8º RC Mec realiza exercício de tiro com canhão de 90 mm e metralhadora ponto 50 do reparo Remax
Uruguaiana (RS) – Nos dias 17 a 20 de maio, no Campo de Instrução Barão de São Borja, em Rosário do Sul (RS), o 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado (8º RC Mec) realizou o tiro técnico das viaturas blindadas de reconhecimento (VBR) Cascavel e o tiro técnico da metralhadora .50 com reparo de metralhadora automatizado (Remax) da viatura de transporte de pessoal média sobre rodas (VBTP-MR) Guarani.
As guarnições das VBR e VBTP-MR Guarani realizaram séries de tiro de canhão 90mm e de calibre .50, respectivamente, além de realizarem o adestramento de comandos de tiro. Participaram da atividade guarnições do 5º Regimento de Cavalaria Mecanizado e do 6º Regimento de Cavalaria Blindado.
A atividade tem por finalidade aprimorar o adestramento das frações de pronto emprego da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (2ª Bda C Mec) e manter os índices de disponibilidade do material de emprego militar do 8º RC Mec.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Muito Excelente
Cascavel olha pro Guarani e fala:
_ Você é novo , com tempo tu paga as manhas !!!rs
Sugestão de matéria http://www.7bib.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias/345-7-batalhao-de-infantaria-blindado-comemora-seu-179-aniversario Resgate de nossa história, Scout Car restaurado.
Muito bom. O 7⁰ BIB era sediado aqui em SM. Foi transferido para Santa Cruz do Sul há uns 15 anos. Seu aquartelamento em SM foi ocupado pelo 1⁰ RCC, que veio transferido do RJ. Compõe, junto com o 29⁰ BIB, daqui de SM, os 2 BIB’s da 6a Brigada de Infantaria Blindada.
Desculpem, esse comentário deveria ter saído em outro tópico. Aqui, ele ficou fora de lugar.
1 tiro com canhão 90mm?
“…As guarnições das VBR e VBTP-MR Guarani realizaram séries de tiro de canhão 90mm e de calibre .50, respectivamente…”está no texto.
A Cascavel continua venenosa mesmo com chocalho nem cabendo mais os gomos de tão velhinha!!!rs
O que importa é cumprir a missão e em várias nações esta serpente velha ainda mostra que possui veneno .
Que droga hein? É para isso que eu pago imposto? No lugar desta tralha era para ser um SuperAV com mísseis antitanque.
Infelizmente Defensor não fabricamos dólar para poder adquirir armamentos na maior liberdade…
Temos que guardar o dinheiro do almoço para poder jantar, é a realidade…
Mas o dinheiro é, em certa medida, nascido em “árvores”… muitas vezes impresso sem que haja criação de riqueza condizente com o fabrico de mais dinheiro.
Nesse sentido, se criam bolhas económicas, desvalorizações abruptas de moeda…etc.
Adoro muito o Cascavel, pois ele é bonitão mesmo. Mas vou botar areia na feijoada e dizer que vi muitos no Iraque, perfurados por armas de baixo calibre, alguns até com esqueletos dento.
Já deram o que haviam que dar. Estacionem eles na frente dos quartéis como pontos fortes, e partam para as compras. Ao meu ver, o Centauro é o único vehiculo capaz de substituir o Cascavel na plenitude.
Também concordo, é um número considerável de viaturas no EB,algumas poderiam ser salvas com modernização…
Mas ao q parece a idéia é essa, modernizar uma parcela dos Cascaveis, comprar uma quantidade de seu substituto e ir substituindo os demais até os retirar totalmente de operação.
Pro pessoal que entende do assunto, tenho uma pergunta: houve um desembarque massivo na costa brasileira de uma potência militar com blindados inimigos (MBTs, IFVs, etc), divisões de infantaria, helicópteros de ataque, enfim, o circo tá armado, a MB não deu conta. Qual a efetividade do Cascavel nesse cenário e suas chances de sobrevivência? Qual seria sua função nesse cenário?
Matar a tripulação cozida lá dentro. Não tem nem telemetria nem torre estabilizada. Tem que parar, apontar e depois atirar. Bom só pra desfile….
Posso estar equivocado, mas, considerando que você diz ser uma grande potência, com um poderoso grupo de ataque blindado e cobertura aérea por helicópteros.
