Exército Brasileiro realiza apronto operacional para a ONU
Cascavel (PR) – No dia 12 de julho de 2021, o Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Mecanizado) e a Companhia de Ação Rápida realizaram o apronto operacional para a comitiva da Organização das Nações Unidas (ONU).
O evento consta do cronograma da Visita de Avaliação e Assessoramento da ONU (AAV, sigla em inglês), que visa à ascensão das tropas ao nível 2 do Sistema de Prontidão de Capacidades da ONU, orgânicas da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada.
Participaram do apronto operacional 800 militares e 114 viaturas, dentre elas, a viatura blindada de transporte de pessoal Guarani e a viatura blindada multitarefa Lince, além de armamentos e equipamentos diversos.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Haiti pediu tropas da ONU denovo no país.
Não duvido que envirem tropas novamente pra lá pra ficar de babá de Haitiano por outra década.
Torço muito pra que não mandem ninguém pra lá…
14/07/2021 – quarta-feira, bdia, Matheus, que a ONU, não venha solicitar envio de tropas (nossas) para o SUDÃO, lá a barra é pesada, hoje o comando geral é exercido por um general brasileiro.
Ué, por que não? Gastamos tanto dinheiro com forças armadas pra quê? Pra na única chance que temos de experimentar combate real e contribuir com a segurança a nível mundial nos recusarmos??? Se quisermos ter alguma relevância no cenário internacional isso é o mínimo
E experimentar o IA2 também…kkkkkkkkkkkkkk
Tambem acho isso más fazer isso e ir muito alem do ter forças armadas para Inglês ver. Lembrando que nós já temos um histórico, recusamos em mandar 750 soldados a pouco tempo.
Não foi simples recusa.
2018 :
“O Ministério da Defesa divulgou nota na noite desta terça-feira (10) afirmando que o governo brasileiro recusou o pedido da ONU para o envio de tropas para as missões de paz na República Centro-Africana e na República Democrática do Congo.
(…) a recusa aconteceu devido a restrições financeiras. A missão na República Centro-Africana, cuja negociação estava mais avançada, foi orçada em R$ 400 milhões (65 milhões de euros) no primeiro ano.
A missão de paz na República Democrática do Congo também foi cogitada. Uma parte importante dessa missão — a Brigada de Intervenção, a primeira tropa de caráter ofensivo da ONU – foi comandada pelo general Brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz entre 2014 e 2016 (hoje ele é o secretário executivo do Ministério da Segurança Pública do Brasil) mas, fora o general e uma pequena equipe, não foram enviados contingentes brasileiros de tropas. Mas a avaliação do governo na época foi que o nível de perigo era muito alto e o Brasil teria menos condições de se destacar no trabalho de pacificação no Congo em comparação com o cenário na República Centro-Africana.”
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2017:
“Apesar de considerar que a experiência haitiana torna o Brasil mais preparado, os militares brasileiros analisam que a próxima missão pode ser mais perigosa, já que existe ocorrência de emboscadas contra as tropas da ONU.”
Brasil mantém observadores militares em missões no Chipre, na República Centro-Africana, no Saara Ocidental, na República Democrática do Congo, na Guiné Bissau, no Sudão e no Sudão do Sul.
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2021:
“Apenas 76 brasileiros estão em operações da ONU, 3% do pico, há dez anos; Itamaraty prevê novas participações. (notar que são as missões da ONU que constituem a maioria histórica da representação militar internacional brasileira = poucas são as missões de motivação puramente nacional ou ao abrigo de multi e bilateralidade)
(…)
“Os dias em que militares brasileiros com capacete azul “desfilavam” em blindados por favelas do haiti ou tripulavam fragatas pelo médio oriente são hoje uma pálida lembrança.”
“O recuo do Brasil na arena internacional coincide com mudanças na política externa. Primeiro Temer, em que a tônica era corrigir os excessos da expansiva diplomacia do PT, e depois com Bolsonaro e sua retórica anti-globalista” (e isolacionista).
(…)
“Para os militares, no entanto, a participação em forças de paz segue vista como algo fundamental (…)”
“Atualmente, os 76 brasileiros em missão dividem-se por seis operações, sendo o maior contingente no congo, com 23 operacionais. A maior parte exerce funções civis e administrativas. Há ainda sete policias.
