Conselho de Segurança do ONU

Conselho de Segurança do ONU

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (11), o Itamaraty afirmou que “o resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais”.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu a Albânia, Brasil, Gabão, Gana e os Emirados Árabes Unidos para o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) nesta sexta-feira (11) para um mandato de dois anos a partir de 1º de janeiro de 2022.

Será a primeira vez que a Albânia participa do conselho e a 11ª vez do Brasil, empatando com o Japão como o país eleito para o conselho por mandatos de no máximo dois anos.

“O resultado reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais […]. O Brasil estará em posição privilegiada para atestar seu compromisso com a reforma do CSNU, para resguardar a legitimidade da atuação das Nações Unidas diante dos múltiplos e complexos desafios enfrentados pela comunidade internacional”, lê-se em comunicado do Itamaraty.

Todos os cinco países concorreram sem oposição a uma vaga no órgão, encarregado de manter a paz e a segurança internacionais. Os países vão substituir Estônia, Níger, São Vicente e Granadinas, Tunísia e Vietnã. O Conselho de Segurança da ONU conta com 15 membros.

Os eleitos se juntarão aos cinco membros permanentes do conselho com direito a veto: EUA, Rússia, China, Reino Unido e França; e aos cinco países eleitos no ano passado: Índia, Irlanda, Quênia, México e Noruega.

FONTE: Sputnik News

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Mensageiro
Mensageiro
3 anos atrás

Tomara que 2022 já tenhamos Danilo/Amoedo/Moro na presidência pra fazer jus ao CSNU, sem interferir a favor de besteiras.

Marcos
Marcos
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

O cara apoia um palhaço, um banqueiro que disputa com a margem de erro do Ibope e um natimorto politicamente kkkkkkkkkkkkkkkk

Tem como levar a sério essa galera?

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Marcos
3 anos atrás

Ué, se tem gente que apoia um caçhaceiro analfabeto, uma “mulher sapien” e um projeto de ditador, então deixa o cara apoiar o palhaço, o banqueiro e o natimorto. Para o espetáculo ficar completo só faltam a lona e a distribuição de nariz de palhaço para todos nós.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Esta semana a Sra. MICHEQUE recebeu a medalha de honra ao mérito da Defesa.
A lona não foi desarmada pelo jeito.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

Em honra a suas contribuições em defesa dos interesses da “família”.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Marcos
3 anos atrás

Prefiro o Tiririca mesmo, sou muito mais ele…rs…

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Agressor's
3 anos atrás

É por isso que o Brasil não vai para frente.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Marcos
3 anos atrás

A única coisa natimorta foi o projeto de lei anticorrupcao

Carvalho
Carvalho
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

Aliás…
O circo agora anda de moto…..
Enquanto a inflação bateu 8%

ALEX ROCHA
ALEX ROCHA
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

Cara onde você viu essa inflação.

Ta certo que não esta baixa, mas acho que de perto de 6% pra 8% têm diferença.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/06/09/ipca-inflacao-acelera-em-maio-e-chega-a-083percent.ghtml

Carvalho
Carvalho
Responder para  ALEX ROCHA
3 anos atrás

Acumulado 12 meses: 8,06%

Mauro Cambuquira
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

O MUNDO inteiro está passando por aumento na inflação, isso não é exclusividade do Brasil. A pandemia fez os preços subirem devido a falta de oferta. Simples.

Carvalho
Carvalho
Responder para  ALEX ROCHA
3 anos atrás

Vc não costuma ir ao supermercado né?

Jacinto
Jacinto
Responder para  ALEX ROCHA
3 anos atrás

O problema é que a inflação de 8,0% vem em um momento de empobrecimento real e geral da população. Então o impacto não é só o aumento dos preços; é o aumento de preços + diminuição da renda da população e esta combinação é que gerou o expressivo aumento da pobreza no país.

Jefferson
Jefferson
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Inflação ano passado passou facilmente de 15%, eu sou da área, vai por mim.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Jefferson
3 anos atrás

Se for usar o IGPM a inflação entre 01/01/2020 e 01/01/2021 a inflação foi de 23%.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Jefferson
3 anos atrás

Eu não duvido….
Tem general falsificando dados de desmatamento….dados de número de mortos por Covid….cancelando Censo….

Carvalho
Carvalho
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

Falsificam até relatório de TCU….

Jacinto
Jacinto
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Atualmente, 1 em cada 4 brasileiros esta na zona de insegurança alimentar, ou seja, corre o risco de não conseguir as calorias necessárias para considerar-se alimentado. Se isso é o desejável é uma questão de ponto de vista, mas o fato é que a balança comercial favorável neste cenário só favorece uma pequeníssima parcela da população são empresários de exportação.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Está errado de novo. Se você conhecesse algo da estrutura tributária brasileira, você descobriria que ela é pensando em tributar pesadamente o consumo. O rico que compra 10 litros de gasolina paga o mesmo tributo que o pobre paga pelos mesmos 10 litros de gasolina. Mas como há muitos mais pobres do que ricos, quando somamos a arrecadação fiscal gerada pela população pobre ela é muito, mas muito mesmo superior à camada mais rica.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Esse comentário foi bastante infeliz além de apresentar a evidente insensatez.
Quem é que trabalha e produz fisicamente as mercadorias e serviços ? O rico ou pobre? Quando você vai para um restaurante é servido por um “rico ” ou um “pobre”? Quem trabalha fisicamente na linha de produção da FCA? Membros da família Agnelli ou os assalariados? Eles sozinhos teriam condição de “gerar” essa riqueza sem a mão de obra ? Duvido muito

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Me lembrou de um episódio histórico que estudei muito tempo atrás .
Na antiga Roma o senador Menenio Agrippa fez um apólogo na tentativa de acalmar os plebeus em revolta que, em protesto, abandonaram a cidade para obter a equalização de direitos com os patrícios.

“Certa vez, os membros do homem, percebendo que o estômago estava ocioso [esperando comida], romperam os acordos com ele e conspiraram entre si, decidindo que as mãos não levariam comida à boca, muito menos a boca aceitaria, nem os dentes os dentes, que deveriam permanecer fechados. Mas, embora tivessem a intenção de domar o estômago, eles também se enfraqueceram , logo todo o corpo entrou em decomposição.
Então, parece que a função do estômago não é a mesma “do homem preguiçoso”, mas de elaborar e distribui o alimento para todos os membros.
Compreendendo isso, eles tornaram amigos novamente, todos de comum acordo, Estômago e Membros.
Assim é o senado e o povo, como se fossem um só corpo, com a discórdia perecem, com harmonia permanecem saudáveis ​​”.

Resumo, todos possuem um papel e função dentro da sociedade, para que está funcione ambos os lados são necessários e devem interagir em harmonia, sem que um tente prevalecer e subjugar o outro.

Luciano
Luciano
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Putz…..e as pessoas são pobres porque querem…..nossa, igualzinho a Justo Veríssimo, só faltou o bordão “quero que pobre se exploda!”

ALISON
ALISON
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

jaja ele prega a aniquilação dos pobres… Meu Deus…

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

Teve até palhaços indo ao solo em uma apresentação deprimente…

Jacinto
Jacinto
Responder para  Carvalho
3 anos atrás

Ninguém nunca recupera a perda ocasionada pela inflação com dissídio, porque a inflação eleva o preço hoje enquanto o dissídio reajustará a remuneração amanhã. O adicional gasto entre a data de compra e o dissídio é seu prejuízo.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Marcos
3 anos atrás

Melhor que o capinador de mato de quartel que está agora, acabando com o que ainda resta de Brasil.

Flanker
Flanker
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

Danilo Gentil? O humorists? Amoedo? O liberalista extremo que quer vender tudo que for público e é contra todo tipo de regulação e normatização, tudo em nome do deus mercado? Tá certo qie está dificil achar um candidato qie preste para o pleito do ano que vem, mas esses dois? Não……muito obrigado…..

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Flanker
3 anos atrás

Fique com o larápio e o genocida da cloroquina então.

Luiz
Luiz
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

Sonhar é livre.

sub urbano
sub urbano
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

q isso cara

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

se tu acho o Bolsonaro ruim, se esses daí entrarem na Presidência, o que ONU mandar eles vão fazer, acabou a independencia do Brasil, pelo menos o PT ainda tentava se impor a esses organismos internacionais.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Cara, o partido deixou que um país de 5º categoria tomasse uma refinaria da Petrobrás. Ficar com mimimi contra o imperialismo yankee malvado não é a mesma coisa de se impor em organismos internacionais.

fewoz
fewoz
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

E o quê você gostaria que o Brasil fizesse? Que declarasse guerra à Bolívia? Como eu sempre digo (E isso também era o entendimento de Celso Amorim), a área de influência natural do Brasil está na América Latina e parte da África. Criar confusão com quem estamos buscando melhorar os laços, especialmente para ajudar na exportação de manufaturados brasileiros, não é uma uma ideia inteligente. É uma ação míope, que apenas serve para curar, temporariamente, o orgulho de alguns ufanistas. Essa é a diferença entre países Ocidentais e a China. Os chineses pensam a longo prazo e são pragmáticos. Mesmo com todos os ataques do Bolso, não fizeram muita coisa, pois sabem que em menos de dois anos, o país poderá ter um governo muito mais favorável a eles.

