NATO deixa o Afeganistão

Após quase duas décadas no terreno, as forças norte-americanas e europeias presentes no Afeganistão já completaram a retirada do país.

A base aérea de Bagram, centro estratégico e nevrálgico mais importante do país, foi entregue às forças militares afegãs.

No entanto, a partida das forças internacionais marca o início de um período de incerteza entre a população.

Muitos residentes locais afirmam que se a partida das forças estrangeiras é um desenvolvimento positivo, muitos perderam os empregos reinando agora a incerteza.

A retirada das forças norte-americanas estava prevista para 11 de setembro mas o presidente Biden ordenou que se completasse o processo até ao dia 4 de julho, feriado nacional nos Estados Unidos.

A retirada das forças europeias da OTAN foi igualmente antecipada.

FONTE: Euronews

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sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

O unico lugar do mundo em que vc encontra reliquias gregas, persas, indianas, britanicas, soviéticas.. E agora americanas kkk Li isso em um coment no youtube, é a melhor definição do Afeganistão.

Os talibãs estão retomando distrito por distrito, o interior já é quase todo deles somente as grandes cidades ainda são mantidas pelo governo. Está ocorrendo uma debandada estilo Saigon. Altos oficiais do governo estão limpando os cofres e indo embora das cidades ocupadas. Cofres publicos pra ser mais específico kkk

Esta sendo mais rapido que eu imaginei, talvez esteja ocorrendo um efeito manada, pq o Talibã não tem essa força toda.

sub urbano
sub urbano
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Oq vai ter de coffer shop de ex servidor publico afegão na Turquia e na Arabia Saudita nao é brincadeira kkkk Essa galerinha recebe em dólar. Os USA criaram esses entreguistas a “pão de ló” por uns 20 anos. São os primeiros a fugir kkk

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Mais uma ‘derrotinha’ na conta dos EUA.

Jodreski
Jodreski
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Pra mim já ficou mais do que evidente que os especialistas ocidentais são incapazes de compreender a dinâmica das culturas estrangeiras. A pseudo ordem que foi estabelecida pelas forças ocidentais são totalmente voláteis.
O discurso de que a democracia é o modelo a ser seguido pelo mundo inteiro e que todos à desejam, é falso! Esse modelo que os ocidentais tentaram estabelecer em países como Iraque, Líbia, Síria e Afeganistão não funcionou!
Me questiono se a Líbia de Kadafi ou o Iraque de Saddam não eram melhores do que os atuais. As invasões ocidentais só trouxeram mais destruição, sofrimento e pobreza às populações que já sofriam com as ditaduras anteriores. O que foi que melhorou? E se houve melhora quem foram os beneficiados?
Os americanos gastaram trilhões de dólares nessas guerras, será que os EUA estão mais “seguros” por conta delas? Será que o números de pessoas que odeiam os EUA aumentou ou diminuiu por conta das ações deles? No meu ponto de vista só aumentou! E é apenas questão de tempo até novos grupos terroristas se formem, novas maneiras de atacar o solo americano sejam criadas e mais sangue seja derramado em ambos os lados. Eu não sei qual é a solução para esses países (se é que exista uma), mas uma coisa eu sei: o caminho trilhado pelos EUA e seus aliados não está correto e todos nós podemos falar isso com propriedade pois eles provaram isso ao mundo muito mais do que uma vez.

Paulo Araujo
Paulo Araujo
Responder para  Jodreski
3 anos atrás

Estas guerras nunca foram para levar liberdade ou democracia.
Tiveram outras razões, muito menos nobres.
Mas, mesmo grandes potências tem que dar boas desculpas em casa para justificar as despesas e as mortes. Nada que os poucos esclarecidos não saibam que é mentira e que a maioria indiferente aceite por inércia.
Elas acontecem, e vão continuar acontecendo, por que existem interesses de cada país poderoso e agressor nestas guerras e de grupos internos também interessados.
A indústria de armamentos é uma que me vem à mente…
Mas, não só.
Acho incrível é quando vejo pessoas abrindo e mantendo discussões acaloradas sobre causas que não existem.
Esquecem que a causa de cada ataque é que quem o faz precisa disso e pode fazê-lo.
Por isso, faz.
Quem não pode tomar o que quer ou destruir seu inimigo, negocia!
No final, os Talibans só tiveram que esperar pacientemente. A história se repetiu, agora com os EUA.
Prejuízo quem teve foi a população, que ainda vai ter que aguentar a volta dos malucoes.
Depois de tudo…

