No Império, Senado estudou criar CPI da Guerra do Paraguai
Por Ricardo Westin
Em meio à Guerra do Paraguai (1864-1870), o Senado estudou a criação de uma comissão nos moldes das atuais comissões parlamentares de inquérito (CPIs) para investigar supostas falhas do governo brasileiro no conflito militar com o país vizinho.
O pedido foi apresentado em 1867, quando a guerra completava dois anos e meio, pelo senador Silveira da Mota (GO). Para ele, o Senado precisava apurar por que o combate consumia tanto dinheiro dos cofres públicos e a paz não chegava nunca.
Após acirrados debates no Palácio Conde dos Arcos, a sede do Senado imperial, no Rio de Janeiro, os senadores decidiram enterrar a proposta. Se a tivessem aprovado, essa teria sido a primeira comissão de inquérito da história do Senado.
Em papéis amarelados pelo tempo, o Arquivo do Senado, em Brasília, hoje guarda toda a discussão que os senadores travaram em torno da pretendida CPI da Guerra do Paraguai.
Logo no dia em que apresentou a proposta, de acordo com os documentos históricos, Silveira da Mota discursou:
— Por mais que os poderes públicos procurem dissimular a gravidade das circunstâncias atuais e atravessar este doloroso período fazendo-o passar por período normal, todo mundo descobre que é da guerra que derivam todas as consequências desastrosas que o país está sentindo. Eu não posso olhar para a guerra sem estremecer, sem dar de face com as consequências não só presentes, mas ainda as consequências futuras, as dificuldades que vai acarretar para os dias de nossos filhos.
Essa foi a maior guerra da qual o Brasil já participou, tanto em duração (cinco anos e dois meses) quanto em número de combatentes mortos (estimados 50 mil).
De um lado do front, estavam o Brasil, a Argentina e o Uruguai, associados na chamada Tríplice Aliança. Do outro lado, isolado, estava o Paraguai.
O combate teve início depois que soldados do ditador paraguaio, Francisco Solano López, invadiram a província de Mato Grosso, em reação a uma intervenção política e militar de D. Pedro II no Uruguai. A guerra chegaria ao fim com a derrota do Paraguai.
— Além do tributo de sangue, veio o tributo da fortuna pública, veio o tributo dos impostos, veio uma despesa excessiva, vieram os deficits, veio a necessidade dos empréstimos — continuou Silveira da Mota. — Em suma, veio todo este cortejo hediondo de males que hoje mete medo ao povo brasileiro: sangue em abundância derramado nas campinas do Paraguai, as nossas finanças arruinadas, os nossos cofres exauridos.
Segundo o pedido de CPI, a Câmara seria avisada da abertura do inquérito. Caso os deputados aceitassem também participar, a comissão seria transformada em CPI mista. A ideia era que os parlamentares não só interrogassem autoridades, funcionários públicos e empresários no Rio de Janeiro, mas também viajassem à região do Rio da Prata para, nos próprios campos de batalha, melhor investigar os supostos problemas.
O senador Barão de São Lourenço (BA) apoiou a criação da CPI:
— Logo no princípio, disse um dos nossos homens políticos práticos daqueles lugares [a região do Rio da Prata] que a guerra deveria durar mais de dois anos. Os nossos estadistas riram-se. As profecias estão se cumprindo, mas eles, que todos os dias supunham a guerra acabada, continuam nos seus erros, na seguridade de únicos sabedores de nossas coisas.
Quando o pedido de CPI foi feito, a Guerra do Paraguai ainda estava no meio. Seriam necessários outros dois anos e meio até que enfim se chegasse ao cessar-fogo.
Ao cabo dos cinco anos, o combate consumiu 614 mil contos de réis dos cofres imperiais, de acordo com o historiador Francisco Doratioto, professor da Universidade de Brasília (UnB) e autor do livro Maldita Guerra — Nova História da Guerra do Paraguai (Editora Companhia das Letras). A cifra equivale à soma dos orçamentos públicos dos 11 anos anteriores à guerra e explica por que as contas do governo sempre fechariam no vermelho pelas duas décadas seguintes.
O ministro da Guerra era o senador Marquês de Paranaguá (PI). No Império, ao contrário de hoje, os parlamentares podiam ocupar cargos no governo sem se licenciarem do Poder Legislativo. Ele aproveitou o livre acesso à tribuna do Senado para defender o governo e rechaçar a abertura da CPI.
— Não posso aceitar a moção e espero que o Senado não votará a favor dela, por ser altamente inconveniente — discursou o senador e ministro. — O nobre senador [Silveira da Mota] avalia perfeitamente as circunstâncias duríssimas em que se acha o país. Seguramente não quererá agravá-las. Em circunstâncias tão melindrosas e difíceis, sua palavra autorizada pode criar tropeços à marcha da administração [pública]. Um inquérito sobre os negócios da guerra tende a quebrantar a força moral de que tanto carece o governo.
Segundo o ministro da Guerra, o governo não tinha culpa pela demora do conflito. Ele explicou que o Brasil fora pego desprevenido pela declaração de guerra. Ninguém podia imaginar que Solano López invadiria Mato Grosso e desafiaria D. Pedro II. O Marquês de Paranaguá afirmou:
— Esta guerra era meditada e preparada havia longos anos pelo nosso gratuito inimigo, que tinha reconcentrado o seu ódio contra o Império, espreitando ocasião favorável para tirar uma vindita [vingança] ou satisfazer os seus planos de ambição. Foi preciso aceitarmos a guerra, embora não estivéssemos para ela preparados.
O calcanhar de Aquiles do Brasil era não possuir um Exército digno desse nome. Eram relativamente poucos os soldados. Nas guerras e revoltas que surgiram logo após a Independência, por exemplo, D. Pedro I precisou contratar soldados mercenários estrangeiros para lutar em nome do Império. No período da Regência, os governantes optaram por não organizar um Exército forte, temerosos de que, tal como ocorrera em certas partes da América espanhola, os militares se rebelassem e tomassem o poder.
— Não tínhamos um Exército como convinha, atenta [considerada] a posição que ocupamos na América do Sul — continuou o ministro da Guerra. — Foi preciso formá-lo, prepará-lo e empreender longas marchas, vencendo mil contrariedades. Quando a guerra no Uruguai acabou, o Brasil contava com 10.857 homens, fora a força naval. Foi com esse número que nos surpreendeu a Guerra do Paraguai. Fez-se um apelo ao país e vieram então essas legiões de voluntários que o estremecido amor da pátria fez marchar de todos os ângulos do Império.
No Senado, a estratégia do Marquês de Paranaguá foi garantir aos parlamentares que ele próprio estaria constantemente à disposição para prestar todos os esclarecimentos que pedissem, o que tornaria desnecessária a CPI.
O autor do pedido logo percebeu o artifício e tratou de provocar e desestabilizar o ministro. Ambos chegaram a travar um diálogo tenso no Plenário.
— Então começamos a campanha com 10 mil e tantos homens? Vossa Excelência tome sentido nisto — questionou Silveira da Mota, interrompendo o orador.
— É o que presumo — devolveu o Marquês de Paranaguá.
— Não, Vossa Excelência não pode presumir. É ministro, há de saber.
— Pois bem, respondo com os mapas e os documentos oficiais que tenho. Eu não venho ante o Senado fazer um romance.
— É verdade, mas não pode fazer presunções.
— Acredito que posso contar com a benevolência do nobre senador.