Geopolítica não é jogo de War.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Tá bom então, alguém pega uma coisa sua, sem a sua autorização e então você só enfia o r*** entre as pernas, abaixa a cabeça como todo bom fracote e aceita só porque está “buscando melhorar os laços” com quem te roubou. Ah cara, por favor.

Se você não sabe, demonstrações de fraqueza são péssimas para a imagem internacional de um país. Quando os EUA mataram o general iraniano. O Irã revidou, mesmo sabendo que faria danos mínimos no inimigo e mesmo sabendo que os EUA poderiam dar uma resposta avassaladora. Por quê fizeram aquilo? Porque não podiam demonstrar fraqueza, então valia o risco.

A refinaria foi tomada por um país muito inferior ao nosso, todo mundo viu, e o Brasil fez o quê? Nada, mostrando ao mundo que é um país fraco e sem determinação.

E você quer me dizer que América Latina é área de influência do Brasil? Kkkkkkk legal, agora conta aquela do Joãozinho.

fewoz
fewoz
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Eu tentei explicar dando o exemplo da China, mas você não entendeu. E nem vai. Deixa pra lá…

Nascimento
Nascimento
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Um país viola completamente as regras internacionais se apoderando de um bem que NÃO é seu a força, dentro da SUA zona de influência e você como potencia regional vai ficar olhando? E tu ainda é contra a tomada de medidas de força para a RETOMADA desse bem?

Seu comentário foi a pérola do dia….

Nascimento
Nascimento
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Aliás, baita falsa analogia. Quando o Bolso tece comentários negativos sobre a China o mesmo não esta violando NENHUM direito internacional da China, já a Bolívia estava invadindo e desapropriando uma terra que não era dela, que era de uma empresa brasileira. Meu deus do céu que comparação patética.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Alguns acham que geopolítica é como nos filmes de Hollywood, onde o comandante em chefe dá uma canetada, uma ordem direta e os caças levantam voo para retaliar contra tal atitude de um país…

A Petrobras pagou em 1999, US$ 104 milhões pelas refinarias e diz ter aportado outros US$ 30 milhões em investimentos.

Após negociações, o governo brasileiro fechou um acordo entre a Petrobras e a Bolívia para a venda das duas refinarias da empresa no país,
A Petrobras vendeu as duas plantas por US$112 milhões. 
Inicialmente, o Brasil receberia 50% do valor em dinheiro, e o restante poderia ser feito em gás natural.

A época,a Petrobras buscava US$ 200 milhões pelos ativos, afirmou o presidente da Bolívia, Evo Morales. Ainda segundo Morales, a Petrobras reduziu o preço de venda para US$ 153 milhões e, depois, para US$ 135 milhões.
O valor de US$ 112 milhões foi resultado do consenso entre as partes, uma vez que inicialmente a Bolívia queria pagar entre US$ 60 milhões e US$ 70 milhões de indenização pelas duas refinarias.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Fewoz, o caso é que a tomada da refinaria foi emblemático. Foi agressão mesmo e isso denota de maneira clara alguns aspectos interessantes. O primeiro é a total falha na avaliação das intenções do Morales uma vez que ele assumisse a Presidência da Bolívia. Essas avaliações provavelmente foram feitas antes das eleições que o elegeram porque o Presidente do Brasil fez campanha ativa para a eleição de Morales, inclusive participando de comícios no país vizinho, algo temerário sob qualquer perspectiva.

Mesmo com o fato do nosso Presidente ter ido fazer campanha com Morales na Bolívia, o mesmo ainda tomou nossa refinaria com unidades militares. Isso é agressão, sem tirar nem por. À partir daí é que foi feita uma negociação para compensação, ou seja, eles tinham a iniciativa disso. Mostra claramente que a política de Celso Amorim foi falha. Não significa que o conceito de que a idéia de que a América Latina e parte da África como sendo área de influência natural do Brasil está errada, porque não está, mas também não significa que a política externa daquela época foi efetiva, exatamente porque não foi.

O Brasil simplesmente perdeu o protagonismo regional, exatamente por tentar promover alianças ideológicas, ao invés de fazer alianças com os países em si, independente de qual Presidentes seus povos escolhiam, participando ativamente desses processos eleitorais, o que pode ter sido visto por aqueles que não foram eleitos, como agressão também. Imagine se Morales não tivesse sido eleito, que espécie de relação com a Bolívia não teríamos? E ainda acho que não tomariam refinaria alguma nossa. Ainda tínhamos papel coadjuvante porque deixamos a Venezuela de Chávez tomar a iniciativa mais do que uma vez e assim foi em diversas ocasiões.

Outro fato emblemático foi o apoio Brasileiro ao ex-Presidente Hondurenho Zelaya, que rasgou a constituição daquele país e por causa disso teve sua prisão decretada (de acordo com a constituição local) e correu para os braços Venezuelanos, de onde saiu para fazer um tour pela América Latina em prol de seu retorno glorioso, com total apoio Brasileiro, diga-se de passagem. E deu no que deu.

Em ambos os casos, obviamente o Brasil não precisaria entrar em guerra nem mesmo fazer uma operação militar. Mas que deveria ter falado grosso e flexionado os músculos, isso deveria. O problema é que problemas como esse tendem à se tornar problemas maiores. Qualquer agressão, por menor que seja, precisa de uma resposta. E resposta à altura. No caso da Bolívia precisava ter partido uma exigência imediata vinda de Brasília para que as refinarias sejam retornadas. Que o uso de força militar não pode ser usado contra propriedade de empresas do nosso país, e que existem meios não-violentos de se resolver qualquer tipo de conflito, nem muito menos como plataforma política. O Brasil não pode ser marionete para política interna de nenhum país. Isso provavelmente bastaria, mas o erro em apoiar um candidato ou outro dentro das eleições de um país soberano partiu do nosso governo na época. E acho que não aprendemos com isso.

No caso de Honduras, a mesma coisa. Só que naquele caso específico, os repetidos pedidos aos Hondurenhos para respeitarem o espaço da nossa embaixada não deram em nada. Eles contaram com a distância entre os nossos países e enrolaram o quanto puderam. Nesse caso sim, caberia uma operação militar. Não guerra. Mas entrar lá, tirar o nosso pessoal com ou sem oposição Hondurenha, e sair de lá. E é justamente por isso que precisamos de FFAA bem armadas, equipadas e treinadas. Tínhamos os meios apropriados para fazer isso, mas acho que na época estavam em manutenção ou algo assim, tornando uma empreitada militar um tanto mais arriscada, mas ainda possível. No final das contas, o problema se resolveu, mas o Brasil teve sua imagem um pouco mais abalada. O fato é que de novo, esse mesmo problema foi causado por nós mesmos, em apoiarmos um lado dentro de um outro país soberano apoiados apenas na ideologia, não respeitando assim a soberania do outro país.

Então fica difícil mesmo. Se por um lado precisamos aproximar os países vizinhos, desenvolver à nós em primeiro lugar e depois a área de influência, justamente para que se tornem defensores naturais, também precisamos mostrar seriedade e os limites quando necessário. Uso de força militar é sempre, sempre, sempre último recurso e a ideia é sempre se aproximar desses países até para que não se precise falar grosso, mas sim encontrar uma base comum na qual se possa trabalhar as relações e ajudar no desenvolvimento regional, que é para proveito de todos, e de início, principalmente o Brasil.

Infelizmente a quase duas décadas o país não tem uma política externa ao menos coesa. Todos esses problemas que citei acima foram todos causados por nós mesmos, ou pelo menos contaram com a colaboração entusiástica do governo Brasileiro na época. Parece que os Presidentes Brasileiros todos vem trabalhando efetivamente contra os interesses nacionais. Eu sinceramente não tenho muitas esperanças para o Brasil, ainda mais pensando numa provável lista de candidatos para o ano que vem. Falta gente séria em todos os níveis da sociedade.

fewoz
fewoz
Responder para  Leandro Costa
3 anos atrás

O episódio de Honduras foi realmente bizarro. E também não podemos esquecer dos atritos diplomáticos quando o presidente paraguaio sofreu impeachment e Brasil e Argentina apoiaram a suspensão do país do Mercosul… A ideia era manter governos mais alinhados ideologicamente, portanto mais favoráveis ao Brasil da época.

Também lembrar do caso do terrorista Cesare Battisti. Este último, muito mais simples de resolver e puramente ideológico.

A diplomacia brasileira também teve estes erros, que inclusive, sempre critiquei. E agora, como você bem citou, temos o caso do governo atual que tomou partido nas eleições americanas. E este caso é pior ainda, já que trata-se de um país muito mais poderoso e com muito mais poder de retaliação.

Faz total sentido tudo que você falou.

Sigo o relator. Abs.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Sim, o Brasil se meter diretamente em eleições de qualquer país é temerário para o sucesso das nossas relações internacionais. Sempre é algo que pode sair pela culatra e vai de encontro ao que pregamos. Perdemos consistência em prol de uma ação de alto risco com ganhos mínimos.