Os sauditas bem que precisam! Pois gastam tanto com armas , parece que não sabem usar nada.
São Urutus Ambulância na foto?
Pois é, nunca tinha visto essa versão.
Sim, um modelo deste era utilizada no Haiti! Tenho fotos dela com a pintura branca da ONU. Chamávamos ela de “Urutulância””
Olá Dayton. Se tiver a possibilidade de colocar a foto aqui eu agradeceria bastante. Urutulãncia ficou legal.
Positivo!
.
Estava tendo dificuldade de anexar pois o arquivo era muito grande!
Nunca tinha visto essa versão.
Xiiiii.. sera que tem alguma bucha se aproximando por ai? Tomara que nao.
Brasil tem cuida nossa fronteira nossa riqueza nossa sóberania agora Haiti não tem manda ninguém para lá deixa eles pra lá.
Tem que cuidar da vírgula tambem, tão sumindo tudo.
Pois é meu caro, ortográfia moderna. rsrsrs.
Sistema paulo freire…….
Olá Saldanha. Discordo. Para mim é resultado dos cursos de Olavo de Carvalho.
Os terra planista não gostaram
Pior que o Olavo segue o Napoleão Mendes de Almeida. Pode falar o que quiser das teorias dele, mas se tem algo que o velho é bom é na gramática da Língua Portuguesa; na escrita, ao menos.
Mais o método Olavo e Recente, foi o paulo freire que formou essa galera ai.
Os professores de plantão .
Não é questão de querer ser professor, mas o idioma, a ortografia e a gramática, existem para serem usados da maneira correta.
Então usa e não fica fiscalizando se os outros usam ou não .
Ninguem vai te levar a sério se você vier com ortografia porca, simples assim.
Oque me interessa é o conteúdo da fala, e não se tá bonita .
Vou mais além, a função primária é a COMUNICAÇÃO, se a gente entendeu, fechou uma conexão, não interessa se está escrito errada, às vezes escrevo rápido e sai tudo errado, o corretor corrige errado, tem muitas explicações, basta a gente entender, somente isso.
E quem garante que todos entenderam?
E por quê eu deveria entender o que eu acho que o outro disse quando o que ele realmente disse está incompleto ou dúbio?
Muitas vezes as pessoas entendem as coisas de forma diversa e até discutem porque a fala foi imprecisa: ou o falante cobra que o ouvinte entenda o que ele quis dizer, quando na realidade nada disse que fosse preciso e inteligível ou o ouvinte tenta interpretar a fala imprecisa do outro e ao falhar é acusado pelo falante de não ter entendido, ou ter levado pelo outro lado etc.
Tudo isso seria evitado se tivéssemos empenho em nos comunicar na forma culta da língua, ao menos quando escrevemos, mesmo que para isso tivermos de escrever mais devagar para evitar erros de digitação e o famoso corretor. Para ele também existe o botão de apagar. Mas é como se diz:
Quem é bom em desculpas não é bom em mais nada.
Diga isso para um recrutador em um processo seletivo…
A inteligibilidade do conteúdo é decorrente da escrita correta. Considerando a origem latina e grega da nossa língua, analogamente falamos uma corruptela delas. Isso exige uma quantidade maior de palavras apenas para evitar dubiedades, entre outras limitações. Tudo isso leva a ruídos na comunicação e pessoas achando que estão discutindo determinado assunto quando na verdade estão por nuanças linguísticas imperceptíveis. Esse é apenas um dos pontos considerados quando exige-se a correta utilização da língua pátria e sua conservação.
Serio? mande ele fazer isso no vestibular, concurso, entrevista de emprego, pra ver o que acontece.
Isso não é vestibular e muito menos entrevista de emprego .
Então lascou pois não teve nem uma coisa nem outra….
Acredito que se pedir, e dependendo do que for acordado entre ONU e Brasília,certamente tropas brasileiras seriam enviadas…
Os tempos são outros e o orçamento também.
Deveriam pacificar primeiro o Brasil, e depois os países dos outros, acabar com o tráfico de drogas dos estados brasileiros, o número de assaltos e crimes no Brasil só aumentando, e aliás todo esse custo de envio de tropas pra outros países com um gasto super elevado, e nosso país tão carente de segurança pública ficando pra depois em um tempo de crise, que deveria economizar dinheiro.
