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A OTAN está fazendo um progresso significativo em sua meta de fazer com que os países membros gastem pelo menos 2% de seu produto interno bruto (PIB) em defesa até 2024, de acordo com o chefe da aliança transatlântica.

Dos 30 membros da OTAN, espera-se que 10 cumpram a meta de 2% este ano, ante apenas três em 2014, quando a meta foi acordada na Cúpula do País de Gales. A maioria dos que ainda não atingiram 2% têm planos para atingir a meta até 2024.

“A boa notícia é que estamos no caminho certo”, disse o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, ao Defense Writers Group, com sede em Washington, em 15 de junho. “Os aliados estão avançando. Os aliados levam isso muito a sério.”

Embora a Alemanha provavelmente permaneça abaixo dos 2%, ela aumentou seus gastos com defesa de 1,19% do PIB em 2014 para 1,53% este ano. “Isso realmente faz a diferença”, disse Stoltenberg.

Uma mensagem importante da Cúpula da OTAN em Bruxelas, em 14 de junho, foi que a aliança deveria continuar trabalhando em direção à meta de 2%, acrescentou.

Os 10 países com projeção de 2% ou mais este ano são Croácia (2,79%), Estônia (2,28%), França (2,01%), Grécia (3,82%), Letônia (2,27%), Lituânia (2,03 %), Polônia (2,10%), Romênia (2,02%), Reino Unido (2,29%) e Estados Unidos (3,52%).

A Noruega está com 1,85%, enquanto os que gastam menos são Bélgica (1,12%), Canadá (1,39%), Luxemburgo (0,57%), Eslovênia (1,28%) e Espanha (1,02%).

FONTE: Jane’s

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Heinz Guderian
Heinz Guderian
3 anos atrás

Interessante, a Croácia tem uma porcentagem maior do PIB investido na defesa, do que a Alemanha.
Queria que o Brasil investisse também os 2%, sem aumentar efetivo, que essa verba fosse para a aquisição de material, suporte logístico e implementação de novas tecnologias. Mas, na atual situação creio que não é o ideal, a saúde e educação estão precárias no nosso país. Complicado. Saudações a todos do Blog.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

Mas o PIB da Croácia é pequeno – coisa de US$ 60 bi – enquanto que o da Alemanha é US$ 3,8 tri. Se a Alemanha investir 2% de seu PIB em defesa isso daria US$ 76 bi, o que é mais do que 100% do PIB croata.

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Eu sei, mas estou falando da porcentagem do PIB, especificamente.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

Eu entendi. Mas a Alemanha – estou contando apenas o período pós reunificação – nunca foi uma grande gastadora em defesa. Se ela chegar mesmo a 1,53% do PIB, este é o patamar mais alto desde 1996.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Verdade. Mesmo em toda a Guerra Fria, acho que eles não gastaram com defesa acima de 3% do PIB, enquanto os EUA chegavam a gastar o dobro disso e com um PIB muito maior.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Matheus S
3 anos atrás

Mas isso tem origem na 2 guerra. Dado o historico nao muito bacana da Alemanha, os demais paises da Europa, mesmo dentro da OTAN nunca se sentiram muito a vontade com uma Alemanha militarmente forte. Mesmo a unificação da moeda com o Euro foi uma forma de amarrar o destino da Europa ao da Alemanha. O fato de a Alemanha estar voltando a elevar seu orçamento militar mostra que o “susto” dado pelo Trump em relação à defesa da Europa teve consequências na política de defesa do Bloco.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

O susto de retirar soldados da Alemanha? E que foram colocados na Itália…
Uma coisa são as intenções de Trump que tencionava atacar politicamente Angela Merkel, outra coisa é o efeito Trump que levou a uma maior união na Europa.
Trump queria vender mais armas, nada mais do que isso. Acho que rapidamente percebeu a quantidade de dinheiro que as grandes empresas lucravam e não fez nada do que prometeu, ou seja, a retirada das tropas da Europa.