Jodreski
Jodreski
Responder para  Paulo Araujo
3 anos atrás

Paulo concordo com vc, usei a justificativa oficial nos meus argumentos pq é o que temos, claro que os EUA usam o seu poder de xerife do planeta quando e onde lhe convém e as justificativas reais são sempre as mesmas: econômica.
É o dinheiro que move o mundo, e é o dinheiro que mantem a máquina de guerra americana funcionando.
Porém pode ter certeza que os especialistas americanos superestimaram a capacidade deles de “reconstruir” um país, coloquei entre aspas pq pouco interessa aos engravatados americanos e ocidentais a qualidade de vida das pessoas que vivem naqueles países, mas interessa a criação de um governo que seja manipulado por eles, e nisso eles falharam totalmente.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jodreski
3 anos atrás

E qual foi o motivo económico para invadir o Afeganistão?
O 11/9 não teve qualquer significado?
Ou foi encenado pelos Israelitas? (estou a ser irónico)
O Iraque quase de certeza.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

No caso do Iraque é aplicado aquele dilema: Se o FED não resolver, o Pentágono resolve.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Não havia motivo econômico para invadir o Afeganistão. O Afeganistão estava abrigando muitos terroristas e o estopim para a invasão foi o 11 de Setembro, antes disso nos anos 90, houve vários ataques à embaixadas americanas no exterior, com várias baixas. O Afeganistão que dava cobertura e segurança para esses terroristas teria que ser invadido mais cedo ou mais tarde, o governo nacional não era forte o suficiente para controlar a situação, se não houvesse invasão por parte de alguma potência militar, a ONU certamente faria uma missão de paz similar ao que ocorreu no Haiti e no Congo, de qualquer forma teria que ser de forças estrangeiras.

O erro ali foi permanecer tanto tempo para uma missão que deveria ocorrer em poucos meses. Aliás, o maior culpado dessa situação prolongada no Afeganistão tem um nome: Gen. Tommy Franks. Em minha opinião, o pior general americano do século XXI.

ALISON
ALISON
Responder para  Matheus S
3 anos atrás

O Motivo econômico é o de movimentar a industria belica americana… nada de novo…

Matheus
Matheus
Responder para  Paulo Araujo
3 anos atrás

Simplesmente porque o Americano médio é burro, cegos.
Acreditam cegamente nessas guerras que matam seus próprios jovens “em nome da democracia”.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Paulo Araujo
3 anos atrás
Hcosta
Hcosta
Responder para  Jodreski
3 anos atrás

Os EUA não foram atacados? E houve um aumento nos ataques terroristas nos EUA?
Al Qaeda tem o mesmo poder que tinha?

Se a Líbia estava melhor? Não, porque estavam numa guerra civil e ainda continua mas a intensidade diminuiu muito após os ataques Americanos e Franceses.
Na Síria, isso é da responsabilidade dos Curdos, ISIS, Russos, Iranianos, etc..
No Iraque parece que está a resultar, cada etnia religiosa controla uma parte do país.
Afeganistão, vamos ver como corre.
Não conseguiram eliminar os Talibãs mas não me parece que o regime atual seja pior do que em 2000.

ScudB
ScudB
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Que baita bobagem cumulativa!!..
Surreal!

Hcosta
Hcosta
Responder para  ScudB
3 anos atrás

É muito mais fácil dizer que é tudo culpa dos Americanos e que não há outras poderes a atuarem…(ironia)
Se é tão surreal, apresente os seus argumentos.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Hcosta.
A Libia estava melhor com o Kadafi sim. Tinha o melhor IDH da Africa.
O Iraque estava melhor com Sadam Sim.
A Síria estava bem com o com o presidente Assad sim.
Ai começaram as primaveras Árabes criadas por quem todos sabemos . Começaram os recrutamentos de terroristas cortadores de cabeças, destruidores de patrimonio da humanidade, chamados de “oposição moderada”. Os Estados Unidos da América estão lá, vergonhosamente ajudando roubar o petroleo Sirio e invadiu os territorios do nordeste do país. Os Russos entraram depois e venceram os terroristas em apoio ao governo Sírio.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antonio Palhares
3 anos atrás

A Primavera Árabe não foi orquestrada por ninguém. Estas ditaduras estavam fora de prazo e já ninguém acreditava nelas.
E responderam a estes protestos com uma grande violência que resultou em muitos mortos e as consequentes guerras civis.
Não acredito nessas grandes conspirações de que alguém tenha orquestrado isso, até porque ocorreram em países aliados dos EUA. Mas há sempre alguém que se aproveita da situação.