O caso do Battisti também foi algo emblemático que nos prejudicou bastante. É uma infelicidade ver tantas ações que não trazem qualquer benefício ao país. Acho que esse pessoal deveria ler mais sobre Richelieu.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Leandro Costa
3 anos atrás

Excelente Leandro.

carcara_br
carcara_br
Responder para  Leandro Costa
3 anos atrás

Se nesta época nós tivéssemos apostado em uso de força militar acho bastante provável que chile e colômbia já estariam voando F-35.
dá uma olhadinha na tabela de comércio exterior da Bolívia ela também teria mudado bastante, a propósito o preço do gás também.

Comécio exterior bolívia.jpg
Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  carcara_br
3 anos atrás

Carcará, como eu disse, acho improvável que chegasse à uma ação militar, mesmo que pontual, contra a Bolívia. Flexionamento de músculos e forte ação diplomática já seria mais do que o suficiente. Mas seja como for, seria ainda mais improvável que Chile e/ou Colômbia tivessem comprado F-35’s com medo ou receio do Brasil.

Chile é o nosso maior parceiro militar. Temos uma ligação muito grande com eles em relação à treinamento conjunto. São eles que inclusive treinam nossas tripulações para vôos para a Antártica. Também temos uma relação muito boa com a Colômbia, na qual trocamos informações e temos operações conjuntas em relação à contenção da narcoguerrilha na nossa região de fronteira com eles.

Ao mesmo tempo nem Chile nem Colômbia jamais entreteram a possibilidade de tomar ativos do governo Brasileiro via força militar, nem mesmo para fazerem show midiático visando público interno. Já Morales literalmente disse que faria isso, e com um Presidente Brasileiro ao lado (provavelmente achando que isso não se aplicaria ao Brasil).

É bom falar também que nenhuma ação militar, nem mesmo a possibilidade de ação militar, acontece sem uma forte atuação diplomática antes, durante e depois da ação, justamente para que ela possa ter efeito máximo. Então seria uma questão de sentar com países vizinhos, explicar a situação para que ninguém fosse pego de surpresa, escutar as preocupações dos vizinhos, etc. Esse tipo de coisa poderia até ser amplamente noticiado como forma de pressão em cima da Bolívia, deixando-a isolada e ‘enviando um recado forte’ para que a situação se resolvesse de antemão. No caso da Bolívia naquela época, isso não aconteceria, exatamente porque o Brasil havia deixado o papel de liderança regional para a Venezuela. Chávez certamente iria querer tomar o palco para mediar o problema. Argentina e Equador provavelmente ficariam do lado Boliviano e isso sim poderia ser perigoso. Nada que não pudesse ser resolvido via diplomacia ativa e pragmática, o que infelizmente na época era pedir demais para um governo inteiramente ideológico, como o atual.

Em relação às balanças comerciais, não acredito que fosse mudar muito. O caso é que poderíamos ter valores diferentes durante alguns meses após o fato, mas eventualmente retornaria ao normal. A Bolívia depende muito mais de nós do que nós dependemos deles. De fato, após a tomada das refinarias começamos à investir mais e mais em nossa própria extração de gás, o que me leva à crer que eventualmente eles deram um tiro no próprio pé já que a cada ano compramos cada vez menos gás deles.

carcara_br
carcara_br
Responder para  Leandro Costa
3 anos atrás

Na época me lembro da vários exercícios militares na fronteira com divulgação na mídia. Então a gente não ficou parado houve atuação diplomática, mas não foi isso que foi vendido pro público.

O fato dos países vizinhos serem parceiros ou terem boas relação não os impedem de cumprirem agenda de outras potências, lembre esse é o nosso “quintal” mas estamos contido num quintal muito maior, o americano, só tomamos conta enquanto o dono vai arrumar confusão noutro lugar.

Chaves era uma fanfarrão a importância dele sempre foi a de um embate ideológico, qualquer influência venezuelana se dá pelo petróleo e não por demais ativos econômicos/militares.

É por causa do último parágrafos que somos a maior influencia na região, dai veio o exemplo, não de ficar batendo o pau na mesa pra mostrar quem manda. No frigir dos ovos eles tiveram que pagar pela infraestrutura e manter o valor do contrato do gás baixo suficiente pra que ainda fosse plausível comprar algo deles.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  carcara_br
3 anos atrás

Carcará, o galho é que na época, os EUA queriam contar conosco justamente para tomar conta do quintal. E sobre isso leia-se: manter Chávez em cheque. Os EUA viram com excelentes olhos, por exemplo, a criação de um conselho de defesa sul-americano, justamente porque isso daria bem mais previsibilidade à maior parte dos nossos vizinhos e, esperava-se, que o Brasil liderasse essa iniciativa, ajudando a estabilidade na região. Para os EUA era uma vantagem grande, visto que poderiam apontar todas as suas atenções para o Oriente Médio sem se preocupar com maiores problemas ao sul.

Infelizmente para nós e para todos os envolvidos, o Brasil se apequenou. Não conseguia resolver disputas regionais devido única e exclusivamente à afinidades ideológicas. E mesmo assim os EUA ainda instavam à um papel mais atuante do Brasil na região mesmo após a mudança de governo nos EUA. Foi só com aquele passo bem maior do que as pernas que demos ao tentar nos meter no Oriente Médio que esse apoio começou à arrefecer de maneira visível e derrocou de vez quando nossa economia foi jogada no incinerador.

Não havia qualquer chance de Chile ou Colômbia serem agentes do big stick americano. Mesmo que houvessem meios disponíveis para Chile e Colombia, até porque haviam outras preocupações mais importantes para eles (FARC de um lado e nacionalismo Boliviano em alta). Não sei qual seria o problema para Washington de qualquer forma hehehehe.

Também não é uma questão de mostrar quem manda, mas mostrar que existem limites para o que se pode fazer. E esse limite se chama emprego de força militar. Não importa de fato se a Bolívia eventualmente pagou pela refinaria o preço de mercado que ela valia. Foi feito um investimento ali, e provavelmente foi feito um cálculo de retorno desse investimento, e um outro cálculo que dizia o quanto que poderia ser investido em outras áreas devido ao retorno proveniente desse investimento. E aquelas refinarias eram responsáveis por 90% do todo o consumo de gás apenas da Bolívia, sem contar o que era enviado ao Brasil. Tudo isso teve que ser ajustado devido à perda desse ativo.

Não é mostrar quem manda, mas mostrar à toda a nossa região, que essas disputas podem ser resolvidas via negociação e que uso de aparato militar não será tolerado. Acho isso bastante razoável, na verdade. Contribui ainda mais para a paz e estabilidade regional.

carcara_br
carcara_br
Responder para  Leandro Costa
3 anos atrás

Olha só como as coisas são, eles queriam a gente pra conter o Chavez enquanto eram os principais compradores do petróleo venezuelano, essa análise não faz sentido (a menos que você abrace a função de defensor dos interesses americanos na região). Agimos da forma correta, o Chavez/Maduro, podiam falar o quanto quisessem não implicaria em bala na agulha pra fazer alguma coisa, a iniciativa econômica é/era nossa o empobrecimento da Venezuela custou ao Brasil mercado consumidor potencial, instabilidade diplomática e ameaça nas fronteiras, nunca foi do nosso interesse. Enquanto na época havia a possibilidade de se aproveitar do próprio petrodólares que vinham dos estados unidos pra criar uma ponte de comércio produtiva e uma maior integração sulamericana. A liderança brasileira não viria pelos maravilhosos discursos do lula, ou pela atuação impecável do Itamarati, mas por naturalmente exercermos um peso econômico muito maior.
Não subestime nossos amigos do norte, nem o nosso gigantismo, um Brasil enviando sinais militares chama mais atenção pra região que 10 anos de faniquito de ditador venezuelano.
Eu gosto do exemplo russo na Turquia depois do abate dos Su-24. A Rússia podia ter retaliado o ataque por vias militares, econômicas e diplomáticas. Ela podia e Retaliou.
Militarmente não disparou um míssil, mas afastou o F-35 da Turquia. Economicamente vendeu um sistema de defesa de bilhões de dólares e diplomaticamente garantiu um atrito extra aprofundou o isolamento Turco. Não foi disparada uma única bala, não se falou em bloqueio, não se demonizou a liderança turca nem seu povo.
O uso de militares na Bolívia foi mais simbólico que prático, nenhum brasileiro morreu, e o fato das relações comerciais e diplomáticas se manterem por tantos anos nos dá uma boa medida se o que se fez na época foi adequado ou não.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  carcara_br
3 anos atrás

Carcará o problema é justamente a falta de mensagem enviada com o episódio Boliviano. Pouco tempo depois o Paraguai botou as asinhas de fora e se sentiu bastante confiante para exigir (exigir ao invés de solicitar ou pedir) a renegociação do acordo de Itaipu. Naquela ocasião muitos setores no Brasil já imaginavam que o Paraguai poderia fazer uso de força militar para força o Brasil à negociar. Isso jamais aconteceria. O então Presidente Paraguaio, Fernando Lugo nem havia considerado essa opção (na minha opinião porque o Paraguai sabe melhor do que ninguém que o buraco é mais embaixo, e porque ele sabe que o EB tem planos de contingência em relação à Itaipu, já que fazemos exercícios regularmente na região justamente em relação à um cenário desses e muitas vezes os exercícios são bem grandes). Ele estava preparado para apelar o caso para todas as instituições internacionais que estivessem dispostas à ouvi-lo, bem como arbitragem internacional. Dentro do lado dele, ele estavam certo e usou pressão midiática tanto fora quanto dentro do Brasil para conseguir sua negociação, e ela foi aceita.