Sim, vamos colocar o exército nas ruas pra lidar com a bandidagem e patrulha.
O que pode dar de errado?
Tem que colocar o exército nas ruas mesmo , ta precisando retorcar a pintura das faixas e mais algumas outras .
Na verdade alguns casos já deram, fuzilaram um carro com 80 tiros, foi culpa dos militares? sim, (em partes) mas a culpa maior é de quem os colocou lá. Exército não é para fazer papel de polícia, as pessoas não entendem isso. Exército é feito pra guerra, atira primeiro depois ver o resultado.
E colocar o EB em favelas, seguindo aquelas regras de engajamento ridículas, é mesmo que nada.
Não que eu discorde plenamente de sua posição a respeito, muito pelo contrário. Mas separa as coisas para não invalidar o argumento, tornando-o raso.
O incidente ocorreu FORA da intervenção, que já tinha acabado há uns meses. E o que o exercito fazia ali, então? O incidente ocorreu a um mísero par de quilômetros da Vila Militar de Deodoro. Toda a logística da Vila, a partir da Av Brasil, passa próximo ao local. Portanto, o exército NÃO ESTAVA ali, mas sim, o exército É ali.
No entanto, de fato, foi um erro grotesco de engajamento de civis nacionais, que não só não deveria ocorrer, mas mostra o despreparo de uma instituição que, constitucionalmente, tem prerrogativa muito limitada para tal.
Abraços.
Meu caro, aqui no Rio as pessoas colocam filme até no parabrisa, o que tem de carro totalmente escuro, vc não enxerga nada dentro, aqui é barra pesada igual ao haiti, os bandidos podem estar dentro te mirando, devia ser proibido, talvez seja, mas ninguém fiscaliza, temos um Detran absolutamente inútil e inepto, cabide de empregos e fonte de corrupção, a culpa, me desculpe se essa é a MINHA opinião, é das pessoas que fazem seus carros parecerem iguais aos dos bandidos, será que não sabem???? Pessoas de bem não colocam películas 100% black nos carros, iss é coisa de bandido, a autoridade mandou parar e não parou tem que meter bala mesmo, nos EUA é assim que funciona, atirar primeiro, perguntar depois.
Se tirar as regras de engajamento até a Policia Civil pacifica o Brasil.
Amigo Guderian, assino embaixo seu comentário, exercito é para combate Estado contra Estado
Culpa? coloca na conta do governador, que a segurança publica regional é responsabilidade dele…pagamos caro para ter uma segurança decente
Olá Matheus. Creio que é o tipo de pensamento que passa (pela última vez) na mente daquelas pessoas que vão tirar fotos radicais na beira de penhascos… riso.
Primeiro pede bença pro STF viu, pois ele que mais impede ações mais vigorosas das PM‘s em muitos casos(e estas é que são treinadas e qualificadas especificamente para segurança pública meu caro).
No caso do Rio, primeiro vai ter que cortar os tentáculos das milícias do poder público, o que vai ser um trabalho de anos.
Tomcat4,2 eu discordo, ponha a culpa no Governador!
Se a PM ou a PC não tem equipamento adequado, não tem equipe suficiente para fazer trabalho de inteligência, se limita a quantidade de balas para treinamento, restringe treinamentos, tudo isto é culpa dos Governadores, pois é atribuição deles cuidar da segurança publica!
Culpar o STF por fazer respeitar as leis só ajuda a cobrir as falhas dos Governadores, pois desvia o foco da incompetência deles.
Governador nenhum vai poder fazer qualquer coisa em uma cidade com milhares de favelas, nenhuma polícia do mundo por mais bem armada que seja vai resolver. STF é culpado sim por fazer ativismo judicial, rasgaram a constituição há muito tempo, bandido é bandido, tem que ser tratado como tal. E quando se fala em remover favela vem um bando de esquerdistas e alunos de universidades públicas para impedir, depois sofrem com os assaltos, bem feito.
Carlos, se tem favela, é culpa do Prefeito! Se tem criminalidade é culpa do Governador! Se eles tivessem feito o trabalho deles não estaríamos assim.
