão sair.
Mas pra que os EUA precisam ou deveriam defender o Oriente Médio? Os EUA não precisam mais do petróleo do OM e hoje, quem mais se beneficia com o petróleo do OM é a China. Se houver uma guerra grade no OM e os preços de petróleo explodirem, o maior prejudicado não é mais, como era antigamente, o EUA, mas a China.
Oil
Israel
Logistics
Os EUA são menos dependentes do petróleo porque recentemente decidiram explorar as suas reservas. Mas não duram para sempre.
E quem controlar o preço do petróleo controla o mundo. A China perde com um preço alto mas a Rússia ganha muito…
A 1 e a 3 maiores reservas de oleo estão na Venezuela e no Canada. Ha anos os EUA nao usam petroleo do OM.
Saíram 12 mil soldados da Alemanha.
Quase 30% do efetivo em solo alemão.
Cerca de 6.600 mil voltaram pros EUA.
Aproximadamente 5.400 mil foram para outras bases europeias.
Ou seja, numa conta de padaria, tiraram uma Brigada inteira da Europa.
Na última semana a mídia especializada estava especulando que os EUA vão sair de Kosovo, aonde até hoje mantém mais de 600 soldados na Força de Paz da Otan. Um batalhão a menos.
De grão em grão vão deixando o saco menos cheio.
Não foi só birra de Trump.
Os militares americanos é que estão de saco cheio de gastar dinheiro pra defender países ricos que gastam pouco com a defesa de seus territórios, jogando mais da metade do custo para os EUA.
Enquanto isso a China já tem o maior exército do mundo, a maior marinha do planeta e agora, com o motor de caça próprio, em menos de 20 anos vai ter a maior força aérea também.
E como já foi dito, o foco agora é no Pacífico.
Todo mundo sabe que tem algo grande prestes a acontecer por lá.
Ninguém sabe quando.
Mas a história será escrita.
Esses números, da retirada de 12000, acho que já foram há algum tempo, talvez no tempo de Bush ou Obama.
Em 2020 havia 64 000 soldados Americanos na Europa. E 40 000 na Alemanha. Longe dos tempos da guerra fria mas não sei se vão, ou se podem, reduzir muito mais.
No caso de Trump a sua “ameaça” consistiu em mudar os soldados da Alemanha para Itália.
E porque a “batalha” contra a China tem de ser no Pacífico? Pode ser uma repetição da guerra fria, com cada país a defenderem os seus interesses em África, Médio Oriente, América Latina, etc…
Os EUA não gastam dinheiro a defender a Europa, gastam dinheiro a defender os seus interesses. E os 64 000 soldados não é nada de assim tão relevante e suficiente para assegurar a defesa da Europa e a consequente “inutilidade” dos exércitos europeus. A projeção de poder e suporte sim. Por isso a importância das bases europeias é maior do que a Europa, pelo menos desde o final da guerra fria. Passaram de uma posição defensiva para uma projeção de poder.
Trump tentou extorquir a europa com esse papo de “retirada de tropas”. Os americanos não vao mudar sua politica externa intervencionista até msmo pq suas melhores tropas sao expedicionarias: exercito e fuzileiros 500 mil. Os outros 500 mil são da guarda nacional, o cara serve em meio horario só pra ter desconto no imposto de renda e no plano de saúde, a moral é baixa e sao mulambos. A america não tem chances de deter 6 milhões de chineses desembarcando na California.
Que viagem na maionese.
Como se fosse fácil “teletransportar” 6 milhões de chineses da China pros EUA, cruzando o Pacífico inteiro.
O cara é tão bitolado contra os EUA que sonha com coisas impossíveis.
Mesmo assim vamos responder essa insanidade.
EUA, Rússia e China atualmente são impossíveis de serem invadidos por uma força estrangeira.
Em primeiro lugar pelo seu poderio militar.
Em segundo graças ao arsenal nuclear.
Quem tem Nukes em grande quantidade pra se defender, não corre risco nenhum de ser invadido.
Resumindo meu caro, a vida real não é um Call of Duty.
Os sauditas que abram o olho com esse governo Biden!
A politica externa americana jã estava avacalhada com o Trump. Com o Biden vai piorar mais.
Pelo menos com Biden, Putin parece estar mais preocupado.
Ué, porque tu sempre colocas a Rússia na equação? afinal, ela é fraquinha, um poder declinante, então porque está sempre sendo citada?e o Putin está preocupado com Biden sim, afinal um demente ter, ainda que só na teoria, o poder de apertar um botão nuclear é realmente preocupante. Quanto ao poder convencional dos EUA, o Putin está preocupado, pois pode sim morrer…..de tanto rir…Afeganistão manda lembranças.
Mais um país que depende da presença militar dos EUA. O exército saudita não passa de uma milícia tão incompetente quanto aquele bando chamado exército afegão. Falta capacidade intelectual e disciplina para os militares sauditas. simples assim. Quem assistir os vídeos que mostram combates entre guerrilheiros Houthis e soldados sauditas vai entender. Tem um um vídeo que é bizarro. Uma pequena força Houthi embosca um poderoso comboio de modernos blindados sauditas. A ação terminou com centenas de soldados sauditas capturados…uma tropa que parecia mais um bando maltrapilho.