Acho que a única coisa que se tem a fazer é mandar fogo, com o Astros,o M109 etc e tentar abater os helicópteros com os Iglas e os RBS70.
Creio eu que nossos blindados não proveriam uma grande resistência perante essa poderosa ofensiva.
Além do mais, uma força dessas, não viria desacompanhada de caças que pudessem garantir a superioridade aérea. E aí, nossos equipamentos (artilharia, Blindados etc) iriam por água abaixo.
Restaria a infantaria, na tentativa de segurar esse avanço de uma forma que tornasse tão desgastante ao invasor, que tivessem que se retirar.
Enfim, por isso é imperioso que o EB consiga, antes de qualquer coisa, adquirir o sistema de defesa antiaérea de média altura, aliada com a necessidade de implementação, no menor prazo possível, dos 36 gripens mais a contratação do segundo lote.
Guerra irregular, resistência, nos moldes do Vietcong ou mais recentemente durante a ocupação do Iraque.
Sim, entendo que este é o último nível de defesa e é um dos maiores fatores de dissuasão perante uma força estrangeira que queira se aventurar por aqui. Com certeza, um país com mais de 210 milhões de habitantes, com um faria considerável dessa população formada por homens em idade militar, com certeza terá que ser levado em conta pelo comando de uma força invasora. De toda forma, o atingimento dessa guerra irregular, enquanto última linha de defesa, ocorre de forma progressiva, quando não mais for possível empregar os equipamentos e doutrinas da força de combate convencional. Quando me refiro à resistência pela infantaria, ainda não me refiro a uma guerra irregular. Me refiro ao combate de tropas ainda dispostas sob a organização e hierarquia militar. Já na guerra irregular, especialmente a organização da força se dissipa, não havendo o que se falar em divisões, regimentos, batalhões etc.
Uma análise bem simplista sobre o emprego do Cascavel no campo de batalha moderno:
Guerra urbana/contrainsurgência – sofreriam pesadas baixas para fuzis antimaterial .50, IED/minas, technicals com metralhadoras pesadas e canhões 23mm e armas anticarro.
Exércitos convencionais – Mesmo com investimentos pesados em tecnologia eles seriam facilmente destruídos por disparos de canhão de carros de combate a longa distância (o canhão do EE-9 possui cerca de 1 km de alcance efetivo contra 2 km dos carros de combate)…Além disso, não tem como melhorar a mobilidade e a blindagem do veículo.
Na minha opinião, ele ainda quebra um galho apoiando o exército em algumas missões específicas, tais como: ações de polícia (check point e patrulhamento), escolta de comboios, guarda de fronteiras e proteção de bases contra VBIED (vehicle-borne IED).
Além disso, o canhão 90 mm é inútil contra blindagens modernas e não tem como melhorar a mobilidade e a blindagem do veículo.
Sim, neste caso, a alternativa é uma guerra assimetrica tecnologica:
Existem mais equipamentos uteis, quem desejar adicione…não estou alocando grandes equipamentos pois a FAB já teria caido e assim, dificeis de se esconder ou locomover sem apoio aereo…
Creio que neste cenário o Cascavel seria basicamente inútil dada a sua obsolescência e pouca blindagem, além do fato de não ser(diferente do Centauro, o qual foi projetado para ser um Tank killer puro sangue) um veículo feito para bater de frente com MBT’s e afins e nem com outros blindados . É um veículo feito para apoio de fogo(destruir estruturas ,fortificações inimigas) e reconhecimento sendo que ,no caso , se encontrar outro veículo e puder, ele dá um tiro e sai vazado enquanto chama a cavalaria(Leo 1A5). No caso desta invasão, tendo cobertura o Astros entraria em ação saturando a área onde se encontram as forças invasoras com apoio da artilharia .
