1ª Bda Inf Sl - 2

BOA VISTA (RR) – No dia 23 de julho de 2021, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva – Brigada Lobo D’Almada – finalizou os exercícios da fase de certificação da Força de Prontidão (FORPRON), passando a ser uma tropa certificada pelo Comando de Operações Terrestres (COTER).

Após cerca de 7 meses de preparação, e ter sido avaliada por meio das simulações construtiva e virtual, a FORPRON Lobo D’Almada concluiu a fase de certificação por meio do exercício no terreno (simulação viva) ocorrido no município do Cantá (RR). Durante a atividade, os dispositivos de simulação de engajamento tático foram amplamente empregados, trazendo mais realismo aos problemas militares simulados. A partir dessa certificação, a FORPRON Lobo D’Almada entra na fase da prontidão.

O Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira acompanhou a simulação viva. “A certificação tem um nível de realismo muito grande, que nos permite tirar lições aprendidas de todo este exercício realizado e aprimorar os processos de planejamento e de execução nas ações ofensivas e também defensivas e nas missões de combate que são previstas para a 1ª Brigada de Infantaria de Selva realizar”, ressaltou.

As principais atividades realizadas pelas tropas da FORPRON foram: a defesa em posição, o assalto aeromóvel, o ataque à localidade, a defesa antiaérea, o planejamento e coordenação do apoio de fogo, além de tiro com o obuseiro L118 Light Gun, com o morteiro 81mm RO e com o canhão 90mm da VBR Cascavel.

A certificação trouxe, como resultado, o aumento da capacidade dissuasória e de pronta resposta da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, que, em curto espaço de tempo, tem condições de ser empregada no cumprimento de missões, valendo-se de seus próprios recursos orgânicos e meios disponibilizados.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
3 anos atrás

Parabéns. ET na selva aonde o infante brasileiro brilha.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Joao Moita Jr
3 anos atrás

É…

Tomcat4,2
Responder para  Joao Moita Jr
3 anos atrás

Caatinga tbm e montanha tem tropas especificas.???

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Tomcat4,2
3 anos atrás

Na caatinga só dá nós. Podem colocar o que quiserem.

Nonato
Nonato
Responder para  Joao Moita Jr
3 anos atrás

Estranho esse seu comentário pois está sempre falando mal do Brasil e das forças armadas.

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Que foto!
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Torço para que o EB adquira mais Carlos Gustavos. Completar a dotação material deve ser prioridade.

Tomcat4,2
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Show, só esperando passar o alvo???

Pedro
Pedro
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Lembrei daquela cena do filme: “O Resgate do Soldado Ryan”, quando eles realmente se conhecem. Só na espreite do blindado ou tanque passar….

naval762
naval762
3 anos atrás

Uma coisa que sempre passou pela minha cabeça e que acho deve estar começando a surgir na mente dos planejadores das forças armadas é que “guerra na selva” não é sempre 100% na selva.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  naval762
3 anos atrás

Essa visão de que “guerra na selva” é só no meio da mata fechada é na cabeça do público geral, graças a mídia (filmes/séries, documentários, reportagens…) e até mesmo material informacional das forças armadas (que mostram o clássico “guerreiro de selva” embrenhado na mata).

Na prática operações militares em ambiente predominante de selva (como a Região Norte) tem como objetivo controlar os chamados Acidentes Capitais.

Acidente Capital é qualquer acidente de terreno ou área cuja conquista, manutenção ou c contexto as cidades estarão supervalorizadas como objetivos estratégicos e táticos, pois, normalmente, estão localizadas às margens dos rios navegáveis e são pontos de covergência de trilhas e estradas, concentrando as atividades econômicas e os serviços nas regiões. São locais onde poderão ser encontradas instalações e recursos de grande importância tática ou estratégica, como portos, ancoradouros, aeroportos e
campos de pouso.

Outros acidentes capitais são: nós rodoviários e encontro de rios; clareiras e outros locais abertos que permitam a operação de helicópteros e o lançamentoaeroterrestre de suprimentos; pontos passagem de rios como pontes e balsas; e pontos dominantes no terreno que possibilitem controlar ou observar trilhas ou vias de aproximação.