Na Líbia há os que lutaram contra uma ditadura e há os terroristas do ISIS.
Assad atacou a população civil sem qualquer limite e isso serviu como justificação para os EUA intervir com alguns ataques aéreos.
Os Russo e também os Iranianos apoiam um ditador que lançou ataques químicos sobre a população civil e não podemos confundir os terroristas do ISIS com os que lutam contra Assad.
E não sei se podemos considerar que os EUA invadiram o país, mas utilizaram equipas relativas pequenas para fazer ataques aéreos. Aliás acho que os EUA não atacaram Assad para além de alguns ataques de mísseis de cruzeiro como retaliação pelos ataques químicos e foram sem grande consequência.

A Líbia por ter um IDH elevado não significa grande coisa, principalmente num país africano e com uma grande produção de petróleo. Isso não significa que estejam bem. Se assim fosse os protestos não teriam tanto apoio.

O Afeganistão, Líbia e Iraque estão a passar por uma mudança de regime e ainda temos de esperar pelos seus resultados.
Mas são situações com origens diferentes. Afeganistão para derrotar a Al Qaeda e evitar que se repita, Iraque sabe-se lá e Líbia ataques com mísseis para derrubar um ditador, sem invasão, e acabar com a guerra civil.
A Síria pouca intervenção os EUA teve no regime de Assad e muita na luta contra o ISIS.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Tudo bem.
Vamos fingir que acreditamos para não perder o amigo.
Não tem o dedo de ninguem.
Todas são produtos de uma fatalidade dessas que dessem do além.
E a ocupação da Siria pelos Estados Unidos ?
E o roubo do petróleo Sírio ?
E os terroristas “moderados” recrutados e mantidos pelos Estados Unidos ?
Dá licença..

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antonio Palhares
3 anos atrás

Quem está a ocupar a Síria? Quem rouba o petróleo?
E a maior ignorância é considerar que toda a gente que é contra o Assad é terrorista.
Argumente e não venha com suposições lidas em comentários na net.
Diga qual parte da Síria está ocupada pelos EUA, quanto e por quem está a roubar o petróleo e quem são os terroristas.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Se eles não foram convidados pelo governo Sírio. Se bombardeiam áreas do exercito Sírio. Só não entram em combate com os Russos porque não são doidos o suficiente.

ALISON
ALISON
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Vc não acreditar nao significa que não aconteceu… ainda mais se tratando de vc…

ALISON
ALISON
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

A Guerra civil na Libia começou depois da OTAN derrubar Khadafi… Quem financia os curdos são os EUA querendo desmembrar a Siria…

Iraque ate vc deve saber qual a culpa dos EUA…

Hcosta
Hcosta
Responder para  ALISON
3 anos atrás

Não, a guerra civil na Líbia começou durante o regime e continuou depois da morte dele.

Os Curdos atacaram o ISIS e isso aconteceu durante a guerra civil em que o ISIS aproveitou e formou o Estado Islâmico. Os Curdos lutaram contra estes e não contra Assad. E lembro que existem muitos Curdos Sírios. Cada facão tem o seu grupo que apoia. Russos, Turcos, EUA, etc. O estado na Síria depende de muitos atores e não me parece que os EUA seja o mais influente. Os EUA até foram criticados por não fazerem mais, apesar de concordar com esta posição. Algum dia o Iraque e outros países terão de assumir as suas responsabilidades.

Em vez de fazer comentários sobre os outros, esteja mais atento ao que se passa. Uma coisa é fazer interpretações diferentes, outra coisa é inventar factos.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Jodreski
3 anos atrás

O sapato que geralmente cai bem em mim, pode não servir no pé do meu vizinho da esquerda e nem da direita,pelo visto o calçado que Washington tentou enfiar no pé dos afegãos não terá vida longa…
comment image

pgusmao
pgusmao
3 anos atrás

Imagina a frustração de quem perdeu um parente ou quem voltou amputado dessa guerra que não resultou em nada!!! Tudo voltará ao que era antes.

Marcus Pedrinha Pádua
Marcus Pedrinha Pádua
Responder para  pgusmao
3 anos atrás

Imagina, também, a frustração de quem, sendo afegão, perdeu um parente ou foi amputado nessa guerra que não resultou em nada, e que foi travada por interesses de potências estrangeiras – não importa quais tenham sido essas potências…

Peter Nine Nine
Peter Nine Nine
Responder para  Marcus Pedrinha Pádua
3 anos atrás

Marcus, não confunda Iraque com Afeganistão..
O Afeganistão estava a largos anos infestado de talibans e massacres por esses cometidos, muito antes da invasão.