Novamente foi outro caso de que essa atividade foi sua plataforma de governo, e sua campanha eleitoral foi apoiada pelo governo Brasileiro. Outro tiro no pé, pra variar, que pegou nossa chancelaria de surpresa. E as conversas sobre o acordo de Itaipu se arrastam até os dias de hoje, com nova rodada programada para 2022 ou 2023.

Não obstante, a falta de uma reação à altura (não estou falando apenas de viés militar, mas uma postura mais firme no geral) apenas confirmou para muitos dos nossos vizinhos que na época, o Brasil em franco crescimento econômico, visto como um exemplo de recuperação e pujança, com um futuro brilhante, o famoso Brasil puthênça, poderia simplesmente compartilhar bem mais disso do que originalmente programado. O peso econômico do Brasil, ainda instável, acabou fazendo com que autorizássemos uma série de benesses para os países vizinhos, sem coordenação, sem qualquer tipo de previsão de retorno ao Brasil. Financiamos muita coisa sem nem ao menos receber nada de volta.

Isso foi obra de política ideológica, não um reflexo da falta de resposta apropriada às ações Bolivianas. De fato, o contrário é verdade. A falta de reposta às ações Bolivianas foram fruto de política externa idológica ao invés de pragmática. A Venezuela da Chávez roubou o protagonismo do Brasil ante ao nosso entorno. Com os pretrodollars em alta histórica, Chávez foi rápido em financiar toda espécie de governos (e muitas, muitas organizações não-governamentais, inclusive MST e FARC) mais alinhados com a sua ideologia mas sempre que podia arrastava o Brasil para seus planos. E o pior é que nós íamos. Chávez criou a ALBA com o objetivo de eventualmente tomar o lugar do MERCOSUL e falhou miseravelmente quando a própria Venezuela foi para o buraco. Chávez de fato fez com que a balança comercial entre Venezuela e Brasil pendesse mais à favor do Brasil, ao comprar bem mais produtos brasileiros enquanto sucateava seus setores produtivos para focar no Petróleo. Deu no que deu.

Lá por 2008 é que houve a real ameaça de segurança na América do Sul, novamente devido à problemas na Bolívia. Houve reunião de emergência da UNASUL e tudo. A Bolívia enfrentava uma série de protestos violentos contra o Presidente Morales. Chávez declarou que enviaria tropas para restaurar Morales caso ocorresse um golpe que ele dizia ser perpetrado por Washington (balela). Nesse sentido o Brasil fez seu peso se fazer presente. Enquanto não conseguiram convencer o Brasil de embarcar nessa furada, nada seria feito. E assim foi. Eventualmente a situação arrefeceu, mas novamente não foi uma decisão ativa do Brasil. Nós apenas não concordamos em intervir diretamente e isso foi o suficiente. O Brasil novamente tomava uma liderança relutante, que é natural não apenas devido à seu peso econômico, mas também militar. Algo que foi forjado durante a Guerra do Paraguai, que nossos vizinhos ainda lembram bem mais do que o nosso próprio povo, infelizmente.

Mas sobre “Olha só como as coisas são, eles queriam a gente pra conter o Chavez enquanto eram os principais compradores do petróleo venezuelano, essa análise não faz sentido

Eu discordo porque faz total sentido. Washington não estaria nem aí para a Venezuela, que só criava constrangimento local e tornava as coisas mais difíceis em relação às relações com a América Latina. Os únicos que realmente deram ouvidos às baboseiras que Chávez dizia. A relação que você descreveu era uma via de mão dupla, e Washington sabia disso. Sendo os principais compradores do petróleo Venezuelano, se decidissem fechar a torneira, a Venezuela teria que arranjar outro comprador, e compradores não faltariam, mas enquanto estivessem vendendo à bons preços, não havia qualquer justificativa para se parar de comprar.

Ao mesmo tempo, essa compra do Petróleo financiava as atividades de Chávez. Todas elas relativas à minar as atuais lideranças sul-americanas para que ele mesmo ocupasse essa liderança e fosse visto como o grande integrador das nações sul-americanas. Não foi à toa que existia grande reverência/referência à Simón Bolívar. Chávez queria ser lembrado como o novo Bolívar. Estampada num dicionário visual sob a palavra ‘Megalomania’ deve estar a foto dele até hehehehehe. Mas o fato é que ele culpava Washington por tudo, e avisava que a invasão americana à Venezuela era iminente, enquanto os EUA não estavam nem aí, mais preocupados com a Guerra ao Terror. Chávez fazia ‘exercícios’ ridículos de resistência à um suposto desembarque anfíbio, instando civis à resistirem e tínhamos cenas de soldados venezuelanos no papel de americanos desembarcando em uma praia, e civis irados, de mãos vazias xingando todo mundo e empurrando soldados armados de volta para o mar. Era tragicômico. Mas sem os dólares americanos, Chávez não tinha poder de barganha. Na época, simplesmente não havia ingerência de Washington. Era como se houvesse um vácuo de poder na região, que Washington, na época com Bush e posteriormente com Obama, julgava que seria naturalmente ocupado pelo Brasil. O que não aconteceu (e ainda não acontece).

Mais de uma vez nós não soubemos dizer ‘NÃO’ às propostas Venezuelanas e perdemos muito dinheiro com isso. Não se tratava de declarar Guerra à Venezuela. Nunca foi. A saída militar é, e deve ser sempre a última opção ante uma agressão. Apenas de ser firme ao invés de ser ‘cumpanhero.’ Certamente o caso das Refinarias apenas os ajudou à entender que o Brasil era um gigante com pernas de barro.

Eu sou totalmente à favor hoje, como era na época, de uma maior integração regional. De mais parcerias regionais para grandes projetos de infra-estrutura multinacionais. Acho que são um excelente caminho para que toda a região possa se desenvolver. A ideia é que se o Brasil crescer sozinho, ele vira naturalmente um alvo. Se todos crescermos, viramos um bloco que se ajuda de forma mútua e as chances de manutenção de paz e desenvolvimento é enorme. A cadeira de ‘Integração Regional’ na faculdade era bastante interessante, mas os desafios são imensos.

O maior deles é o populismo natural que infelizmente infesta a região. A inabilidade dos políticos sul-americanos de serem pessoas sérias e dedicadas à procurarem políticas públicas efetivas e planos de Estado de longo prazo ao invés de medidas paliativas, de governo, partidárias para tentarem colher o máximo de frutos políticos ao longo dos anos e se manterem no poder. Isso significa que não há estabilidade política suficiente para planos de longo prazo. O segundo é que existem sim muitas rivalidades na região. Cada um querendo uma solução fantástica para tais rivalidades. Caso Bolívia – Chile é uma das mais emblemáticas, e houveram diversas propostas razoáveis de resolução, mas que encontram um lado completamente intransigente que inviabiliza uma solução.

E antes que algum engraçadinho ache que isso é besteira, é bom lembrar que ninguém espera que o Brasil sozinho gaste dinheiro em obras de infra-estrutura em outro país para não lucrar nada (como foi feito anteriormente), mas sim de esforço conjunto (inclusive em investimento) para ganharmos bastante, de forma pragmática gerando dividendos, mas tendo o vizinho também ganhando no processo. Acordos internacionais são assim. Ninguém joga ou assina alguma coisa para perder com isso, ou pelo menos essa não é a norma. Se não houver política partidária ou ideológica na confecção de acordo ou contrato, ele normalmente funciona muito bem e traz benefícios para as partes envolvidas.

carcara_br
carcara_br
Responder para  Leandro Costa
3 anos atrás

Perfeito, Leandro, bom debate. Só queria atentar para o último parágrafo, a questão do investimento, como outros que muitas vezes se originam de iniciativa estatal não podem ter os custos definidos pela simples observação dos valores em contrato, os ganhos muitas vezes não são de cálculo tão simples e exigem outros métodos para avaliação. De qualquer forma em linhas gerais concordo com muitas de suas colocações.
Sds.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  fewoz
3 anos atrás

A Bolívia é o terceiro país da américa do sul com mais migrantes brasileiros, a questão vai muito além de uma refinaria…
Acima de tudo deve-se pensar no bem estar dos brasileiros que vivem lá…

Imagine se houvesse a época uma atitude hostil pela retomada da refinaria…

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

O governo da Bolívia estatizou a empresa que explorava o solo boliviano. O que tu queria que o Brasil fizesse? Que entrasse lá com o EB, para continuar a explorar o solo boliviano?
.
No mais, a Bolívia PAGOU ao Brasil por aquilo que tomou. E eles pagaram a preço de mercado.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Vou usar o mesmo exemplo do comentário anterior. Alguém pega algo seu, sem a sua autorização e depois te dá o dinheiro correspondente ao valor da coisa roubada.