A chance de sobrevivência é zero. se isso acontecer, seria uma ação tomada por um pais que teria total e incontestável superioridade aérea na região, e iria caçar esses veículos até não sobrar nenhum. as perdas que ele poderia infringir em veículos inimigos seria irrisório
Tudo depende Mestre UP, é um desembarque onde no Brasil? Num exemplo de extremo oposto, se for no litoral paulista e RJ, a batalha é urbana e numa batalha urbana, a luta é quase corpo a corpo, itens superlativos de um MBT são minimizados, pois não adiante ter 4 km de alcance de visada num ambiente que a visada em media será de 500 metros….não adianta contornar porque tudo é mangue…
Pois bem, em qualquer ambiente urbano, este canhão 90 mm faz uma diferença enorme….obvio existem equipamentos melhores, mas tambem obvio imaginar que é besteira desqualifica-lo….
Outro ponto, é que não há compromisso do Cascavel lutar contra MBT, quem luta contra outro MBT é outro MBT, ou heli, ou ST, etc…Ou seja, para MBT, usa Leopard ou M-60. Então, esta discussão não pertence ao Cascavel…
No entanto, mesmo em um combate urbano, voce dará graças a Deus por ter um 90mm no lugar de 20 mm ou 30 mm….pois se for preciso um sacrificio e ele ainda assim vir-se em situação obrigatoria de enfrentar blindados mais robustos, o 90mm fará a diferença ou terá chance maior…o 30 mm é excelente….mas nem arranha um MBT….1 ou 2 impactos de 90 mm muito proximo em ambiente urbano….pode não matar um MBT, mas machuca…e bem…não machuca a 2 km….mas isto não existe num combate urbano….tudo é muito proximo a cada esquina….e a guerra hoje, é urbana….
A melhor explicada, e pra mim a mais acertiva e realista, visão de como seria o emprego do Cascavel no conflito proposto pelo sr Up The Irons !!!
Excelente Carvalho. Logicamente, uma invasão dessa natureza poderia ocorrer em qualquer lugar. Mas é necessário considerar que invadir grandes centros urbanos, como SP e RJ, creio eu, não estaria nas primeiras alternativas desse comando militar invasor. Além de todas as repercussões que podem ocorrer de se invadir, com elevado poder de fogo, grandes aglomerações urbanas e estruturas grandes e simbólicas do Brasil, com toda a repercussão negativa em âmbito internacional e internamente nesse país invasor, este estaria se propondo a atacar no local onde a força de defesa estaria estruturada da melhor forma possível, especialmente tendo enfrentando a sede de nossa Marinha.
Com isso, creio eu, essa invasão teria como primeiras opções, alguma localidade do nosso imenso litoral, nem tão próxima nem tão afastada de grandes cidades brasileiras. Provavelmente seria algo no nordeste brasileiro, de forma a conquistar parte desse território, podendo implantar bases e estruturas avançadas, bem como linhas de suprimento. Infelizmente, creio eu, considerando as atuais capacidades tecnológicas e de equipamentos das forças armadas brasileiras, quando essa potência invasora chegar em nossas principais cidades, já estaremos completamente desprovidos dos equipamentos e materiais da primeira linha de defesa.
E quando ultrapassarem a última linha de defesa dessas cidades, irá se iniciar o conflito irregular
A única serventia do Cascavel é no apoio a infantaria leve em cenário de baixa intensidade, pq qualquer coisa que atira serve para fazer esse apoio de fogo.
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Para o reconhecimento, não precisamos de blindado novo. Precisamos primeiro é de uma doutrina nova. A consequência disso, seria um blindado novo. Não adianta nada comprar Centauro II pra querer usar como Cascavel, na mesma estrutura datada na WWII.
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Nesse cenário irreal de fim do mundo, em que o Brasil é invadido, não faz o menor sentido pensar em combater em grandes cidades. Isso aí seria evitado a todo custo. E pode ser evitado. Uma força blindada pode marchar em grande velocidade por todos os eixos de rodagem do interior, combatendo no máximo, do máximo, em cidades de pequeno porte, de algumas dezenas de milhares de habitantes.
O Brasil pode ser cortado ao meio em uma “Operação Tordesilhas”, que forma uma linha reta, com duas cabeças de ponte. Uma do Oeste de RS/Uruguai (sem oposição relevante) em direção a Brasília e outra do Maranhão em direção a Brasília.
Essa linha divide completamente o país, corta boa parte do fornecimento de energia, alimentos e recursos dos grandes centros, isolando a maior parte da população que poderia ser mobilizada para revidar. Uma faixa de Gaza gigantesca…
Caramba, comentários muito bons! Um dos grandes diferenciais da Trilogia é essa contribuição bacana dos visitantes. Uma pergunta bem simples minha gerou um debate bem interessante! Obrigado!