A invasão do Iraque e o consequente manejo do país é obviamente questionável, mas se for para comparar, a invasão do Afeganistão foi das mais legítimas. O país estava, de facto, saturado de criminosos terroristas propensos a decapitação de civis, muito antes de botas ocidentais ali porem os pés. Por outro lado, quem deu origem à formação desses grupos foram os mesmos Americanos que agora lideravam a intervenção.

Agora, retornando à invasão do Iraque, essa sim, não teve nada de nobre.
De facto, como bem dizem, de nobre as ações militares descritas não têm nada. Quando as duas invasões ocorreram, muitos especialistas foram rápidos em afirmar que pôr abaixo Saddam não fazia sentido nenhum, sendo este das únicas personagens capazes de “estabilizar” a região com mão de ferro. Os mesmos especialistas foram também rápidos em perceber que tanto não havia nada de legitimo como a única intervenção que fazia sentido, das duas, o Afeganistão, não teve inicialmente comparável número de efetivo, de 11 000 militares.

De todas as intervenções pós segunda guerra mundial que os Estados Unidos lideraram, oponho-me em geral a todas, com exceção do Afeganistão. Notar que o país recebeu largas somas de dinheiro, formação e apoio, com diversas tentativas de ali instalar alguma estabilidade (obviamente, sempre que possível com um ou outro serviço contratado a quem no ocidente ali quer ganhar dinheiro, como bem sabemos). Ainda assim, facto é, as ferramentas estão lá, se os afegãos, com uma força aérea e exército devidamente formado e com uma população comparavelmente muito mais segura (notar que não existia instrumento do estado antes de 2003, o país, na prática não foi invadido, foi “tomado”, os terroristas esconderam-se, organizaram-se, e iniciaram a guerra de “guerrilha”, coloco aspas porque chamar-lhes guerrilheiros é uma ofensa a guerrilheiros legítimos, que existem) não se posicionar devidamente para segurar o país de se transformar num ninho de terroristas, a culpa é deles.
Muito dólar, foi ali deixado, e “cagando” para o que alguns podem achar, houve muito país “aliado” que para ali foi com intenção nobre, muito homem e mulher de família, a auxiliar militares afegãos e em alguns casos a serem vítimas de ataques suicidas desses mesmos militares. O Afeganistão tem um histórico de querer ser inferno, cabe agora ao homem e mulher afegão garantir que tal não se repete.

Portugal esteve ali, e no Iraque, durante praticamente toda a duração da presença ocidental, e sei mais de perto (em comparação com um brasileiro) os sacrifícios monetários, sociais, etc… percebam que nem todos para ali foram mandados para benefício de alguma determinada indústria. Portugal certamente não.
No Iraque, o que devia ter sido feito, se é que deveria ser feito alguma coisa, no máximo seria depor Saddam e os seus, o que foi de facto feito, e entregar o país aos seus legítimos cidadão e líderes, o que não foi feito. Dissolveu-se instrumentos do estado, polícias, militares… tudo… para dar espaço e asas ao que os americanos ali bem entenderam fazer.

Zorann
3 anos atrás

20 anos em um lugar sem conseguir resolver….

Nos últimos envolvimentos americanos, em todos eles, não se consegue resolver o problema totalmente. Olha a bagunça que virou o Iraque, a Síria, Afeganistão….

O que temos visto é a impossibilidade de se reconstruir/reorganizar áreas derrotadas, para aí sim, deixar o lugar com um mínimo de estabilidade, mantendo o controle sobre quem está no poder.

Como hoje em dia uma limpeza étnica e/ou matar indiscriminadamente para se manter o controle, não é mais “permitido”, fica quase impossível controlar estas áreas.

O que vai decidir as novas fronteiras não será a força de um exército invasor e sim a autodeterminação e a vontade de combater dos povos desta região. É o que temos visto.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Zorann
3 anos atrás

Não está a sugerir limpezas étnicas?

É simples, fazer como nos Balcãs, dividir e talvez um dia se possam reunir.
Já acontece algo assim no Iraque.
Não está a sugerir limpezas étnicas?

É simples, fazer como nos Balcãs, dividir e talvez um dia se possam reunir.
Já acontece algo assim no Iraque.