É assim a política de Trump, promete soluções simples para problemas complexos e até para problemas que não existem.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Retirar soldados de um país não é novidade na OTAN. Em 1966 ou 1967, a França deixou o comando unificado da OTAN e pediu que os militares da OTAN que não fossem os franceses (obviamente), deixassem o território da França – o que foi acatado por todos os países que chegaram mesmo a transferir a sede de um dos comandos mais importantes da OTAN para Mons, na Bélgica. Em 2009, a França voltou ao comando unificado da OTAN. O susto a que me refiro é de um EUA menos comprometido com a defesa da Europa em virtude do pivô que as forças armadas dos EUA realizaram em direção do Pacifico e que não é uma questão de retórica, como são as bravatas do Trump, mas um fato bem visível.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Sim, é normal haver retirada de soldados, algo de normal a partir da queda do muro, muito mais relevante para o tema do que a questão francesa. Entretanto os números estabilizaram.
Daí surgem as duas questões implícitas no seu comentário.
A Rússia, como ameaça, justifica os números de soldados norte americanos na Europa?
Se for só a Rússia, não, mas essas bases são usadas como plataformas para o Médio Oriente e Norte de África, o que leva a outras questões.
Do meu ponto de vista os países Europeus unidos são suficientes em caso de um ataque convencional Russo, no mínimo para conter. Agora o caso inverso também é verdade, os estados europeus não conseguem invadir a Rússia. Militarmente é um impasse e não há grande problema em isso acontecer.
A China representa uma ameaça tão grande, como diz, que levará a uma maior presença dos EUA?
Provavelmente mas é um teatro de operações muito diferente e baseado em ações navais e não em ações terrestres.
Irá os EUA abdicar das bases europeias e, por consequência, o Médio Oriente e Norte de África? Enquanto houver petróleo, não me parece.
A presença das bases Americanas vai para lá do interesse de defender a Europa, algo que há já algum tempo não se justifica, pelo menos com estes números.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Aqui você precisa entender um pouco melhor o que houve após a queda do Muro de Berlin.
Na época da reunificação, a França era governada pelo Miterrand – que, na 2ª Guerra fora soldado, prisioneiro de guerra dos alemães e depois agente da resistência francesa. Com esta micro-biografia dele, acho que você já entendeu que a idéia de uma Alemanha reunificada o assustava, porque era evidente que a Alemanha reunificada seria a maior potência econômica e militar da Europa.
Com efeito, a forma encontrada pela Europa de viabilizar a reunificação alemã sem o risco de uma Alemanha hegemônica foi obrigar a Alemanha a desistir de sua moeda (o marco, na época, era de longe a moeda mais forte da Europa) e aderir ao Euro, criando uma situação em que a Alemanha acabava se tornando uma “fiadora” dos demais países da Europa – como vimos acontecer na crise da Grécia, resolvendo a questão da hegemonia econômica alemã. Militarmente, a Alemanha procurou não atuar como uma potência, o que justifica, não apenas o baixo investimento em defesa da Alemanha mas também as situações que parecem cômicas, como a perene baixa prontidão operacional de seus aviões, tanques e embarcações. Vira e mexe aparecem notícias que a Alemanha só tem X tanques (ou aviões, ou submarinos) em plenas condições de uso.
O papel dos EUA, foi/é garantir a segurança militar de uma Europa que, militarmente, opera em condições muito abaixo do seu potencial enquanto a Europa conclui seu experimento de unificação e crescimento – porque o Putin está certo quando afirma que a OTAN é o braço armado da União Europeia. Se não fosse a OTAN, jamais a União Europeia iria tentar – como fez – atrair as antigas repúblicas soviéticas para seu bloco.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

A OTAN é a força de defesa da Europa mas não foi através de intervenções militares que a Europa cresceu para leste. Foi pelo fracasso do Comunismo Soviético e pelo sucesso da social democracia Europeia.

Discordo que os Europeus operam muito abaixo do seu potencial. Qual é o país que faz isso?
Compare a Alemanha e a França e de que forma o seu poder militar é assim tão diferente?
E acrescento que a maior parte dos países Europeus têm forças no exterior em missões de combate, não estão parados à espera dos EUA para combaterem por eles.

O papel dos EUA foi garantir a segurança militar, acho que a partir da queda do muro já não é assim. E daí surgem as dificuldades de explicar aos Americanos as bases na Europa.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Em 2018, quando a Alemanha era responsável da vez pelo Very High Readiness Joint Task Force da OTAN, ela não conseguiu fornecer uma brigada blindada porque tinha apenas tanques 9 Leopards e 3 veículos blindados em condições de uso; no mesmo ano, a disponibilidade de submarinos da Alemanha era 0 (não tinha nenhum em condições de uso) e apenas 4 dos 128 typhoons estavam em condições e emprego. Os militares alemães também não tinham coletes balísticos, nem uniforme de inverno, nem óculos de visão noturna…
Comparar Alemanha com a França é triste para a Alemanha. A França tem um porta aviões nuclear, 6 submarinos nucleares de ataque, 4 submarinos nucleares de misseis balísticos e 11 contratorpedeiros. A Alemanha não tem nada dessas classes de equipamentos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

O orçamento não é muito diferente.
A Alemanha desde sempre apostou no exército, são centenas de Leo 2, Boxer, Puma, de cada tipo, entre outros. O que dá milhares de veículos blindados modernos.
Não conheço essa história da OTAN mas duvido que a Alemanha só tenha 9 Leos. Deve ter outras razões.