Sim, pode ser recortado. No entanto deve se pesar:
“Nesse cenário irreal de fim do mundo, em que o Brasil é invadido”
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É algo de escala na da era napoleônica ou WWII, ou maior… É coisa de fim do mundo.
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Mas…
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Cidades podem e devem ser contornadas. É doutrina. Tudo o que atrasa e dificulta o avanço é evitado. Assim aconteceu no Iraque em um primeiro momento e em diversos conflitos anteriores. Nossas cidades podem ser contornadas e isoladas. Só depois é que vem uma ocupação.
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Nos primeiros dias, cairiam todas as centrais de produção e distribuição de energia, pontes e demais infra importante a mobilização de contenção. As comunicações seriam amplamente prejudicadas ou destruídas, incluindo acesso a internet. Ficariam todos como baratas tontas, sem saber para onde correr e o que fazer. Boa parte dos nossos esforços, seriam voltados a manter a população nos trilhos, sem tudo virar uma completa anarquia.
Não tem como produzir munição ou qualquer outra coisa relacionada com esforço de Guerra. Não temos estoque e armamento relevantes em número, muito menos projeto de mobilização nessa escala. Não sem energia e com fabricas marcadas para serem destruídas por meio da análise de movimentação em seu entorno.
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Você consegue traçar essa linha reta cortando o Brasil, passando apenas por uma ou outra cidade com algumas dezenas de milhares de habitantes. Cidades com milhares ou milhões de habitantes? Nenhuma. Só no destino final: Brasília, que pode ser cercada… O resto fica isolado no litoral, desarmado e podendo reagir apenas com infantaria leve, de forma regular ou irregular. Não vai ser fácil estabelecer uma trilha Ho Chi Minh. E concentrações de tropas regulares, poderiam ser facilmente batidas pelo inimigo, que teria controle total do espaço aéreo.
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Na guerra moderna, ninguém vai ter tempo de produzir nada relevante no meio de um conflito convencional. Vai cair tudo no menor espaço de tempo que é possível. O que vem depois da vitória no cenário regular, é o que ninguém consegue resolver sem uma selvageria digna de WWII pra baixo. Isso ainda tem espaço no nosso mundo, onde sociedades são criadas dentro do tão mal falado “politicamente correto”?
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A questão é… pra que invadir o Brasil? Não faz sentido. Existem tantas formas mais práticas e eficazes de cooptar todo o nosso estado, como impor uma ditadura militar ou fomentar a campanha de um político alinhado a interesses de terceiros, tráfico organizado ou milícia. Isso aí sim, é algo real.
A maior vulnerabilidade/vantagem do Brasil a nossa extensao territorial, depende do ponto de vista de cada estrategista.
Amigo carvalho…..vc esta certo….a estratégia tb depende muito do terreno e tambem o tipo de brigada que estaria disponível para a defesa na região, devemos levar em consideração que temos brigadas dotadas com um regimento e temos brigadas dotadas de apenas 1 esquadrão apenas
No caso do sudeste, uma superpotência não seria tentada a atacar a regiao com forcas blindada/mecanizada
tansformar a região em uma batalha de grozny brazuca.
Aqui temos brigadas leves acredito que os pelotões anticarro teriam mais enfrentamentos contra C.C que os próprios cascaveis.
Acho que o local mais vulnerável no Brasil contra forças blindadas/mecanizadas seria o nordeste brasileiro, por isso a ideia do nosso colaborador “Bardini” de realocar forças blindadas para a parte central do país faz muito mais sentido (fica mais perto de todas regiões)
Antigamente os 90mm tinha uma certa efetividade contra infantaria, casamatas e meios mecanizados, hj são obsoletos até para reconhecimento…Acredito que um investimento em equipamentos AC portáteis conjunto com sistema ISTAR são muito mais efetivos contra essas ameaças.
Sim, concordo que geograficamente seria o Nordeste….é o que listei….é onde haveria mais espaço….e concordo que pelotoes anti carro podem ter mais choques…mas obvio e natural…”são pelotões Anti carros” que buscam os “carros”…sem duvida….