Síria e Líbia não são da responsabilidade dos EUA.

FERNANDO
FERNANDO
3 anos atrás

E os senhores acham que eles querem resolver algumas coisa!
E mais dinheiro para os barões da guerra!

Carlos Campos
Carlos Campos
3 anos atrás

Pelo menos a Itália fica mais sossegada depois que foi expulsa dos EAU, essa guerra foi inútil, a Invasão do Iraque também, o Afeganistão vai continuar uma porcaria como era antes, no Iraque se tinha um padrão de vida parecido com o Brasileiro, depois que os Americanos entraram lá, o país virou uma bagunça, trilhões perdidos que foram parar na mão de bancos e empresas que fabricam armas,, quanto aos afegãs colocam mais um Império na Lista de derrotadas naquela região.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Itália? EAU (emirados árabes unidos)?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

sim

Hcosta
Hcosta
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Que guerra foi essa entre a Itália e os EAU?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

não existiu guerra, a Itália usava uma base nos EAU para ações no Oriente Médio, inclusive servia de local para reabastecer até chegar no Afeganistão, a situação é que eles embargaram arma para os EAU, os EAU então expulsaram eles da base, proibiram até de usar o espaço aéreo, agora a Itália tá tentando correr atrás do prejuízo, mas os EAU estão sem comprar nada que tenha conteúdo Italiano em armas.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
3 anos atrás

Norte-americanos são excelentes em começar uma guerra e em garantir superioridade militar. Mas não tem talento algum pra pacificar uma região após a derrota do país invadido.
Agora imagine eles invadindo a Venezuela pra “derrubar” o Maduro…eles iriam ganhar a guerra…e depois? Sair do país e deixar uma Líbia 2.0 bem ao lado do Brasil, desestabilizando toda a AS.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

Começar uma guerra? Tem a certeza que foi esse o caso no Afeganistão?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Foi os EUA que invadiram o Afeganistão, ou o contrário, por acaso?

Hcosta
Hcosta
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

Isso já é ignorância.

Mgtow
Mgtow
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Ignorancia sua. Nota-se claramente

Hcosta
Hcosta
Responder para  Mgtow
3 anos atrás

Não sei se sabe mas houve um pequeno acontecimento mediático no dia 11 de setembro de 2001…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Ahhh sim, o 11 de setembro de 2001…
Aquele 11 de setembro que foi orquestrado por um grupo terrorista que, algumas décadas antes, foi treinada e financiada pela própria CIA, e cujo chefe já foi considerado um aliado pela Casa Branca.
Como as coisas mudam…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

Sim e a Rússia era aliada da Alemanha Nazi. Qual é o problema?

Parece que o 11 de Setembro não é um acontecimento relevante (ironia). A este nível de argumentos não consigo contra argumentar.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Willber Rodrigues
3 anos atrás

Um 11 de Setembro é pouco para quem já matou milhares de pessoas mundo afora, seja direta ou indiretamente…

Nesse dia eu e meus amigos comemoramos e muito o ato e o número de baixas marcadas.

Mgtow
Mgtow
3 anos atrás

Mais um pais entregue destruido, dilapidado em estado de terra arrasada pelo ocidente.Os paises com potenciais possibilidades de sofrerem uma agressão desse tipo tem que caminhar a mesma trilha do Irã. Caso o contrario esse é o fim caso contrarie os interesses Anglo-atlantistas.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Mgtow
3 anos atrás

O Irão não abrigou terroristas que mataram 3 mil Americanos e mais alguns europeus. São muito mais discretos.
O Paquistão talvez.

Matheus
Matheus
Responder para  Mgtow
3 anos atrás

Por isso que não julgo o Irã, estão certíssimos em ir atrás das armas nucleares.
Pois é isso ou ter seu país pilhado, se o Irã conseguir, provavelmente alguma estabilidade existirá no OM. Palavra chave: “Alguma”.

Mgtow
Mgtow
Responder para  Matheus
3 anos atrás

Exatamente meu caro.
O Irã não tem que fazer acordo nuclear nenhum. Precisa seguir firme e forte nos seus propositos belicos, e melhor…totalmente autoctone.
Isso é garantia de sobrevivencia.
Se baixar a guarda igual fez ingenuamente Kaddafi na Libia o pais será dilapidado.Esses abutres do eixo anglo-atlantista ja operam ha muitos seculo na destruição de nações e sociedades.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Mgtow
3 anos atrás

Não confunda um país com a sua liderança.
Isso não é garantia de sobrevivência do Irão mas de uma ditadura.
E como qualquer ditadura tem de fomentar a guerra e o medo para sobreviver.
O Irão já existe há milhares de anos e espero que ultrapasse o mais rápido possível esta página da história.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Matheus
3 anos atrás

Mas isso não está a justificar o genocídio, as atrocidades cometidas ao longo dos tempos? Qualquer maluco poderá invocar que o seu país poderá ser pilhado e atacar.
A instabilidade no OM depende de dois países, a Arábia Saudita e o Irão. A partir do momento que um terá armas nucleares o outro também terá.