Pmrj treinada? Só se for pelo tráfico e a milícia, para operar em favor deles…. tudo é culpa do STF agora… nem parece que a polícia do Rio é a mais corrupta do país, que o ministério público e o judiciário estão comprometidos com a contravenção e que o Rio já se tornou um marco estado… pode esperar que a polícia do Rio vai resolver o problema se o STF deixar…
Os EUA tem o exército mais poderoso do mundo e não conseguem impedir nem a entrada de imigrantes ilegais pela fronteira sul. Drogas então, nem se fala. Grandes fronteiras terrestres são difíceis de controlar, simples assim. Outro ponto, exército não é polícia, transformar a exceção em regra rende mais soldado virando miliciano do que segurança pública.
Se tentarem pacificar o Brasil usando as forças armadas o pessoal dos direitos dos manos vai reclamar.
Bom dia, como assim acabar com o tráfico de drogas? Os grandes traficantes são soltos pelo stf com uma facilidade absurda…. Enquanto não houver reforma na lei criminal(para todos), não teremos solução
Sem falar dos milicos que recebem arrego do tráfico. Vender droga é empreendedorismo, nunca vai acabar.
“Deveriam pacificar primeiro o Brasil”
Meireles
Compreendo sua preocupação com a segurança, mas eu discordo….mandar exercito resolver, seria a mesma coisa que um governador assumir um “mea culpa” de um problema de segurança publica na região, o que muitos veem como algo “glorioso” para mim é um ato de desespero por parte do Estado.
Vi a 11º brigada de infantaria blindada se transformar em brigada GLO (na época achei que isso era voltado para missões de paz da ONU no exterior)
O tempo passou e o que aconteceu?
Dotaram de equipamento antitumulto várias OM pelo país todo e cada vez mais vemos na tv intervenções do e.b e missões glo.
Isso para mim é o fundo do poço da política brasileira….Meireles, culpe os políticos por isso meu caro, vc pagou caro para ter uma segurança decente e merece uma polícia equipada e bem treinada para esses fins.
Sou contra tentar transformar o exercito em mais uma polícia, o que era uma “ajuda” logo vira responsabilidade, olha a bagunça que é o exercito colombiano e o exercito mexicano.
Abraço
Na área ambiental por exemplo foi um desastre deixar a área na mão dos militares: o número de desmatamentos aumentou e o controle diminuiu. Agora até o PCC está fazendo a festa com os garimpos.
Rafael Gustavo de Oliveira, e o quê que o exército brasileiro vai ir fazer em um país, onde o presidente do país foi assassinado, e nenhum dos seguranças do presidente levaram nenhum um tiro sequer? O país lá está correndo risco de viver uma guerra civil, um barril de pólvora, acho até mais perigoso essa nova entrada, do que a anterior.
Acho que o exército deveria sim, ir pacificando os lugares mais violentos do Brasil, se não estamos cuidando da nossa casa, como vamos querer cuidar das casas dos outros?
Abraço
Kkkkkkk acabar com o tráfico de drogas, essa foi boa kkkkkk
Primeira vez que concordo contigo. Quem não gosta de uma picanha nem gente deve ser considerada….
Caro Meireles. Um dos maiores erros do EB (e ele tem uma enorme capacidade de cometer erros) é acreditar que tem capacidade de atuar na segurança pública. Aliás, umas das causas do fracasso da politica de segurança pública no Brasil foi a militarização das polícias estaduais.
Na foto inicial podemos ver o Urutu na versão ambulância. Segundo li no site do EB, a adaptação foi feita pelo Arsenal de Guerra de São Paulo.
Achava que já existia os Urutu ambuância de fábrica, não?
Pois é, mas acho que essa versão específica, com teto elevado, etc, não.
Pois essa é a mesma versão que aparece no site do EB como tendo sido adaptada (essas palavra é usada) no Arsenal de Guerra de São Paulo.
Existiu, alguns pertencentes ao EB foram modificados para ficar nesse padrão, o chamado M6 PLUS em 2013, mas existiu sim um versão ambulância original de fábrica.
Obs: Alguém sabe de que país é esse blindado da foto?
Pela pintura não é nosso, o escudo na porta lembra o Chile, porém não sei se eles usaram o EE-11.
Esse Urutu é do Chile.
