Biden Xi Jinping

O presidente chinês, Xi Jinping, conversou com seu homólogo americano Joe Biden pela primeira vez em sete meses

Uma declaração da Casa Branca disse que ambos os líderes “discutiram a responsabilidade de ambas as nações de garantir que a competição não se transforme em conflito”.

Esta é apenas a segunda ligação entre eles desde que o presidente Biden assumiu o cargo.

As relações EUA-China têm sido tensas, com confrontos por questões como comércio, espionagem e pandemia.

“Os dois líderes tiveram uma discussão ampla e estratégica na qual discutiram as áreas em que nossos interesses convergem e as áreas em que nossos interesses, valores e perspectivas divergem”, acrescentou a Declaração da Casa Branca.

“Essa discussão, como o presidente Biden deixou claro, fazia parte do esforço contínuo dos Estados Unidos para administrar com responsabilidade a competição entre os Estados Unidos e a República Popular da China – RPC.”

A emissora estatal chinesa CCTV disse que o telefonema foi “sincero [e] profundo”, acrescentando que cobriu “ampla comunicação estratégica e … questões de interesse mútuo”.

“Se a China e os EUA podem lidar adequadamente com suas relações … é crítico para o futuro e destino do mundo”, disse Xi, de acordo com a reportagem da CCTV.

O antecessor de Biden, Donald Trump, interagiu com mais frequência com Xi quando ele assumiu o cargo.

Nos primeiros seis meses de sua administração, Trump falou com Xi duas vezes por telefone e também convidou o presidente chinês para ir a Mar-a-Lago, o clube privado de Trump, onde os dois conversaram pessoalmente.

Um alto funcionário da Casa Branca disse hoje que a ligação veio a pedido do presidente Biden, que ficou “exasperado” com a relutância de autoridades chinesas de baixo escalão em manter conversas substantivas com seu governo.

No início deste ano, as negociações de alto nível entre o governo Biden e a China foram tensas – com autoridades de ambos os lados trocando duras repreensões.

As autoridades chinesas acusaram os EUA de incitar países “a atacar a China”, enquanto os EUA disseram que a China “chegou com a intenção arrogante”.

‘Direitos humanos e interferência’

Os dois gigantes econômicos enfrentam algumas questões importantes – sendo os direitos humanos e a democracia o principal obstáculo.

Os EUA acusam a China de genocídio contra a população uigur na província de Xinjiang. A reportagem também afirma que Pequim está pisoteando os direitos democráticos em Hong Kong com uma lei de segurança recentemente introduzida que os críticos dizem que está sendo usada para reprimir a dissidência.

Enquanto isso, a China disse repetidamente aos EUA para pararem de interferir no que Pequim considera seus assuntos internos e acusa Washington de “difamar” o Partido Comunista no poder.

Há também a questão do comércio. Ambos os países estão travando uma batalha comercial que começou em 2018 sob o então presidente Donald Trump.

Os EUA impuseram tarifas sobre mais de US$ 360 bilhões em produtos chineses, e a China retaliou com tarifas sobre mais de US$ 110 bilhões em produtos americanos.

Biden não recuou na dura mensagem comercial de seu antecessor a Pequim – algo que irritou a China.

Depois, há o Mar da China Meridional.

Nos últimos anos, tornou-se um ponto crítico entre a China e outras nações da região, que reivindicam soberania sobre duas cadeias de ilhas em grande parte desabitadas, as Paracels e os Spratlys.

A China reivindica a maior parte do mar, mas os países vizinhos que têm reivindicações concorrentes e os EUA discordam. Apesar da oposição, Pequim continuou a expandir sua presença militar na área, ao mesmo tempo em que afirma que suas intenções são pacíficas.

Também podemos estar vendo tensões sobre o Afeganistão. A China criticou repetidamente os EUA por sua retirada do Afeganistão.

No início desta semana, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, mais uma vez atacou os EUA, dizendo que suas tropas haviam “causado estragos”.

Ele também acusou os EUA de infligir “graves danos ao povo afegão”.

FONTE: BBC

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100nick-Elã
100nick-Elã
3 anos atrás

O Biden que ligou para o Xi. Assim como o Bolsonaro, é mais um arregao.