Portanto as Operações Defensivas se concentram na manutenção desses Acidentes Capitais. As Operações Ofensivas se concentram primariamente na conquista ou reconquista dos acidentes capitais, quando não, se darão com o objetivo de destruir a força inimiga.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  naval762
3 anos atrás

Sem contar que mesmo numa região típica de selva pode existir amplas faixas de terreno que não seja de selva. Um exemplo e a zona do Lavrado em Roraima, do tipo savana.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Imagem por satélite de Altamira, Pará, abrangendo um raio de aproximadamente 50 km ao redor da cidade. Percebe a predominância de amplos campos de tiro?
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Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Essa imagem é de uma das vias de acesso a mesma cidade, mais precisamente pela BR 230 (Transamazônica).
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737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Ótimos comentários! Não conhecia esse conceito. Valeu!

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

E com o desmatamento aumentando, abrem-se mais áreas sem cobertura de selva. A foto do colega abaixo mostra bem o padrão de ocupação do terreno e a redução da selva.

Jean Jardino
3 anos atrás

O EB ainda ta na era do cantil de agua, meuuuuu Deussssssss, que atraso.

PauloOsk
PauloOsk
Responder para  Jean Jardino
3 anos atrás

Usam soh pra ralar no campo mesmo. No haiti por exemplo, usavam camelback ja.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Jean Jardino
3 anos atrás

Depende da situação o cantil deixa a água mais fresca que o Camelback.

Já usei camelback em lugar muito quente e parecia que eu estava tomando chá.

bille
bille
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
3 anos atrás

O cantil é mais pratico. Mais fácil de recarregar, se colocar um filtro tipo sawyer ainda pode tratar a agua por muito tempo, e é mais fácil pra trocar ou manutenir e limpar.

O Camelback é mais fácil pra usar andando, mas da mais trabalho pra abastecer e esquenta muito a agua.

Mas um colete balístico com bolsos pra munição, mochilas mais equilibradas e leves (pra carregar peso com carga, não com a mochila), e kits mais pratico que potes San remo, tá na hora de melhorar isso aí.

Nonato
Nonato
Responder para  bille
3 anos atrás

Críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas, especialmente em tempos de haters antipatriotas

Tomcat4,2
3 anos atrás

Prontidão, treino a exaustão e mais prontidão ???. Fotos fantásticas e em breve novos meios para as tropas e fuzis novos e melhores.??

Caio
Caio
3 anos atrás

Com a quantidade e qualidade adequada de equipamentos, os guerreiros da selva iriam virar monstros.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Caio
3 anos atrás

Né, já estão no habitat natural dos monstros.

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Organização da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl).
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Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Tudo isso liderado pela Companhia de Comando da 1ª Brigada de Infantaria de Selva. Também integra a brigada o 32º Pelotão de Polícia do Exército.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Nota-se a falta de elementos de Engenharia de Combate e Defesa Antiaérea.

rdx
rdx
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

É justamente a brigada que vigia as fronteiras com a Venezuela e a Guiana. Na minha opinião é a região mais sensível do país. Nela estão localizadas as principais terras indígenas e a única estrada que liga o Brasil à Venezuela.

28% da vegetação de Roraima é formada por campos e cerrados. Boa vista e tal estrada ficam nessa região. Aparentemente é uma área tão boa para blindados quanto o centro-oeste e os pampas.

Na minha opinião, o EB deveria transferir logo de cara aquele esdrúxulo GAAer de MG e pelo menos 1 GAC com peças 155mm do RJ.

rdx
rdx
Responder para  rdx
3 anos atrás

…para Roraima.

Tomcat4,2
Responder para  rdx
3 anos atrás

POis é rapaz, o GAAer aqui em MG faz nenhum sentido pois nem base da FAB se tem direito(só o Pama LS que apenas da manutenção em aeronaves e não sedia esquadrão algum).

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Alfa….nenhuma das brigadas de selva do CMA tem isso, tanto a 1º, 2º, 16º e a 17º, no caso de artilharia antiaérea, em tese essas brigadas seriam apoiadas pelo 12º Grupo de artilharia antiaérea (manaus), mas na prática…
Na engenharia tem o 2º grupamento de engenharia, mas pelo visto o e.b está mais interessado em engenharia de construção do que de combate…mas sinceramente isso é só figurinha para preencher álbum

Quer realmente uma força de prontidão que dê resultado? investe em forças de apoio para que a brigada possa ampliar sua área de operações…talvez mais um batalhão de aviação do exercito e um batalhão de lanchas de assalto subordinado ao CECMA traria esse resultado.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

O 12° GAAAe Sl ainda está incompleto, atualmente conta com apenas uma Bateria de Mísseis constituída por duas Seções de Míssil IGLA (4 unidades de tiro IGLA-S cada, 8 no total) e uma Seção de Míssil RBS-70 (4 unidades de tiro RBS-70).

