1ª Brigada de Infantaria de Selva realiza apronto para Operação Amazônia 2021
Boa Vista (RR) – A 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) realizou, no dia 19 de agosto, o apronto operacional da tropa que será empregada na Operação Amazônia 2021.
Na atividade, que foi realizada no 6º Batalhão de Engenharia de Construção, as tropas da brigada se prepararam para seguir em marcha para o combate para o maior exercício de defesa externa já realizado pelo Comando Militar da Amazônia, em Figueiredo (AM).
O apronto operacional contou com a presença do General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Comandante Militar da Amazônia, que realizou a inspeção da tropa comandada pelo General de Brigada Adriano Fructuoso da Costa.
Para a realização das atividades, foram adotadas todas as medidas de prevenção contra a covid-19 preconizadas pelo Ministério da Saúde.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
E o ataque ao aeroporto de Cabul nada?
Esse cinto NA e suspensório é tão antiquado, velho , feio , ultrapassado , além de ser desconfortável pro combatente e não da proteção nenhuma.
Se tem uma coisa que o Exército não pensa muito é na modernização do equipamento individual do combatente.
O projeto COBRA não visa isso?
Nao está em licitação uma nova farda pro EB? O IA-2 não está substituindo o FAL?
Sim, mas esse programa já tem mais de 10 anos e na realidade pouco avançou é só dar uma olhados nos exércitos de outros países e até aqui da região como Colômbia, Chile e Peru que na questão de fardas são mais modernos e confortáveis do que os fornecidos pelo o Exercito Brasileiro ao seus membros. Nos continuamos com o mesmo tipo de fardas usadas desde os anos 80.
Mas a farda nao é efetiva?
Uma farda antiquada limita a efetividade do soldado e aumenta seu desgaste, se comparada as outras. a do EB é bem menos efetiva
E ao bom e velho esquema do EB o chamado projeto cobra é mais lenda do que realidade.
Na própria foto você ainda vê homens com Parafal apesar dos vários anos produzindo o IA2. que não é a melhor coisa mas é oque tem.
E olha que melhorou um pouco o fardamento do EB, os caras adotaram a combat shirt, porém a maioria dos combatentes ainda utilizam a velha gandola BDU.
Prezado Claudio, não é o caso de ser antiguado e sim prático, funcional! O equipamento do combatente de selva tem que ser diferenciado e o mais leve possível. Já reparou que o combatente de selva não usa colete de proteção,usa apenas um chest rig (suspensório como dizem)? Isso tem um motivo simples: calor e umidade em ambiente de selva. Levamos apenas o necessário para sobrevivência o que inclui o armamento (que já esta sendo substituído gradativamente pelo novo IA2). A proteção vem da camuflagem que utilizamos para o tipo de bioma. Um colete não irá lhe proteger de um disparo de pistola .45, fuzil 556 ou 762. A emboscada e saber sobreviver neste tipo de bioma faz muita diferença. Não é para qualquer um! Abs.
A própria vegetação densa já oferece alguma proteção para o combatente. Mas concordo com o amigo. Não adianta criticar o equipamento sem entender o esforço necessário para se combater num ambiente quente, denso e umido. Quanto menos coisa se carrega melhor se combate.
Não sei que tipo de colete você conhece, ou teve acesso. Mas placas de blindagem pessoal lvl 3 são feitas pra parar 7.62×51 Nato.
5.56 e .45 é tranquilo pra esse colete.
Coletes tem uma efetividade a uma distancia media…a distancia media de combate na selva é extremamente reduzida…
tem varios videos na internet mostrando lvl 3+ parando 7.62 NATO repetidas vezes a distancia de 30 metros ou menos
Faz muito sentido seu comentário, porém na região da Amazônia, acredito que um emprego de tropa, deva durar semanas, devido a dificuldade de locomoção na selva. E ai a quantidade de equipamentos individuais que o combatente carrega, deve dificultar muito a camuflagem e proteção.
Mestre Chelo, para ser mais especifico e pratico….
Perfeito!
Imagina combat shirt no TO selva, que piada! O EB não precisa de padrão novo de camuflagem, o nosso atende o nosso TO, o tecido dos uniformes já são em rip stop o que é leve e resistente! Vale a pena estudar um pouco as premissas antes de criticar! Provavelmente nunca foi operacional quem faz esses tipos de críticas!
O mais engraçado é na primeira foto, um General utilizando vestimenta de combate e empunhando um IA2 pelo carregador. Sempre achei que a maior patente em combate fosse a de capitão.
O IA2 tem uma empunhadura/grip junto à parte frontal do carregador, justamente para isso, não é?
E esse general de 2 estrelas (general de brigada), deve ser o comandante da 1a Bda Inf Sl.