Mas dizer que 90 mm é obsoleto é um exagero enorme….voce pode falar que a blindagem é fraca, pode falar que o diretor de tiro esta superado sem duvida…mas o impacto de 90 mm em ambiente urbano é gigantesco, grande, enorme….então podemos questionar o conjunto, mas o conjunto está sendo atualizado….mas aquele projetil ainda tem muito valor….mesmo nos dias de hoje…ninguem precisa enumerar que existem novos tipos de equipamentos, mas dizer que não tem efetividade é algo muito complicado…
O outro ponto e voltando, se for nordeste , que o seja, o que isto representaria? Um choque inicial no nordeste para uma cabeça de praia, um desdobramento, que ainda assim irá se alongar gigantescamente para chegar ao Sudeste….ou seja, estamos falando de uma invasão num extremo do continente que precisaria se alongar ao outro extremo do continente? Quanto de recurso, quanto de avanço? quantas milhares de km…acho que nem existe literatura com algum exemplo similar na historia…seria uma campanha de invasão que sob a otica terrestre, levaria meses….muito caro, longe, distante, com linhas frageis….compensaria avançar onde é mais facil geograficamente mas não militarmente estratégico ??? deve existir muita coisa para colocar na balança…
Olha…cidades iraquianas são apenas bairros perto das cidades brasileiras…
Acredito que o que mais representaria, para a força invasora, seria: Geografia mais amigável para uma invasão + Possibilidade de montar linhas de suprimentos não contestadas e bases avançadas no terreno conquistado + enfrentamento de forças menos estruturadas.
O Brasil é gigante e isso nos beneficia muito. E até por isso, o nordeste se torna o ponto mais viável, pois:
1) Uma invasão de uma força blindada unicamente no norte é praticamente inviável, diante do terreno tomado por vegetação, rios e grandes relevos.
2) Litoral sudeste/sul: Além de toda a questão da maior estruturação das forças de defesa e dos grandes centros urbanos, já aventada, há grandes obstáculos na geografia, com imensas serras, morros e montanhas, que tornariam a vida de qualquer força invasora por terra mais complicada.
Portanto, como disse mais acima, o ataque poderia se dar em qualquer lugar. Mas, creio eu que o comando militar teria, como primeiras opções, a invasão em um ou mais pontos do litoral nordestino, entre o Ceará e a Bahia, podendo, inclusive, em outra frente, ocorrer no Pará, com a possibilidade de controlar quatro importantes capitais brasileiras (Belém, Macapá, Manaus e São Luis), avançando por terra e por rios (especialmente o Tocantins), fechando o cerco contra Brasília em duas frentes (Norte/Nordeste).
O exército que conseguir efetivar todo esse avanço, tendo todos os terrenos controlados para montar linhas de suprimento e bases avançadas, só precisará de paciência para ir descendo no terreno até os grandes centros econômicos brasileiros.
Pois é….tambem penso assim, mas aonde levaria tudo isto…?? Nordeste é mais facil e viavel geograficamente…mas tudo isto para chegar no Sul Sudeste? arriscar acrescentar uns 12 meses numa etapa inicial de invasão que deveria ocorrer em 30 dias?? Estranho isto….
E, pegando gancho nessa discussão, acredito que o maior erro de nossas Forças Armadas na gestão de seu orçamento limitado, que, como bem diz o Bardini, não comporta todos os projetos e sonhos dos comandos militares, é a falta de foco. Qual é o objetivo? Defender nossa soberania ou projetar poder? E a flutuação entre esses dois objetivos faz com que projetos megalomaníacos inexecutáveis, sob o ponto de vista orçamentário, tomem o foco do objetivo principal, que deveria ser, antes de tudo, tornar essa conquista de terrenos e estabelecimento de linhas de suprimento/bases avançadas um processo doloroso para a força invasora, que os desestimulassem a tentar uma aventura por aqui.
E isso seria:
Tudo isso, por mais que possa parecer muito, seriam projetos viáveis caso o orçamento não fosse comprometido com aquisição e modernização de PA + aquisição de 01 sub nuclear, que quem tem um, não tem nenhum + Prosuper + Caracal etc etc.
A MB deveria se concentrar em ter uma força de escolta mais moderna e ter condições de, ao menos, patrulhar a costa brasileira.