— Sem dúvida.
— Não peço a sua complacência. Quero mesmo ser julgado com severidade, esperando justiça, o que não exclui certa benevolência.
— E toda a consideração que o nobre ministro merece. Estou apenas retificando fatos. Vossa Excelência não se incomode com isto.
Outro entusiasta da criação da CPI da Guerra do Paraguai foi o senador Barão de Cotegipe (BA). Reforçando o requerimento de Silveira da Mota, ele desfiou um rosário de críticas ao governo em questões financeiras, administrativas e até militares.
Na avaliação do Barão de Cotegipe, os únicos que verdadeiramente estavam ganhando com a Guerra do Paraguai eram os empresários:
— A guerra é em benefício dos fornecedores. O negócio de fornecimentos é objeto de favores: seja o senhor F incumbido de tal fornecimento, seja o senhor S incumbido de tal outro.
Ele acusou o governo de contratar navios privados para levar munição, comida e remédio para os soldados, enquanto navios militares zarpavam com os porões vazios do Rio de Janeiro para a zona de guerra.
Relatou que alguns batalhões recebiam uma quantidade tão exagerada de carne que parte dela acabava indo para o lixo e, ao mesmo tempo, outros batalhões “eram obrigados a ir à margem do rio molhar a carne dura e talvez podre que se lhes distribuía”.
Na província argentina de Corrientes, segundo o Barão de Cotegipe, os soldados brasileiros haviam recebido munição “que pode chegar para uma guerra de seis anos” e outros objetos essenciais “que não chegam nem para quatro meses”.
— O Senado não percebe a razão de semelhantes fatos? — questionou ele. — Se não houver muita rigidez na economia dos dinheiros públicos, a guerra não se acaba. São tais os interesses enraizados que, enquanto o Brasil puder despender um vintém, ela não tem fim — discursou o senador.
O Barão de Cotegipe também denunciou irregularidades na nova política imperial de pagar pela alforria de escravizados pertencentes a particulares e enviar os novos soldados negros para a guerra:
— O que nos diz Vossa Excelência dos abusos que tem havido na concessão de prêmios aos [senhores] que apresentam libertos? — perguntou ele ao ministro da Guerra. — Quem tem o seu escravo vicioso, incorrigível, doente etc. manda oferecê-lo para defensor da pátria e é considerado ótimo! Muitos são apresentados bons, mas daí a alguns dias são julgados inaptos e regressam para os lugares de onde vieram. E quem os deu fica com as comendas e os títulos. É um estelionato!
Para reforçar o argumento, ele narrou um episódio ocorrido na Bahia, sua província:
— Veio a exame um aleijado, apresentado por uma influência eleitoral. O médico, que era interessado, disse: ‘Não é nada, dou-lhe um talho na mão e fica bom’. Deu o talho e parece que o homem mais aleijado ficou. Entretanto, a nação comprou-o e é um dos que já hão de ter voltado. Até já usam pintar os cabelos dos negros velhos e se lhe põem dentaduras novas.
— Eu digo que têm sido rejeitados — reagiu o ministro da Guerra. — Pode ser que alguns tenham sido aceitos nas províncias, mas aqui [no Rio de Janeiro] tem-se verificado isso com muito escrúpulo.
— Têm passado muitos pela malha — insistiu o Barão de Cotegipe.
— Têm passado peixões — apoiou Silveira da Mota.
Historiadores, contudo, afirmam que não existem evidências de que fraudes assim tenham sido recorrentes. O mais provável, dizem, é que tal narrativa tenha sido inventada por grandes senhores, que não desejavam abrir mão de seus escravizados, nem mesmo mediante indenização, e faziam de tudo para sabotar as políticas abolicionistas do Império — inclusive a libertação de escravos para que lutassem na Guerra do Paraguai. Na visão dos escravocratas, o poder público não tinha o direito de intervir na propriedade privada dos cidadãos.
O Barão de Cotegipe estava no grupo dos escravocratas. Em 1888, por exemplo, ele seria um dos poucos senadores a votar contra a aprovação da Lei Áurea.
Na defesa do governo, o senador Marquês de Jequitinhonha (BA) discursou:
— Hei de me opor a esta indicação [de CPI], hei de votar contra, se Deus quiser, porque a julgo inoportuna. Todo esse inquérito deve ser feito depois que as nossas circunstâncias melhorarem. Não é agora que havemos de tomar conhecimento de um negócio dessa ordem.
Poucos dias depois de ser apresentado, o pedido de CPI foi rejeitado pelo Senado. Dos cerca de 50 senadores, apenas 11 votaram a favor da investigação. Silveira da Mota se indignou e acusou o Parlamento de ser submisso ao governo:
— Não compreendo, senhores, que em um governo constitucional se possa preterir o direito que tem o corpo legislativo de desdobrar todas as pregas desse grande acontecimento e exercer a grande fiscalização a respeito do dispêndio do sangue e dos dinheiro públicos. Até agora, doloroso é dizê-lo, o corpo legislativo tem se contentado com as informações oficiosas que o governo lhe tem prestado em seus relatórios e documentos, mas tais informações não indicam senão os pontos favoráveis à administração e encobrem todos os seus fracos. O Parlamento deve levantar a sua voz e restabelecer as suas prerrogativas absorvidas pelo Poder Executivo.
Ele não desistiu da ideia. Logo em seguida, voltou a propor a criação da CPI, mas dessa vez por meio de projeto de lei, e não por requerimento. A nova proposta, porém, jamais chegou a ser levada a voto.
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, a abertura da CPI da Guerra do Paraguai não seria uma forma de atacar o imperador D. Pedro II. Tratava-se, na realidade, de uma briga entre partidos políticos.
O Brasil era parlamentarista. O governo era encabeçado pelo primeiro-ministro, que escolhia todos os ministros de seu gabinete. Em 1867, quem detinha o poder eram os progressistas-liberais. Os conservadores estavam na oposição. Como integrante da bancada conservadora, Silveira Mota pediu a criação da CPI com o intuito de desestabilizar os adversários, para que seu próprio grupo político subisse ao poder.
O historiador Vitor Izecksohn, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro Duas Guerras nas Américas (Alameda Editorial), explica:
— Os conservadores eram críticos da Guerra do Paraguai não porque fossem pacifistas. O que eles queriam era derrubar os progressistas-liberais. Tratava-se de um processo de fritura e desgaste do gabinete ministerial, do jogo natural da política. Em 1868, os progressistas-liberais caíram e os conservadores assumiram o gabinete. Nesse momento, quem era adversário da guerra se transformou em apoiador e vice-versa. Os progressistas-liberais, uma vez na oposição, inclusive quiseram investigar a atuação do senador conservador Duque de Caxias como comandante das forças aliadas na Guerra do Paraguai.
Izecksohn lembra que os políticos e diplomatas do Império não imaginavam que o Paraguai, um dos menores países da América do Sul, resistiria tanto antes de ser derrotado. O país, de tão obstinado, nunca chegou a se render. Isso contribuiu com o prolongamento da guerra.
O historiador Ricardo Henrique Salles, que dá aula na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e escreveu o Guerra do Paraguai — Escravidão e Cidadania na Formação do Exército (Editora Paz e Terra), diz que os gabinetes ministeriais e os partidos políticos não podem ser culpados pela demora da conflito.
