Guided Multipurpose Munition

A Saab, em cooperação com o Exército dos EUA e a Raytheon Missiles & Defense, demonstrou com sucesso a nova munição multifuncional guiada

Linköping, 01 de junho de 2021 – Em 5 de novembro de 2020, no Yuma Proving Ground, Arizona, Saab, em colaboração com o Exército dos EUA e a Raytheon Missiles & Defense, disparou munições multifuncionais guiadas pela primeira vez com ogivas ativas.

A GMM (Guided Multipurpose Munition) foi disparada tanto do canhão sem recuo Carl-Gustaf quanto de uma adaptação de um lançador descartável AT4. As munições foram guiadas até o alvo usando um designador e sistema de orientação a laser semi-ativo.

Munição guiada para o Carl-Gustaf
Munição guiada para o Carl-Gustaf

Por meio de uma série de tiros reais, vários alvos foram engajados e destruídos distâncias de 1.550 a 2.500 metros.

Os alvos foram parede tripla de tijolos, parede de concreto reforçado duplo e um veículo blindado, demonstrando a combinação devastadora de uma carga “break-in” de alto desempenho e uma carga “follow-through” projetada para garantir efeitos mesmo em alvos endurecidos.

O maior alcance, em combinação com a capacidade do Espaço Confinado, oferecerá às tropas maior flexibilidade tática ao selecionar uma posição de tiro.

A GMM representa o próximo passo na evolução das munições portáteis guiadas pelo homem e da colaboração Saab-Raytheon, e expande a capacidade guiada lançada do ombro para o AT4. A GMM também tem capacidade para aplicações futuras em estações de armas remotas, sistemas aéreos e terrestres tripulados e não tripulados e fogo indireto.

“A GMM marca o próximo passo na evolução de nossos sistemas lançados do ombro. É a munição mais avançada até agora e oferecerá maior precisão, excelente desempenho com precisão pontual e capacidade de múltiplos alvos ”, disse Görgen Johansson, chefe da área de negócios da Saab Dynamics.

“Raytheon e Saab têm trabalhado juntos na GMM e se orgulham do fato de poderem fornecer ao Exército uma munição guiada padrão que eles podem disparar de prolíficos lançadores transportados por soldados, bem como estações de armas e veículos não tripulados. Esta munição universal aumentará a letalidade geral e ajudará na preparação para todos os conflitos concebíveis no espectro”, disse Tom Laliberty, vice-presidente de Guerra Terrestre e Defesa Aérea, uma área de missão de Mísseis e Defesa Raytheon.

O trabalho inicial na GMM começou em 2017, o que resultou no conceito da Munição Guiada Carl-Gustaf que foi demonstrada em setembro de 2019. Os sistemas de armas Carl-Gustaf e AT4 da Saab são usados ​​pelas Forças Armadas dos EUA, bem como pelas forças terrestres de mais de 40 outros países.

DIVULGAÇÃO: Saab

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

25 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
willhorv
willhorv
3 anos atrás

Eita que eu gosto desta empresa! Sempre com algo top de mais!
Simplesmente conferindo a um GC ou pelotão a capacidade extra de enfrentamento de ameaças mais robustas.
Show!!

Diogo de Araujo
3 anos atrás

É possível usar esses mísseis contra alvos móveis? Sempre os vejo contra alvos fixos

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Diogo de Araujo
3 anos atrás

Em tese sim. Toda cabeça guiada por natureza corrige trajetória.

A questão é saber a taxa de correção.

Esta cabeça inteligente parece usar a mesma tecnologia e conceito dos foguetes 70 mm guiados a laser….considerando que estes foguetes conseguem puxar até 5gs de curva, então muito provavelmente a resposta é sim.

Não a toa, estas novas cabeça guiadas de foguetes começaram a ser testadas e obtiveram exito contra simulações de helis e até como anti missil de cruzeiro….surpreendentemente oferecendo-se como uma opção mais barata a misseis especializados…

José
José
3 anos atrás

Será que essa munição é compatível com os modelos de Carl-Gustaf utilizados pelas forças armadas do Brasil?

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  José
3 anos atrás

Acredito que não. Deve ter sido feita para o Mk4 e o Brasil só tem o Mk3 que é bem mais antigo e diferente.

Victor Filipe
Victor Filipe
3 anos atrás

O Carl Gustaf é extremamente versátil. Adoraria ver uma notícia do EB comprando alguns milhares dele na versão Mk4, porque precisa com urgência.

Antunes 1980
Antunes 1980
3 anos atrás

Enquanto isso, 90% dos conflitos do mundo ainda utilizam os velhos e eficazes RPG.
Made in China, Iran, Russia and North Korea.

sub urbano
sub urbano
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

Robustos e não são descartáveis como o AT-4 nem tão pesados como os CarlGustav. Além do precinho camarada (literalmente).

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Os soviéticos/russos também desenvolveram lança-rojões descartáveis: RPG-18, RPG-22, RPG-26, RPG-27, RPO…
comment image

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

O Carl Gustaf Mk4 são mais leves que o RPG-7

Antunes 1980
Antunes 1980
Responder para  Victor Filipe
3 anos atrás

Não. Mk4 ..(de 8,2kg a 14,2kg) e o RPG 7 ..(7,5kg)

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

amigo. a não ser que o site da SAAB esteja errado, você ta equivocado

https://www.saab.com/pt-br/markets/brasil/solucoes/terra/carl-gustaf-e-at4
https://www.saab.com/newsroom/stories/2016/november/we-have-to-deal-with-any-threat-that-comes-our-way

Claro que o peso dos dois variam com a munição (tanto RPG-7 quanto Carl Gustaf) mas o M4 pesa pouco menos de 7kg chegando a no máximo 9kg segundo o site da SAAB

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antunes 1980
3 anos atrás

São meios completamente diferentes.
Eles se comparariam mais ao AT-4 em sua maioria.
Porém, tem o problema de precisarem de um lançador.
Com a experiência em conflitos, viu-se q é melhor o “foguete” estar junto ao lançador, pois é muitíssimo comum o homem com o lançador morrer e ter seu lançador destruído, aí ficam “foguetes” sobrando. Ou, o q também acontece muito, é q, como a Mun é dividida pelo pelotão, o lançador precisa de munição e ela está fora do alcance dele.

