Pelotões de reconhecimento da Brigada Aeromóvel se adestram em técnicas fluviais

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Pelotões de reconhecimento da Brigada Aeromóvel - 5

Paraibuna (SP) – O 6° Batalhão de Infantaria Leve (6° BIL) coordenou, com apoio da 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve (12ª Cia E Cmb L), o adestramento centralizado dos Pelotões de Reconhecimento (Pel Rec) da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel (12ª Bda Inf L Amv) em técnicas fluviais. A atividade ocorreu no período de 22 a 25 de junho, na represa da Usina Hidrelétrica de Paraibuna (SP), e teve por finalidade padronizar as técnicas, táticas e procedimentos dos pelotões nas operações ribeirinhas, além de possibilitar o desenvolvimento do espírito de corpo dessa tropa especial da Brigada Aeromóvel.

Com ênfase no adestramento das pequenas frações, foram ministradas instruções de tiro e orientação, ambas diurnas e noturnas embarcadas, patrulha ribeirinha, posto de bloqueio e controle fluvial (PBCFlu), infiltração aquática por meio da técnica denominada “espinha de peixe”, além de terem sido mostradas as características das principais embarcações do Exército Brasileiro.

Fizeram parte do adestramento os pelotões de reconhecimento dos 4º, 5º e 6º Batalhões de Infantaria Leve que, em um quadro de defesa externa, têm a missão de infiltrar em terreno hostil sob quaisquer condições meteorológicas, precedendo o assalto aeromóvel, a fim de balizar o desembarque de tropa e levantar informações sobre o terreno e o inimigo.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Agnelo
Agnelo
3 anos atrás

Muito Excelente!!

Heinz Guderian
Heinz Guderian
3 anos atrás

Excelente, me parece que aos poucos os equipamentos individuais dos soldados estão melhorando, capacetes novos, fuzis novos, e em breve um novo fardamento.

Rodrigo LD
Rodrigo LD
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

Gostaria de saber de onde saiu essa ideia do novo fardamento. O utilizado pelos PQD nos EUA não é regulamentar e nem tem previsão de ser.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Rodrigo LD
3 anos atrás

Não estamos falando do exército americano, estamos falando do nosso exército, o exército Brasileiro.

Velame
Velame
3 anos atrás

“Infiltra Reconhece Guia” AEROMÓVEL!

ALFA BR
ALFA BR
3 anos atrás

Pelotão de Reconhecimento dos Batalhões de Infantaria Leve (Aeromóvel)

(1) Estrutura

(a) Cmt Pel.
(b) Gp Cmdo.
(c) Gp Rec (03).

(2) Suas atividades são planejadas e controladas pelo oficial chefe da 2ª seção, em coordenação com o S3 do Btl.

(3) Sua missão básica é coletar informes e prover limitada segurança às operações desenvolvidas pela unidade. Neste contexto, as missões peculiares do Pel Rec são:

(a) realizar reconhecimentos de itinerários e áreas;
(b) estabelecer postos de observação e vigilância;
(c) realizar limitadas operações como elemento de cobertura (basicamente, dar o alerta ante a aproximação de tropa inimiga);
(d) desenvolver ações para anular o reconhecimento de elementos inimigos (contra-reconhecimento);
(e) realizar missões de ligação;
(f) realizar ações nas quais um ou mais de seus elementos atue(m) como guia(s);
(g) realizar, como missão secundária, tarefas de elemento observador
avançado.

(4) Normalmente, opera no raio de alcance do seu equipamento rádio orgânico – na faixa de 3 km a 5 km – sendo dotado com motocicletas “fora-deestrada”.

(5) O planejamento para o seu emprego deverá prever a necessidade de resgatá-lo durante o cumprimento de determinada missão.

(6) O grupo ou uma turma de caçadores poderá reforçar o Pel Rec em missões específicas.

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  ALFA BR
3 anos atrás

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Kommander
Kommander
3 anos atrás

Acho incrível que farda nova, fuzil novo, capacete novo é em suma maioria para organizações do sudeste, enquanto aqui no norte o bicho pega de verdade no meio do mato e os cara continuam operando algumas relíquias. EB fala tanto da Amazônia, mas pouco ajuda seus soldados a protege-la.