No início, segundo ele, a guerra se estendeu porque, de fato, o Brasil não estava preparado, seja pelas deficiências do Exército, seja pelo desconhecimento dos militares em relação ao território paraguaio, o que contribuiu para a lentidão no avanço das tropas.
— Depois, a guerra se estendeu por causa de D. Pedro II — continua Salles. — Quando as forças aliadas finalmente tomaram Assunção, na virada de 1868 para 1869, Caxias aconselhou o imperador a dar a guerra por encerrada, mas ele não aceitou. D. Pedro II insistiu que a ação militar acabaria apenas quando se prendesse Solano López, que havia fugido. Ele temia que o ditador voltasse ao poder. Por causa disso, a guerra ainda se arrastaria por mais de um ano. Solano López só seria localizado e morto em 1870.
D. Pedro II, contudo, jamais poderia tornar-se alvo da CPI e ser responsabilizado pela demora da Guerra do Paraguai. Pela Constituição de 1824, a figura do imperador era inviolável e sagrada.
Ainda de acordo com Salles, apesar das acusações, nunca se comprovou nenhum caso vultoso de corrupção ou desperdício de dinheiro público nos negócios da Guerra do Paraguai.
No Império, as CPIs não eram exatamente como as atuais. A Constituição não concedia poderes investigativos ao Senado e à Câmara. No entanto, os senadores e deputados brasileiros costumavam seguir o modelo da Inglaterra, onde o Parlamento tinha uma tradição de longa data de, por meio de inquéritos, minuciosamente fiscalizar o governo.
Embora não falasse em “comissões parlamentares de inquérito”, o regimento do Senado do Império permitia a criação de “comissões especiais”, para que parte dos senadores se dedicasse por alguns meses à discussão de determinado problema nacional. O que Silveira da Mota propôs em 1867 foi uma “comissão especial de inquérito”.
As CPIs só seriam oficialmente instituídas pela Constituição de 1934, a segunda da República. Contudo, apenas a Câmara poderia criá-las. No ano seguinte, os deputados federais instalaram uma CPI sobre as condições de vida dos trabalhadores urbanos e agrícolas.
Foi a Constituição de 1946 que deu ao Senado o poder de também criar CPIs. Os senadores exerceram pela primeira vez o poder de fiscalização em 1952, com uma CPI que se debruçou sobre a indústria e o comércio do cimento. Na época, o setor da construção enfrentava uma crise em razão da falta generalizada do produto no mercado.
O Senado e a Câmara puderam instalar CPIs mistas, somando forças na investigação, a partir da Constituição de 1967. A primeira CPI mista, de 1976, esquadrinhou “a posição de inferioridade atribuída à mulher brasileira em todos os setores”, incluindo a política e o mercado de trabalho.
As comissões de inquérito se tornaram mais efetivas a partir da Constituição de 1988, que lhes deu o formato atual. As CPIs ganharam poderes de investigação de autoridades judiciais, como a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico. As conclusões dos inquéritos passaram a ser enviadas ao Ministério Público, para que os infratores pudessem ser processados civil e criminalmente.
Desde 1952, os senadores criaram 117 CPIs — a mais recente delas é a CPI da Pandemia (também chamada de CPI da Covid), iniciada em abril. Desde 1976, os senadores e deputados instalaram 70 CPIs mistas.
Entre os temas mais recorrentes dos inquéritos parlamentares, estão a corrupção no governo, o desvio de dinheiro de empresas estatais, problemas em privatizações, irregularidades envolvendo bancos, a crise da Previdência Social, os conflitos agrários, o massacre de indígenas e a destruição da Amazônia.
FONTE: Agência Senado
Ola a todos. Que texto legal. Recentemente, ouvi de um.senadir (sobre a CPI da Covid) que uma das mais importantes razões de uma CPI é documentar um determinado fato para que sirva também como fonte histórica. Teria sido ótimo se tivéssemos hoje um relatório de uma CPI sobre Guerra do Paraguai, sobre Canudos e até sobre o golpe que proclamou a república.
Pode ter o destino que for, mas a CPI do Covid deve cumprir seu oapel, que é colocar o atual presidente atrás das grades por omissão. Os fatos da omissão do governo são facilmente comprovados, até um leigo consegue fazer isso com 10 minutos de pesquisa no Google.
Posso estar falando besteira, e estou pouco me lixando para isso, mas infelizmente o presidente só é responsabilizado por crimes políticos, logo a condenação do atual presidente por omissão requererá um processo de impeachment, que dificilmente ocorreria devido o mesmo ter comprado o congresso com liberação recorde de emendas parlamentares.
O bom desta CPI é que deixará provas para uma condenação do atual presidente a posteriori, quando da perda do foro privilegiado.
Ola Inimigo. Cada coisa em seu lugar. Uma CPI serve para investigar e o seu produto é um relatório. Caso ela encontre indícios de crimes, a CPI irá encaminhar as provas para o MP para que abra um processo. Portanto cabe ao MP e à justiça a questão criminal. Aí vai depender da existência de foro privilegiado, porque uma pessoa que cumpre mandato precisa ser protegida do uso político da justiça, infelizmente, nos últimos anos, ficou claro que isso pode acontecer. Sobre a CPI da Covid, espero que as pessoas entendam a gravidade do que está sendo descoberto. É estarrecedor.
“ Posso estar falando besteira, e estou pouco me lixando para isso”.
Deu pra perceber.. rsrs
Contraponha então, só quero ver.
Eu gostaria, ja que voce veio com a acusacao, que explanasse em detalhes onde esta a omissao do GF no combate a pandemia.Grato.
vejo umas boas centenas de milhares de razões, além de crimes de responsabilidade e mentiras filmadas semanalmente.
Quem vai cair nos EUA? O número de mortes lá é maior que no Brasil. Não?
Caro Johan. Segundo a Johns Hopkins, os EUA tem 33 milhões de casos e 600 mil mortes por covid, enquanto que o Brasil tem 18 milhões de casos e 500 milhões de mortes. Ao que parece, o Brasil está com um número de casos subnotificado. A Índia por exemplo, tem 30 milhões de casos e 400 mil mortes. O problema é que a população da Índia é de 1,3 bilhão de pessoas, nos EUA são 330 milhões e no Brasil são 210 milhões. Portanto, o Brasil tem um número de morte por habitante maior que os EUA mas um número de casos por habitante menor. Também há o fato dos EUA terem vacinado (com duas doses) uma fração muito maior da população que o Brasil. Nossa situação é mais grave.
Vá aos graficos…sempre aos graficos…..
E quando desconfiar deles, basta pegar a base nacional de obito….elá existe….voce pode achar que existam subnotificados….mas ao lado dela, existem as outrs doenças que declinaram….declina cancer, doença cardiaca….aumenta doença respiratoria….estranho…turberculose diminui e Covid aumenta….
Os numeros sem duvida devem ter algum defeito…mas uma coisa não dá para mudar…a base nacional de obitos….e o numero alegado, não cabe nela….não tem como….
Misteriosamente, doenças que podem ser confundidas com os sintomas correlatos ( inflamação de tecidos, trombose, doenças respiratorias ) até tuberculose, reduziram….pode-se até entender violencia e transito por conta de quarentenas, mas quando voce olha a proporção delas com relação a Cancer (inconfundivel), percebe que reduziram, ao tempo que COvid aumenta….não há duvida que temos numeros gravissimos de pandemia, mas numeros estranhos…..