O Carl Gustaf já não tem esse problema. Por que? Porque não é arma de Pelotão. É arma de Companhia, logo, está em uma posição menos exposta q os fuzileiros na vanguarda.

Sds

rdx
rdx
Responder para  Agnelo
3 anos atrás

Depende do Exército. Nos EUA é usado a nível de pelotão. Destacamentos de Forças Especiais (12 homens?) no Afeganistão geralmente carregavam um Carl Gustav. O novo M4 Carl Gustav é tão leve que o USMC estuda equipar cada squad (15 homens) com um lançador.

O lança rojão moderno é inspirado no Panzerfaust alemão da 2GM. É uma arma (ou munição) desenvolvida para destruir ou danificar blindados em combate a curta distância. Deve ser leve e simples o suficiente para ser distribuída para cada soldado e/ou guerrilheiro na linha de frente. Já o CSR é uma arma multipropósito de uso coletivo. Possui alcance maior (até 1.300 m) e é mais versátil (dispara uma grande variedade de munições).

rdx
rdx
Responder para  rdx
3 anos atrás

O CSR também possui precisão superior.

Agnelo
Agnelo
Responder para  rdx
3 anos atrás

Boa noite rdx
Sim, depende.
Mas isso é em se abordando principalmente o USArmy/ USMC, q tem uma grande “dosagem” de meios AC em suas frações.

Já os Team A, q se comparam aos nossos DOFEsp, não é uma arma de dotação.
Estas frações de OpEsp se armam e equipam de acordo com a situação.
Nosso DOFEsp pode também levar nossos Carl Gustaf, se o Estudo de Situação assim apontar.

sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

Outra fragilidade evidente das FAs brasileiras. O Exército Boliviano é armado com o RPG-7 (entre outros) em quantidade bastante decente. Na crise da Petrobrás quando a Bolívia goelou as refinarias brasileiras o Brasil arregou já que devido ao terreno acidentado do país andino, somado aos lança rojões da infantaria boliviana seria inviável uma expedição punitiva contra aquele país. Aldo Rebelo que era da ala belicista do governo no Congresso à época consultou alguns generais e recebeu uma negativa bem fundamentada rs Isso foi em 2006 se não me engano.

Agnelo
Agnelo
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Q cao mais furado…….
Tomaram, pois o presidente brasileiro deixou.
Desde de quando o Brasil precisa invadir a Bolívia??? É só fechar o rio. Para tudo. Vão ficar chupando lança rojão até virar sorvete de caramelo.
Cada uma q escrevem aqui, q pelo amor de Deus…..

carcara_br
carcara_br
Responder para  Agnelo
3 anos atrás

de 2006 pra cá, quanto da economia já girou com o país vizinho e quanto teria virado pra gente ir à guerra por causa de uma refinaria? Fez a continha ai “gênio”?

carcara_br
carcara_br
Responder para  carcara_br
3 anos atrás

Você, profundo conhecedor dos bastidores da crise afirma que foi por alinhamento. Certamente está munido de documentos que comprovam isso, não é uma forma de ver as coisas por causa da seu próprio ódio ideológico né.
A longo prazo se mostrou a decisão mais acertada, doeu um pouquinho no grupinho que se acha “putência” do hard power. Um grupelho do patriotismo as avessas que bate continência pra bandeira americana e quer bancar império colonialista pela vizinhança.

Jagdverband#44
Jagdverband#44
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Nossa, que historinha para boi dormir.

sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

ps. somente o Guarani e o Clanf dos fuzileiros resistem a um disparo de RPG. O m113, o Cascavel e o Urutu viram pó. E na época o Brasil não tinha o Guarani.

DanielJr
DanielJr
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Acho que só o leopard (m60 não sei) resiste ao impacto de um RPG. Não que continue funcionando, mas segura a paulada para manter a tripulação viva.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  DanielJr
3 anos atrás

Leopard não segura o RPG-7 nem nas maiores fantasias dele. se ele tomar um disparo na torre ou chassi o Leopard 1A5 vira pó, quem tem maiores chances de resistir é o M60 e elas não são tão grandes

José Luiz
José Luiz
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

A ogiva do RPG 7 é do tipo HEAT tem muitas informações na Internet sobre esse tipo de ogiva, um ponto importante com projéteis HEAT é o ângulo de impacto, se o projétil atingir com muita inclinação seja pelo angulo de disparo ou pela inclinação da blindagem ele tem a perfuração muito prejudicada. Não sei quanto ao CLANF, mas com certeza absoluta M 113, Carcavel, Urutu, inclusive o Guarani não tem espessura de blindagem ou recursos para parar um ogiva HEAT deste tipo. Quanto ao Leopard 1 vai depender muito dos angulos de impacto, mas também não está imune. O carro mais protegido do Brasil é o M 60. Mas ambos tem blindagem formada por aço blindado de alta dureza, não possuem blindagens compostas com materiais adequados para parar munições HEAT como carros mais modernos como o Leopard 2, Merkava etc. Estes sim imunes ao RPG 7 principalmente no frontal.