Isso não foi uma compra, foi um roubo, não perguntaram se você queria vender a tal coisa. Você foi agredido. Assim como o Brasil foi. Se o governo estatizasse uma plataforma da Shell no nosso litoral, haveria alguma retaliação por parte do UK, possivelmente receberíamos uma visitinha do Queen Elizabeth para nos lembrar do nosso lugar no mundo.

O Brasil foi agredido e não revidou, é simples. Isso não foi uma amostra da “boa diplomacia” do Itamaraty, que na verdade é péssima, foi uma demonstração de fraqueza e falta de determinação. O Brasil não tem influência nenhuma na AL, não é o líder da região como muitos teimam em acreditar. Para ser potência você tem que agir como potência, mas o Brasil age como um gigante bobo.

Fernando C. Vidoto
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Bons pontos Allan. Penso o mesmo.

Tb acho que países como EUA e UK iriam tocar o f* e partir pra cima se o México ousasse qualquer coisa pra cima deles. (Mas isso tb se da no fato deles terem FFAA de verdade, não algo pífio).

Att.

silvom
silvom
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

esse é como um processo de desapropriação pública, existente no Brasil e que qualquer ente pode fazer, com a devida reparação. É lei no nosso país

silvom
silvom
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

a Bolívia nacionalizou a produção e gás e petróleo. E indenizou a Petrobrás, num valor de comum acordo, após anos de negociação

Nascimento
Nascimento
Responder para  silvom
3 anos atrás

Alguém pega algo seu, sem a sua autorização e depois te dá o dinheiro correspondente ao valor da coisa roubada. Isso não foi uma compra, foi um roubo, não perguntaram se você queria vender a tal coisa. Você foi agredido. Numa compra se há a opção por vender ou não. Aliás, o próprio nome que você usou já te refuta ”desapropriação” tirar a propriedade de alguém…

fewoz
fewoz
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

Como já diziam: “A melhor saída para o Brasil é o aeroporto”… Mas vai falar isso para os ufanistas…

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Para os meus filhos é o que estou querendo.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Mensageiro
3 anos atrás

Há idiotas úteis dos dois lados, sejam eles os bovinos patriotas raivosos sem vacina da aftosa inoculada no organismo ou os adeptos de São Lula do Caetés…

A realidade é que as eleições próximo ano podem sair do controle, com o Messias da tradicional e cristã familia brasileira não aceitando o resultado do pleito e soltando seu gado para morder todo mundo assim como Trump o fez no capitólio e criar uma crise…

Pode desembocar para violência, principalmente vindo do lado dos bolsonaristas armados.

Carvalho
Carvalho
3 anos atrás

Visitar a sede da ONU é um passeio pouco lembrado nos sites de turismo de NY.
Basta pagar pequena taxa e fazer a reserva no site.
A visita inclui a sala do CSNU

Antunes 1980
Antunes 1980
3 anos atrás

O Brasil precisa de ter um grande parceiro estrategico, com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.

Sem essa parceria fechada, em menos de 20 anos teremos ações contundentes de alguma potência global querendo tirar a Amazônia do Brasil ou alegar algum tipo de crime ambiental e roubar nosso direito de posse do nosso mar territorial (Amazônia Azul).

A agenda climática vai ser usada cada vez mais.

Devemos nos unir para defender o Brasil.

Através de poderio militar nestas regiões, parcerias politico/econômicas ou mesmo capacidade de dissuasão nucelar.

Achar que em um futuro proximo não seremos motivos da cobiça estrangeria é no mínimo ingênuo.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

A Amazônia já é ocupada a muito tempo, pelo meio das mineradoras estrangeiras. A mineração da Amazônia bateu recorde de desmate nos últimos anos, segundo levantamentos do Deter/Inpe. A mineração desmatou mais de 405 km² da Amazônia Legal nos últimos 5 ano. E toda essa exploração de hoje vem sendo encabeçada não pela atividade do garimpo ilegal mas justamente pela a atividade das gigantes da mineração multinacionais.

FONTE:

https://infoamazonia.org/2020/11/26/agencia-do-governo-autoriza-58-requerimentos-minerarios-em-terras-indigenas-da-amazonia/

A mineração na Amazônia não é nenhuma novidade. Os depósitos da Vale na mina gigante de Carajás foram descobertos nos anos 60. Mas os investimentos atuais têm uma escala bem maior que antes. E a indústria deve fazer mais avanços, agora que está sendo criada uma lei para permitir a mineração em terras indígenas.

No Estado de Roraima está maior reserva de petróleo do mundo! Na divisa com a Venezuela, precisamos de um projeto nacional desenvolvimentista. A mineração das multinacionais estrangeiras emprega pouco, devasta o meio ambiente, deixa pouco capital ao país de origem para encher o bolso de meia dúzia de acionistas que já estão com o bucho cheio de dinheiro.

O braziu tem que deixar de ser colônia de países desenvolvidos e começar a vender produtos com mais valor agregado, e que gere mais empregos e divisas para nosso país. É estarrecedor como o Brasil é submisso às grandes potências e sempre vai estar atrasado. Infelizmente tem pessoas que dormem, e de maneira nenhuma querem acordar.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Agressor's
3 anos atrás

O problema da Amazônia são as reservas indígenas. Verdadeiros larifundios inprodutivos possuídos por meia dúzia de gatos pingados que não deixam ninguém se aproximar, só quando convém.

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Maluco, a única coisa que ainda segura a destruição criminosa e sem controle daquele bioma, são justamente as reservas.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Não defendo a destruição da Amazônia, não sou insano, mas sim a exploração consciente dos recursos dela. Para quê meia dúzia de índios precisa de tanta terra? Enfeite? E o pior é que eles nem ao menos têm condições de vigiá-la ou explorá-la de maneira sustentável. Sem falar que algumas são localizadas ao longo da fronteira, o que é um pergido.

Terras indígenas deveriam ser o menor possível em tamanho. O resto da terra deveria ser distribuída, a título precário, a todos que desejam produzir ou explorar sob o escrutínio do Poder Público. Algumas matas deveriam ser mantidas intocadas obviamente.

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Clima não respeita fronteira…
.
Esse seu discursinho é justamente o que vai internacionalizar a Amazônia 😉
.
A única coisa que mantém nossas florestas de pé, são os parques nacionais e essa “meia dúzia de índios”.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bardini
3 anos atrás

É por isso que torço para que continuem desmatando ilegalmente. Só assim os políticos aprenderão a parar de ficar dando terra à índio.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

nos EUA é assim, elas são pequnas dado o tamanho do país, mas eles podem fazer o que quiser ali, desde que não seja criminoso e atente a soberania, hj em dia muitas tribos são ricas,

Bardini
Bardini
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Isso aí foi feito em uma época em que não existia essa concientização com o clima.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bardini
3 anos atrás

O clima que fique em segundo plano. Há questões mais importantes e urgentes que precisam da nossa atenção quanto a nossa defesa e soberania.

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Tu és uma piada…

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Saia da bolha ideológica canhota, meu caro.

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Canhoto, eu?
.
Eu sou obrigado a ler cada bosta…

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Ou canhoto ou isentão, que na verdade é o canhoto covarde. Enfim, não gosto de perder tempo com gente da sua laia. Passar bem, amigo.

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Primeiro o “isentão” era um bolsominion enrustido. Agora os bovinos de direita quer dizer que o isentão é um “canhoto covarde”… Os equinos de esquerda deveriam te processar por apropriação cultural, por estar propagando esse tipo de burrice por aí.
.
Mas tu é novo. És capaz de chegar na idade em que vai perceber que esquerda e direita são o mesmo excremento, que só serve pra fertilizar ideias ruins sobre o solo brasileiro.

ALISON
ALISON
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

O unico i.d.i.o.t.a nesse post e vc e o teropode seu a.s.n.o

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Bardini, pelo tempo que você frequenta aqui, ainda não percebeu que não vale a pena gastar 1 segundo discutindo com esse cidadão? Ele é parte de um grupo aqui que não vale o caracter do teclado.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Colega. Desenvolvimento sustentável ambiental não nada a ver com ideologia ou lados partidários. Nós fazemos parte de um complexo e frágil ecosistema. Se você ainda não entendeu, quem está vivendo em uma bolha ideológica é você.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Bardini
3 anos atrás

De mau gosto

Fernando C. Vidoto
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Agenda climática é a principal pauta internacional. (exceto os grupos terroristas e covid).

Enfim, a Amazônia precisa ser protegida. Porem o principal problema é o aquecimento global e emissão de CO2.

Maiores emissores de CO2 hoje (2021):

  • China
  • The United States
  • India
  • The Russian Federation
  • Japan
Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Fernando C. Vidoto
3 anos atrás

Você é ingênuo se acha que o Macron e sua turma estão preocupados com as árvores da Amazônia.

Fernando C. Vidoto
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Putz, na vdd eu não sei muito sobre o tema. Eu precisaria analisar alguns dados comparativos ano-a-ano sobre o desmatamento da região.

Mas sobre o Macron, o que vc acha do interesse dele na região?

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Fernando C. Vidoto
3 anos atrás

O Macron não quer a concorrência dos produtos agrícolas brasileiros na França e é muito pressionado por alguns setores para barrar o acordo com o Mercosul. O mesmo se aplica aos demais europeus. E há muita riqueza na Amazônia que eles não querem que o Brasil explore, porque eles querem fazer isso eles mesmos.