O Irão está na situação que está por mérito, ou desmérito, próprio. Mas, até ao momento, ainda não foi invadido e não sei como poderá ser. E já passaram 45 anos deste regime.
Acho que será boa ideia manter este conflito em lume brando, numa guerra fria entre os dois.

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
3 anos atrás

Vietnã II!

Maurício.
Maurício.
3 anos atrás

Dos 19 terroristas do 11 de setembro, 15 eram sauditas, até hoje tenho dúvidas se a Arábia Saudita não ajudou a financiar o treinamento desse pessoal.
Quanto a tentar resolver os problemas do Afeganistão, podem tentar colocar qualquer país lá para tentar arrumar a casa, o resultado será sempre o mesmo.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Maurício.
3 anos atrás

Mas tem dúvida de que a Al Qaeda operava a partir do Afeganistão?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Hcosta, disso não tenho dúvidas, a minha dúvida é de quem ajudava a financiar esse grupo, que por um estranho motivo, era de maioria Saudita.
A ditadura Saudita jura de pé juntos que não teve envolvimento nos atentados, assim como jura de pés juntos que não teve envolvimento na morte do jornalista mutilado na Turquia.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Maurício.
3 anos atrás

Muitos Sauditas foram para Guantánamo e uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Lá por mentirem sobre o jornalista não significa que apoiaram a Al Qaeda.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Hcosta, acontece que no caso do jornalista, todo mundo sabe do envolvimento da AS, mesmo o príncipe/ditador Saudita negando sua participação, portanto, não acredito em nada vindo dessa ditadura.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Maurício.
3 anos atrás

Esse príncipe entrou em cena não há muito tempo.
É o que dá ser uma monarquia e muito próxima de uma ditadura, senão já o for. Mas o que fazer?
Ainda bem que Biden cancelou, de novo, a venda de armas para esse regime.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Maurício.
3 anos atrás

Os sauditas fizeram pressão contra uma campanha que estava ocorrendo para responsabilizar os sauditas pelo ataque, o rei Abdullah ameaçou os americanos até mesmo economicamente, podendo suspender a relação dos petrodólares, ou seja, o esquema petrodólar é o petróleo saudita que era o maior produtor vendia o petróleo em dólar para os americanos, enquanto os sauditas compravam armas americanas com o excedente de exportação, isso mantinha a demanda por dólares alto no mercado internacional.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
3 anos atrás

URSS já foi, EUA e Otan, já foram também, qual a próxima potência a se aventurar no Afeganistão? China?
Só o tempo dirá.
Sinto pelos civis, que ficam no fogo cruzado nesses conflitos.
Vi no you tube que uma parte da população “milícias” pegaram em armas para lutar contra o talibã, mais um banho de sangue a vista…

Matheus
Matheus
3 anos atrás

Saigon 2: Eletric Bogaloo

Queria ser o fotógrafo que vai tirar aquela foto iconica dos Americanos fugindo da embaixada em um helicóptero, que nem foi Saigon.

Antunes 1980
Antunes 1980
3 anos atrás

Ninguém é capaz de vencer um povo encravado nas montanhas e vales, e que vive como se estivesse na idade média.
Onde taticas convencionais nao tem nenhuma vantagem real.

Ali foi perca de tempo, vidas e dinheiro.

Olhando por outra ótica, os Estados Unidos e Europeus aperfeiçoaram suas armas, desenvolveram novas tecnologias, deram muito lucro para as corporações de defesa e controlaram a produção mundial de ópio.

O resto é roteiro emotivo e romântico de hollywood.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

O Gen. Stanley McChrystal até tentou fazer algo diferente de seus antecessores, mas não obteve sucesso nenhum.