IBIZ
IBIZ
3 anos atrás

Esse fuzil IA2 ainda parece uma péssima escolha do EB. Teria sido melhor fabricar sob licença aqui algum projeto estrangeiro melhor como foi com o FAL. FN SCAR, CZ BREN ou até aquele RobArms XCR seriam melhores pra equipar os soldados.

Régis
Régis
Responder para  IBIZ
3 anos atrás

Quando o Brasil compra algo de fora, reclamam que o país não desenvolve tecnologia. Quando faz alguma coisa, é lixo.

Sempre a mesma reclamação.

IBIZ
IBIZ
Responder para  Régis
3 anos atrás

Pq quando o Brasil faz uma coisa de qualidade sempre adotam algo de fora e quando adotam alguma coisa feita no Brasil, essa coisa é um lixo!

Hermes
Hermes
Responder para  IBIZ
3 anos atrás

A precisão do fuzil IA2 é muito boa. Quem já atirou com ele, sabe.

Agnelo
Agnelo
Responder para  IBIZ
3 anos atrás

Seria liberado pelo fabricante termos, sob licença, o domínio da manutenção de 1º a 4º ou 5º, dependendo da arma, escalão?
Por quanto?
Sds

rdx
rdx
Responder para  Agnelo
3 anos atrás

Provavelmente bem menos que já gastaram nos últimos 30 anos tentando desenvolver um fuzil 5,56 mm nacional. Aliás, a IMBEL fabrica há décadas o belga FAL (e domina sua manutenção até o último escalão). O EB não precisa de centenas de milhares de HK-416 ou FN SCAR. 20 ou 30 mil são suficientes para armar as nossas tropas de pronto emprego. É simplesmente ridículo ver tropas de reconhecimento com o IA-2 (Já cansei de citar as deficiências dessa arma para operações especiais) O restante pode muito bem continuar empregando o IMBEL MD-1 7,62 mm (os argentinos decidiram armar sua infantaria com um modelo parecido). A propósito, armar a nossa infantaria com uma carabina 5,56mm com um cano de 13.7 polegadas foi o maior dos pecados.

Velame
Velame
Responder para  rdx
3 anos atrás

Um atirador designado(DM) por GC com Fz 7,62 para cobrir em alcance a manobra do GC não eliminaria esse suposto problema do comprimento do cano do IA 2?

rdx
rdx
Responder para  Velame
3 anos atrás

Pode atenuar o problema… mas precisa ser um DMR verdadeiro (com até 2 MOA de precisão) e não um FAL maquiado (IA-2). Eu também trocaria a Minimi 5,56 mm pela versão 7,62 mm. A Minimi 5,56 mm chegou com 30 anos de atraso. Ela já começou a ser substituída em alguns exércitos por armas 7,62 mm (fruto das lições apreendidas no Iraque e no Afeganistão). Difícil é imaginar os nossos infantes com IA-2 5,56mm lutando contra os argentinos armados com FAL modernizado nos pampas ou os venezuelanos com AK na selva amazônica. Todo mundo sabe que a escolha de uma carabina com cano tão curto agravou as deficiências do 5,56 mm (tendência a estilhaçar, pequena capacidade penetração e baixa letalidade a certas distâncias). Aliás, aposto que nenhum verdadeiro infante de selva está feliz em ter trocado o 7,62 mm pelo 5,56 mm. As forças dos EUA armadas com carabinas M4 descobriram tais deficiências no Iraque e no Afeganistão. Solução encontrada? Substituir a munição M855 (SS-109). Um paliativo, diga-se de passagem. O EB não tem planos para trocar a munição. Lembrando que o cano da carabina M4 possui 14,5 e não 13,7 polegadas (a diferença é grande).

A respeito do emprego do IA-2 por forças de reconhecimento/operações especiais o problema reside na incapacidade de trancar a arma manualmente. HK-416 e M4, por exemplo, possuem o foward assist para trancar a arma sem fazer ruído (truque que ninguém aprende na web). Enfim, durante a missão na retaguarda do inimigo (repleta de patrulhas inimigas, sensores acústicos e cães) fez barulho e você será morto ou capturado.