Como profissional da saúde posso te dizer que os óbitos de COVID são só registrados como tal após o teste der positivo para o mesmo e a causa morte ocorrer por complicações dela. Não é um cara ter um enfarte, ou ter um AVC e registrar como COVID.
Bom, tenho um exemplo bem próximo, amigo de família, que desmente seu argumento. Vou resumir.
O Pai de um amigo faleceu de enfarte, em casa. Ao ser levado ao hospital, sem testagem, (com a família acompanhando), foi dado no local o diagnóstico (“clinico”) de COVID. A partir daí, a família teve que fazer um escarcéu no hospital, acionar advogado, etc, e conseguiram acionar o prefeito de uma cidade vizinha (que eles tinham contato). O outro prefeito ligou pro secretário de saúde do município em que estava o falecido e informou que estava enviando uma ambulância para retirar o falecido e levar para a cidade dele, e SOMENTE NESTE PONTO a equipe do hospital disse que tinha sido orientada para colocar todas as causas não óbvias (tiro, acidente, etc) na conta do COVID, porque quem tinha casos de COVID estava recebendo adicional do SUS.
Como houve a intervenção de outro município, eles ficaram sem argumento, a equipe que foi buscar se responsabilizou, e ele pode ter o corpo velado e o enterro merecido.
Então, começando por esse caso que eu vi, posso lhe assegurar que “como profissional de saúde”, você não está correto. Pode ser que sua conduta pessoal seja, mas dito isso você não pode generalizar. E essas responsabilidades não estão sendo adotadas.
Pra desfecho, a família denunciou ao MP local.
Caro Billie. Usar casos pessoais para conclusões estatísticas é um grande equívoco. Dados estatísticos precisam de uma base de números grandes.
Meu caro, aconteceu com gnt muito próxima. Aí quantos não foram assim? Ai agora quer dizer que não existiu isso?
Observe: estou falando de mim e de quem conheço bem, e não bradando estórias.
Caso pessoal.
Eu vi gente que cresceu na minha rua, amigo dos meus irmãos morrer com essa doença, gente que eu tinha encontrado a menos de um mês e estava saudável, menos de 30 anos de idade, irmãos e pais de amigos, vizinhos. Aqui onde eu moro foi um verdadeiro moedor de carne. Famílias inteiras internadas por semanas.
Se relato pessoal serve pra alguma coisa a impressão que eu tenho é que existe uma subnotificação.
Quanta bobagem.
Não existe adicional por morte por Covid. Este é um dos maiores absurdos que se falam por aí.
E no caso de internações, qualquer sindrome respiratoria aguda grave (SRAG) é considerada suspeita de Covid e como tal, os custos de internação são os mesmos, reembolsados pelo SUS da mesma forma.
Aliás é protocolo a coleta imediata de PCR para qualquer pessoa internada por suspeita de Covid. E enquanto suspeito, é internado com os demais pacientes de Covid, ficando separado dos demais descartados.
Seu amigo nem sofreu intervenção, já que seu relato fala de infarto… que morreu em casa.
Quanto à declaração de óbito: uma coisa é você colocar suspeita de Covid e outra bem diferente é colocar que o paciente veio a óbito tendo uma das causas confirmadas, o Covid.
DO é um dos documentos mais fiscalizados do país. São numeradas, não podem ser rasuradas, são investigadas individualmente e são sempre registradas em cartório.
Não vou negar o seu relato dos fatos. Se isto que relata, realmente é verdade, seu amigo como bom cidadão, deveria ter denunciado o médico que assinou a DO. Isto pode facilmente levar um médico a ser suspenso ou perder seu registro.
O que acredito que possa ter acontecido é que ao relatar as comorbidades e sintomas, algum parente tenha citado sintomas respiratórios. E neste caso a DO pode ter sido emitida com suspeita de Covid, impedindo o velório do corpo. Isto sim acontece com certa frequencia. Estes casos não são contados como óbitos por Covid a não ser que a infecção seja comprovada.
Seu amigo deve ter aumentado a história. É o mais provável.
Mas não se coloca causa morte como Covid sem ter ao menos um exame de imagem, com laudo, que comprove o comprometimento do pulmão. Médico nenhum é maluco de colocar sua carreira em risco por esta história absurda que relatou. Lembrando que toda DO, seja qual for a causa morte, é investigada pelo setor de Epidemiologia de cada município.
Eu trabalho diretamente com isto.
Boa dia, Cristiano. Não adianta, essa galera que é apaixonada pelo “supremo líder” acredita piamente numa conspiração globalista entre o laboratoriozinho da esquina, o cartório do tiozão e o PC Chinês para dominar o mundo e acabar com os pilares do “homem de bem” (deus, pátria e família).
obrigado pelo esclarecimento, quem sabe agora esse povo para de ficar criando teorias de conspiração
Esses bolsonarista fanatico acha que qualquer morte o médico vai colocar covid ..
Concordo com o conteúdo da msg, mas o português tá um desastre……barbaridade…
Tambem trabalho na área, diretamente ligado à pandemia.
É exatamente isto que falou.
Toda DO (declaração de óbito) tem de ser investigada. Isto é regra que não tem nem como ser desrespeitada. Simplesmente, se não investigar os óbitos nos prazos determinados, não recebe novas DOs. E nenhum corpo pode ser liberado sem uma DO.
As pessoas confundem suspeita de uma doença, com causa confirmada. Não fazem noção disso e por isto postam besteiras.
São estranhos pra quem procura minimizar o problema, parece bastante razoável que se você tem uma doença com letalidade relativamente alta circulando em população imunodeprimida ela tenda a ser uma causa de morte mais comum. Me parece bastante razoável que pacientes com câncer tenham a vida abreviada por causa da COVID e isto deve ser considerado.
Vamos ao gráficos então.
https://www.conass.org.br/indicadores-de-obitos-por-causas-naturais/
Mestre Carcara….fossem 100 mil ou 500 mil já são numeros devastadores….na qual tem de se usar de tudo para vencer a pandemia….toda a sinergia necessaria.
Não há eufemismo ou minimização. Dar ciencia e conhecimento.
Seu link é de extrema importancia e salvo leitura indevida minha, a qual peço que retifique caso eu tenha lido errado, está exatamente onde eu já havia verificado ou fontes correlatas.
Existe a taxa de evolução histórica de mortes. Além dela, a previsão da taxa de crescimento de mortes pela evolução nominal de habitantes.
Ainda na sequencia, o diferencial entre o Previsto Vs Realizado…ou seja a Qtde prevista estatisticamente Vs a Qtde Ocorrida de Mortos.
O diferencial do previsto e ocorrido é de 282 mil…a qual sem a menor dúvida, podemos creditar a Covid 19. Não há dúvida sobre isto.
A duvida é sobre o montante de 282 mil versus a contagem oficial bem superior de quase 500 mil..
Se morrem “a mais” 282 mil pessoas, ou seja bem acima da média, e registra-se no oficial 500 mil na conta da Covid, então reduziu-se mortes de outras origens.
As pessoas deixaram de morrer por derrame, Doenças respiratorias que historicamente ja ocupava 4o ou 5o. lugar? Trombose e doenças circulatorias? Nos historicos, as unicas enfermidades que se mantiveram são aquelas que escapam totalmente aquelas que podem confundir-se com as doenças secundarias da Covid. As demais diminuiram…poderia?
É apenas uma pergunta? O que houve com as demais? Não deveriamos ter somado 500 mil a media historica?