Um modelo deste era utilizado no Haiti, tenho fotos com a pintura branca da ONU. Chamávamos de “Urutulância”. Pude ver também o EE-3 Jararaca que era utilizado pelos Uruguaios.
Valeu! Obrigado!
E o que a ONU pode oferecer? Vão mentir novamente oferecendo uma cadeira no Cons de Segurança da ONU e aqueles incompetentes do Itamarati ainda apoiam..
As únicas vezes que se testou o conhecimento militar foi no primeiro contigente que foi pro Haiti. Aliás, se for pra ir pra um conflito pra ganhar ”conhecimento e experiência” teríamos que nos envolver em todo o tipo de guerra mundo afora? Missão de paz da onu é cabide para militar fazer dinheiro (a onu paga de forma igual para cada militar e a força divide por antiguidade. Resultado: tira do soldado para dar para sg e oficiais). Conheço militares que já foram mais de 4 vezes para o Haiti para ganhar em dólares e desfrutar do LIVING em Miami e trazer buginganda para familiares.
Um militar que se ausentar do país para missão em outro país ganha em moeda estrangeira, além de diárias que podem somar até três vezes o seu salário no mês. Por isso quando pinta uma missão dessas, um monte de soldado é voluntário, porque a grana é alta. Ou você acha que alguém quer ir para um país desses simplesmente para fazer uma boa ação?
Claro que vão ganhar uma grana que nunca ganhariam aqui, e quem vai pagar sou eu , você…. Para defenderem outros cidadãos que não os nossos. E para finalizar, se um soldado morrer lá, isso quem arca é nosso país, que vai além de indenização a pensão para a família ou esposa. A ONU não arca com nada disso, só com o salário. Não acreditem em papai noel. Outros salários e diárias, como pensão ou indenização por morte ou invalidez. O custo é nosso. E para defender quem?
Se cada vez que formos instados a colaborar com a ONU e depender do apronto dos (muitos) planos que o EB tem para tentar dar melhores condições a si, é melhor simplesmente admitirmos oficialmente que não temos condições e nem interesse neste tipo de missão. Seria muito mais honesto e simples. Mas diplomaticamente NÃO seria algo duro e vexatório para as ffaa’s, até porque diversos países não o fazem, ninguém mais aqui dá a mínima para isso – admitirem algo assim, embora verdadeiro hoje em nossa realidade.
As operações da ONU foram um ótima vitrine para o trabalho dos militares brasileiros e teve seu uso diplomático. A Condor vende seu material de controle do tumulto mundo afora. O emprego do Guarani em missão de paz poderia ser uma boa vitrine para vendas futuras, dependendo do desempenho dele, claro.
Já o assento no Conselho de Segurança era um vaidade do governo brasileiro da época.
E qual a real capacidade dos militares brasileiros para defender a própria pátria em caso de conflito? E qual o respeito que o Brasil tem na ONU? Poderia me explicar de que adiantaria isso em caso de guerra? Não vejo razões, a ONU teria forças para nos defender ou iria ficar chorando no Cons Seg igual fez em 2003 durante a invasão do Iraque?
Esses homens são de tropas especializadas, que poderiam sim estar fazendo um papel melhor no Brasil. Treinamento em campo de batalha real se tem mais no Brasil do que em qualquer país.
Então a defesa dessa missão é falha com os argumentos mencionados. 750 homens de forças especiais e treinados fazem falta sim, em um efetivo que está nos quarteis pintando muro e varrendo calçadas. Me mostre quantos soldados do EB está nas fronteiras combatendo o tráfico, aí vai ver o quanto esses homens fazem muita falta. Mas fazer papel de polícia em outro país pode, no Brasil não.
São mais de 2000 militares na verdade que estavam em constante envolvimento na missão( efetivos na missão, em adestramento, em período de seleção). No Haiti daqui a 2 anos estará a mesma zona , aliás nunca deixou de ser uma latrina aquele lugar(apesar de ter um litoral fabuloso).
Se os rebeldes na República Centro Africana possuem até tanques ou picapes com metralhadoras ponto 50. Isso é problema nosso?