Pablo
Pablo
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Que nem o Macron também.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Pablo
3 anos atrás

Um facto interessante, a chamada entre Xi e o presidente de Portugal,Marcelo, foi o homólogo chinês a ligar. A do macron não sabia que tinha partido da iniciativa do francês. Cá para mim o Biden ficou foi afrontado com o líder chinês a tomar a iniciativa de fazer ligação com países que talvez o americano não aponte no mapa à primeira, ignorando o que considerará, com certeza, uma comunicação obrigatória (ligar a Washington).

Curiosidade, o Xi e Bolsonaro, como foi a chamada na altura?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

100nick

A China está apresentando robustos indicadores econômicos.
Os números de seu comércio exterior estão ‘estrondosos’.
Aumentos da ordem de 30% em importações e exportações. Inclusive para os EUA.
A China é, atualmente, a locomotiva econômica do Planeta e não vai dar para os EUA ficarem com essa política de tentar bloqueá-la.
Só será pior para os americanos. Ficarão de fora da grande festa que a China está propiciando ao Mundo.

Jagdverband#44
Jagdverband#44
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Você é assessor do Xi ou do Biden?
Como você sabe que esta ligação não estava programada?
Tipo, o cara acordou, comeu ovos com bacon, e resolveu ligar do nada?
Fala sério.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Jagdverband#44
3 anos atrás

Leia a reportagem, está dizendo exatamente isso: ligação a pedido do Biden, porque os militares de escalão mais baixo não queriam mais negociar com os militares americanos. Você leu a reportagem, ou é bur.ro mesmo?

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

A vida sempre ensinando

Guga
Guga
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Quem arregou foi o Alexandre de Moraes, já soltou um monte de gente, voltou para tras em processos.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Guga
3 anos atrás

Soltou quem? que processos que voltou atrás? mande as fontes

C M
C M
Responder para  Guga
3 anos atrás

Soltou QUEM por influência da ligação do Temer… ops, Bolsonaro?

Isto é lavagem cerebral pesada…

Camillo
Camillo
3 anos atrás

Começando a cair a ficha para o Biden da nova realidade dos EUA no mundo, quem manda é China e Rússia.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Camillo
3 anos atrás

A Rússia?
Perdeu a Geórgia, Ucrânia, Síria, etc…
O ditador da Bielorrússia já dá sinais de desespero…

Camillo
Camillo
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Não sou torcedor
São os fatos
Rússia venceu na Ucrânia, anexou a Criméia e mais adiante o leste da Ucrânia
Exército russo ocupa o norte da Geórgia
E Assad continua no poder na Síria
Todas vitórias russas colocando os EUA pra correr…

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Camillo
3 anos atrás

A Índia acabou de manifestar sua insatisfação com a política americana para com ela.
Por outro, voltou a se aproximar da China através de acordos no âmbito dos Brics.
Paralelo a isso, manifestou apoio a Rússia e comunicou que vai participar do projeto russo conhecido como ‘Rota do Ártico’, que vem a ser uma nova rota de navegação Ásia-Europa que vai evitar o Canal de Suez, economia tempo e custo na travessia.
Podemos vislumbrar que novos e interessantíssimos tempos se aproximam e se os EUA não entrarem nos eixos, não serão convidados para participar.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Isso é uma ótima notícia, Kings.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

E o incrível é que com o aquecimento global essa rota pelo Ártico está se viabilizando cada vez mais.
Já estão sendo feitas viagens sem ajuda de quebra-gelos.
Só como exemplo, uma viagem de Xangai a Hamburgo pelo Ártico tem 14 mil km e pelo Suez tem 20 mil
Paralelo a isso, gigantescos campos de petróleo e gás na região, como Yamal, já estão entrando em produção.
Sem contar que milhões de quilômetros quadrados vão começar a se tornar atrativos para exploração agrícola.
Fatos novos e muito interessantes.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Camillo
3 anos atrás

Em tempo.
Eu já havia especulado que seria questão de tempo a Índia voltar a cooperar com os Brics no seio de um movimento ‘não alinhado’.
Pelo menos com os EUA.
Acho que vou ganhar essa aposta.