Na Marinha, sim, a Alemanha não tem navios movidos a energia nuclear e talvez não precise. Ter subs e porta aviões nuclear para o Báltico e mar do Norte talvez não seja a melhor escolha, entre outras razões.
Mas a França não tem 11 contra torpedeiros, a não ser que considere as FREMM. Se assim for a Alemanha também tem navios desse porte.
É desde sempre uma grande diferença entre as forças armadas da França e da Alemanha. A França aposta na projeção do poder a um nível continental e até mesmo mundial.
A Alemanha não, é mais uma projeção de poder a nível regional. Mesmo assim tem cerca de 3 mil soldados em missões internacionais.

Mas o grande problema da Alemanha não é falta de dinheiro, é a falta de pessoal. Isto apesar de ter 185 mil, e comparando com os 270 mil da França, não é nada de insignificante.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Como não é grande Hcosta?
A diferença entre o investido pela Alemabha (1,5% do PIB) e a França (2%) é 0,5%, o que percentualmente pode parecer pouco, mas na prática corresponde a 19 bilhões de Euros por ano. Daria para comprar um Porta aviões da classe USS Gerald R. Ford (US$ 12 bi) por anos e com o troco de US$ 7 bi, daria para montar uma ala aérea com 70 caças de US$ 100 milhões cada.
Se quiser comparar com o Brasil, os 19 bilhões de euro seriam mais ou menos 150% do Orçamento da defesa do Brasil em 2020 (R$ 70 bi).

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

A Alemanha tem o 8 maior orçamento e a França o 6.
E depende dos anos, nas fontes que encontrei são quase idênticos, cerca de 52 mil milhões (biliões) de dólares.
A economia Alemã é maior do que a França.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Sim, a Alemanha tem a maior economia da Europa, o que apenas demonstra que o esforço francês é muito maior do que o Alemão, porque a economia menor (França) ser a 6ª em gastos enquanto a economia maior (Alemanha) ser a 8ª aponta que o esforço francês com sua defesa é maior do que o alemão.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

A Defesa da Europa é conjunta, embora cada estado tenha os seus próprios meios, e ultimamente, muitos programas militares, estão a ter dinheiro directamente da UE, e mesmo através da Frontex.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

A Alemanha não tinha era a manutenção, mas tinha lá o material, e sabia que se fosse mesmo preciso, isso era resolvido, como aliás está a ser, a Alemanha tem investido bem mais nos últimos tempos, também porque quer dar trabalho ás suas empresas de defesa, para ajudar a própria economia, os Alemães sabem que têm capacidade, quando acharem que é necessário.
E sabem bem que são os verdadeiros líderes da Europa, pois têm essa capacidade, e a UE também sabe quem lidera a UE.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

Claro, os EUA querem ter bases na Europa, pois bases no estrangeiro, ao contrário do que se pensa, custam caro a quem as têm, é só ver o balurdio que a França e a Inglaterra pagam, pelas suas bases no Djibuti.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Que Trump????
O primeiro que levantou isso dos 2% foi o Obama.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

É porque a Alemanha não vê a Rússia e muito menos a China como inimigas.
Pelo contrário.
Está aumentando o comércio de gás com a Rússia sem contar que a China é fundamental para a manutenção do crescimento econômico alemão, visto ser, atualmente, o maior parceiro comercial dos germânicos e destino de crescentes investimentos.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

O aumento dos gastos militares brasileiros sempre veio com um aumento do efetivo, inclusive há vários trabalhos de pesquisa em PDF que podem ser encontrados na internet mostrando exatamente essa afirmação.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Heinz Guderian
3 anos atrás

”saúde e educação estão precárias no nosso país.” – E uma coisa anula a outra por acaso? Aliás, você já viu o $ QUANTO $ a pasta da Saúde e Educação recebe? Esse dinheiro está sendo bem aplicado? Há quantos anos o Brasil está nessa deficiência da Saúde e Educação?

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Responder para  Welington S.
3 anos atrás

Eu sei muito bem que esse Ministérios recebem montantes gigantescos, e que o mal funcionamento do mesmos e devido a péssima aplicação dos recursos. O que eu quis enfatizar, é que no momento atual um aumento de recursos da pasta de defesa para 2% do PIB, ia ser um choradeira enorme, por parte da imprensa e da população, se é que me entende.

carcara_br
carcara_br
3 anos atrás

Vai vendo…
Essa é a pressão que a China exerce com uma renda per capita semelhante ao Brasil
e a Rússia com um PiB próximo ao nosso.
É a diferença entre tentar ser hegemônico e simplesmente ser grande por fatores demográficos/econômicos.

Glasquis 7
3 anos atrás

Eu vejo isto como:

“Separem uma fatia maior do seu PIB pra comprarem meus produtos bélicos… e de alguns parceiros meus também”.

Ou

“Gastem mais com meus brinquedinhos”.