Em tese, sei que a Co morbidade é acelerada pela Pandemia, mas será isto mesmo? Ainda assim, parece haver algum problema de contabilidade, matematica é matematica…e mais uma vez, a mesma justificativa da emergencia para 100 mil, é a mesma para 500 mil…temos de ter o mesmo cuidado e ze-lo…
Ao que tudo indica, você olhou os dados de forma incompleta, mortes em excesso de 2020 a 2021 totalizam 558260.
Hummmm…ok…achei aqui….o amigo está correto.
500 milhões de mortes? Sei que foi erro de digitação, ok entendi o que você quis dizer. Bem, vamos usar o mesmo critério. Se for mortes por milhão de habitantes veremos que há outros países na frente do Brasil. Quanto a mortes por estado, São Paulo tem mais de 100 mil mortes com Lockdown e etc, mas enquanto falava para ficar em casa, o transporte público estava lotado ainda mais com redução na disponibilidade.
Há muito poucos países com mortes proporcionais à frente, ainda mais quando se considera países com população e IDH semelhante.
Além disso o governo foi incapaz de agir para estabelecer um plano nacional, capaz de rastrear casos e mitigar a cadeira de transmissão, fazendo o lockdown um mecanismos muito mais inteligente, que não trabalharia em cima da superlotação de leitos de UTI como acabou sendo feito, quando a responsabilidade foi inteiramente assumida pelos estados por omissão federal.
o nosso presidente cientista acredita piamente na imunidade de rebanho, danem-se os que morrerem até acontecer isso
Olá Johan. Você tem razão. Errei ao escrever 500 milhões de mortes por Covid no Brasil. São 500 mil casos. Você também tem razão em sua crítica sobre as falhas no lockdown em SP e em outros estados o que agravou a disseminação do vírus em um período que não existia vacina. A falta de máscaras e de uma campanha nacional de orientação também agravou a situação da disseminação do vírus nos primeiros meses de 2020. O atraso na vacinação da população a partir do fim de 2020 também é responsável pelo enorme número de mortes pela doença. Os dados nos EUA estão mostrando que a redução de casos e mortes observada nas últimas semanas é consequência da ampla vacinação.
Independente se é por milhão ou total , tem 530 mil mortes quase e na hora de comparar vacinação porque ngm compara por milhão de habitantes ? É uma vergonha e poderia ter sido evitado muito , se tivesse comprado vacinas e não vem falar que não podia , pq todos países compraram e inclusive a propinovac foi negociado antes da liberação da anvisa ..
Há duas semanas o Brasil era o 8 no ranking de mortes por milhão de habitantes.
https://www.poder360.com.br/coronavirus/com-500-mil-vitimas-da-covid-brasil-e-o-8o-pais-com-mais-mortes-por-milhao/
Dados fornecidos pelos lixos dos governos de India e China não tem credibilidade nenhuma.
Países com sistemas de governo horríveis e superpopulações de quase bilhão e meio cada, milhões de pessoas mortas para eles não faz diferença nenhuma, e uma esquina, nem perdem tempo contando, subnotificam a zorra toda.
mCaro Capa Preta. Segundo o J.H., os EUA, Índia e Brasil são os países com os maiores números de óbitos, mas os dados que devem ser usados para comparação são os publicados pelos EUA, que possuem um perfil demográfico mais parecido ao brasileiro. Quando fazemos esta comparação, os dados sugerem uma subnotificação de exames no Brasil.
O comentário do amigo é completamente embasado na ciência.
Está corretíssimo.
Isso não é opinião. E se opor a isso é ser negacionista.
Deixa ver aqui, pra vc o Brasil esta subnotificando casos, mesmo que ate hoje não tenha havido denuncia ou reportagem seria sobre essas subnotificações, mais pra vc a Índia que especialistas do mundo todo dizem que tem tem casos subnotificados e tb segundo especialistas o numero de mortes pode ser ate 5x maior que este, pra vc ta de boa, o Brasil que não a acusações de subnotificação de casos esta subnotificando, E a índia que a denuncias de subnotificações por varias entidades do mundo não esta Subnotificando ? mostre dados não o que vc acha ou emprenhou pelo ouvido
A suspeita de subnotificação se dá pela aumento de casos notificados de SRAG não identificados, que acontecem justamente com a chegada da COVID, pode ser um aumento simples de notificação, mas as mortes em excesso indicam algo a mais.
Em relação a Índia, também não considero um bom país para comparação, existem diferenças muito marcantes e é quase certo haver uma subnotificação extrema.
Temos mais mortes proporcionais, se for corrigido pela idade então se percebe o abismo ainda maior que separa a nossa situação da deles(EUA). Claramente não é culpa do acaso, mas uma estratégia inicialmente equivocada e posteriormente criminosa de combate ao COVID-19.
Como já havia dito antes, o problema da CPI foi não ter sido iniciada antes, uma pena.
Dengue, zica e chikungunya milagrosamente desapareceram do Brasil.
Parece que o COVID-19 matou todos os outros virus existentes no nosso pais.
É manipulação ou simplesmente erro nas informações?
A população lá também é maior, bem como o trânsito de pessoas, por ser um país rico e com intensa atividade econômica. Ademais Trump não foi tão negacionista como seu congênere brasileiro.
Trump foi sempre negacionista até perceber que se queria ganhar um mandato não o poderia ter sido no nível em que foi.
Foi a incompetência de Trump que forçou até o mais preguiçoso dos eleitores a ir votar, com um taxa de participação recorde, para ambos os lados.
Morte por milhão é uma fração proporcional a população….
Ele não contrapõe, só negativa… Típico de gente teimosa que nem mediante a mais óbvia das coisas as vê como certas.
Quem devia já caiu pelo voto! Pena que não foi punido criminalmente e continua a assombrar a democracia de lá!
O principal responsável ja caiu .
Uma dúvida, não é cpi do covid? E sta, não deveria somente apurar fatos sobre o governo federal, mas também sobre como foi utilizado os recursos de nossos impostos as prefeituras e governos estaduais, tipo, a compra com pagamento adiantado de respirados no valor de 48 milhões e que até hoje o nordeste não os recebeu e pior, da compra de respiradores de uma casa de vinho…. Por que não montaram hospitais de campanha?, que todos os culpados pelas mortes sejam indiciados, do governo federal até o município e que esta cpi não seja política, apenas para tirarem o presidente eleito….
Cobre das assembleias legislativas. O Senado foi criado para fiscalizar o executivo federal. Ademais muitos governadores estão na mira do MPF, como é o caso de Witzel e do Wilson do Amazonas, o queridinho do Minto. Governador rodando ou não, não me interessa, tem que cortar o mal maior: Bolsonaro.
O sistema inteiro é zuado amigo, os males da nação não é culpa apenas do Presidente, não é agora, não era com o Lula e nem com nenhum outro que sentar na cadeira, todos que estão lá, seja na prefeitura, seja na presidência, seja na câmara municipal, seja no congresso nacional, contribui para o fracasso nacional. Todo tem que pagar pela sua participação no problema.
kkkkkkkkkkk tudo que a CPI tá tentando fazer é tentar encontrar uma maneira de justificar um impeachment, não para fazer justiça, mas volta aos status quo anterior, nessa última semana parece que a CPI morreu, deram um tiro no pé não como pistola, mas acho que um canhão 120mm, agora é esperar o IP aceito pela Rosa Weber, que vai analisar uma compra que nunca aconteceu aos moldes que o estelionatário Miranda disse, isso tá melhor que novela mexicana, cheio de revira volta, #RENANSABIADETUDO
Tentar passar um contrato com fraude já configura crime, senhor. Não precisa ter sido finalizada ou não.
