Operações militares simultâneas coordenadas na faixa de fronteira entre Brasil e Guiana Francesa
Oiapoque (AP) – Como parte da Operação Cabo Orange, do Ministério da Defesa, a 22ª Brigada de Infantaria de Selva (22ª Bda Inf Sl) conduziu a Reunião de Coordenação e Sincronização de Ações Simultâneas na Faixa de Fronteira, entre o Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS) e o 3º Régiment Étranger d’Infaterie (3º REI), da Guiana Francesa.
O objetivo da atividade foi coordenar e sincronizar operações simultâneas a ser realizadas pelos dois batalhões em seus respectivos territórios. A atividade foi realizada na Companhia Especial de Fonteira de Clevelândia do Norte (CEF-CLNO).
O Comandante da 22ª Bda Inf Sl, General de Brigada Adilson Giovani Quint, recebeu a delegação francesa e fez a abertura da reunião. No prosseguimento, o Comandante do CFAP/34º BIS, Coronel Fabio Linhares Marques da Cruz deu início aos trabalhos de coordenação e sincronização das ações que serão realizadas pelos dois batalhões durante as Operações Cabo Orange, no Brasil, e Jararaca, na Guiana Francesa. Encerrando a atividade, a comitiva realizou uma visita ao posto de comando da Força Tarefa Foz do Amazonas.
Planejada em 2020, na XIV Reunião Regional de Intercâmbio Militar Brasil-Guiana Francesa, a atividade contou com a participação do Comando Militar do Norte (CMN), representado pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações do CMN, Coronel Athos Roberto Souza. Ele acompanha a Operação Cabo Orange, juntamente com o Major Penteado, na Companhia Especial de Fonteira de Clevelândia do Norte.
Durante as atividades da reunião, a Brigada Foz do Amazonas tomou todas as medidas de prevenção contra a covid-19.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
A França mais uma vez nos estudando apenas para nos atacar e invadir para tomar a Amazônia! Hehehehehe
Eles precisam e olhar para si mesmos, me parece que o clima na França não é dos melhores, oficiais alertaram sobre uma possível guerra civil. E o “Lacron”, bem, anda tomando ate bofetada na cara.
Saudações Leandro.
Oi Heinz, é os Franceses tem seus próprios problemas, e sabem disso. Parte daquela pavonice do Lacron foi justamente para consumo interno, mas acabou surtindo mais efeito por aqui do que por lá, pra variar. Acho difícil uma guerra civil Francesa, mas a coisa está longe de parecer um belo jardim ensolarado.
Nada disso esta acontecendo por aqui. Melhor rever suas fontes.
Salve @Leandro Costa, blz!
Então, acho que não hein…a França no momento enfrenta uma das piores turbulências políticas e econômicas em décadas.
Gastas milhões de euros para trasladar tropas no Atlântico, nesse momento, acho que não é uma possibilidade para eles.
Obs: No momento esse é o cenário, mas sabe como é, daqui alguns meses ou até mesmo anos, isso pode mudar.
Vlw Flw!
Furacão, eu fui sarcástico hehehehe
O pessoal não entendeu o sarcasmo rsrsrs
saiba que apenas o makron tem essa visão…la até os militares estão
insatisfeitos com o governo dele. visões diferentes
Como é sincronizada a conduta militar no estreitamento das relações de integração, quando no campo político é bem desalinhado a relação presidencial entre ambos países?
A “disputa de convergência” de suposto conflito no futuro não entra em pauta nessas manobras? Treinar com um possível “inimigo” é um risco considerável?
Ou a camaradagem na caserna das forças de integração militar, não se discute geopolítica de interesses de ambos?
Quem negativou meu comentário não sabe a definição de ponto de interrogação.
Meu texto foi perguntas, não uma exclamação, (!) Ou afirmação.
Tem diversas pontos de interrogação (?) .
Eu negativei porque no seu comentário está a aceitar algo que me parece impossível que é a França invadir o Brasil, nem mesmo um bloqueio naval ou parte do País.
Nem todos os países europeus juntos conseguem, quanto mais a França.
A Amazónia foi utilizada como um pretexto político, como forma de negociar, algo de normal neste tipo de conversações. O presidente Bolsonaro passou a mensagem de que não se importa com a preservação da Amazónia e Marcon aproveitou.
Por algum motivo foi despedido o responsável pela monitorização da Amazónia, acho que pouco tempo antes deste acordo, o que me pareceu ser uma medida preventiva do governo Brasileiro, sabendo que o desmatamento da Amazónia seria utilizada contra eles.
Saiu o tiro pela culatra.
Duvido muito que os militares considerem a França um inimigo. Mas têm de estar preparados para tudo.
No “Binkov’s Battlegrounds”, valha o que valer, chega à conclusão óbvia, é muito mais fácil o Brasil invadir a Guiana do que a França invadir, mesmo que seja uma pequena parte, o Brasil.
O rapaz fez uma pergunta, você interpretou como uma afirmação.
E negativou o comentário dele por pura frescura.