Camillo
Camillo
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Bielorrússia aliada firme da Rússia, acredito que no futuro diante da fraqueza dos EUA a Ucrânia tb volte a se aproximar da Rússia

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Perdeu a Geórgia? vc não leu nada sobre a guerra dos 5 dias? os russos não destruiram – ou tomaram – a capital da Geórgia porque não quiseram. Na verdade, a Rússia não tem nenhum interesse na Geórgia, a não ser um: não entrar para a OTAN. O mesmo a dizer sobre a Ucrânia, a Rússia já tomou o que queria dela, o resto, fique para o Ocidente pagar a conta. Alias, o NordStrem2 foi concluído hoje, sabia? para começar a jorrar o gás, falta agora só a papelada, burocracia. Com todas as tentativas dos EUA de impedir, não conseguiu. Mais uma derrota dos EUA, mais uma vitória para a Rússia.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Exatamente.
O Nordstream2 foi concluído hoje.
Péssima (e põe péssima nisso) notícia para a Ucrânia.
Prevejo ela pedindo arrego para a Rússia em breve.

Hcosta
Hcosta
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Os exemplos da supremacia Russa e a decadência dos EUA são a construção de um gasoduto e a ocupação de partes de países independentes?
Agora só falta avisar o resto do mundo…

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Sim.
Se a Rússia fechar a torneira, a Europa congela e fica paralisada.
Trump tentou impedir a construção.
Biden também.
Merkel disse não.
Putin disse não.
E o gasoduto já vai entrar em operação.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

Se fechar a torneira vai-se buscar a outro sitio…
Tem muito mais gasodutos e portos para receber o gás. Agora se a Rússia fechar a torneira vai vender para quem? E ao preço Europeu?

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Não quero te iludir, não, mas esse gasoduto praticamente inviabiliza as exportações de gás liquefeito americano para a Europa.
Os EUA pretendiam ser os maiores exportadores de gás do Mundo.
Não serão mais.
E com o aumento da exploração russa na Península de Yamal, as reservas russas aumentarão exponencialmente.
Comenta-se que durarão séculos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

A Rússia produz 200 ( a unidade é complicado para escrever) e a UE consome 400.
Os EUA estão muito longe de serem os maiores exportadores. Deixe de simplificar as coisas em que só há os EUA e a Rússia.
Tem outros países produtores como a Noruega, os Países Baixos, o RU, a Argélia, etc… isto sem mencionar outros países aliados. O que não falta é gás natural em muitas regiões do mundo. O problema é o custo.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

A Rússia produz 200 e subindo.
A Europa produz 400 e caindo ou estagnando, visto que estão investindo maciçamente em energia renovável.
Donde se conclui que não haverá muito espaço para a concorrência, visto que o gás russo é mais barato e está ali ao lado da Europa.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Por outro, é um duríssimo golpe na Ucrânia que estava ‘colocando as manguinhas de fora’ com relação à Rússia.
Logo será obrigada a pedir arrego aos russos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antoniokings
3 anos atrás

É o que dá ser uma colónia/lacaio. Por algum motivo a Rússia usa o fornecimento de gás como chantagem sobre a Ucrânia. E é um dos motivos para a Ucrânia querer ser independente.

É capaz de ser ao contrário. Se a Rússia deixar de ver a Ucrânia como uma ameaça às suas exportações talvez deixe -a em paz, literalmente.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Se a Rússia fechar a torneira, a Europa irá buscar a outro sítio, isso é verdade. Porém, a um preço muito mais caro, o que diminui muito a competitividade dos produtos europeus, já muito difícil de competir com os produtos made in Ásia. Será que sua mente limitada consegue entender isso?

Hcosta
Hcosta
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

E o que acontece aos preços do gás Russo se for vender a outros mercados?
Que mercados vão pagar o gás ao preço dos Europeus?
Noruega, Países Baixos e Argélia juntos produzem mais que a Rússia e exportam através de gasodutos. E certamente que a Rússia não quer inundar o mercado com gás barato. E provavelmente até podia produzir mais.
É também muita geopolítica, não é algo em que a Rússia domina a Europa e vice-versa.

Camillo
Camillo
3 anos atrás

China e Rússia estão prontas para a guerra com os EUA se for necessário, não irão hesitar, já os EUA estão sem ânimo, se retiraram do Afeganistão pois não queriam mais lutar contra o Talibã, por isso em todos os confrontos geopolíticos Rússia e China continuarão a dar as cartas, combinados já superam o poder militar dos EUA.