Quer dizer que é interessante o Brasil arriscar a vida de um soldado para enfrentar tanques ou picapes com metralhadoras ponto 50 para salvar a vida de um cidadão de outro país, (nada contra) Mas deixar de proteger o cidadão Brasileiros, que pode se virar sozinho contra criminosos que usam calibre ponto 50 para roubar carro forte. Genial seu raciocínio.
Outro porém: Aqui o cidadão mal pode ter porte de arma para se defender, lá com certeza o cidadão deve ter até bazuca das milícias para os confrontos.
O nível de treinamento lá até pode ser mais perto de uma guerra. Mas não distante do que vivemos em nosso país. Um exemplo: Se o Brasil entrasse em guerra por exemplo com uma Venezuela, e nisso invadisse o país de lá. Encontraríamos uma geografia semelhante por exemplo ao Rio de janeiro, com muitas favelas e morros, aonde guerrilhas ou o exercito de lá estariam camuflados para uma autentica guerrilha urbana. Então quer treinamento e cenário real melhor que a patrulha em uma cidade como no Rio de janeiro por exemplo?
Fora que treinamento real que se pode morrer por outro país pode acontecer, mas não quando o nosso precisa urgentemente de segurança.
Você está misturando tudo, as operações da ONU tem objetivos específicos e ninguém disse que são a solução de segurança pública do país, nem é para ser.
Quem tem que pegar bandido é polícia, são os caras que treinam para isso. Se não tem o suficiente, deve se contratar mais gente e equipar para lidar com a bandigagem daqui.
Como já bem dito por aqui, Colômbia e México colocaram exército para enfrentar traficante e o que rendeu foi grupos paramilitares ganhando dinheiro com o tráfico. No Rio tem até milicianos fazendo a segurança do tráfico ou traficando. Quem recebe arrego do tráfico é tão ou mais danoso que o bandido.
Se homens musculosos de roupa camuflada, fuzis e tanques na rua te fazem se sentir bem a escolha é sua, mas aviso que sensação de segurança é só isso, uma sensação. Segurança pública funcionando de forma razoável é algo muito mais complicado de se conseguir do que roteiro de filme de ação barato.
E quais são os objetivos específicos? A função que o EB fez no Haiti é muito próxima da função de polícia. Sou contra essa missão devido a necessidade territorial existente de meios no próprio território, não por defender um uso da força para a segurança pública.
Ou seja, não devem combater criminosos no próprio país, mas podem fazê-lo no dos outros. Hipocrisia que se chama.
Ninguém aqui esta dizendo que se deve usar o exército contra o tráfico, afirmei que não tem lógica querer pacificar outro país enquanto aqui não tem segurança. Todos sabemos que colocar o exército pra segurança pública não dá certo, mas, no Haiti dará certo né? Rs.
Nascimento o caso é que aqui no Brasil nós temos um país que funciona (louco, mas funciona), temos instituições públicas, temos polícias, temos judiciário, legislativo, executivo, temos diversas secretarias municipais, estaduais, etc., temos poder constituído. Se falta água em algum lugar, tem número para ligar e reclamar para o serviço ser reestabelecido, se falta energia, a mesma coisa, se tem assalto, disca 190, e por aí vai. Por mais que não funcionem nem de perto tão bem quanto deveriam, essas instituições estão ali, funcionando. Se está insatisfeito e se sentiu lesado, você pode processar e a coisa está andando mais rápido do que costumava acontecer. Enfim, existem meios legais dentro do país para reclamar seus direitos e para cobrar suas obrigações.
No Haiti não tinha nada disso. Zero. Gangues locais dominavam tudo que a população poderia esperar receber. É como uma terra de ninguém, onde os mais fortes dominavam partes do território como feudos. A intenção da ONU era entrar, pacificar, estabilizar e reestabelecer um mínimo de Estado que pudesse seguir pelas próprias pernas. Isso evita diversos problemas regionais que simplesmente podem respingar no Brasil inclusive. Então se usa FFAA para se fazer esse trabalho de pacificação. As regras de engajamento existem, e não sei dizer exatamente quais as grandes diferenças, exceto que as FFAA tem maior liberdade para planejar e executar as ações que são necessárias. É mais fácil fazer esse tipo de coisa porque você não tem que coordenar com milhões de órgãos diferentes que lidam com trânsito, eletricidade, suprimento de água, imprensa, associações locais ou o que quer que seja porque elas não existem.