Igor Per
Igor Per
Responder para  rdx
3 anos atrás

Eu ja atirei de Ia2 no 37 Bil, e todo mundo do meu pelotão, até o Major de Souza achou melhor ele, é mais leve e preciso que o FAL, a ergonomia também é melhor, nunca atirei de SCAR mas ja segurei e vi que é mais pesado.

Everaldo Lameira
Everaldo Lameira
3 anos atrás

É muito importante o adestramento da tropa, só falta agora melhorar os equipamentos bélico.

Foxtrot
Foxtrot
3 anos atrás

Olha primeira vez que leio sobre forças de Recon no EB.
Mas ainda se nota grande deficiência em seus equipamentos, tais como miras ópticas, micro e mini Drones, optrônicos, comunicações satelitais etc etc etc
Nossas forças de Recon, além de deverem ser uma unidade independente, deveriam cooperar com as forças Recon das outras forças e serem munidas do que há de mais moderno.
Temos que ter algo como Força Delta, Marsoc etc etc etc.

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  Foxtrot
3 anos atrás

Esses Pel Rec são dos BIL e atuam no máximo em proveito da 12a Bda Inf L (Amv). O tipo de Rec feito por Delta e Marsoc é algo que fica a cargo do 1° BFEsp, 1° BAC…

Duas doutrinas totalmente distintas.

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  Foxtrot
3 anos atrás

Essa é a organização e resumo da doutrina dos Pel Rec da 12a Bda Inf L (Amv):

Pelotão de Reconhecimento dos Batalhões de Infantaria Leve (Aeromóvel)

(1) Estrutura

(a) Cmt Pel.
(b) Gp Cmdo.
(c) Gp Rec (03).

(2) Suas atividades são planejadas e controladas pelo oficial chefe da 2ª seção, em coordenação com o S3 do Btl.

(3) Sua missão básica é coletar informes e prover limitada segurança às operações desenvolvidas pela unidade. Neste contexto, as missões peculiares do Pel Rec são:

(a) realizar reconhecimentos de itinerários e áreas;
(b) estabelecer postos de observação e vigilância;
(c) realizar limitadas operações como elemento de cobertura (basicamente, dar o alerta ante a aproximação de tropa inimiga);
(d) desenvolver ações para anular o reconhecimento de elementos inimigos (contra-reconhecimento);
(e) realizar missões de ligação;
(f) realizar ações nas quais um ou mais de seus elementos atue(m) como guia(s);
(g) realizar, como missão secundária, tarefas de elemento observador
avançado.

(4) Normalmente, opera no raio de alcance do seu equipamento rádio orgânico – na faixa de 3 km a 5 km – sendo dotado com motocicletas “fora-deestrada”.

(5) O planejamento para o seu emprego deverá prever a necessidade de resgatá-lo durante o cumprimento de determinada missão.

(6) O grupo ou uma turma de caçadores poderá reforçar o Pel Rec em missões específicas.

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  ALFA BR
3 anos atrás

Obrigado pelas respostas e esclarecimentos caro ALFA BR.
Porém em minha modesta opinião, precisamos de unidades exclusivas (tipo Infantes, Snipers etc) de Recon.
Com treinamento, doutrinas e centros de treinamento próprios.
Para após formados seus membros ou equipes serem distribuídos a unidades do EB.
Como disse, tipo os Maroc,s por exemplo.

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  Foxtrot
3 anos atrás

MARSOC é Op Esp. É outra coisa, eles cumprem outras missões, incluso reconhecimento. Mas entendo o que você quer dizer.

A doutrina prevê frações de reconhecimento e atiradores de precisão. Nos batalhões de infantaria é previsto uma turma de reconhecimento (pouco ao meu ver) e uma turma de caçadores (só com duas equipes, pouco também). Na prática o pessoal do reconhecimento tem sua operacionalidade prejudicada pela deficiência no treinamento e em equipamento. Também não tem a turma de caçadores na maioria das OM, até pela falta de equipamento (coisa básica como um fuzil de precisão) e pessoal capacitado. Você encontra algo melhor articulado nas OM de “elite”, da Força de Emprego Estratégico, como a brigada Pqdt e Amv e nas OM de prontidão dos comandos molitares regionais.

Existem planos e estudos para melhorar isso, mas só podenos torcer para que resultem em algo.