JEFFERSON FERREIRA DA SILVA
JEFFERSON FERREIRA DA SILVA
Responder para  Camillo
3 anos atrás

Geopoliticamente a Rússia é uma preocupação da UE… para os EUA o problema é a China que tem uma projeção de poder global diferente da Rússia que tem uma área de influência bem mais regional

Oráculo
Oráculo
Responder para  Camillo
3 anos atrás

Rússia entrar em guerra contra os EUA por causa da China?
Os caras se superam nas viagens na maionese.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Oráculo
3 anos atrás

Tem razão, nem carece. A China dá conta dos EUA com sobra, sem precisar da Rússia.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Oráculo
3 anos atrás

EUA entrar em guerra com a China por causa de Taiwan?
Idem.
Ibidem.

Camillo
Camillo
3 anos atrás

Derrotas dos EUA nos últimos anos
Síria
Criméia
Leste da Ucrânia
Venezuela
Mar do sul da China
Coréia do Norte reativou reator nuclear
Com o Irã não se atrevem
E a lista continua a aumentar…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Camillo
3 anos atrás

A sua definição de derrota é bem alargada…
Perceba a sequência.
Antes a Ucrânia era controlada por um governo fantoche. Agora controla a Crimeia e parte de 2 províncias. Algo semelhante na Geórgia.
Como perdeu o controlo desses 2 países agora tenta recuperar parte do prejuízo. Se isto é ganhar, não sei o que é perder.

E já agora o que a Rússia ganhou?

paulo araujo
paulo araujo
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Hcosta,
A Rússia é um país bem grande.
Acho que o problema deles nunca foi espaço, ainda mais com a população relativamente pequena que têm.
A política da Rússia para todos estes países que citaste é de contenção e neutralização.
O presidente da Geórgia, antes da guerra queria entrar para a Otan. Agora o país dele está neutralizado. E ficou menor.
Na Síria o objetivo era manter Assad e evitar a fragmentação do país. Isso foi conseguido, é fato.
Na Ucrânia, queriam mesmo a Criméia, com sua posição privilegiada no Mar Negro e no litoral da Ucrânia. Além de manter as bases da frota.
Os separatistas do Leste, servem para manter a Ucrânia inviável ao longo do tempo, e estão em um local que os Russos protegem com facilidade. Se os ucranianos se aproximarem, eles irão se expor muito.
Acredito que os Russos conseguiram seus principais objetivos nestes locais de forma muito econômica e sem se expor, ainda mantendo os ucranianos sob pressão constante.
Boa estratégia.
Não é preciso gostar do Putin para reconhecer.
Abraço.

Hcosta
Hcosta
Responder para  paulo araujo
3 anos atrás

A Síria está fragmentada.
Talvez seja uma visão de copo meio cheio, meio vazio.
De um lado eu penso que perderam quase toda a Ucrânia, o senhor diz que conseguiram manter algum controlo, senão quase controlo total.
Dá para ter as duas visões, mas não me parece que a sua influência esteja a crescer.
Mudaram a sua estratégia de criarem governos fantoches para ocupação de partes do território. Mas tem consequências, as sanções atingiram fortemente a economia e deixaram de ter muita credibilidade.
Do meu ponto de vista estão a perder e a reagirem mas não conseguem voltar ao ponto de partida.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

As regiões desérticas da Síria que estão com os curdos e americanos, será questão de tempo para serem reintegradas à Síria. A Rússia somente está esperando o momento menos doloroso. Assad não saiu, apesar de todos os esforços do Ocidente para tirá-lo, hoje ele controla toda Síria, exceto a região dos curdos (bem pouco povoada). Claro, existem lá os melhores poços de petróleo da Síria, mas em breve serão retomados também. Aguarde e verás.