Fernando C. Vidoto
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

hehe esse é um assunto polemico.

Eu vejo a Amazônia como um patrimônio mundial da humanidade que deve ser protegido por todos (e não explorado por ninguém).

Att.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Fernando C. Vidoto
3 anos atrás

Cara, com todo respeito, não passe esse pensamento para seus filhos. A Amazônia é um patrimônio nacional de cada país abrangido por ele. Isso e nada mais. E deve sim ser protegida, respeitando-se dois princípios básicos e inegociáveis: A soberania brasileira e a conciliação com o desenvolvimento social das populações que habitam a região amazônica. Se algum dos países abrangidos pela floresta quiserem abrir mão de um desses dois princípios, decisão deles. Nós não iremos abrir. Partindo desses dois princípios, quem quiser ajudar será muito bem vindo, desde que sendo parte de um plano estratégico do Estado Brasileiro. E isso que me deixa puto com esse governo. Pq fica dando piti aos quatro ventos quanto a questão amazônica. Mas não apresenta plano sólido nenhum pra região. Cadê o aumento do efetivo do Ibama e do ICMbio? cadê o respaldo legal para as Forças Armadas atuarem na repressão dos ilícitos de forma permanente? Cadê o remanejamento de estruturas das FAs do sul/sudeste para a região? Cadê a implementação de ferramentas tecnológicas que permitam ampliar o monitoramento e a pronta ação na região, a exemplos de drones e helicópteros? Enfim…o governo deveria parar de perder tempo andando de moto e encomendando parecer pra incentivar o não uso de máscaras e deveria elaborar um plano sólido para a região. Depois de criado e implementado, iria lá no Binden perguntar onde estão os U$ 10 Bi que ele prometeu na campanha. A maior burrice que existe é tentar bater de frente com os fatos e o fato é que a pauta ambiental deixou de ser apenas sonhos molhados do Greenpeace e entrou, de vez, de forma irreversível, na agenda econômica. E, o menor dos motivos, é o interesse de governos estrangeiros na saúde das árvores. Os motivos são diversos. Mas não importa. Faz e continuará fazendo, cada vez mais, parte do comércio internacional. E por mais que, na verdade, não sejamos os maiores vilões do mundo nesse assunto. Isso pouco importa, pois, nesse caso, não adianta só ser, também precisaremos “parecer ser”. Então não adianta ficar esperneando com um discurso que nossa economia e nosso poderio militar não consegue sustentar.

Fernando C. Vidoto
Responder para  Felipe Morais
3 anos atrás

Não falei em entregar a região amazônia para nenhum país.

Comentei sobre todos protegermos a natureza e não a explorarmos (e destruí-la no processo).

A Amazônia tem papel de importância no clima global pessoal. A destruição dela vai afetar o globo de maneiras inimagináveis. Sem falar da fauna e flora únicas no planeta.

Att.

fewoz
fewoz
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

“O clima que fique em segundo plano. Há questões mais importantes e urgentes que precisam da nossa atenção quanto a nossa defesa e soberania.”

Não acredito que li isso. Mas é melhor que ser cego, não é mesmo? O problema é que algumas pessoas relacionam qualquer coisa com posicionamento político… Ninguém aqui está falando que o Brasil deve abrir mão de seu território. Obviamente que todos queremos que as Forças Armadas estejam mais atuantes na Amazônia. Mas você mistura as coisas.

Saia um por alguns minutos desta bolha político-partidária e reflita um pouco sobre a Terra. Quantos planetas como ela existem? Do jeito que você fala, lembra um certo cara por aí que queria “passar a boiada”… Em resumo, você não está nem aí com a natureza. Pode desmatar geral, não é mesmo? Se você estivesse no séc XV, eu entenderia, mas em pleno séc. XXI, quando já temos conhecimento científico suficiente para entender os danos causados pelo homem à natureza?

Busque por “Pale Blue Dot” na internet, especialmente a descrição dela por Carl Sagan. Talvez sua visão sobre o planeta mude um pouco…

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  fewoz
3 anos atrás

Na verdade o Carl Sagan é um dos meus autores favoritos.

Mas enfim, o que você não entende é que o assunto do clima está sim associado à política. Se você acredita mesmo que gente como o Macron está preocupada somente com as árvores e não com a concorrência dos produtos brasileiros e não faz uso político do suposto desmatamento ilegal no Brasil para ganhar votos, então você é muito ingênuo, a verdade é essa.

Há alguns anos um estrangeiro estava propondo fazer o tal do “Corredor triplo A”. Acha mesmo que não havia interesses obscuros por trás da proposta? Acha que os europeus não se interessam no que tem embaixo da floresta? Acha mesmo que indígenas não são usados como massa de manobra por certos grupos políticos? Desculpe-me mas essa mentalidade é a mesma de alguém que acredita em Papai Noel e Fada do Dente.

Como eu disse em um outro comentário, não defendo a destruição da Amazônia, mas a sua exploração consciente.

Mas não pense que o debate sobre o clima não é de cunho político. Achar isso é pura ignorância.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  fewoz
3 anos atrás

O cara da boiada é um incompetente, assim como os demais no governo. A hora dele vai chegar.

Não defendo o desmatamento, amo a natureza. Mas também não aceito que aqueles que destruíram quase todas as suas florestas no passado agora se achem no direito de nos dar lição de moral. O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente.

Tutu
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

“O clima que fique em segundo plano. Há questões mais importantes e urgentes que precisam da nossa atenção quanto a nossa defesa e soberania.”

Muito interessante essa sua colocação, principalmente vindo de alguém provavelmente mora no Brasil, um país que vive da produção de alimentos, que por sua vez dependem de condições climáticas ideais.

Outro detalhe que vale citar sobre a sua colocação, e que esse país sul-americano, que provavelmente você reside tem maior parte da sua energia elétrica produzida por usinas hidroelétricas, que estão intrinsicamente ligadas aos níveis de chuva.

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Tutu
Responder para  Tutu
3 anos atrás

Um detalhe muito oportuno é que o próprio governo federal está silenciosamente nos preparando para possíveis apagões no fornecimento de energia, ou racionamentos já segundo semestre deste ano, como um reflexo da grade estiagem na região Sul e Sul-deste, a maior em mais de 91 anos, e que vai coincidir com período seco no Norte.

https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/governo-prepara-mp-que-abre-caminho-para-racionamento-de-energia

https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/06/04/internas_economia,1273662/oito-reservatorios-devem-entrar-em-colapso-ate-o-fim-da-estiagem-este-ano.shtml

Jacinto
Jacinto
Responder para  Tutu
3 anos atrás

E que vai ter um problema energético em poucos meses com a tara que os sucessivos governos brasileiros têm com a energia hidroelétrica; deve ter alguma coisa a ver com o fato de que hidroelétrica e construída por mega empreiteiras.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Em termos. A legislação americana permite que os “nativo americanos” explorem jogos de azar em seus territórios. Então, no espaço relativamente pequeno, eles constroem um resort com um casino, como em Las Vegas, mas em estados como a Califórnia, Nova Yorke, Florida. No final, as 240 tribos beneficiadas recebem US$ 25 bi por anos destas operações

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

Só me permita destacar que nos EUA as áreas indigenas equivalem a menos da metade por extensão das terras indigenas no Brasil. E é bem lembrar que a superfície territorial dos EUA é bem maior( 9.834.000 km²) .
Contudo nas reservas indígenas norte-americanas também existem questões ambientais gravíssimas. Veja-se o fenómeno do fracking por exemplo, mas ninguém questiona/relativiza a soberania Yankee sobre esses territorios, ninguém é tão maluco.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Jacinto
3 anos atrás

O fato é que aqui não temos uma política seria de desenvolvimento e preservação dessas áreas . Ou é 8 ou é 80!
É necessário criar um planejamento e uma estratégia seria, começado pela conexão da região norte com o resto do país . Uma forte malha de infraestruturas de transporte e comunicação é imprescindível. Políticas de preservação rigorosas que permitam gerar riquezas não somente pelo velho e burro extrativismo. Quem sabe através de acordos com grandes empresas farmacéuticas e de biotecnologia. Outra possibilidade seria o turismo consciente e responsável, parcerias com grandes redes hoteleiras que gerem divisas e royalties para as comunidades.
Não sou qualificado, não tenho o conhecimento necessário e a pretensão de apontar soluções mágicas, mas como no caso do inchaço das forças é necessário iniciar seriamente a criação de projetos e estudos para resolver esse assunto.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Isso mesmo. Muitas tribos lá inclusive são ou eram donas de casinos. Mas aqui índio é tudo preguiçoso e egoísta. Não gosta de trabalhar e quer tudo de mão beijada.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

eles gostam é de dinheiro, aqui no meu estado é só dar um dinheiro que tu tira madeira e ouro, mas na mente desse pessoal indio que caçar, comer e fazer dancinha.

Jacinto
Jacinto
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Cassino!

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Cara, em 500 anos de história você já viu exploração consciente de recursos naturais no Brasil? A nossa história é de destruição desses recursos, explorados até o osso.
Aqui nesse país, até uns 140 anos atrás, gente era considerada coisa. E ainda tem gente acha isso.
Esse discurso é só isso, discurso.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  EduardoSP
3 anos atrás

O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

“O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente”
Os imbecis perderam a modéstia…

silvom
silvom
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

As terras já não eram deles mesmo?

