Estágio de artilharia antiaérea para militares recém-egressos de escolas de formação

21
Estágio de Artilharia Antiaérea

Sete Lagoas (MG) – O 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (4º GAAAe) realizou, no período de 9 a 19 de agosto, o Estágio de Artilharia Antiaérea para oficiais e sargentos recém-egressos das escolas de formação do Exército Brasileiro.

A atividade teve por objetivos apresentar as responsabilidades, capacidades e vulnerabilidades da Artilharia Antiaérea no âmbito do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA); e ainda, capacitar e adestrar os estagiários a compor uma Seção de Artilharia Antiaérea. Foram contempladas instruções teóricas e práticas relacionadas à instalação e operação dos sistemas de armas e do sistema de controle e alerta.

Como conclusão, foi realizado o exercício no terreno em Sete Lagoas, em que os estagiários participaram do planejamento e da execução de uma defesa antiaérea móvel e de uma defesa antiaérea de ponto sensível.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

21 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Pensador Contemporâneo
Pensador Contemporâneo
3 anos atrás

Acredito que se o Brasil investisse mais em sistemas de mísseis, estaríamos muito mais seguros. Pensem comigo, o Brasil não entra em guerra, mesmo assim precisamos ter meios eficazes para nos defender nossa soberania. Porque ao invés de termos uma ilusão de ter uma marinha bem equipada, coisa que nunca irá acontecer, não investimos em misseis de longo alcance e instalamos essas baterias por toda a costa brasileira? Poderíamos abater qualquer ameaça ainda em águas internacionais. Deveríamos manter somente poucos navios patrulhas e submarinos.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Pensador Contemporâneo
3 anos atrás

Discordo.
Praticamente 100% de nosso comércio internacional é feita por via marítima, além de termos uma ZEE gigantesca.
Não dá pra patrulhar ZEE e prevenir pesca ilegal com míssil baseado em terra.
É ( ou deveria ser ) obrigação de nosso país ter uma Marinha bem armada e equipada, condizente com isso.

Pensador Contemporâneo
Pensador Contemporâneo
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

Prezado Willber, concordo em partes com seu contra argumento. Conforme eu disse anteriormente, devemos manter alguns meio navais de superficie. Mas porque motivos devemos manter um porta aviões ou porta helicópteros sendo que o custo operacional deles são altíssimos. Porque devemos prosseguir com o projeto de um submarino de Propulsão Nuclear se não teremos mais do que 1 ou 2 desses. São pensamentos muito utópicos imaginar que teremos um grande marinha algum dia. Melhor investir nas forças de fuzileiros e quadros técnicos e em uma defesa consistente. Temos poucos recurso para manejar e tem que ser bem investido para a proteção nacional e não para alimentar o orgulho militar.
O que importa é manter nossa casa segura.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Pensador Contemporâneo
3 anos atrás

Como todo o respeito, mas discordo novamente.
As maiores ameaças que tivemos nos últimos 100 anos ( 1° e 2° Guerras Mundiais, e aquele incidente infeliz com os franceses na “Guerra da Lagosta” que, felizmente, foi resolvido de maneira diplomática ) veio do além-mar.
Eu faço parte daqueles que achariam ótima que o Brasil tivesse subs convencionais + nucleares. Se a nossa realidade não permite isso, por “N” fatores, aí são outros 500…
“São pensamentos muito utópicos imaginar que teremos um grande marinha algum dia”
Não precisamos de uma grande Marinha. Precisamos de uma Marinha que tenha a mínima capacidade de disuassão e de combater e que se faça realmente presente em nossa ZEE, coisa que a MB atual não tem.
“Temos poucos recurso para manejar e tem que ser bem investido para a proteção nacional e não para alimentar o orgulho militar.”
Não, não temos poucos recursos. Temos muitos recursos mal administrados, o que é diferente.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

é por isto que dentre outras coisas, acho que EB e Fuzileiros devem ser entupidos de misseis variados terra-terra, terra superfície (embora hoje em dia a multifunção vá ganhando espaço) e terra -ar, modernos e de varios ranges de alcance….modulares….pois assim, o equipamento pode ser desdobrado no ambiente que mais convier a defesa…se for no mar que vá ao mar equipando cascos multitarefas…se for na praia que seja na praia…se for no continente, que seja no continente….tem muito equipamento modular de primeiro nivel capaz disto….

este da materia é um exemplo multifunção….

Agressor's
Agressor's
Responder para  Pensador Contemporâneo
3 anos atrás

“Deus tenha misericórdia dessa nação”

Eduardo Cunha.