GFC_RJ
Responder para  paulo araujo
3 anos atrás

Na realidade, na Síria, o objetivo russo era muito maior, para interesses diretos e importantes próprios. Era manter (e ampliar) a base aeronaval russa no Mediterrâneo, além de brecar as ambições do ocidente de passarem oleo/gasodutos do Iraque ou Arabia Saudita para a Europa, que precisariam atravessar a Síria. Manter o Assad no poder permitiu atingir os dois objetivos. O movimento foi brilhante.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Quem disse que a Ucrânia era controlada por um governo fantoche? você um grande desinformado. Ele escolheu o acordo com a Rússia, simplesmente porque era melhor. E mais: a Rússia não exigia exclusidade (como a União Europeia exigia), ou seja, a Ucrânia poderia tanto fazer parte da União Euroasiática, quanto da União Europeia. Mas o Ocidente patrocinou um golpe, usando os neo-nazista russofóbicos ucranianos. A Rússia reagiu, tomou a Crimeia, e ocorreu a cisão da Ucrânia, com a parte mais industrial e de riqueza em carvão, independente de Kiev. A Ucrânia está destruída, que fique para o Ocidente pagar a conta dela, enquanto os russsos pegaram as partes que interessavam. Vai estudar um pouco sobre a Ucrânia antes de emitir comentários, para não ficar feio.

Hcosta
Hcosta
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Relaxe, a Rússia já é líder mundial de “fake news”, não precisa de ajuda.
Mas talvez estejam a abusar já que nem o senhor/a parece acreditar na fake news de que a Rússia não invadiu parte das duas províncias da Ucrânia.

Se eu fosse Ucraniano provavelmente seria a favor de um país independente. Parece que há “alguma” incoerência nos seus comentários ao criticar os “lacaios” dos EUA mas quando são os da Rússia, e numa situação económica/social muito pior, são sempre eles os culpados e merecem serem lacaios…

“A Ucrânia escolheu o acordo com a Rússia e não exigia exclusividade”…Essa aí já é comédia….

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

“A Ucrânia escolheu o acordo com a Rússia e não exigia exclusividade”…Essa aí já é comédia….

Informe-se antes de debater comigo, aposto que vc sequer foi pesquisar sobre os acordos propostos pela EU e pela Rússia à epoca. Perda de tempo debater com vc. Tudo bem divergir, mas com argumentos plausíveis e baseados em fatos reais. Acho que vou fazer com vc o mesmo que com o Teropode, ignorar.. Tá bom, vc está certo, a Rússia é fraquinha, não tem relevância nenhuma no mundo tá? satisfeito? vai dormir tranquilo agora? Então deixo de perder meu tempo com vc a partir de agora, debate com pessoas com QI menor do que 100 não vale a pena, não me agrega nada.

Hcosta
Hcosta
Responder para  100nick-Elã
3 anos atrás

Sim, qualquer pessoa descreve a economia e a forma de geopolítica Russa na base de liberdade e independência, ou seja, na ausência destes.
Pelo menos admita que existem diferenças entre os países ocidentais democráticos e a Rússia e fazer a Rússia aquilo que não é, uma democracia e uma economia livre.
Se quer comparar com a UE, pelo menos, seja coerente.
Não dá para ter as duas coisas.

PauloR
PauloR
3 anos atrás

Outro arregão igual o Bozo.

horatio nelson EX BOZO
horatio nelson EX BOZO
3 anos atrás

é o mundo em que vivemos,a china não é um monstro,só gostam de dinheiro como todos nós!

BK117
BK117
3 anos atrás

Geopolítica é um jogo que deve ser jogado com maturidade. Ficar só rosnando um para o outro não resulta em nada bom. A diplomacia é uma ferramenta poderosa no equilíbrio do poder mundial. Há momentos que você avança, outros em que você recua, nada de errado nisso. Uma simples ligação não é um sinal de fraqueza.

Maurício.
Maurício.
3 anos atrás

Essa imagem dos punhos cerrados dos EUA e da China se encontrando já é clássica.
Ainda bem que no final, tudo acaba nisso:

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Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
3 anos atrás

Acho gracioso chamarem Biden
& Bolsonaro de arregões, como se política fosse uma briga de rua. Freud explica?

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Alex Barreto Cypriano
3 anos atrás

Não é briga de rua mas sim de idéias. Se você não segue adiante com os seus ideais você é um arregão sim.