A previsão é que quando for completada tenha a seguinte dotação:
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Pessoalmente sou a favor dos IGLA-S serem distribuídos para as CCAP dos BIS, constituindo os Grupos de Autodefesa Antiaérea, como previsto na doutrina.

Engenharia de Combate é extremamente necessária para o TO amazônico, notadamente para prover mobilidade e contramobilidade. A única Brigada de Infantaria de Selva a ter uma OM de E Comb é a 23a Bda Inf Sl, no CMN.

Só temos um BAVEx em toda a Região Norte e ainda está incompleto. O EB soma apenas 14 helicopteros de manobra em toda a Amazônia. Antes de aumentar o numero de OMs penso que primeiro é preciso completar as existentes.

Uma OM de embarcações de assalto é algo a se estudar, mas centralizar os barcos pode dificultar o adestramento.

Também temos a situação da Artilharia de Campanha, com apenas duas das seis brigadas possuindo GAC orgânico, deixando as demais sem apoio de fogo nivel brigada.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Extamente…um batalhao de lancha de assalto seria algo a ser estudado, penso em algo como se fosse uma copia de FT da cavalaria….embarcacao de choque (funçao parecida com CC), embarcacao de combate fuzileiro (transporte de tropa) e até embarcação de apoio de fogo (morteiro)…
Essas embarcações precisaria desenvolver grande velocidade e autonomia suficiente para operar por dias com o mínimo de conforto para tripulação (cama, cozinha, banheiro)
Os bis e os bat op ribeirinhas merecem embarcações de qualidade voltados para combate, investimos demais no sul do país e esquecemos do mais importante.
Um bis utilizar aquelas voadeiras com motor de popa me arde os olhos.

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

Articulação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva:
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Essa Grande Unidade é responsável pela defesa e controle das fronteiras na região do Estado de Roraima.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
3 anos atrás

Vigia a faixa de fronteira com Venezuela e Guiana.

Defende uma das principais vias de aceso ao interior da Amazônia: a rodovia BR-174, que liga Boa Vista à Manaus, o lavrado roraimense ao coração da selva amazônica.

Antunes 1980
Antunes 1980
3 anos atrás

Poder vir Venezuela, estamos preparados para parar seus T-72 e BMP2!

Glasquis 7
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

E o Psiquiatra pode vir junto?

Flávio
Flávio
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Venezuela? Qual disputa territorial temos com eles para justificar a espera de um conflito com eles?

Lucas
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Eles não operam o BMP2, mas sim o BMP3.

Andre
Andre
3 anos atrás

Esses capacetes são somente para treinamento? Parecem tão….

bille
bille
Responder para  Andre
3 anos atrás

Mais um item que precisa de uma revisão.

Cinto/suspensório por coletes, capacetes da 2GM por modelos mais leves, menos volumosos, com blindagem, e suporte pra NVG e rádios (tem, mas tem que comprar ou gastar dinheiro pra desenvolver… e comprar!)

PauloOsk
PauloOsk
Responder para  bille
3 anos atrás

Voces estao confundindo equipamento de ralo com o que seria usado em missao real. O que foi usado na Operacao Culminating por exemplo, eh o que seria usado em missao real. Por mais que nem todas as unidades estejam naquele padrao, numa eventual necessidade, seria pago pra tropa.

Bille
Bille
Responder para  PauloOsk
3 anos atrás

A tropa não usa porque não tem. Nao adianta treinar com um e usar outro Qd der real. Vai atrapalhar mais do que ajudar (a tropa não tá acostumada com o material novo).
Você luta como treina.

PauloOsk
PauloOsk
Responder para  Andre
3 anos atrás

Andre, esse capacete eh “top”, a galera implica pela falta da coifa. Haha

Pablo
Pablo
3 anos atrás

Uma curiosidade. Na ultima foto, do urutu, os tripulantes nao deveriam estar de capacete com rádio?

francisco
francisco
3 anos atrás

Além das forças armadas, há também os civis que, desde o início do Brasil, sempre defenderam o território nacional contra invasores, dentre eles ingleses, franceses, holandeses, espanhóis e até contra os portugueses.
Então invadir o Brasil é difícil até mesmo para os USA. O Exercito sabe que pode contar com a população e talvez por isso nunca procurou desarmar o cidadão brasileiro.

Há lista de conflito no Brasil é enorme. Ver em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_conflitos_envolvendo_o_Brasil.