Você me parece metido a muito preocupado com Amazônia, essa região virou uma espécie de tabu, para sustentar narrativas histéricas dos sabotadores que não querem um Brasil desenvolvido e não querem que exploremos nossas próprias riquezas.
Vou tentar não ofender mas qual é o valor da Amazônia para que um país, ou vários, tenha de, inevitavelmente, de invadir?
O que há na Amazónia que não exista em qualquer outro lado do mundo e que seja economicamente relevante?
O valor da Amazónia é o seu valor natural e não no que está debaixo do solo ou o espaço que ocupa.
E acho legítimo defender um património natural mundial e fazer pressão para a sua preservação.
O Brasil terá o direito de arrasar a Amazónia? Nem que seja por respeito a acordos internacionais de que faz parte (ONU, etc…).
E não me parece que seja a falta de recursos naturais que esteja a atrasar o Brasil.
E também não me parece que os obstáculos para o desenvolvimento do Brasil sejam exclusivamente externos…
Eu negativei só por causa da choradeira.
Marcelo, essas atividades são políticas de Estado. Há interesse mútuo em operações que garantam a integridade da fronteira entre os dois países. O que pode haver é geralmente é colocado em proporções totalmente surreais, são as farpas trocadas entre governos. Mas em se tratando de governos de dois países democráticos, as políticas de Estado permanecem, enquanto as farpas duram apenas o tempo dos governos.
Na verdade, esse tipo de atividade acaba desmistificando algumas coisas e informando seus governos de que as relações podem ser mais amistosas sem qualquer problema, e tendem à estreitar laços. Portanto sempre que há uma operação dessas a Força que participou geralmente larga uma nota em que essa mesma expressão está presente. “Em proveito de blá blá blá… sendo blá blá blá… estreitando laços e fraternidade com o país X” e por aí vai. E por mais batido e padronizado que essa expressão possa ser, ela é verdadeira. Os oficiais Franceses que participaram desse exercício provavelmente vão escrever um relatório das atividades com nossos pares Brasileiros, vão comentar o que foi conversado com eles e provavelmente vai ser uma impressão bem positiva do comprometimento do Brasil em relação à Amazônia e assim vai, e o mesmo vai ser feito pelo EB e isso vai sendo enviado cadeia acima.
É absolutamente normal. Eu achava que era balela, até ter acesso à uns estudos feitos por integrantes da UNIFA (Universidade da Força Aérea) lá no meio dos anos 2000, que relatava diversas atividades em países vizinhos, conversas com integrantes dos militares das nações em que exercícios ocorreram, avaliações de adidos, etc. É bem interessante que isso seja compilado e passado adiante, mas não é tipo de coisa que aparece publicado aos sete ventos.
Eaee @Marcelo 75, suave!
Sim, existem escaramuças veladas entre os dois mandatários, porém isso não passa de conflito de narrativas, não que isso não possa escalar, claro que pode, mas atualmente, não existe terreno fértil para isso.
Ambas as nações atravessam momentos semelhantes: problemas econômicos, instabilidade política; Porém no par francês, ainda existe o fator instabilidade crescente entre governo e militares, visto que os militares franceses já demonstraram através de manifestos, o descontentamento diante da administração Macron em relação aos imigrantes.
Forte abraço!
Marcelo, eu não negativei, mas respondi. Está aguardando moderação, mas é mais ou menos o que o HCosta disse abaixo.
Todo este desalinhamento político é mais retórica que realidade.
A França continua tão aliada do Brasil, quanto era no tempo do anti-Cristo.
Os governos passam. Os países ficam.
E os interesses também permanecem…
Sendo que isso aí é apenas algo corriqueiro para manter a boa vizinhança, não tem nada demais nisso aí. É porque, geralmente, não há nada de notícias relevantes nas FA e ultimamente as que tem saído não são muito animadoras ou só mais estudos e maquetes…
Eaeee @João Adaime, blz!
Em tese, isso nunca foi uma verdade, todos sabemos disso. O Brasil é um exemplo disso, era uma colônia, até que houve instabilidade política na administração, então houve o “Grito da independência”.
De forma bem esdrúxula, países se parecem com pessoas, são amigos enquanto não houver desejos em comum por algo limitado, um par romântico por exemplo. Enquanto ambos estiverem trilhando seus caminhos, sem atravessarem o caminho um do outro nessas questões, realmente, seu argumento é válido, mas a partir do momento em que isso ocorre, esse argumento somente tão rápido quanto um sopro.
Por enquanto, não existe nenhum desespero por algo, comum aos dois países, mas quando isso acontecer. Pode anotar aí, essa “amizade” vai sumir quase que instantaneamente.
Vendo assim, nem parece que miram o radar nas aeronaves da FAB perto da fronteira.
Ah, ‘miram’ é?
Mau era se os radares Brasileiro não mirarem nas aeronaves francesas
Essa coordenação é importante para a estabilidade na fronteira, independente do que os Chefes de Estado falam. Imagino o pessoal daqui quando descobrirem que o EB mantém contato até com as FARC…