Usamos qualquer força que esteja crescendo e possa ameaçar a minha hegemonia como um “presunto inimigo” e obrigamos aos nossos parceiros a gastarem mais comprando produtos meus é claro.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Glasquis 7
3 anos atrás

Sim, por parte dos EUA isso parece-me evidente. Até mesmo o exército Europeu defendido pela França e Alemanha tem o mesmo objetivo.
O principal argumento deles, talvez o único que lhes interessa, é a padronização dos equipamentos, ou seja, uma forma discreta de dominarem o mercado.

Hcosta
Hcosta
3 anos atrás

Mais uma vez, é a Rússia o maior fator que influencia este aumento.
Os países Bálticos, Polónia, Roménia, etc…
Trump nunca teve grande influência no assunto, nem que seja pela sua falta de credibilidade. Até mesmo Boris Johnson já o descartou.

Peter Nine Nine
Peter Nine Nine
Responder para  Hcosta
3 anos atrás

O que diz é uma verdade que os teimosos que apoiam e apoiavam Trump tentam corromper.

A verdade é que, sim, a Rússia, assim como a China, tornaram-se muito mais perigosas entre o fim do mandato Obama e o inicio do mandato Biden, pelo meio, Trump. É isto, de facto, que convence países a investir em defesa, não será com certeza um Trump semi-desléxico, ameaçador de alianças como a NATO e anti União Europeia que convence os parceiros europeus a fazer seja o que for.
No entanto, há um mérito a dar a Trump, a sua presença na Casa Branca levou a níveis de desconfiança recorde entre os europeus e os americanos, mais especificamente com a sua administração. Na Europa criaram-se dois grupos, três para ser exato, os que se alinham a França e Alemanha e os que se alinham ao Reino Unido mais isolacionista, e o terceiro que se alinha com todo o mundo contando que seja europeu. Há ainda um quarto grupo, que experienciou níveis de politica radical mais notáveis que os colocam num espaço neutro, quase que em quarentena política. Graças a deus, parece que nenhum optará por seguir caminhos radicais e anti união, com exceção do Reino Unido que, apesar de tudo, convenhamos, fez-se de macho para sair, mas “please gives us a deal”, como quem diz, ” não quero o comprometimento mas quero as vantagens” (nada de novo).
O ponto é, foi esta onda de radicalismos e insanidade política que assombrou o mundo durante a governação Trump, que de facto colocou europeus em sentido, a solidificarem ideias de defesa que, antes, simplesmente não tinham a atenção devida, nomeadamente os projetos dos futuros sistemas aéreos, meios navais, iniciativas cooperativas, etc…. muitos destes projetos não eram necessariamente novos, só não eram tocados.
Se é verdade que Trump eleito deu origem a movimentos não muito exemplares pelo mundo, assim como na Europa, também é verdade que o que originou divisões entre europeus (Trump) também solidificou a união entre os que se mantiveram.
Foi também a política isolacionista americana de Trump, que colocou de vez países como a China e Rússia em posição favorável, preenchendo espaços e vácuos deixados por americanos desinteressados e europeus desunidos.

De facto, há mérito a dar a Trump pela Europa mais europeia, Reino Unido mais nacionalista e pelo velho continente mais empenhado em defesa, mas não por boas realizações do mesmo.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Peter Nine Nine
3 anos atrás

Concordo com tudo o que disse. Trump teve o efeito de unir a Europa e, agora com a sua derrota, de enfraquecer os populistas. Mas isso é no campo político.
A UE ainda precisa de encontrar uma nova forma de governo e de se impor como potência. Para além dos projetos em comum que referiu não sei como será possível uma maior “união europeia”.
E, provavelmente, o Brexit irá facilitar esses projetos comuns europeus. Resta saber a que custo. Deverão ser os quatro ou cinco países de sempre a beneficiarem com isso.

Matheus S
Matheus S
Responder para  Peter Nine Nine
3 anos atrás

Ótimo então. Não houve até então um presidente mais americano do que Trump.

Por exemplo, você sabe que o artigo 5 da OTAN é claramente contra a constituição dos EUA?

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Matheus S
3 anos atrás

Blablabla, Whiskas saquetas, blablaa Whiskas saquetas ^- ^
Desculpe mas não dá pra mais.

Gabriel BR
Gabriel BR
3 anos atrás

A força militar da Europa está em dois nomes : Grã-Bretanha e França.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Gabriel BR
3 anos atrás

No

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Responder para  Gabriel BR
3 anos atrás

Sim, para pessoas simplistas que resolvem toda e qualquer disputa com ameaças nucleares do género “Vai encarar um Bulava?” isso é verdade
Já para pessoas que conseguem ver a capacidade militar de um pais pelo treino do pessoal, qualidade dos equipamentos, capacidade de agir com aliados… talvez não concordem consigo.