Estágio de artilharia antiaérea para militares recém-egressos de escolas de formação
Sete Lagoas (MG) – O 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (4º GAAAe) realizou, no período de 9 a 19 de agosto, o Estágio de Artilharia Antiaérea para oficiais e sargentos recém-egressos das escolas de formação do Exército Brasileiro.
A atividade teve por objetivos apresentar as responsabilidades, capacidades e vulnerabilidades da Artilharia Antiaérea no âmbito do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA); e ainda, capacitar e adestrar os estagiários a compor uma Seção de Artilharia Antiaérea. Foram contempladas instruções teóricas e práticas relacionadas à instalação e operação dos sistemas de armas e do sistema de controle e alerta.
Como conclusão, foi realizado o exercício no terreno em Sete Lagoas, em que os estagiários participaram do planejamento e da execução de uma defesa antiaérea móvel e de uma defesa antiaérea de ponto sensível.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Acredito que se o Brasil investisse mais em sistemas de mísseis, estaríamos muito mais seguros. Pensem comigo, o Brasil não entra em guerra, mesmo assim precisamos ter meios eficazes para nos defender nossa soberania. Porque ao invés de termos uma ilusão de ter uma marinha bem equipada, coisa que nunca irá acontecer, não investimos em misseis de longo alcance e instalamos essas baterias por toda a costa brasileira? Poderíamos abater qualquer ameaça ainda em águas internacionais. Deveríamos manter somente poucos navios patrulhas e submarinos.
Discordo.
Praticamente 100% de nosso comércio internacional é feita por via marítima, além de termos uma ZEE gigantesca.
Não dá pra patrulhar ZEE e prevenir pesca ilegal com míssil baseado em terra.
É ( ou deveria ser ) obrigação de nosso país ter uma Marinha bem armada e equipada, condizente com isso.
Prezado Willber, concordo em partes com seu contra argumento. Conforme eu disse anteriormente, devemos manter alguns meio navais de superficie. Mas porque motivos devemos manter um porta aviões ou porta helicópteros sendo que o custo operacional deles são altíssimos. Porque devemos prosseguir com o projeto de um submarino de Propulsão Nuclear se não teremos mais do que 1 ou 2 desses. São pensamentos muito utópicos imaginar que teremos um grande marinha algum dia. Melhor investir nas forças de fuzileiros e quadros técnicos e em uma defesa consistente. Temos poucos recurso para manejar e tem que ser bem investido para a… Read more »
Como todo o respeito, mas discordo novamente. As maiores ameaças que tivemos nos últimos 100 anos ( 1° e 2° Guerras Mundiais, e aquele incidente infeliz com os franceses na “Guerra da Lagosta” que, felizmente, foi resolvido de maneira diplomática ) veio do além-mar. Eu faço parte daqueles que achariam ótima que o Brasil tivesse subs convencionais + nucleares. Se a nossa realidade não permite isso, por “N” fatores, aí são outros 500… “São pensamentos muito utópicos imaginar que teremos um grande marinha algum dia” Não precisamos de uma grande Marinha. Precisamos de uma Marinha que tenha a mínima capacidade… Read more »
é por isto que dentre outras coisas, acho que EB e Fuzileiros devem ser entupidos de misseis variados terra-terra, terra superfície (embora hoje em dia a multifunção vá ganhando espaço) e terra -ar, modernos e de varios ranges de alcance….modulares….pois assim, o equipamento pode ser desdobrado no ambiente que mais convier a defesa…se for no mar que vá ao mar equipando cascos multitarefas…se for na praia que seja na praia…se for no continente, que seja no continente….tem muito equipamento modular de primeiro nivel capaz disto….
este da materia é um exemplo multifunção….
“Deus tenha misericórdia dessa nação”
Eduardo Cunha.