E pra isso, focar nas Tamandarés, nos NAPAOCs e nos NAPAs, estaria de ótimo tamanho.
Depois que toda essa base estivesse consolidada, aí pensava em projetos maiores.
Muito se fala da Venezuela, sob a falta de prontidão de seus meios e tal. Mas a verdade é que eles foram nesse caminho e, considerando sua péssima condição, seriam uma pedra no sapato pra quem os invadisse. Nas américas mesmo, com exceção dos EUA, não vejo outro país que conseguiria invadi-los e manter o controle sobre seus territórios. E isso por causa dos milhares de MANPADs que possuem, do sistema de defesa antiaérea em camadas, de seus SU 30 (Embora não se saiba o grau de prontidão), etc.
O Brasil, que não enfrenta um centésimo dos problemas que a Venezuela enfrenta hoje, deveria ir por esse caminho, antes de tentar implementar sonhos megalomaníacos.
A unica forma de sair vitorioso seria forçar ao invasor para uma guerra de desgaste…entrar vão entrar de qualquer jeito…esconde esse equipamento e vamos batalhar tudo sem uniforme…comprar muito equipamento portatil com bom custo x beneficio e média complexidade de operação, emboscar em equipes pequenas
Em se tratando de uma potência com capacidade para fazer um desembarque desse porte no país, é certo que deteria também a superioridade aérea.
Bombardeios e mísseis táticos arrasariam nossa infraestrutura militar e, se preciso fosse, pontes, linhas de transmissão, aeroportos etc. Não sobraria base da marinha, base de submarinos, base aérea, astros… Tudo viraria pó, porque simplesmente não temos como nos defender disso.
O desembarque, se é que seria necessário, ocorreria quando já estivéssemos de joelhos.
As fotos devem ter sido tiradas com as primeiras versões de celulares equipados com câmeras fotográficas.
Bom dia!
Off-topic mas, nem tanto…
Esta notícia de que a Venezuela está recuperando veículos e armas obsoletas para por em uso novamente deve ter embasamento nas últimas notícias sobre a “modernização” dos meios blindados brasileiros:
https://www.pucara.org/post/recuperaci%C3%B3n-de-material-por-parte-del-ej%C3%A9rcito-bolivariano-de-venezuela-actualizaci%C3%B3n
Acho que eles querem criar uma segunda linha para enfrentar adversários menos qualificados e armados. Só pode, né?
Colocaram uma penca de AMX-30 pra rodar, fora outros blindados com canhão 90mm entre outros.
Na minha opinião, as Forças armadas brasileiras não têm condições de se dar o luxo de criar uma segunda linha para enfrentar adversários “qualificados”, especialmente no caso de um adversário que, mesmo economicamente no fundo do poço, opera sistemas de defesa anti aérea de considerável eficiência e em boa quantidade, aeronaves que, embora não se saiba o grau de prontidão, possuem considerável poder ofensivo, e que almeja adquirir sistemas de mísseis de elevado alcance.
Creio que o caso brasileiro seja mais “fazer o que dá, diante da realidade orçamentária”.
E o caso da Venezuela é “fazer o que dá, diante da realidade orçamentária, política e geopolítica”.
adversários “menos” qualificados*
Oi, Filipe! Opinião é como bunda né? Todo mundo tem uma. O que vejo é eles (venezuelanos) lançando mão de meios, já bem obsoletos – e até alguns já em museus, para um possível enfrentamento com adversários de “menor potencial bélico”, já que o termo “menos qualificado” não te agradou. Estava pensando na situação deles (nada contra ou a favor), que tem o Tio Sam rugindo ao largo, a Colômbia ali ao lado (já com alguns enfrentamentos), o Brasil dormindo em berço esplêndido (como sempre) e a situação da Guiana – com suas rusgas por posse de território. Como o Brasil vive recuperando as suas sucatas bélicas (e tem gente que acha que está de bom tamanho para a situação da AL), então a Venezuela deve estar pensando o mesmo… para a Situação com a Guiana deve servir. E, talvez para outras também…
“já que o termo menos qualificado não te agradou”. Nada no seu texto me desagradou. Você expôs seu ponto de vista e eu o meu. Simples assim.