Infelizmente estes são os políticos eleitos pelo povo brasileiro
Essa cpi não tem intenção de derrubar o tosco retardado que não sabe juntar duas palavras para formar uma frase da presidência, até porque morrem de medo do vice.
Essa cpi visa sangrar esse governo até a próxima eleição , o acórdão já está feito para voltar as velhas práticas de “presidencialismo de coalizão” da década passada ( corrupção comendo solta em troca de migalhas assistenciais para abafar, acham que o Renan tá fazendo o que neste projeto?)
Que comentário rico… em ideologias.
Quem joga contra desde antes da eleição cria factoides para justificar uma interrupção no governo.
O camarada usou boa parte dos recursos linguísticos canhotos: negacionista, omissão do presidente, responsabilizar por crime político, provas, … ainda faltaram alguns mas com “10 min de pesquisa no Google com fontes como o G1, estadão e Foice de SP”…
Se o judiciário não tivesse interferido desde o começo e o CN da era Maia/Batoré não tivesse feito tanto boicote ao executivo, talvez os fatos jogassem em favor dessa narrativa aí. Mas toda essa militância é varrida pra baixo do tapete nesse caso.
Impressiona o nível da falta de noção, da seleção de fatos, da montagem de narrativas sem sentido.
Crime de omissão ??? qual omissão ???
Leia a lei do impeachment e você irá saber.
Minions militares de plantão não gostaram da vdd que você falou .
Sabiam que a dotação para manter a Família Imperial era de 67 contos de réis por mês, e que apenas o salário de Deodoro da Fonseca como nosso primeiro presidente era de 120 contos de réis? Só o nosso primeiro presidente custava quase o dobro do que toda a Família Imperial, outra coisa, esses 67 contos de réis foi o mesmo valor em todos os 49 anos de reinado de Dom Pedro II, sendo que ele recusou todos os aumentos que lhe foram propostos. Muitos dos projetos para o Brasil, no tempo do Império, não foram realizados devido ao golpe de 1889. Um desses projetos fora a transposição do Rio São Francisco. Era um projeto do Dom Pedro ll e não do Lula como a esquerda de hoje propaga.
No exílio em Paris, D.Pedro encontrou-se casualmente com Ruy Barbosa que lhe desabafou: “Majestade, me perdoe. Eu não sabia que a República era isso.”…
Bom dia, Camargoer. Pois é, seria uma baita fonte de documentos! Haveria vários dados, de diversos aspectos, que estariam hoje disponíveis. No caso da minha pesquisa, por exe, encontrei uma boa quantidade de documentação no site da Câmara Legislativa (inclusive a lei que cria o EME e Intendência de Guerra, em 1896). Ah, o Vitor Izecksohn é o meu orientador!
Olá Luciano. Parabéns pelo orientador. Que show. E como ficou o tema do doutorado?
Obrigado! O título (até agora) é “Os arranchados: A alimentação e os hábitos alimentares no Exército Brasileiro (1908 – 1945)”. Vou estudar as rações militares dentro do processo de profissionalização do EB, no contexto dos “jovens turcos”, Missão Militar Francesa e parceria militar com os EUA. Aí analisarei a importância da alimentação no serviço militar na paz e na guerra (em especial no Contestado e na II Guerra…passando olho em 1930 e 1932 tb) Mas a pandemia tem atrapalhado muito, contudo, como tenho 4 anos, espero que em setembro tudo esteja menos ruim e os arquivos reabram pra pesquisa!
Olá Luciano. Que tema legal (e complicado). Fico imaginando o choque dos Febianos ao retornar ao Brasil após a guerra, tendo que encarar o rancho tradicional depois da experiência de guerra junto com o exército dos EUA.
O choque se deu logo na ida! A comida servida a bordo dos navios norte-americanos já provocou espanto! Mas algo assim já tinha ocorrido com os marinheiros que foram treinar na Inglaterra pouco antes da Revolta da Chibata, mais de 30 anos antes. E olha q a MB normalmente alimenta melhor que o EB!
Esse esquema de enviar escravo velhão e doente eu não sabia kkk O rico limpava a senzala, pintava o cabelo dos velhos, enviava aquele escravo manco todo estropiado e ainda ganhava dinheiro. Matéria toop.
Sei q se vc enviasse um escravo pra lutar no seu lugar na guerra vc pegava dispensa. kkkk isso ate inflacionou o mercado na época, poucos podiam pagar escravo era caro. Sei tbm q enviaram muitos gaúchos pra guerra, eram vistos como potenciais separatistas devido a revolução farroupilha.
O governo ganhava 2 vezes: economizava no deslocamento da tropa ja q o RS era proximo do front e ainda matava o gaucho na guerra rs
O próprio texto mostrou que isso é duvidoso, então pode ser que aconteceu, mas não é algo que se deve afirmar, ainda mostrou a hipocrisia dos conservadores que chegando lá passaram a fazer o que eles acusavam os liberais de fazer.
“No período da Regência, os governantes optaram por não organizar um Exército forte, temerosos de que, tal como ocorrera em certas partes da América espanhola, os militares se rebelassem e tomassem o poder.”
E hoje?
Já podemos ter um Exército forte?
Poder, nós podemos. Mas a mentalidade de marajá do funcionalismo não deixa. Eles querem regalias, estão pouco se lixando para o estado operacional das forças. E isso é característico em todo o serviço público brasileiro.
A polícia goiana ter que usar drone da receita federal para capturar o Lazarento mostra o abismo que o Brasil está metido, por que parte do orçamento é para salários e regalias. Nas empresas privadas raramente a folha de pagamento ultrapassa os 30% do orçamento. No serviço público, são 45% em média.
A reforma administrativa que propuseram é basicamente um estorvo, feito para enganar meia dúzia de trouxas. Muito provavelmente não veremos mudanças significativas.
Boa tarde, Joli. Em relação a profissionalização do exército e sua organização, sim, estamos muito, muito a frente do que era na segunda metade do XIX.
Até hoje só vi terminar em pizza, seja direta ou indiretamente.
Na guerra do Paraguai o Brasil teve parte do seu território invadido, mas tiveram a capacidade de insinuar outros motivos mesmo sem provas. Tem políticos que só servem para sugar verba e atrapalhar.
Grande Dom Pedro II, foi sábio ao aceitar o fim da guerra somente após a morte do Solano López, mesmo que isso implicasse prolongar o conflito. Porém, deveria ter aproveitado para anexar partes do Paraguai como espólio.
Caro Allan também me parece que foi uma decisão certa buscar a prisão de Silano Lopez. Contudo, a ideia de anexar territórios não faz sentido. As tropas brasileiras saquearam as cidades ocupadas e o Paraguai foi obrigado a arcar com uma pesada dívida de guerra.
Camaegoer, o Direito de Conquista era um princípio válido nas relações internacionais até a WWII. Praticamente todas as fronteiras do mundo hoje foram formadas através do uso da força.
A tomada de terras de um inimigo era vista como legítima, principalmente quando não se tratava de uma guerra de agressão. Pouco antes da Guerra do Paraguai, os EUA apropriaram-se de mais ou menos 50% das terras do México. Havia inclusive um movimento para que os EUA anexassem todo o território mexicano. Ele só não foi adiante por causa do racismo, alguns senadores não queriam que um povo não-caucasiano fizesse parte da América.