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás
MMerlin
MMerlin
Responder para  Bardini
3 anos atrás

A região do Xingu é realmente a que mais vem sofrendo. Nos últimos 3 anos, uma aérea maior que 3 vezes o município de São Paulo foi devastada ilegalmente.

O que revolta mais os outros países é o desmatamento ilegal e descontrolado somada a impunidade do crime. Nunca veremos intervenção estrangeira direta na região mas, quando começarem as sanções e quebra de contratos, principalmente envolvendo os commodities, veremos um efeito cascata na economia. Vamos ver quanto tempo o governo aguenta bancar esta política absurda.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  MMerlin
3 anos atrás

sanções dos Europeus? dos EUA? isso tá ficando no passado, o eixo de crescimento do mundo tá indo para Ásia, até hoje não vi a China reclamar que eles precisam parar de comprar soja do Brasil, com outros asiaticos crescendo forte a demanda por alimentos vai continuar subindo.

Bardini
Bardini
Responder para  MMerlin
3 anos atrás

Pode existir intervenção direta. E pode ocorrer muito, muito antes do esperado.
As posições do atual governo circense que temos, tem sido a maior ameaça que o Brasil já enfrentou em toda sua história, nesse front que é moderno. Está se criando uma imagem internacional, de que os brasileiros são um problema, uma ameaça a natureza. Isso é gravíssimo. Estamos caminhando para o mesmo buraco que estereotipou pessoas do oriente médio como “terroristas”.
.
Clima não respeita fronteira.
.
O impacto que “os brasileiros” infligem no bioma da Amazônia e entorno, de forma totalmente descontrolada e sem fiscalização presente, ocasiona um efeito cascata, que vai impactar no clima de outros países. Não tem como não impactar.
.
Quem são os brasileiros que estão operando dessa forma?
Milionários, que compram extensos pedaços de mato a preço de banana, para ficar ainda mais milionários, por meio de uma forma descoordenada exploração. Não existe meio ou forma de fiscalizar o Brasil inteiro. E a coisa é sucateada de forma intencional!
Brasileiro, pobre e sem estudo, que quer trabalhar com a terra para sustentar uma família, ou vira peão ou é cooptado por movimentos criminosos, como o MST, onde sofre lavagem cerebral e vira massa de manobra de político. No fim, viram duas correntes opostas que se brigam para manter o status quo de merd@ que temos.
Maluco falou ali encima em reduzir reservas e distribuir terra. Quem iria comprar essas terras para explorar? Pobre fodido, que nem trator tem? Aham… Deve ser. Brasil é um país sério pra fazer isso. Não vai existir patota política metida em dar terra pra cumpanheiro.
.
Se o mato ficar em pé, ninguém vai ter argumento pra porcaria nenhuma.
.
Nós não precisamos de mais terra para produzir mais. Precisamos é de mais tecnologia.
A Holanda é uma potência no setor de produção de alimentos. Como eles fazem isso, tem um pedaço de chão ridículo de pequeno? Tecnologia. E eles exportam essa tecnologia, que vira outra fonte de renda e que gera e mantém empregos de alto nível.
.
Se o mato vai pro chão, como está indo, a ONU pode simplesmente levantar uma série de estudos, que VÃO indicar o nosso impacto, pq simplesmente vão ser feitos para isso. E com isso mãos, vão botar uma rola do tamanho do mundo no nosso raboo. E daí pra frente, é só ladeira abaixo. Adeus Brasil… Motivo para intervir não vai faltar. E o pior de tudo: podemos ser presos em um Guerra direta, entre China e EUA. Brasil do Norte vs Brasil do Sul.
.
Deixar o mato de pé, é extremamente estratégico para a defesa nacional.

Tutu
Responder para  Bardini
3 anos atrás

“Deixar o mato de pé, é extremamente estratégico para a defesa nacional”

Verdade maior que essa não existe.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Bardini
3 anos atrás

“Pode existir intervenção direta…”

Poder, pode… Mas antes de ocorra, enfrentaremos dilemas sociais e pressões econômicas. Acredito que isto obrigará o país a colocar sua política ambiental na linha. E não tardará até a China seguir a mesma linha. Politicamente, é vantajoso. E isto ocorrerá quando conseguirem fornecedores que tenham um preço competitivo com produção sustentável. Basta nosso maior cliente “pedir” que o cenário já terá mudanças.

“…a ONU pode simplesmente levantar uma série de estudos…”

Isto já ocorre caro Bardini. Pouco antes da pandemias estive em Portugal a trabalho e acabei me interessando por algumas palestras, que estavam ocorrendo no hotel em que estava hospedado, a respeito da Industrialização Sustentável. Não só para o meio ambiente como para o meio social.
Como atuo também com automatização de indústrias e empresas, tive interesse e consegui participar de algumas palestras.
Como palestrantes tanto diretores de empresas e acadêmicos. Suas origens eram diversos países. Inclusive um Brasileiro de uma grande empresa nacional. Minha surpresa foi ver o número do investimento, a partir de 2015 (então, até o fim de 2019) na análise (importante, privada) referente ao comportamento das empresas (de todo o globo) em relação a sociedade, consciência ecológica e desenvolvimento sustentável. Algo em torno de 500 milhões de Euros. Apenas em análise! Algo impensável por aqui, principalmente sem subsídios do governo.

“…Nós não precisamos de mais terra para produzir mais. Precisamos é de mais tecnologia…”

Isto sem sombra nenhuma de dúvidas. Tanto que duas das maiores produtores de frango começaram, antes da pandemia, a automatizar todo processo (em plantas protótipos), desde a recepção até o resfriamento. Redução de 80% da mão de obra do “chão de fábrica” mas aumento de produção de impressionantes 140%. Da área administrativa e manutenção, a redução ficou em 40%. Preparado de forma modular. Extremamente fácil de expandir ou transferir linhas de produção inteiras. Em se tratando de produção agrícola, a tendência (lá fora por enquanto) também segue a linha de automatização e verticalização.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  MMerlin
3 anos atrás

O que revolta mais os outros países é o desmatamento ilegal e descontrolado somada a impunidade do crime

Rsrsrs essa aqui é ótima. Você acha que é o Brasil que compra madeira ilegal que sai da Amazônia? Acha que não existe mineradora estrangeira por lá?

Ah sim, os mesmos que desmataram suas matas até não sobrar quase nada de repente tiveram uma epifania quanto à questão ambiental e resolveram começar a se preocupar com o planeta. É isso ai, não há nenhum interesse econômico obscuro envolvido. /s

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

“Ah sim, os mesmos que desmataram suas matas até não sobrar quase nada de repente tiveram uma epifania quanto à questão ambiental e resolveram começar a se preocupar com o planeta.”
.
Olha para as últimas décadas da Europa:
https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2014/12/04/watch-how-europe-is-greener-now-than-100-years-ago/
.
O Brasil destruiu, sem nenhum controle nenhum, o bioma da Mata Atlântica nas décadas passadas. Não existia conscientização. Isso sem falar do Cerrado e os demais…
.
“Se eles destruíram, também podemos destruir”, é um argumento que não tem fundamento nenhum no mundo real.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Bardini
3 anos atrás

https://www.embrapa.br/car/sintese

https://www.google.com/amp/g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/01/vegetacao-nativa-preservada-ocupa-61-da-area-do-brasil-diz-embrapa.amp

Lembrando, a minha posição é similar a sua, ou seja de preservação.

“Se eles destruíram, também podemos destruir”, é um argumento que não tem fundamento nenhum no mundo real.”
Realmente esse argumento não procede, mas também quem destruí e usou todos esses recursos em benefício do próprio desenvolvimento e patamar atual não pode e nem tem credibilidade para subir no púlpito e pregar soluções como professor em em matéria.
Até porque sabemos o que essa economia Green almeja , criar um gap tecnológico entre eles e os países concorrentes que estão correndo para alcançar o mesmo patamar .
E mais reflorestamento não traz de volta a biodiversidade e os recursos que de antes estavam naquele lugar.