Meu caro, boa noite. Em minha humilde opinião (lembrando aos foritas que, enquanto contribuintes, todos podemos opinar), deveria haver uma reflexão pela parte da Marinha. Ser uma Marinha de guerra implica em ter meios de dissuasão (neste caso, deveríamos ter mais submarinos, já que temos uma grande fronteira marítima) e estabelecer um “inimigo”, mesmo que virtual, para direcionar a estratégia de guerra. Se for para policiar a ZEE de ações de pirataria ou mesmo de sabotagem de plataformas, então ela tem que assumir que é uma guarda-costeira vitaminada, e comprar mais corvetas. Concordo que UM submarino nuclear não é nada,… Read more »
Dando o meu palpite, eu considero que a MB tem seguido um caminho interessante. Ela investiu nos meios distritais e em navios de assalto/multipropósito. Tem em vista os submarinos e as fragatas e o submarino nuclear tá caminhando. Tem ainda os helicópteros armados com mísseis, em que pese a quantidade ser reduzida. Não acho interessante termos lançadores costeiros. São armas engessadas , caras e com prazo de validade. Esses mísseis instalados em aviões, submarinos, navios e helicópteros são muito mais flexíveis, e as plataformas servem a vários propósitos. Considero que deva haver algum investimento na defesa antiaérea das bases navais.… Read more »
Eita! Esse negócio de fazer a correção tá com problema. Fui corrigir um erro de português e ficou duplicado o comentário. Peço desculpas.
Missies conteiraveis…e como misseis modernos ganharam multifunção, melhor ainda…Club K, Lora, o proprio RBS 70 poucos comentam mas é multifunção….esteja onde estiver, se iluminar o feixe em cima, pega heli, avião, Blindado, lancha, navio….se estiver nos 5km a 8 km ele pega….
Dotação de Unidades de Tiro prevista para o 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe Sl) quando alcançar seu estado pleno:
6 x RBS-70
24 × Igla-S
Atualmente a unidade conta com apenas uma Bateria de Mísseis constituída por duas Seções de Míssil IGLA (4 unidades de tiro IGLA-S cada, 8 no total) e uma Seção de Míssil RBS-70 (4 unidades de tiro RBS-70).
Alfa, Sem querer ser chato e preciosista mas o Exército usa umas terminologias meio que sem noção às vezes. O termo “mísseis telecomandados” não é tecnicamente correto para o RBS-70. O míssil RBS-70 é “autoguiado” em que pese não ser “autônomo” e precisar de um feixe laser percebido pela traseira para ir na direção do alvo designado. Nesse processo o míssil vai por conta própria, sem receber “comandos” da unidade lançadora. Seu processador é “inteligente” o bastante para seguir o feixe laser por conta própria sem precisar seguir ordens de fora. Em tese vários mísseis podem ser lançados contra um… Read more »
Ah! Antes que me esqueça o outro míssil teleguiado operado atualmente pelas Forças Armadas Brasileiras é o Ataka junto ao helicóptero Mi-35 da FAB. É um sistema SACLOS por RF.
Caro Bosco, boa noite!
É sempre um prazer aprender com suas observações! Obrigado pelas explanações sempre ricas e de valor agregado!
Um abraço do Rio de Janeiro!
Nobre Bosco, sempre bom ler seus comentários. Sua ausência já preocupava.
Quanto as terminologias e nomenclaturas usadas pelo EB, saiba que são confusas mesmo. Experimenta dar uma conferida no material sobre funcionamento das armas, principalmente sobre os sistemas de operação, coisas como “tomada de gases na câmara”.
Terapode,
Talibãs???
Não foram os Mujahidins não?
A nossa prioridade é a defesa territorial, defesa das fronteiras e proteção da ZEE. A defesa antiaérea logicamente é a lacuna mais grave para um país que se propõe a não invadir nenhum outro país e somente defender seu território. Mas nenhuma força tem por prioridade a defesa antiaérea. Se a definição dos projetos viesse de forma conjunta, otimizando o orçamento e considerando os cenários possíveis e a premissa de defender o território, fronteira e a ZEE, eu acredito que as prioridades seriam: 1- antiaérea médio/longo alcance 2- gripen (policiamento do espaço aéreo, defesa Aerea, ataque ao solo e defesa… Read more »
Toda vez que fala de defesa antiaérea no Brasil nós lembramos desta vergonha…. É até mais deprimente que a situação das escoltas navais…
Essa aérea sem dúvida é uma das maiores vergonha , se não for a maior .
Gepard, RBS-70, Igla, Bofos 40mm. e a “defesa” anti-aerea brasileira se resume nisso
E bom a FAB comprar muitos gripens, o exercito é incapaz de se defender minimamente de ataques aéreos sozinho.
De fato, o EB não é capaz de se proteger contra drones, foguetes, mísseis táticos e caças armados com munições guiadas. A defesa AAer do EB possui alcance máximo de 9 km e teto de 5 mil (RBS-70NG). A capacidade C-RAM é nula.