Mangano
Mangano
3 anos atrás

Uma intervenção em país estrangeiro nunca é 100% nobre ou 100% condenável… É sempre uma zona cinzenta… No caso do Afeganistão acho que foi muito mais uma invasão de cunho político… À época o presidente Bush precisava dar uma “resposta” ao povo americano e naturalmente não havia muita escapatória política a não ser colocar as botas em solo para “caçar” o Bin Laden… Nesse sentido o objetivo foi atingido… Duvido que o pentágono tenha sido ingênuo a ponto de acreditar que conseguiriam o controle efetivo de todo o território. A questão é que aos olhos da comunidade internacional os americanos assumiram a responsabilidade pela estabilidade do país uma vê que optaram por o invadir… Tentar eles tentaram mas falharam miseravelmente ao esbarrar na dura realidade de que o povo tem vínculos religiosos e culturais arraigados que são muito mais fortes do que o senso de nacionalidade como estamos habituados no ocidente…. Ou seja, a religião se sobrepõem à nacionalidade na constituição do que os locais entendem por “povo”… Consequência é que o governo instaurado careceu de uma “legitimidade” aos próprios olhos e aos da população… Se tornando portanto pouco efetivos tanto como forças de combate quanto como governo em si…. vejam por exemplo Japão e Coreia do Sul – o sentimento de nacionalidade (além da própria característica oriental de se sujeitar em prol da nação) tornou esses países altamente “reconstruíveis”…. O mesmo não ocorreu no Afeganistão …

Hcosta
Hcosta
Responder para  Mangano
3 anos atrás

Atacaram quem planeou o ataque e as suas bases, o que tem de político?
Depois passaram o objetivo de remover os Talibãs o que não correu assim tão bem.

Mangano
Mangano
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Digo que a motivação inicial foi a política interna americana…. Não foi como no caso do Iraque em que os “falcões” tiveram que criar uma narrativa e convencer a opinião pública da necessidade da intervenção… O ataque às torres gêmeas precisava de uma resposta … À época creio eu que a inteligência americana já sabia do vespeiro que estavam entrando mas não tinham opção …. Meu ponto é que sempre souberam que era uma guerra não diria que “perdida” mas sim sem perspectiva de vitória plena….

Hcosta
Hcosta
Responder para  Mangano
3 anos atrás

Concordo e até pelo tipo de guerra, meios utilizados são muito diferentes. Quer seja pela geografia, pela forma de atacar.
Muito semelhante com o Vietname, controlar as cidades e patrulhas nas zonas rurais. Mas não dá para proteger essas zonas rurais muito dispersas. Aí os Talibã têm vantagem.
O que fazer? Resta ver a força que os Afegãos terão para limitar os Talibãs.
Mas no 11/9 nenhum outro país faria algo de diferente. Foram atacados e tinham um alvo definido.

Mangano
Mangano
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Ao meu ver uma “vitória” demandaria que as forças regulares conseguissem assegurar a estabilidade… O que acho mais interessante é o componente cultural mesmo… Por isso o paralelo com Japão ou Coreia é interessante: ao meu ver teve um componente “nacionalista” muito forte que fez com que ambos países tomassem as respectivas ocupações como “oportunidade” de reconstrução… No Afeganistão (assim como em todo o oriente médio) o povo tem uma tendência muito forte à teocracia… A religião regendo o Estado é totalmente incompatível com qualquer modelo democrático que se pretenda implantar

Hcosta
Hcosta
Responder para  Mangano
3 anos atrás

Continua a ser um país só de nome porque mesmo antes da invasão não havia um poder central forte, muitas das zonas rurais eram sem lei. Os famosos senhores da guerra.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
3 anos atrás

Saigon 2.0…

Matheus S
Matheus S
Responder para  Joao Moita Jr
3 anos atrás

Não está muito longe não. Ouvi dizer que ainda existem cerca de 650 fuzileiros na embaixada em Cabul pronto para contingências. Uma matéria que encontrei afirma que o Taleban já está se mobilizando.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
3 anos atrás

E agora?! Quem irá cuidar do USD 1 Trilhão em reservas minerais do Afeganistão?!

Afinal, anos atrás, em nome da democracia, o USGS a pedido do pentágono, fez um estudo onde descobriu-se tal riqueza.

mas apesar da descoberta feita em 2010,os analistas duvidam que o país destruído pela guerra possa gerenciar as potenciais reservas.
O States Geological Survey (USGS) disse, em um relatório final, que encontrou reservas de lítio, ferro, ouro, nióbio, cobalto e outros minerais no país, relatou o jornal New York Times.

O New York Times afirmou que os depósitos potenciais de lítio do Afeganistão são tão grandes quantos os da Bolívia, que atualmente possui a maior reserva conhecida do mundo do metal leve.