E mantenho o meu ponto de vista. Não é questão de querer ter algo acessório para fazer frente a uma força menos qualificada. É questão de só ter isso mesmo, diante das enormes restrições geopolíticas e gigantesca carência orçamentária.
Assim como o EB pensa em modernizar o Leo1A5 ou o Cascavel, não é pq quer ter algo para fazer frente a forças menos qualificadas da região, mas sim, a impossibilidade de adquirir meios mais modernos, dados os problemas orçamentários enfrentados pela Força.
“fazer o que dá, diante da realidade orçamentária”. Essa frase me revolta o estômago cada vez que alguém cita ela. Te pergunto, esta situação (realidade orçamentária) foi provocada por quem? Algum ser alienígena? Ou pelos próprios envolvidos no assunto Defesa? Uma força quase sucateada, mal equipada e treinada e mesmo assim gastando muito mais do que o contribuinte pode suportar. Pode-se esperar o que dela? Apenas remendos e encenações, nada mais. Eu fico por aqui.
melhor ficar por aí mesmo, afinal, você precisa se decidir sobre o que quer discutir. Quer falar sobre as causas ou sobre a realidade atual? Porque sobre as causas, todo mundo sabe e ficar relembrando não irá mudar a realidade atual. E a realidade atual é: O orçamento não suporta a modernização de equipamentos como deveria ser. Discutir as causas disso, não irá mudar esse fato. E eu estou falando apenas desse fato.
Mas, novamente, é melhor você parar por aí, pois, aparentemente, você não está afim de discutir, vide frases como “opinião é como bunda” e “essa frase me revolta o estômago quando alguém a cita”. Se essa frase te revolta o estômago, é melhor você não ter acesso à informações ou participar de discussões que envolvam as forças armadas. Pois a realidade é esta e você se demonstrar revoltadinho aqui, não irá mudá-la. Talvez o mais adequado seja você expor sua revolta aos agentes políticos e/ou públicos que possam resolver a situação. Dou total apoio.
Estão chegando ao incrível ponto de retirar peças de praças para reativar (um sherman e poucas unidades do bofors 40mm). Vários veículos estão sendo reativados para outras funções, adaptados para desminagem e outros, mas mesmo assim, só pra quem não tem outra alternativa.
Quanto ao uso, acho que pode estar relacionado aos embates na fronteira com a Colombia. Pouco tempo atrás a Venezuela estava pedindo ajuda a ONU para realizar desminagem de um local na fronteira entre os dois países. Agora, boa parte desses veículos muito antigos estão sendo convertidos em veículos de engenharia e desminagem.
Mas ainda assim tem material que está sendo reativado para voltar ao combate na função para que foi desenhada.
Muito bom.
Atividades de campanha, com emprego de munição real, devem sempre ser saudadas.
Existe algum blindado que seja protegido contra fuzil 762mm ou .50?
Projeto antigo, fácil de identificar que vem com raízes dos anos 50 e 60.
A blindagem é muito vulnarável. Hoje em dia, se ele for atingido por munição de 12,7mm de um rifle M82, ele já fica fora de combate.
Parabéns pelos trabalhos prestados, porém é hora de substituir.
em compensação, os rifles padrão passaram de 7,62 (proteção balistica dele) para 5,56mm…isto ninguem conta…
Em aditamento, um Guarani tambem não suportaria dentro dos seus critérios…
Será?
Não. Blindagem padrão basica aos mesmos 7,62mm
Somente se aplicar blindagem adicional externa ai sim ganha capacidade 14,5mm a 200 metros de distancia…
Em frente ao 8º RC Mec há uma estátua de um soldado com capacete azul e com uma criança no colo, para lembrar as vezes que a unidade enviou militares para servirem as operações do Brasil junto a ONU no exterior. Servi na 3ª Bia AAAé que ficava ao lado, nos fundos do 22º GAC, Vinte e Dois, como é conhecido e a bateria foi há uns 4 anos foi transferida para Três Lagoas. Achei errada essa mudança de uma unidade anti-aérea para o Cerrado, sendo que há poucos alvos militares naquela região para ser feita a transferência de uma anti-aérea para o lugar. Melhor seria o envio de uma unidade de outro tipo seria ruim para a cidade que perdesse, mas para o país seria mais interessante.