De todo modo, a conquista foi legitimada após o governo americano ter concordado em pagar uma quantia em dinheiro, mesmo tendo vencido a guerra.
Sendo assim, seria válido o Brasil anexar algumas partes do Paraguai, foi uma oportunidade perdida, poderiamos até mesmo ter começado una expansão rumo ao Pacífico.
O Paraguai serve como uma zona buffer com a Argentina (assim como o Uruguai).
Se fossemos ate o Pacifico ia dar mta confusão com os vizinhos espanhóis.
Acho que não iria rola essa expansão.
Att.
mas aí é que iríamos ir para o norte da Argentina, lutar para anexar os Andes não seria uma boa ideia. quanto a zona de segurnaça contra a Argentina as terras do Paraguai por si só, já seria uma zona tampão enorme, imagino eles como Estado de Guarani. ou Guarani e mais abaixo outro estado como Prata do Norte.
Jovem Camargoer
O Paraguai não pagou dívida de guerra alguma para o Brasil. Quem se aproveitou da situação foi a Argentina.
Sds
Olá Control. O decreto-lei nº 5458 de 05/05/1943 assinado por Getúlio Vargas declara inexistente a dívida de guerra do Paraguai para com o Brasil que constava no tratado de paz assinado no fim da Guerra do Paraguai.
Conversei com paraguaios e o roubo generalizando foi Real. Vergonha!
É mesmo? os paraguaios tb te falou que os soldados deles cortavam as orelhas dos soldados brasileiros e pendurava nos mastros de seus navios? contou que os brasileiros que fossem capturados eram colocados amarrados na linha de frente pra tomar tiros dos soldados aliados? contou que eram deixados pra morrer com fome? contou que as tropas paraguaias que se renderam em Uruguaiana foram enviados para o Rio de Janeiro para viverem na cidade e ainda recebiam salario do governo?
Os paraguaios invadiram o Brasil, mataram, estupraram, saquearam o Mato Grosso e o sul do país e ainda tiraram a vida de 50 mil brasileiros e vc ta com vergoinha pelo que eles passaram?
Um erro não se conserta com outro
Allan Lemos, O Brasil nunca quis anexar território nenhum do Paraguai pós guerra, somente anexou e aproveitou de fato, os pequenos territórios fronteiriços que estavam em litígio com o Paraguai na demarcação das fronteiras antes da guerra. Inclusive era interesse do Brasil preservar a soberania e o território paraguaio já que a Argentina estava interessada em anexar grande parte do seu território, em vista que para os argentinos fazia parte aquele território no seu imaginário do antigo vice reinado do prata para fazer os interesses expansionistas dos argentinos a época. Vendo isso como ameaça o governo brasileiro passou a negar qualquer tentativa de anexação do território paraguaio. Mesmo assim pós guerra se vê que a Argentina anexou uma grande parcela do território paraguaio na parte onde se compreende os territórios ao norte da Argentina hoje.
também acredito que devíamos tomar parte do território do Paraguai, e olha que os outros países ao redor nos viam como verdadeiro demônio invasor e imperialista, até as potências europeias perderam terreno para nós.
CPIs são sempre salutares. A atual está mostrando o oceano de esgoto que é este desgoverno de m#$%da.
Ola Sequim. Há alguns anos adquiri o hábito de ler relatórios de CPI e CPMI. Sao documentos muito bons para compreendermos determinados assuntos. São excelentes fontes históricas.
Era só um presidente grosseiro, mas o grosseiro era mentiroso , mas o mentiroso era genocida, mas o genocida era ladrão e assim vai porem nesse blog tem muito negacionista que apoia , devem ser militar que tão enchendo rabo de leite condensado e mamata pra la e pra ca .
Slow raboleitecondendado.kkk
Somente uma coisa, Viva o IMPERIO BRASILEIRO! Ave Imperio!
Focus no Plano Nacional de Desenvolvimento para uma pátria soberana!
“Se mil outros tronos eu tivesse, mil tronos eu perderia para por fim à escravidão!”
Princesa Isabel, 1888.
—
“Enfia o processo no #”
Lula.
Um FATO curioso. Depois que o Brasil derrubou o Paraguai em 1870. O parlamento sugeriu que uma estátua de Dom Pedro II fosse construída. Porém o imperador recusou a iniciativa do parlamento de construir uma estátua sua, aconselhando os políticos a usarem o dinheiro da estátua para a construção de escolas no Rio de Janeiro.
Quero saber quando este canal irá postar a completude de unidades lotadas do Sul com os Guarani e o início das estreguas do mesmo no Sudeste, assim como a entrega do LMV.
Quem sabe lê nas entrelinhas sabe o que está acontecendo. Por isso muitos comentarista bom sumiu.
Tá difícil viu…
Oi?
Não percebi, mas parece-me que o Johan sugeriu haver uma discrepância entre a quantidade de guarani entregues para as diferentes unidades a que se destinam.
Não Peter, me referi que todas as unidades lotadas no Sul que estavam previstas receberam o Guarani com a entrega de 6 unidades aos 14 RC Mec. Agora começou a entrega aos BIL lotados em São Paulo e assim e consequentemente a transformação de BIL para mecanizado, assim também como a entrega de um LMV para testes de aceitação.
O Forte perdeu o foco em cobrir notícias sobre o EB.
O Brasil nunca teve um projeto nacional. Qual era o projeto nacional da monarquia? Ser o Brasil um gigantesco cafezal movido a trabalho escravo. E só.
Errado, não havia política econômica durante o Império, e teve surtos de industrialização em certos períodos como nos anos 1850 e 1880. E sobre a escravidão, não havia interesse da sociedade em acabar com ela, se não fosse elementos como os grupos abolicionistas, o apoio da Família Imperial a causa abolicionista, e pressão externa, pode ser que a escravidão só acaba-se após a WWII devido uma forte pressão internacional, isso ocorreu com um país africano.
E no mais é de conhecimento público o fato de que durante a Monarquia, havia interesse em ter um Brasil mais atuante internacionalmente.
HAter, meu caro? Não. Sou um razoável conhecedor da História, a ponto de desfazer os sonhos encantados de alguns monarquistas que vivem a delirar pela volta do Império Escravocrata-Cafeeiro do Brazil.
Eu sugiro que deixe de lado suas pré-concepções e pesquise mais sobre esse período, como a política funcionava e todo o resto.
E no mais essa mesma afirmação vale para a República Velha, dependiam ainda mais do café, e tentaram criar uma escravidão em cima dos imigrantes europeus.
O Brazil tinha um plano ferroviário para ajudar sua industrialização e movimentação de carga dentro do país, existia uma vontade de se equiparar as potencia europeias, pra isso o governo começava a melhorar a vida de quem queria abrir empresas, e não atrapalhar, vide o Visconde Mauá, nessa de dar apoio a industrialização a Elite agrária se viu em desvantagem se aliou aos golpistas do exército e os intelectuais republicanos e acabaram com o Imperio, no final estamos na m… que estamos, pq a República nunca funcionou.
Pedro II gostava de brincar com bugigangas tecnológicas importadas, mas seu reinado manteve baixas ou isentas as tarifas alfandegárias dos produtos manufaturados ingleses. Alguns poucos corajosos, como o Barão de Mauá, que tentaram iniciar um processo de industrialização autônomo no Brasil foram impiedosamente perseguidos pela monarquia, que estava alinhada ao atraso da monocultura cafeeira e com os interesses ingleses. O resto é conversa mole pra boi dormir.