O Afeganistão tem um volume tão grande desse metal, que poderia se tornar a “Arábia Saudita do lítio”, de acordo com um memorando interno do Pentágono citado pelo NYT..

Os depósitos de minério de ferro e cobre afegãos são também grandes o suficiente para tornar o país um dos maiores produtores do mundo, de acordo com autoridades do governo norte-americano.

“Há um potencial impressionante aqui”, afirmou o general David Petraeus, chefe do Comando Central dos EUA que supervisiona a guerra no Afeganistão, disse o jornal. Ele acrescentou que há ainda inúmeras dúvidas, mas as reservas minerais potenciais são “extremamente significativas”.

Pelo visto poderá aparecer outros atores para cooperar com o afeganistão,até mesmo quem sabe uma República popular da China…

Matheus S
Matheus S
Responder para  Adriano Madureira
3 anos atrás

A China tem um plano para o Afeganistão e envolve bilhões de dólares: https://www.thedailybeast.com/china-has-a-big-plan-for-post-us-afghanistan-and-its-worth-billions

fabio
fabio
3 anos atrás

Como existem pessoas derrotistas, o EUA não perdeu a guerra, eles foram la e tiraram o Taliban do poder, organizaram o pais, montaram e armaram o exercito afegao, hoje com mais de 200 mil homens, não adiantava ficar mais la sendo emboscado, talvez agora com a saída deles as coisas melhorem.

Matheus S
Matheus S
Responder para  fabio
3 anos atrás

O Taliban realmente estava no poder desde 1996, entretanto, em 2001 com a invasão pôs fim ao regime. Se passou 20 anos desde então e parece que o Taliban já tem em suas mãos mais de 100 distritos dos 400, acabaram de anunciar que um distrito de Kandahar – Panjwai caiu nas mãos do Taleban. Esse distrito fica ao lado da cidade de Kandahar, a capital da província de Kandahar.

O governador da província de Kandahar disse que o governo central não fez absolutamente nada para reverter isso, o governo afegão desde a saída das tropas americanas de Bagram estão totalmente inertes, inclusive alguns militares do exército afegão fugiram para o Tajiquistão quando o distrito de Kandahar caiu nas mãos do Taleban.
A situação está incontrolável.

L.D.K
3 anos atrás

Não sou grande entendedor de assuntos militares, mas uma coisa eu posso dizer. Ao longo da história destes povos que habitam essas regiões na Ásia e oriente médio, tudo se reduz a guerras tribais sempre com o domínio dos mais fortes, mas ainda assim tendo insurgencias das tribos conquistadas, ou seja é uma raiz cultural destes povos. Para que haja “paz” nestes territórios é necessário um líder tribal forte que imponha a ordem e a organização social, mesmo que através da demonstração de força.
Não são povos que aceitam a democracia ao modo ocidental, eles tem a forma de “democracia” deles e aos nossos olhos não lembram em nada o que chamamos de democracia.
Mas é só uma observação da minha parte, ao longo dos anos que tenho acompanhado as notícias destes conflitos.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
3 anos atrás

Imagina se a OTAN se meter nas brigas de cachorro grande que esta procurando.
Entrando com navios em aguas territoriais da Russia e procurando encrencas com a China.

Lucas
Lucas
3 anos atrás

O Cemitério de Impérios faz mais uma vítima.

Gregos, Persas, Indianos, Árabes, Britânicos, Soviéticos e agora Americanos invadiram, não conseguiram se manter e saíram com o rabo entre as pernas.

Quem serão os próximos?
China? Aquela fronteira é um convite…

Pedro
Pedro
3 anos atrás

Pessoal,

Esta saída da OTAN e mais especificamente dos USA, além da parte militar, econômica e social, foi uma saída também para deixar um vespeiro no quintal Russo e Chinês?

A C
A C
3 anos atrás

Jah comecaram os primeiros movimentos internos apos a retirada as forcas ocidentais. Enquanto combatentes do Taliban avancam no norte do pais, capturando duzias de soldados afegaos, outros 1037 “valorosos” membros da forca de seguranca fugiram para o vizinho Tajiquistao.

ALISON
ALISON
3 anos atrás

É o famoso “se vira” aqui no Brasil…

João da Lua
3 anos atrás

De acordo com o dossiê publicado pelo Washington Post em dezembro de 2019, os EUA nunca tiveram a menor ideia do que estavam fazendo no Afeganistão.