Diretoria de Material promove estágio de manutenção de obuseiros
Brasília (DF) – No dia 2 de agosto, a Diretoria de Material (D Mat) realizou a abertura do Estágio de Manutenção de 2º e 3º Escalões do Obuseiro 105 mm M101 AR e 155 mm M114 AR. Com duração de três semanas, a capacitação foi realizada no Arsenal de Guerra General Câmara (AGGC), em General Câmara, no Rio Grande do Sul.
Na oportunidade, foi destacada a relevância estratégica da capacitação continuada de recursos humanos em favor da disponibilidade dos obuseiros nas unidades de artilharia do Exército Brasileiro. Ressaltou-se, também, o compromisso dos estagiários em se tornarem polos difusores do conhecimento adquirido. O AGGC, integrante do Sistema de Fabricação do Exército, é uma organização militar indutora e catalisadora de conhecimento desses materiais de emprego militar sob a gestão da D Mat.
A atividade contou com a presença do Chefe da Divisão Classe V – Armamento da D Mat, Coronel Juliano Naressi Neves; do Adjunto da Divisão Classe V – Armamento da D Mat, Tenente-Coronel Marcos Antonio Silvano dos Santos; do Diretor do AGGC, Tenente-Coronel Nei Altieri Pereira dos Santos; do Chefe da Seção de Cl V – Armt do 3º Grupamento Logístico, Major Jonas Chaves de Almeida; e do Adjunto da Seção de Planejamento e Gestão da Diretoria de Fabricação, Major Rodrigo Boaventura.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Creio que seja a parte mais obsoleta do EB, os obuseiros são muito antigos.
Nenhuma novidade sobre os M198?
“Ao que parece” estavam no osso e o EB declinou da aquisição, mas não tenho como afirmar.
Entendo, como eu queria o M777, ali é um obuseiro de respeito, ou poderiamos comprar uns ATAGS da Índia, que é um obus muito capaz também.
Amigo Guderian
Penso que a artilharia AR 155mm está perdendo seu espaço, fiz uma breve consulta e temos ainda em produção somente 2 sistemas 155mm leves…seria o M-777 americano (caro) e o Pegasus de singapura (sem muitas informações dele), ambos de tubos tamanho 39.
O M-198 era uma excelente proposta “tapa buraco” para os GAC, na minha opinião a compra do M-777, para todos GAC vamos gastar rios de dinheiro e a doutrina ficará estagnada do jeito que está.
Sobre obus pesados Ar, avaliando o mercado de usados encontramos opções de obus de cano 52, mas estes são muito pesados, passando fácil das 13t (esse seu ATAG tem 18t), acredito que nossos tratores de artilharia não teriam força suficiente para traciona-los, sendo necessário substituir os VW Constellation 10 ton também, talvez por viaturas 6×6/8×8 no mínimo de 15t (MAN/TATRA?),
ou seja, se for para adquirir uma solução trator + um obus 52, o valor somado de ambas começa a se aproximar de uma solução autopropulsada mecanizada, caesar, atmos,etc…seria mais inteligente ir por esse caminho, como fizeram muitos países….sai caro? sai, mas teríamos uma evolução significativa na doutrina (fogo em movimento).
O EB tá de olho em outro obuseiro usado via FMS.
qual?
M119A2
Mas esse é de 105mm, estava me referindo a 155m.
Mas se vier vai ser uma boa aquisição, para somar com os light gun
Eu acho que o exército quer é se livrar dos light gun; por questões de custos e diferenças com a operação da espoleta.
a ser é um erro, a peça, de desenho inglês, marca presença em praticamente todos, se não todos os exércitos com um mínimo de modernidade, por conta da discrição de disparo e posicionamento, providenciando poder de fogo numa solução de menores dimensões, aerotransportável, com uma variedade de diferentes fogos e ainda com um potencial de serviço no campo moderno de prováveis décadas. É praticamente a única, se não a única peça de artilharia “convencional” no EB que não necessita de substituição nem se encontra em considerável nível de obsolescência na classe a que pertence.
So why doesn’t the Brazilian army opt for more pieces? Why is Brazil considering the American howitzer? For me, the answer is simple: the American surpasses the English equipment and it’s more advantageous.
Fico pensando, se damos manutenção que basicamente recria obuseiros e morteiros porque cargas d’água não produzimos ,até hoje, um obuseiro 155 ou 105 que seja, nacional ???
Esses obuseiros devem ter passado por tantas manutenções que se for olhar nada ali deve ser original, então pode dizer que é quase nacional.
Mais Ou menos Isso. Tipo a história do cara que gostava tanta de uma faça que ganhou do avô, que com o passar doa anos foi cuidando, mantendo, usando, cuidando, uma hora trocou o cabo, outra hora trocou a lâmina….ficou sempre com uma faca original e bem cuidada…a faca do avô se manteve sempre nova….hehehe
Somos incapazes de produzir obuseiros nacionais…Não tenho dúvida disso !
Não temos conhecimento , nem estudos , nem teoria , nem ciência da física dos materiais. Hoje temos uma meia dúzia dos países que conseguem projetar e fabricar um cano de obus. Fora disso – ou licença ou meia boca.
Quantos países no mundo fabricam tubos de obuseiros e canhão de carro de combate?
Não é a barbada como alguns acham.
putz… desculpas pelo termo , mas que porra é essa ?
a unica arma que temos e que é nova de fábrica ,são os astros ,o guarani e fuzis .
todas as outras são compras de brechó!
Triste realidade !!!
Muito melhor vender essas velharias, despedir esses militares e usar o dinheiro do contribuinte com algo util.
Do jeito que ta – se vender é capaz de ficar pelado mesmo. Sem nada.
Pois os politicUs sempre vão achar um jeito…