Tarifa Alves Branco de 1844.
Pesquisa sobre como o Banco Mauá foi peça chave na política externa do Império nos anos 50 e 60.
E faça a separação entre as elites e a Monarquia.
Aos fatos:
A tarifa Alves Branco gerou grande descontentamento na Inglaterra, que editou a Bill Alberdeen, que autorizava a Marinha Britânica a perseguir , confiscar ou afundar navios negreiros,o que batia de frente com os interesses da monocultura cafeeira. Tanto assim que pouco tempo depois, essa tarifa foi extinta.
Quanto ao Barão de Mauá, ele era claramente abolicionista, o que desagradou os cafeicultores, que eram a base de sustentação política da monarquia. Tanto assim que Mauá faliu em 1878, pois por não conseguir financiamento privado ou público, acabou por usar todo o patrimônio de seu banco em seus projetos, pois, como disse, ele não tinha apoio estatal.
Que se tenha admiração pela monarquia até entendo, mas o que não dá pra engolir é querer martelar os fatos para enquadrá-los dentro de uma ideologia.
Você deveria saber que a Tarifa Alves Branco durou de 1844 até os anos 1860, e que a principal consequência da Bill Aberdeen foi a aprovação da lei Eusébio de Queirós, sendo que já havia uma lei de 1831 que proibia o tráfico negreiro, mas que não teve aplicação prática.
A falência de Mauá está totalmente atrelada a mudanças que ocorreram no final dos anos 1860 e começo dos anos 1870, pois seus principais clientes, no caso os Governos Brasileiro e Inglês, pararam de usar o seu banco, com o governo brasileiro passando a sustentar o novo banco do Brasil e os ingleses a fazerem os acordos diretamente sem um intermediador.
Não se esqueça que esses mesmos cafeicultores eram a base de sustentação política da República, até a Revolução de 1930.
Deu pra ver que antes eles tinham mais interesse em preservar o gasto do dinheiro público, hj em dia tem é que se gastar mais, e mesmo lá os Conservadores e os Liberais eram inimigos e queria derrubar o outro, foi assim durante boa parte do império,,,, quanto ao medo do Exército, foi o que aconteceu vieram fortes do Paraguai, sem mais o Duque de Caxias, e o Marquês de Herval (Osório), os militares se viram livres de confrontarem esses militares cheios de honra e admiração dentro do Exército, acreditaram que o país poderia ser melhor na forma republicana, deram um golpe.
Concordo, e depois disso as oligarquias brigaram entre sim pelo poder, nada visando o bem estar e o desenvolvimento do país, somente o poder os interessava.
Olá, Terapode. Infelizmente, sempre tivemos ratos, desde a colônia. O x é q com o tempo a coisa ficou mais aparente.
Pois e, para os traiçoeiros apátridas internos era melhor deixar pra lá o fato de Solano Lopes ter atacado primeiro o Mato Grosso, onde promoveu saques, fuzilamentos de civis brasileiros e estupros. Bem como seria aceitável para estes traidores perder parte do sul do país como pretendia o ditador paraguaio para ter sua saída para o mar.
Não me admira, ele e defendido até hoje em certos grupos de quinta colunas nós DGEs da vida brasileira.
Gosto muito das notícias da trilogia.
Mas os comentários podem ser cancerígenos.
Coisas interessantes do texto:
“Na visão dos escravocratas, o poder público não tinha o direito de intervir na propriedade privada dos cidadãos.” – Quem escreveu isso dessa forma tinha um claro viés em misturar a escravatura com a propriedade privada. Na época até poderia ser uma sobreposição, mas afirmar isso dessa forma também recai sobre outras coisas, como terras, bens, casas, reservas financeiras, etc… Com uma afirmação de que se você é contra a intervenção na propriedade privada pelo estado, logo você é escravocrata.
“Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, a abertura da CPI da Guerra do Paraguai não seria uma forma de atacar o imperador D. Pedro II. Tratava-se, na realidade, de uma briga entre partidos políticos.” – Qualquer semelhança é mera coincidência. O Imperador, à época, não era atingido, mas o Primeiro Ministro…
“O Brasil era parlamentarista. O governo era encabeçado pelo primeiro-ministro, que escolhia todos os ministros de seu gabinete. Em 1867, quem detinha o poder eram os progressistas-liberais. Os conservadores estavam na oposição. Como integrante da bancada conservadora, Silveira Mota pediu a criação da CPI com o intuito de desestabilizar os adversários, para que seu próprio grupo político subisse ao poder.” – Anos se passaram, a situação (esquerdistas no poder) se manteve, o país foi expropriado por roubalheiras, e agora que os conservadores chegaram lá (uma parcela ínfima), os progressistas atrapalham o quanto podem.
Vou comentar apenas sobre a primeira parte, pois é a única que precisa de um esclarecimento sobre o porque deter sido escrito dessa forma.
Acontece que na visão de um escravocrata, um escravo não é um ser humano, é uma propriedade sua, com valor de compra e venda e prazo de validade, como qualquer produto.
Olá Wilson. Concordo com você. É um fato histórico que o escravo era considerado uma parte do seu capital.
Caro Billie. A base da escravidão do negro africano era considera-lo como propriedade do senhor de escravos. Após a sua captura na África, ele era vendido para o traficante leva-lo através do Atlântico até os mercados no Rio de Janeiro, Nova Orleans, Salvador.. onde ele era leiloado. O latifundiário escravagista registrava o escravo como sua propriedade e o contabilizava como capital. Este é o fato histórico. Você inverte a relação de causa efeito. Ser escravocrata era ser contra a abolição da escravidão, portanto contra a interferência do Estado no direito do latifundiário em ter a propriedade do escravo, .
Mesmo assim não tira o mérito do argumento. Está colocado da forma que “se você é a favor da propriedade privada, logo você é escravocrata”. Algo bem comum nesses dias – misturar as coisas.
Perceba que eu não defendo nem defenderei a escravidão e como vocês já falaram, havia uma clara sobreposição à época da “posse do escravo x propriedade privada”. Mas como coisas distintas que são, uma foi abolida, e outra passou para uma tutela relativa (função social da propriedade).
Caro Billie. A afirmação é o contrário. Se você é escravocrata então será a favor da propriedade privada. Está é a relação de causa-efeito do texto. Todo escravocrata é a favor da propriedade privada. Nem todo aquele que é a favor da propriedade privada é escravocrata.
Ninguém tem confiança no exército, desde o império, que coisa
Pega fogo cabaré! Agora pode vir outra cpi, a da rachadinha. Com as provas de áudios da cunhada do Jair. Crime em cima de crime. A gente escolhe muito mal, e temos de poder tirar rápido, por impeachment e sem ser um processo traumático, parlamentarismo é uma boa.
Texto fascinante, nota 10 ao autor. A história brasileira é fascinante, infelizmente não muito valorizada e nem documentada, mas ainda é fascinante. Infelizmente esse tipo de artigo sempre vai para o lado politico nos comentários, mas ressalto aqui o meu agradecimento ao autor da matéria. Vou procurar por todos os livros referenciados para melhor entendimento
Falando em história nacional: a CIA trouxe na maleta o vídeo gravado com atores brasileiros famosos e em cenas de sexo explícito
Tipo uma novela da globo?
Não é história fictícia, compromete gente poderosa