Igor Campos de Almeida Lima
Igor Campos de Almeida Lima
Responder para  Pensador Contemporâneo
3 anos atrás

Meu caro, boa noite.
Em minha humilde opinião (lembrando aos foritas que, enquanto contribuintes, todos podemos opinar), deveria haver uma reflexão pela parte da Marinha. Ser uma Marinha de guerra implica em ter meios de dissuasão (neste caso, deveríamos ter mais submarinos, já que temos uma grande fronteira marítima) e estabelecer um “inimigo”, mesmo que virtual, para direcionar a estratégia de guerra. Se for para policiar a ZEE de ações de pirataria ou mesmo de sabotagem de plataformas, então ela tem que assumir que é uma guarda-costeira vitaminada, e comprar mais corvetas. Concordo que UM submarino nuclear não é nada, pois tem o período de manutenção. Um porta-aviões é pra projeção de poder. Projetar poder aonde? Adoraria ver nossa Marinha com porta-aviões (como nos tempos áureos do Minas Gerais), com pelo menos umas 15 fragatas com mísseis teleguiados, uns 10 submarinos de propulsão a diesel e três nucleares. Mas é meu desejo. Como um colega forista disse, é complicado você ter 80 mil marinheiros e poucas fragatas (onde a Austrália, com orçamento menor que o nosso, tem uma Marinha de respeito). São coisas que nossos líderes deveriam refletir. Não dá pra ser as duas coisas ao mesmo tempo. Fica parecendo a filosofia do pato. O pato nada, o pato voa, o pato anda. Não faz nada direito. Um abraço do RJ.

Bosco
Responder para  Igor Campos de Almeida Lima
3 anos atrás

Dando o meu palpite, eu considero que a MB tem seguido um caminho interessante. Ela investiu nos meios distritais e em navios de assalto/multipropósito. Tem em vista os submarinos e as fragatas e o submarino nuclear tá caminhando.
Tem ainda os helicópteros armados com mísseis, em que pese a quantidade ser reduzida.
Não acho interessante termos lançadores costeiros. São armas engessadas , caras e com prazo de validade. Esses mísseis instalados em aviões, submarinos, navios e helicópteros são muito mais flexíveis, e as plataformas servem a vários propósitos.
Considero que deva haver algum investimento na defesa antiaérea das bases navais. O Pantsir seria interessante.
A FAB pode agregar muito à defesa naval com os aviões patrulha P-3 armados com mísseis e os aviões radar E-99 . O que deve ser cobrado é prover o Gripen com capacidade de lançar mísseis antinavios e provê-lo com uma quantidade mínima deles. Pode até ser em guarda comum com a Marinha.
Tem que ser pensada é na substituição desses meios atuais em via de obsolescência por outros numa quantidade razoável. Por exemplo, acho que a FAB deve adquirir novos aviões patrulha numa quantidade pelo menos o dobro dos atuais P-8. Já a MB deveria se esforçar para ter pelos menos uns 10 submarinos.
E claro, não adianta ter navios , submarinos , caças , aviões patrulha, helicópteros, etc, sem munição. Os mísseis e torpedos devem existir numa quantidade igualmente razoável.
O desenho geral da nossa defesa naval combinando a Marinha com a FAB não é ruim.
Pra completar, não vejo futuro nesses A-4 ainda operados pela MB. Se houvesse interesse que sejam passados para a FAB extrair algo deles ou sejam vendidos ou aposentados. A menos é claro que as poucas unidades sejam armadas com um míssil antinavio e se prestem a ataque naval.

Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Eita! Esse negócio de fazer a correção tá com problema. Fui corrigir um erro de português e ficou duplicado o comentário. Peço desculpas.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Missies conteiraveis…e como misseis modernos ganharam multifunção, melhor ainda…Club K, Lora, o proprio RBS 70 poucos comentam mas é multifunção….esteja onde estiver, se iluminar o feixe em cima, pega heli, avião, Blindado, lancha, navio….se estiver nos 5km a 8 km ele pega….

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Dotação de Unidades de Tiro prevista para o 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe Sl) quando alcançar seu estado pleno:
comment image

6 x RBS-70
24 × Igla-S

Atualmente a unidade conta com apenas uma Bateria de Mísseis constituída por duas Seções de Míssil IGLA (4 unidades de tiro IGLA-S cada, 8 no total) e uma Seção de Míssil RBS-70 (4 unidades de tiro RBS-70).