Amigo Atitador 33, vamos lá, vou tentar te explicar
entenda que existem vários postos de comando respeitando uma hierarquia de comando
Tenente – posto de comando a nível pelotão
Capitão – posto de comando a nível companhia
Coronel – posto de comando a nível batalhão
General – posto de comando a nível de brigada, e ainda tem a divisão…
Todos são desdobrados no terreno e se locomovem conforme a estratégia, postos de comando são alvos prioritários para o inimigo e precisam de estratégias de defesa e cada militar que trabalha lá tem seu equipamento individual (inclusive o general), um detalhe importante que quanto menor for a unidade, mais avançado ele ficará no terreno e quanto maior for um posto de comando, mais profissionais serão necessários para exercer as atividades de auxilio do comandante, exemplo….grupo de comando/seção de comando, pelotão de comando, companhia de comando….
Espero ter ajudado na sua dúvida, se esqueci de algo os demais podem detalhar mais…..um abraço
Sim, ainda funciona para aquele ambiente operacional mas existem opções melhores e mais recentes.
Particularmente sou fã do PLCE usado pelos britânicos:
O EB também poderia fazer igual aos australianos:
Desenvolver um conjunto de fardo aberto modular que permitisse ao combatente adapta-lo ao cenário.
Dando uma conferida no LCE (Load Carriage Equipment) adotado recentemente pelo Exército Australiano, me toquei que é algo que conceitualmente o programa COBRA (Combatente Brasileiro) deveria contemplar.
Temos muitas unidades especializadas e variados ambientes operacionais (caatinga, selva, montanha…) com diferentes clima, vegetação, terreno… o que cria a demanda por diferentes configurações do equipamento individual utilizado pelo combatente. Um conjunto de fardo aberto totalmente modular e reconfigurável seria uma mão na roda e um alívio para a cadeia de suprimento.
Por exemplo:
A configuração “leve” seria o padrão nos Batalhões de Infantaria de Selva, que atuam na região Norte, majoritariamente coberta pela floresta amazônica, onde coletes porta placa não são indicados. Também seria utilizada por frações de reconhecimento (Pelotões ou Turmas de Reconhecimento), caçadores (Turmas de Caçadores), unidades de operações especiais (Comandos e Forças Especiais)… ou mesmo por qualquer combatente de qualquer OM de infantaria, já que não é necessário usar o colete com proteção balística a todo momento.
A configuração “protegida” (com colete e placa balística) seria utilizada pelos combatentes de qualquer OM de infantaria localizada em regiões onde o uso de coletes porta placa não seja contraindicado (exemplo: os BIB e BIMec na região Sul) ou pela tropa que for atuar nesse tipo de ambiente (exemplo: BIL e BI Pqdt que compõem a Força de Ação Rápida do Exército, com possibilidade de atuar em qualquer região do país).
Nossa ,quanta abobrinha paisano jogador de free fire fala.
Liberdade de expressão é isso. A pessoa que é paisano não pode ter opinião? Prepotência do cão essa tua! Parece até que é melhor do que QQ um e mesmo que fosse isso não é impedimento aos demais de se expressarem.
Vi apenas um 1 fuzil IA2, sua implantação parece estar bem lenta.
Se vc viu o IA2 da primeira foto, ele está sendo empunhado por um general de 2 estrelas.
Isso porque a versão que irá equipar as unidades de selva será a 762 a qual ainda está na fase de testes.
Fiquei curioso com relação à esses Urutus com guindastes, não sabia que o Exército tinha versões de engenharia desses veículos. Alguém sabe quantos foram construídos, se é um projeto recente, há alguma matéria sobre eles…?
Acho que os guindastes são do tipo “Munck” e estão nos caminhões que estão por trás dos Urutus nas fotos. Olha a terceira foto de cima para baixo que tu vai ver melhor.
Bem observado, eu vi as modificações nos Urutus e achei que os guindastes eram deles também. Obrigado pela correção.
O equipamento individual dos soldados brasileiros chega a ser bizarro, se duvidar ainda tem itens do tempo da segunda guerra mundial, que atraso meu Deus. Ainda carregam o velho fusil FAL.
Fuzil*
Organização da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl).
Somente um pelotão de Comunicações de Selva? Tá certo isso? Não me parece ser eficiente…
Corretíssimo:
https://www.1bdainfsl.eb.mil.br/home/organograma.html
Aos militares, por favor está certo na quarta foto o militar com o fuzil apontado na direção dos colegas? E se tiver um disparo acidental
Esses generais que estão com o Fuzil o entregam na reserva sem fazer nenhuma manutenção/limpeza, fica tudo na cola do armeiro.