Agressor's
Agressor's
Responder para  MMerlin
3 anos atrás

Os mesmos países que se dizem preocupados com o desmatamento da nossa Amazônia são os mesmos os que mais contrabandeiam a nossa Madeira de Lei…na Amazônia foi descoberto o maior aquífero do mundo, que supera até mesmo o volume dos rios da região…Só o nióbio no braziu vale 3x o PIB dos eua…Porém ele está NO braziu…Mas ele não é DO braziu infelizmente…ongs estrangeiras fazem o que querem neste país sem qualquer tipo de controle ou monitoramento…em algumas áreas da nossa Amazônia e até em alguns trechos de rios vc precisa da permissão destas ongs para entrar na reserva ou trafegar…perguntem pra qualquer pessoa do norte que confirmarão que estrangeiros principalmente dos eua e da europa estão e sempre estiveram por lá sondando, explorando e saqueando em nossas terras…

Toda aquela reserva Raposa Serra do Sol é uma jazida de nióbio…é sabido há tempos do potencial mineral da região de Roraima…é sabido pelos geólogos a muito tempo da presença de descomunais reservas de minerais como urânio, tório, cobalto, molibdénio, titânio, tantalita, columbita, cassiterita, ouro e diamante, além de vários outros minérios…que o estado de Roraima todo é uma grande reserva de minerais nobres…apenas 9,99% do estado de Roraima não é área protegida ou área de reserva…pra se ter uma ideia…a quantidade de ouro e diamante que acham ou extraem de lá não diminui…e sim só aumenta com o passar dos anos…agora vcs entendem porque que esta gente estrangeira e suas Ongs sondam tanto estas reservas indígenas daqui?!…porque esta gente ronda e tem tanto interesse nas terras do norte deste pais?!…

A cobiça existe e é antiga… vem desde o tempo de Dão Pedro segundo quando foi defendida a tese da livre navegação do Rio Amazonas…prestem atenção em como tentam colocar a nossa sociedade contra os índios e vice-versa para semear ideias separatistas em nossa nação…

Gerson
Gerson
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Meia dúzia? São 180 nações e 280 mil indígenas q vivem na Amazônia.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Agressor's
3 anos atrás

A situação é que nos temos pouca capacidade de trabalhar esses minérios, devíamos deixar esse petroleo ser explorado pelos gringos e trabalhar no refino dele, na indústria petroquímica que dá mais dinheiro, além de usar o dinheiro para combater o desmatamento ilegal.

Agressor's
Agressor's
Responder para  Agressor's
3 anos atrás

General Durval Nery (Março.2012)

https://www.youtube.com/watch?v=Wf1PcQSAdJs

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

O que o Brasil precisa é de uma bomba atômica. Todo o resto é inútil.

Bardini
Bardini
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Uma bomba atômica… e uma parceria estratégia com Koreia do Norte, Irã e Venezuela.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Anda vendo muito o canal Arte da Guerra…

Se o país começar a desenvolver novamente o programa, aí sim estaremos dando justificativa para uma intervenção.

Veja que a não assinatura da Convenção de Munições Cluster, mesmo pequena em relação a TNP, já nos trouxe problemas e pequenas sanções tecnológicas. Imagine quando reiniciarmos o desenvolvimento de armas nucleares.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  MMerlin
3 anos atrás

Não assisto esse canal. Os únicos brasileiros que acompanho são o Hoje no Mundo Militar e Hoje na Segunda Guerra Mundial, religiosamente. O resto é de baixa qualidade, por isso prefiro os gringos.

Tutu
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Base Militar Vídeo Magazine

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Tutu
3 anos atrás

Acho fraquinho também.

Tutu
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Assista a última live com o Salvador Raza.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Precisa, mas o governo Bolsonaro e seus especialistas em geopolítica já vem há um tempo se afastando de quem tem tal poder…

No dia que votarem algo contra o Brasil, Brasília irá pedir ajuda a quem?!

Do Tio Sam?! Ao Le Coq francês?! Ao leão inglês?!

Somos um gigante banguelo e mal armado,sem soft power e muito menos hard power razoável…

Todos os que tem poder de veto, em nome de uma agenda climática que provavelmente beneficie a eles e seus interesses irão pôr o Brasil de escanteio e não adiantará protestar, pôis em nome do “bem comum” irão se apropriar da amazônia sob qualquer pretexto, até de que o Brasil não tem maturidade socioambiental…

Allan Lemos
Allan Lemos
3 anos atrás

Esse Conselho é uma piada. E é surpreendente que tantos países aceitem esses assentos “café com leite” ali dentro para fingir que estão decidindo alguma coisa. O que é uma humilhação. E o Itamaray deveria esperar sentado a tal da “reforma”, alguns países até que merecem um lugar permanente, mas o Brasil está muito longe de ser um deles.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Allan Lemos
3 anos atrás

Tínhamos o apoio Britânico, entre alguns outros para ter um assento permanente no CS após uma reforma do Conselho. Esse apoio sumiu faz algum tempo. Inclusive devido à questões ambientais.

Up The Irons
Up The Irons
3 anos atrás

Se o Brasil não faz parte do Conselho, reclamam. Agora que foi convidado, reclamam. Parem de reclamar um pouco e tentem ver algo de positivo nisso, só pra variar um pouco!

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
3 anos atrás

Esses 5 permanentes já está ficando um pouco atrasado, hoje temos players gigantes como Índia e Japão, que poderiam facialmente fazer parte permanentemente, até porque em termos militares a Índia e o Japão já são mais poderosos que França e Reino Unido. Em teremos econômicos o Japão tem um pib bem mais superior que os dois e a Índia já caminha para ser uma super potência econômica e estar junto com EUA / China.

Bardini
Bardini
Responder para  Wellington R. Soares
3 anos atrás

O Japão votaria contra os EUA?
Complicado.
.
índia, Nigéria, Brasil, Arábia Saudita… São países que poderia sem adicionados, no meu entendimento.

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Brasil ?
Não temos influência global.
Sobre o Japão votar contra, depende da situação, é a mesma coisa de dizer que o Reino Unido sempre vai dizer sim para os EUA.

Bardini
Bardini
Responder para  Wellington R. Soares
3 anos atrás

O UK simplesmente criou o conselho, junto das outras potências que venceram a WWII.
.
Temos influência regional. E isso era o que embasava o pleito pela aceitação de novos membros. A américa do Sul e a África não tem representantes nesse conselho…

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Não temos essa influência, existem vários outros grupos que trabalham em propostas diferentes visando justamente limitar a ascensão de algumas potências. A Colombia ( não sei se por influência/ sugestão externa, mas suspeito de sim) , Argentina e Mexico se opuseram as nossas propostas. Os três integraram um outro grupo com no meio até o Paquistão ( vs Índia) para propor uma outra solução antagônica aos nossos interesses.
Nossa reivindicação é efímera, não temos um país estruturado capaz de fazer “sistema”, nosso tripé é manco o poder bélico, economico e diplomático em conjunto não são capazes de criar uma real influência.

pangloss
pangloss
Responder para  Bardini
3 anos atrás

No Conselho de Segurança, os membros permanentes não precisam de alianças, porque têm poder de veto. Não importa formar maioria, portanto.

sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

China nunca teria aceitado isso. Na época ameaçou invadir Taiwan se não entrasse no conselho permanente. India sempre a boa mocinha nunca entrou. Lula queria botar o brasil lá mas não tinha armas suficiente, sem bomba atomica não entra kkk Japão é outro que nunca vai entrar.

Carvalho
Carvalho
3 anos atrás
Carlos Campos
Carlos Campos
3 anos atrás

Uma coisa que o PT fazia que eu concordava era tentar mudar esse CS com o Brasil no meio, o Temer abandonou a Ideia, a Dilma por incompetência dela teve que cuidar dos problemas que ela criou aqui e esqueceu essa pauta, o Bolsonaro tá igual o Temer.

Kornet
Kornet
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Nunca será mudado,o devaneio do desgoverno foi como diziam aqui:diplomacia dos atabaques.
Só barulho para a claque e nada de concreto que possa mudar o clube dos 5.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Acorda, um país fraco e sem a bomba não vai mudar é nada kkkk

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Carlos Campos
3 anos atrás

Não é possível mudar uma instituição como o CS apenas por mera intenção ou porque você possuí um ótimo corpo diplomático. É bom deixar clara a própria insatisfação, mas isso não mudará os fatos.
Vocês acham que os cincos membros permanentes estão alí porque tiveram um bom papo e concordaram assim ? Não, eles estão ali porque são de fato os vencedores da última grande guerra mundial, estão ali e se reconhecem ” igualmente dignos” não porque querem mas porque derramaram sangue l e muito. Venceram e decidiram esse arranjo. Não vão abrir mão do próprio privilégio em troca de nada ou só para aparecer políticamente corretos . Os fatos você só pode mudalos com outros fatos. No mínimo, para reverter esse quadro, seria necessário demonstrar para eles que você possuí a mesma força e dignidade. E nem isso é garantia que irão mudar algo, pois os derrotados ( Japão, Alemanha e Itália) ainda estão fora da porta . Os emergentes , do ex terceiro mundo como a Índia, estão tentando reverter isso com os FATOS. Alcançando o mesmo patamar (com influencia política e diplomática, poder económico e militar ).
Fora isso, é só conversa eleitoral.

Munir Gariba
Munir Gariba
3 anos atrás

Boa noite a todos, gostaria de sugerir que opiniões políticas fossem postadas num grupo apropriado. Acho ofensivo para os verdadeiros entusiastas ter que conviver com este tipo debates.

Adriano Madureira
Adriano Madureira
3 anos atrás

Oooooooh! Agora temos poder nas mãos…

Amauri Pacheco Borba
Amauri Pacheco Borba
3 anos atrás

Ninguém tá comentando o assunto da matéria. Virou Coxinha vs. Mortadela. Pragmatismo pessoal. Cadê a moderação?

MFB
MFB
3 anos atrás

Mais um palco pra fazer vergonha. Os aloprados de agora conseguem ser piores que o governo Dilma.

FABIO FERREIRA FERNANDES
3 anos atrás

Nanico diplomático deve arrasar dos discursos, apenas isso