Bosco
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Alfa,
Sem querer ser chato e preciosista mas o Exército usa umas terminologias meio que sem noção às vezes. O termo “mísseis telecomandados” não é tecnicamente correto para o RBS-70. O míssil RBS-70 é “autoguiado” em que pese não ser “autônomo” e precisar de um feixe laser percebido pela traseira para ir na direção do alvo designado.
Nesse processo o míssil vai por conta própria, sem receber “comandos” da unidade lançadora. Seu processador é “inteligente” o bastante para seguir o feixe laser por conta própria sem precisar seguir ordens de fora. Em tese vários mísseis podem ser lançados contra um único alvo que todos iriam fazer fila buscando o centro do feixe laser.
Na verdade não é muito diferente de um míssil ou bomba guiado por laser semi-ativo, a diferença é o “seeker” de um míssil guiado por laser beam riding estar voltado para trás.
Atualmente o único míssil telecomandado (ou teleguiado) que o Brasil opera é o Sea Wolf na MB (caso ainda esteja operacional) . Este sim recebe “comandos” via RF para atingir o alvo.
No passado operamos os seguintes mísseis telecomandados:
Sea Cat (Marinha)
Roland,
Milan,
Erix,
Bill (Marinha – Corpo de Fuzileiros Navais)

Bosco
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Ah! Antes que me esqueça o outro míssil teleguiado operado atualmente pelas Forças Armadas Brasileiras é o Ataka junto ao helicóptero Mi-35 da FAB. É um sistema SACLOS por RF.

Igor Campos de Almeida Lima
Igor Campos de Almeida Lima
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Caro Bosco, boa noite!

É sempre um prazer aprender com suas observações! Obrigado pelas explanações sempre ricas e de valor agregado!
Um abraço do Rio de Janeiro!

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Bosco
3 anos atrás

Nobre Bosco, sempre bom ler seus comentários. Sua ausência já preocupava.

Quanto as terminologias e nomenclaturas usadas pelo EB, saiba que são confusas mesmo. Experimenta dar uma conferida no material sobre funcionamento das armas, principalmente sobre os sistemas de operação, coisas como “tomada de gases na câmara”.

Bosco
3 anos atrás

Terapode,
Talibãs???
Não foram os Mujahidins não?

Bille
Bille
3 anos atrás

A nossa prioridade é a defesa territorial, defesa das fronteiras e proteção da ZEE.

A defesa antiaérea logicamente é a lacuna mais grave para um país que se propõe a não invadir nenhum outro país e somente defender seu território.

Mas nenhuma força tem por prioridade a defesa antiaérea.

Se a definição dos projetos viesse de forma conjunta, otimizando o orçamento e considerando os cenários possíveis e a premissa de defender o território, fronteira e a ZEE, eu acredito que as prioridades seriam:

1- antiaérea médio/longo alcance
2- gripen (policiamento do espaço aéreo, defesa Aerea, ataque ao solo e defesa naval)
3- um heavy Revo (para sustentar os caças mais tempo voando e dar longo alcance em apoios internacionais – um MRTT ou o KC46)
4- subnuc (dissuasão e defesa da ZEE)
5- fragatas (defesa da ZEE e policiamento marítimo)
6- ARP armado (vigilância, ataque e apoio de fogo)
7- VBC Cav 8X8 (barragem de fronteira)
8- equipamento individual da tropa (fuzil, pistola, armas coletivas) com muita munição pra treinamento.

Isso pensando país.

Mas aí os senhores já veem a briga de estrelas que isso daria.

ALISON
ALISON
3 anos atrás

Toda vez que fala de defesa antiaérea no Brasil nós lembramos desta vergonha…. É até mais deprimente que a situação das escoltas navais…

Slow
Slow
Responder para  ALISON
3 anos atrás

Essa aérea sem dúvida é uma das maiores vergonha , se não for a maior .

Victor Filipe
Victor Filipe
3 anos atrás

Gepard, RBS-70, Igla, Bofos 40mm. e a “defesa” anti-aerea brasileira se resume nisso

E bom a FAB comprar muitos gripens, o exercito é incapaz de se defender minimamente de ataques aéreos sozinho.

rdx
rdx
Responder para  Victor Filipe
3 anos atrás

De fato, o EB não é capaz de se proteger contra drones, foguetes, mísseis táticos e caças armados com munições guiadas. A defesa AAer do EB possui alcance máximo de 9 km e teto de 5 mil (RBS-70NG). A capacidade C-RAM é nula.