Essas missões dão muita experiência aos militares, não apenas individualmente como também para a instituição militar envolvida, embora tenhamos enviado militares de forma individual em missões da ONU no exterior e ele volta e dissemina o que aprendeu, o que vivenciou, etc.
E como já dito por outros, essas missões ainda tem a questão da diplomacia e vitrine para equipamentos Brasileiros. A pacificação do Brasil em si está totalmente fora da alçada das FFAA, ou pelo menos deveria ser. É uma questão que, se for resolvida, será uma ação feita por legisladores/órgãos de segurança pública e não pelos militares.
Sobra muito pouco a acrescentar depois do que o Leandro colocou com excelência. Inclusive, vários dos consultores que ONU eram policiais. Um dos objetivos foi justamente formar uma nova polícia. No mundo real é assim: as soluções não são fáceis e o mundo é complexo.
Um livro que gostei sobre o assunto foi A República Negra de Luiz Kawaguti, que inclusive descreve alguns dos tiroteios em que os militares brasileiros se envolveram.
No mais recomendo ler as notícias recentes do Haiti.
Duvido muito que o Brasil retorne ao Haiti. Pelo padrão de tropas, veículos e meios, é possível que as próximas missões ONU que o Brasil participe sejam do perfil de Imposição da Paz em países Africanos. E tudo depende do interesse das Forças Armadas, da verba, da intenção do País no âmbito internacional e da aprovação do Congresso.
To contigo nessa Teropode. Já manda os Guarani’s com Remax pra fazer uma limpa(ao menos um com Ut-30 BR tbm pra detonar as pick up’s) e ainda mostrará o veículo em ação de combate real dando mais moral para o mesmo.
Se o Guarani tiver que encarar um Technical com canhão 20mm ou um canhão sem recuo vai ser uma boa levar a UT-30.
Eu realmente queria ver um Guarani com a blindagem extra, que muitas fontes dizem que eles tem. Porque no Moçambique não é Rio de Janeiro ou Haiti, lá eles usam RPG-7 e canhões de 20mm.
Parece que já não são necessários. Tropas do Ruanda e outros já foram para o terreno.
Mas foi uma necessidade e uma oportunidade perdida.
Interessante notar. Toda vez que mostram unidades que podem vir a ser enviadas para locais onde pode haver combate de verdade elas estão equipadas com o bom e confiável FN FAL e não com a estrovenga IA2. Por que será né?
A razão é mais por o IA2 estar sendo adquirido a conta-gotas, pouquíssimas OM os tem.
Em caráter de informação, segundo a própria Imbel, desde o final de 2013, quando foram recebidas as primeiras unidades, o EB já recebeu até agora 20.000 fuzis IA2.
De fato, os FAL ainda são a espinha dorsal do contato à média e longa distância, cenários mais comuns em operações da ONU.
A versão IA2 disponível no EB são para cenários urbanos, calibre 5,56mm.
Talvez, se as coisas correrem como é esperado, daqui uns 3~4 anos tenhamos algumas centenas de unidades do IA2 7,62mm.
Vlw!
uma dúvida:
Por que caminhões de valores usam vidros à prova de bala ?
Por que caminhões do EB são apenas “militarizados” ex. tração 6×6 Constellation dos grupos de artilharia ?
Por que o CTEx não projeta um kit para usar num TO ou mesmo uma cabina padrão blindada com as montadoras nacionais ? A maioria dos trucks sao da M-Benz , Volvo e Scania…
Infelizmente m os marruás são blindados.
Fizeram uma.gambiarra em um único exemplar, quando da presença de uma operação de GLO no Rio de Janeiro e só.
Como já disseram:” segurança Por aqui não é coisa séria”.
Saudações ! Para que um caminhão blindado para nosso cenário hoje?
A maioria ali são veículos de logística para o nosso cenário faz oque se propõe
um carro forte é uma coisa muito especifica tem uma carreta blindada da protege se não me engano, mais é para uma questão bem diferente
Uma coisa que sempre esquecemos!
Cada serviço tem sua ferramenta
E creio que no mundo militar não seria muito diferente.
Prezado Bento:
Os trucks do sistema Astros são blindados, sim ? Eu não me referi só às fotos acima.