Agressor's
Agressor's
3 anos atrás

Quem tiver o controle da economia dominará também a política, esse é um fato que mesmo o maior patriotismo não consegue impedir. A China já ultrapassou o PIB estadunidense só vendendo máscaras e tecnologia 5G. A China chegou onde está porque os donos das maiores fortunas do mundo assim o quiseram e investiram lá. Quem criou esta cobra foi o próprio Estados Unidos, transferindo seu parque produtivo para a China por pura conveniência, para obter lucros cada vez maiores, visto o custo de produção…Qual é o lugar pra onde os chineses mais exportam hoje? Qual é o maior comprador da China? Quem criou o Talibã?…

Oráculo
Oráculo
3 anos atrás

Lendo essa manchete chego a ficar com pena dos americanos.

Os caras colocaram “Sleepy” Joe Biden pra “competir” com Xi Jinping, o maior líder da história recente chinesa.

Como dizem no MMA, os Chineses vão “passar o carro” por cima dos Estados Unidos.
Vão virar a maior potência econômica do planeta muito antes do que planejavam.

A vitória de Biden ficará conhecida como o maior suicídio geopolítico da história da humanidade. Será o primeiro caso em que um império se autodestruiu.

Vejam o mal que uma imprensa corrputa e parcial pode fazer a uma nação.
Para tirar Trump a qualquer custo, acabaram com qualquer possibilidade de reação diante do Dragão Chinês.

Que tragédia.

LUCIANO DO PRADO
Responder para  Oráculo
3 anos atrás

Sério esse texto? O problema dos EUA vem de muito antes do Biden sonhar em assumir a presidência.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  LUCIANO DO PRADO
3 anos atrás

Problema histórico, você quer dizer, como a escravidao, a guerra civil, os direitos civis, etc? Tá, mas e daí? Aqui no Brasil existem problemas assim: a escravidão, a ditadura, o exterminismo, o subdesenvolvimento, etc. Já deu pra entender que os grandes dilemas históricos nunca são resolvidos: são apenas esquecidos pelas novas gerações ou lembrados como causa de empréstimo pras lutas do dia, que hoje prometem carnificinas fratricidas lá e cá.
Pra mim, justificar um absurdo atual como necessário corretivo de absurdo passado é húbris, desmedida e ilusão além de um passepartout repugnante.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Alex Barreto Cypriano
3 anos atrás

Não pode ser a deslocalização da indústria para a China?

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Reestruturação das cadeias produtivas, você quer dizer Hcosta? A China aproveitou o máximo que pôde, ainda que tardiamente, essa decisão do capitalismo lá dos 1970 que visava simplesmente tornar supérfluo o trabalho humano (no ocidente do welfare state) e incrementar a extração de lucro pela exploração sem limites em outros lugares. Na verdade, o capitalismo, na sua compulsão em destruir (coisas e seres) pra criar valor e extrair lucro, é o problema principal do mundo há seculos…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Oráculo
3 anos atrás

A imprensa e outros meios de “comunicação” corrupta e parcial tirou Trump?
Trump foi lá colocado por esses senhores. E Trump ficará para a história como o pior presidente da história dos EUA, nem Nixon foi tão incompetente.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Não, não foi a imprensa. Trump redescobriu, como Bolsonaro, a ideia de política como guerra na qual todos os meios devem ser mobilizados, do ressentimento redneck ao uso de algoritmos manipuladores, pra chegar lá no “poder” e dalí mudar o jogo. Por assim dizer, abriram caminho às cotoveladas, como antigamente comunistas e socialistas o faziam. Não conseguiram, de qualquer maneira, mudar grande coisa, mesmo porque não ligam pros outros nem pra verdade e só pensam em dinheiro. Mas deram um baita susto nas esquerdas establishment (que, esquecidas de suas promessas, vinham apenas administrando massas humanas em perigo de extinção, coisa que a direita esclarecida inventou pra retardar o colapso da civilização capitalista) lá e cá. Trump é apenas um daqueles tipinhos de Césares ocidentais que Spengler anteviu como a desgraça do XX e XXI. Parece que virão ainda piores…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Alex Barreto Cypriano
3 anos atrás

Mas existem fenómenos como a Fox News, que são anteriores a Trump.
Apesar das campanhas digitais serem a novidade e serem um “game changer” ainda temos que ter em conta os media tradicionais. Não é por acaso que durante Trump surgiram canais ainda piores que a Fox.