Será mais um aliado abandonado pelos estadunidenses?
Melhor Taiwan entrar em negociações com a China e tentar ter um status tipo Macau.
E por que os EUA deveria ser aliado da Arábia Saudita, o país de origem de 19 dos 20 terroristas dos atentados de 11/09? Os EUA não precisam mais do petróleo do Oriente Médio. Quem precisa do petróleo do Oriente Médio, hoje em dia, é a China.
Tá falando sério?
A Arábia Saudita é a maior potência árabe aliada dos estadunidenses fazem décadas!
Leia um pouco mais!
A Arábia saudita possui um exército desprezível…e só não foi conquistada pelo Saddam, em 1990, porque os EUA correram para salvá-la. Sem presença militar permanente do US Army ela é um alvo fácil para os iranianos e seus aliados Houthis. Com o fim da dependência do petróleo saudita ela deve ser abandonada à própria sorte. Aliás, talvez até mereça, uma vez que existem fortes evidências do envolvimento da Inteligência saudita nos atentados do 11 de setembro.
E hoje o maior importador de óleo do OM é a China… hoje, quem tem de se preocupar em manter as linhas de suprimento abertas é a China não os EUA.
A Arábia Saudita – assim como os demais países árabes – estavam mais próximos da URSS do que dos EUA e o grande aliado americano na região era o Irã. Somente quando o Xá foi derrubado é que os EUA se tornaram um aliado da Arábia Saudita e mesmo assim um aliado mais ou menos, já que a Arábia Saudita sempre foi o centro formador do terrorismo sunita.
Mas o grande interesse dos EUA no OM era o petróleo porque os EUA eram o maior importador de petróleo do mundo. Acontece, que os EUA não precisam mais do petróleo do OM. Duas das três maiores reservas de petróleo estão no Canadá e na Venezuela e os próprios EUA já conseguem produzir petróleo suficiente para se manter (desde que os preços estejam mais altos do que estão).
Hoje, quem precisa de um OM estável para garantir o fluxo do óleo não é os EUA. É o maior importador de petróleo do mundo – a China.
De novo: por que os EUA gastariam seu orçamento de defesa para facilitar a vida da China?
E se você quer ler, leia reuter: pela primeira vez em sua história, a China vai vender petróleo de sua reserva estratégica para establizar os preços.
Os sauditas têm muita grana, muita grana mesmo, em bancos americanos. Já imaginou o BO se, de um supetão, resolverem sacar quase um trilhão de dólares? Ia dar uma bambeada braba na economia americana, com consequencias bem sinistras.
Saca dos EUA e leva para onde? Se levar 1 trilhão de dólares para a Arábia Saudita a única coisa que vão conseguir fazer é inflacionar o preço do camelo em 10.000% ou seja, um camelo vai acabar custando mais do que uma casa. Um camelo custa tudo isso? ?. O mundo é um lugar pequeno para quem tem tanto dinheiro assim e nenhum país é mais seguro e consegue absorver tanto dinheiro assim como os EUA. Acredite, o sistema financeiro mundial é assim pois os gringos assim o quiseram e foi feito para beneficiar eles acima de tudo. Deixa o dinheiro lá tranquilo na gringolândia e procura outra forma de perturbar a vida deles que assim é melhor
Os EUA vão resolver da mesma forma que sempre resolveram isso: imprimindo dinheiro.
Será sim . Pode apostar. Ainda mais com este presidente irresponsável e inconsequente.
A melhor coisa para Taiwan seria desenvolver umas ogivas nuclerares de forma Urgente Urgentíssima.
Sem Nukes para se defender, um dia a ilha cai.
A relação dos EUA com a Arábia Saudita só não é mais cabulosa que a com o Paquistão, é um jogo de interesse que vai muito além da superfície e de dificílima compreensão, para não estender muito os dois países muçulmanos tem histórico de relação profana com grupos fundamentalistas, Osama Bin Laden que o diga!
Nunca esqueço do Obama respondendo sobre o que tirava o seu sono:
“O Paquistão!”
Podem ter certeza que os sauditas tiraram algumas noites de sono tbm!
Nossa! A Arábia Saudita não gosta mesmo dos americanos né? Primeiro foi no 11 de setembro, agora mostrando para o mundo toda a fragilidade desse sistema…
Mas afinal, esse pessoal que fica toda hora atacando aqueles políticos democratas dos eua e puxando sardinha para os tais dos republicanos, é por acaso estadunidense?!..vota ou por acaso vive nos eua!?..No que isso vai influir na minha vida, em defender ou me alinhar com essa gente?…Eu estou me lixando para os políticos democratas ou republicanos dos eua, pois toda aquela gente são farinhas do mesmo saco e todos seguem uma mesma cartilha. Toda aquela disputa, rivalidade e oposição entre eles não passa de puro jogo de cena ou de um circo para enganar as massas, como essa “direita e esquerda” do nosso país fazem do mesmo jeito por aqui. Tudo isso só pode ser coisa da corja dos grupos político-ideológicos de extrema direita daquele lugar que está por trás, que vem atuando para aliciar seguidores e criar braços políticos seus mundo afora. Mas tá um saco isso viu… rs