Os VW Constellation 31.320 6×6 são usados para reboque das peças 155 mm e outros tipos são também usados para reboque de outros calibres. Todos sem proteção mínima e alvo fácil para sniper.
Os trucks M-Benz Mamute foram adaptados nos anos 70 para os GAC 155 mm com vidros blindados, acho.
Não blindam pq não vale à pena gastar uma grana dessas com os soldados de infantaria que temos. Pra q dar um colete pra um cara que deu 20 disparos no treinamento? Na imagem estão sem as placas do colete por exemplo. Um marine americano por exemplo precisa ser bem protegido pq ele foi caro de fabricar: deu 800 disparos no treinamento, acompanhamento medico e psicologico, cursos teoricos, etc. Vc compra um BMW e faz um seguro, vc compra um Uninho 98 pé duro o seguro é mais caro q o carro. No nosso caso a blindagem e mais cara q o nosso soldado de infantaria.
Aposto que o Dia que O FN andar com OS JLTV na rua vc vai falar o contrário !
Prezado Sub:
Tenho uma dúvida e peço seu esclarecimento.
O EB tens por volta de uns 70 batalhões de infantaria puro-sangue, isto é, aqueles das brigadas de infantaria blindada, mecanizada, selva, aeromóvel, operações especiais, caatinga, montanha e paraquedista – das chamadas Forças de Ação Rápida. Eu presumo que estas unidades tem um leque maior de treino e disparos, ou não ?
20 tiros é para recruta de batalhão de intendência, hospital, rancho, músico…
Lá eles sabem o valor de um soldado, é uma arma útil mas não deixa de ser um ativo dispensável..
O custo de treinar um único SEAL da Marinha é estimado em US $ 350.000 a US $ 500.000. Manter um único SEAL da Marinha operacional e implantado no exterior custa cerca de 1.000.000 por ano.
Exercito Brasileiro não perde oportunidade de achar desculpa pra desperdiçar dinheiro do contribuinte.
Na primeira foto tem uns “bichos raros”… LMVs e um Urutu Ambulância…
Tem 6 LMV do lote que veio para intevenção no RJ.
Um deles esta com uma Torre Remax, uma foto ou video que vi do M.D
No aglomerado de favelas do Complexo do Alemão RJ tá precisando com urgência de uma Força Internacional da ONU !!
Não, só precisam de uma polícia bem equipada e menos envolvida com o tráfico (e claro, leis que realmente funcionem)
Tem uma explicação mais detalhada sobre isso ser trabalho da polícia nos comentários anteriores.
No caso, o complexo do alemão, e qualquer outra favela, na verdade precisam deixar de existir. Não importa o tempo que leve, enquanto favela existir, a única coisa que realmente chega lá do Estado é a polícia. Se nem a polícia consegue chegar lá quando quer, então Game Over. Ao mesmo tempo, para que a polícia seja eficiente, todo o resto do Estado precisa entrar, e como não dá para fazer isso em favelas, então as favelas que são o problema e precisam acabar, leve o tempo que for.
E as favelas surgiram porque?
Devido a enorme desigualdade e pobreza existentes, e ainda somadas a péssima geografia do Rio de Janeiro.
Muito bem colocado Leandro, enquanto o estado não se fizer presente nessas comunidades, não vai adiantar, UPP, GLO, BOPE…., As milícias sempre vão voltar, afinal, não existe vácuo de poder, na ausência do estado elas tomam conta.
Tutu, vamos acrescentar a total incompetência dos prefeitos de deixarem as coisas ficarem do jeito que estão!
Eu concordo que não existe vontade, seja lá de qual parte do espectro político (e mídia também) se escolha, para se eliminar o problema. Mas o fato é que não há como fazer o Estado chegar à maioria, senão à todas as favelas. Não há como passar saneamento básico, sistema de transporte público, energia, saúde, etc. Não é apenas uma questão de polícia, mas sim uma questão de serviços, fazer com que o estado sirva àquelas pessoas. Na falta do Estado, como o Tutu disse acima, outros vão ocupar o espaço, mesmo que de maneira ineficiente e com punhos de ferro.
E existe legislação adequada para que as prefeituras faça este trabalho, mas….
Haiti a vista.