É uma outra forma do que falou, se dá audiência não importa que seja verdade. Outra faceta da capitalismo desregulado e do abuso da liberdade de expressão. É assim que muitas democracias caem. Por dentro.

Matheus S
Matheus S
3 anos atrás

Quando a Guerra Fria terminou, os Estados Unidos seguiram os apelos de Kissinger e buscaram formas de moldar de forma decisiva o sistema internacional de acordo com os valores americanos. Em contraste, diplomatas como Jeane Kirkpatrick na década de 1990 exortou os Estados Unidos a se prepararem para um mundo multipolar dissolvendo a OTAN, retirando a maior parte de suas forças da Europa e reduzindo o orçamento de defesa. Ela acreditava que faltava aos Estados Unidos dinheiro, vontade e sabedoria para o domínio global e que a conversão do mundo à ideologia política dos Estados Unidos estava além de sua capacidade. Diante de um sistema internacional competitivo, os americanos se viram a se colocar em um adversário de igual capacidade ou superior, além de vários outros adversários regionais, a Estratégia de Segurança Nacional de 2017 e seu “realismo de princípios” são paralelos aos pronunciamentos de política externa de Kirkpatrick na década de 1980 e suas recomendações para uma nação campeã em um mundo multipolar.

Antoniokings
Antoniokings
3 anos atrás

Sábias palavras.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
3 anos atrás

Prezado, vá ler a carta dos Direitos Humanos e pare de falar bobagem. Você claramente é mais um dos que não fazem a menor ideia do que são os Direitos Humanos.

Fabricio Lustosa
3 anos atrás

Comentário perfeito em todos os sentidos. Ênfase para esse paragrafo: “O principal conflito dos EUA é consigo mesmo. Terá que aprender a aceitar o fato de que seu tempo como império hegemônico acabou e isto não tem volta! E isto para eles é inaceitável, pois são doutrinados desde a infância a acreditarem que são um povo superior predestinado a comandar o mundo. Isto é algo que está inserido em sua educação e cultura.” Me faz lembrar das colônias de exploração modernas, das províncias em que o esgoto dos EUA é despejado, sendo o nosso país, talvez, a maior delas. E a parcela, bastante conhecida, da população brasileira, que esteve em pauta nesse 7 de setembro de 2021 nessa coisa ridícula e patética que se passou, que chora de orgulho de ser um little bitch dos EUA, vai ter que, na marra, aprender a aceitar o fato de que a realidade não é um filme de Hollywood e o poder americano no mundo não é mais supremo e está em franca decadência. Um pouco de esperança para o Brasil ser, quem sabe um dia, uma nação de fato soberana e que preza SEUS interesses e SEU próprio povo independente de cor da pele, status econômico e social ou religião. Nenhuma grande nação do mundo, ou que um dia foi, se fez grande atendendo interesses externos, é triste mas é necessário dizer uma coisa lógica dessa. Esse período que o Brasil passa, sem paralelo na história, com essa coisa abjeta, ridícula, esse frouxo boçal na presidência, vai ficar, tomara, nos livros de história como uma lição.

GFC_RJ
3 anos atrás

A declaração de direitos humanos não é uma falácia. A falácia é lançá-la como justificativa para intervenções, o que todos que já leram mais de 2 livros na vida sabem que não tem nada a ver o úc a ver com as calças.

Os movimentos geopolíticos são movidos a INTERESSES puro e simples. Se os EUA possuem interesse em intervir em certa região, ele vai e intervém. Se não há, não vai intervir nem que a vaca tussa e f…a-se DHs. Os movimentos Russos ocorrem da mesma forma.
E China? Tem inúmeros interesses também e vai cada vez mais se movimentar a cada estágio de poder que vai ganhando.

Otário mesmo somos nós. Não temos nem noção do tamanho que temos e muito menos quais são os nossos interesses para nos movimentar. O pior é que se tomarmos a iniciativa, já virão… “aaaaiiiinnn… mas isso é imperialismonnnn…”. O Brasil ainda vive no show da xuxa. 

Antonio Palhares
Antonio Palhares
3 anos atrás

Um like foi meu. É isso ai.